Lei-Organica-Municipal - Guarapai
Lei-Organica-Municipal - Guarapai
Lei-Organica-Municipal - Guarapai
PREÂMBULO
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E DOS PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO
CAPÍTULO I
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 3º - As omissões dos Agentes do Poder Público que tornem inviável o exercício dos
direitos constitucionais serão sanadas nas esferas administrativas, sob pena de responsabilidade da
autoridade competente, no prazo de trinta dias, após requerimento do interessado, sem prejuízo da
utilização de medidas judiciais.
Art. 5º - É gratuita, para os reconhecidamente pobres, na forma da lei, além dos atos
previstos no art. 5º LXXVI, da Constituição Federal e art. 7º da Constituição Estadual, a expedição de
qualquer certidão municipal para defesa de seus direitos e outras.
SEÇÃO II
Dos Direitos Sociais
SEÇÃO III
Da Defesa do Consumidor
II – sistema municipal integrado por órgãos públicos que tenham atribuições de defesa
dos destinatários finais de bens e serviços junto com entidades especializadas da sociedade civil;
Art. 11 – A COMDECON será dirigida por um presidente designado pelo Prefeito com as
seguintes atribuições:
CAPÍTULO II
Da Organização Municipal
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 12 O Município de Guarapari, pessoa jurídica de direito público interno, dotado de
autonomia política, administrativa e financeira, nos termos assegurados nas Constituições Federal e
Estadual reger-se-á por esta Lei Orgânica e Leis que adotar, observados os princípios constitucionais.
I – pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos;
II – pelo plebiscito;
VII - A articulação e cooperação com os demais entes federados; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 1/2013)
VIII - A garantia de acesso, a todos, de modo justo e igual, sem distinção de origem,
raça, sexo, orientação sexual, cor, idade, condição econômica, religião, ou qualquer outra
discriminação, aos bens, serviços, e condições de vida indispensáveis a uma existência digna; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2013)
XIII - A idoneidade dos agentes e dos servidores públicos. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 1/2013)
SEÇÃO II
Da Organização Político-Administrativa
SEÇÃO III
Da Divisão Administrativa
III – na inexistência de linhas naturais, utilizar-se-á linha reta, cujos extremos, pontos
naturais ou não, sejam facilmente identificáveis e tenham condições de fixidez;
Parágrafo Único – As dividas distritais, serão descritas trecho a trecho, salvo para
evitar duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais.
Art. 20 A instalação de Distritos far-se-á perante o Juiz de Direito da Vara dos Feitos da
Fazenda Pública da Comarca, na sede do Distrito. (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº
2/2010)
CAPÍTULO III
Da Competência do Município
SEÇÃO I
Da Competência Privativa
XVIII – regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso
comum;
XXX – fiscalizar, nos locais de vendas, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros
alimentícios;
XXXII – dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua
de erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
SEÇÃO II
Da Competência Concorrente
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26/07/2019 LEI ORGÂNICA MUNICIPAL 01/1990
I – zelar pela guarda das Constituições Federal e Estadual, das leis e das instituições
democráticas e conservar o patrimônio público;
VI – apoiar a medicina preventiva, zelar pela higiene e segurança pública, sob todos os
aspectos inclusive quanto a campanhas regionais e nacionais;
SEÇÃO III
Da Competência Suplementar
CAPÍTULO IV
Da Organização dos Poderes
SEÇÃO I
Do Poder Legislativo
Art. 25 – O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal. (Redação dada pela
Emenda a Lei Orgânica nº 2/2010)
§ 1º - Cada legislatura terá duração de quatro anos e cada ano uma sessão legislativa;
§ 1º - Cada legislatura terá duração de quatro anos, compreendendo cada ano uma
sessão legislativa. (Redação dada pela Emenda a Lei Orgânica nº 2/2010)
SEÇÃO II
Da Instalação e da Posse
III - Caberá à Secretaria da Mesa organizar a relação dos Vereadores diplomados, que
deverá estar concluída antes da instalação da sessão de posse. (Dispositivo incluído pela Emenda a Lei
Orgânica nº 2/2010)
VII – Ato contínuo o Presidente dará início ao processo de posse do Prefeito e Vice-
Prefeito eleitos e diplomados, seguindo o mesmo rito da posse dos Vereadores e prestando o
compromisso previsto na Lei Orgânica do Município, sendo tudo lavrado em livro próprio pelo
Secretário. (Dispositivo incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 2/2010)
XII – Ato contínuo o Presidente eleito e empossado realizará a eleição das Comissões
Permanentes, e após conhecido o resultado, o Presidente eleito proclamará o resultado e empossará os
eleitos nos seus respectivos cargos. (Dispositivo incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 2/2010)
§3º - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no § 1° deste artigo deverá
fazê-lo dentro do prazo de quinze dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de
perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.
(Dispositivo incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 2/2010)
Art. 28 – O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no artigo anterior deverá
fazê-lo dentro do prazo de quinze dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela
maioria absoluta da Câmara.
Parágrafo único.O Presidente fará a convocação para eleição da Mesa para o segundo
biênio, através do Edital de Convocação que deverá ser fixado no átrio da Câmara, e enviado telegrama
a todos os Vereadores, com a antecedência mínima de cinco dias. (Dispositivo incluído pela Emenda a
Lei Orgânica nº 2/2010)
SEÇÃO III
Das Comissões
determinado, e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério
Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores no prazo de noventa dias.
SEÇÃO IV
Das Reuniões
I – pelo Prefeito;
Art. 36 As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um
terço dos Membros da Câmara.
Art. 37 A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o
projeto de lei orçamentária.
Parágrafo único – As sessões serão públicas, salvo deliberação de dois terços dos
Vereadores, em razão de motivo relevante.
Art. 40 O Regimento Interno disporá sobre o uso da tribuna para manifestação popular.
SEÇÃO V
Da Mesa e Suas Atribuições
Art. 41 – A Câmara Municipal reunir-se-á logo após a posse, no primeiro ano da
legislatura, sob a presidência do Vereador mais votado, dentre os presentes, e havendo maioria
absoluta dos Membros, para eleição de sua Mesa Diretora, por escrutínio secreto e maioria simples,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos.
Art. 42 – O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, facultada a recondução para o
mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.(NR dada pela ELOM nº 003/97 de
22/12/1997)
Parágrafo Único – A posse será sempre no dia primeiro de janeiro. (NR DADA ELOM
Nº 002/2002 DO DIA 05 DE DEZEMBRO DE 2002)
§ 3º - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
Membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições
regimentais, elegendo-se outro Vereador para a complementação do mandato.
III – devolver à Fazenda Municipal, até o dia 31 de dezembro, o saldo do numerário que
lhe foi liberado durante o exercício para a execução do seu orçamento; (Revogado pela Emenda a Lei
Orgânica nº 2/2010)
IV – enviar ao Prefeito, até o dia 10 do mês seguinte para fim de serem incorporadas aos
balancetes do Município, os balancetes financeiros e suas despesas orçamentárias relativas ao mês
anterior, quando a movimentação do numerário para as despesas for feita pela Câmara Municipal;
IX – propor projetos que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;
III – concluir a sessão após cessar por tres vezes para colocar ordem nos trabalhos da
Câmara ou atender a pedido feito por Vereador.
VI – promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário,
desde que não aceita esta decisão, em tempo hábil, pelo Prefeito;
VII – fazer publicar os atos da Mesa, as Resoluções, Decretos Legislativos e as Leis que
vier a promulgar;
SEÇÃO VI
Das Atribuições do Presidente
III – concluir a sessão após cessar por tres vezes para colocar ordem nos trabalhos da
Câmara ou atender a pedido feito por Vereador.
VI – promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário,
desde que não aceita esta decisão, em tempo hábil, pelo Prefeito;
VII – fazer publicar os atos da Mesa, as Resoluções, Decretos Legislativos e as Leis que
vier a promulgar;
SEÇÃO VII
Das Atribuições da Câmara
Art. 46 Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as
matérias de competência do Município, e especialmente:
III – votar a Lei de Diretrizes Gerais de Desenvolvimento Urbano, o Plano Diretor, o Plano
de Controle de Uso do Parcelamento e de Ocupação do Solo Urbano, o Código de Obras, Código
Tributário e de Posturas;
VII – autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem
encargo;
XIV – autorizar convênios que importem em despesas não previstas no orçamento anual
ou que impliquem em criação de entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público ou
privado;
III – dar posse ao Prefeito e ao Vice-prefeito, e decretar a perda dos seus mandatos,
inclusive dos Vereadores, nos casos previstos nas Constituições Federal e Estadual, nesta Lei Orgânica
e na Legislação Federal pertinente;
XIII – julgar anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito, pela Mesa Diretora, em
sessenta dias após a apresentação do parecer prévio pelo Tribunal de Contas;
XIV – publicar, em órgão oficial, o parecer e o Decreto Legislativo que concluírem pela
rejeição das contas, que serão encaminhadas ao Ministério Público;
XIX – autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de 15 (quinze) dias, por
necessidade do serviço;
XXI – solicitar intervenção estadual, quando necessário, para assegurar o livre exercício
de suas funções;
SEÇÃO VIII
Da Remuneração dos Agentes Políticos
SEÇÃO IX
Dos Vereadores
Art. 49 – Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício
do mandato e na circunscrição do Município.
a) firmar ou manter contrato com pessoas jurídicas de direito público, empresa pública,
sociedade de economia mista, empresa concessionária ou permissionária de serviço público municipal,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
II – desde a posse:
IV – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões
ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela Câmara Municipal;
§ 1º - Nos casos dos incisos I, II, III e V, a perda do mandato será declarada pela
Câmara por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político
representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 1 º - Nos casos dos incisos I, II, III e V, a perda do mandato será declarada pela
Câmara por voto nominal e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político
representado na Câmara, assegurada ampla defesa. (NR DADA PELA EMENDA A LOM Nº 001/2016
DE 20 DE MAIO DE 2016)
§ 2º - Nos casos previstos nos incisos IV, VI e VII a perda será declarada pela Mesa, de
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus Membros ou de Partido Político representado na
Câmara.
II – para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
seja inferior a trinta dias e superior a cento e vinte dias por sessão legislativa;
V – Para se investir no cargo de Secretário Municipal. (NR dada pela ELOM nº 001/93
de 24/05/1993).
CAPÍTULO V
Do Processo Legislativo
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
II – Leis Complementares;
IV – Leis Delegadas;
V – Decretos Legislativos;
VI – Resoluções.
SEÇÃO II
Das Emendas à Lei Orgânica
Art. 56 – A Lei Orgânica, de caráter fundamental, somente poderá ser alterada por
iniciativa:
II – de iniciativa popular;
§ 1º - A proposta será votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias e
aprovada por dois terços dos Membros da Câmara Municipal.
§ 3º - A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo
número de ordem.
SEÇÃO III
Das Leis
Art. 62 – As leis complementares exigem para sua aprovação, maioria absoluta dos
votos, observados os demais termos de votação das leis ordinárias, e receberão numeração distintas
destas Leis.
§ 2º - O prazo do parágrafo anterior não flui nos períodos de recesso da Câmara, nem se
aplica aos projetos de lei complementar.
Art. 67 – Aprovado o projeto de lei será este encaminhado ao Prefeito, no prazo de dez
dias úteis, que, aquiecendo, o sancionará.
§ 4º - O veto será apreciado pela Câmara Municipal dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores em escrutínio
secreto.
§ 4 º - O veto será apreciado pela Câmara Municipal dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores em votação
simbólica.(NR DADA PELA EMENDA A LOM Nº 001/2016 DE 20 DE MAIO DE 2016)
§ 7º - Não promulgada a Lei dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito Municipal, nos
casos dos parágrafos 2º e 5º, o Presidente da Câmara promulga-la-á e se não o fizer em igual prazo,
caberá ao 1º Vice-presidente fazê-lo.
Art. 69 – As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a
delegação à Câmara Municipal.
SEÇÃO IV
Do Plenário e das Deliberações
Parágrafo único – O Plenário pode avocar pelo voto da maioria absoluta de seus
Membros qualquer matéria ou ato submetido à Mesa, à Presidência ou Comissões para sobre eles
deliberar de acordo com o disposto no Regimento Interno.
Art. 72A – Para a eleição da Mesa e das Comissões Permanentes, no primeiro Biênio
reunir-se-á Câmara sob a Presidência do Vereador mais votado, dentre os eleitos ou dos presentes, e
havendo comparecimento da maioria simples dos membros da Câmara, será procedida a eleição, por
voto secreto e maioria simples, considerando-se automaticamente empossados os eleitos. (Dispositivo
incluído pela Emenda a Lei Orgânica nº 3/2006)
Art. 72A – Para a eleição da Mesa e das Comissões Permanentes, no primeiro Biênio
reunir-se-á Câmara sob a Presidência do Vereador mais votado, dentre os eleitos ou dos presentes, e
havendo comparecimento da maioria simples dos membros da Câmara, será procedida a eleição, por
voto nominal e maioria simples, considerando-se automaticamente empossados os eleitos. (NR DADA
PELA EMENDA A LOM Nº 001/2016 DE 20 DE MAIO DE 2016)
Art. 74 O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, podendo ser nominal
quando requerido por Vereador e aprovado por maioria absoluta, salvo exceções previstas em lei.
§ 1º - O Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação não poderá votar, sob pena
de nulidade da votação, se o seu voto for decisivo.
CAPÍTULO VI
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Prefeito e do Vice-prefeito
Art. 75 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelos Secretários
Municipais ou Diretores equivalentes.
Parágrafo único – Decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito e o Vice-
prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 2º - O Vice-prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidos por lei,
auxiliará o Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais.
depois de aberta a última vaga. Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus
antecessores.
I – firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando,
contrato obedecer a cláusulas uniformes;
XIV – prestar à Câmara, dentro de dez dias, as informações pela mesma solicitadas,
salvo prorrogação a seu pedido e por prazo determinado, em face da complexidade da matéria ou da
dificuldade de obtenção nas respectivas fontes, dos dados pleiteados;
XVII – colocar à disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias
que devam ser dispendidas de uma só vez e até o dia vinte de cada mês, os recursos correspondentes
às suas dotações orçamentárias, compreendendo os créditos votados pela Câmara;
XVIII – aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;
XXIV – organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as
verbas para tal destinadas;
XXVII – organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXIX – conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentárias e do plano de distribuição, prévia e anualmente aprovada pela Câmara;
XXXV – publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária;
Parágrafo Único – O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos Secretários Municipais ou
ao Procurador Geral do Município, as funções administrativas previstas nos incisos IX, XV e XXIV, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
SEÇÃO II
Da Responsabilidade do Prefeito
V – a lei orçamentária;
Parágrafo Único – O Prefeito terá assegurado ampla defesa nas hipóteses do inciso II.
§ 1º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
SEÇÃO III
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
Art. 94 – Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários ou equivalentes:
III – apresentar anualmente ao Prefeito, relatório anual dos serviços realizados em suas
secretarias;
CAPÍTULO VII
Da Organização da Administração Municipal
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
SEÇÃO II
Da Administração Pública
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei;
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos prorrogável uma vez,
por igual período;
VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal;
VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiências e definirá os critérios de sua admissão;
XII – a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos, observado com o limite máximo, os valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito;
XIII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Executivo;
XIX – a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
XX – somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação pública;
privada;
XXV - Para fins da aplicação das disposições contidas no inciso XXIV deste artigo, serão
observadas as peculiaridades e a forma constitutiva dos órgãos da administração pública indireta;
(Dispositivo incluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2013)
§ 2º - A não observância dos dispostos nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a
punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 7º - Os vencimentos dos servidores municipais devem ser pagos até o último dia útil
do mês de trabalho, corrigindo-se os seus valores, na forma da lei, se tal prazo ultrapassar o quinto dia
útil do mês subsequente ao vencimento.
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
Art. 98 – Todo órgão ou entidade municipal prestará aos interessados, no prazo da lei e
sob pena de responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou geral,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível, os casos referidos na Constituição Federal.
SEÇÃO III
Dos Servidores Públicos
Art. 100 – O Município instituirá o regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
§ 2º - Aplicam-se a estes o disposto no Art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX da Constituição Federal.
III – voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e aos vinte
e cinco, se professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco se mulher com proventos
proporcionais há esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º - Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, “a” e “c”,
no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
Art. 104 – São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público.
Art. 104 São estáveis, após três anos de efetivo exercício, o servidores nomeados em
virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2013)
Art. 105 Ao servidor público estável, dirigente sindical, é garantida a proteção necessária
ao exercício de sua atividade. (Regulamentada pela Lei Complementar nº 112/2019)
Parágrafo Único – O servidor afastado nos termos deste artigo gozará de todos os
direitos e vantagens decorrentes do exercício do seu cargo, inclusive remuneração, sendo vedada a sua
exoneração ou dispensa, desde o registro de sua candidatura até um ano após o término do mandato,
salvo se, nos termos da lei, cometer falta grave. (Regulamentada pela Lei Complementar nº 112/2019)
Art. 106 – É vedado ao servidor público, sob pena de demissão, participar, na qualidade
de proprietário, sócio ou administrador, de empresa fornecedora de bens e serviços, executora de
obras ou que realize qualquer modalidade de contrato, de ajuste ou compromisso com o Município.
Art. 107 A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para a pessoa
portadora de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Art. 109 As vantagens de qualquer natureza só poderão ser concedidas por lei e quando
atendam efetivamente ao interesse público e as exigências do serviço.
SEÇÃO IV
Da Estrutura Administrativa
I – a administração direta;
I – autarquia;
II – empresa pública;
IV – fundação pública.
SEÇÃO V
Dos Concursos Públicos
VII – direito de revisão de prova quanto a erro material, por meio de recurso em prazo
não inferior a cinco dias, a contar da publicação dos resultados;
XVI – ampla divulgação do concurso com publicação pela imprensa local de edital no
prazo de no mínimo, 60 (sessenta) dias anteriores à sua realização;
XVIII – preenchimento das vagas oferecidas no edital, no prazo de noventa dias a contar
da publicação do resultado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2011)
Parágrafo Único – A participação de que trata o inciso I será dispensada se, em dez
dias, o Conselho Seccional não se fizer representar, por titular e suplente, prosseguindo-se no
concurso.
CAPÍTULO VIII
Dos Atos, dos Bens e dos Contratos Municipais
SEÇÃO I
Dos Atos Municipais
SUBSEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 115 – A explicitação das razões de fato e de direito será condição de validade dos
atos administrativos expedidos pelos órgãos da Administração direta, autárquica e fundacional dos
Poderes Municipais, executados aqueles cuja motivação a lei reserve a discricionariedade da autoria
administrativa, que todavia, fica vinculada aos motivos, na hipótese de os enunciar.
SUBSEÇÃO II
Da Publicidade
Art. 116 – A publicação das leis e atos municipais far-se-á em Órgão de imprensa local
ou regional, na existência, por fixação na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal, sendo neste caso,
obrigatório o Registro no Cartório de Títulos e Documentos.
Art. 116 – A publicação das leis e atos municipais far-se-á em Órgão de imprensa local
ou regional, na existência, por fixação na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 2/2011)
§ 2º - A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
SUBSEÇÃO III
Do Registro
Art. 118 – O Município manterá os livros que forem necessários aos registros de seus
serviços, e, obrigatoriamente, os de:
II – declaração de bens;
§ 2º - Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por outros sistemas
convenientemente autenticados.
SUBSEÇÃO IV
Da Forma
Art. 119 – A formalização das leis e resoluções observará técnica da elaboração definida
no Regimento Interno da Câmara Municipal.
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporários nos termos desta Lei
Orgânica;
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da Lei.
Parágrafo Único. Os atos constantes dos itens II e III deste artigo, poderão ser
delegados.
SUBSEÇÃO V
Das Informações e Certidões
Art. 122 Os agentes públicos, nas esferas de suas respectivas atribuições, prestarão
informações e fornecerão certidões a todo aquele que as requerer.
§ 2º - As informações por escrito serão firmadas pelo agente público que as prestar.
SEÇÃO II
Dos Bens Municipais
Art. 123 Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens municipais, de que trata o
Art. 16 desta lei, ressalvada a competência da Câmara Municipal quanto àqueles utilizados em seus
serviços.
Art. 124 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento.
Art. 127 – A alienação de bens do Município, de suas autarquias e fundações por ele
mantidas, subordinada à existência de interesse público expressamente justificado, será sempre
precedida de avaliação e observará o seguinte:
Art. 129 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia
avaliação e autorização legislativa.
Art. 130 É proibida a doação, venda ou concessão do uso de qualquer fração dos
parques, praças, jardins ou lagos públicos, salvo pequenos espaços destinados à venda de jornais e
revistas e artesanatos, nos casos de concessão de uso.
Art. 131 O uso de bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante
concessão, ou permissão a título precário e por tempo determinado conforme o interesse público o
exigir e nos casos definidos em Lei.
§ 1º - A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominical dependerá de lei
e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato.
Art. 133 – A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como
mercados, matadouros, estações, recintos de espetáculos e campos de esportes, serão feitas na forma
da lei e regulamentos respectivos.
SEÇÃO III
Do Controle dos Atos
Art. 134 – O controle dos atos administrativos será exercido pelo Poder Público e pelos
cidadãos, na forma que dispuser a lei.
Parágrafo Único – São requisitos essenciais à validade do ato administrativo além dos
princípios estabelecidos no Art. 96 “caput”, a motivação suficiente e a razoabilidade.
CAPÍTULO IX
Das Obras, Serviços e dos Conselhos
SEÇÃO I
Das Obras e Serviços
Art. 136 – Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início
sem prévia elaboração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:
§ 2º - As obras públicas poderão ser executadas pelo Município, por suas autarquias e
demais entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.
Art. 137 – O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum mediante
convênio com o Estado, a União ou com entidades Públicas ou privadas, bem como, através de
consórcio com outros Municípios.
SEÇÃO II
Das Licitações
SEÇÃO III
Dos Conselhos Municipais
Art. 140 – Leis criarão os Conselhos Municipais e definirão suas atribuições, organização,
composição, forma de nomeação de titulares e suplentes e prazo do respectivo mandato, observando o
seguinte:
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26/07/2019 LEI ORGÂNICA MUNICIPAL 01/1990
TÍTULO II
DA ORDEM ECONÔMICA, DA TRIBUTAÇÃO,
DOS ORÇAMENTOS E FINANÇAS
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 141 – A ordem econômica e financeira do Município, inspirar-se-á nos princípios das
Constituições Federal e Estadual, nesta Lei Orgânica e em Leis Federais, Estaduais e Municipais, tendo
por fim assegurar a todos existência digna fundada na valorização do trabalho humano e das atividades
produtivas, o bem estar econômico, a elevação do nível de vida e justiça social.
§ 3º - As tarifas dos serviços públicos ou de utilidade pública, deverão ser fixadas pelo
Executivo, por Decreto, tendo em vista a justa remuneração, ouvido o Conselho Tarifário Municipal.
condições efetivas das propostas nos termos da Lei, a qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis às garantias do cumprimento das obrigações.
I – promover a limpeza urbana nas vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar e outros resíduos de qualquer natureza;
II – definir local adequado e que não provoque prejuízo à saúde da população, para
depósito do lixo hospitalar e similares;
Art. 147 – O Município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de
lucro, mas igualmente como meio de expansão econômica e de bem estar coletivo.
CAPÍTULO II
Do Sistema Tributário Municipal
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
I – impostos;
para conferir efetividade a esse objetivo, identificar, respeitando os direitos individuais e nos termos da
lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, nem serão
graduadas em função de qualquer do valor financeiro ou econômico do bem, direito ou interesse do
Contribuinte, e todo o produto da arrecadação das mesmas será alocado ao órgão responsável pelo
respectivo poder de polícia ou pela prestação de serviços públicos que fundamentem a cobrança.
§ 7º - Lei Municipal poderá instituir Unidade Fiscal Municipal para efeito de atualização
monetária dos créditos fiscais do Município.
§ 9º - A devolução de tributos indevidamente pagos, ou pagos a mais, será feito pelo seu
valor corrigido até sua efetivação.
Art. 152 – O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o
custeio em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.
SEÇÃO II
Dos Impostos
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis por
natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
de direitos a sua aquisição (ITOBI);
III – venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel (IVVC);
§ 1º - O Imposto de que trata o inciso I poderá ser progressivo, nos termos da Lei
Municipal específica, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
I – fixar as alíquotas máximas dos impostos de que tratam os incisos III e IV;
§ 5º - A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, ou seu valor locativo real,
conforme dispuser a Lei Municipal, nele não compreendido o valor dos bens móveis mantidos, em
caráter permanente ou temporário no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração,
aformoseamento ou comodidade.
§ 8º - O valor venal do imóvel, para efeito de lançamento do IPTU, será fixado segundo
critérios de zoneamento urbano e rural, estabelecidos pela Lei Municipal, atendido, na definição da zona
urbana, o requisito mínimo da existência de, pelo menos, dois melhoramentos construídos ou mantidos
pelo Poder Público, dentre os seguintes:
§ 10 – Sujeitam-se ao IPTU os imóveis que, embora situados fora da zona urbana, sejam
comprovadamente utilizados como “ sítios de veraneio” e cuja eventual produção não se destina ao
comércio.
SEÇÃO III
Das Limitações ao Poder de Tributar
SEÇÃO IV
Da Receita e da Despesa
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Art. 157 – O Poder Público Municipal, no prazo de cento e oitenta dias, após o
encerramento do exercício financeiro, dará publicidade às seguintes informações:
Art. 158 – A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito, mediante edição de Decreto, obedecidos os parâmetros
ditados pelo Conselho Tarifário Municipal.
Parágrafo Único – As tarifas de serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem ineficientes ou excedentes.
Art. 159 – Nenhum contribuinte será obrigado do pagamento de qualquer título lançado
pela Prefeitura, sem prévia notificação.
Art. 161 – Nenhuma Lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela
conste à indicação do recurso para atendimento do correspondente caso.
Art. 162 – Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso
disponível e crédito votado pelo Legislativo, salvo o que correr por conta de crédito extraordinário.
CAPÍTULO III
Das Finanças Públicas
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 164 – As disponibilidades de caixa do Município, bem como dos órgãos ou entidades
do Poder Público Municipal e das empresas por ele controladas, serão depositadas em instituições
financeiras oficiais estadual e federal, ressalvados os casos previstos em lei.
Parágrafo Único – As aplicações financeiras feitas nos moldes deste artigo, serão
controladas diariamente, ficando o Prefeito Municipal na obrigação de, até o último dia do mês
subsequente, remeter à Câmara o montante aplicado e o controle do rateio diário dos juros e
correções.
SEÇÃO II
Dos Orçamentos
Parágrafo Único- O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária, apresentado em valores mensais para
todas as suas receitas e despesas.
Art. 168 – A Lei Orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e a fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operação de créditos, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da Lei.
Parágrafo Único – Aplica-se aos projetos de lei mencionados neste Artigo, no que não
contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
Crime de Responsabilidade.
Art. 173 – Qualquer cidadão poderá solicitar ao Poder Público informações sobre a
execução orçamentária e financeira do Município, que serão fornecidas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade.
Art. 174 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar federal.
Art. 175 – Com base no que estabelece a Constituição Federal, Capítulo IV, Art. 29,
inciso X, fica garantida a participação popular nas decisões, elaboração e execução do orçamento anual,
plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Art. 176 – Fica criado um Fórum próprio para discussão dos Orçamentos anual,
plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, e se denominará Assembléia Municipal de Orçamento a
ser regulamentada em lei.
SEÇÃO III
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
Parágrafo Único – Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade pública
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
o Município responda ou quem em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 178 – O controle externo da Câmara Municipal será exercido com auxílio do Tribunal
de Contas do Estado do Espírito Santo, e compreenderá as contas do Prefeito Municipal e da Mesa da
Câmara, o acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias, bem como o julgamento das
contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos.
§ 3º - Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal
deixará de prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado.
V – exercer o controle das operações de crédito e garantias, bem como dos direitos,
obrigações e deveres do Município;
§ 1º - O período para exame das contas do Município, de que trata o “caput” deste
artigo, tem início no primeiro dias após vencido o prazo estabelecido no inciso XI, do Art. 88 desta Lei.
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TÍTULO III
DA ORDEM SOCIAL, DO DESENVOLVIMENTO URBANO E DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
Da Ordem e Seguridade Social
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 182 - A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem
estar, a paz e a justiça social.
SEÇÃO II
Da Saúde
Art. 186 - A saúde é direito de todos e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais, econômicas e ambientais, que visam à eliminação do risco de doenças e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação, com base no disposto nas Constituições Federal, Estadual e nesta Lei Orgânica.
Art. 188 - As ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder
Público, nos termos da lei, dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou através de serviços de terceiros, e também por pessoa física ou
jurídica de direito privado, devidamente qualificados para participar do sistema único de saúde.
Art. 189 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
III - universalização de assistência de igual qualidade, com acesso a todos os níveis dos
serviços de saúde, respeitadas as peculiaridades e necessidades básicas da população urbana e rural,
atendendo, de forma integrada, às atividades preventivas e assistenciais;
Art. 190 - O Sistema Municipal de Saúde será financiado com recursos do orçamento do
Município, do Estado, da Seguridade Social, da União, além de outras fontes.
Art. 193 - A inspeção médica dos estabelecimentos de ensino municipal terá caráter
obrigatório.
I - assistência social;
XVII – o planejamento e execução das ações de controle das condições dos ambientes de
trabalho e dos problemas de saúde com eles relacionados;
SEÇÃO III
Da Assistência Social
Art. 200 – As ações governamentais, na área de assistência social, serão realizadas com
recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 150, parágrafo 5º, III da Constituição
Estadual, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
III – acompanhamento por profissional técnico da área do serviço social, da execução dos
programas e ações sociais.
Art. 201 – O Poder Executivo criará um sistema de casa própria, para famílias carentes,
ficando assegurada a destinação de uma parcela do orçamento municipal, bem como fica o Executivo
autorizado a firmar convênios com o Estado e a União, para o cumprimento do disposto neste artigo.
Art. 202 – A Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para os
portadores de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
§ 2º - O Plano de Assistência Social do Município, nos termos que a Lei estabelecer, terá
por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos
desajustados, visando a um desenvolvimento social.
CAPÍTULO II
Da Educação, Cultura, Desporto e Lazer
SEÇÃO I
Da Educação
Art. 207 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
pelo Município e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, sua capacidade de elaboração e reflexão crítica da realidade, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, respeitadas a liberdade de expressão e as diferenças
culturais da sociedade.
Art. 209 – O ensino será ministrado com obediência aos princípios estabelecidos no Art.
206 da Constituição Federal e aos seguintes:
VIII – instituição de órgão colegiado nas unidades de ensino em todos os níveis, com
instância máxima das suas decisões e com o objetivo de fiscalizar e avaliar o planejamento e a
execução da ação educacional nos estabelecimentos de ensino;
Art. 212 – O Município aplicará, anualmente, no mínimo, vinte e cinco por cento da
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino, na forma do disposto no Art. 212 da Constituição Federal.
Art. 214 – O Poder Público Municipal garantirá passe livre para os professores que
lecionam no interior do Município e na periferia da cidade.
Art. 218 – Fica assegurado aos portadores de habilitação para o magistério, que
trabalhem na área rural, um acréscimo de vinte por cento (20%) da remuneração percebida, a título de
alimentação, transporte e hospedagem, sem contudo, integrar a remuneração.
§ 3º - Além dos conteúdos mínimos fixados a nível nacional para o ensino obrigatório, o
sistema de educação municipal poderá acrescentar outros compatíveis com as suas peculiaridades.
Art. 220 – A Lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração plurianual, que
será elaborado conforme diagnóstico e necessidades apontadas no Município, respeitadas as diretrizes e
normas gerais estabelecidas pelos planos estadual e nacional de educação.
SEÇÃO II
Da Cultura
Art. 225 – O Poder Público garantirá a todos o pleno exercício dos direitos a cultura,
através:
Art. 226 – Os bens culturais sob proteção do Município somente poderão ser alterados
ou suprimidos através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem a sua proteção.
Art. 231 – A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para
o Município.
Art. 232 – Torna-se obrigatória a execução do Hino Oficial do Município, bem como da
Valsa de Guarapari, de autoria de Pedro Caetano, em todas as solenidades públicas promovidas por
órgãos da administração direta e indireta. (alterada pela Emenda a LOM nº 001/2005)
Art. 234 – Compete ao Arquivo Público Municipal, reunir, catalogar, preservar, restaurar,
microfilmar e por à disposição do público para consulta, documentos, textos públicos e todo tipo de
material relativo à história do Município.
Art. 236 – Todas as áreas públicas, especialmente os parques, jardins e praças serão
abertas às manifestações culturais.
SEÇÃO III
Do Desporto e do Lazer
Art. 238 – O Poder Público fomentará práticas desportivas formais e não-formais, como
direito de cada um observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal.
CAPÍTULO III
Da Família, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa Portadora de Deficiência
Das Disposições Gerais
Art. 242 – O Poder Público Municipal tem o dever de amparar a criança, o adolescente, o
portador de deficiência e o idoso, e de assegurar-lhes, nos limites de sua competência, os direitos
garantidos pelas Constituições Federal, Estadual e por esta Lei.
Art. 243 – O Município assegurará assistência à família na pessoa dos membros que a
integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito dessas relações.
Parágrafo Único – São inaceitáveis, por atentarem contra a vida humana, o aborto
diretamente provocado, o genocídio, o suicídio, a eutanásia, a tortura e a violência física, psicológica ou
moral que venham a atingir a dignidade e a integridade da pessoa humana.
Art. 247 – A família, a sociedade e o Poder Público têm o dever de amparar a pessoa
idosa, assegurando a sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem estar e o direito
a vida.
III – garantir assistência ao adolescente que, estando sob a tutela do Município, ingresse
na maioridade;
CAPÍTULO IV
Do Meio Ambiente
VII – garantir a todos amplo acesso às informações sobre as fontes e causas da poluição
e da degradação ambiental;
XV – proibir o uso de animais em casos que provoquem debilidade física e a sua morte,
em disputas públicas;
impacto ambiental, na forma da lei, que assegurará a participação da comunidade em todas as fases de
sua discussão.
Art. 252 – O Poder Público Municipal criará e organizará o Conselho Municipal do Meio
Ambiente, na forma da Lei.
Art. 253 – Fica assegurado para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente a aplicação
nunca inferior a cinco por cento (5%) do orçamento do Município.
Art. - 254 – A autorização para utilização dos recursos naturais não-renováveis será
concedida por prazo determinado prorrogável mediante decisão fundamentada, ouvido o órgão técnico
responsável e condicionada a novo relatório de impacto ambiental.
Art. 256 – O Poder Público poderá estabelecer, para fins de proteção de ecossistemas,
restrições ao uso de áreas particulares que serão averbadas no registro imobiliário.
Art. 259 – Os recursos oriundos de multas administrativa e contencioso judicial dos atos
lesivos ao meio ambiente e das taxas incidentes sobre a utilização dos recursos ambientais, serão
destinados a um fundo gerido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, na forma da lei.
Parágrafo Único – Os infratores que não recolherem as multas a eles aplicadas, ficam
impedidos de receberem certidões negativas de qualquer espécie.
III – o lançamento de esgoto, “in natura”, diretamente nas praias e nos corpos d’água,
bem como depósitos de lixo em locais que possam ser carreados para os mesmos;
I – Morro da Pescaria;
II – Ilha da Raposa;
III – os Manguezais;
V – a Lagoa Funda;
CAPÍTULO V
Da Política de Desenvolvimento Municipal
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
SEÇÃO II
Da Política de Desenvolvimento Urbano
Art. 270 A política de desenvolvimento urbano será executada pelo Poder Público
Municipal conforme as diretrizes gerais fixadas em lei, e terá por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da Cidade e Vilas e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Art. 272 Os planos, programas e projetos setoriais municipais deverão integrar-se com
os dois órgãos e entidades federal e estadual, garantindo amplo conhecimento público e o livre acesso
as informações e eles concernentes.
Art. 273 A prioridade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da Cidade expressas no plano diretor.
Parágrafo único. É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei específica para
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, não utilizado, sub utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena sucessiva
da aplicação das sanções previstas no Art. 182, parágrafo 4º, da Constituição Federal.
Art. 275 São isentos de tributos os veículos de tração animal e os demais instrumentos
de trabalho do pequeno agricultor, empregados no serviço da própria lavoura ou no transporte de seus
produtos.
Art. 276 Aquele que possuir área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados
por cinco anos, ininterruptos e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 277 As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro.
Art. 278 O Plano Diretor deverá dispor no mínimo, sobre os seguintes aspectos:
SEÇÃO III
Da Política Habitacional e do Saneamento Básico
Art. 281 O Município apoiará e estimulará estudos e pesquisas que visem a melhoria das
condições habitacionais, através do desenvolvimento de tecnologias construtivas alternativas que
reduzam o custo de construção, respeitando os valores e culturas locais.
Art. 285 Nos assentamentos em terras públicas ocupadas por população de baixa renda,
ou em terras públicas não utilizadas ou sub-utilizadas, a concessão de direito real de uso será feita ao
homem ou mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos
em lei, esse direito não será reconhecido mais de uma vez.
Art. 286 A política e as ações de saneamento básico são de natureza pública,
competindo ao Município a oferta, a execução, a manutenção e o controle de qualidade dos serviços
delas decorrentes.
SEÇÃO IV
Dos Transportes
Art. 289 São isentas do pagamento de tarifa nos transportes coletivos as pessoas com
mais de 60 (sessenta) anos de idade, mediante a apresentação de documento oficial de identificação
(Carteira de Identidade, Certidões de Nascimento, ou Casamento ou Carteira de Trabalho), as crianças
menores de cinco anos de idade, assim com as pessoas portadoras de deficiência e seu acompanhante.
(NR DADA PELA EMENDA A LOM Nº 001/2004 DO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 2004)
Art. 291 O Poder Público Municipal criará e organizará o Conselho Municipal Tarifário, na
forma da Lei.
Art. 292 Lei complementar disporá sobre a Política de Transporte Municipal, observando:
II – os itinerários;
SEÇÃO V
Da Segurança Pública
Art. 293 A segurança pública é dever do Município nos termos do Art. 144 da
Constituição Federal, nos limites de sua competência e possibilidades materiais.
Art. 294 Os Agentes Municipais têm o dever de cooperar com os órgãos federais e
estaduais de segurança pública para a prevenção do delito, a repressão da criminalidade e a
preservação da ordem pública.
Art. 295 Lei Complementar instituirá a guarda municipal que lhe definirá as
características organizacionais e atribuições, destinada a proteção de bens, serviços e instalações do
Município.
Art. 296 Para exercer atividades auxiliares e complementares de defesa civil, o Município
poderá criar organizações de voluntários, que atuarão segundo os padrões do Corpo de Bombeiros e,
de preferência, mediante convênio com o Estado.
Art. 297 Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a firmar convênio no prazo de cento
e vinte dias, a contar da data da promulgação desta Lei, com o Governo do Estado, a fim de instalar
uma guarnição do Corpo de Bombeiros no Município.
Parágrafo único. O Município adotará, para efeito de segurança das pessoas e de seus
bens, contra incêndio e pânico, o contido na Lei Estadual nº 3.218/78, regulamentada pelo Decreto nº
2.125-N/84 e outras normas legais pertinentes que vierem a ser baixadas.
SEÇÃO VI
Do Turismo
(NR dada pela ELOM nº 002/95 de 27/04/1995)
Art. 299 Cabe ao Poder Executivo criar, na forma da lei, o CONSELHO MUNICIPAL DO
TURISMO, visando estabelecer e desenvolver as diretrizes básicas dessa política. (NR dada pela ELOM
nº 002/95 de 27/04/1995)
IV – dotação de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do ISS cobrado de todos os
estabelecimentos comerciais de prestação de serviços. (artigo REVOGADO pela Emenda a LOM nº
002/1995 de 27/04/1995)
SEÇÃO VII
Da Ciência e da Tecnologia
Art. 299 A O Poder Executivo Municipal incentivará a ciência e a tecnologia como forma
de promoção cultural e cientifica, promovendo o desenvolvimento, a pesquisa, a capacitação e a
difusão dos conhecimentos, tendo em vista o aproveitamento racional e não predatório dos recursos
naturais, a preservação e a recuperação Meio Ambiente, o desenvolvimento do sistema produtivo, o
respeito dos valores culturais, a solução dos problemas sociais e o progresso do Município.
§2º - O Conselho de que trata esse artigo , definidas em lei especifica a forma de sua
atuação estabelecido-se também as fontes de sua receita e de sua aplicação, podendo ser criado um
Fundo de Desenvolvimento para gerir as suas atividades.
CAPÍTULO VI
Da Política Agrícola, Pesqueira, Fundiária e de Recursos Hídricos e Minerais
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 301 O Município compatibilizará a sua ação na área fundiária, agrícola, pesqueira e
de recursos hídricos e minerais às políticas nacional e estadual do setor agrícola da reforma agrária e
recursos hídricos e minerais.
SEÇÃO II
Da Política Agrícola
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Art. 302 O Município estabelecerá política agrícola e, no que couber, política fundiária,
capaz de permitir:
IV – a destinação anual da receita orçamentária nunca inferior a oito por cento para o
setor agrícola.
II – recursos obtidos junto a órgãos públicos, inclusive mediante convênio com o Estado
ou a União;
IV – outras fontes.
Art. 310 O Município, no prazo de doze meses, e de acordo com as normas sanitárias do
Ministério da Agricultura, implantará o matadouro público municipal.
SEÇÃO III
Da Política Pesqueira
Art. 311 O Município elaborará política para o setor pesqueiro, privilegiando a pesca
artesanal e a psicultura através de dotação orçamentária, rede de frigoríficos, pesquisas, assistência
técnica e extensão pesqueira propiciando a comercialização direta entre pescadores e consumidores.
Art. 312 O Município compatibilizará a sua ação na área pesqueira às políticas nacional e
estadual do setor.
III – a promoção do bem estar dos que subsistem das atividades pesqueiras;
SEÇÃO IV
Da Política dos Recursos Hídricos e Minerais
Art. 316 A política de recursos hídricos e minerais a ser executada pelo Poder Público
Municipal será estabelecida em Lei, e destina-se a ordenar o uso de aproveitamento racional, bem
como a proteção dos recursos hídricos e minerais, obedecendo a Legislação Estadual e Federal.
SEÇÃO V
Da Política Fundiária
Art. 320 O Servidor Público Municipal não poderá receber a qualquer título, remuneração
que exceda ao vencimento do Prefeito, exceto a gratificação adicional e ou assiduidade, salário família,
diárias e ajuda de custo.
Art. 321 Aos logradouros públicos do Município, somente poderão ser atribuídos nomes
de pessoas falecidas que, comprovadamente, hajam prestado relevantes serviços à comunidade, ao
Município, ao Estado e ao País, de um modo geral, ou se destacado no campo da ciência, das letras ou
das artes.
Art. 322 O pagamento devido pela Fazenda Municipal, em virtude de Sentença Judiciária,
far-se-á de acordo com o estabelecido no artigo 100 e seus parágrafos da Constituição Federal.
Art. 323 Nos dias cinco de abril e dezenove de setembro de cada ano, a Câmara
Municipal realizará Sessão Solene comemorativa respectivamente, ao dia da Promulgação desta Lei e
ao dia da Emancipação Política do Município.
Art. 324 Serão revistos no prazo de cento e vinte dias os atos legislativos e executivos,
para colocá-los em harmonia com os seus preceitos.
Art. 325 O tempo de serviço militar obrigatório será computado para os efeitos de
aposentadoria e disponibilidade do servidor municipal.
Art. 326 Lei poderá estabelecer amparo previdenciário ao Vereador acometido de doença
grave, ou invalidez que o impossibilite de exercer outra função, durante e após o término de seu
mandato.
II – aposentadoria com proventos integrais aos vinte e cinco anos de serviço efetivo, em
qualquer regime jurídico de trabalho;
Art. 330 Os pescadores artesanais são isentos de taxas, na comercialização dos seus
produtos nas áreas das peixarias municipais.
Art. 331 Os Conselhos Municipais previstos nesta Lei deverão ser criados e implantados
dentro do prazo de cento e vinte dias.
Art. 332 Ficam os proprietários de terras situadas às margens das estradas vicinais do
Município, obrigados a manter afastamentos de 04 (quatro) metros de suas margens.
Art. 333 Fica o Município obrigado a instituir o Vale Transporte para servidores
Municipais, de acordo com a Legislação Federal pertinente.
Parágrafo único. O benefício de que trata este artigo será implantado no prazo de trinta
dias.
Art. 334 Fica criada a Semana Municipal de Trânsito, a ser comemorada anualmente, de
dezoito a vinte e cinco de setembro.
Art. 335 Fica instituída a data de dezoito de abril como dia da Imigração Árabe no
Município.
Art. 336 É vedado licenciar vendedores ambulantes que residam a menos de dois anos
no Município.
Art. 337 Fica assegurado, nas praias, áreas destinadas à prática de esportes, a serem
definidas em Lei Complementar.
Art. 339 Fica criado o Centro Industrial de Guarapari (C.I.G.), a ser instalado nas áreas
compreendidas no Distrito de Rio Grande.
§2º - As indústrias a serem implantadas, ficarão isentas, pelo prazo não inferior a três
anos, dos seguintes impostos: IBTU, ISS e ITOB.
Art. 340 Poderá o Município desapropriar área, para efeito de doação, destinadas a
cultos religiosos que tenham no mínimo, um por centro de filiados no Município.
Art. 341 No prazo de cento e vinte dias, a Câmara Municipal elaborará e promulgará o
seu Regimento Interno.
Art. 342 Fica o Poder Executivo obrigado, no prazo de sessenta dias, a fixar placas
indicativas nas divisas do Município.
Art. 344 O Poder Executivo, no prazo de cento e oitenta dias, enviará a Câmara
Municipal, para discussão e votação, sob forma de Lei Complementar:
Art. 345 O Poder Executivo terá o prazo de dezoito meses para, com base em critérios
técnicos, remeter a Câmara Municipal:
Art. 346 Fica o Município, dentro do seu orçamento, obrigado a alocar, no mínimo, cinco
por cento destinados à construção de casas populares.
Art. 347 Enquanto não for votada a Lei Complementar instituindo o Código de Obras, de
Posturas e Plano Diretor Urbano, fica vedado ao Executivo conceder licença para construção, na zona
urbana, de prédio com altura superior a sete pavimentos, incluindo garagem para todas as unidades.
Art. 348 Até a promulgação da Lei Complementar referida nesta Lei Orgânica, é vedado
ao Município dispender, com pessoal mais do que sessenta e cinco por cento do valor da receita
corrente, limite a ser alcançado, no máximo, em cinco anos, à razão de um quinto por ano.
Art. 349 Os prazos previstos nesta Lei Orgânica serão contados a partir de sua
promulgação
Art. 350 Ficam considerados como monumentos históricos do Município, os Poços dos
Jesuítas situados no Morro Atalaia e as igrejas, cabendo ao Executivo promover sua recuperação e
conservação.
Art. 351 O Poder Público Municipal promoverá edição popular do texto integral desta Lei
Orgânica, que será distribuído aos Munícipes através das Escolas, Sindicatos, Associações de Moradores
e outras instituições representativas da comunidade.
Art. 352 Esta Lei Orgânica entra em vigor na data de sua promulgação.
JORGE SIMÕES
VICE-PRESIDENTE
VEREADORES:
ALGEMIRO BANDEIRA
ARLINDO PIUMBINI
INALDO BRAMBATTI
MANOEL SANTANA
VENTURA ASTORI
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Guarapari.