Portaria MTP N o 549 Altera A Portaria No 672 - 21
Portaria MTP N o 549 Altera A Portaria No 672 - 21
Portaria MTP N o 549 Altera A Portaria No 672 - 21
GABINETE DO MINISTRO
"Art. 3º O EPI deve ser concebido e avaliado segundo os requisitos técnicos estipulados
nos Anexos I, II, III e III-A." (NR)
"Art. 4º ..................................................................................................................
§ 2º Os demais EPI devem ser avaliados na modalidade de relatório de ensaio, por meio
de laboratórios de ensaio de terceira parte acreditados pelo Inmetro, em conformidade com os
critérios estabelecidos nos Anexos I, II e III.
...............................................................................................................................
"Art. 6º Serão aceitos, ainda, para fins do disposto no § 2º do art. 4º, certificados de
conformidade e relatórios de ensaio emitidos no exterior, por organismos de certificação e
laboratórios de terceira parte, em nome do fabricante estrangeiro e desde que de acordo com as
normas técnicas previstas no Anexo I, para os seguintes equipamentos:
I - capacete para combate a incêndio;
II - respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar
comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro
auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fechado, respirador de fuga;
III - respirador purificador de ar não motorizado com filtros substituíveis, respirador de
adução de ar tipo linha de ar comprimido de fluxo contínuo ou de demanda com pressão positiva,
respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito aberto de demanda com pressão
positiva;
IV - máscara de solda de escurecimento automático;
V - luvas de proteção contra vibração;
VI - vestimenta de proteção contra risco químico tipos 1, 2 e 5; e
VII - vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo para trabalho ao
potencial acima de 800 kV CA e 600 kV CC e até 1000 kV CA e 800 kV CC.
§ 3º Em caso de EPI de proteção respiratória referido nos incisos II e III do caput, serão
também aceitos os certificados emitidos pelo National Institute for Occupational Safety and Health -
NIOSH, desde que o equipamento figure na lista de equipamentos certificados - Certified Equipment
List divulgada por aquele Instituto.
"Art. 8º .................................................................................................................
"Art. 9º .................................................................................................................
§ 2º Em caso de EPI avaliado no exterior, além dos custos previstos no § 1º, o fabricante
ou importador do EPI é responsável também pelos custos de envio das amostras apreendidas ao
laboratório estrangeiro, sob pena de suspensão e cancelamento do respectivo Certificado de
Aprovação." (NR)
"Art. 37. Excepcionalmente, para fins da avaliação de EPI referida no § 2º do art. 4º, serão
aceitos relatórios de ensaios elaborados por laboratório nacional ainda não acreditado pelo
Inmetro, desde que o laboratório:
I - tenha sido credenciado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho da Secretaria de
Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência até 8 de maio de 2020; e
II - tenha iniciado, até 8 de maio de 2022, o processo de acreditação junto ao Inmetro
para os ensaios aplicáveis previstos nas normas técnicas definidas nesta Portaria.
§ 1º Para fins desta Portaria, será considerado iniciado o processo de acreditação a partir
do aceite da solicitação de acreditação pela Coordenação-Geral de Acreditação do Inmetro.
"Art. 43. Os Certificados de Aprovação dos EPI listados abaixo que estejam válidos até 30
de junho de 2023 poderão ter sua validade prorrogada até 31 de dezembro de 2023:
.............................................................................................................................
"Art. 43-A. Devem ser observadas, para os regulamentos constantes do Anexo III-A, as
seguintes regras de transição:
Art. 2º O Anexo I da Portaria MTP nº 672, de 2021, passa a vigorar na forma do Anexo I
desta Portaria.
Art. 3º A Portaria MTP nº 672, de 2021, passa a vigorar acrescida do Anexo III-A,
conforme Anexo II desta Portaria.
1. Desempenho técnico
1.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI devem ser avaliados de acordo com as normas
técnicas especificadas no Quadro I.
1.1.1 As normas técnicas devem ser adotadas na sua versão atualizada, salvo nos casos
expressamente identificados no Quadro I.
1.1.2 Em caso de revisão de norma técnica, a versão atualizada deve ser adotada em até um ano de
sua publicação.
1.1.2.1 Casos específicos de revisões envolvendo alterações de maior impacto, que podem
demandar maior prazo para sua adoção, serão decididos pela Subsecretaria de Inspeção do
Trabalho da Secretaria de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência.
1.1.3 Em caso de ausência de previsão de norma técnica relacionada no Quadro I, serão aceitas
normas técnicas pertinentes adotadas pelos laboratórios de ensaio, inclusive os estrangeiros
previstos no art. 6º.
1.1.3.1 Em caso de EPI de proteção respiratória avaliado pelo National Institute for Occupational
Safety and Health - NIOSH, nos termos do § 3º do art. 6º, serão aceitos os regulamentos adotados
por esse Instituto.
Quadro I
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Equipamento de
Enquadramento Norma Técnica
Proteção Especificidades
NR 06 - Anexo I Aplicável
Individual - EPI
A - PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1. CAPACETE Proteção da cabeça contra:
RAC - Portaria
A.1.1. Impactos de Inmetro nº
objetos sobre o crânio; 502/2021 ou Avaliação no âmbito do SINMETRO.
Choques elétricos. alteração
posterior
Combate a incêndio.
A.1.2. Agentes Aceitas normas técnicas pertinentes
-
Térmicos (calor) adotadas pelos laboratórios, inclusive
os estrangeiros previstos no art. 6º.
A.2. CAPUZ ou
Proteção do crânio e pescoço contra:
BALACLAVA
A.2.1. Riscos de origem Pequenas chamas, calor de contato,
ABNT NBR ISO
térmica (calor) e convectivo, radiante e metais
11612
chamas fundidos.
ISO 11611 Soldagem ou processos similares.
ASTM F 1959 +
ASTM F 2621 +
ASTM F 1506
ou
Arco elétrico.
ABNT NBR IEC
Observar o item 2.5 e subitens deste
61482-2
Anexo.
(IEC 61482-1-1,
método A e IEC
61482-1-1,
método B)
EN 13911 Combate a incêndio.
A.2.2. Riscos de origem
EN 342 Para temperaturas inferiores a -5 °C.
térmica (frio)
EN 14058 Para temperaturas acima de -5 °C.
A.2.3. Riscos de origem
ISO 16602 -
química
A.2.4. Riscos de origem Observar o item 2.9 e subitens deste
ISO 27065
química (agrotóxicos) Anexo.
A.2.5. Agentes
ISO 11611 -
abrasivos e escoriantes
A.2.6. Umidade
proveniente de Observar o item 2.7 e subitem deste
BS 3546:1974
operações com uso de Anexo.
água
B - PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1. ÓCULOS Proteção dos olhos e face contra:
B.1.1. Impactos de
partículas volantes;
luminosidade intensa; ANSI.Z.87.1 -
radiação ultravioleta;
radiação infravermelha
B.2.1. Impactos de
partículas volantes;
B.2. PROTETOR ANSI.Z.87.1
radiação -
FACIAL
infravermelha; contra
luminosidade intensa.
B.3.1. Impactos de
partículas volantes,
A máscara deve atender
B.3. MÁSCARA radiação ultravioleta,
ANSI.Z.87.1 simultaneamente todas as proteções
DE SOLDA radiação
do item B-3 do Anexo I da NR-06.
infravermelha,
luminosidade intensa
B.3.2. Impactos de ANSI.Z.87.1
partículas volantes, ou EN 175 + EN Filtro de escurecimento automático.
radiação ultravioleta, 166 + EN 379
radiação
infravermelha,
luminosidade intensa
C - PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1.1. Circum-
auricular;
de inserção e semi-
auricular para
C.1. PROTETOR Método B - Método do Ouvido Real -
proteção contra níveis ABNT NBR 16076
AUDITIVO Colocação pelo Ouvinte.
de pressão sonora
superiores aos valores
limites de exposição
diária
D - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
D.1.
RESPIRADOR
PURIFICADOR Proteção das vias respiratórias contra:
DE AR NÃO
MOTORIZADO
RAC - Portaria Peça semifacial filtrante (PFF1)
Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
D.1.1. Poeiras e névoas 491/2021 ou Art. 40 - suspensão temporária da
alteração compulsoriedade (Portarias INMETRO
posterior nº 102/2020 e 142/2021)
RAC - Portaria Peça semifacial filtrante (PFF2)
Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
D.1.2. Poeiras, névoas
491/2021 ou Art. 40 - suspensão temporária da
e fumos
alteração compulsoriedade (Portarias INMETRO
posterior nº 102/2020 e 142/2021)
RAC - Portaria Peça semifacial filtrante (PFF3)
D.1.3. Poeiras, névoas, Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
fumos e 491/2021 ou Art. 40 - suspensão temporária da
radionuclídeos alteração compulsoriedade (Portarias INMETRO
posterior nº 102/2020 e 142/2021)
ABNT NBR 13694
ou EN 140; Peça um quarto facial ou semifacial ou
ABNT NBR 13695 facial inteira com filtros para material
D.1.4. Poeiras, névoas,
ou EN 136; particulado tipo P1 (poeiras e névoas),
fumos e
ABNT NBR 13696 P2 (poeiras, névoas e fumos), P3
radionuclídeos
ou EN 14387; (poeiras, névoas, fumos e
ABNT NBR 13697 radionuclídeos).
ou EN 143
ABNT NBR 13694
ou EN 140;
D.1.5. Gases e vapores Peça um quarto facial ou semifacial ou
ABNT NBR 13695
e /ou materiais facial inteira com filtros químicos e/ou
ou EN 136;
particulados combinados.
ABNT NBR 13696
ou EN 14387;
ABNT NBR 13697
ou EN 143
D.2.
RESPIRADOR
PURIFICADOR Proteção das vias respiratórias contra:
DE AR
MOTORIZADO
Sem vedação facial tipo touca de
D.2.1. Poeiras, névoas, proteção respiratória, capuz ou
fumos, radionuclídeos capacete.
-
e/ou contra gases e Aceitas normas técnicas pertinentes
vapores. adotadas pelos laboratórios, inclusive
os estrangeiros previstos no art. 6º.
D.2.2. Poeiras, névoas, Com vedação facial tipo peça
fumos e semifacial ou facial inteira.
radionuclídeos e/ou - Aceitas normas técnicas pertinentes
contra gases e adotadas pelos laboratórios, inclusive
vapores. os estrangeiros previstos no art. 6º.
D.3.1. Proteção das
D.3. vias respiratórias em
RESPIRADOR DE atmosferas não
ABNT NBR 14749
ADUÇÃO DE AR imediatamente Respiradores de fluxo contínuo tipo
ou
TIPO LINHA DE perigosa à vida e à capuz ou capacete.
EN 14594
AR saúde e porcentagem
COMPRIMIDO de oxigênio maior que
12,5% ao nível do mar.
ABNT NBR 14372
ou Respiradores de fluxo contínuo e ou
EN 14593-2 ou de demanda com pressão positiva tipo
EN 14593-1 ou peça semifacial ou facial inteira.
EN 14594
ABNT NBR 14750 Respiradores de fluxo contínuo tipo
ou capuz ou capacete para operações de
EN 14594 jateamento.
D.3.2. Proteção das
vias respiratórias em Para concentração de oxigênio menor
atmosferas ou igual a 12,5%.
imediatamente De demanda com pressão positiva tipo
perigosas à vida e peça facial inteira combinado com
-
à saúde (IPVS) e cilindro auxiliar.
porcentagem de Aceitas normas técnicas pertinentes
oxigênio menor ou adotadas pelos laboratórios, inclusive
igual a 12,5% ao nível os estrangeiros previstos no art. 6º.
do mar.
D.4.
RESPIRADOR DE
Proteção das vias respiratórias:
ADUÇÃO DE AR
TIPO MÁSCARA
AUTÔNOMA
D.4.1. Proteção das
vias respiratórias em
atmosferas
imediatamente
ABNT NBR 13716
perigosas à vida e à Respiradores de circuito aberto de
ou
saúde (IPVS) e demanda com pressão positiva.
EN 137
porcentagem de
oxigênio menor ou
igual a 12,5% ao nível
do mar.
D.4.2. Proteção das
vias respiratórias em
atmosferas
Respiradores de circuito fechado de
imediatamente
demanda com pressão positiva.
perigosas à vida e à
- Aceitas normas técnicas pertinentes
saúde (IPVS) e
adotadas pelos laboratórios, inclusive
porcentagem de
os estrangeiros previstos no art. 6º.
oxigênio menor ou
igual a 12,5% ao nível
do mar.
D.5.1. Proteção das
vias respiratórias
contra agentes
químicos (gases e
D.5. Respirador de fuga tipo bocal.
vapores e/ou material
RESPIRADOR DE Aceitas normas técnicas pertinentes
particulado) em -
FUGA adotadas pelos laboratórios, inclusive
condições de escape
os estrangeiros previstos no art. 6º.
de atmosferas
imediatamente
perigosas à vida e à
saúde.
E - PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1.
VESTIMENTA
PARA Proteção contra:
PROTEÇÃO DO
TRONCO
E.1.1. Riscos de origem Pequenas chamas, calor de contato,
ABNT NBR ISO
térmica (calor) e convectivo, radiante e metais
11612
chamas fundidos.
ISO 11611 Soldagem ou processos similares.
ASTM F 1959 +
ASTM F 2621 +
ASTM F 1506 + Arco elétrico.
ou Observar o item 2.5 e subitens deste
ABNT NBR IEC Anexo.
61482-2
(IEC 61482-1-1,
método A e IEC
61482-1-1
método B)
NFPA 2112 (ASTM
F 1930 e ASTM D
6413)
Fogo repentino.
ou
Observar o item 2.5 e subitens deste
ABNT NBR ISO
Anexo.
11612 (ISO 13506-
1; ISO 13506-2 e
ISO 15025)
EN 469 Combate a incêndio de estruturas.
ISO 15384 Combate a incêndios florestais.
E.1.2. Riscos de origem
EN 342 Para temperaturas inferiores a -5 °C.
térmica (frio)
EN 14058 Para temperaturas acima de -5 °C.
E.1.3. Riscos de origem
ISO 11611 Agentes abrasivos e escoriantes.
mecânica
Riscos provocados por cortes por
ISO 13998
impacto provocado por facas manuais.
ISO 11393-6 Vestimenta para motosserristas.
E.1.4. Riscos de origem
ISO 16602 -
química
E.1.5. Riscos de origem Observar o item 2.9 e subitens deste
ISO 27065
química (agrotóxicos) Anexo.
ABNT NBR IEC
61331-1 + ABNT
E.1.6. Riscos de origem
NBR IEC 61331-3 -
radioativa (radiação X)
ou IEC 61331-1 +
IEC 61331- 3
E.1.7. Umidade
proveniente de
EN 343 -
precipitação
pluviométrica
E.1.8. Umidade
proveniente de Observar o item 2.7 e subitem deste
BS 3546:1974
operações com uso de Anexo.
água
E.2. COLETE A E.2.1. Proteção contra
Título de Registro, Apostilamento e
PROVA DE riscos de origem NIJ Standard
Relatório Técnico Experimental
BALAS mecânica (a prova de 0101.04
emitidos pelo Exército Brasileiro,
Nível I, II, II A, III, impacto de projéteis
conforme art. 4º, §4º, desta Portaria.
III A e IV de armas de fogo)
F - PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
F.1. LUVA Proteção das mãos contra:
F.1.1. Agentes Anexo III desta Para atividades de corte manual de
mecânicos Portaria cana-de-açúcar
F.1.2. Agentes
abrasivos, escoriantes,
EN 388 -
cortantes e
perfurantes
Contra cortes e golpes por facas
F.1.3. Agentes ISO 13999-1 ou manuais.
cortantes e ISO 13999-2. Para luvas em malha de aço e outros
perfurantes materiais alternativos.
RAC - Portaria
Inmetro nº
F.1.4. Choques
486/2021 ou Avaliação no âmbito do SINMETRO.
elétricos
alteração
posterior
F.1.5. Agentes
térmicos (calor e EN 407 -
chamas)
EN 12477 Soldagem ou processos similares.
EN 659 Combate a incêndio.
F.1.6. Agentes
EN 511 -
térmicos (frio)
RAC - Portaria
Luva cirúrgica ou Luva de
Inmetro nº
F.1.7. Agentes procedimentos não cirúrgicos com
485/2021 ou
biológicos borracha natural.
alteração
Avaliação no âmbito do SINMETRO
posterior
ABNT NBR 13391
ou
ABNT NBR ISO
10282
+ Ensaio
microbiológico Luva cirúrgica sem borracha natural.
previsto no RAC -
Portaria Inmetro
nº 485/2021 ou
alteração
posterior
ABNT NBR ISO
11193-1 + ABNT
NBR ISO 11193-2
+ Ensaio Luva de procedimentos não cirúrgicos
microbiológico sem borracha natural.
previsto no RAC -
Portaria Inmetro
nº 485/2021 ou
alteração
posterior
Anexo II desta
Portaria
RAC - Portaria Luvas não sujeitas ao regime da
Inmetro nº vigilância sanitária e submetidas à
487/2021 ou avaliação no âmbito do SINMETRO.
alteração
posterior
Luvas não sujeitas ao regime da
ISO 374-5 vigilância sanitária e não submetidas à
avaliação no âmbito do SINMETRO.
F.1.8. Riscos de origem
EN 374 -
química
EN 388 + ISO Observar o item 2.6 e subitens deste
F.1.9. Vibrações
10819 Anexo.
F.1.10. Umidade
proveniente de Obrigatório ensaio quanto ao
EN 388
operações com uso de requisito umidade.
água
ABNT NBR IEC
F.1.11. Radiações 61331-1 + ABNT
ionizantes NBR IEC 61331-3 -
(radiação X) ou IEC 61331-1 +
IEC 61331- 3
F.1.12. Agentes
ISO 11393-4 Luvas para motosserristas.
mecânicos
F.2.1. Proteção dos
F.2. CREME membros superiores
ABNT NBR 16276 Observar o item 2.8 deste Anexo.
PROTETOR contra agentes
químicos
F.3. MANGA Proteção do braço e antebraço contra:
F.3.1. Choques
ABNT NBR 10623 -
elétricos
F.3.2. Riscos de origem
ISO 16602 -
química
F.3.3. Agentes
abrasivos, escoriantes,
EN 388 Somente riscos mecânicos.
cortantes e
perfurantes.
ISO 13998 ou
Contra cortes e golpes por facas
ISO 13999-1 ou
manuais.
ISO 13999-2
F.3.4. Umidade
Observar o item 2.7 e subitem deste
proveniente de BS 3546:1974
Anexo.
operações com uso de
água.
F.3.5. Agentes
Para atividades de soldagem e
Térmicos (calor e/ou ISO 11611
processos similares.
chamas)
Pequenas chamas, calor de contato,
ABNT NBR ISO
convectivo, radiante e metais
11612
fundidos.
F.4.
Proteção do antebraço contra:
BRAÇADEIRA
F.4.1. Agentes
abrasivos, escoriantes,
ISO 11611 Agentes abrasivos e escoriantes.
cortantes e
perfurantes
EN 388 Agentes mecânicos.
ISO 13999-1 ou Contra cortes e golpes por facas
ISO 13999-2 manuais.
F.5.1. Proteção dos
F.5. DEDEIRA dedos contra agentes ABNT NBR 13599 -
abrasivos e escoriantes
G - PROTEÇÃO
DOS MEMBROS
INFERIORES
G.1. CALÇADO Proteção dos pés contra:
G.1.1. Impactos de
ABNT NBR ISO
quedas de objetos
20344
sobre os artelhos;
ABNT NBR ISO
Agentes provenientes
20345 (de
da energia elétrica;
segurança); ou
Agentes térmicos;
ABNT NBR ISO -
Agentes abrasivos e
20346 (de
escoriantes;
proteção); ou
Agentes cortantes e
ABNT NBR ISO
perfurantes; e
20347
Operações com uso de
(ocupacional)
água
G.1.2. Riscos de EN 13832-2
-
origem química EN 13832-3
G.1.3. Agentes
EN 15090 Para uso em combate ao fogo.
térmicos (calor)
ISO 20349-1 Riscos térmicos e salpicos de metal
ISO 20349-2 fundido.
ABNT NBR ISO
Calçado isolante elétrico para
G.1.4. Agentes 20345 ou ABNT
trabalhos em instalações elétricas de
provenientes da NBR ISO 20346 ou
baixa tensão até 500 V em ambiente
energia elétrica ABNT NBR ISO
seco.
20347 +
ABNT NBR 16603
ABNT NBR 16135
Calçado para trabalho ao potencial.
ou IEC 60895
Calçado Classe II
BS EN 50321-1 (polimérico/elastômero) para
proteção elétrica
G.1.5. Agentes
ISO 17249 Calçado para motosserristas.
mecânicos
Proteção da perna
G.2. PERNEIRAS
contra:
G.2.1. Agentes
ISO 11393-2 Perneiras para motosserristas.
mecânicos
Perneiras tipo polaina para
ISO 11393-5
motosserristas.
G.2.2. Agentes
ISO 11611 -
abrasivos e escoriantes
G.2.3. Agentes
cortantes e ISO 13998 -
perfurantes
Pequenas chamas, calor de contato,
G.2.4. Agentes ABNT NBR ISO
convectivo, radiante e metais
térmicos (calor) 11612
fundidos.
ISO 11611 Soldagem ou processos similares.
G.2.5. Riscos de
ISO 16602 -
origem química
G.2.6. Riscos de
Observar o item 2.9 e subitens deste
origem química ISO 27065
Anexo.
(agrotóxicos)
G.2.7. Contra umidade
proveniente de Observar o item 2.7 e subitem deste
BS 3546:1974
operações com uso de Anexo.
água
Proteção das pernas
G.3. CALÇA
contra:
G.3.1. Agentes
ISO 11393-2 Calça para motosserristas.
mecânicos
Riscos provocados por cortes por
ISO 13998 impacto provocado por facas
manuais.
ISO 11611 Agentes abrasivos e escoriantes
G.3.2. Riscos de
ISO 16602 -
origem química
G.3.3. Riscos de Observar o item 2.9 e subitens deste
ISO 27065
origem química Anexo.
(agrotóxicos)
G.3.4. Agentes Pequenas chamas, calor de contato,
ABNT NBR ISO
térmicos (calor e convectivo, radiante e metais
11612
chamas) fundidos.
ISO 11611 Soldagem ou processos similares.
ASTM F 1959 +
ASTM F 2621 +
ASTM F 1506 +
ou
ABNT NBR IEC Arco elétrico.
61482-2 Observar o item 2.5 e subitens deste
(IEC 61482-1-1, Anexo.
método A e IEC
61482-1-1
método B)
NFPA 2112 (ASTM
F 1930 e ASTM D
6413)
Fogo repentino.
ou
Observar o item 2.5 e subitens deste
ABNT NBR ISO
Anexo.
11612 (ISO 13506-
1; ISO 13506-2 e
ISO 15025)
EN 469 Combate a incêndio de estruturas.
ISO 15384 Combate a incêndios florestais.
G.3.5. Agentes
EN 342 Para temperaturas inferiores a -5 °C.
térmicos (frio)
EN 14058 Para temperaturas acima de -5 °C.
G.3.6. Umidade
proveniente de Observar o item 2.7 e subitem deste
BS 3546:1974
operações com uso de Anexo.
água.
G.3.7. Umidade
proveniente de
EN 343 -
precipitação
pluviométrica
H - PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
H.1. MACACÃO Proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra:
H.1.1. Agentes
ISO 11611 Soldagem ou processos similares.
térmicos (calor)
Pequenas chamas, calor de contato,
ABNT NBR ISO
convectivo, radiante e metais
11612
fundidos.
ASTM F 1959 +
ASTM F 2621 + Arco elétrico.
ASTM F 1506 + Observar o item 2.5 e subitens deste
ou Anexo.
ABNT NBR IEC
61482-2
(IEC 61482-1-1,
método A e IEC
61482-1-1
método B)
NFPA 2112 (ASTM
F 1930 e ASTM D
6413)
Fogo repentino.
ou
Observar o item 2.5 e subitens deste
ABNT NBR ISO
Anexo.
11612 (ISO 13506-
1; ISO 13506-2 e
ISO 15025)
EN 469 Combate a incêndio de estruturas.
ISO 15384 Combate a incêndios florestais.
H.1.2. Riscos de
ISO 16602 -
origem química
H.1.3. Riscos de
Observar o item 2.9 e subitens deste
origem química ISO 27065
Anexo.
(agrotóxicos)
H.1.4. Umidade
proveniente de Observar o item 2.7 e subitem deste
BS 3546:1974
operações com uso de Anexo.
água
H.1.5. Umidade
proveniente de
EN 343 -
precipitação
pluviométrica
H.2.
VESTIMENTA DE Proteção de todo o corpo contra:
CORPO INTEIRO
H.2.1. Riscos de
Tipos 3, 4, 5 e 6
origem química ISO 16602
H.2.2. Riscos de EN 943 ou
Para vestimentas Tipo 1
origem química ISO 16602
EN 943 + EN
14594
Para vestimentas Tipo 2
ou
ISO 16602
H.2.3. Riscos de
Observar o item 2.9 e subitens deste
origem química ISO 27065
Anexo.
(agrotóxicos)
H.2.4. Umidade BS 3546:1974 Observar o item 2.7 e subitem deste
proveniente de Anexo.
operações com água
Vestimenta condutiva de segurança
H.2.5. Choques ABNT NBR 16135
para proteção de todo o corpo para
elétricos ou IEC 60895
trabalho ao potencial.
H.2.6. Umidade
proveniente de
EN 343 -
precipitação
pluviométrica
I - PROTEÇÃO CONTRA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL
RAC - Portaria
I.1. CINTURÃO Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
I.1.1. Quando utilizado
DE SEGURANÇA 503/2021 ou Observar o item 2.10 e subitens deste
com talabarte
alteração Anexo.
posterior
RAC - Portaria
Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
I.1.2. Quando utilizado
503/2021 ou Observar o item 2.10 e subitens deste
com trava-quedas
alteração Anexo.
posterior
RAC - Portaria
I.1.3. Quando utilizado Inmetro nº Avaliação no âmbito do SINMETRO.
com talabarte ou 503/2021 ou Observar o item 2.10 e subitens deste
trava-quedas alteração Anexo.
posterior
2.1 EPI com dispositivos de regulagem devem oferecer mecanismos de fixação que impeçam sua
alteração involuntária, após ajustados pelo trabalhador, observadas as condições previsíveis de
utilização.
2.2 EPI destinados à proteção da face, olhos e vias respiratórias devem restringir o mínimo possível
o campo visual e a visão do usuário.
2.3 EPI destinados à utilização em áreas classificadas devem ser concebidos e fabricados de tal
modo que não possam originar arcos ou faíscas de origem elétrica, eletrostática ou resultantes do
atrito, passíveis de inflamar uma mistura explosiva.
2.4 Todos os dispositivos de ligação, extensão ou complemento conexos a um EPI devem ser
concebidos e fabricados de forma que não diminuam o nível de proteção do equipamento.
2.4.1 Os EPI conjugados, formados por calçado e vestimentas ou por luvas e vestimentas para
proteção contra agentes meteorológicos, água e químicos, devem ter suas conexões e junções
avaliadas de acordo com os requisitos estabelecidos no Anexo B da norma ISO 16602:2007.
2.4.2 Os dispositivos de EPI conjugados devem oferecer proteção contra o mesmo risco.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA AGENTES TÉRMICOS
2.5 O EPI tipo vestimenta de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico e/ou fogo
repentino deve ser submetido à avaliação do(s) tecido(s) de composição e do desempenho da
vestimenta pronta.
2.5.2 O relatório de ensaio do equipamento conjugado formado por capuz tipo carrasco com lente e
capacete para proteção contra agentes térmicos provenientes do arco elétrico deve conter o nome
do fabricante do capacete, o nome do fabricante da lente e o nome do fabricante do tecido,
acompanhado do respectivo valor de resistência ao arco elétrico (por exemplo, o ATPV).
2.5.3 O relatório de ensaio do equipamento conjugado formado por capacete e protetor facial para
proteção contra os agentes térmicos provenientes do arco elétrico devem conter o nome do
fabricante do capacete e o nome do fabricante do protetor facial.
2.5.4 Os equipamentos conjugados formados por capuz tipo carrasco com lente e capacete e por
capacete e protetor facial, para proteção contra os agentes térmicos provenientes do arco elétrico,
devem ser ensaiados de acordo com as Normas ASTM 2178 + ANSI Z 87.1, ou alteração posterior.
2.5.4.1 Os ensaios laboratoriais referentes à Norma Técnica ANSI Z 87.1 devem ser realizados em
laboratórios nacionais acreditados pelo Inmetro ou que se enquadrem nas condições estabelecidas
no art. 37.
2.5.6 A conformidade das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico em
relação à Norma ABNT NBR IEC 61482 - 2 deve ser comprovada por relatórios de ensaio do
equipamento, de acordo com a Norma IEC 61482-1-1, método B.
2.5.6.1 A determinação da resistência ao arco elétrico (por exemplo, o ATPV), nestes casos, deve ser
comprovada por relatórios de ensaio do tecido, de acordo com a Norma IEC 61482-1-1, método A.
2.5.7 A conformidade das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino e
dos respectivos tecidos de composição, em relação à Norma NFPA 2112, deve ser comprovada por
relatórios de ensaio, de acordo com as Normas ASTM F 1930 e ASTM D 6413.
2.5.8 A conformidade das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino e
dos respectivos tecidos de composição, em relação à Norma ABNT NBR ISO 11612, deve ser
comprovada por relatórios de ensaio, de acordo com as Normas ISO 13506-1, ISO 13506-2 e ISO
15025.
2.5.9 Para equipamentos que incluam capuz tipo carrasco com lente e capuz tipo carrasco com
protetor facial, para proteção contra agentes térmicos provenientes de soldagem ou processos
similares e/ou contra agentes térmicos (calor e chamas), deverá ser comprovada a proteção de
lentes/protetores faciais contra o mesmo risco.
2.6 As luvas de proteção contra vibração devem possuir na região dos dedos as mesmas
características de atenuação que a da região da palma das mãos.
2.6.1 EPIs destinados a proteger as mãos contra vibrações devem ter capacidade de atenuar
frequências compreendidas entre 16 Hz e 1600 Hz, conforme definições da Norma ISO 10819.
2.6.2 Os ensaios laboratoriais das luvas para proteção contra vibrações referentes às normas
técnicas EN 420 e EN 388 deverão ser realizados em laboratórios nacionais acreditados pelo
Inmetro ou que se enquadrem nas condições estabelecidas no art. 37.
2.7 Os EPI destinados à proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água,
avaliados de acordo com a Norma BS 3546/1974, devem ser submetidos ao ensaio de resistência ao
rasgo da Norma ISO 16602, ficando dispensados da realização do ensaio de resistência ao rasgo que
consta na Norma BS 3546/1974.
2.7.1 Os equipamentos indicados no subitem 2.7 serão classificados de acordo com seu nível de
desempenho (Norma ISO 16602), sendo considerado aprovado somente aqueles que atingirem, no
mínimo, desempenho compatível com a classe 1.
2.8 O relatório de ensaio laboratorial de EPI tipo creme protetor deve informar o número de
registro do referido produto no órgão de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, conforme
previsto na Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976.
2.9 O EPI tipo vestimenta de proteção contra riscos de origem química (agrotóxicos) deve ser
submetido à avaliação do tecido de composição e do desempenho da vestimenta pronta, segundo a
Norma Técnica ISO 27065.
2.9.1.2 O desempenho têxtil e os dados referidos nos subitens 2.9.1 e 2.9.1.1 quanto ao tecido de
composição da vestimenta devem ser comprovados segundo normas técnicas nacionais ou, na sua
ausência, normas internacionais, em relatório de ensaio emitido em nome do fabricante do tecido
ou do fabricante da vestimenta pronta.
2.9.2 As vestimentas de proteção contra riscos de origem química (agrotóxico) deverão comprovar
nível de proteção C2 ou C3 nos ensaios da Norma Técnica ISO 27065.
2.10 Considera-se EPI contra queda o conjunto formado pelos componentes cinturão de segurança
e os dispositivos talabarte ou trava-queda.
2.10.2.1 A autorização de uso referida neste subitem deve ser emitida pelo fabricante do cinturão
de segurança de forma a contemplar, expressamente, a referência e a descrição do dispositivo, os
dados do fabricante ou importador do talabarte ou trava-quedas e a ciência da sua
responsabilidade na emissão dessa autorização.
2.10.2.1.1 A autorização de uso pode ser disponibilizada junto com o manual de instruções do
cinturão de segurança.
2.10.3 O talabarte para retenção de queda deve ser dotado de absorvedor de energia integrado,
ensaiado de acordo com as normas técnicas ABNT NBR 15834 e ABNT NBR 14629.
2.10.4 Os ensaios de conectores estabelecidos na Norma Técnica ABNT NBR 15837 devem ser
realizados pelo fabricante ou importador do cinturão de segurança, do talabarte ou do trava-queda,
conforme o caso.
3.1. Os laboratórios de ensaio responsáveis pela avaliação de EPI devem avaliar o equipamento com
os seguintes documentos, observando-se os critérios estabelecidos nas respectivas normas técnicas
de ensaio ou, na ausência de previsão de critérios nesses documentos, segundo os parâmetros
estabelecidos nesta Portaria:
a) manual de instruções;
b) embalagem; e
c) documentação de importação do equipamento (Declaração de Importação ou Certificado de
Origem), a fim de resguardar a origem do equipamento.
3.1.1 No caso de ensaio para emissão de Certificado de Aprovação em que o importador ainda não
tenha a documentação de importação do EPI referida neste item, pode ser apresentada declaração
emitida pelo fabricante estrangeiro atestando a origem do equipamento ou fatura comercial com
indicação do país de origem da mercadoria.
3.1.2 Em caso de EPI conjugado, cujos dispositivos são fabricados por empresas distintas, o
fabricante ou importador deve apresentar ao laboratório de ensaio declaração emitida, há menos
de dois anos, pelo detentor do Certificado de Aprovação do equipamento que será conjugado com
o equipamento do requerente, autorizando a utilização do seu dispositivo para a fabricação do
equipamento conjugado.
3.2 Os EPI devem ser ensaiados na cor de maior produção assim definida pelo fabricante ou
importador por ocasião do teste, salvo quando houver disposição contrária específica na norma
técnica de ensaio aplicável e no caso dos seguintes equipamentos que devem observar:
a) óculos de segurança, protetor facial e máscara de solda - ensaio em todas as cores de lentes;
b) calçados - ensaio em todas as cores;
c) luvas - ensaio em todas as cores;
d) vestimentas de proteção contra agentes químicos - ensaio em todas as cores; e
e) vestimentas de proteção contra agentes químicos (agrotóxicos) - ensaio em vestimentas tintas
(com coloração qualquer cor) e não tintas (sem coloração).
3.2.1 Para os EPI ensaiados apenas na cor de maior produção nos termos do item 3.2, é
responsabilidade do fabricante ou importador garantir, no mínimo, o desempenho da cor ensaiada
para as demais cores comercializadas.
3.3 O manual de instruções do EPI deve ser elaborado em língua portuguesa e apresentar o
conteúdo exigido na norma técnica aplicável ao ensaio do equipamento.
3.4 O relatório de ensaio, emitido por laboratório de ensaio, deve conter, no mínimo:
a) dados do fabricante ou importador com informação de razão social, CNPJ e endereço;
b) em caso de EPI importado, os dados do fabricante estrangeiro e o país de origem do
equipamento, conforme indicado no respectivo documento de importação;
c) classificação do equipamento ensaiado, conforme Anexo I da Norma Regulamentadora nº 6;
d) norma técnica de ensaio aplicável;
e) descrição do equipamento ensaiado, elaborada pelo próprio laboratório;
f) indicação dos tamanhos e cores do EPI, conforme ensaios realizados;
g) referência (nome ou código) inequívoca do equipamento informada pelo fabricante ou
importador;
h) fotografias nítidas e coloridas do equipamento e do local de marcação das informações
obrigatórias do item 6.9.3 da Norma Regulamentadora nº 6;
i) indicação do local de marcação das informações obrigatórias do item 6.9.3 da Norma
Regulamentadora nº 6, bem como indicação de avaliação das marcações exigidas pela norma
técnica aplicável;
j) indicação de avaliação do item 3.1 deste Anexo, atestando sua conformidade;
k) resultados que expressem todos os valores obtidos para cada amostra do equipamento nos
ensaios previstos pela norma aplicável;
l) conclusão que ateste o ensaio da amostra nos termos da norma técnica de ensaio aplicável; e
m) data e assinatura do responsável técnico ou do respectivo signatário autorizado.
3.4.1 A conclusão do relatório de ensaio deve, ainda, indicar, quando aplicável, as não
conformidades constatadas durante a avaliação do equipamento, inclusive no que tange às
marcações referidas na alínea "i".
3.4.2 Para elaboração do relatório de ensaio, além dos demais requisitos legais aplicáveis, os
laboratórios devem observar que:
a) a descrição do EPI deve restringir-se à forma construtiva, desenho, matéria-prima, materiais,
componentes ou partes do equipamento, não devendo constar características ou adjetivos
subjetivos que não possam ser comprovados por meio de requisitos normativos; e
b) nos termos da ISO IEC 17025, não é permitida a transferência do resultado de ensaio de uma
amostra de equipamento para outras distintas, ainda que fabricadas com o mesmo material ou
matéria-prima.
3.5 A documentação recebida pelo laboratório de ensaio, para fins de avaliação de EPI, deverá ser
arquivada pelo prazo de dez anos, em meio físico ou digital.
4. Requisitos de marcação
4.1 Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, ao longo de sua vida útil, o
nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do Certificado de
Aprovação ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número
do Certificado de Aprovação.
4.2 A data de fabricação do EPI deve ser marcada conforme a norma técnica de ensaio aplicável ou,
na ausência de parâmetros, de forma indelével e legível, em cada exemplar ou componente do
equipamento.
4.2.1 A data de fabricação do EPI deve expressar, no mínimo, o mês e o ano de fabricação do
equipamento.
4.2.2 Se, tecnicamente, não for possível a marcação em cada EPI, o fabricante ou importador deve
informar a data de fabricação na embalagem do equipamento.
4.3 Para fins desta Portaria, será considerado como nome comercial da empresa a razão social ou o
nome fantasia, que conste no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, emitido pela Receita
Federal do Brasil ou, ainda, marca registrada da qual o fabricante ou importador do EPI seja o
detentor.
4.4 Os laboratórios de ensaio devem verificar nas amostras analisadas as marcações obrigatórias
previstas nesta Portaria, além daquelas previstas nas normas técnicas de ensaio aplicáveis.
ANEXO II
1. Objetivo
2. Documentos de referência
3. Siglas
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CGSST - Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho
EPI - Equipamento de Proteção Individual
GTIN - Global Trade Item Number
IAAC - Interamerican Accreditation Cooperation
IAF - International Accreditation Forum
IEC - International Eletrotechnical Commission
ILAC - International Laboratory Accreditation Cooperation
Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
MLA - Multilateral Recognition Arrangement
MPE - Micro e Pequena Empresa
MTP - Ministério do Trabalho e Previdência
NBR - Norma Brasileira
NR - Norma Regulamentadora
OAC - Organismo de Avaliação da Conformidade
OCP - Organismo de Certificação de Produto
OCS - Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade
SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade
SIT - Subsecretaria de Inspeção do Trabalho
STRAB - Secretaria de Trabalho
4. Definições
Para fins deste Regulamento, são adotadas as definições contidas nos documentos citados no
Capítulo 2 acrescidas das definições a seguir.
4.1 BASE NORMATIVA - conjunto de documentos e de normas técnicas que estabelece os requisitos
mínimos de segurança e desempenho para a avaliação da conformidade do EPI.
4.2 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - documento emitido pelo MTP e que autoriza a comercialização
e utilização do EPI no território nacional.
4.3 FABRICANTE - pessoa jurídica estabelecida em território nacional que fabrica o EPI ou o manda
projetar ou fabricar em território nacional, assumindo a responsabilidade pela fabricação,
desempenho, garantia e assistência técnica pós-venda, e o comercializa sob seu nome ou marca. É
solicitante/detentor da certificação prevista neste Regulamento e do Certificado de Aprovação
previsto na Norma Regulamentadora nº 6.
4.4 FAMÍLIA DE EPI - EPI de mesmo tipo e grupo que, por possuírem as mesmas características
básicas, como funcionamento, material, desenho, acabamento ou tratamento térmico das peças
consideradas essenciais para a qualidade, o desempenho, a segurança e a durabilidade, constituem
grupo característico.
4.5 IMPORTADOR - pessoa jurídica estabelecida em território nacional que, sob seu nome ou marca,
importa e comercializa o EPI e assume a responsabilidade pelo desempenho, garantia e assistência
técnica pós-venda. É solicitante/detentor da certificação prevista neste Regulamento e do
Certificado de Aprovação previsto na Norma Regulamentadora nº 6.
4.7 PLANO DE ENSAIO - plano elaborado a partir da base normativa com vistas a descrever a
natureza dos ensaios, os métodos de análise a serem utilizados, a amostragem, os critérios de
aceitação ou rejeição e demais requisitos a serem avaliados.
5. Modelos de certificação
5.1 A certificação de EPI adotará um dos seguintes modelos de certificação, conforme estabelecido
nos anexos deste Regulamento:
a) Modelo de Certificação 1a - avaliação única. Nesse modelo, uma ou mais amostras do
equipamento são submetidas a atividades de avaliação da conformidade, que podem consistir em
ensaio, inspeção, avaliação de projeto, avaliação de serviços ou processos, entre outros. Esse
modelo não contempla a etapa de manutenção. A avaliação da conformidade do EPI é efetuada
uma única vez, e os itens subsequentes de produção não são cobertos pelo certificado da
conformidade emitido.
b) Modelo de Certificação 1b - ensaio de lote. Esse modelo envolve a certificação de um lote de
equipamento. O número de unidades a serem ensaiadas pode ser uma parcela do lote, coletada de
forma aleatória ou, até mesmo, o número total de unidades do lote (ensaio 100%). O certificado de
conformidade é restrito ao lote certificado.
c) Modelo de Certificação 2 - avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas na
fábrica, seguida de avaliação de manutenção periódica, por meio de coleta de amostra do
equipamento no mercado. As avaliações de manutenção têm por objetivo verificar se os itens
produzidos após a atestação da conformidade inicial (emissão do certificado de conformidade)
permanecem conformes.
d) Modelo de Certificação 3 - avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas na
fábrica, seguida de avaliação de manutenção periódica, por meio de coleta de amostra do
equipamento na fábrica. As avaliações de manutenção têm por objetivo verificar se os itens
produzidos após a atestação da conformidade inicial (emissão do certificado de conformidade)
permanecem conformes. A manutenção pode incluir a avaliação periódica do processo produtivo.
e) Modelo de Certificação 4 - avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas na
fábrica, seguido de avaliação de manutenção periódica, por meio de coleta de amostras do
equipamento na fábrica e no comércio, combinados ou alternadamente, para realização das
atividades de avaliação da conformidade. As avaliações de manutenção têm por objetivo verificar se
os itens produzidos após a atestação da conformidade inicial (emissão do certificado de
conformidade) permanecem conformes. A manutenção pode incluir a avaliação periódica do
processo produtivo.
f) Modelo de Certificação 5 - avaliação inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas na
fábrica, incluindo auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ, seguida de avaliação de
manutenção periódica, por meio de coleta de amostra do equipamento na fábrica e/ou no
comércio, para realização das atividades de avaliação da conformidade. As avaliações de
manutenção têm por objetivo verificar se os itens produzidos após a atestação da conformidade
inicial (emissão do certificado de conformidade) permanecem conformes. A manutenção inclui a
avaliação periódica do processo produtivo, ou a auditoria do SGQ, ou ambos.
g) Modelo de Certificação 6 - avaliação inicial consistindo de auditoria do SGQ ou inspeções, seguida
de manutenção periódica. Esse modelo é aplicável, principalmente, para a certificação de serviços e
processos. As avaliações de manutenção incluem a auditoria periódica do SGQ e avaliação periódica
do serviço ou processo.
6.1.1 O processo de certificação previsto neste Regulamento deve ser conduzido por OCP,
caracterizado como pessoa jurídica instituída segundo as leis brasileiras e acreditada pelo
acreditador nacional, Inmetro, para escopo específico de certificação de EPI, conforme os anexos
deste Regulamento.
6.1.2 O fabricante ou importador do EPI deve contratar, à sua escolha, OCP que atenda aos
requisitos previstos no subitem 6.1.1 para realização da avaliação da conformidade de seu
equipamento conforme previsto neste Regulamento.
6.1.3 As etapas do processo de certificação previsto neste Regulamento são elencadas na Tabela 1
de acordo com o modelo de certificação adotado.
6.1.4 Cada etapa do processo de certificação prevista na Tabela 1 é descrita neste Regulamento, o
qual se complementa com as disposições específicas por tipo de EPI constantes dos anexos.
6.1.6 Para os modelos de certificação 1a e 1b, não se aplicam as disposições deste regulamento
acerca de:
a) manutenção e recertificação;
b) avaliação extraordinária;
c) transferência de certificação; e
d) encerramento da certificação.
6.2.1.1 Para solicitar a certificação de EPI, o fabricante ou importador deve apresentar ao OCP
requerimento formal instruído com os seguintes documentos:
a) informações da razão social, endereço e CNPJ do solicitante da certificação, bem como
apresentação do contrato social, ou outro instrumento de constituição, que comprove sua condição
de fabricante ou importador de EPI nos termos da NR 06;
b) indicação de pessoa de contato, telefone e endereço eletrônico;
c) identificação do local de fabricação com endereço completo, incluindo a(s) unidade(s) fabril(is) a
ser(em) certificada(s), sediado em outro país, quando aplicável;
d) informação de atividades/processos terceirizados que possam afetar a conformidade do EPI
objeto da certificação;
e) identificação do modelo de EPI objeto da certificação, quando a certificação for por modelo,
referenciando sua descrição técnica e incluindo a relação de todas as marcas comercializadas;
f) relação de modelo(s) que compõem a família de EPI objeto da certificação, obedecendo às regras
de formação de família estabelecidas nos anexos deste Regulamento, quando a certificação for por
família, referenciando sua(s) descrição(ões) técnica(s) e incluindo a relação de todas as marcas
comercializadas;
g) documentação que comprove titularidade de marcas apostas no EPI ou autorizações de uso;
h) documentação fotográfica do EPI, com resolução mínima de (800 x 600) dpi - fotos do
equipamento completo e fotos externas e internas de todas as faces, detalhando as etiquetas,
logos, avisos, entradas, saídas, botões de acionamento, quando aplicável;
i) memorial descritivo, conforme subitem 6.2.1.2 deste Regulamento;
j) manual de instruções do EPI;
k) desenho ou arte final das embalagens (primária, secundária ou terciária), quando aplicável;
l) opção pelo Modelo de Certificação, dentre os mencionados nos anexos a este Regulamento;
m) descrição do Sistema de Atendimento e Tratamento de Reclamações, que contemple o disposto
neste Regulamento, para todas as marcas comercializadas, em todos os locais, próprio(s) do
solicitante da certificação ou por ele diretamente terceirizado(s), onde a atividade do Tratamento
de Reclamações for exercida;
n) documentos referentes ao SGQ da unidade fabril, aplicáveis ao processo produtivo do EPI a ser
certificado, conforme previsto no subitem 6.2.3, ainda que venha necessariamente a ser auditado
pelo OCP, como previsto neste documento;
o) certificado válido emitido com base na edição vigente da ISO 9001 ou ABNT NBR ISO 9001, que
abranja o processo produtivo do EPI objeto da certificação, se existente;
p) identificação do lote de certificação, no caso do Modelo 1b, incluindo quantidades e lote(s) de
fabricação do(s) modelo(s) a ser(em) certificado(s);
q) licença de importação ou, na ausência desta, declaração de importação, quando de equipamento
importado, que identifique expressamente o importador do EPI solicitante da certificação;
r) demais documentos necessários ao processo de solicitação, descritos nos anexos a este
Regulamento;
s) documentação que comprove a classificação como MPE, do solicitante da certificação, quando
aplicável; e
t) em caso de EPI conjugado cujos dispositivos são fabricados por empresas distintas, declaração,
emitida há menos de dois anos, pelo detentor do Certificado de Aprovação do equipamento que
será conjugado com o equipamento do solicitante da certificação, autorizando a utilização do seu
dispositivo para a fabricação do equipamento conjugado.
6.2.2.1.1 No caso de modelo de certificação 1b, a coleta da amostragem e a realização dos ensaios
requeridos só poderão ocorrer após análise e aprovação pelo OCP quanto à documentação enviada.
Caso contrário, a solicitação deve ser cancelada.
6.2.3.1 A auditoria do SGQ deve buscar a demonstração objetiva de que o processo produtivo se
encontra sistematizado e monitorado de forma eficaz, fornecendo evidências do atendimento aos
requisitos do EPI estabelecidos neste Regulamento e em seus anexos.
6.2.3.1.1 A auditoria do SGQ deve ser realizada sempre que o modelo de certificação escolhido
assim o definir.
6.2.3.2 Para fins deste Regulamento, o fabricante ou importador do EPI deve comprovar, no
mínimo, o atendimento aos requisitos elencados na Tabela 2, em caso de SGQ do processo
produtivo certificado com base na ISO 9001 ou ABNT NBR ISO 9001, ou na Tabela 3, caso não exista
certificação do SGQ do processo produtivo.
6.2.3.3.1 O OCP pode requisitar do fabricante ou importador do EPI outras informações sobre o
sistema de gestão que julgar relevantes para o processo de certificação, incluindo relatórios que
contemplem indicadores e itens de controle do processo fabril.
6.2.3.3.2 Mesmo mediante a apresentação de certificado válido, segundo a edição vigente da ISO
9001 ou ABNT NBR ISO 9001, emitido por um OCS acreditado pelo Inmetro ou membro do MLA do
IAF, para o escopo de acreditação respectivo, o OCP deve proceder à auditoria inicial do SGQ na
unidade fabril durante a etapa de avaliação inicial, de acordo com a Tabela 2 deste Regulamento,
com o objetivo de verificar a conformidade do processo produtivo.
6.2.3.3.2.1 Os certificados emitidos por OCS estrangeiro devem estar acompanhados de tradução
no idioma português, quando emitidos em idioma distinto do inglês ou espanhol, e os demais
documentos referentes ao sistema de gestão que estiverem em idioma distinto do inglês ou
espanhol devem estar traduzidos para idioma o português.
6.2.3.4 Durante a auditoria, o fabricante ou importador do EPI deve colocar à disposição do OCP
todos os documentos correspondentes à certificação do SGQ com base na edição vigente da ISO
9001 ou ABNT NBR ISO 9001, e apresentar os registros do processo produtivo em que conste
claramente a identificação do EPI objeto da certificação.
6.2.3.4.1 Cabe ao OCP analisar a documentação do SGQ para assegurar que os requisitos descritos
na Tabela 2 deste Regulamento foram atendidos.
6.2.3.5 Em caso de não conformidade(s) detectada(s) por ocasião da avaliação inicial do SGQ, deve
ser adotado o procedimento previsto no subitem 6.2.5 para o tratamento de não conformidades na
avaliação inicial.
6.2.3.7 Qualquer alteração no processo produtivo deve ser informada ao OCP e pode implicar, caso
impacte na conformidade do EPI, em uma nova auditoria.
6.2.4.1.1 Cabe ao OCP elaborar o plano de ensaios que contemple a base normativa estabelecida na
Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva, devendo conter, no mínimo:
a) os ensaios iniciais a serem realizados, a definição clara dos métodos de ensaio, número de
amostras e os critérios de aceitação ou rejeição para estes ensaios, em conformidade com este
Regulamento e seus anexos;
b) a verificação das marcações de informações obrigatórias da NR 06, consideradas as disposições
estabelecidas na Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva; e
c) a avaliação do manual de instruções do EPI de acordo com os parâmetros estabelecidos na base
normativa, ou na ausência de definição desses parâmetros pelas normas técnicas aplicáveis, de
acordo com as disposições estabelecidas na Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva.
6.2.4.1.2 O OCP deve realizar a análise crítica dos relatórios de ensaio do laboratório, confrontando-
os com o plano de ensaios previamente estabelecido, cabendo-lhe:
a) verificar a identificação completa do modelo do equipamento a ser certificado no corpo do
relatório de ensaio, certificando-se de que o relatório de ensaio esteja claramente rastreado à
amostra coletada;
b) avaliar se os dados constantes no memorial descritivo e no projeto ou especificação do EPI estão
em conformidade com a identificação técnica do modelo no relatório de ensaio apresentado, do
qual não devem constar características ou adjetivos subjetivos que não possam ser comprovados
por meio de requisitos normativos;
c) verificar avaliação no relatório de ensaio do manual de instruções e das marcações obrigatórias
da NR 06; e
6.2.4.2 Amostragem
6.2.4.2.1 O OCP é responsável por selecionar e lacrar as amostras do EPI a ser certificado, devendo
para tanto observar o seguinte:
a) a coleta de amostras para envio ao laboratório deve ser acordada entre o solicitante da
certificação e o OCP;
b) a coleta de amostras deve ser realizada de forma aleatória no processo produtivo do EPI objeto
da solicitação, desde que o equipamento já tenha sido inspecionado e liberado pelo controle de
qualidade da fábrica (inspeção final do produto pronto), ou na área de expedição, em embalagens
prontas para comercialização;
c) quando se tratar de modelo 1b de certificação, a coleta e o lacre das amostras devem ocorrer em
território nacional, no local indicado pelo fabricante ou importador, sendo que, em caso de
importação fracionada, a coleta de amostras e a certificação somente devem ser realizadas após o
recebimento de todas as frações subsequentes do lote;
d) a quantidade de amostras, critérios de aceitação ou rejeição e casos excepcionais devem
observar as disposições contidas nos anexos específicos deste Regulamento;
e) quando aplicável, peças adicionais, componentes ou partes do equipamento complementares
à(s) amostra(s) devem ser lacradas, identificadas e enviadas ao laboratório juntamente com o EPI; e
f) na seleção e lacre das amostras, deve ser elaborado um relatório da amostragem, detalhando a
data, o local, as condições de armazenagem, a identificação da amostra (modelo ou marca, lote de
fabricação e data de fabricação, quantidades amostradas, entre ou outros).
6.2.4.2.2 A coleta de amostra deve ser realizada, em triplicata, constituída de prova, contraprova e
testemunha, observando-se que:
a) caso haja aprovação nos ensaios de prova, a amostra é considerada aprovada;
b) caso seja constatada não conformidade na amostra prova, devem ser repetidos os ensaios
aplicáveis, nas amostras contraprova e testemunha; e
c) a não conformidade se caracteriza quando ao menos um dos ensaios previstos apresentar
resultado não conforme.
6.2.4.2.2.2 Caso haja reprovação do lote nas certificações conduzidas no modelo 1b, o lote
reprovado não poderá ser liberado para comercialização e o fabricante ou importador do EPI deve
providenciar a sua destruição ou devolução ao país de origem (quando tratar-se de importação),
com documentação comprobatória da providência que foi adotada.
6.2.4.3.1 A seleção de laboratórios de ensaio, a ser realizada pelo OCP em comum acordo com o
fabricante ou importador do EPI, deve considerar a seguinte ordem de prioridade:
a) laboratório de 3ª parte, nacional ou estrangeiro, acreditado pelo Inmetro ou signatário dos
acordos de reconhecimento mútuo ILAC ou IAAC, na totalidade dos ensaios previstos neste
Regulamento para avaliação do equipamento;
b) laboratório de 3ª parte, nacional ou estrangeiro, acreditado pelo Inmetro ou signatário dos
acordos de reconhecimento mútuo ILAC ou IAAC, em parte (acima de 70% do total) dos ensaios
previstos neste Regulamento para avaliação do equipamento;
c) laboratório de 3ª parte, nacional ou estrangeiro, acreditado pelo Inmetro ou signatário dos
acordos de reconhecimento mútuo ILAC ou IAAC, em parte (abaixo de 70% do total) dos ensaios
previstos neste Regulamento para avaliação do equipamento ou acreditado na mesma classe de
ensaio e mesma área de atividade do(s) ensaio(s) previsto(s) neste Regulamento, porém para outro
equipamento;
d) laboratório de 3ª parte, nacional ou estrangeiro, acreditado pelo Inmetro ou signatário dos
acordos de reconhecimento mútuo ILAC ou IAAC, em outro escopo;
e) laboratório de 3ª parte, nacional ou estrangeiro, não acreditado.
6.2.4.3.2 Para efeito de uso da ordem de prioridade referida no subitem 6.2.4.3.1, deve ser
considerada qualquer uma das hipóteses a seguir:
a) inexistência do laboratório definido na prioridade anterior;
b) quando o laboratório definido na prioridade anterior não disponibilizar o orçamento dos ensaios
em, no máximo, dez dias úteis da solicitação realizada pelo OCP ou não puder atender em, no
máximo, trinta dias corridos, contados a partir da data do aceite pelo OCP, ao prazo para o início
dos ensaios previstos nos anexos deste Regulamento ou não puder executá-los, em, no máximo,
uma vez e meia o tempo regular dos ensaios previstos na base normativa; e
c) quando o OCP evidenciar que o preço dos ensaios realizados, acrescido dos custos decorrentes da
avaliação ou acompanhamento pelo OCP, em comparação com o definido na prioridade anterior é,
no mínimo, inferior a 50%.
6.2.4.3.2.1 O OCP deve registrar, por meio de documentos comprobatórios, atualizados a cada
etapa de manutenção ou recertificação, os motivos que o levaram a selecionar o laboratório
adotado, por modelo ou por família certificada.
6.2.4.3.3 Em caso de uso de laboratório acreditado por signatário dos acordos de reconhecimento
mútuo ILAC ou IAAC, cabe ao OCP observar e documentar a equivalência do método e parâmetros
de ensaio.
6.2.4.3.4 Em caso de uso de laboratório de 3ª parte acreditado para outro escopo de ensaio, após
reconhecer e registrar a capacitação e infraestrutura (incluídos equipamentos) do laboratório, o
OCP deve monitorar e registrar a execução de todos os ensaios.
6.2.4.3.4.1 O monitoramento referido no subitem 6.2.4.3.4 consiste em, pelo menos, acompanhar
as etapas de seleção e preparação das amostras, início dos ensaios e posterior tomada de
resultados.
6.2.4.3.5 Em caso de uso de laboratório de 3ª parte não acreditado, após avaliar e registrar a
política de confidencialidade, a capacitação de pessoal e a infraestrutura (incluídos equipamentos)
do laboratório, o OCP deve monitorar e registrar a execução de todas as etapas de todos os ensaios.
6.2.4.3.5.1 A avaliação do laboratório não acreditado deve ser realizada por profissional do OCP que
possua registro de treinamento de, no mínimo, 16 horas/aula, com base na ABNT NBR ISO/IEC
17025 vigente, além de comprovação formal de experiência e conhecimento técnico específico
quanto aos ensaios a serem avaliados.
6.2.5.1 Caso seja identificada alguma não conformidade na etapa de avaliação inicial, o fabricante
ou importador do EPI deve enviar ao OCP, num prazo de sessenta dias corridos, a evidência da
implementação das ações corretivas para a(s) não conformidade(s) constatada(s).
6.2.5.1.1 A análise crítica das causas das não conformidades, bem como a proposição de ações
corretivas, são de responsabilidade do fabricante ou importador do EPI.
6.2.5.1.2 Novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente requeridos pelo fabricante
ou importador do EPI, justificados e considerada a pertinência pelo OCP.
6.2.5.2 Caso o fabricante ou importador do EPI não cumpra o prazo estabelecido, o processo de
certificação deve ser cancelado ou interrompido, podendo ser reiniciado se houver interesse do
fabricante ou importador do EPI e do OCP.
6.2.5.3 O OCP deve avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas, aceitando-as ou não,
ficando a critério do OCP avaliar a necessidade de realizar novos ensaios para verificar a
implementação das ações corretivas.
6.2.5.4 O fabricante ou importador do EPI deve identificar e segregar o(s) equipamentos(s) não
conforme(s) em áreas separadas, para que não haja possibilidade de mistura com o equipamento
conforme e envio para o mercado, devendo manter registro dessa ação.
6.2.5.5 A evidência objetiva do tratamento das não conformidades é requisito para a emissão do
certificado de conformidade.
6.2.6.1 Cumpridas as etapas anteriores e após realizar análise crítica do processo de certificação do
EPI devidamente instruído com informações sobre a documentação apresentada e respectivas
análises, auditorias realizadas, resultados de ensaios obtidos e tratamento de não conformidades,
cabe ao OCP:
a) se demonstrada a conformidade e a correta instrução documental que compõe o processo,
expedir o certificado de conformidade; ou
b) se detectadas incorreções, apresentar ao fabricante ou importador do EPI a relação das não
conformidades frente o presente Regulamento.
6.2.6.2 A decisão pela Certificação do EPI é de competência exclusiva do OCP, a ser adotada por
pessoa(s) não envolvida(s) no processo de avaliação.
6.2.6.3 O certificado de conformidade deve ser emitido com numeração distinta, para cada modelo
ou família de EPI, objeto da solicitação.
6.2.6.3.1 Caso a certificação seja por família, o certificado deve relacionar todos os modelos
abrangidos pela família.
6.2.6.3.2 Se for necessária mais de uma página para o certificado, todas as páginas devem ser
numeradas fazendo referência ao seu próprio número e ao número total de páginas, devendo
constar em cada uma das páginas o número do certificado e data de emissão.
6.2.6.4.1 Somente após a obtenção do Certificado de Aprovação, o EPI poderá ser comercializado.
6.2.6.5 O certificado de conformidade, como um instrumento formal emitido pelo OCP a partir da
avaliação do EPI, deve conter no mínimo:
a) numeração do certificado de conformidade;
b) razão social, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, endereço completo e nome fantasia do
fabricante ou importador do EPI (solicitante da certificação) e, quando aplicável, indicação da
localização da(s) unidade(s) fabril(is);
c) razão social, endereço completo e nome fantasia do fornecedor, em caso de fabricação por
terceiro;
d) razão social e endereço completo do fabricante estrangeiro, em caso de EPI importado;
e) nome, endereço, CNPJ, número de registro de acreditação e assinatura do responsável pelo OCP;
f) data de emissão e data de validade (exceto Modelo 1a e 1b) do certificado de conformidade;
g) modelo de certificação adotado;
h) data para avaliação de manutenção, quando obrigatória para o modelo de certificação adotado;
i) identificação do modelo do EPI certificado, no caso de certificação por modelo, incluindo a relação
de todas as marcas comercializadas, contendo descrição do equipamento ensaiado, elaborada pelo
próprio laboratório, com informação de variações de tamanhos e cores, conforme a necessidade de
cada EPI;
j) identificação da família do EPI certificada e de todos os modelos abrangidos, no caso de
certificação por família, incluindo a relação de todas as marcas comercializadas;
k) referência (nome ou código) inequívoca do equipamento informada pelo fabricante ou
importador;
l) numeração do Código de Barras dos modelos previstos em "h" ou "i", e todas as versões, quando
existente no padrão GTIN;
m) identificação do(s) lote(s) de fabricação (obrigatório no caso de certificação pelo Modelo 1b);
n) identificação do nº da Licença de Importação (LI ou LPCO) no caso de certificação pelo Modelo
1b;
o) escopos de serviço, quando tratar-se de certificação de serviço;
p) referência a este Regulamento com base na qual o certificado foi emitido (escopo de
certificação);
q) classificação do equipamento ensaiado, conforme Anexo I da NR 06;
r) indicação do local de marcação das informações obrigatórias da NR 06;
s) número e data de emissão do(s) relatório(s) de ensaio, bem como identificação do laboratório
emissor;
t) norma técnica de ensaio aplicável, nos termos da Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva;
u) indicação, quando existentes, dos níveis de desempenho obtidos pelo EPI, de acordo com o
previsto na norma técnica aplicável;
v) eventuais restrições do equipamento;
w) data da realização da auditoria, aplicável para os Modelos 5 e 6; e
x) assinatura do responsável técnico ou do respectivo signatário autorizado.
6.2.6.5.1. Um certificado deve ser emitido para cada família certificada, no caso de certificação por
família, ou para cada modelo certificado, no caso de certificação por modelo.
6.2.6.6 O certificado de conformidade de EPI terá prazo de validade estipulado nos anexos deste
Regulamento.
6.3.1 Etapas
6.3.1.2 Após a concessão da certificação, cabe ao OCP realizar avaliação de manutenção a fim de
verificar a permanência das condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial
da certificação para o EPI, nos termos deste Regulamento.
6.3.1.4 Todas as etapas da auditoria de manutenção devem estar concluídas até o alcance dos
prazos definidos para a manutenção.
6.3.1.5 Cabe ao OCP solicitar formalmente ao detentor do certificado que informe qualquer
alteração no projeto, memorial descritivo ou processo produtivo do EPI, observando que:
a) no caso de certificação por família, a inclusão de um novo modelo na família certificada pode ser
feita, a qualquer tempo, no mesmo certificado, mantendo a validade original do certificado emitido,
que deverá conter a informação da data de inclusão do(s) novo(s) modelo(s);
b) para os casos em que um mesmo detentor do certificado desejar certificar uma nova família (no
caso de certificação por família) ou um novo modelo (no caso de certificação de modelo), o OCP
deve conduzir um novo processo de certificação iniciando de 6.2; e
c) na situação prevista na alínea "b", a auditoria do SGQ pode ser dispensada, a critério do OCP,
caso as novas famílias ou modelos a serem incluídos advenham de um mesmo processo produtivo
já auditado anteriormente para certificar outras famílias ou modelos da mesma unidade fabril,
ocasião em que o OCP deve registrar o motivo da dispensa da auditoria do SGQ, documentando a
correspondência dos requisitos auditados anteriormente no mesmo processo produtivo.
6.3.1.5.1 Nas situações previstas nas alíneas "a" e "b" do subitem 6.3.1.5, o fabricante ou
importador deve solicitar a emissão ou alteração do Certificado de Aprovação, conforme o caso,
junto ao MTP previamente à comercialização dos novos equipamentos no território nacional.
6.3.2.2 A data da visita para a auditoria de manutenção deve ser agendada em comum acordo com
o fabricante ou importador do EPI.
6.3.2.2.1 Quando explicitamente definido pelo MTP, o OCP deve realizar a auditoria de manutenção
sem aviso prévio.
6.3.2.3 Caso o detentor da certificação apresente um Certificado do SGQ, dentro de seu prazo de
validade, o OCP pode, sob sua análise e responsabilidade, optar por não auditar o SGQ durante a
etapa de avaliação de manutenção.
6.3.2.3.1 O Certificado deve ter sido emitido por um OAC acreditado pelo Inmetro ou membro do
MLA do IAF, para o escopo de acreditação e segundo a edição vigente da ISO 9001 (e suas
traduções) ou ABNT NBR ISO 9001, respeitando o período de transição estabelecido pelo IAF.
6.3.2.3.2 A certificação deve ser válida para o processo produtivo na unidade fabril do EPI e o
fabricante ou importador deve colocar à disposição do OCP todos os documentos correspondentes
a esta certificação e apresentar os registros do processo produtivo onde conste claramente a
identificação do EPI objeto da certificação.
6.3.2.3.3 O OCP deve analisar a documentação pertinente para assegurar que os requisitos descritos
na Tabela 2 deste Regulamento foram atendidos para o SGQ.
6.3.2.4 Em caso de não conformidade(s) detectada(s) por ocasião da manutenção do SGQ, deve ser
adotado o procedimento previsto no subitem 6.3.4 para o tratamento de não conformidades na
manutenção.
6.3.3.1 Periodicidade
6.3.3.1.1 A periodicidade para a realização dos ensaios de manutenção para o EPI é estabelecida
nos anexos específicos deste Regulamento.
6.3.4.1 Caso seja identificada alguma não conformidade relativa à avaliação de manutenção, cabe
ao fabricante ou importador do EPI a análise crítica das suas causas, bem como a proposição de
ações corretivas, observando que:
a) o fabricante ou importador deve enviar ao OCP, num prazo máximo de quinze dias corridos, o
plano de ações corretivas, que deve ter sessenta dias corridos como prazo máximo para evidenciar
a implementação das ações corretivas; e
b) o fabricante ou importador deve adotar ações de controle imediatas, na fábrica, que impeçam
que o modelo ou família reprovado(a) no ensaio de manutenção seja enviado para o mercado.
6.3.4.3 A não apresentação do plano de ações corretivas dentro do prazo previsto em 6.3.4.1 ou a
identificação de alguma não conformidade, sem evidências de tratamento, acarretará a suspensão
imediata do certificado de conformidade, pelo OCP, para o modelo/família não conforme,
observando que:
a) o OCP deve notificar o fabricante ou importador do EPI por escrito, informando que só pode
retomar o processo de certificação quando as não conformidades encontradas forem sanadas;
b) em se tratando de certificação por modelo, caso a não conformidade evidenciada venha a
comprometer outros modelos já certificados, a suspensão da certificação pode ser estendida a estes
modelos, a critério do OCP;
c) em se tratando de certificação por família, caso seja evidenciada não conformidade em um dos
modelos da família, a suspensão da certificação se aplica a todos os modelos que compõem a
família e pode ser estendida a outras famílias, a critério do OCP; e
d) o OCP deve comunicar formalmente o MTP acerca da suspensão adotada.
6.3.4.4 Uma vez suspenso o certificado de conformidade nos termos do subitem 6.3.4.3, o
fabricante ou importador do EPI deve apresentar o plano de ações corretivas em até quinze dias
corridos a partir da suspensão da sua certificação, observando que:
a) a efetividade das ações corretivas deve ser confirmada por meio de ensaios, auditoria e/ou
análise documental, a critério do OCP;
b) novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pelo detentor do
certificado, justificados, e avaliada a pertinência pelo OCP;
c) a certificação volta a vigorar quando as ações corretivas forem consideradas efetivas pelo OCP;
d) caso o detentor do certificado não atenda aos prazos estabelecidos, e desde que não tenha sido
acordado novo prazo, a certificação deve ser cancelada pelo OCP com a correspondente
comunicação ao MTP; e
e) em caso de recusa do detentor do certificado em implementar as ações corretivas, o OCP deve
cancelar o certificado de conformidade para o(s) modelo(s) ou família(s) de EPI certificado(s) e
comunicar formalmente ao MTP.
6.3.4.5 Na hipótese em que o equipamento não possa ser coletado conforme determinado no
subitem 6.3.3.3.1, alínea "a", o certificado deve ser suspenso, até o limite do seu prazo de validade.
6.3.5.1 Cumpridas as etapas anteriores e após realizar análise crítica do processo de manutenção da
certificação do EPI, de acordo com a documentação apresentada, auditorias realizadas, resultados
de ensaios obtidos, tratamento de não conformidades e tratamento de reclamações, o OCP emite o
documento denominado "Confirmação da Manutenção", formalizando que a certificação está
mantida.
6.4.1 A avaliação de recertificação deve ser realizada e concluída antes da expiração do prazo de
validade do certificado de conformidade.
6.4.2 A avaliação de recertificação deve ser programada pelo OCP, de acordo com os critérios
estabelecidos no item 6.2 deste Regulamento, referente à Certificação Inicial, exceto quanto à
etapa de Tratamento de Não Conformidades, que deve seguir o disposto no item 6.3, referente à
Manutenção da Certificação.
6.4.3 No caso de haver avaliação de manutenção com frequência variável, o OCP deve, na
recertificação, dar continuidade ao espaçamento praticado a partir da última avaliação realizada, a
depender da existência, ou não, de não conformidades.
6.4.4 A coleta para realização dos ensaios deve ser realizada pelo OCP em amostras que tenham
sido fabricadas entre a data da última manutenção e a data da recertificação.
6.4.5 Após a análise crítica, abrangendo as informações sobre a documentação, auditorias, ensaios,
tratamento de não conformidades e tratamento de reclamações, cabe ao OCP decidir pela
recertificação.
6.4.6 Cumpridos os requisitos exigidos neste Regulamento para o EPI, o OCP emite um novo
Certificado da Conformidade.
6.4.6.1 Um certificado, com numeração distinta, deve ser emitido pelo OCP para cada modelo ou
para cada família, a cada recertificação.
6.4.6.2 A data de validade do novo certificado de conformidade deve ser contada a partir da
expiração do prazo de validade do último certificado de conformidade emitido.
6.5.1 Cabe ao OCP, diante de suspeições ou denúncias devidamente fundamentadas quanto ao EPI
certificado, a qualquer tempo, coletar ou comprar amostras no mercado para realização de
avaliação extraordinária, adotando os procedimentos aplicáveis à manutenção da certificação
previstos neste Regulamento, considerados os ensaios e critérios de amostragem previstos no
anexo específico para o EPI certificado, e arcando com os custos referentes à coleta das amostras,
envio ao laboratório e ensaios necessários ao esclarecimento da situação do EPI para o detentor do
certificado.
6.5.1.1 Caso seja identificada alguma não conformidade em relação ao EPI certificado, o OCP deve
agir conforme previsto no subitem 6.3.4 deste Regulamento, quanto ao tratamento de não
conformidades na etapa de manutenção da certificação.
6.6.1.1 As atividades referidas no subitem 6.6.1 abrangem aquelas previstas neste Regulamento, a
exemplo de:
a) levantamento de informações e/ou documentação junto ao detentor do certificado;
b) coleta ou compra de amostras de EPI seguindo os critérios de amostragem previstos no item 6.3
e nos anexos deste Regulamento, ou o recebimento de amostras enviadas pela SIT;
c) contratação de laboratório, definido em conjunto com a SIT, para realização de ensaios previstos
nos anexos deste Regulamento nas amostras coletadas ou recebidas; ou
d) realização de auditoria de SGQ no detentor do certificado.
6.6.1.2 O OCP deve arcar com os custos advindos das atividades de apuração previstas no subitem
6.6.1.
6.6.1.3 O OCP deve apresentar à SIT os resultados da apuração realizada, acompanhados dos
relatórios de ensaio emitidos quando existentes.
6.6.1.3.1 Em caso de equipamentos avaliados por certificação com etapas de manutenção, se, em
face da apuração realizada for detectada não conformidade do equipamento certificado, o OCP
deve agir conforme previsto no subitem 6.3.4 deste Regulamento, quanto ao tratamento de não
conformidades na etapa de manutenção da certificação.
6.6.1.4 Em face dos resultados apresentados pelo OCP, a SIT aplicará as penalidades cabíveis quanto
ao Certificado de Aprovação do EPI conforme previsto na Portaria MTP nº 672, de 2021, ou
substitutiva, sendo que, em caso de não conformidade considerada, pelo MTP, sistêmica ou de risco
potencial à segurança e à saúde do trabalhador, pode também ser determinada a retirada do EPI do
mercado.
6.7.1.1 Os certificados suspensos, cancelados ou com data de validade expirada não podem ser
aceitos para fins de transferência, devendo seguir os procedimentos regulares previstos neste
Regulamento para sua reativação ou recertificação, conforme o caso.
6.7.2 Cabe ao OCP emissor disponibilizar todas as informações necessárias ao OCP receptor, por
ocasião de transferência de um certificado emitido por aquele, ainda válido.
6.7.3 Uma pessoa qualificada do OCP receptor deve realizar uma análise crítica do processo de
certificação do novo cliente, que envolva o exame da documentação e/ou realização de visita ao
fabricante ou importador do EPI, devendo ser devidamente registrada.
6.7.4 Se na análise crítica prévia forem identificadas não conformidades pendentes ou riscos
potenciais, ou quando houver dúvidas quanto à adequação da certificação existente, o OCP
receptor deve, dependendo da extensão da dúvida:
a) recusar o processo de transferência e dar início a um processo de certificação novo; ou,
b) aceitar o processo de transferência após a evidenciação, por meio de auditoria ou ensaio, de que
a certificação original pode ser mantida.
6.7.5 Se na análise crítica prévia não forem identificadas não conformidades pendentes ou riscos
potenciais, o OCP receptor pode aceitar a transferência de certificação.
6.7.6 Aceita a transferência, o OCP receptor emitirá um novo certificado de conformidade que:
a) seja datado do término da análise crítica e com o prazo de validade restante em relação ao
certificado original;
b) considere todos os requisitos previstos no subitem 6.2.6 deste Regulamento, referente à emissão
de certificado de conformidade; e
c) faça referência ao processo de transferência de certificação, indicando o organismo emissor,
número do certificado transferido e a data da transferência.
6.7.7 O OCP emissor somente deve cancelar o certificado de conformidade quando o OCP receptor
emitir o novo certificado de conformidade com a validade restante.
6.7.8 A próxima avaliação de manutenção ou recertificação deve ocorrer de acordo com os critérios
estabelecidos neste Regulamento e ser realizada nos prazos previstos no processo original de
certificação realizado pelo OCP emissor.
6.7.9 O OCP receptor deve manter toda a documentação e todos os registros relativos à
transferência de certificação, durante o tempo determinado no seu SGQ.
6.8 Atividades de certificação realizadas por organismo de certificação estrangeiro acreditado por
membro do MLA do IAF
6.8.1.1 O OCP legalmente estabelecido no país e acreditado pelo Inmetro será o responsável pelo
julgamento e emissão do certificado em conformidade à regulamentação brasileira, assumindo
todas as responsabilidades pelas atividades realizadas no exterior e decorrentes desta emissão,
como se o próprio as tivesse conduzido.
6.9.2 O OCP deve assegurar que os equipamentos certificados antes da decisão de encerramento da
certificação estejam em conformidade com este Regulamento, por meio de uma auditoria
extraordinária para verificação e registro dos seguintes requisitos:
a) data de fabricação e tamanho dos últimos lotes do equipamento certificado ou, em caso de
equipamento importado, data da última importação e tamanho dos últimos lotes importados;
b) material disponível em estoque;
c) quantidade de equipamento acabado em estoque e levantamento de prováveis estoques de
distribuidores autorizados, com previsão para que sejam comercializados;
d) cumprimento dos requisitos previstos neste Regulamento para o equipamento desde a última
auditoria de acompanhamento; e
e) ensaios de rotina realizados nos últimos lotes produzidos.
6.9.2.1 No caso de EPI importado, a auditoria de encerramento deve ser realizada nas dependências
do solicitante da certificação.
6.9.3 Quando julgar necessário, o OCP pode programar também a coleta de amostras e a realização
de ensaios para avaliar a conformidade dos EPI em estoque, observando que:
a) caso o resultado destes ensaios apresente alguma não conformidade, o OCP, antes de considerar
o processo encerrado, determinará ao detentor do certificado o tratamento pertinente, definindo
as disposições e os prazos de implementação; e
b) no caso de ocorrência de EPI não conforme no mercado, antes de considerar o processo
encerrado, e, dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor
ao uso do equipamento, o OCP deve comunicar ao MTP o cancelamento do certificado, com a
recomendação de retirada do equipamento do mercado.
6.9.3.1 No caso de EPI importado, caso não tenha havido importação, no período compreendido
entre a certificação inicial ou última manutenção e a solicitação de encerramento, evidenciado na
auditoria referida no subitem 6.9.2, não é aplicável a realização de ensaios para verificação da
conformidade dos EPI em estoque no importador.
6.9.4 A partir do encerramento de certificação, o EPI não pode mais ser fabricado ou importado,
sendo admitida estritamente a distribuição e comercialização do estoque produzido dentro da
validade da certificação enquanto durar a validade do Certificado de Aprovação do EPI.
6.9.5 Uma vez concluídas as etapas previstas em 6.9.2 e 6.9.3, o OCP deve cancelar o certificado,
notificando o encerramento ao MTP, por meio da emissão de documento contemplando as
informações previstas em 6.9.2.
6.9.5.1 O Certificado de Aprovação emitido a partir de certificado que venha a ser cancelado por
encerramento da fabricação ou importação terá sua data de validade alterada para a data da
comunicação do cancelamento pelo OCP, ou para o prazo estipulado pelo OCP para a
comercialização do estoque verificado, inclusive nos estoques de distribuidores autorizados, desde
que não superior à validade final da certificação.
6.9.6 Caso o detentor do certificado não permita ao OCP cumprir as etapas previstas no subitem
6.9.2, o OCP deve cancelar o certificado e notificar o encerramento ao MTP, justificando o
impedimento acima mencionado.
6.9.6.1 O Certificado de Aprovação emitido a partir de certificado que venha a ser encerrado nos
termos do subitem 6.9.6 terá sua data de validade alterada para a data da comunicação do
cancelamento pelo OCP, ficando impedida, dessa forma, a comercialização de eventual estoque
ainda existente.
7. Tratamento de reclamações
7.2 O solicitante da certificação e o OCP devem ainda realizar anualmente uma análise crítica das
reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem
como das oportunidades de melhorias, registrando seus resultados.
7.3 Obrigatoriamente, qualquer que seja o modelo de certificação adotado, o OCP deve auditar
todos os locais (próprios do solicitante da certificação ou por ele diretamente terceirizados) onde a
atividade de Tratamento de Reclamações for exercida, para verificação do atendimento aos
requisitos estabelecidos anteriormente, nas avaliações iniciais, de manutenção e recertificação,
quando existentes.
7.3.1 Para os casos em que o solicitante da certificação comprovar sua condição de MPE, a auditoria
é opcional, ficando a critério do OCP a sua realização.
8. Obrigações
8.1.2 O fabricante ou importador do EPI tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos
EPI por ele fabricados ou importados, bem como a todos os documentos referentes à certificação,
não havendo hipótese de transferência de responsabilidade ao MTP.
8.2.3.1 O OCP com acreditação cancelada não pode realizar as atividades de manutenção ou
renovação dos certificados emitidos para fins deste Regulamento.
8.2.3.2 O OCP com acreditação suspensa deve informar tal condição a seus clientes e, enquanto
estiver nesta condição, não pode realizar nenhuma atividade de concessão inicial de certificação e
nem conceder recertificações ou extensão de escopo para certificações em vigor, devendo,
contudo, durante o período de suspensão, realizar todas as atividades relativas às manutenções dos
certificados em vigor, desde que não haja ampliação de escopo destes.
9. Penalidades
9.1 O descumprimento das disposições previstas neste Regulamento sujeita os agentes às sanções
cabíveis, nos termos da legislação e deste Regulamento.
9.3 O descumprimento do disposto neste Regulamento pelo OCP importará na comunicação, pelo
MTP, ao Inmetro, acerca das condutas irregulares constatadas para que este determine as sanções
administrativas cabíveis quanto à acreditação do organismo no escopo específico previsto neste
Regulamento.
10.1 Este Regulamento Geral se complementa com as disposições estabelecidas nos anexos
específicos por tipo de EPI.
10.1.1 Em caso de conflito, as disposições dos anexos prevalecem sobre o Regulamento Geral.
10.2 A certificação prevista neste Regulamento é condição para fins de obtenção de Certificado de
Aprovação estabelecido na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT para os equipamentos previstos
na Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva.
10.2.1 Uma vez obtida a certificação nos termos deste Regulamento, é de responsabilidade do
fabricante ou importador de EPI solicitar a obtenção do Certificado de Aprovação junto ao MTP,
conforme procedimentos previstos na Portaria MTP nº 672, de 2021, ou substitutiva.
Anexo A
Capacete de Segurança
1. Objetivo
1.1.1 Para a certificação de capacetes de segurança de uso ocupacional, devem ser observadas as
disposições estabelecidas no RGCEPI acrescidas dos critérios previstos neste Anexo.
2. Documentos de referência
ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
ABNT NBR 8221 Capacete de Segurança para uso ocupacional - Especificação e métodos de ensaio
3. Definições
Para fins deste Anexo ficam adotadas as definições contidas no RGCEPI, complementadas pelas
definições contidas nos documentos citados no Capítulo 2 deste Anexo e pelas definições a seguir,
prevalecendo as definições estabelecidas neste Anexo.
Extensão do casco que se prolonga para fora ao longo de todo o seu perímetro.
3.3 Acessório
Dispositivo próprio para ser montado no capacete ou usado com o mesmo, que não seja um EPI
conjugado.
3.4 Capacete
Equipamento composto por casco e suspensão, usado na cabeça e projetado para oferecer
proteção limitada contra impactos, perfuração e quando aplicável choque elétrico.
3.5 Casco
Equipamento que pode ser acoplado ao capacete, oferecendo compatibilidade de uso para
proteção de outros riscos não contemplados nesta Norma.
3.7 Jugular
Acessório opcional constituído de tira ajustável que, passando na região do queixo, auxilia a fixação
do capacete à cabeça.
Conjunto de capacetes de segurança para uso ocupacional de um mesmo modelo, identificado pelo
fabricante, fabricados segundo o mesmo projeto, processo e matéria-prima.
3.9 Modelo
Características únicas do capacete de segurança para uso ocupacional determinadas pelo seu tipo,
classe e memorial descritivo.
3.10 Suspensão
Mecanismo absorvedor de energia usado para manter um capacete na posição correta de uso na
cabeça do usuário, excetuando-se a jugular ou outros dispositivos de retenção opcionais.
Classificação conforme a proteção oferecida pelo capacete de segurança. Quanto à proteção contra
impactos, os capacetes de segurança classificam-se como Tipo I ou Tipo II. Quanto à proteção
contra riscos elétricos, os capacetes de segurança classificam-se como Classes G, E ou C.
4. Modelo de certificação
4.1 A certificação de capacetes de segurança para uso ocupacional deve ser realizada nos modelos
de certificação 1b ou 5, definidos no RGCEPI, de acordo com a opção do fabricante ou importador
do EPI.
5.1.2 Documentação
5.1.2.1 Além das informações constantes no RGCEPI, o memorial descritivo dos capacetes de
segurança para uso ocupacional a ser apresentado pelo fabricante ou importador ao OCP, deve
conter, no mínimo:
a) a identificação do modelo;
b) o tipo;
c) a classe;
d) as cores disponíveis; e
e) requisitos opcionais que o EPI atende.
5.1.3.1.1 Os ensaios de avaliação inicial a serem realizados, nos modelos de certificação 1b e 5, são
os relacionados na Tabela 1 deste Anexo.
5.1.3.1.1.1 Os ensaios devem ser realizados de acordo com a ABNT NBR 8221, nas amostras
coletadas pelo OCP.
Tabela 1 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a NBR 8221 e tamanho da
amostra para cada modelo
Demais cores
Ensaios Cor de maior produção,
Tipo (para cada
(segundo a ABNT NBR 8221) preferencialmente branco
cor adicional)
01
I e II Marcação e instruções (item 4.2)
(C1)
01
Inflamabilidade (item 5.1.1)
(C2)
Transmissão de força (item 5.1.2)
03 01
Condicionamento quente (item 6.2.1.1 ou
(C3 a C5) (C12)
6.2.1.5) *
Transmissão de força (item 5.1.2)
03 01
Condicionamento frio (item 6.2.1.2 ou
(C6 a C8) (C13)
6.2.1.3) *
Penetração no topo (item 5.1.3) 01
Condicionamento quente (item 6.2.1.1) (C9)
Penetração no topo (item 5.1.3) 01
Condicionamento frio (item 6.2.1.2) (C10)
Requisitos de isolamento elétrico classe G 01
(item 5.1.4.1) ou classe E (item 5.1.4.2) (C11)
Atenuação de energia impacto lateral - Tipo II
04 01
II (item 5.2.1) Condicionamento quente (item
(C14 a C17) (C35)
6.2.1.1 ou 6.2.1.5) *
Atenuação de energia impacto lateral - Tipo II
04 01
(item 5.2.1) Condicionamento frio (item
(C18 a C21) (C36)
6.2.1.2 ou 6.2.1.3) *
Atenuação de energia impacto lateral - Tipo II
04 01
(item 5.2.1) Condicionamento úmido (item
(C22 a C25) (C37)
6.2.1.4)
Penetração excêntrica (item 5.2.2)
02 01
Condicionamento quente (item 6.2.1.1 ou
(C26 e C27) (C38)
6.2.1.5)*
Penetração excêntrica (item 5.2.2)
02 01
Condicionamento frio (item 6.2.1.2 ou
(C28 e C29) (C39)
6.2.1.3) *
Penetração excêntrica (item 5.2.2) 02 01
Condicionamento úmido (item 6.2.1.4) (C30 e C31) (C40)
Jugular - Tipo II (item 5.2.3) Condicionamento 01
quente (item 6.2.1.1 ou 6.2.1.5) * (C32)
Jugular - Tipo II (item 5.2.3) Condicionamento 01
frio (item 6.2.1.2 ou 6.2.1.3) * (C33)
Jugular - Tipo II (item 5.2.3) Condicionamento 01
úmido (item 6.2.1.4) (C34)
Uso invertido - Transmissão de força (item
Opcional 01
5.1.2) Condicionamento quente (item 6.2.1.1
I e II ** (C14)
ou 6.2.1.5)*
Uso invertido - Transmissão de força (item
01
5.1.2) Condicionamento frio (item 6.2.1.2 ou
(C15)
6.2.1.3) *
Uso invertido - Atenuação de energia
Opcional impacto lateral - Tipo II (item 5.2.1) 01
II ** Condicionamento quente (item 6.2.1.1 ou (C41)
6.2.1.5) *
Uso invertido - Atenuação de energia
impacto lateral - Tipo II (item 5.2.1) 01
Condicionamento frio (item 6.2.1.2 ou (C42)
6.2.1.3) *
Uso invertido - Atenuação de energia
01
impacto lateral - Tipo II (item 5.2.1)
(C43)
Condicionamento úmido (item 6.2.1.4)
Uso invertido - Penetração excêntrica (item
01
5.2.2) Condicionamento quente (item 6.2.1.1
(C44)
ou 6.2.1.5) *
Uso invertido - Penetração excêntrica (item
01
5.2.2) Condicionamento frio (item 6.2.1.2 ou
(C45)
6.2.1.3) *
Uso invertido - Penetração excêntrica (item 01
5.2.2) Condicionamento úmido (item 6.2.1.4) (C46)
01
Opcional** Alta visibilidade (item 5.3.2)
(C1)
Nota:
- C indica o capacete de número.
5.1.3.1.2 Para os ensaios indicados com (*) na Tabela 1 deste Anexo, deve ser realizado apenas um
dos condicionamentos relacionados conforme informação do fabricante ou importador do EPI.
5.1.3.1.3 Os ensaios indicados com (**) na Tabela 1 deste Anexo são exigidos apenas quando
solicitado pelo fabricante ou importador.
Modelo de certificação 5
5.1.3.2.1.1 As amostras de cada modelo devem ser retiradas de um mesmo lote de fabricação.
5.1.3.2.1.2 As amostras, para cada cor, devem ser retiradas, para cada modelo, de um mesmo lote
de fabricação.
5.1.3.2.2 O OCP deve tomar uma amostragem 3 (três) vezes maior que a estabelecida na Tabela 1,
para compor a amostragem de prova, contraprova e testemunha, conforme determina o subitem
6.2.4.2.2 do RGCEPI.
Modelo de certificação 1b
5.1.3.2.3 A coleta deve ser realizada, por modelo, no(s) lote(s) a ser(em) certificado(s).
5.1.3.2.4 Para definição da amostragem para realização dos ensaios de certificação no modelo 1b,
deve ser utilizado o plano de amostragem simples - normal, para o nível de inspeção e nível de
qualidade aceitável - NQA constante da ABNT NBR 5426, conforme estabelecido na Tabela 2 deste
Anexo.
5.1.3.2.4.1 Para os ensaios indicados com (*) na Tabela 2 deste Anexo, deve ser realizado apenas
um dos condicionamentos relacionados conforme informação do fabricante ou importador do EPI.
5.1.4.1 O certificado de conformidade do EPI tipo capacete de segurança para uso ocupacional
avaliado no modelo de certificação 5 terá prazo de validade de três anos.
5.1.4.2 Para o modelo de certificação 1b, o certificado de conformidade deve ser emitido sem data
de validade, atrelando-se somente ao lote aprovado.
5.2.1.1 As disposições acerca da avaliação de manutenção previstas neste Anexo se aplicam apenas
ao modelo de certificação 5.
5.2.2.1 O OCP deve realizar auditoria de manutenção no SGQ do processo produtivo do EPI, pelo
menos, uma vez ao ano, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no RGCEPI.
5.2.2.2 O prazo para realização da auditoria de manutenção de SGQ deve ser contado a partir da
data de emissão do certificado de conformidade.
5.2.2.3 Outras auditorias do SGQ podem ser realizadas, desde que ocorra deliberação do OCP,
baseada em evidências que as justifiquem, ou por solicitação do MTP.
5.2.3 Ensaios de manutenção
5.2.3.1.1 Os ensaios de manutenção podem ser realizados em periodicidade inferior, desde que
ocorra deliberação do OCP, baseada em evidências que justifiquem sua realização, ou por
solicitação do MTP.
5.2.3.2.1 Nas avaliações de manutenção, devem ser realizados os ensaios relacionados na Tabela 1
deste Anexo, para cada modelo certificado.
5.2.3.2.2 Os procedimentos para realização dos ensaios são os definidos na ABNT NBR 8221.
5.2.3.3.1 A amostragem para os ensaios de manutenção deve atender os critérios estipulados para a
avaliação inicial definidos nos subitens 5.1.3.2.1 e 5.1.3.2.2 deste Anexo e respectivos subitens.
Anexo B
Luva isolante de borracha
1. Objetivo
1.1.1 Para a certificação de luvas isolantes de borracha, devem ser observadas as disposições
estabelecidas no RGCEPI, acrescidas dos critérios previstos neste Anexo.
2. Documento de referência
3. Definições
Para fins deste Anexo ficam adotadas as definições contidas no RGCEPI, complementadas pelas
definições contidas nos documentos citados no Capítulo 2 deste Anexo e pelas definições a seguir,
prevalecendo as definições estabelecidas neste Anexo.
3.1 Classe
Classificação dada às luvas isolantes de borracha de acordo com sua capacidade de proteção contra
choques elétricos deferidos por condutores ou equipamentos elétricos energizados ao contato
humano, devem ser especificadas como Classe 00, Classe 0, Classe 1, Classe 2, Classe 3 e Classe 4,
conforme definido na IEC 60903.
3.2 Lote de fabricação
Conjunto de luvas isolantes de borracha, pertencentes a mesma classe, tipo, comprimento e cor, e
fabricados segundo o mesmo projeto, processo e matéria-prima, limitado a um mês de fabricação.
3.4 Tipo
4. Modelo de certificação
4.1 A certificação de luvas isolantes de borracha deve ser realizada nos modelos 1b ou 5
estabelecidos no RGCEPI, conforme escolha do fabricante ou importador do EPI.
5.1.2 Documentação
5.1.2.1 Além das informações constantes no RGCEPI, o memorial descritivo das luvas isolantes de
borracha a ser apresentado pelo fabricante ou importador ao OCP, deve conter:
a) os tipos;
b) as classes;
c) os tamanhos;
d) os comprimentos;
e) os números de série, no caso do modelo 1b de certificação; e
f) as cores disponíveis.
5.1.2.1.1 Para equipamento importado, opcionalmente à marcação do número de série, será aceita
a identificação do lote acrescida do mês e ano de fabricação.
5.1.2.1.1.1. No caso de o número de série não ser marcado na origem, cabe ao importador imprimir
essa identificação, devendo o OCP proceder à avaliação das luvas isolantes de borracha somente
após todas as unidades estarem marcadas.
5.1.3.1.1 Os ensaios de avaliação inicial a serem realizados, nos modelos de certificação 1b e 5, são
todos aqueles relacionados no Anexo C da IEC 60903.
5.1.3.1.1.1 Os ensaios devem ser realizados conforme a IEC 60903, nas amostras coletadas pelo
OCP.
Modelo de certificação 5
5.1.3.2.2 O tamanho da amostragem será de três pares de cada classe, tipo, comprimento e cor,
com, no mínimo, um par de cada tamanho, de tal forma que todos os tamanhos sejam
representados na amostra.
5.1.3.2.2.1 O OCP deve tomar uma amostragem três vezes maior que a estabelecida no subitem
5.1.3.2.2, para compor a amostragem de prova, contraprova e testemunha, conforme determina o
subitem 6.2.4.2.2 do RGCEPI.
Modelo de certificação 1b
5.1.3.2.3 As amostras de cada modelo devem ser retiradas sobre cada lote de fornecimento.
5.1.3.2.4 A amostragem para a realização dos ensaios de certificação por lote é a definida no ANEXO
C da IEC 60903.
5.1.4.1 O certificado de conformidade de EPI tipo luva isolante de borracha avaliado no modelo de
certificação 5 terá prazo de validade de cinco anos.
5.1.4.2 Para o modelo de certificação 1b, o certificado de conformidade deve ser emitido sem data
de validade, atrelando-se somente ao lote aprovado.
5.2.1.1 As disposições acerca da avaliação de manutenção previstas neste Anexo se aplicam apenas
ao modelo de certificação 5.
5.2.2.1 O OCP deve realizar auditoria de manutenção no SGQ do processo produtivo do EPI, pelo
menos, uma vez ao ano, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no RGCEPI.
5.2.2.2 O prazo para realização da auditoria de manutenção de SGQ deve ser contado a partir da
data de emissão do certificado de conformidade.
5.2.2.3 Outras auditorias do SGQ podem ser realizadas, desde que ocorra deliberação do OCP,
baseada em evidências que as justifiquem, ou por solicitação do MTP.
5.2.3.1.1 Os ensaios podem ser realizados em periodicidade inferior, desde que haja deliberação do
OCP, baseada em evidências que justifiquem sua realização, ou por solicitação do MTP.
5.2.3.2.1 Nas de avaliação de manutenção, deve ser realizado um ensaio completo, de acordo com
os definidos no Anexo C da IEC 60903, para cada modelo certificado.
5.2.3.2.2 Os procedimentos para realização dos ensaios são os definidos na IEC 60903.
6. Obrigações
6.1 Além das obrigações previstas no RGCEPI, aplicam-se as seguintes obrigações aos fabricantes ou
importadores de luvas isolantes de borracha:
a) aplicar nas embalagens das luvas, além das informações determinadas na IEC 60903, as seguintes
informações:
1. razão social do fabricante ou importador do EPI detentor do Certificado de Aprovação;
2. município e estado da federação do fabricante ou importador do EPI detentor do Certificado de
Aprovação;
3. nome fantasia do fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação (quando
houver); e
4. telefone de contato do fabricante ou importador do EPI detentor do Certificado de Aprovação
para recebimento de reclamações, elogios ou sugestões; e
b) fornecer garantia de substituição, sem cobrança ao comprador, das luvas não utilizadas, nas
condições especificadas na IEC 60903.
Anexo C
Componentes dos Equipamentos de Proteção Individual para proteção contra quedas com
diferença de nível
1. Objetivo
1.1 Estabelecer critérios complementares ao Regulamento Geral para Certificação de Equipamentos
de Proteção Individual - RGCEPI, especificamente para componentes dos EPI para proteção contra
quedas com diferença de nível, com foco na segurança, atendendo aos requisitos da ABNT NBR
15834, ABNT NBR 15835, ABNT NBR 15836, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627 e ABNT NBR 14628,
visando propiciar adequada conformidade ao equipamento para proteção contra quedas com
diferença de nível.
1.1.1 Para a certificação de componentes dos Equipamentos de Proteção Individual para proteção
contra quedas com diferença de nível, devem ser observadas as disposições estabelecidas no
RGCEPI, acrescidas dos critérios previstos neste Anexo.
1.2.1 Os requisitos estabelecidos neste Anexo se aplicam aos componentes dos EPI para proteção
contra quedas com diferença de nível definidos como cinturão de segurança, dispositivos trava-
queda e talabarte de segurança, utilizados para a execução de atividades nos trabalhos em altura.
1.2.2.1 Excluem-se, ainda, desses requisitos, as fitas, costuras, esporas, pedais ou estribos, freios,
blocantes de acionamento manual, dispositivos ascensores ou descensores por corda, assentos,
dispositivos de ancoragem, linhas de vida, guinchos, redes de proteção, polias e outros artigos
considerados como equipamentos auxiliares destinados a atender as mais diferentes necessidades
nos trabalhos em altura.
1.2.3 Os componentes do EPI definidos em 1.2.1 devem ser embalados individualmente mesmo
quando forem vendidos em embalagens maiores tipo kits, que inclua mais de um desses
componentes ou equipamentos auxiliares como os definidos em 1.2.2.1.
1.3.1 Para certificação dos componentes objeto deste Anexo, aplica-se a certificação por modelo.
2. Documentos de referência
ABNT NBR
Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
5426
ABNT NBR Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Talabarte de Segurança
15834 para retenção de queda
ABNT NBR Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de Segurança
15835 tipo abdominal e Talabarte de Segurança para posicionamento e restrição
ABNT NBR Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de Segurança
15836 tipo paraquedista
ABNT NBR Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-queda deslizante
14626 incluindo a linha flexível de ancoragem
ABNT NBR Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-queda guiado em
14627 linha rígida
ABNT NBR
Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Trava-queda retrátil
14628
ABNT NBR
Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Absorvedor de energia
14629
ABNT NBR
Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Conectores
15837
3. Definições
Para fins deste Anexo ficam adotadas as definições contidas no RGCEPI, complementadas pelas
definições contidas nos documentos citados no Capítulo 2 deste Anexo e pelas definições a seguir,
prevalecendo as definições estabelecidas neste Anexo.
Componentes dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI para proteção contra quedas com
diferença de nível (cinturão de segurança, dispositivos trava-queda e talabarte de segurança)
pertencentes a um mesmo modelo, e fabricados segundo o mesmo projeto, processo e matéria-
prima, limitado a trinta dias de fabricação.
3.2 Modelo
3.3 Versão
Variações de um mesmo modelo de produto, com itens adicionais ou opcionais que não alterem as
características de desempenho nos ensaios pertinentes às normas. Exemplos: adição de fitas
refletivas, acolchoados para conforto, suporte para equipamentos.
Nota: Em caso de equipamentos que apresentem variação de dimensões que não influenciem nos
resultados dos ensaios, essas variações são consideradas versões do equipamento, por exemplo
talabarte de posicionamento com comprimento maior que 2 metros.
4. Modelo de certificação
4.1 A certificação de componentes dos EPI para proteção contra quedas com diferença de nível
(cinturão de segurança, dispositivos trava-queda e talabarte de segurança) deve ser realizada nos
modelos 1b ou 5, estabelecidos no RGCEPI, conforme escolha do fabricante ou importador do EPI.
5.1.2 Documentação
5.1.2.1 Além das informações constantes no RGCEPI, a solicitação para certificação de componentes
dos EPI para proteção contra quedas com diferença de nível (cinturão de segurança, dispositivos
trava-queda e talabarte de segurança) a ser apresentada pelo fabricante ou importador do EPI ao
OCP, deve conter:
a) identificação expressa de itens adicionais ou opcionais;
b) documento que ateste a conformidade das matérias-primas (conectores de acordo com a alínea
"c"), fibras sintéticas, correntes, cordas e cabos, aos critérios estabelecidos nas ABNT NBR 15834,
ABNT NBR 15835, ABNT NBR 15836, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627 ou ABNT NBR 14628,
podendo ser certificado, relatório de ensaios, atestado ou similar; e
c) relatório de ensaio, contemplando todos os ensaios estabelecidos na ABNT NBR 15837, para os
conectores, realizado por laboratório selecionado de acordo com os critérios estabelecidos no
RGCEPI.
5.1.2.1.2 Os ensaios referidos em 5.1.2.1, alínea "c", devem ser realizados pelo solicitante da
certificação de componentes dos EPI para proteção contra quedas com diferença de nível (cinturão
de segurança, dispositivos trava-queda e talabarte de segurança) para cada fornecedor desses
conectores e a cada período de avaliação de manutenção da certificação ou avaliação de
recertificação.
5.1.2.1.2.1 Em caso de troca de fornecedor de um determinado conector, o novo conector deve ser
ensaiado de acordo com subitem 5.1.2.1, alínea "c", e seu relatório submetido e aprovado pelo
OCP.
5.1.3.1.1 Os ensaios de avaliação inicial a serem realizados, nos modelos de certificação 1b e 5, são
todos aqueles relacionados nas Tabelas de 1 a 6 deste Anexo.
5.1.3.1.1.1 Os ensaios devem ser realizados conforme as normas técnicas pertinentes, nas amostras
coletadas pelo OCP.
Modelo de certificação 5
5.1.3.2.1 As amostras devem ser retiradas de um mesmo lote de fabricação, observando que:
a) o tamanho da amostragem de prova está estabelecido nas Tabelas de 1 a 6 deste Anexo; e
b) o OCP deve tomar uma amostragem três vezes maior que a estabelecida nas Tabelas 1 a 6, para
compor a amostragem de prova, contraprova e testemunha, conforme determina o subitem
6.2.4.2.2 do RGCEPI.
5.1.3.2.2.1.1 Em caso de reprovação em ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele.
Tabela 1 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 14626 - Trava-
queda deslizante guiado em linha flexível
Todos (exceto Todos (inclusive
Item da norma / Tipos de ensaio
opcionais) opcionais)
Total de amostras de trava queda 4 (T1 a T4) 5 (T1 a T5)
Total de amostras de linha flexível 4 (L1 a L4) 5 (L1 a L5)
4.2 Materiais e
4.2.1 Generalidades 1 (T1) 1 (T1)
construção
(*) (**) 4.3.2 Travamento depois do 1 (T1) 1 (T1)
4.3 Travamento condicionamento 1 (L1) 1 (L1)
(*) (**) 4.3.3 Travamento depois do 1 (T2)
Não aplicável
condicionamento opcional 1 (L2)
4.4 Resistência (**) 4.4.1 Linha de ancoragem sem
1 (L2) 1 (L3)
estática terminais
(**) 4.4.1 Linha de ancoragem com
1 (L3) 1 (L4)
terminais
(*) 4.4.2 Trava-queda deslizante guiado em
1 (T2) 1 (T3)
linha flexível com extensor e conector
1 (T4)
(*) (**) 4.5 Comportamento dinâmico 1 (T3)1 (L4)
1 (L5)
4.6 Resistência à corrosão 1 (T4) 1 (T5)
(**) 4.7 Marcação,
instrução de Devem atender a seções 6,7 e 8 da norma 1 (T1) 1 (T1)
uso e embalagem
Legenda:
1) Ti indica a amostra de trava queda guiado em linha flexível de número i (para os itens 4.3, 4.4.1 e
4.5 a quantidade testada deve ser para o maior e menor diâmetro de cada modelo/fabricante de
linha, quando houver);
2) Li indica a amostra de linha flexível de número i (para os itens 4.3, 4.4.1 e 4.5 a quantidade
testada deve ser para o maior e menor diâmetro de cada modelo/fabricante de linha, quando
houver);
3) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para os ensaios não críticos, o reensaio se dará somente sobre ele; e
4) (**) indica ensaios necessários para adicionar cada modelo de linha na certificação do trava-
queda.
Tabela 2 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 14627 - Trava-
queda deslizante guiado em linha rígida
Legenda:
1) Ti indica a amostra de trava queda guiado em linha rígida de número i;
2) Li indica a amostra de linha rígida de número i; e
3) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele.
Tabela 3 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 14628 - Trava-
queda retrátil
Todos (exceto Todos (inclusive
Item da norma / Tipos de ensaio
opcionais) opcionais)
Total de amostras de trava queda retrátil 4 (T1 a T4) 6 (T1 a T6)
4.2 Materiais e
4.2.1 Generalidades 1 (T1) 1 (T1)
construção
(*) 4.3.2 Travamento depois do
4.3 Travamento 1 (T1) 1 (T1)
condicionamento
(*) 4.3.3 Travamento depois do
Não aplicável 1 (T2)
condicionamento, quando aplicável
(*) 4.4 Resistência estática 1 (T2) 1 (T3)
(*) (**) 4.5 Comportamento dinâmico 1 (T3) 1 (T4)
(*) 4.6 Requisito referente à fadiga, quando aplicável. Não aplicável 1 (T5)
4.7 Resistência à corrosão 1 (T4) 1 (T6)
4.8 Marcação,
Devem atender as seções 6,7 e 8 da
instruções de 1 (T1) 1 (T1)
norma.
uso e embalagem
Legenda:
1) Ti indica a amostra de trava queda retrátil de número i;
2) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele. Se o
trava-queda apresentar mais de um ponto de ancoragem, cada ponto deve ser submetido a esses
ensaios; e
3) (**) para trava-quedas retráteis que possuam a mesma estrutura, porém com comprimentos de
linha diferentes, o ensaio dinâmico deve ser realizado com o menor e o maior comprimento.
Tabela 4 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 15834 - Talabarte
de Segurança
Item da norma / Tipos de ensaios Talabarte de segurança
Total de amostras 3 (T1 a T3)
4.2 Materiais e construção 4.2.1 Generalidades 1 (T1)
(*) 4.3 Pré-carga estática 1 (T1)
(*) 4.4 Resistência estática 1 (T1)
(*) 4.5 Resistência dinâmica 1 (T2)
4.6 Resistência à corrosão 1 (T3)
4.7 Marcação, instruções de
Devem atender as seções 6,7 e 8 da norma 1 (T1)
uso e embalagem
Legenda:
1) Ti indica a amostra de talabarte de número i;
2) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele; e
3) um talabarte de retenção de queda pode possuir em suas extremidades várias configurações de
tipos de conectores. Porém, deve ser utilizada como amostra de ensaio a versão com o conector de
maior tamanho longitudinal.
Tabela 5 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 15835 - Cinturão de
segurança tipo abdominal e talabarte para posicionamento e restrição
Cinturão Cinturão
Cinturão Talabarte de
abdominal abdominal
abdominal e segurança para
separável separável
Item da norma / Tipos de ensaios talabarte de posicionamento e
com pontos com pontos
posicionamento restrição
de conexão de conexão
em peça única separável
iguais diferentes
Total de amostras 3 (C1 a C3) 3 (C1 a C3) 5 (C1 a C5) 3 (T1 a T3)
4.1.1 Cinturão de
4.1 Desenho Segurança tipo 1 (C1) 1 (C1) 1 (C1) -
e construção abdominal
4.1.2 Talabarte de
1 (C1) - - 1 (T1)
posicionamento
4.2.1
Desempenho (*) 4.2.1.1 Cinto - 1 (C1) 2 (C1-C2) -
Resistência
estática
(*) 4.2.1.2 Cinto
com talabarte 1 (C1) - - -
incorporado
(*) 4.2.1.3
Talabarte de
segurança para
posicionamento e - - - 1 (T1)
restrição dotado de
elemento regulador
de comprimento
(*) 4.2.1.4
Talabarte de
segurança para
- - - 1 (T1)
posicionamento e
restrição de
comprimento fixo
(*) 4.2.2 Resistência dinâmica 1 (C2) 1 (C2) 2 (C3-C4) 1 (T2)
4.2.3 Resistência à corrosão 1 (C3) 1 (C3) 1 (C5) 1 (T3)
4.3
Devem atender a
Marcação,
seções 6,7 e 8 da 1 (C1) 1 (C1) 1 (C1) 1 (T1)
instruções de
norma
uso e
embalagem
Legenda:
1) Ci indica a amostra do cinto abdominal de número i;
2) Ti indica a amostra do talabarte de número i;
3) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele;
4) quando existir mais de 2 pontos de conexão diferentes no cinturão abdominal, deve ser enviada
1 amostra adicional para ensaio de cada item crítico identificado na tabela de ensaios com (*).
Observação: Se os elementos de engate não forem iguais quanto ao seu desempenho ou sua forma
de conexão ao Cinturão de Segurança tipo abdominal, deve-se repetir o ensaio para cada tipo de
acoplamento. É necessário utilizar um Cinturão de Segurança tipo abdominal novo em cada ensaio.
Tabela 6 - Ensaios e verificações a serem realizadas de acordo com a ABNT NBR 15836 - Cinturão de
segurança tipo paraquedista
Cinto
paraquedista
(**) Cinto (**) Cinto Cinto paraquedista
1 ponto de
paraquedista paraquedista com 2 pontos de
Item da norma / Tipos conexão de
com 1 ponto de com 2 pontos de conexão de queda e
de ensaios queda e
conexão de conexão de extensor dorsal (fixo
extensor dorsal
queda queda ou removível)
(fixo ou
removível)
Total de amostras 3 (C1 a C3) 5 (C1 a C5) 5 (C1 a C5) 7 (C1 a C7)
4.2 Materiais e
1 (C1) 1 (C1) 1 (C1) 1 (C1)
construção
(*) 4.3 Resistência
1 (C1) 2 (C1 - C2) 1 (C1) 2 (C1 - C2)
estática - ponto 1
(*) 4.3 Resistência
- - 1 (C2) 1 (C3)
estática - ponto 2
(*) 4.4 Resistência
1 (C2) 2 (C3 - C4) 1 (C3) 2 (C4 E C5)
dinâmica - ponto 1
(*) 4.4 Resistência
- - 1 (C4) 1 (C6)
dinâmica - ponto 2
4.5 Resistência à
corrosão por exposição à 1 (C3) 1 (C5) 1 (C5) 1 (C7)
névoa salina
4.6 Elementos adicionais Seguir tabela de ensaios NBR 15835
4.7 Devem
Marcação, atender a
instrução de seções 6,7 1 (C1) 1 (C1) 1 (C1) 1 (C1)
uso e e 8 da
embalagem norma
Legenda:
1) Ci indica a amostra do cinto paraquedista de número i;
2) (*) indica ensaio crítico. Quando houver reprovação num ensaio crítico, na amostragem de prova,
todos os ensaios críticos devem ser refeitos na amostragem utilizada para a contraprova e, quando
aplicável, para a testemunha. Para ensaio não crítico, o reensaio se dará somente sobre ele; e
3) (**) quando o cinturão paraquedista não possuir outro elemento de engate dorsal além do
extensor fixo (extensor integrado ao cinturão paraquedista como peça única), seguir esta tabela.
Modelo de certificação 1b
5.1.3.2.3 Para definição da amostragem para realização dos ensaios de certificação por lote, deve
ser utilizado o plano de amostragem simples - normal, para o nível de inspeção geral I e nível de
qualidade aceitável - NQA 1,00 constante da ABNT NBR 5426, conforme Tabela 7 deste Anexo.
5.1.3.2.4 O valor amostral descrito na Tabela 7 corresponde ao valor a ser multiplicado pelo número
total de amostras definidas nas Tabelas de 1 a 6 deste Anexo, devendo a distribuição das amostras
para cada ensaio manter a proporcionalidade a essas tabelas.
Tabela 7 - Plano de amostragem simples - normal - nível geral I - NQA 1,00 - ABNT NBR 5426
Tamanho do lote Letra código Valor amostral NQA 1,00
AC RE
2-8 A 13 0 1
9 - 15 A
16 - 25 B
26 - 50 C
51 - 90 C
91 - 150 D
151 - 280 E
281 - 500 F
501 - 1.200 G 50 1 2
1.201 - 3.200 H
3.201 - 10.000 J 80 2 3
10.001 - 35.000 K 125 3 4
35.001 - 150.000 L 200 5 6
150.001 - 500.000 M 315 7 8
Acima de 500.001 N 500 10 11
5.1.3.2.5.1 O critério para aceitação ou rejeição é o definido na Tabela 7 deste Anexo, em que o
termo - AC corresponde ao número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o
lote; e o termo - RE corresponde ao número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na
reprovação do lote.
5.1.3.2.5.2 Caso haja reprovação num dos ensaios críticos definidos nas Tabelas 1 a 6 deste Anexo,
todo o lote deve ser reprovado, conforme previsto no RGCEPI.
5.1.4.2 Para o modelo de certificação 1b, o certificado de conformidade deve ser emitido sem data
de validade, atrelando-se somente ao lote aprovado.
5.2.1.1 As disposições acerca da avaliação de manutenção previstas neste Anexo se aplicam apenas
ao modelo de certificação 5.
5.2.2.1.1 O SGQ referido, para a unidade fabril, deve incluir o processo produtivo.
5.2.2.2 Outras auditorias do SGQ poderão ser realizadas, desde que haja deliberação do OCP,
baseada em evidências que as justifiquem, ou por solicitação do MTP.
5.2.3.1 Os ensaios de manutenção devem ser realizados seguindo a periodicidade estabelecida para
a auditoria de manutenção definida no subitem 5.2.2 deste Anexo, podendo ser realizados em
periodicidade inferior, a critério do OCP, com base em evidências que justifiquem sua realização, ou
por solicitação do MTP.
5.2.3.2.2 Os procedimentos para realização dos ensaios são os definidos nas normas referenciadas
para cada componente objeto deste Anexo.
5.2.3.3.1 A amostragem para os ensaios de manutenção deve atender os critérios estipulados para a
avaliação inicial definidos nos subitens 5.1.3.2.1 e 5.1.3.2.2 deste Anexo e respectivos subitens.
6. Obrigações
6.1 Além das obrigações previstas no RGCEPI, aplicam-se as seguintes obrigações aos fabricantes ou
importadores de componentes dos Equipamentos de Proteção Individual para proteção contra
quedas com diferença de nível - cinturão de segurança, dispositivos trava-queda e talabarte de
segurança:
a) aplicar, no mínimo, as seguintes informações nas embalagens dos componentes objeto deste
Anexo, além daquelas já estabelecidas nas respectivas normas de referência:
1. razão social do fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação;
2. município e estado da federação do fabricante ou importador detentor do Certificado de
Aprovação;
3. nome fantasia do fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação (quando
houver); e
4. telefone e endereço eletrônico de contato do fabricante ou importador detentor do Certificado
de Aprovação ou, alternativamente, Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) próprio ou
contratado, para recebimento de sugestões, elogios, comentários e reclamações.