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UNIDADE CURRICULAR: Educação e Equidade na Sociedade

Contemporânea

CÓDIGO: 11012

DOCENTE: Marta Abelha

NOME: Isaura Cristina da Silva Correia

N.º DE ESTUDANTE: 2101389

CURSO: Educação

DATA DE ENTREGA:

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

Sejamos sinceros, hoje em dia, quem não usa o facebook? Quem não usa o
whatsapp para enviar mensagens, fotografias e fazer chamadas? O nosso
mundo “virtual” mudou e temos de nos adaptar a esta nova realidade.

O aparecimento da internet e, por sua vez, das redes sociais e aplicações, fez
com que a maneira como comunicamos se alterasse, tornando-a mais prática,
rápida e eficiente. Conseguimos estar em contacto através de um simples click
e a existência de wifi gratuito por toda a ilha facilita a comunicação instantânea

Os jovens já nasceram nesta geração do facebook, whatsapp, snapchat, skype,


instragram, e não imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação.
Aliás, podemos observar uma rápida alteração de humor no jovem quando a
internet falha em casa, quando não conseguem aceder ao wifi num local
público ou quando esgotam os dados móveis. É notório o desagrado e o
sentimento de angústia em tentar resolver a situação o mais breve possível.

Estes meios de comunicação possuem aspetos positivos como a comunicação


fácil, a maior aceitação pelo grupo depares ou a criação de uma maior rede de
contactos. No entanto, também acarreta consequências negativas se for usado
de forma descontrolada ou abusiva. Poderá levar ao isolamento social,
sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer
relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da
internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva. Alguns autores
introduziram termos como a “depressão do facebook” ou o “toque fantasma”
para descrever novos sintomas ou patologias derivadas do uso excessivo das
novas tecnologias. Por exemplo, a depressão do facebook faz-se sentir por
uma tristeza ou angústia profundas por não estarem constante contacto com os
outros, sentir que está desligado do mundo, e o toque fantasma é descrito
como a sensação de estar a ouvir o telemóvel a tocar ou a vibrar quando na
realidade não está.

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Esta geração move-se pelo número de “likes” nas fotografias e publicações,
pelo número de amigos ou seguidores nas redes sociais (amigos virtuais,
porque não os conhecem na realidade), pela maior partilha de informação
pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma atenção. É preciso
alertar para os cuidados a ter na informação que é partilhada, como as
fotografias que desde o momento que são expostas, nunca mais podem ser
retiradas da internet, independentemente se forem apagadas da conta.

Outro aspeto a ter cuidado são os desafios que são lançados nas redes
sociais. Os jovens desafiam-se a fazer determinadas proezas e o objetivo é
superar e elevar a fasquia da provocação lançada pelo amigo. Nestes casos,
os jovens testam os seus próprios limites, havendo uma busca constante de
adrenalina, de aprovação e valorização por parte dos outros, de forma a
demonstrar que são destemidos, omnipotentes, que para eles tudo é possível e
nada de mal lhes acontece quando ultrapassam esses mesmos limites,
características típicas da fase da adolescência.

Vivemos na Era da Tecnologia, a procura pelas redes sociais e formas mais


rápida e modernas de comunicar com os amigos, é natural e não deve ser
encarado como um problema social desta geração. Devemos ter em atenção é
que em todo o excesso há mal. Se for usado de forma moderada e não
abusiva, não traz consequências negativas nem para o desenvolvimento do
jovem nem para a imagem que o jovem passa de si.

As redes sociais podem e devem ser utilizadas como uma ferramenta de


comunicação, mas existe algo que a internet não pode proporcionar, a
interação e o ambiente social, sendo que a permissão do seu uso excessivo
leva à banalização da interação social e à superficialidade das relações
interpessoais.

Esta geração move-se pelo número de “likes” nas fotografias e publicações,


pelo número de amigo sou seguidores nas redes sociais (amigos virtuais,

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porque não os conhecem na realidade), pela maior partilha de informação
pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma atenção.

Outro…

Como ponto de partida devemos pensar no novo conceito de alfabetização que


não pode limitar-se a ensinar a ler e a escrever mas também a utilizar as TIC
de uma formafluente.Para tal é imperativo que desde o primeiro ciclo e até
antes, as crianças comecem a ser familiarizadas com as mesmas. Quando digo
utilizar as TIC, refiro-me não só a saber consultar mas também a saber utilizar
e criar mais valias à informação recolhida.Para que tal seja possível, devemos
pensar a educação em termos de aprendizagem paraa vida tendo em conta o
conteúdo – aprendendo a seleccionar aquilo que é realmente deinteresse e
qualidade num tão vasto manancial de informação disponível para tal, há
quecriar competências para que o individuo consiga, por si próprio, aprender o
que lhe énecessário e mais importante do que encontrar algo que se procura é
a forma como se procura e se gere a informação recolhida. Neste campo é
também importante ter em conta que a verdade de hoje é o incompletoou a
falsidade de amanhã, logo, é imprescindível uma constante actualização
eaprendizagem ao longo da vida.Assim, quando falamos na forma de educar
devemos pensar em criar competências parasaber aprender.Tudo isto implica
educar para um mundo global em que a cooperação, a partilha, orespeito, a
autonomia são características para as quais se devem direccionar as
atitudesdos indivíduos.Desta forma, é fundamental ter em atenção que se
devem soltar as amarras quelimitavam alunos e professores à sala de aula e
abrir as janelas para o mundo.O educador deve dar instrumentos e pistas para
que o educando adquira e tenhainteresse e capacidade de ser autónomo no
que diz respeito à sua aprendizagem, o queimplica ser criativo, lúcido,
consciente e cuidadoso, bem como capaz de gerar bonsfrutos da indispensável
partilha, troca e negociação da informação que todos temos aonosso
dispor.Concluindo, há que prevenir um perigo muito maior do que a falta de
informação – o perigo de não saber procurar, filtrar, tratar e gerir a informação
de existe em tão largaescala.IIAquando a visualização do filme damos início a
vários motes para a reflexão a respeitodo que é, para que serve e como deve
ser vista a alfabetização mediática. A forma como

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Rita Faria de Moraes Ladeira Baptista, aluna Nº1004693, e-Folio de Educação
e Sociedade, 28-03-11esta se verifica como fundamental para uma sociedade
e cidadania mais satisfatória e produtiva.Somos alertados para a necessidade
do espírito crítico dos cidadãos em relação aosconteúdos facultados pelos
média. Para que tal aconteça não nos devemos limitar, comodocentes, a
ensinar e desenvolver em nós e nos alunos capacidades e
conhecimentostécnicos mas sim a trabalhar aspectos cognitivos que permitem
uma filtragem de tudoaquilo que chega através dos média que nos servem para
tudo desde o entretenimento aotrabalho, embora de uma forma ou de outra nos
esteja constantemente a ser transmitidainformação acerca de tudo o que
somos, do que estamos rodeados e pistas para que possamos contribuir para a
construção de uma sociedade mais satisfatória.É, a meu ver, muito importante
o alerta que é feito no vídeo em relação aos cuidadosque todos os agentes
educativos devem ter a respeito da sensibilização para os riscosque o uso dos
média acarreta e julgo fundamental que os educadores tenham o cuidadode
educar para a vida, para despertar o sentido crítico e a exigência dos
educandos paraque as tecnologias sejam utilizadas como ferramenta de
melhoramento pessoal, decooperação e de inclusão social. O sentido criativo
deverá ser também este apurado,abrindo-se então um novo objectivo para as
escolas que consiste na sua abertura aomundo de forma a incentivar os alunos
para uma construção do saber através da sua próactividade lucida e consciente
perante uma sociedade democratizada em queindependentemente doagenda
setting feito pelos média cada individuo pode escolher asinformações a que
quer ter acesso bem como o nível de informação a que
pretendechegar.Extremamente interessante é o facto de ser referida a
dualidade de sentidos que o factode todos podermos ser emissores de
informação na internet. Se por um lado é um facto positivo tendo em conta que
há cada vez mais informação disponível, sendo que todos podemos ser
jornalistas e repórteres acrescentando valor aos tradicionais meios. Por outro é
também complexo discernir a informação de qualidade da outra que por seu
lado pode levar a graves erros no conhecimento e na visualização dos
factos.Com tudo isto podemos concluir uma educação para os média a nível
cognitivo comosendo fundamental e prioritária que permitirá aos alunos uma

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relação saudável e práticacom os mesmos baseada numa cordialidade ao nível
dos relacionamentos.

Rita Faria de Moraes Ladeira Baptista, aluna Nº1004693, e-Folio de Educação


e Sociedade, 28-03-11Bibliografia: Octavio Ianni; Globalização: Novo
paradigma das Ciências Sociais. RevistaEstudos Avançados. 1994Ana Maria
Silva; Formação, Trabalho e Aprendizagem ao Longo da Vida.Universidade do
Minho- Instituto de Educação e Psicolog

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