INSTRUÇÃO NORMATIVA MINC #11, DE 30 DE JANEIRO DE 2024 - INSTRUÇÃO NORMATIVA MINC #11, DE 30 DE JANEIRO DE 2024 - DOU - Imprensa Nacional
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CAPÍTULO I
Art. 2º Os programas, projetos e ações culturais devem atender a, pelo menos, uma das
finalidades previstas no art. 1º e um dos objetivos indicados no art. 3º da Lei nº 8.313, de 1991.
§ 1º Os projetos apresentados não serão objeto de apreciação subjetiva quanto ao seu valor
artístico ou cultural, conforme disposto no art. 22 da Lei nº 8.313, de 1991.
Art. 3º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos desta Instrução Normativa são os
constantes no ANEXO I.
CAPÍTULO II
Seção I
Da Apresentação
§ 2º A pessoa jurídica deverá possuir natureza cultural comprovada por meio da existência de
código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) nos registros do Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ).
§ 6º O proponente que apresentar o seu primeiro projeto junto ao Pronac será dispensado da
comprovação de atuação na área cultural, caso o valor do Custo Total do Projeto seja de até R$
200.000,00 (duzentos mil reais).
Seção II
Art. 6º Pessoas jurídicas sem fins lucrativos poderão apresentar propostas culturais na forma de
plano anual ou plurianual de atividades, conforme o art. 54 do Decreto nº 11.453, de 2023, de modo a
contemplar:
I - a manutenção:
§ 1º Aos planos anuais e plurianuais de atividades são aplicáveis as previsões do ANEXO II, no
que se refere às pessoas jurídicas sem fins lucrativos.
§ 3º Será admitida a coexistência de planos anuais ou plurianuais com outros projetos desde
que justificado pelo proponente e o orçamento não se sobreponha a itens orçamentários já incluídos e
aprovados.
CAPÍTULO III
Seção I
Dos Limites
I - para Microempreendedor Individual (MEI), e para pessoa física, até 4 (quatro) projetos ativos,
totalizando R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
III - para as demais pessoas jurídicas, até 16 (dezesseis) projetos ativos, totalizando R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais).
I - a pessoa física e a sociedade unipessoal por esta criada, prevalecendo o limite aplicável à
respectiva pessoa jurídica;
§ 2º O valor aprovado para captação por projeto fica limitado em R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais), respeitando-se as exceções.
§ 5º Os limites dos incisos II, III do caput e dos valores máximos previstos nos §§ 2º, 3º e 4º
poderão ser superados para projetos de:
I - planos anuais e plurianuais de atividades, ressalvados os seus valores que se limitam à série
histórica de captação (ANEXO I);
II - patrimônio cultural;
§ 6º O custo per capita, ou seja, o Valor por Pessoa Beneficiada (ANEXO I), do produto, dos bens
ou serviços culturais será de até R$ 300,00 (trezentos reais), computando-se para o custo apenas os
beneficiários do produto principal.
Seção II
Art. 8º Os percentuais das etapas de Custos Vinculados serão calculados sobre o Valor do
Projeto (ANEXO I), que equivale ao somatório das seguintes etapas:
I - pré-produção;
II - produção;
III - pós-produção;
IV - recolhimentos; e
I - custos de administração; e
II - custos de divulgação.
§ 2º A proposta cultural poderá prever rubrica para contratação de contador com o registro no
conselho de classe, podendo o proponente utilizar o profissional de sua empresa.
Art. 9º O projeto que simultaneamente contenha ações contempladas pelos arts. 18 e 26 da Lei
nº 8.313, de 1991, será enquadrado em apenas um dos dispositivos, de acordo com a ação preponderante
do produto principal ou com o somatório de custos do produto principal, sendo desconsideradas as ações
acessórias.
Art. 10. A remuneração para captação de recursos fica limitada a 10% (dez por cento) do Valor do
Projeto e ao teto de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
§ 1º No caso de planos plurianuais, o limite do valor do caput será considerado para cada ano de
duração do projeto.
Art. 12. É obrigatória a inserção das marcas da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do
Ministério da Cultura e do Governo Federal, conforme disciplinado no art. 70 do Decreto nº 11.453, de 2023,
e no Manual do Uso das Marcas do PRONAC.
§ 1º A inserção das marcas deve ser realizada em todas as peças de divulgação dos produtos do
projeto, independente das fontes de recursos para produção do material de divulgação.
Art. 13. A previsão dos custos de administração não poderá ultrapassar o limite de 15% (quinze
por cento) do Valor do Projeto (ANEXO I), sendo admitidas como despesas de administração:
III - pagamentos de tributos relativos às atividades administrativas, tais como impostos e taxas,
bem como de tarifas bancárias cujo adimplemento se faz necessário à realização de tais atividades;
Parágrafo único. É vedada a utilização acima de 50% (cinquenta por cento) do valor dos custos
de administração em uma mesma despesa.
Art. 14. O proponente poderá ser remunerado com recursos captados, desde que preste serviço
ao projeto previsto no orçamento analítico e os valores das remunerações não ultrapassem 20% (vinte por
cento) do valor captado.
§ 2º A limitação disposta no caput não se aplica a grupos artísticos familiares que atuem na
execução do projeto e corpos estáveis.
§ 3º Um mesmo fornecedor não poderá ter pagamento acima de 20% (vinte por cento) do valor
captado, exceto quando se tratar de propostas para elaboração de projetos executivos e execução de
intervenções de conservação e restauro de bens culturais imóveis, móveis e integrados tombados,
protegidos por outras formas de acautelamento ou de reconhecido valor cultural, bem como para
construção, reforma ou adequação de equipamentos culturais.
Art. 15. O limite para previsão de pagamento de cachês artísticos com recursos incentivados, por
apresentação, será de:
II - R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para grupos e coletivos artísticos, exceto orquestras; e
III - R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por músico, e R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) para o
maestro ou regente, no caso de orquestras.
Parágrafo único. Solicitações de valores superiores aos definidos neste artigo poderão ser
aprovadas pela CNIC, considerando as justificativas apresentadas pelo proponente, com parecer da área
técnica.
Art. 16. Os valores relativos aos direitos autorais e conexos no orçamento dos projetos deverão
ter compatibilidade com os preços praticados no mercado cultural, até o limite de 10% (dez por cento)
sobre o valor aprovado para execução, sendo as exceções submetidas à CNIC.
Art. 17. Para projetos da área do audiovisual, a previsão dos custos relativos aos direitos de
exibição cinematográfica no orçamento dos projetos será limitada a 20% (vinte por cento) sobre o valor
aprovado para execução, sendo as exceções submetidas à CNIC.
Art. 18. Pagamentos ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) ficam limitados a
10% (dez por cento) do valor total dos cachês pagos em cada apresentação, respeitado o Regulamento de
Arrecadação do ECAD.
Parágrafo único. Em qualquer caso, o proponente deverá realizar cotação prévia de preços no
mercado, observados os princípios da impessoalidade e da moralidade, e declarar a destinação cultural
para o bem, podendo mantê-lo para continuidade de suas atividades ou apresentar o recibo do
destinatário, no caso de direcionamento de bem ou material permanente a outra entidade pública de
natureza cultural.
Art. 20. Os produtos culturais do audiovisual deverão ter como limites os seguintes valores:
II - médias metragens até 49 (quarenta e nove) minutos: R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais);
III - médias metragens de 50 (cinquenta) até 70 (setenta) minutos: R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais);
VI - programas de rádio: R$ 125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais) para programação
semestral;
VIII - sítios de internet: R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais) para infraestrutura do site e R$
190.000,00 (cento e noventa mil reais) para produção de conteúdo para o site;
IX - jogos eletrônicos e aplicativos educativos e culturais: R$ 700.000,00 (setecentos mil reais);
XII - plataformas de vídeo sob demanda independentes para difusão de acervo e conteúdo
audiovisual prioritariamente nacional: R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
§ 2º Serão admitidos valores superiores para as propostas e projetos do audiovisual que forem
contemplados em editais ou possuam Contrato ou Termo de Compromisso de Patrocínio que assegure o
mínimo de 50% (cinquenta por cento) do valor solicitado e desde que estejam de acordo com os preços
praticados no mercado.
Seção III
Das Vedações
II - por pessoa física ou pessoa jurídica de direito privado que, respectivamente, seja ou tenha
como dirigentes, administradores, controladores ou membros de seus conselhos:
a) agente político de Poder ou do Ministério Público, bem como dirigente de órgão ou entidade
da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro(a); e
b) servidor público do Ministério da Cultura ou de suas entidades vinculadas, bem como seu
respectivo cônjuge ou companheiro(a).
III - por órgãos integrantes da administração pública direta, conforme § 1º do art. 53 do Decreto
nº 11.453, de 2023;
§ 1º A vedação mencionada na alínea "a" do inciso II do caput não se aplica a entidades sem fins
lucrativos desde que observado o disposto no inciso II do art. 22, inclusive no que se refere ao cônjuge ou
companheiro(a).
§ 2º A vedação mencionada na alínea "b" do inciso II do caput não se aplica a entidades nas
quais a participação de servidor do Ministério da Cultura ou de suas entidades vinculadas decorra de
obrigação legal, desde que observado o disposto no inciso I do caput, inclusive no que se refere ao
cônjuge ou companheiro.
VII - com a aquisição de espaço para veiculação de programas de rádio e TV, no caso de
propostas na área de audiovisual, exceto quando se tratar de inserções publicitárias para promoção e
divulgação do produto principal do projeto.
Seção IV
Art. 23. A pessoa jurídica que, por meio de edital próprio, realize chamamento público para
seleção de projetos e oferecimento de incentivo, deverá solicitar ao Ministério da Cultura a avaliação de
seu edital nos termos do § 2º do art. 48 do Decreto nº 11.453, de 2023, com pelo menos 45 (quarenta e
cinco) dias antes da data de seu lançamento, sendo admitidos prazos inferiores em caráter de
excepcionalidade, devidamente justificados.
VII - cronograma previsto para o chamamento público, com as datas para cadastramento das
propostas no SALIC, contemplando até a fase dos depósitos nos projetos; e
Art. 24. O Ministério da Cultura poderá estabelecer linhas específicas para seleção de projetos
culturais a serem financiados por terceiros, doadores ou patrocinadores, com recursos de incentivo fiscal,
com base nos recortes previstos nos incisos do art. 50 do Decreto nº 11.453 de 2023.
Art. 25. O cadastramento das propostas culturais de chamamentos públicos será realizado de
forma identificada no Salic, de modo a permitir o acompanhamento de acordo com o cronograma
aprovado.
Art. 26. A análise técnica de admissibilidade será realizada apenas para as propostas
selecionadas no chamamento público.
CAPÍTULO IV
Seção I
Das Medidas de Acessibilidade
§ 2º O material de divulgação dos produtos culturais gerados pelo projeto deverá conter
informações sobre a disponibilização das medidas de acessibilidade.
Art. 28. O proponente deverá oferecer medidas alternativas devidamente motivadas, para
análise a fim de compensar eventual especificidade do projeto às medidas de acessibilidade previstas na
legislação pertinente.
Seção II
Art. 29. O plano de distribuição da proposta deve prever medidas de democratização do acesso
aos produtos, bens, serviços e ações culturais produzidos, contendo as estimativas da quantidade total de
ingressos ou produtos culturais previstos, observados os seguintes limites:
I - até 10% (dez por cento) para distribuição gratuita promocional por patrocinadores, havendo
mais de um, receberão em quantidade proporcional ao investimento efetuado;
II - mínimo de 10% (dez por cento) para distribuição gratuita com caráter social ou educativo;
III - até 10% (dez por cento) para distribuição gratuita promocional pelo proponente em ações de
divulgação do projeto; e
IV - mínimo de 20% (vinte por cento) para comercialização em valores que não ultrapassem 3%
(três por cento) do salário-mínimo vigente no momento da apresentação da proposta.
§ 1º As cotas previstas no inciso I, II e III poderão ser cumpridas com realizações de sessões
exclusivas.
I - meia-entrada assegurada para estudantes em, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do
quantitativo total dos ingressos comercializados, conforme o § 10 do art. 1º da Lei nº 12.933, de 2013; e
III - meia-entrada para acesso a eventos artístico-culturais a estudantes, jovens de baixa renda
portadores da Identidade Jovem (ID Jovem) e pessoas com deficiência, em todos os ingressos
comercializados, conforme o do Decreto nº 8.537, de 5 de outubro de 2015.
§ 4º Separadas as cotas previstas nos incisos I, II, III e IV do caput, os ingressos ou produtos
culturais restantes poderão ser comercializados em valores a critério do proponente, desde que o preço
médio do ingresso ou produto se limite a R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais).
§ 5º O valor total da receita prevista no projeto deve ser igual ou inferior ao Custo Total do
Projeto (ANEXO I).
§ 6º É permitida a transferência de quantitativos não utilizados nas cotas dos incisos I e III para a
cota prevista no inciso II e IV do caput.
Art. 30. Em complemento, o proponente deverá prever a adoção de, pelo menos, uma das
seguintes medidas de ampliação do acesso:
I - doar 10% (dez por cento) dos produtos resultantes da execução do projeto para distribuição
gratuita com caráter social ou educativo, além do previsto inciso II do art. 29, totalizando 20% (vinte por
cento);
III - disponibilizar, na Internet, registros audiovisuais dos espetáculos, das exposições, das
atividades de ensino, e de outros eventos referente ao produto principal, acompanhado com libras e
audiodescrição;
V - realizar, gratuitamente, atividades paralelas aos projetos, tais como ensaios abertos, estágios,
cursos, treinamentos, palestras, exposições, mostras e oficinas;
VII - realizar atividades culturais nos estabelecimentos prisionais das unidades da federação;
Seção III
Art. 32. As propostas culturais com comercialização de ingressos ou produtos culturais deverão
apresentar ações formativas culturais obrigatórias, adicionais às atividades previstas, em território nacional,
preenchendo o produto cultural secundário Contrapartidas Sociais no Plano de Distribuição, com rubricas
detalhadas na Planilha Orçamentária.
§ 1º As ações formativas culturais deverão corresponder a pelo menos 10% (dez por cento) do
quantitativo de público previsto no plano de distribuição, contemplando no mínimo 20 (vinte) e no máximo
500 (quinhentos) beneficiários, podendo o quantitativo máximo ser superado a critério do proponente.
III - outras medidas sugeridas pelo proponente, a serem apreciadas pela CNIC.
CAPÍTULO V
Art. 33. As propostas culturais apresentadas no Salic passarão por análise progressiva de
admissibilidade, composta pelas seguintes etapas:
I - exame automatizado preliminar de admissibilidade, sendo impedido o seu envio, pelo Salic, a
proposta que:
b) não preencha todas as informações que são requisitos da proposta cultural, considerando as
suas características; e
§ 2º Atendidos os requisitos das alíneas "a" e "b", do inciso II do caput, será publicada a Portaria
de Autorização para Captação de Recursos no Diário Oficial da União.
§ 2º Os projetos que receberem a decisão de não aprovação da execução, não poderão ter suas
despesas ressarcidas.
Art. 35. Após a captação mínima de 10% (dez por cento) o proponente poderá adequar o projeto
à realidade de execução, no prazo de 20 (vinte) dias, ao fim do qual o projeto seguirá para análise da
documentação, das medidas de acessibilidade, da democratização do acesso, das contrapartidas sociais e
outros aspectos, considerando as características do projeto cultural, além das eventuais adequações
promovidas, podendo ser diligenciado para os devidos ajustes.
§ 1º A necessidade de captação mínima para os fins previstos no caput não se aplica a projetos:
II - aprovados em chamamento público e edital que tenha sido homologado pelo MinC,
conforme art. 23 desta Instrução Normativa; e
III - que possuam Contrato de Patrocínio ou Termo de Compromisso de Patrocínio (ANEXO I) que
garantam o alcance do percentual previsto no caput.
§ 6º O ajuste orçamentário, caso ocorra, afetará o percentual de captação mínima de 10% (dez
por cento) do caput.
Art. 36. O projeto será encaminhado à análise técnica após os procedimentos do art. 35 desta
Instrução Normativa.
§ 2º O prazo previsto no § 1º deste artigo poderá ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias
quando se tratar de propostas para elaboração de projetos executivos e execução de intervenções de
conservação e restauro de bens culturais imóveis, móveis e integrados tombados, protegidos por outras
formas de acautelamento ou de reconhecido valor cultural, bem como para construção, reforma ou
adequação de equipamentos culturais, conforme a característica do projeto e a complexidade da obra.
§ 3º O parecer técnico será redigido de forma clara, concisa e tecnicamente coerente, conforme
requisitos definidos pelo Ministério da Cultura, devendo conter, pelo menos, análises sobre a possibilidade
de execução do projeto da forma apresentada, especificações e equipe técnica, viabilidade do
cronograma, adequação dos preços a serem praticados no orçamento.
Art. 37. Após emissão do parecer consolidado pela unidade técnica, o projeto cultural será
encaminhado à CNIC para apreciação, com vistas à aprovação da execução.
§ 4º Ocorrendo captação em valores acima do valor aprovado para execução do projeto será
facultada a complementação orçamentária, nos limites estipulados nesta Instrução Normativa ou
transferência da diferença para projeto aprovado do mesmo proponente, com prazo de captação vigente,
desde que apresentadas as anuências dos incentivadores pessoas jurídicas.
§ 6º Caso o pleito de que trata este artigo não seja aprovado ou não ocorra o pedido por parte
do proponente, em um prazo de até 20 (vinte) dias, os recursos serão recolhidos ao Fundo Nacional de
Cultura (FNC), dispensada a anuência do proponente.
CAPÍTULO VI
DA EXECUÇÃO DO PROJETO
Seção I
Art. 38. Os recursos serão captados em Conta Captação e utilizados na Conta Movimento, por
meio de gerenciador financeiro, conforme § 4º do art. 2º, desta Instrução Normativa.
Art. 39. Os recursos de patrocínio ou doação serão movimentados quando o projeto receber a
aprovação da execução, atingidos 20% (vinte por cento) do custo do projeto mais remuneração para
captação de recursos, podendo computar para o alcance desse índice o Valor de Aplicação Financeira, os
recursos recebidos de outro projeto, registros de doação ou patrocínio por meio de bens ou serviços,
economicamente mensuráveis, devidamente comprovados.
§ 1º Os recursos serão depositados na Conta Captação por meio de depósito identificado com
as informações obrigatórias do CPF ou CNPJ dos depositantes e tipo de depósito (doação ou patrocínio).
§ 4º Doações realizadas por empresas de produtos fumígenos não poderão envolver qualquer
tipo de promoção de produtos fumígenos derivados de tabaco, nos termos do art. 3º-A, inciso V da Lei nº
9.294, de 1996.
Art. 40. A primeira transferência para a Conta Movimento será efetuada pelo Ministério da
Cultura após consulta da regularidade do proponente, por meio de trilhas de controle, para pessoas físicas
ou jurídicas e seus dirigentes, e por meio da consulta da Certidão Negativa de Débitos (CND) e do Cadastro
Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), sendo as demais transferências
dispensadas deste requisito.
§ 2º Quando for inviável o pagamento por meio de transferência bancária, o proponente terá
direito a transferir até R$ 1.000,00 (mil reais) por dia à sua conta pessoal, para saques e pagamento de
despesas limitadas a este valor, devendo as demais despesas serem executadas por meio de transferência
bancária identificada.
Art. 41. A Conta Captação e a Movimento do projeto serão vinculadas ao CPF ou ao CNPJ do
proponente para o qual o projeto tenha sido aprovado e serão isentas das tarifas pelos serviços bancários.
§ 3º Os recursos depositados nas Contas Captação e Movimento, enquanto não utilizados, serão
automaticamente investidos em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou em operações de
mercado aberto com lastro em títulos da dívida pública federal, marcados para resgate automático no
banco.
Seção II
Art. 42. O prazo para captar recursos será iniciado na data de publicação da Portaria de
Autorização para Captação de Recursos, limitando-se ao exercício fiscal em que foi publicada a portaria.
III - apresentação de Contrato de Patrocínio ou documento que comprove ter sido o projeto
contemplado em seleções públicas, homologadas pelo Ministério da Cultura, conforme o art. 23, desta
Instrução Normativa.
§ 2º Não serão concedidas prorrogações de captação aos projetos com calendários específicos,
considerando seus cronogramas previamente informados ou historicamente definidos.
Art. 43. O prazo de execução do projeto será registrado no Salic, conforme o cronograma de
execução apresentado pelo proponente.
Seção III
Das Alterações
Art. 44. Após a liberação para execução, o projeto cultural poderá ser alterado, por meio do
módulo de readequações do Salic durante sua execução.
§ 1º Para alteração do nome do projeto, deverá ser apresentada anuência do autor da obra
correspondente, se for o caso.
§ 4º As alterações terão prazo de 30 (trinta) dias para análise e poderão ser acrescidas de mais
30 (trinta) dias quando necessitar de manifestação da unidade técnica.
§ 5º O prazo de análise poderá ser prorrogado por mais 120 (cento e vinte) dias quando se tratar
de propostas para elaboração de projetos executivos e execução de intervenções de conservação e
restauro de bens culturais imóveis, móveis e integrados tombados, protegidos por outras formas de
acautelamento ou de reconhecido valor cultural, bem como para construção, reforma ou adequação de
equipamentos culturais, conforme a característica do projeto e a complexidade da obra.
Art. 45. Serão permitidos remanejamentos entre os itens orçamentários do projeto cultural.
Art. 46. O proponente poderá solicitar complementação do valor aprovado para execução desde
que tenha captado pelo menos 50% (cinquenta por cento) e que a complementação não exceda 50%
(cinquenta por cento) do valor autorizado para execução, apresentando:
I - justificativa da complementação; e
§ 1º A complementação não poderá incluir itens do orçamento que tenham sido retirados pelo
Ministério na aprovação do projeto.
§ 4º A utilização dos rendimentos de aplicação financeira que extrapolem o valor aprovado para
execução do projeto requer pedido de complementação no Salic, sendo dispensada a solicitação de uso
dos rendimentos quando não ultrapassado o valor aprovado.
Art. 47. O proponente poderá solicitar a redução do valor aprovado para execução, após a
captação de 20% (vinte por cento), desde que não comprometa a execução do objeto nem represente
redução superior a 50% (cinquenta por cento), apresentando justificativa da necessidade de redução do
valor do projeto, detalhamento dos itens a serem retirados ou reduzidos, com seus respectivos valores e
redimensionamento do escopo do projeto, ressalvados os projetos contemplados em seleções públicas
homologadas pelo Ministério da Cultura, conforme o art. 23 desta Instrução Normativa.
Art. 48. A alteração de proponente somente será permitida quando devidamente justificada,
mediante requerimento do proponente atual, que contenha a anuência formal do substituto, quando for o
caso, observado o ANEXO II, desde que não caracterize a intermediação de que trata o art. 28 da Lei nº
8.313, de 1991, e que não tenha ocorrido movimentação financeira.
Art. 49. O saldo remanescente de projeto com prazo de execução encerrado poderá ser
transferido para outro projeto do mesmo proponente com período de captação ativo.
§ 2º Caso não proceda a transferência dos recursos para outro projeto, deverão ser recolhidos
ao FNC pelo proponente.
CAPÍTULO VII
Seção I
Art. 50. Os projetos culturais terão sua execução monitorada pela Secretaria de Economia
Criativa e Fomento Cultural e pela Secretaria do Audiovisual, de forma a assegurar a consecução do seu
objeto e a sua conformidade financeira.
§ 1º O monitoramento previsto no caput será realizado mediante comprovação da execução
pelo proponente no Salic ao longo da execução do projeto de forma automatizada.
Art. 51. Para os efeitos do § 1º do art. 23 da Lei nº 8.313, de 1991 e do art. 61 do Decreto nº 11.453,
de 2023, não configuram vantagem financeira ou material, as seguintes práticas:
VI - a destinação ao patrocinador de até dez por cento dos produtos resultantes do programa,
do projeto ou da ação cultural, com a finalidade de distribuição gratuita promocional, nos termos do plano
de distribuição apresentado, desde que previamente autorizado pelo Ministério da Cultura; e
Seção II
Art. 52. Para projetos com valor aprovado para execução acima de R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais) será realizado o monitoramento específico que se dará por meio do acompanhamento
definido nesta Seção.
Art. 53. O Ministério da Cultura poderá, a qualquer tempo e de ofício, realizar acompanhamento
da execução do projeto, por meio de vistoria in loco, com o objetivo de esclarecer dúvidas acerca da sua
evolução física e, quando for o caso, financeira, por atuação definida a partir de amostragem ou, ainda, para
apuração de eventuais denúncias.
§ 1º As vistorias serão realizadas diretamente pelo Ministério da Cultura, por suas unidades
técnicas, representações regionais, profissionais especializados, pareceristas credenciados, ou mediante
parceria com outros órgãos federais, estaduais e municipais.
Seção III
Da Comprovação
Art. 54. Em todos os projetos a comprovação financeira no Salic deverá ser feita pelo
proponente à medida em que os correspondentes débitos constarem no extrato bancário, com a
respectiva anexação de documentos comprobatórios, podendo constituir-se de:
II - cópia das cotações de preços, nas hipóteses previstas nesta Instrução Normativa;
III - cópias das notas fiscais, recibos diversos, Recibo de Pagamento ao Contribuinte Individual
(RPCI), faturas, contracheques, entre outros; e
Parágrafo único. No que se refere a nota fiscal eletrônica o proponente deverá autorizar o
serviço destinado à consulta de informações e documentos fiscais eletrônicos, seja pessoa física ou
jurídica, a permissão do acesso deverá ocorrer como terceiros pela autenticação do CNPJ do Ministério da
Cultura.
III - comprovação dos produtos e serviços por meio de exemplar de produto, apresentação de
fotos, listas de presença, arquivos digitais, registro audiovisual, entre outros compatíveis com a natureza
dos produtos;
VI - relação dos bens móveis e obras de arte adquiridos, produzidos ou construídos, juntamente
com comprovante de realização da cotação de preços prevista no art. 19 desta Instrução Normativa;
VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o projeto objetivar a execução de
obra ou serviço de engenharia; e
§ 1º Caso o proponente deixe de apresentar o relatório final no período indicado no caput deste
artigo, será lançada a inadimplência do projeto no Salic, e o proponente será diligenciado para que, no
prazo de 20 (vinte) dias, regularize a situação, sob pena de reprovação das contas por omissão.
§ 2º No caso de projeto que resulte em obra cinematográfica ou outro produto que não possa
ser anexado ao Salic, a comprovação de que trata o inciso III do caput deverá ser entregue à Secretaria
competente, no suporte em que a obra ou produto foi originalmente produzido. Para cumprimento do
depósito legal obrigatório na Cinemateca Brasileira, a cópia deverá seguir os parâmetros definidos na
Matriz de preservação de obras audiovisuais do ANEXO I.
§ 3º Caso o projeto resulte em produto passível de registro para fins de Depósito Legal, nos
moldes da Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004, e da Lei nº 12.192, de 14 de janeiro de 2010, o
proponente deverá encaminhar ao menos um exemplar para a Fundação Biblioteca Nacional, para registro,
preservação e formação da Coleção Memória Nacional. O descumprimento da obrigação, além de
configurar infração às mencionadas leis, passível de sanção, impedirá o proponente de concorrer e acessar
os recursos públicos para financiamento de outros projetos.
CAPÍTULO VIII
Seção I
Da Prestação de Contas
Art. 56. A metodologia de prestação de contas dos projetos incentivados com recursos do
mecanismo Incentivo a Projetos Culturais observará o disposto nos arts. 30 e 51 do Decreto nº 11.453, de
2023:
I - nos projetos cujo montante dos valores captados seja de pequeno porte, até R$ 750.000,00
(setecentos e cinquenta mil reais), a análise da prestação de contas considerará o alcance do objeto;
II - nos projetos cujo montante dos valores captados seja de médio porte, superior a R$
750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) até R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), o relatório de
execução do objeto e o relatório de execução financeira serão exigidos em todos os casos, vedada a
adoção da categoria de prestação de informações in loco; e
III - nos projetos cujo montante dos valores captados seja de grande porte, acima de R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais), o relatório de execução do objeto e o relatório de execução
financeira serão exigidos em todos os casos e monitoramento específico, nos termos do art. 50 desta
Instrução Normativa.
Parágrafo único. Nos projetos de pequeno porte, até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), a
análise da prestação de contas poderá ocorrer no formato in loco dispensada a avaliação financeira, nos
termos do art. 30 do Decreto nº 11.453, de 2023.
Art. 57. A prestação de contas deverá considerar, em todos os casos, a verdade real e os
resultados alcançados.
I - nos casos em que não for constatado dolo do proponente e seus responsáveis, sem prejuízo
da atualização monetária, a eventual incidência de juros de mora sobre débitos apurados somente poderá
ser contabilizada a partir da data de conclusão do julgamento de contas.
Seção II
Da Avaliação de Resultados
Art. 59. A avaliação de resultados observará a comprovação do alcance do objeto e, quando for
o caso, a conformidade financeira, nos termos dos arts. 30 e 51 do Decreto 11.453, de 2023, e seguirá o
formato abaixo:
II - prestação de informações in loco, para projetos até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais),
quando couber;
§ 2º A análise do objeto deverá considerar a captação parcial de recursos, quando for o caso,
avaliando os requisitos de alcance do objeto e de suas finalidades, além da proporcionalidade entre o
captado e o executado, bem como as contrapartidas pactuadas.
§ 3º Para projetos com captação acima de R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) no
caso de despesas com eventuais inconformidades não-sanadas na fase de monitoramento, as
comprovações adicionais deverão ser demonstradas por meio de:
a) seja observado indício de aplicação irregular ou uso indevido dos recursos públicos; ou
b) haja denúncia formalizada por parte do controle externo ou interno, bem como do Ministério
Público da União, dos Estados ou do Distrito Federal.
§ 5º Para efeito dos §§ 3º e 4º, a análise da prestação de contas observará o valor efetivamente
captado pelo projeto.
I - aprovada, quando:
e) alteração do conteúdo do produto principal, desde que caracterize o alcance da ação cultural
projetada, sem desvio de finalidade;
f) alterações no Plano de Distribuição desde que não acarrete descumprimento das medidas de
democratização ao acesso público e do objeto;
h) despesas realizadas fora do prazo de execução do projeto, desde que o fato gerador tenha
ocorrido no prazo autorizado ou a característica da despesa justifique o pagamento posterior;
Art. 61. Será arquivado o projeto que, ao término do prazo de execução, não tiver iniciado a sua
execução, tampouco solicitado a transferência para outro projeto cultural, sendo os recursos recolhidos ao
FNC quando do bloqueio da conta na forma do § 2º do art. 49, dispensada a anuência do proponente.
Art. 63. Quando a decisão de que trata o art. 60 for pela reprovação da prestação de contas, a
cientificação do proponente conterá intimação para, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar do dia seguinte ao
registro da decisão no Salic recolher os recursos que tenham sido irregularmente aplicados, atualizados
desde a data do término do prazo de captação pelo índice da aplicação financeira da conta vinculada.
Art. 64. Da decisão de reprovação das contas ou aprovação com ressalvas, caberá recurso ao
Ministro de Estado da Cultura, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do dia seguinte ao registro da decisão
no Salic, dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que se manifestará em até 60 (sessenta) dias, a
contar da data da interposição do recurso.
§ 4º A critério da autoridade julgadora, nos termos do art. 71, inciso VI, do Decreto nº 11.453, de
2023, o recurso poderá ser submetido à CNIC para que esta se manifeste sobre as razões do recorrente.
III - a comunicação à Receita Federal do Brasil para que esta proceda à fiscalização tributária de
que trata o art. 36 da Lei nº 8.313, de 1991, nos casos de indícios de má-fé do incentivador.
Art. 66. Transcorrido o prazo de 5 (cinco) anos, contados do julgamento definitivo da prestação
de contas, prescrevem a pretensão punitiva e ressarcitória da Administração sobre os danos apurados e
respectivas sanções previstas nesta Instrução Normativa.
Art. 67. A prestação de contas no Salic estará à disposição para consulta pública.
Art. 68. O proponente deverá manter e conservar a documentação do projeto pelo prazo de 5
(cinco) anos, contados da apresentação da prestação de contas, e disponibilizá-la ao Ministério da Cultura
e aos órgãos de controle e fiscalização, caso seja instado a apresentá-la, conforme prevê o art. 36
Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 20 de fevereiro de 2011.
CAPÍTULO IX
DAS SANÇÕES
a) suspensão dos projetos ativos do proponente com o bloqueio de suas contas, impedindo a
captação de novos patrocínios ou doações, bem como movimentação de recursos;
III - aplicar a multa de que trata o art. 38 da Lei nº 8.313, de 1991, sempre que identificada
conduta dolosa do incentivador ou do proponente.
§ 1º Aplicada a inabilitação cautelar, o proponente será imediatamente notificado a apresentar
esclarecimentos ou sanar a irregularidade no prazo de 20 (vinte) dias.
§ 3º As sanções deste artigo perdurarão enquanto não for regularizada a situação que lhes
deram origem.
Art. 70. Após a reprovação da prestação de contas ou em casos de omissão no dever de prestar
contas, o Ministério da Cultura determinará a inabilitação do proponente, o que, sem prejuízo de outras
restrições ou sanções administrativas, ensejará a impossibilidade de:
Art. 71. A inabilitação será registrada no Salic, de forma automatizada, servirá de parâmetro de
consulta da regularidade do proponente junto ao Pronac e conterá, no mínimo:
IV - período da inabilitação; e
V - fundamento legal.
Art. 72. O recolhimento ao FNC, pelo proponente, dos recursos irregularmente aplicados e
apurados na avaliação de resultados, reverte o registro de inadimplência e a sanção de inabilitação, desde
que não tenham decorrido de outras irregularidades.
Art. 73. Os débitos oriundos de dano ao erário que restem caracterizados após avaliação de
resultados poderão ser objeto de ação compensatória ou ressarcimento em pecúnia, nos termos de
regulamento específico.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 75. A ciência dada ao proponente por meio do Salic é considerada como comunicação
oficial na forma do § 3º do art. 26 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 76. O atendimento ao proponente será realizado, preferencialmente, por meio do canal
Solicitação no Salic, com prazo de resposta não superior a 20 (vinte) dias, podendo ser prorrogado por
mais 10 (dez) dias.
Art. 77. Os projetos culturais tramitarão em regime de prioridade quando comprovado que suas
execuções foram impactadas por motivo de força maior ou casos fortuitos, devidamente justificados pelo
proponente e desde que autorizados pelo Ministério da Cultura.
§ 2º A resposta à diligência deverá ser encaminhada pelo proponente por intermédio do Salic.
Art. 79. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se aos projetos em andamento,
respeitados os direitos adquiridos pelo proponente.
Art. 80. Por meio de regulamento específico o Ministério da Cultura definirá novas diretrizes em
função da previsão de parcelamento, medidas compensatórias e elisão de dano ao erário.
Art. 81. Os documentos eletrônicos produzidos e geridos no âmbito do Salic terão garantia de
integridade, de autoria e de autenticidade, por meio de utilização de assinatura eletrônica, cadastrada,
mediante login do usuário, observando que são de uso pessoal e intransferível, sendo responsabilidade do
titular sua guarda e sigilo.
Art. 82. Aplicam-se, no que couber, as disposições da Lei nº 9.784, de 1999, em especial quanto
aos prazos, recursos e à comunicação de atos e decisões.
Art. 83. Os casos omissos considerarão as disposições integrais da Lei nº 8.313, de 1991, e do
Decreto nº 11.453, de 2023, e deverão ser resolvidos pelos dirigentes do Ministério da Cultura, conforme as
atribuições estabelecidas nos §§ 7º e 8º, do art. 2º desta Instrução Normativa.
Art. 84. Fica revogada a Instrução Normativa MinC nº 1, de 10 de abril de 2023, publicada no
Diário Oficial da União (DOU) de 11 de abril de 2023, e a Instrução Normativa MinC nº 3, de 5 de julho de
2023, publicada no DOU de 6 de julho de 2023.
Art. 85. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
GLOSSÁRIO
III - Ações de identificação de bens culturais materiais: Estudo atento e criterioso sobre o bem
cultural material, conduzido sob diversos aspectos (dados históricos, características técnicas e artísticas,
qualidades formais e estéticas) visando a melhor identificação e documentação do bem, incluindo as
questões de apropriação por parte de grupos sociais. Objetiva também compreender seu significado e
evolução ao longo do tempo e os valores que o diferenciam enquanto referência cultural para a sua
comunidade.
IX - Artesanato tradicional: Tal qual definido pela Base Conceitual do Artesanato Brasileiro,
estabelecida através da Portaria MDIC nº 1.007-SEI, de 11 de junho de 2018, entende-se por artesanato
tradicional a produção, geralmente de origem familiar ou comunitária, que possibilita e favorece a
transferência de conhecimentos, de técnicas, de processos e desenhos originais, cuja importância e valor
cultural decorrem do fato de preservar a memória cultural de uma comunidade, transmitida de geração
em geração. Considera-se ainda que o artesanato tradicional é constantemente recriado pelos indivíduos,
comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história,
gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à
diversidade cultural e à criatividade humana.
X - Bem cultural imóvel: Abrange imóveis construídos que tenham importância cultural para
uma comunidade local, regional ou nacional. Pode envolver casas, prédios públicos, igrejas, fortificações,
fazendas, antigas ruínas, conjuntos urbanos, dentre outros.
XI - Bem cultural móvel e integrado: Bens móveis são os objetos de arte, de ofícios tradicionais,
utensílios domésticos ou religiosos que podem ser retirados e transportados com facilidade por não estar
fixados ou fazer parte indivisível do imóvel. Nesta categoria enquadram-se esculturas, mobiliário, prataria,
indumentária, louças, vidro, objetos de trabalho, utensílios de cozinha, dentre outros. Quanto aos bens
integrados, entende-se por tudo que fixado na arquitetura integre o monumento, sem que possa ser
retirado sem dano ao imóvel ou criando lacuna. Dentre eles: painéis de azulejo, forros, retábulos, pinturas
parietais, e outros.
XII - Conta captação: conta bancária vinculada ao CPF ou CNPJ do proponente com a
identificação do respectivo projeto aprovado, a ser utilizada exclusivamente para crédito dos recursos
captados junto aos patrocinadores ou doadores.
XIII - Conta movimento: conta bancária vinculada ao CPF ou CNPJ do proponente com a
identificação do projeto aprovado, a ser utilizada para livre movimentação, visando a execução do projeto.
XIV - Contrato de patrocínio: documento elaborado pelo patrocinador e assinado pelas partes
que formaliza o patrocínio em determinado projeto cultural, não apresentando condicionantes unilaterais
para o desembolso de recursos por parte do patrocinador, devendo conter:
b) descrição do valor;
c) data de validade;
d) cronograma de desembolso; e
XV - Corpos estáveis: companhias artísticas com mais de 05 (cinco) anos de atuação, que
desenvolvam atividades durante todo o ano fiscal e que mantenham sob contrato profissionais da área
cultural para a execução de suas atividades.
XVII - Custo total: compreende o somatório de custo do projeto, remuneração para captação,
valores de outras leis e valores de outras fontes.
XX - Desfiles festivos: desfiles de caráter musical e cênico que tenham relação com festividades
regionais, com confecções de fantasias, adereços ou materiais cenográficos.
XXIV - Edições recorrentes: são eventos periódicos em território nacional, e que já tenham sido
realizados virtual ou presencialmente por, pelo menos, 3 (três) edições com programação artística local,
interestadual ou internacional, iniciativas que podem configurar-se como festivais, mostras, bienais, feiras,
festas, circuitos, encontros, painéis, salões ou similares.
XXVII - Execução compartilhada: aquela em que dois ou mais proponentes firmam entre si
contrato ou acordo de cooperação técnica, somando suas competências para executar o projeto cultural.
XXVIII - Festival, mostra, bienal ou feira: são ações técnicas, com eixo temático específico ou
não, com foco predominante na difusão, que prevê a apresentação competitiva ou não de performances
artísticas ou culturais, premiações de obras, autores, artistas e profissionais, podendo em seu conjunto
conter: mostras paralelas/itinerantes, seminários, oficinas, palestras e discussões acerca da cultura e das
artes, da política pública, do mercado cultural e rodadas de negócios.
b) no caso de obras audiovisuais com destinação a salas de exibição o Digital Cinema Package -
DCP é considerada a cópia de acesso para salas de cinema. Seu depósito é recomendado em conjunto
com seu respectivo material de preservação (Matriz Digital de Preservação). Os arquivos não podem ser
criptografados. Os recursos de acessibilidade devem estar contidos no pacote DCP.
c) no caso de obras audiovisuais com destinação a televisão e/ou outras telas, existem duas
opções de matriz digital de preservação:
1) Matriz Digital de Preservação - Arquivo no formato Matroska (.MKV), codec ffv1 com imagem e
som encapsulados, sem compressão. Os recursos de acessibilidade devem ser depositados em arquivos
separados.
XXXIV - Organização Gestora de Fundo Patrimonial: instituição privada sem fins lucrativos
instituída na forma de associação ou de fundação privada com o intuito de atuar exclusivamente para um
fundo na captação e na gestão das doações oriundas de pessoas físicas e jurídicas e do patrimônio
constituído, nos termos da Lei nº 13.800, de 2019.
XLI - Parecer técnico: documento emitido por servidor público ou parecerista contendo
manifestação objetiva, conclusiva e pormenorizada do objeto analisado.
XLII - Patrimônio arqueológico: Com proteção garantida pela Constituição Federal de 1988 e
pela Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, o patrimônio arqueológico faz parte do conjunto de bens
culturais acautelados em âmbito federal, composto por estruturas ou sítios arqueológicos e pelos bens
móveis que os compõem. Por sítio arqueológico entende-se o local onde se encontram vestígios de
atividades humanas, do período pré-colonial ou histórico, dispostos em superfície, subsuperfície ou
submersos, e que são passíveis de contextualização arqueológica, como, por exemplo, gravuras ou
pinturas presentes em cavernas ou pedras, antigos naufrágios, remanescentes de antigas fazendas,
sambaquis, casas subterrâneas e geoglifos. O conjunto de bens móveis (vestígios) presentes nesses
contextos formam as coleções e acervos arqueológicos, como vasilhames cerâmicos, louças, vidros,
moedas, instrumentos em pedra, restos de alimentação, entre outros.
XLIV - Patrimônio cultural material: Universo de bens tangíveis, móveis ou imóveis, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira.
XLV - Plano anual ou plurianual de atividades: projeto cultural apresentado por pessoa jurídica
sem fins lucrativos que contemple, por um período de doze, vinte e quatro, trinta e seis ou quarenta e oito
meses coincidentes com os anos fiscais, manutenção, atividades de caráter permanente, espaços
culturais, corpos artísticos estáveis, realização de eventos periódicos e continuados, e outras ações de sua
programação, na forma de plano anual ou plurianual de atividades, conforme art. 54. do Decreto nº 11.453,
de 2023.
XLIX - Prazo de execução: período para a realização do projeto cultural, vinculado às metas
físicas e financeiras constantes do orçamento aprovado, aderente às etapas de trabalho.
LII - Produto secundário: demais resultados do projeto cultural, abrangendo eventos, atividades
ou bens culturais que dependem, derivam ou se vinculam ao produto principal do projeto.
LIII - Projeto ativo: qualquer projeto cultural compreendido desde o recebimento do número de
registro no Pronac até a apresentação da prestação de contas final pelo proponente ou seu arquivamento.
a) na área da produção audiovisual, aquele cujo proponente não tenha qualquer associação ou
vínculo, direto ou indireto, com empresas de serviços de radiodifusão de sons e imagens ou operadoras de
comunicação eletrônica de massa e/ou por assinatura
c) na área da produção editorial, aquele cujo proponente não exerça, cumulativamente, pelo
menos duas das seguintes funções: fabricação de livros ou de qualquer insumo necessário à sua
fabricação; distribuição de livros ou conteúdos editoriais, inclusive em formatos digitais; ou
comercialização de livros ou conteúdos editoriais, inclusive em formatos digitais;
d) nas artes cênicas, aquele cujo proponente não detenha a posse ou propriedade de espaços
cênicos ou salas de apresentação, excetuadas as companhias artísticas que desenvolvam atividades
continuadas assim definidas em regulamento;
e) na área de artes visuais, aquele cujo proponente não acumule a função de expositor e
comercializador de obra de arte, bem como não detenha posse ou propriedade de espaços de exposições;
e
f) nas demais áreas culturais e artísticas, aquele definido pelo Ministério da Cultura por meio de
regulamento.
LVI - Projeto de Ações de Natureza Continuada: projeto cuja ação ocorra de forma contínua ou
em edições, tais como festivais e feiras literárias.
LVII - Projeto de Arte Religiosa: projeto que abrange as manifestações artísticas que dialogam e
expressam a espiritualidade, a religiosidade, a transcendência, o sagrado e seus símbolos.
LVIII - Projeto de Cultura Afro-brasileira: projeto que abrange as manifestações artísticas afro-
brasileiras e expressões populares como: samba, gênero musical coco, jongo, carimbó, maxixe, maculelê e
maracatu, coco-de-roda, capoeira entre outros
LIX - Projeto de Cultura Urbana: projeto que abrange o conjunto das expressões de grupos e
indivíduos que desenvolvem seu fazer cultural, preferencialmente, nas ruas, nas praças, nos bairros, em
espaços públicos, valorizando as periferias criando novas formas de arte e sociabilidade, como: o hip-hop
em seus quatro elementos (DJ, MC, break e grafite) e batalhas de rimas o funk e suas expressões cênicas,
danças, músicas e bailes, os paredões de som, sound systems, teatro, circo e dança de rua, lambe-lambe,
paradas do orgulho LGBTQIAPN+, ballroom, estátuas vivas, slam de poesias, saraus entre outras
congêneres, que abordem e promovam também as produções culturais afrofutiristas.
LXI - Projeto educativo: projeto voltado à formação de público na área cultural com plano
pedagógico próprio e público-alvo composto prioritariamente por estudantes de qualquer nível escolar ou
beneficiários de baixa renda.
LXV - Proponente: pessoa física ou jurídica com atuação na área cultural que apresente
programa, projeto ou ação cultural perante o Ministério da Cultura com vistas a obter autorização de
captação de recursos de incentivadores, e sendo pessoa jurídica, Código Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE), referente à área cultural no seu registro de CNPJ, de acordo com a classificação
constante no Salic, responsável por apresentar, realizar e responder por projeto cultural no âmbito do
Pronac.
LXVI - Proposta cultural: requerimento apresentado por proponente, por meio do sistema
informatizado do Ministério da Cultura, denominado Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic),
visando a obtenção dos benefícios do mecanismo Incentivo a Projetos Culturais, nos termos da Lei nº
8.313, de 1991.
LXVIII - Reconhecido valor cultural: Bem inventariado e/ou de referência cultural para as
comunidades locais, representativo de suas práticas sociais, saberes-fazeres, memórias e identidades,
tomado individualmente ou enquanto integrante de conjuntos ou acervos acautelados, mesmo que não
protegido individualmente pelo poder público.
LXIX - Série histórica de captação: compreende a média calculada com base nos últimos 5
(cinco) exercícios captados, considerando uma variação superior de até 30% (trinta por cento), dos projetos
de planos anuais ou plurianuais, ressalvado que, quando o resultado for inferior aos valores previstos nos
§§ 2º, 3º e 4º do art. 7º desta Instrução Normativa, prevalecerão esses limites.
LXX - Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic): sistema informatizado destinado à
apresentação, recebimento e análise de propostas culturais, assim como à aprovação, execução,
acompanhamento, monitoramento, prestação de contas e avaliação de resultados de projetos culturais.
LXXI - Solicitações: campo no Salic para o proponente enviar dúvidas e receber as orientações
de forma documentada no projeto.
b) data de validade;
LXXIII - Usuário do Salic: pessoa física detentora de chave de validação para inserção e edição
de propostas e projetos culturais, podendo ser o próprio proponente, seu representante legal ou
procurador legalmente constituído pelo proponente.
LXXV - Valor de outras leis: compreende o somatório dos recursos públicos de fontes diretas ou
indiretas.
LXXVI - Valor do projeto: compreende o somatório das etapas de pré-produção, produção, pós-
produção, recolhimentos e assessoria contábil e jurídica.
LXXVII - Valor por pessoa beneficiada: é o quociente entre o somatório do valor solicitado para
captação e o quantitativo de beneficiários do produto principal.
LXXIX - Visita técnica: ações realizadas junto aos proponentes com o objetivo de orientar quanto
à correta utilização dos recursos repassados, a regular execução das etapas previstas e prestar
esclarecimentos acerca da legislação aplicável a projetos culturais.
LXXX - Vistoria in loco: acompanhamento da execução dos projetos culturais, in loco, a fim de
comprovar se o objeto previsto está sendo realizado em conformidade com as especificações
estabelecidas, incluindo as medidas de acessibilidade, democratização do acesso, contrapartidas sociais e
os planos de divulgação e distribuição.
ANEXO II
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS
Portfólio com comprovação das atividades culturais realizadas pelo proponente. Para a
comprovação das atividades, o portfólio poderá conter:
Folders, panfletos, cartazes ou busdoor de eventos realizados pelo proponente, desde que
contenham a logomarca ou nome do proponente explicitamente destacados;
Notas fiscais ou contratos de prestação de serviços realizados pelo proponente, desde que
acompanhados de elementos que comprovem a realização dos serviços; e
Matérias de jornais ou sites ou registros videográficos e/ou fotográficos de forma visível que
citem explicitamente a realização do evento, desde que contenham a logomarca ou o nome do
proponente, explicitamente destacados.
Cópia de documento legal de identificação que contenha foto, assinatura e número do CPF;
Cédula de identidade de estrangeiro emitida pela República Federativa do Brasil, se for o caso;
Procuração que traga firma reconhecida (no caso de proposta apresentada por terceiros); e
Cópias dos documentos de identificação dos procuradores que contenham foto, assinatura e
número do CPF.
Carta de Anuência assinada pelo próprio artista ou representante legal quando seu nome é
determinante para execução do objeto proposto.
Portifólio com as atividades culturais realizadas pelo proponente, que poderá conter:
Folders, panfletos, cartazes ou busdoor de eventos realizados pelo proponente, desde que
contenham a logomarca ou nome do proponente explicitamente destacados;
Notas fiscais ou contratos de prestação de serviços realizados pelo proponente, desde que
acompanhados de elementos que comprovem a realização dos serviços;
Matérias de jornais ou sites de internet que citem explicitamente a realização do evento, desde
que contenham a logomarca ou nome do proponente explicitamente destacados;
No caso da pessoa jurídica não possuir ações de natureza cultural realizadas, a comprovação
poderá se dar por meio de:
Cópia da ata de eleição da atual diretoria, do termo de posse de seus dirigentes, devidamente
registrado, ou do ato de nomeação de seus dirigentes; e
Ficha técnica, com currículo dos curadores e dos artistas, quando for o caso; e
Projeto pedagógico com currículo do responsável, no caso de proposta que preveja a instalação
e manutenção de cursos de caráter cultural ou artístico, destinados à formação, à capacitação, à
especialização e ao aperfeiçoamento de pessoal da área da cultura; e
6.1.5.2. integrar as práticas educativas ao cotidiano, associando os bens culturais aos espaços de
vida das pessoas;
6.1.5.3. valorizar o território como espaço educativo, passível de leituras e interpretações por
meio de múltiplas estratégias e ferramentas educacionais;
6.1.5.5. considerar que as práticas educativas e as políticas de preservação estão inseridas num
campo de conflito e negociação entre diferentes segmentos, setores e grupos sociais;
6.1.6.2. objetivos gerais e específicos, identificando quais mudanças e impactos serão gerados
com o projeto na realidade local;
6.1.6.3. justificativa, explicando por que o projeto é importante e como ele contribui para
transformar a realidade local;
6.1.6.6. estratégias, explicando como essas ações serão realizadas e indicando quais as
principais parcerias;
6.1.6.8. estrutura curricular, contendo carga horária, disciplinas, conteúdo a serem ministrados,
materiais didáticos, referências, bibliografia, quadro de docentes e profissionais envolvidos;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
137/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
No caso de não haver documentação regular de propriedade (justo possuidor), deverá ser
encaminhado relatório indicando os motivos e poderá ser incluído no projeto cultural ações para
regularização, observadas as normas específicas;
Em caso de bem não acautelado pelo poder público, devem ser apresentados documentos que
demonstrem atribuição de valor como patrimônio cultural pela sociedade ou comunidade, tais como
inventário; clipping de imprensa, produção audiovisual e/ou bibliográfica, reconhecimento
acadêmico/especializado, entre outros;
Relatório fotográfico, descritivo e breve histórico do bem a ser conservado e/ou restaurado;
Justificativa técnica para a intervenção pretendida, incluindo laudo técnico de especialista, com
relatório do estado de conservação do bem;
Especificação da metodologia para elaboração do projeto executivo, descrevendo todas as
etapas necessárias para o seu desenvolvimento, que devem incluir levantamento de dados sobre o bem,
contendo pesquisa histórica, levantamento planialtimétrico, levantamento fotográfico, análise tipológica,
identificação de materiais e sistema construtivo; diagnóstico do estado de conservação do bem, incluindo
mapeamento de danos, analisando-se especificamente os materiais, sistema estrutural e agentes
degradadores; memorial descritivo e especificações; elaboração do projeto executivo de arquitetura,
urbanismo e paisagismo (anteprojeto, detalhamentos, memorial descritivo, caderno de encargos) e
projetos complementares de engenharia (estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário, entre outros);
Na ficha técnica do projeto, deverão ser observadas as atribuições profissionais específicas que
regem as profissões reguladas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e pelos Conselhos
Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs). Deve incluir obrigatoriamente um arquiteto e urbanista
como coordenador do projeto executivo e a indicação dos responsáveis técnicos por cada um dos
projetos;
No caso de o imóvel possuir bens integrados, deverá ser proposto obrigatoriamente um produto
secundário de elaboração do projeto executivo para a sua conservação e restauro;
No caso de a proposta incluir em seu escopo bens móveis pertencentes ao imóvel, deverá ser
incluído um produto secundário de elaboração do projeto executivo para a sua conservação e restauro;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
137/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
Em caso de bem não acautelado pelo poder público, devem ser apresentados documentos que
comprovem seu reconhecido valor cultural, tais como inventário; clipping de imprensa, produção
audiovisual e/ou bibliográfica, reconhecimento acadêmico/especializado, entre outros;
Relatório fotográfico, descritivo e breve histórico do bem a ser conservado e/ou restaurado;
Justificativa técnica para a intervenção desejada, incluindo laudo técnico de especialista, com
diagnóstico do estado de conservação do bem;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
137/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
Intervenções de conservação e restauro de bens imóveis tombados, protegidos por outras
formas de acautelamento ou de reconhecido valor cultural
No caso de não haver documentação regular de propriedade (justo possuidor), deverá ser
encaminhado relatório indicando os motivos e poderá ser incluído no projeto cultural ações para
regularização, observadas as normas específicas;
Em caso de bem não acautelado pelo poder público, devem ser apresentados documentos que
demonstrem atribuição de valor como patrimônio cultural pela sociedade ou comunidade, tais como
inventário; clipping de imprensa, produção audiovisual e/ou bibliográfica, reconhecimento
acadêmico/especializado, entre outros;
Aprovação dos projetos pelo órgão tombador ou acautelador e todos os demais órgãos
públicos necessários e suficientes para realização das obras;
Indicação dos profissionais contratados para execução das obras e serviços, cujo responsável
deve ser necessariamente arquiteto e urbanista;
Caso a proposta envolva bens móveis e integrados, deverá incluir obrigatoriamente um produto
secundário para as respectivas intervenções de conservação e restauro;
No caso dos projetos em que se faça necessária a participação da arqueologia, deverá haver
compatibilização entre o objetivo da conservação e restauro e da Pesquisa Arqueológica, para que esta
tenha um papel preventivo, de contribuição no entendimento do bem e na produção de conhecimento,
sobretudo acerca de grupos invisibilizados. Assim, o custo de execução da Pesquisa Arqueológica deverá
ser incluído na planilha orçamentária do projeto cultural, bem como suas etapas no cronograma geral;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua a
possibilidade ao menos um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas
na Portaria Iphan nº 137/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio",
"Exposição de Artes", "Jogo Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra",
"Sítio de Internet", "Vídeo", entre outros.
Planilha físico-financeira, com memória de cálculo de cada item, serviço ou material previstos
para a intervenção em cada bem;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
136/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
6.7.1.1. dimensão do acervo, respeitando regras de mensuração praticadas para cada conjunto
específico de gêneros e suportes documentais;
6.7.2.2. Declaração de que os documentos originais não serão eliminados após sua digitalização
ou microfilmagem e de que permanecerão em boas condições de preservação e armazenamento, sob
pena de inabilitação;
6.7.4.5. Laudo técnico com avaliação de pelo menos dois especialistas sobre o valor de mercado
do acervo;
6.7.4.7. Declaração da entidade recebedora de que o acervo adquirido será incorporado ao seu
acervo permanente;
6.7.5.2. Levantamento preliminar de fontes que embasem o projeto e revisão da literatura sobre
o seu objeto;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
137/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
Os projetos que versem sobre o patrimônio arqueológico deverão observar a legislação vigente,
destacada abaixo:
6.8.1.1. Constituição Federal de 1988, em seus arts. 20, 23, 215 e 216;
6.8.1.3. Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e
pré-históricos;
6.8.1.4. Lei nº 6.542, de 26 de setembro de 1986, que dispõe sobre a pesquisa, exploração,
remoção e demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos em águas sob
jurisdição nacional, em terreno de marinha e seus acrescidos e em terrenos marginais, em decorrência de
sinistro, alijamento ou fortuna do mar, e dá outras providências;
6.8.1.5. Lei nº 10.166, de 26 de dezembro de 2000, que altera a Lei nº 6.542, de 26 de setembro
de 1986;
6.8.1.6. Lei nº 13.653, de 18 de abril de 2018, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de
arqueólogo e dá outras providências;
6.8.1.7. Decreto nº 72.312, de 31 de maio de 1973, que promulga a Convenção sobre as Medidas a
serem Adotadas para Proibir e impedir a Importação, Exportação e Transportação e Transferência de
Propriedade Ilícitas dos Bens Culturais;
6.8.1.12. Portaria Iphan nº 241, de 19 de novembro de 1998, que aprova a Ficha de Registro de
Sítio Arqueológico;
6.8.1.13. Portaria Iphan nº 136, de 28 de abril de 2016, que estabelece diretrizes de Educação
Patrimonial no âmbito do Iphan e das Casas do Patrimônio;
6.8.1.14. Portaria Iphan nº 195, de 18 de maio de 2016, que dispõe sobre procedimentos para
solicitação de movimentação de bens arqueológicos em território nacional;
6.8.1.15. Portaria Iphan nº 196, de 18 de maio de 2016, que dispõe sobre a conservação de bens
arqueológicos móveis, cria o Cadastro Nacional de Instituições de Guarda e Pesquisa, o Termo de
Recebimento de Coleções Arqueológicas e a Ficha de Cadastro de Bem Arqueológico Móvel;
6.8.1.16. Portaria Iphan nº 196, de 18 de maio de 2016, que dispõe sobre Procedimentos para
Solicitação de Remessa de Material Arqueológico para Análise no Exterior;
6.8.1.17. Portaria Iphan nº 375, de 19 de setembro de 2018, que institui a Política de Patrimônio
Cultural Material do Iphan e dá outras providências;
6.8.1.19. Portaria Iphan nº 316, de 4 de novembro de 2019, que estabelece diretrizes a serem
observadas pelo Iphan para análise da comprovação das atividades científicas próprias do campo
profissional da arqueologia mencionadas na Lei nº 13.653/2018;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
136/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
O projeto deverá ser desenvolvido sob a ótica da sustentabilidade social, econômica, cultural,
ecológica e ambiental, com alinhamento às tipologias de ação previstas no Termo de Referência para a
Salvaguarda de Bens Registrados, publicado pela Portaria Iphan nº 299/2015. De acordo com a
Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, entende-se por salvaguarda
"as medidas que visam garantir a viabilidade do patrimônio cultural imaterial, tais como a identificação, a
documentação, a investigação, a preservação, a proteção, a promoção, a valorização, a transmissão -
essencialmente por meio da educação formal e não formal - e revitalização deste patrimônio em seus
diversos aspectos";
Em caso de projeto que vise a realização de pesquisas para a instrução técnica de processos de
registro de bens de natureza imaterial como Patrimônio Cultural do Brasil, devem ser observados os
procedimentos previstos no Decreto nº 3.551/2000 e na Resolução Iphan nº 1/2006;
Recomenda-se que todo projeto enquadrado na área de Patrimônio Cultural inclua ao menos
um produto secundário alinhado às diretrizes de Educação Patrimonial dispostas na Portaria Iphan nº
136/2016, como "Aplicativo", "Cartilha", "Catálogo", "Curso / Oficina / Estágio", "Exposição de Artes", "Jogo
Eletrônico", "Livro", "Seminário / Simpósio / Encontro / Congresso / Palestra", "Sítio de Internet", "Vídeo",
entre outros.
O projeto deverá ser desenvolvido sob a ótica da sustentabilidade social, econômica, cultural,
ecológica e ambiental;
Se não proposto por um artesão ou coletivo de artesãos, o projeto deverá demonstrar anuência
prévia comprovada de representação reconhecida, participação direta em sua concepção e execução e
geração de benefícios materiais, sociais ou ambientais para os indivíduos, comunidades, grupos,
segmentos e coletividades que possuem relação direta com a dinâmica da produção e reprodução da
expressão do artesanato tradicional em questão, e para os quais esta possui valor referencial, como parte
constituinte da sua memória e identidade;
Devem ser descritas todas as etapas necessárias para desenvolvimento do projeto executivo,
incluindo levantamento topográfico do lote; elaboração do projeto executivo de arquitetura, urbanismo e
paisagismo (anteprojeto, detalhamentos, memorial descritivo, caderno de encargos) e projetos
complementares de engenharia (estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário, entre outros);
Devem ser previstas ainda etapas de exposição pública do concurso e edição de publicação
dos projetos concorrentes, minimamente dos vencedores e menções;
Devem ser previstos todos os custos necessários para realização do concurso, incluindo a
organização e divulgação do concurso e de seus resultados;
Na ficha técnica do projeto, deverão ser observadas as atribuições profissionais específicas que
regem as profissões reguladas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e pelos Conselhos
Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs). Deve incluir obrigatoriamente um arquiteto e urbanista
como coordenador do projeto executivo e a indicação dos responsáveis técnicos por cada um dos
projetos;
Devem ser descritas todas as etapas necessárias para desenvolvimento do projeto executivo,
incluindo levantamento topográfico do lote; elaboração do projeto executivo de arquitetura, urbanismo e
paisagismo (anteprojeto, detalhamentos, memorial descritivo, caderno de encargos) e projetos
complementares de engenharia (estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário, entre outros);
Devem ser previstas ainda etapas de exposição pública do concurso e edição de publicação
dos projetos concorrentes, minimamente dos vencedores e menções;
Devem ser previstos todos os custos necessários para realização do concurso, incluindo a
organização e divulgação do concurso e de seus resultados;
Na ficha técnica do projeto, deverão ser observadas as atribuições profissionais específicas que
regem as profissões reguladas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e pelos Conselhos
Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs). Deve incluir obrigatoriamente um arquiteto e urbanista
como coordenador do projeto executivo e a indicação dos responsáveis técnicos por cada um dos
projetos;
Aprovação dos projetos pelos órgãos públicos necessários e suficientes para realização das
obras;
Indicação dos profissionais contratados para execução das obras e serviços, cujo responsável
deve ser necessariamente arquiteto e urbanista;
Indicação dos profissionais contratados para execução das obras e serviços, cujo responsável
deve ser necessariamente arquiteto e urbanista;
Em caso de restauração:
Currículo do restaurador; e
Laudo técnico com avaliação de pelo menos dois especialistas sobre o valor de mercado dos
itens;
Comprovação de que o local que abrigará o acervo que se pretende adquirir possui condições
adequadas de armazenamento e acondicionamento.
Ficha técnica dos itens do acervo (título, data, técnica, dimensões, crédito de propriedade);
Projeto museográfico, com proposta conceitual, local e período da exposição, planta baixa,
mobiliário, projeto luminotécnico, disposição dos itens no espaço expositivo etc., ou, caso o projeto ainda
não esteja definido, descrição de como se dará tal proposta, incluindo o conceito básico da exposição, os
itens, textos e objetos que serão expostos, local e período da exposição;
Número previsto e exemplos de possíveis obras que integrarão a mostra, quando não for
possível a apresentação de lista definitiva.
Declaração das instituições que irão receber a exposição atestando estarem de acordo e terem
as condições necessárias para a realização da mostra em seu espaço.
Plano Museológico, conforme estabelecido nos art. 45, 46 e 47 da Lei nº 11.804, de 2008 e em
consonância com o § 1º do art. 8º da referida Lei ou, caso ainda não tenha sido elaborado, apresentar na
planilha orçamentária rubrica/profissional para produzir o referido documento;
Todos os documentos listados nos itens 8.2 e 8.3, quando for o caso;
Quando o proponente não for a própria instituição museológica, deverá ser apresentada
declaração do representante da instituição atestando sua concordância com a realização do projeto.
Breve currículo dos principais membros da equipe técnica especificando a função que cada
integrante irá exercer no projeto;
Com destinação a salas de exibição devem ser enviados obrigatoriamente dois materiais:
9.2.1.2. Digital Cinema Package - DCP em Disco rígido CRU DX115 ou Disco rígido externo
Com destinação a televisão e/ou outras telas deve ser enviado um material:
9.2.2.2. Cada suporte deve conter exclusivamente material relacionado a um projeto. Não é
recomendado que sejam enviados materiais referentes a mais de um projeto no mesmo suporte.
Laudo técnico do estado de conservação das obras a serem restauradas para projetos que
contemplem restauração ou preservação de acervo audiovisual, emitido por profissional ou Instituição
devidamente especializada na área;
Roteiro dividido por sequências, contendo o desenvolvimento dos diálogos para produção de
obra de ficção de curta ou média metragem, com o respectivo certificado de registro de roteiro na
Fundação Biblioteca Nacional (FBN) ou protocolo de registro na FBN juntamente com o comprovante de
pagamento e declaração do proponente se comprometendo a entregar o certificado antes da liberação
dos recursos para a conta movimento;
Roteiro dividido por sequências contendo o desenvolvimento dos diálogos do primeiro episódio
de websérie de ficção e sinopse dos demais episódios, com o respectivo certificado de registro de roteiro
na Fundação Biblioteca Nacional (FBN) ou protocolo de registro na FBN juntamente com o comprovante
de pagamento e declaração do proponente se comprometendo a entregar o certificado antes da liberação
dos recursos para a conta movimento;
Plano de direção: apresentação dos procedimentos estilísticos que se pretende utilizar no filme,
a ser redigido pelo diretor, descrevendo como será a linguagem da obra cinematográfica e fazendo
menção aos diversos setores do filme;
Storyboard ou concept art acompanhado dos documentos mencionados no item 9.5, para
produção de obra de animação;
No caso do sítio de internet informar a descrição das páginas, com definição de conteúdo,
incluindo pesquisas e sua organização e roteiros;
No caso de jogos eletrônicos apresentar a descrição das fases do jogo, ambientes e objetivos;
No caso de a Proponente ser Instituição Cultural que queira constituir uma Organização Gestora
de Fundo Patrimonial, nos termos da Lei nº 13.800, de 2019, em seu favor: proposta de trabalho de
planejamento conceitual do fundo patrimonial; proposta de trabalho de estruturação jurídica da
Organização Gestora de Fundo Patrimonial; proposta de trabalho de planejamento de captação de
recursos para o fundo patrimonial; valor que se pretende captar, com o incentivo fiscal, e plano de trabalho
da instituição cultural apoiada;
No caso de a Proponente ser a Organização Gestora de Fundo Patrimonial que queira formar ou
ampliar o Fundo Patrimonial em benefício de determinadas instituições culturais: instrumento de parceria
com as instituições culturais apoiadas, documentos de instituição do fundo patrimonial, se já constituído,
com sua política de investimentos e resgate, nos termos da Lei nº 13.800, de 2019; plano de captação de
recursos proposto no projeto e plano de trabalho das instituições culturais apoiadas;
No caso de a Proponente ser a Organização Gestora de Fundo Patrimonial que queira formar ou
ampliar o Fundo Patrimonial em benefício de instituições culturais indeterminadas: política de seleção de
instituições culturais apoiadas, documentos de instituição do fundo patrimonial, se já constituído, com sua
política de investimentos e resgate, nos termos da Lei nº 13.800, de 2019; e plano de captação de recursos
proposto no projeto; e
No caso de doações de propósito específico, nos termos da Lei nº 13.800, de 2019, destinados a
projetos culturais de instituição cultural apoiada pela Organização Gestora de Fundo Patrimonial, além dos
documentos da Organização Gestora e do Instrumento de Parceria com a instituição cultural apoiada, será
necessário apresentar: o projeto cultural que se pretende custear com a verba incentivada, nos moldes
previstos para o segmento cultural a que se destina; o plano orçamentário correspondente a 20% do valor
doado no exercício de execução do projeto, ou a percentual maior, no caso de recuperação ou a
preservação de obras e patrimônio e para as intervenções emergenciais para manutenção dos serviços
prestados pela instituição apoiada, nos termos do artigo 15 desta Lei.