Eletro 1

Trabalho 1
Medição de resistências (método V-A)
Trabalho realizado por:
Domingos Marques AL75823
Ruben Cardoso AL77163

Introdução
Dada a Lei de Ohm (R=U/I), concluiu-se que se pode obter a resistência medindo a tensão e a
corrente elétrica. Neste trabalho testaram-se 2 métodos de obter o valor da resistência por
essa forma, o primeiro com o voltímetro a montante do amperímetro e o segundo com o
voltímetro a jusante do amperímetro, seguidamente avaliou-se através dos erros de cada
método qual o mais preciso e, portanto, mais adequado.
Método Experimental
Usaram-se 2 resistências, uma grande de 22 KΩ ± 5% e uma pequena de 50,2 Ω ± 0,2 Ω, para

cada método.
Começou-se pelo primeiro método montado da seguinte maneira:
Fig. 1: Voltímetro a montante do Amperímetro
Fazendo variar a tensão (10 vezes) registaram-se os valores da corrente elétrica associada a
cada tensão (mantendo a escala tanto no amperímetro como no voltímetro). Depois
relacionaram-se os valores num gráfico e através da função Proj.lin no Excel obtendo também
os erros.
O segundo método foi montado conforme a imagem seguinte e realizaram-se as mesmas

medidas e cálculos.
Fig. 2: Voltímetro a jusante do Amperímetro

Resultados
O declive ou “m” representa a resistência obtida experimentalmente.
Primeiro Método:
Resistência Grande (22KΩ)
U (V) 14
I (mA) 12
ΔU ΔI 10 f(x) = 22.2168730200626 x
R² = 0.999999513763229
1,04 0,01 0,0471 0,0001 8
U (V)
2,2 0,01 0,0993 0,0001 6
4
3,01 0,01 0,136 0,0001 2
4,23 0,01 0,1905 0,0001 0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
4,95 0,01 0,2229 0,0001
6,12 0,01 0,2757 0,0001 I (mA)
7,38 0,01 0,3322 0,0001
Gráfico 1: Relação Tensão Corrente
8,26 0,01 0,3717 0,0001
9,08 0,01 0,4089 0,0001
m b
10,64 0,01 0,4789 0,0001
22,2416
11,21 0,01 0,5043 0,0001
7 -0,00956923
12,28 0,01 0,5525 0,0001
Tabela 1: Medidas e erros associados
0,00558
Proj.Lin 1 9 0,00190716
Resistência pequena (50,2Ω)
U (V) ΔU I (mA) ΔI 12
0,46 0,01 9,47 0,01 10
8 f(x) = 0.0498897941413577 x
1,01 0,01 20,47 0,01 R² = 0.999998701974607
6
U (V)
1,57 0,01 31,67 0,01 4

2,67 0,01 53,58 0,01 2
3,4 0,01 68,25 0,01 0
0 50 100 150 200 250
4,25 0,01 85,33 0,01
I (mA)
5,68 0,01 113,86 0,01
6,29 0,01 126,16 0,01 Gráfico 2: Relação Tensão Corrente
7,5 0,01 150,29 0,01
8,76 0,01 175,49 0,01 m b
9,05 0,01 181,41 0,01 0,049975338 -0,01204483
9,93 0,01 198,91 0,01 1,14937E-05 0,00137228
Tabela 2: Medidas e erros associados Proj.Lin 2
Segundo método
Resistência grande
U (V) ΔU I (mA) ΔI
14
1,27 0,01 0,0569 0,0001 12
f(x) = 22.3735684471613 x
2,3 0,01 0,103 0,0001 10
R² = 0.999999707189614
8
3,1 0,01 0,1389 0,0001
U (V)
6
4,15 0,01 0,1859 0,0001 4
5,17 0,01 0,2312 0,0001 2
0
6,49 0,01 0,2901 0,0001 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
7,68 0,01 0,3431 0,0001 I (mA)
9,47 0,01 0,4232 0,0001
m b
10,24 0,01 0,4577 0,0001
22,3923
11,49 0,01 0,5135 0,0001
2 -0,00727586
12,34 0,01 0,5514 0,0001
0,00505 0,00174247
Tabela 3: Medidas e erros associados
Proj.Lin 3
Resistência pequena
U (V) ΔU I (mA) ΔI 12
0,43 0,01 7,93 0,01 10 f(x) = 0.0549004606493431 x
1,08 0,01 19,79 0,01 8 R² = 0.999997295768702
1,62 0,01 29,65 0,01 6
U (V)
2,73 0,01 49,85 0,01 4

3,28 0,01 59,78 0,01 2
0
4,19 0,01 76,26 0,01 0 50 100 150 200 250
5,51 0,01 100,27 0,01 I (mA)
7,59 0,01 138,14 0,01
m b
8,45 0,01 154,42 0,01
0,05494658 -0,0060117
9,16 0,01 166,71 0,01
5,03932E-05 0,005545769
10,57 0,01 192,36 0,01
Tabela 4: Medidas e erros associados Proj.Lin 4
Discussão
Nos gráficos da resistência pequena devido à escala usada as barras de erro não são visíveis.
Para a resistência grande, neste gráfico, a azul está o valor tabelado, a amarelo o valor obtido
pelo 1º método, a cinza pelo 2º e os erros associados aos valores experimentais.
4.5
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
21.95 22 22.05 22.1 22.15 22.2 22.25 22.3 22.35 22.4 22.45
Para a resistência pequena, neste gráfico, a azul está o valor tabelado, a amarelo o valor obtido
pelo 1º método, a cinza pelo 2º e os erros associados aos valores experimentais.
4.5
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
49 50 51 52 53 54 55 56
Em ambos os casos o circuito 1 permitiu determinar as resistências com melhor aproximação.

Como os valores obtidos no circuito 2 são maiores que no circuito 1 podemos atribuir a razão
desta diferença à resistência do amperímetro que não estava a ser medida no primeiro circuito.
Conclusão
Uma vez que através do primeiro circuito, montado com o voltímetro a montante, se obtiveram
valores mais semelhantes aos tabelados, este é o mais adequado para obter o valor de uma
resistência através da Tensão e Corrente.
Referências
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Medição de resistências (método V-A)

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Domingos Marques AL75823

Ruben Cardoso AL77163

Usaram-se 2 resistências, uma grande de 22 KΩ ± 5% e uma pequena de 50,2 Ω ± 0,2 Ω, para

Começou-se pelo primeiro método montado da seguinte maneira:

Fig. 1: Voltímetro a montante do Amperímetro

O segundo método foi montado conforme a imagem seguinte e realizaram-se as mesmas

Fig. 2: Voltímetro a jusante do Amperímetro

O declive ou “m” representa a resistência obtida experimentalmente.

Resistência Grande (22KΩ)

Resistência pequena (50,2Ω)

1,57 0,01 31,67 0,01 4

2,73 0,01 49,85 0,01 4

Em ambos os casos o circuito 1 permitiu determinar as resistências com melhor aproximação.

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