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NOÇÕES DE DIREITO

CONSTITUCIONAL
Administração Pública

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

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CÓDIGO:
221104475588

LUCIANO DUTRA

Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor
de livros. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos
preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem presenciais e on-line.
Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela Universidade
Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado
em Ciências Militares.

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Noções de Direito Constitucional
Administração Pública
Luciano Dutra

SUMÁRIO
Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Princípios Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3. Disposições Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. Servidores Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5. Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
6. Regiões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

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Administração Pública
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1. INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), tudo bem?
Estamos de volta para estudarmos agora a Administração Pública, mas, antes de
começarmos, é importante fixar que o estudo deste tema permeia o Direito Constitucional
e o Direito Administrativo.
Aqui em Direito Constitucional, cabe-nos trazer os aspectos mais importantes sobre a
Administração Pública na Constituição Federal e na jurisprudência do STF. Já no Direito
Administrativo, o professor deve, além disso, abordar as normas infraconstitucionais. Ok?
Aperte o cinto que o avião do Gran Cursos Online irá decolar!!! Venha comigo.

2. PRINCÍPIOS GERAIS
O que se entende por Administração Pública? De acordo com Alexandre de Moraes, a
Administração Pública “pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata
que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos e subjetivamente como
o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado”.
Segundo o caput do art. 37, a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O
termo “Administração Pública” está ligado à função administrativa. Desse modo, compreende
os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário quando exercem a atividade administrativa.
Perceba que a Constituição Federal traz cinco princípios explícitos afetos à Administração
Pública. Vejamos cada um deles.
O primeiro é o princípio da legalidade administrativa. Segundo ele, exige-se uma lei
prévia que imponha ou autorize a atuação administrativa.
Se a lei impõe uma conduta, o administrador realizará um ato vinculado, ao passo que,
se a lei autoriza uma ação, o gestor poderá praticar um ato discricionário. Essa dicotomia
entre atos discricionários e atos vinculados, na verdade, é um tema do Direito Administrativo.
De toda forma, vamos enfrentar.
O ato discricionário é aquele em que o administrador tem autorização legal para decidir
desta ou daquela maneira. Há margem de decisão, especialmente no mérito administrativo
do ato (motivo e objeto). Já no ato vinculado, a lei já define como o administrador deverá
agir, não dando margem para juízo de conveniência e oportunidade. Vamos a um exemplo:

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Pensemos num processo administrativo disciplinar. Se o servidor público federal comete um


ilícito administrativo, previsto na Lei n. 8.112, de 1990, o administrador público competente
DEVE instaurar o processo administrativo disciplinar. Ele não tem margem decisória. É um
dever legal. Percebeu? Trata-se de um ato vinculado.

Vamos a outro exemplo:

A Administração possui um contrato administrativo em vigor, cuja prorrogação a lei autoriza.


Cabe ao gestor decidir, a partir de um juízo de conveniência e oportunidade, se prorroga ou
não o contrato. Como existe essa margem decisória, cuida-se de um ato discricionário. OK?

Perceba, portanto, que, no campo da legalidade administrativa, deve haver uma lei
anterior que, no mínimo, autorize a atuação administrativa, de sorte que o gestor deve,
como regra, estar amparado numa lei antecedente que regulamente sua conduta.
Nesse passo, a legalidade administrativa não se confunde com a legalidade privada
prevista no art. 5º, II, que não exige lei para que os particulares realizem relações jurídicas
privadas, sendo lícito fazer tudo que a lei não proíba.
Essa distinção é muito importante para os concursos públicos.
Vejamos agora o princípio da impessoalidade. O princípio da impessoalidade pode ser
observado por dois prismas distintos. Vejamos:
a) princípio da impessoalidade direcionado aos administrados: segundo ele, a
Administração Pública não pode tratar determinadas pessoas com privilégios ou perseguições,
uma vez que decorre do princípio da igualdade. A impessoalidade exige que a Administração
Pública trate os administrados de maneira igual, na busca do atingimento do bem comum
e não em desvio de finalidade para atender a interesses privados.
Como decorrência da necessidade de tratar todos os administrados de maneira igual, a
Constituição Federal, no art. 37, II, exige, como regra, prévia aprovação em concurso público
para a investidura em cargos ou empregos públicos. Não pode a Administração Pública
selecionar os servidores públicos efetivos de acordo com critérios de simpatia ou de favorecimento
pessoal. Para a investidura em cargos públicos ou empregos públicos efetivos, deve, antes,
haver prévia aprovação em concurso público.
Podemos citar, ainda, a vedação ao nepotismo, consubstanciada na Súmula Vinculante
n. 13, segundo a qual “a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas,
viola a Constituição Federal”. Ou seja, não pode a Administração Pública selecionar os

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ocupantes de cargos em comissão ou funções de confiança a partir de critérios não


republicados, amparados em privilégios pessoais.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Será que os cargos de natureza política submetem-se à
vedação ao nepotismo? Segundo a jurisprudência do STF,
ressalvada a situação de fraude à lei, a nomeação de parentes
para cargos públicos de natureza política (Ministros de
Estado, Secretários Estaduais, Secretários Municipais)
não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado
da Súmula Vinculante 13. De acordo com o Supremo, “os
cargos políticos são caracterizados não apenas por serem
de livre nomeação ou exoneração, fundadas na fidúcia, mas
também por seus titulares serem detentores de um múnus
governamental decorrente da Constituição Federal, não
estando os seus ocupantes enquadrados na classificação
de ‘agentes administrativos’”. Isto é, não há impedimento
para que o Prefeito, por exemplo, nomeie sua esposa para
Secretaria Municipal, desde que possua competência técnica
para o desempenho do cargo.

b) princípio da impessoalidade direcionado para o administrador público: neste caso,


a impessoalidade veda promoção pessoal do agente público. Como decorrência, temos o
art. 37, § 1º, segundo o qual

a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Ou seja, pode ter publicidade dos atos de governo, desde que não haja vinculação com a
imagem do agente público. A política pública realizada deve ser impessoal. Compreendeu?
Essa é a aplicação do princípio da impessoalidade sob a ótica do administrador público.
Agora trataremos de um princípio muito caro à preservação do Estado Democrático de
Direito: a moralidade. De acordo com o princípio da moralidade, exige-se uma atuação
ética do administrador público, sob pena de o ato administrativo contrário à moralidade
administrativa ser declarado nulo de pleno direito.

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A inobservância da moralidade administrativa poder dar ensejo a:


I – improbidade administrativa: de acordo com o art. 37, § 4º,

os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda


da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

001. (TRT 17/NÍVEL SUPERIOR/2013) Considerando que o presidente de determinado TRT


tenha nomeado sua esposa, ocupante de cargo de provimento efetivo do próprio TRT, para
exercer função de confiança diretamente vinculada a ele, julgue o item a seguir. Nessa situação
hipotética, o presidente do TRT poderá responder por ato de improbidade administrativa,
estando sujeito, respeitados os requisitos legais, a medida cautelar consistente na declaração
de indisponibilidade de seus bens.

Na situação posta, o presidente do TRT poderá responder por ato de improbidade


administrativa porque não observou a supracitada Súmula Vinculante n. 13, estando sujeito,
à luz do transcrito art. 37, § 4º, respeitados os requisitos legais, à suspensão dos direitos
políticos, à perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e ao ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Certo.

002. (TRT 17/NÍVEL MÉDIO/2013) A CF expressamente dispõe que, independentemente


das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, o responsável
pelo ato de improbidade terá obrigatoriamente decretada a suspensão dos seus direitos
políticos pelo período de oito a dez anos.

Dois erros. Primeiro: a CF dispõe expressamente que, independentemente da sanção penal


cabível, os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei. Segundo: a Constituição Federal não estipula o prazo
de suspensão dos direitos políticos.
Errado.

II – crime de responsabilidade do Presidente da República: o art. 85, inc. V, dispõe que:

são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a


Constituição Federal e, especialmente, contra a probidade na administração;

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III – ação popular: de acordo com art. 5º, inc. LXXIII:

qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

IV – inelegibilidade: por fim, o art. 14, § 9º, estabelece que:

lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim
de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta
ou indireta.

Dito isso, passemos ao estudo do princípio da publicidade, que também pode ser
observado por duas óticas distintas:
a) exigência de publicação dos atos administrativos como condição de eficácia;
b) exigência de transparência da atuação administrativa, como decorrência do direito
à informação previsto no art. 5º, XXXIII, que assegura a:

todos o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

003. (STF/NÍVEL MÉDIO/2013) Em virtude do princípio da publicidade e do direito de acesso


à informação, o Estado não poderá possuir documentos sigilosos.

Excepcionalmente pode, nas hipóteses em que o sigilo seja imprescindível à segurança da


sociedade e do Estado.
Errado.

Por fim, estudemos o princípio da eficiência. O princípio da eficiência é o único que


não é norma constitucional originária, uma vez que foi inserido na Constituição Federal
pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998.
Tal princípio exige um modelo de Administração Pública que privilegia o resultado, o
cumprimento de metas, em oposição à antiga visão de Administração Pública burocrática.
Como decorrência do princípio da eficiência, temos o contrato de desempenho (Lei n.
13.934, de 2019) do art. 37, § 8º, e as escolas de governo do art. 39, § 2º. Vejamos:

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Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da


administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho
para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade
dos dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
Art. 39, § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a
formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos
um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios
ou contratos entre os entes federados.

DICA DO LD
A Constituição Federal não determina que os Municípios
deverão manter escolas de governo.

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Como grande resumo, vamos a um mapa mental.


PARA OS PARTICULARES não exige lei (art. 5°, II) - autonomia da vontade

LEGALIDADE PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


exige lei prévia que imponha ou
autorize uma atuação administrativa

impede privilégios - decorre do princípio


DIRECIONADA AOS da igualdade (exemplos: concurso
ADMINISTRADOS público, vedação ao nepotismo)

DIRECIONADA AO
PRINCÍPIOS IMPESSOALIDADE ADMINISTRADOR veda promoção pessoal ao agente público
PÚBLICO (exemplo: publicidade oficial - art. 37, § 1º)
GERAIS DA
ADMINISTRAÇÃO exige uma atuação ética
PÚBLICA MORALIDADE ato contrario à moralidade é nulo

exige a publicação dos atos administrativos normativos

PUBLICIDADE exige transparência da atuação administrativa (art. 5º, XXXIII)

incluído pela EC 19/98


exige o cumprimento de metas
EFICIÊNCIA exemplos: contrato de desempenho - art.
37, § 8º; escolas de governo - art. 39, § 2º

SV 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Tratamos dos princípios presentes na cabeça do art. 37. Agora veremos os aspectos mais
importantes acerca das disposições gerais da Administração Pública presentes nos arts. 37 e 38.
Venha comigo!!!

3. DISPOSIÇÕES GERAIS
O art. 37, I, estabelece que os requisitos para investidura nos cargos, empregos e funções
públicas deverão ser estabelecidos por lei em sentido estrito (uma lei ordinária), não podendo
o edital prever outros requisitos não estabelecidos na lei, como idade mínima ou máxima,
submissão a exame psicotécnico, altura mínima etc.

Art. 37, I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

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Não por outra razão, a Súmula Vinculante n. 44, do STF, determina que só por lei (lei
ordinária) se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
Isto é, se a lei ordinária regulamentadora do cargo público ou do emprego público não prever
a etapa de exame psicotécnico, não poderá o edital inovar na ordem jurídica para trazer esta
etapa no concurso púbico. Se o fizer, o edital deverá ser anulado por ofensa ao art. 37, I.
Como relação ao limite de idade, entende o STF que só se legitima esta previsão em lei
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido (Súmula n.
683, do STF). Ou seja, somente quando a idade for fator de critério de desempenho, poderá ser
estipulado limites na lei regulamentadora do cargo. Isso ocorre, por exemplo, com as carreiras
policiais. É razoável a estipulação de limite máximo de idade, tendo em vista a inerente aptidão
física que deve possuir o policial.
Ainda, o art. 37, I, prevê que os cargos, empregos e funções também são acessíveis aos
estrangeiros, desde que haja lei regulamentadora. Trata-se de uma norma de eficácia limitada.
Como exemplo, temos a Lei n. 9.515, de 1997, que dispõe sobre a admissão de professores,
técnicos e cientistas estrangeiros pelas universidades e pelas instituições de pesquisa
científica e tecnológica federais.
Já o art. 37, II, reza que a investidura em cargo ou emprego público depende de prévia
aprovação em concurso público, salvo cargos em comissão. Perceba:

Art. 37, II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

004. (MPU/TÉCNICO DO MPU/2018) Divulgado o resultado final de um concurso público


para o preenchimento de vagas em cargo público de natureza civil, da administração direta
federal, os aprovados foram nomeados. Considerando essa situação hipotética e a legislação
pertinente, julgue o item a seguir. O concurso público foi necessário porque se tratava de
provimento de cargo público na administração direta; seria dispensável se a contratação
fosse para emprego público na administração indireta federal.

A investidura em emprego público também depende, como regra, de prévia aprovação em


concurso público.
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005. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A investidura em cargo, emprego ou função pública


exige a prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma
prevista em lei.

Pegadinha maldosa. A investidura em função pública não depende de prévia aprovação


em concurso público.
Errado.

006. (FUB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) A investidura em emprego público


depende de aprovação prévia em concurso público, que pode ser promovido por meio de
provas ou simplesmente por meio de avaliação de títulos.

O concurso público deve ser de provas ou de “provas e títulos”, não apenas de títulos.
Errado.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, é constitucional a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos
públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da
Administração Pública direta e indireta aos candidatos que se autodeclararem pretos
ou pardos (Lei n. 12.990, de 2014). Ademais, entendeu o Supremo que, a fim de
garantir a efetividade da política em questão, também é constitucional a instituição
de mecanismos para evitar fraudes pelos candidatos. É legítima a utilização, além da
autodeclaração, de critérios subsidiários de heteroidentificação (exemplo: a exigência
de autodeclaração presencial perante a comissão do concurso), desde que respeitada
a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa.
2) De acordo com o STF, é constitucional a remarcação do teste de aptidão física
de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da
previsão expressa em edital do concurso público.
3) Súmula Vinculante n. 43: é inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado
ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido;
4) Súmula n. 684 do STF: é inconstitucional o veto não motivado à participação de
candidato a concurso público. Ou seja, a eliminação de candidato em qualquer fase
do concurso público exige ato motivado.

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007. (POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2018) Segundo o STF, é inconstitucional a definição


de critérios, além da autodeclaração, como forma de identificação dos beneficiários da
política de cotas nos concursos públicos.

Segundo a recente jurisprudência do STF, é constitucional a definição de critérios, além


da autodeclaração, como forma de identificação dos beneficiários da política de cotas nos
concursos públicos.
Errado.

Por seu turno, o art. 37, III, nos traz o prazo de validade de concurso público:

Art. 37, III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período.

Isto é, cabe à Administração Pública a definição do prazo inicial do concurso público,


dentro de um juízo discricionário, limitado ao máximo de 2 anos. Fixado o prazo inicial, pode
haver prorrogação pelo mesmo prazo previsto inicialmente. Caso o edital, por exemplo,
preveja um prazo inicial de 6 meses de validade, a prorrogação, se houver, será de 6 meses.
Compreendeu?
Uma dúvida muito comum: será que há a possibilidade de novo concurso dentro da
validade do anterior? A resposta é afirmativa, à luz do art. 37, IV. Vejamos:

Art. 37, IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Vamos explicar um pouco mais. Perceba inicialmente que a Constituição Federal fala em
“prazo improrrogável”. Estamos tratando, portanto, do segundo prazo. O prazo inicial do
concurso é prorrogável uma única vez por igual período. Assim, o segundo prazo, se houver,
será o prazo improrrogável. Compreendeu até aqui? OK. Caso a Administração Pública
resolva abrir um novo concurso público, enquanto houver candidatos aprovados no concurso
anterior, estes terão prioridade para a nomeação, desde que o concurso antecedente ainda
esteja dentro do prazo de validade fixado no edital. Certo?

008. (IPHAN/AUXILIAR INSTITUCIONAL/2018) Paulo participou de processo seletivo para


ingresso em carreira pública federal. O edital do concurso apresentava o quantitativo de
dezoito vagas, e Paulo foi aprovado na décima terceira posição. O prazo de validade da
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seleção foi prorrogado uma vez e ele ainda não foi empossado. Considerando essa situação
hipotética, julgue o item a seguir. Paulo deverá ser convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir o cargo.

Conforme previsto no art. 37, IV, da CF/1988.


Certo.

Vejamos agora o que diz o art. 37, V:

Art. 37, V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de


cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento;

Muita atenção para a diferença entre funções de confiança e cargos em comissão. As


funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, ao passo que os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de
carreira apenas nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei. Isso significa
que, no caso de cargos em comissão, atendidos os percentuais mínimos legais de cargos a
serem entregues a servidores efetivos, os demais poderão ser preenchidos por servidores
efetivos ou não. Além disso, tanto as funções de confiança quanto os cargos em comissão
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

009. (TRT 17/NÍVEL SUPERIOR/2013) As funções de confiança devem ser exercidas unicamente
por quem não ocupa cargo público efetivo.

É justamente o contrário. As funções de confiança devem ser exercidas unicamente por


quem ocupa cargo público efetivo.
Errado.

010. (MPU/TÉCNICO DO MPU/ADMINISTRAÇÃO/2018) Para exercer função de confiança na


administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.

De acordo com o art. 37, V, da CF/1988.


Certo.

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011. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) As funções de confiança devem ser exercidas


exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e se destinam apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.

Conforme o art. 37, V, da CF/1988.


Certo.

Já o art. 37, VI, estabelece que é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical. A previsão diz respeito unicamente ao servidor público civil, uma vez
que o servidor público militar não poderá se sindicalizar, tampouco realizar greve (art. 142,
§ 3º, IV).

Art. 142, § 3º,


IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

Em se falando no direito de greve, o art. 37, VII, prevê que o direito de greve será exercido
nos termos e nos limites definidos em lei específica. Trata-se de uma norma constitucional
de eficácia limitada definidora de um princípio institutivo.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, é inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis
e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. Ademais,
a Corte entende que a vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da
segurança pública é compatível com o princípio da isonomia.
2) O STF entendeu que a justiça comum é competente para julgar causa relacionada ao
direito de greve de servidor público, pouco importando se se trata de celetista ou estatutário.

012. (POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2018) A vedação absoluta ao direito de greve dos


integrantes das carreiras da segurança pública é compatível com o princípio da isonomia,
segundo o STF.

É o que entende o STF.


Certo.

Tratando agora das vagas para pessoas portadoras de deficiência nos concursos
públicos, a Constituição Federal, no art. 37, VIII, reza que a LEI reservará percentual dos

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cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios


de sua admissão. No âmbito federal, a lei regulamentadora citada é a Lei n. 8.112, de 1990
(art. 5º, § 2º), segundo a qual:

às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público


para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas
no concurso.

013. (TRT 17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.

A Constituição Federal determina que a lei reserve percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência, apenas.
Errado.

A Constituição Federal trata, também, do contrato temporário, nos termos do art. 37,
IX, que diz que “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. Essa contratação
temporária (por prazo determinado) só pode ocorrer em casos urgentes e imprevisíveis como
catástrofes, desastres, epidemias que comprometam a normalidade de um determinado
serviço público. Importante dizer que o provimento em função pública temporária não
exige prévia aprovação em concurso público. Esse recrutamento se dará por processo
seletivo simplificado, uma vez o concurso público só é obrigatório para a investidura em
cargos públicos e empregos públicos e, no caso, temos a ocupação de uma função pública.
O exemplo mais comum é a seleção de recenseadores do IBGE. Essa informação já caiu em
prova, perceba.

014. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Nas contratações temporárias autorizadas pela CF,


não é obrigatória a aprovação em concurso público.

De fato, a contratação temporária prevista neste art. 37, IX, dispensa prévia aprovação em
concurso público.
Certo.

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Segundo o art. 37, X, a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata
o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data
e sem distinção de índices. Isto é, a fixação da remuneração e do subsídio dos servidores
públicos é matéria reservada à lei ordinária específica (como regra), dentro do escopo
da legalidade administrativa. Assim, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia
(Súmula Vinculante 37).
A partir de uma análise da Constituição Federal, extrai-se as previsões de iniciativa
privativa de leis que tratam de remuneração de servidores, vamos lá:
a) servidores do Poder Executivo Federal: iniciativa privativa do Presidente da República
(art. 61, § 1º, II, “a”);
b) servidores da Câmara dos Deputados: iniciativa privativa da própria Câmara dos
Deputados (art. 51, IV);
c) servidores do Senado Federal: iniciativa privativa do próprio Senado Federal (art.
52, XIII);
d) servidores do Poder Judiciário: iniciativa privativa do Supremo Tribunal Federal, dos
Tribunais Superiores e dos Tribunais de Justiça (art. 96, II, “b”)

DICA DO LD
O subsídio dos Deputados Federais, dos Senadores, do
Presidente da República, do Vice-Presidente da República
e dos Ministros de Estado é competência exclusiva do
Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo (e não
por lei ordinária).

Vejamos agora o que diz o art. 37, XI:

XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da


administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,

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em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável
este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

O transcrito art. 37, XI, cuida do chamado teto constitucional que limita o máximo
da remuneração dos servidores públicos em geral, que corresponde ao subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Esse teto geral é aplicado no
âmbito federal. Ou seja, nenhum servidor público federal pode ganhar mais do que um
Min. do STF.
Nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, teremos subtetos, assim estabelecidos:
1) nos Estados e no Distrito Federal, o subteto é por Poder, vejamos:
a) no âmbito do Poder Executivo: subsídio mensal dos Governadores;
b) no âmbito do Poder Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais;
c) no âmbito do Poder Judiciário: o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de
Justiça, que corresponde à 90,25% do subsídio dos Ministros do STF (este limite também
se aplica aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e Defensores Públicos).
2) No âmbito dos Municípios: o subsídio dos Prefeitos.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) O Supremo Tribunal Federal decidiu, no RE 663.696, com repercussão geral reconhecida,
que, por se tratar de função essencial à justiça, o teto remuneratório dos Procuradores
Municipais é o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
2) O STF fixou, no julgamento das ADIs 3.854 e 4.014, que o estabelecimento de um
subteto para juízes estaduais diferente do teto remuneratório da magistratura federal
viola o caráter nacional da estrutura judiciária brasileira previsto na Constituição Federal.
Segundo a Corte, os magistrados federais e estaduais, embora pertencendo a ramos
distintos da mesma estrutura judiciária, desempenham iguais funções, submetidos a
um só estatuto de âmbito nacional, sem qualquer superioridade de mérito suficiente
a justificar o tratamento diferenciado na definição do teto remuneratório. Portanto,
determinou que o teto a ser aplicado em nível estadual corresponde ao valor do
subsídio dos membros do STF.

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Importante dizer, por fim, que:


1) o § 9º do art. 37 determina que as estatais dependentes submetam-se ao teto
constitucional. Segundo o art. 37, § 9º, “o disposto no inciso XI aplica-se às empresas
públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas
de pessoal ou de custeio em geral”. Para ratificar a ideia central, a estatal dependente é
a empresa estatal que recebe do ente controlador (União, Estado-membro ou Município)
recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral
(exemplos: CBTU e Trensurb). Se não recebe recursos financeiros do ente controlador, será
uma estatal não dependente. Nesse caso, não precisa observar o teto constitucional
(exemplos: Caixa Econômica Federal, BNDES, Petrobras, Banco do Brasil);
2) não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios do teto constitucional,
as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei, segundo o art. 37, § 11;
3) fica facultado aos Estados-membros e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros
e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, não se aplicando essa previsão aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais
e dos Vereadores (art. 37, § 12).
Teto único (emenda às respectivas Constituições Estaduais e Lei Orgânica do DF): subsídio do
Desembargador do TJ - não se aplica aos Deputados e Vereadores

Subsídio do Min. do STF


UNIÃO
EXECUTIVO Subsídio do Governador
LEGISLATIVO Subsídio dos Deputados Estaduais/Distritais
JUDICIÁRIO
TETO ESTADOS E DF Subsídio do Desembargador do TJ
REMUNERATÓRIO limitado a 90,25% do STF (aplica-se
ao MP, Procuradores e Defensores)

Subsídio do Prefeito
MUNICÍPIOS

STF: o teto remuneratório dos Procuradores Municipais é o subsídio dos Desembargadores do TJ

Por sua vez, o inciso XII do art. 37 dispõe que “os vencimentos dos cargos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”.
É uma norma por demais controversa. A interpretação dada pelo STF é a de que não se

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trata de isonomia, mas de teto. Ademais, cuida-se de uma norma constitucional de eficácia
limitada, pois depende de lei para a produção dos seus efeitos essenciais.
Já o art. 37, XIII, determina que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. A
norma em questão visa impedir reajuste automático de vencimento, a partir da vinculação
de um cargo a outro. Não pode, por exemplo, uma lei equiparar o subsídio de um delegado
de polícia a de um promotor de justiça. Tal previsão seria inconstitucional, por ferir este
art. 37, XIII.
Por importante, trazemos, mais uma vez, o enunciado da Súmula Vinculante n. 37, do
STF, segundo a qual:

não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.

015. (STF/NÍVEL SUPERIOR/2013) Considere que determinado ente da administração indireta


do qual Pedro é servidor tenha concedido, contrariamente à legislação, benefícios salariais
a um grupo de servidores. Nessa situação, dados o princípio da isonomia e o respeito ao
direito adquirido, Pedro fará jus aos mesmos benefícios se provar que executa função
similar àquela desempenhada pelo referido grupo de servidores.

Conforme vimos, o art. 37, XIII, determina que é vedada a vinculação ou equiparação de
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público. Ademais, a Súmula Vinculante n. 37, do STF, reza que “não cabe ao Poder Judiciário,
que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia”.
Errado.

O art. 37, inc. XIV, veda o “efeito-repicão”, ao estabelecer que os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de
concessão de acréscimos ulteriores. A ideia é proibir a concessão de acréscimos remuneratórios
cumulativos. Os acréscimos só podem ser calculados sobre o vencimento básico, excluída
a inclusão de adicional na base de cálculo de outro. Com isso, impedi-se que gratificações,
adicionais e qualquer outra vantagem pecuniária incida uns sobre os outros, vedando o
“repique”, o efeito “cascata” de acréscimos pecuniários ulteriores.

Exemplo: imagine que o servidor público X receba R$ 5.000,00 de vencimento básico e que
faça jus a 20% de adicional de qualificação e 20% de adicional de tempo de serviço. Ao incidir

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20% do adicional de qualificação, ele passa a receber R$ 6.000,00. Agora vem a questão: os
20% de adicional de tempo de serviço incidirá sobre os R$ 6.000,00? Não, de acordo com
a vedação do “efeito repicão”. O adicional de tempo de serviço incidirá sobre a vencimento
básico de R$ 5.000,00, aumentando mais R$ 1.000,00 na remuneração do servidor X, que
receberá, no caso, R$ 7.000,00. Compreendeu?

O inciso XV do art. 37 prevê a irredutibilidade dos subsídios e dos vencimentos dos


ocupantes de cargos e empregos públicos. Esta irredutibilidade remuneratória dos servidores
públicos não é absoluta, uma vez que deve respeitar o teto constitucional do art. 37, XI, e a
vedação ao “efeito repicão” do art. 37, XIV. Ademais, o STF entende que esta irredutibilidade
é nominal, não assegurando reajuste automático em decorrência de perda inflacionária.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Pautada na irredutibilidade do subsídio e dos vencimentos dos ocupantes de cargos
e empregos públicos, o STF declarou inconstitucional qualquer interpretação de
dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000) que
permita a redução de vencimentos de servidores públicos para a adequação de
despesas com pessoal (ADI 2.238).

Sobre a vedação à acumulação de cargos públicos e empregos públicos, determina o


art. 37, XVI, que é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo
de professor com outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos
de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Ademais, a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público (art. 37, XVII).

ACUMULAÇÃO DE CARGOS E havendo compatibilidade de


EMPREGOS PÚBLICOS horários
2 de professor

1 de professor com 1 de técnico ou científico

2 privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas

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MUITO CUIDADO com o que eu vou dizer agora: foi promulgada recentemente a EC 101,
de 2019, que inseriu o § 3º ao art. 42, dizendo que se aplica aos militares dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da
atividade militar.
Ou seja, a possibilidade de acumulação de cargos públicos, na forma do art. 37, XVI, também
se aplica aos militares dos Estados e do Distrito Federal (policias militares e integrantes
dos corpos de bombeiros militares), desde que haja compatibilidade de horários.
Na prática, teremos o seguinte:
1) se se considerar que o policial militar ou o bombeiro militar ocupa um cargo técnico ou
científico, poderá acumular outro cargo de professor;
2) se o policial militar ou o bombeiro militar ocupa na sua corporação um cargo de saúde,
poderá acumular outro cargo de saúde de profissão regulamentada;
3) se houver a possibilidade de um policial militar ou bombeiro militar exercer na sua
corporação o cargo de professor, poderá exercer, cumulativamente, outro cargo de professor.

Importante mencionar, ademais, que o STF entende que, nos casos autorizados
constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art.
37, XI, da Constituição Federal (teto constitucional) pressupõe a consideração de cada
um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao
somatório dos ganhos do agente público.
Outro ponto interessante é que a premissa básica para a acumulação de cargos e empregos
públicos pressupõe a existência de compatibilidade de horários. Sobre esse ponto, entende
o STF que “as hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos
previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade
de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que
limite a jornada semanal” (Tema 1.081 de repercussão geral).

016. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A acumulação remunerada de cargos públicos é


vedada, exceto quando houver compatibilidade de horários, caso em que será possível, por
exemplo, acumular até três cargos de profissionais de saúde.

Só pode acumular dois cargos de profissionais de saúde de profissões regulamentadas.


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Segundo o art. 37, XVIII, a administração fazendária e seus servidores fiscais terão,
dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei.
Vejamos agora como se criam entidades na Administração Pública indireta. Segundo
o art. 37, XIX, somente por lei específica poderá ser criada autarquia (e fundação pública
de direito público) e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação (pública de direito privado), cabendo a lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação.

017. (STF/NÍVEL MÉDIO/2013) As fundações de direito público somente podem ser criadas
por lei, pois essa é a regra para o surgimento de pessoas jurídicas de direito público.

É a melhor interpretação do art. 37, XIX, da CF/1988.


Certo.

Ainda, importante citar o art. 37, XX, segundo o qual depende de autorização legislativa,
em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior,
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.
Agora, obedecendo a ordem da Constituição Federal, leiamos os trechos a seguir, alguns
deles já tratados por nós:
O inciso XXI do art. 37 trata das licitações públicas, asseverando que, ressalvados os
casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos
os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Ou seja, como regra, a celebração de um contrato administrativo exige procedimento
licitatório prévio, salvo as exceções previstas em lei.
Por fim, o art. 37, XXII, estabelece que as administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento
de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
Dito isso, falamos “só tudo” que importa acerca dos incisos do art. 37 para você gabaritar
Direito Constitucional. Agora vamos trabalhar os seus parágrafos. Venha comigo.

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Já tratamos do § 1º do art. 37, ao ensinar o princípio da impessoalidade sob a ótica


do administrador, na medida em que a Constituição Federal proíbe a promoção pessoal
do agente público, vedando a aparição de imagens pessoais ou referências por meio de
nomes, símbolos ou imagens. Diz a norma que “ a publicidade dos atos, programas, obras,
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
Os incisos II e III do art. 37, como vimos, tratam do concurso público. De acordo com o
§ 2º do art. 37, a não observância do disposto nos incisos II e III deste art. 37 implicará a
nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
Segundo o § 3º do art. 37, a lei disciplinará as formas de participação do usuário na
administração pública direta e indireta, regulando especialmente: I – as reclamações
relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços; II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de
governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; III – a disciplina da representação contra
o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
Já o § 4º do art. 37 trata das sanções que poderão ser aplicadas no caso de cometimento
de improbidade administrativa. Segundo a Constituição Federal, “os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF:
1) É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos
atos de improbidade administrativa, exigindo-se - nos artigos 9º, 10 e 11 da LIA - a
presença do elemento subjetivo - DOLO;
2) A norma benéfica da Lei nº 14.230/2021 - revogação da modalidade culposa do
ato de improbidade administrativa -, é IRRETROATIVA, em virtude do artigo 5º, inciso
XXXVI, da Constituição Federal, não tendo incidência em relação à eficácia da coisa
julgada; nem tampouco durante o processo de execução das penas e seus incidentes;
3) A nova Lei nº 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa culposos
praticados na vigência do texto anterior da lei, porém sem condenação transitada
em julgado, em virtude da revogação expressa do texto anterior; devendo o juízo
competente analisar eventual dolo por parte do agente;

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4) O novo regime prescricional previsto na Lei nº 14.230/2021 é IRRETROATIVO,


aplicando-se os novos marcos temporais a partir da publicação da lei.

Sobre a imprescritibilidade das ações de ressarcimento, o art. 37, § 5º, prevê que a lei
estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
ou não, que cause prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
Ou seja, segundo a interpretação literal da norma de regência, as ações de ressarcimento
ao erário são imprescritíveis.
Importante afirmar, todavia, que o RE 669.069, com repercussão geral reconhecida,
fixou que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de
ilícito civil. Por sua vez, por meio do RE 852.475, com repercussão geral reconhecida, o STF
reconheceu a imprescritibilidade de ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes
de ato DOLOSO de improbidade administrativa. Se a improbidade administrativa advier
de ato culposo, prescreverá conforme a legislação aplicada (nesse caso, somente para
aquelas condenações por improbidade administrativa culposa anteriores à Lei nº 14.230,
de 2021, que alterou a Lei de Improbidade para exigir a conduta dolosa para caracterização
do ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11, da Lei nº 8.429, de 1992). Já no RE 636.886, com
repercussão geral reconhecida, o STF concluiu que é prescritível a ação de ressarcimento
ao erário baseada em decisão de Tribunal de Contas.

DE OLHO NOS DETALHES


1) Como regra, as ações de reparação de danos à Fazenda Pública são imprescritíveis.
2) É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
3) É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de improbidade
administrativa culposa (para condenações por improbidade administrativa culposa anteriores
à Lei nº 14.230, de 2021).
4) É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de decisão de
Tribunal de Contas.

O § 6º do art. 37 é estudado com profundidade no Direito Administrativo, quando o


professor tratar da responsabilidade civil do Estado. Em Direito Constitucional, fiquemos
com a transcrição da Constituição Federal que diz que “as pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
De acordo com o § 7º do art. 37, lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso
a informações privilegiadas.

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O art. 37, § 8º, já foi citado ao tratar do princípio da eficiência. Cuida-se do contrato
de desempenho (Lei n. 13.934, de 2019), com o seguinte teor: “autonomia gerencial,
orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá
ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade,
cabendo à lei dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios
de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a
remuneração do pessoal”.
O art. 37, § 10, veda, como regra, a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
decorrentes do regime próprio de previdência dos servidores com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública. No entanto, permite, excepcionalmente, o acúmulo de provento
de aposentadoria com outra remuneração pública nos casos de cargos acumuláveis na
ativa (previstos no art. 37, XVI), de cargos eletivos e de cargos em comissão declarados
em lei de livre nomeação e exoneração.
A recentíssima EC 103/2019 inseriu no art. 37 os parágrafos 13 a 15, segundo os quais:
1) § 13: o servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício
de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição,
desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem;
2) § 14: a aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente
de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social,
acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição;
3) § 15: é vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de
pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16
do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social.
Por fim, a Emenda Constitucional nº 109, de 2021, acrescenta o § 16 ao art. 37, exigindo
que os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devam
realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado
e dos resultados alcançados, na forma da lei.
Agora, muito cuidado com o art. 38, que cuida das condições para o servidor público
ocupar mandato eletivo.
Devemos observar se o mandato eletivo é federal, estadual/distrital ou municipal. Se
for federal, estadual ou distrital, o servidor público sempre se afasta do cargo efetivo
para o exercício exclusivo do mandato eletivo, recebendo a remuneração do seu mandato.
Se o mandato eletivo for municipal, devemos observar se é de Prefeito/Vice-Prefeito ou
Vereador. Se for de Prefeito/Vice-Prefeito, o servidor sempre se afasta do cargo efetivo

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e poderá optar por qualquer das suas remunerações. No caso do mandato de Vereador,
devemos observar se há ou não compatibilidade de horários. Havendo compatibilidade
de horários, exerce os dois e recebe pelos dois. Não havendo compatibilidade de horários,
deverá se afastar do cargo efetivo e poderá optar por qualquer das remunerações.
Nos casos em que a Constituição Federal exige o afastamento do cargo efetivo para o
exercício do mandato eletivo, o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,
exceto para promoção por merecimento. Isto é, por antiguidade poderá ser promovido,
mesmo afastado do cargo efetivo.
Sobre o art. 38, inciso V, recentemente alterado pela EC 103/2019, se um servidor é
eleito para um mandato eletivo que exija o afastamento (que é a maioria dos casos), e é
segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no
ente federativo de origem. Compreendeu?
Para facilitar nosso estudo, vejamos o quadro a seguir.

Mandato eletivo

será afastado de seu cargo e receberá a remuneração do mandato


federal, estadual
eletivo.

ou distrital
será afastado de seu cargo e poderá optar pela sua remuneração do
Prefeito/Vice-Prefeito
cargo efetivo.
havendo compatibilidade de horários, acumula
Vereador
não havendo compatibilidade de horários, aplica-se a regra do Prefeito.
Tempo de serviço – contado para todos os efeitos legais, exceto para promo-
ção por merecimento.
Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, perma-
necerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

Querido(a) aluno(a), estudamos com profundidade as disposições gerais da Administração


Pública na Constituição Federal. Em algumas poucas passagens, simplesmente transcrevemos
a Constituição Federal, porque, nestas partes, uma leitura simples é suficiente. Vamos
estudar agora os temas mais recorrentes acerca dos servidores públicos. Venha comigo!!!

4. SERVIDORES PÚBLICOS
Segundo o “caput” do art. 39, “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para
os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas”.

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DICA DO LD
Na ADI n. 2.135, o STF definiu cautelarmente que vale
a redação original do art. 39, “caput”, conforme acima
transcrito.

Com relação à fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do


sistema remuneratório, o art. 39, § 1º, determina que observará: I – a natureza, o grau de
responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II – os requisitos
para a investidura; III – as peculiaridades dos cargos.
Quando tratamos do princípio da eficiência, falamos das escolas de governo. De acordo
com o § 2º do art. 39, A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo
para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação
nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração
de convênios ou contratos entre os entes federados.

DE OLHO NO DETALHE
A Constituição Federal só determina que a União, os Estados e o Distrito Federal mantenham
escolas de governo. Ou seja, não traz essa determinação para os Municípios.

À luz do § 3º do art. 39, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no
art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. Os direitos sociais
citados são: IV (salário mínimo); VII (salário mínimo para quem recebe renda variável); VIII
(décimo terceiro salário); IX (remuneração do trabalho noturno superior à do diurno); XII
(salário-família); XIII ( jornada de trabalho normal); XV (repouso semanal remunerado); XVI
(remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do
normal); XVII (férias); XVIII (licença à gestante); XIX (licença-paternidade); XX (proteção
do mercado de trabalho da mulher); XXII (redução dos riscos inerentes ao trabalho); e XXX
(proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil).

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
O STF decidiu que é proibido o pagamento de remuneração em valor inferior ao salário
mínimo a servidor público, mesmo em caso de jornada reduzida de trabalho.

A Constituição Federal, no art. 39, § 4º, determina que o membro de Poder, o detentor
de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo

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de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie


remuneratória. Ademais, a remuneração dos servidores públicos organizados em carreira
poderá ser fixada também na forma de subsídio (art. 39, § 8º).
E, ainda:
1) Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos (art. 39, § 5º).
2) Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos (art. 39, § 6º).
3) Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação
de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada
órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade
e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e
racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade
(art. 39, § 7º).
4) É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao
exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo
(art. 39, § 9º).
Após conhecermos o art. 39, vejamos o art. 40. O tema ora em apreço é estudado em
profundidade pelo Direito Previdenciário e pelo Direito Administrativo. De todo modo,
vejamos os aspectos mais importantes.
Em obediência ao caput do art. 40, o regime próprio de previdência social dos servidores
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição
do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Ou seja, os servidores
estatutários enquadram-se no chamado Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e
não no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) aplicado aos celetistas.

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Esses servidores abrangidos pelo RPPS poderão ser aposentados:


I – por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,
quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de
avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;
III – no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos
65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos
estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.
Após o advento da LC 152, de 2015, é possível afirmar que a aposentadoria compulsória
se dará, como regra geral, aos 75 anos de idade.

Os requisitos para aposentadoria acima explanados são, como regra, os mesmos para
todos aqueles regidos pelo regime próprio de previdência social, haja vista que, à luz do
art. 40, § 4º, é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
benefícios em regime próprio de previdência social.
No entanto, excepcionalmente:
1) Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com
deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar (art. 40, § 4º-A);
2) Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo
de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial (art. 40, § 4º-B);

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3) Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo


idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas
atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria
profissional ou ocupação (art. 40, § 4º-C).

Ademais, os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 anos


em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que
comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e
no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo
(art. 40, § 5º). Note que não se incluem neste dispositivo os professores universitários.
Nesse passo, determina a Súmula n. 726 do STF que “para efeito de aposentadoria
especial de professores, não se computa o tempo de serviço prestado fora da sala de aula”.
Entretanto, muito cuidado com o teor da Súmula n. 726, já que o próprio STF fixou o
entendimento de que a função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala
de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos
pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógicos e, ainda, a direção de unidade
escolar. As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira
do magistério, desde que exercidos em estabelecimentos de ensino básico, por professores de
carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham
ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 5º (ADI 3.772 e RE 733.265).

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018. (FUB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) Os requisitos de idade e de tempo de


contribuição para fins de aposentadoria serão reduzidos em cinco anos no caso de professor
da rede pública de ensino que tenha exercido, ainda que parcialmente, a função de magistério.

Para a redução de 5 anos na idade e no tempo de contribuição, o professor deve comprovar


que possui exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil ou no ensino fundamental e médio.
Errado.

Importante lembrar, conforme já ensinamos, que não é possível a percepção simultânea


de proventos de aposentadoria decorrentes do regime próprio de previdência dos servidores
públicos com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma da Constituição Federal, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Nesse sentido o art. 40, § 6º, assevera
que, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da
Constituição Federal (previstos no art. 37, XVI), é vedada a percepção de mais de uma
aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social.

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019. (TRT 17/NÍVEL MÉDIO/2013) De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea
de proventos de aposentadoria — decorrentes do regime estatutário ou do regime geral
de previdência — com as remunerações de cargo em comissão ou de cargos que sejam
acumuláveis para o servidor em atividade.

De acordo com o art. 37, § 10, da CF/1988.


Certo.

020. (FUB/ADMINISTRADOR/2018) É possível perceber de forma simultânea proventos de


aposentadoria e remuneração de cargo eletivo.

Conforme o art. 37, § 10, da CF/1988.


Certo.

021. (FUB/ADMINISTRADOR/2018) É permitida a percepção simultânea de proventos de


aposentadoria e de remuneração de cargo em comissão.

É o que prevê o citado art. 37, § 10, da CF/1988.


Certo.

Destaque-se que a Constituição Federal prevê que:


1) é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei (art. 40, § 8º);
2) o tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para
fins de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente será contado para fins de
disponibilidade (art. 40, § 9º);
3) a lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício (art. 40, § 10).
Estamos tratando do regime próprio de previdência social aplicável aos servidores
públicos estatutários e não aos empregados públicos celetistas. Nessa toada, o art. 40,
§ 13, estabelece que se aplica ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário
(art. 37, IX), inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de

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Previdência Social, justamente por não serem servidores públicos efetivos enquadrados
no regime estatutário.

022. (AGU/PROCURADOR FEDERAL/2013) Aos servidores detentores de emprego público,


aos temporários e aos que ocupem exclusivamente cargo em comissão aplica-se o regime
geral de previdência social, e não, o chamado regime previdenciário especial.

É o que prevê o citado art. 40, § 13, da CF/1988.


Certo.

Vimos os aspectos mais importantes acerca do Regime Próprio de Previdência Social


presentes no art. 40. Vejamos agora como a Constituição Federal regulamenta a estabilidade
no serviço público, a possibilidade de perda do cargo de servidor estável, a possibilidade
de reintegração e o regime de disponibilidade. Vamos lá!!!
O art. 41, caput, estabelece que são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
Porém, essa estabilidade só é atingida após a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade, conforme prevê o § 4º desse mesmo art. 41.

023. (MPU/TÉCNICO DO MPU/2018) Divulgado o resultado final de um concurso público


para o preenchimento de vagas em cargo público de natureza civil, da administração direta
federal, os aprovados foram nomeados. Considerando essa situação hipotética e a legislação
pertinente, julgue os itens a seguir. Com a posse, os aprovados serão investidos no cargo
público, mas irão adquirir estabilidade somente após três anos de efetivo exercício.

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De acordo com o art. 41, “caput”, da CF/1988.


Certo.

Interessante que, mesmo após adquirir estabilidade, o servidor público poderá perder
o cargo, nas hipóteses do art. 41, § 1º. Assim, o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.

sentença judicial transitada em julgado

POSSIBILIDADE DE processo administrativo


PERDA DO CARGO DO
SERVIDOR ESTÁVEL assegurada ampla defesa

avaliação periódica de desempenho, nos termos de lei comple-


mentar, assegurada ampla defesa

024. (FUB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) Servidor público estável poderá perder


o cargo mediante processo administrativo disciplinar, no qual lhe devem ser assegurados
o contraditório e a ampla defesa.

É o que preveem o art. 5º, LV, e o art. 41, § 1º, II, da CF/1988.
Certo.

Vale a pena mencionar também que o art. 169, § 4º, prevê que se a União, os Estados-
membros, o Distrito Federal e os Municípios excederem os limites de gastos com pessoal
ativo e inativo estabelecido na Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade
Fiscal), poderá também haver a perda do cargo do servidor estável.
De acordo com o art. 41, § 2º, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido
ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

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Por fim, o art. 41, § 3º, reza que, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

025. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor público estável cujo cargo for extinto,
por meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos
anos trabalhados.

Na verdade, não se fala em indenização, mas em remuneração proporcional ao tempo de


serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Errado.

5. MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS


TERRITÓRIOS
De acordo com o art. 42, os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. E ainda:
1) as patentes dos oficiais das Polícias Militares e do Corpo de Bombeiros Militares serão
conferidas pelos respectivos governadores.
2) segundo a EC nº 101, de 2019, aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal
e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar. Ou
seja, as hipóteses constitucionais de acumulação de cargos públicos já estudadas aplicam-
se, no que couber, aos Policiais Militares e aos Bombeiros Militares, mas sempre haverá a
prevalência da atividade militar.

6. REGIÕES
De acordo com o art. 43, para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução
das desigualdades regionais, cabendo à lei complementar dispor sobre: I – as condições
para integração de regiões em desenvolvimento; II – a composição dos organismos regionais
que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de
desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
Conforme o § 2º, do art. 43, os incentivos regionais compreenderão, além de outros,
na forma da lei:

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I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade


do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por
pessoas físicas ou jurídicas;
IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água
represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas. Nessas
áreas, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e
médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e
de pequena irrigação.

SÚMULAS E JURISPRUDÊNCIA APLICÁVEIS


1) Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante
ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda,
de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o
ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.

2) Súmula 473, do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

3) Súmula 346, do STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.

4) ADI 2.821: A ausência de critérios mínimos e razoáveis para concessão do benefício,


especialmente a incorporação da vantagem, decorrente da continuidade do pagamento
após o exercício da função, caracteriza concessão graciosa de vantagem remuneratória
e, consequentemente, privilégio injustificado, que, além de não atender ao interesse
público, é inconciliável com o ideal republicano e a moralidade (arts. 1º e 37 caput,
ambos da CF).
[ADI 2.821, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-12-2019, P, DJE de 26-2-2020.]

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5) RE 843.112: Foi fixada a seguinte tese: Tema 624 – “O Poder Judiciário não possui
competência para determinar ao Poder Executivo a apresentação de projeto de lei
que vise a promover a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos,
nem tampouco para fixar o respectivo índice de correção”.
[Plenário, Sessão Virtual de 11.9.2020 a 21.9.2020].

6) ADI 3.094: A vedação ao nepotismo na Administração Pública decorre diretamente


da Constituição Federal e sua aplicação deve ser imediata e verticalizada. Viola os
princípios da moralidade, impessoalidade e isonomia diploma legal que excepciona da
vedação ao nepotismo os servidores que estivessem no exercício do cargo no momento
de sua edição.
[ADI 3.094, rel. min. Edson Fachin, j. 27-9-2019, P, DJE de 15-10-2019.]

7) RE 589.998: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Demissão imotivada


de seus empregados. Impossibilidade. Necessidade de motivação da dispensa. (...)
Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo
aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 19/1998. (...) Em atenção,
no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por
concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de
economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se,
assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também
respeitados por ocasião da dispensa. A motivação do ato de dispensa, assim, visa a
resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade
por parte do agente estatal investido do poder de demitir. Recurso extraordinário
parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se,
entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.
[RE 589.998, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-3-2013, P, DJE de 12-9-2013, Tema
131.]
Vide RE 589.998 ED, rel. min. Roberto Barroso, j. 10-10-2018, P, DJE de 5-12-2018,
Tema 131

8) ARE 896.762: Ao editar a Súmula Vinculante 13, embora não se tenha pretendido
esgotar todas as possibilidades de configuração de nepotismo na administração
pública, foram erigidos critérios objetivos de conformação, a saber: i) ajuste mediante
designações recíprocas quando inexistente a relação de parentesco entre a autoridade
nomeante e o ocupante do cargo de provimento em comissão ou da função comissionada;
ii) relação de parentesco entre a pessoa nomeada e a autoridade nomeante; iii) relação

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de parentesco entre a pessoa nomeada e o ocupante de cargo de direção, chefia


ou assessoramento a quem estiver subordinada e iv) relação de parentesco entre
a pessoa nomeada e a autoridade que exerce ascendência hierárquica ou funcional
sobre a autoridade nomeante. A incompatibilidade da prática enunciada na Súmula
Vinculante 13 com o art. 37, caput, da CF/1988 não decorre diretamente da existência
de relação de parentesco entre a pessoa designada e o agente político ou servidor
público ocupante de cargo em comissão ou de função comissionada, mas da presunção
de que a escolha para ocupar cargo de direção, chefia ou assessoramento tenha sido
direcionada a pessoa com relação de parentesco com alguém que tenha potencial de
interferir no processo de seleção.
[ARE 896.762 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 4-6-2018, 2ª T, DJE de 26-6-2018.]

9) Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação
de candidato a cargo público.

10) Súmula 683, do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se
legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

11) Súmula 14, do STF: Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão
da idade, inscrição em concurso para cargo público.

12) RE 1.133.146: No caso de declaração de nulidade de exame psicotécnico previsto em


lei e em edital, é indispensável a realização de nova avaliação, com critérios objetivos,
para prosseguimento no certame.
[RE 1.133.146 RG, rel. min. Luiz Fux, j. 20-9-2018, P, DJE de 26-9-2018, Tema 1.009.]

13) RE 898.450: Os requisitos do edital para o ingresso em cargo, emprego ou função


pública devem ter por fundamento lei em sentido formal e material. Editais de concurso
público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações
excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais.
[RE 898.450, rel. min. Luiz Fux, j. 17-8-2016, P, DJE de 31-5-2017, Tema 838.]

14) Súmula Vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que


propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado
ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

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15) Súmula 684, do STF: É inconstitucional o veto não motivado à participação de


candidato a concurso público.
16) Súmula 17, do STF: A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita
antes da posse.

17) Súmula 16, do STF: Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.

18) Súmula 15, do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado
tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

19) ADPF 482: A remoção, por permuta nacional, entre membros do Ministério Público
dos Estados e entre esses e membros do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, admitida na decisão impugnada, equivale à transferência, ou seja, forma
de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por
concurso, vedada pelo art. 37, II, da Constituição Federal e pela Súmula Vinculante
43 (...).
[ADPF 482, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]

20) ADI 2.333: Surge constitucional ato normativo que, sem versar ascensão funcional,
estabelece exigência de escolaridade para transposição de classes, prevendo
transformação, ante similitude entre a função extinta e aquela que a substituiu.
[ADI 2.333, rel. min. Marco Aurélio, j. 10-10-2019, P, DJE de 25-10-2019.]

21) ADI 2.177: Lei 11.289/1999, do Estado de Santa Catarina. Isenção da taxa de
inscrição em concursos públicos para candidatos de baixa renda. (...) Não viola o
princípio da isonomia a diferenciação entre os candidatos, para fins de pagamento
da contraprestação financeira para participação no certame, com fundamento em
sua renda declarada.
[ADI 2.177, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-10-2019, P, DJE de 17-10-2019.]

22) ADI 3.434: Ação direta em que se discute a constitucionalidade do art. 48, caput
e parágrafo único, da Lei Complementar 38/2004 do Estado do Piauí, que autoriza
o aproveitamento de prestadores de serviços, com 10 (dez) ou mais anos de serviço
ininterruptos comprovados ao Estado, em cargos da Administração Pública sem a
devida realização de concurso público. O dispositivo impugnado cria situação vedada
pelo art. 37, II, da Constituição, ao permitir o ingresso no serviço público de prestadores
de serviços sem a realização de concurso público.

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[ADI 3.434, rel. min. Roberto Barroso, j. 23-8-2019, P, DJE de 6-9-2019.]

23) ADI 1.240: Questionamento de validade constitucional do § 1º do art. 18 (...)


da Lei 8.691/1993, pela qual se dispõe sobre o plano de carreiras para a área de ciência e
tecnologia da administração direta, das autarquias e das fundações públicas federais.
(..) a possibilidade de ingresso imediato no último padrão da classe mais elevada do
nível superior contraria os princípios da igualdade e da impessoalidade pelos quais
se rege o concurso público. Declaração de inconstitucionalidade com efeitos ex nunc.
[ADI 1.240, rel. min. Cármen Lúcia, j. 28-2-2019, P, DJE de 28-6-2019.]

24) ADI 5.044: Conforme a Jurisprudência desta Suprema Corte, a adoção de requisitos
de capacidade física para o acesso a cargos públicos deve observar critérios idôneos
e proporcionais de seleção, que guardem correlação com as atividades a serem
desempenhadas pelo servidor. A norma contida no § 2º do art. 11 da Lei Federal
7.479/1986, no que se refere aos médicos e aos capelães, é incompatível com a
Constituição Federal. Com relação ao restante da carreira de bombeiro-militar, não há
ofensa aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da eficiência
ou da proporcionalidade. Os limites de estatura estabelecidos pela norma impugnada,
que reproduzem a mesma exigência imposta aos militares das Forças Armadas (1,60m
para homens e 1,55m para mulheres), mostram-se razoáveis.
[ADI 5.044, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2018, P, DJE de 27-6-2019.]

25) RE 560.900: Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não
é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de
candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal.
[RE 560.900, rel. min. Roberto Barroso, j. 5 e 6-2-2020, P, Informativo 965, RG, Tema 22.]

26) RE 655.265: O candidato nomeado tardiamente por força de decisão judicial


não tem direito à contagem retroativa do tempo de serviço e aos demais efeitos
funcionais ou previdenciários a partir da data em que deveria ter sido nomeado. A
investidura no cargo, através da nomeação, seguida da posse e do efetivo exercício,
é que gera o direito às prerrogativas funcionais inerentes ao cargo público, sob pena
de enriquecimento ilícito.
[RE 655.265-AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 5-4-2019, P, DJE de 2-5-2019.]

27) MS 30.891: Concurso público. Prazo de validade. Suspensão do curso do prazo


de validade do certame por ato administrativo do TJMT [Tribunal de Justiça de Mato

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Grosso]. Retomada do curso do prazo após mais de dois anos, com a consequente
nomeação dos candidatos. Decisão do CNJ que declarou a nulidade do ato do TJMT
e determinou a exoneração dos servidores, por terem sido nomeados em período
posterior àquele previsto no art. 37, III, da CF. Situação excepcional. Exercício das funções
públicas por mais de dez anos. Presunção de legitimidade dos atos da administração
pública. Demora na tramitação dos feitos administrativos e judiciais relacionados aos
fatos. Princípio da razoável duração do processo, da segurança jurídica e da proteção
da confiança legítima.
[MS 30.891 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 22-9-2017, 2ª T, DJE de 4-10-2017.]

28) ADI 3.174: A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que só podem ser
criados cargos em comissão quando suas atribuições exijam um vínculo de confiança
entre seus ocupantes e aqueles que os nomeiam. (...) O cargo em comissão de Auxiliar
de Juiz (...) é típica função de assessoramento, com a finalidade de auxiliar o exercício
da atividade jurisdicional, por meio da elaboração de minutas de decisões e pesquisa
de doutrina e de jurisprudência. Exige, portanto, relação de confiança entre o ocupante
do cargo e o juiz que o nomeia, em consonância com o art. 37, V, da Constituição.
[ADI 3.174, rel. min. Roberto Barroso, j. 23-8-2019, P, DJE de 6-9-2019.]

29) RE 1.041.210: Criação de cargos em comissão. Requisitos estabelecidos pela


Constituição Federal. Estrita observância para que se legitime o regime excepcional
de livre nomeação e exoneração. Repercussão geral reconhecida. Reafirmação da
jurisprudência da Corte sobre o tema. (...) Fixada a seguinte tese: a) A criação de cargos
em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e
assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas
ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre
a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados
criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e
com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os
criar; e d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma
clara e objetiva, na própria lei que os instituir.
[RE 1.041.210 RG, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-9-2018, P, DJE de 22-5-2019, Tema 1.010.]
30) RE 846.854: A Justiça Comum Federal ou Estadual é competente para julgar
a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta,
autarquias e fundações de direito público.
[RE 846.854, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 1º-8-2017, P, DJE de 7-2-2018,
Tema 544.]

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31) ARE 654.432: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade,
é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. É obrigatória a participação do poder público em mediação
instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do
art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.
[ARE 654.432, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 5-4-2017, P, DJE de 11-6-2018,
Tema 541.]

32) RE 693.456: A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de


paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em
virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação
em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a
greve foi provocada por conduta ilícita do poder público.
[RE 693.456, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-10-2016, P, DJE de 19-10-2017, Tema 531.]

33) MI 6.984: O dispositivo constitucional em que se ampara a inicial (princípio da


igualdade) não assegura diretamente o direito que se alega pendente de regulamentação
– direito de pessoa com doença grave, que não se enquadra no rol de deficiências do
Decreto 3.298/1999, de concorrer para as vagas reservadas em concurso para pessoas
com deficiência. É certo que a Constituição assegura a reserva de percentual dos
cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência (art. 37, VIII). No entanto, o
dispositivo constitucional já foi regulamentado pelo art. 5º, § 2º, da Lei 8.112/1990, pela
Lei 7.853/1999 e pelo Decreto 3.298/1999, que define quais pessoas são consideradas
com deficiência. Tais normas regularam a matéria por inteiro, tendo em vista que
estabeleceram todos os critérios para a concorrência das vagas destinadas às pessoas
com deficiência. Não há que se falar, assim, em omissão parcial. A falta de norma
regulamentadora (CF/1988, art. 5º, LXXI) é pressuposto de admissibilidade do mandado
de injunção. A existência de regulamentação ordinária impede o conhecimento do writ.
[MI 6.984-AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 28-9-2018, P, DJE de 5-11-2018.]
34) RE 635.648: É compatível com a CF a previsão legal que exija o transcurso de
24 meses, contados do término do contrato, antes de nova admissão de professor
temporário anteriormente contratado.
[RE 635.648, voto do rel. min. Edson Fachin, j. 14-6-2017, P, DJE de 12-9-2017, Tema
403.]

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35) Súmula Vinculante 51: O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares
pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, estende-se aos servidores civis do Poder Executivo,
observadas as eventuais compensações decorrentes dos reajustes diferenciados
concedidos pelos mesmos diplomas legais.

36) Súmula Vinculante 37: Não cabe ao poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

37) Súmula 682, do STF: Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento
com atraso dos vencimentos de servidores públicos.

38) Súmula 679, do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode
ser objeto de convenção coletiva.

39) ADI 6.196: Constitucionalidade do dispositivo legal que prevê a fixação da remuneração
de servidores públicos temporários por meio de ato infralegal. A justificativa para a
diferença dos critérios de remuneração existente entre o cargo de professor efetivo e a
função exercida pelo professor temporário encontra respaldo na própria Constituição
Federal (art. 37, II, IX, X), considerando que regimes jurídicos distintos comportam
tratamentos diversos.
[ADI 6.196, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-3-2020, P, DJE de 2-4-2020.]

40) ADI 3.968: O reajuste de remunerações e subsídios por lei específica tem por
objeto a readequação da retribuição pecuniária devida pelo exercício de determinado
cargo, ajustando-a à realidade das suas responsabilidades, atribuições e mercado de
trabalho, enquanto que a revisão geral anual tem por escopo a mera recomposição
do poder aquisitivo das remunerações e subsídios de todos os servidores públicos e
agentes políticos de determinado ente federativo.
[ADI 3.968, rel. min. Luiz Fux, j. 29-11-2019, P, DJE de 18-12-2019.]
41) ADI 5.560: Lei 10.410/2016 do Estado do Mato Grosso (...). (...) Não há afronta à
garantia de irredutibilidade dos vencimentos, ao comando expresso que assegura a Revisão
Geral Anual dos servidores públicos sempre na mesma data e sem distinção de índices,
nem à vedação do parcelamento de salário. O art. 169, § 1º da Carta Magna veda a
concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, sem que haja prévia
dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes. A norma impugnada, a um só tempo: (i) garante a
revisão; e (ii) efetiva o seu pagamento de modo sadio às contas públicas. A Constituição

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Federal, no artigo 37, X, assegura a revisão sempre na mesma data e sem distinção
de índices. Tais requisitos foram efetivamente cumpridos pela Lei mato-grossense
em referência. A conjuntura econômica do Estado determinou a aferição do índice
de revisão e a sua incidência de forma planejada, com o escopo de reduzir o impacto
financeiro decorrente da efetivação da revisão. Eventual discordância com o percentual
da recomposição, sob o argumento de que sobejam os efeitos da inflação, não é
suficiente para caracterizar a violação do princípio da irredutibilidade. Cumprimento
da determinação constitucional de irredutibilidade dos vencimentos (art. 37, XV, da
Constituição Federal) sob o prisma real, isto é, de manutenção do poder aquisitivo.
[ADI 5.560, rel. min. Rosa Weber, j. 18-10-2019, P, DJE de 4-11-2019.]

42) RE 565.089: O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos


vencimentos dos servidores públicos, previsto no inciso X do art. 37 da CF/1988, não
gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder Executivo, no entanto, pronunciar-se
de forma fundamentada acerca das razões pelas quais não propôs a revisão.
[RE 565.089, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 25-9-2019, P, DJE de 28-4-2020,
Tema 19]

43) ARE 1.219.067: Viola o teor da Súmula Vinculante nº 37 a concessão, por decisão
judicial, de diferenças salariais em razão da incorporação de valores aos vencimentos
dos servidores públicos municipais de que trata as Leis Complementares nºs 1.000/2009
e 1.121/2011 do Município de Mogi-Guaçu.
[ARE 1.219.067 RG, voto do rel. min. Dias Toffoli, j. 29-8-2019, P, DJE de 26-9-2019,
Tema 1.059.]

44) ARE 1.208.032: A concessão, por decisão judicial, de diferenças salariais relativas
a 13,23% a servidores públicos federais, sem o devido amparo legal, viola o teor da
Súmula Vinculante nº 37.
[ARE 1.208.032 RG, voto do rel. min. Dias Toffoli, j. 29-8-2019, P, DJE de 26-9-2019,
Tema 1.061.]
45) ARE 1.057.577: A extensão, pelo Poder Judiciário, das verbas e vantagens concedidas
pelo Conselho de Reitores das Universidades do Estado de São Paulo (Cruesp) aos
empregados das instituições de ensino autônomas vinculadas às universidades estaduais
paulistas contraria o disposto na Súmula Vinculante 37.
[ARE 1.057.577 RG, rel. min. Gilmar Mendes, j. 1º-2-2019, P, DJE de 8-4-2019, Tema
1.027.]

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46) RE 663.696: A expressão ‘Procuradores’, contida na parte final do inciso XI do art.


37 da Constituição da República, compreende os Procuradores Municipais, uma vez
que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos
ao teto de noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
[RE 663.696, rel. min. Luiz Fux, j. 28 -2-2019, P, DJE de 22-8-2019, Tema 510.]

47) Súmula Vinculante 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos


de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

48) RMS 34.257: A existência de norma infraconstitucional que estipula limitação


de jornada semanal não constitui óbice ao reconhecimento do direito à acumulação
prevista no art. 37, XVI, c, da Constituição, desde que haja compatibilidade de horários
para o exercício dos cargos a serem acumulados.
[RMS 34.257 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 29-6-2018, 2ª T, DJE de 6-8-2018.]

49) MS 27.955: Apesar de não ocuparem efetivo cargo público, a função exercida pelos
titulares de serventias extrajudiciais possui inegável natureza pública. Dessa forma,
aplicável ao caso a vedação prevista no inciso XVII do art. 37 da CF, que estende a
proibição de cumulação também para as função públicas.
[MS 27.955 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 17-8-2018, 1ª T, DJE de 5-9-2018.]

50) ADI 5.624: A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades


de economia mista exige autorização legislativa e licitação pública. A transferência
do controle de subsidiárias e controladas não exige a anuência do Poder Legislativo e
poderá ser operacionalizada sem processo de licitação pública, desde que garantida
a competitividade entre os potenciais interessados e observados os princípios da
administração pública constantes do art. 37 da Constituição da República.
[ADI 5.624 MC REF, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 6-6-2019, P, DJE de 29-11-2019.]
51) RE 976.566: A norma constitucional prevista no § 4º do art. 37 exigiu tratamentos
sancionatórios diferenciados entre os atos ilícitos em geral (civis, penais e político-
administrativos) e os atos de improbidade administrativa, com determinação expressa
ao Congresso Nacional para edição de lei específica (Lei 8.429/1992), que não punisse
a mera ilegalidade, mas sim a conduta ilegal ou imoral do agente público voltada para a
corrupção, e a de todo aquele que o auxilie, no intuito de prevenir a corrosão da máquina
burocrática do Estado e de evitar o perigo de uma administração corrupta caracterizada
pelo descrédito e pela ineficiência. A Constituição Federal inovou no campo civil para

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punir mais severamente o agente público corrupto, que se utiliza do cargo ou de funções
públicas para enriquecer ou causar prejuízo ao erário, desrespeitando a legalidade e
moralidade administrativas, independentemente das já existentes responsabilidades
penal e político-administrativa de Prefeitos e Vereadores. Consagração da autonomia
de instâncias. Independentemente de as condutas dos Prefeitos e Vereadores serem
tipificadas como infração penal (artigo 1º) ou infração político-administrativa (artigo 4º),
previstas no DL 201/67, a responsabilidade civil por ato de improbidade administrativa
é autônoma e deve ser apurada em instância diversa. (...) Tese de Repercussão Geral: ‘O
processo e julgamento de prefeito municipal por crime de responsabilidade (Decreto-
lei 201/67) não impede sua responsabilização por atos de improbidade administrativa
previstos na Lei 8.429/1992, em virtude da autonomia das instâncias’.
[RE 976.566, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 13-9-2019, P, DJE de 26-9-2019, Tema
576.]

52) AO 1.833: Atos de improbidade administrativa são aqueles que, possuindo natureza
civil e devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os
princípios constitucionais e legais da administração pública, independentemente
de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário;
podendo ser praticados tanto por servidores públicos (improbidade própria), quanto
por particular – pessoa física ou jurídica – que induzir, concorrer ou se beneficiar do
ato (improbidade imprópria).
[AO 1.833, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 10-4-2018, 1ª T, DJE de 8-5-2018.]

53) Rcl 22.339: (...) o Poder Judiciário, ao assentar configurada a improbidade


administrativa pela indicação de parentes pelo Chefe do Poder Executivo para ocupar
cargos de natureza política, com fundamento no princípio da moralidade, instaura
uma nova ordem jurídica que não tem abrigo na Constituição Federal.
[Rcl 22.339 AgR, voto do rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 4-9-2018, 2ª T, DJE de
21-3-2019.]
54) RE 852.475: O texto constitucional é expresso (art. 37, § 5º, CRFB) ao prever que
a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos na esfera cível ou penal, aqui
entendidas em sentido amplo, que gerem prejuízo ao erário e sejam praticados por
qualquer agente. A Constituição, no mesmo dispositivo (art. 37, § 5º, CRFB) decota de
tal comando para o Legislador as ações cíveis de ressarcimento ao erário, tornando-as,
assim, imprescritíveis. São, portanto, imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário
fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

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[RE 852.475, rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 8-8-2018, P, DJE de 25-3-2019, Tema
897.]

55) RE 669.069: É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente


de ilícito civil.
[RE 669.069, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-2-2016, P, DJE de 28-4-2016, Tema 666.]

56) Súmula Vinculante 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo
não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público
ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

57) Súmula 679, do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode
ser objeto de convenção coletiva.

58) Súmula Vinculante 16: Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da
Constituição referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.

59) Súmula Vinculante 15: O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor


público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

60) Súmula 683, do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se
legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

61) ADI 4.941: Questionamento do pagamento de gratificação de dedicação exclusiva


(GDE) específico quanto aos agentes remunerados por subsídio. Conhecimento da
ação apenas quanto à expressão ‘ou subsídio’, constante dos §§ 1º, 3º e 5º do artigo
1º da Lei 6.975/2008. O servidor público que exerce funções extraordinárias ou labora
em condições diferenciadas pode receber parcela remuneratória além do subsídio. A
interpretação sistemática do artigo 39, §§ 3º, 4º e 8º, da CRFB, permitem o pagamento
dos direitos elencados no primeiro parágrafo citado. O artigo 39, § 4º, da Constituição
Federal, não constitui vedação absoluta de pagamento de outras verbas além do
subsídio. A gratificação prevista na norma impugnada é compatível com o princípio da
eficiência administrativa (artigo 37, caput, da CRFB), uma vez que busca equacionar
a alocação de recursos humanos disponíveis para melhor atender à necessidade de
serviços legalmente especificados. In casu, a gratificação de dedicação exclusiva trata

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de situações em que o servidor público desempenha atividade diferenciada a justificar


o seu pagamento em paralelo ao subsídio.
[ADI 4.941, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, j. 14-8-2019, P, DJE de 7-2-2020.]

62) ADI 5.400: A fixação de diferentes valores de subsídios para refletir o escalonamento
dos cargos em níveis crescentes de responsabilidade, complexidade e antiguidade
é consequência lógica desse sistema remuneratório, mercê da necessidade de os
servidores estarem organizados em carreira para a adoção do subsídio (artigo 39, §
8º, da Constituição Federal), sendo, ainda, consentânea com a eficiência e isonomia
e previsibilidade que devem nortear o atuar administrativo.
[ADI 5.400, rel. min. Luiz Fux, j. 21-2-2020, P, DJE de 12-3-2020.]

63) ADPF 418: A aplicação da penalidade de cassação de aposentadoria ou disponibilidade


é compatível com o caráter contributivo e solidário do regime próprio de previdência
dos servidores públicos. (...) A impossibilidade de aplicação de sanção administrativa
a servidor aposentado, a quem a penalidade de cassação de aposentadoria se mostra
como única sanção à disposição da Administração, resultaria em tratamento diverso
entre servidores ativos e inativos, para o sancionamento dos mesmos ilícitos, em
prejuízo do princípio isonômico e da moralidade administrativa, e representaria indevida
restrição ao poder disciplinar da Administração em relação a servidores aposentados
que cometeram faltas graves enquanto em atividade, favorecendo a impunidade.
[ADPF 418, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 15-4-2020, P, DJE de 30-4-2020.]
64) ADI 2.177: A Emenda Constitucional 20/98 limitou a filiação aos regimes próprios de
previdência apenas a servidores titulares de cargo efetivo, bem como vedou a criação
de regimes previdenciários alternativos, em benefício de categorias determinadas. Os
agentes políticos, no exercício de mandato, desempenham cargos públicos temporários,
de modo que se submetem à filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social,
a teor do disposto no art. 40, §13, da Constituição Federal, incluído pela EC 20/18.
[ADI 2.177, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-10-2019, P, DJE de 17-10-2019.]

65) ADI 3.297: O Regime de Previdência Complementar (RPC) é facultativo, tanto na


instituição, pelo ente federativo, quanto na adesão, por parte do servidor. A norma
constitucional impõe que os benefícios a serem pagos pelo RPC sejam estruturados
exclusivamente na modalidade de contribuição definida (art. 40, § 15, da CF), permitindo
ao participante indicar o valor de sua contribuição mensal e projetar o valor da renda
a ser recebida no momento de sua aposentadoria. Por isso, a mudança nas regras de

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aposentadoria não compromete as prerrogativas funcionais e institucionais do Poder


Judiciário e de seus membros.
[ADI 3.297, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2019, P, DJE de 25-10-2019.]

66) ADI 4.885: Descabe ao Supremo, no exercício da função de legislador negativo,


suspender a eficácia de dispositivos que definem novo termo final para a formalização,
por servidor público – gênero –, de opção pelo ingresso no regime de previdência
complementar ao qual se refere o § 16 do artigo 40 da Constituição Federal, sob pena
de indevida manipulação de opção político-normativa do Parlamento.
[ADI 4.885-MC, rel. min. Marco Aurélio, j. 27-6-2018, P, DJE de 1º-8-2019.]

67) ADI 5.026: O abono de permanência deve ser concedido uma vez preenchidos os
seus requisitos, sem necessidade de formulação de requerimento ou outra exigência
não prevista constitucionalmente. A jurisprudência desta Suprema Corte tem afirmado
que cumpridas as condições para o gozo da aposentadoria, o servidor que decida
continuar a exercer as atividades laborais tem direito ao aludido abono sem qualquer
tipo de exigência adicional.
[ADI 5.026, rel. min. Rosa Weber, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
68) MS 33.424: A ocupação de novo cargo dentro da estrutura do Poder Judiciário,
pelo titular do abono de permanência, não implica a cessação do benefício.
[MS 33.424, rel. min. Marco Aurélio, j. 28-3-2017, 1ª T, DJE de 10-4-2017.]

69) ADI 3.297: O ideal igualitário perseguido pelo legislador constitucional (EC 20/1998),
ao aproximar os proventos de aposentadoria e pensão dos servidores públicos aos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, justifica a existência, no âmbito
de cada ente político, de apenas um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)
e única unidade gestora do respectivo regime (art. 40, § 20, da CF), para atender
isonomicamente a todos os servidores públicos.
[ADI 3.297, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2019, P, DJE de 25-10-2019.]

70) RE 805.491: A jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que o ato de exoneração


do servidor é meramente declaratório, podendo ocorrer após o prazo de três anos
fixados para o estágio probatório, desde que as avaliações de desempenho sejam
efetuadas dentro do prazo constitucional.
[RE 805.491 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 23-2-2016, 2ª T, DJE de 29-4-2016.]

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71) Súmula 21, do STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem
demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.

72) Súmula 20, do STF: É necessário processo administrativo com ampla defesa, para
demissão de funcionário admitido por concurso.

73) Súmula 19, do STF: É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada
no mesmo processo em que se fundou a primeira.

74) RE 642.895, com repercussão geral reconhecida: É inconstitucional, por dispensar


o concurso público, a reestruturação de quadro funcional por meio de aglutinação,
em uma única carreira, de cargos diversos, quando a nova carreira tiver atribuições e
responsabilidades diferentes dos cargos originais.
[Plenário, Sessão Virtual de 8.5.2020 a 14.5.2020]

É isso!!!
Espero que tenha gostado das nossas explanações.
Demos uma visão geral acerca do perfil constitucional da Administração Pública.
As normas constitucionais transcritas no decorrer da nossa aula merecem uma leitura
atenta. Qualquer dúvida, estarei disponível no nosso fórum de dúvidas do Gran Cursos Online.
Gostaria também de receber sua avaliação sobre nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos!

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RESUMO
Legalidade Administrativa: exige-se uma lei prévia que imponha ou autorize a atuação
administrativa. Deve haver uma lei anterior que, no mínimo, autorize a atuação administrativa,
de sorte que o gestor deve, como regra, estar amparado numa lei antecedente que
regulamente sua conduta.
Impessoalidade: a) princípio da impessoalidade direcionado aos administrados: segundo
ele, a Administração Pública não pode tratar determinadas pessoas com privilégios, uma
vez que decorre do princípio da igualdade; b) princípio da impessoalidade direcionado
para o administrador público: neste caso, a impessoalidade veda promoção pessoal do
agente público.
Moralidade: exige-se uma atuação ética do administrador público, sob pena de o ato
administrativo contrário à moralidade administrativa ser declarado nulo de pleno direito.
Publicidade: a) exigência de publicação dos atos administrativos como condição de
eficácia; b) exigência de transparência da atuação administrativa, como decorrência do
direito à informação
Eficiência: é o único que não é norma constitucional originária, uma vez que foi inserido
na Constituição Federal pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998. Tal princípio exige um
modelo de Administração Pública que privilegia o resultado, o cumprimento de metas, em
oposição à antiga visão de Administração Pública burocrática.
Art. 37, I: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Art. 37, II: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Art. 37, III: o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável
uma vez, por igual período.
Art. 37, IV: durante o prazo improrrogável (segundo prazo) previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,
na carreira.
Art. 37, V: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Art. 37, VI: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

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Art. 37, VII: o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica.
Art. 37, VIII: a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Art. 37, IX: a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Art. 37, XI: cuida do chamado teto constitucional que limita o máximo da remuneração
dos servidores públicos, que é o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal. Esse limite é aplicado no âmbito federal. Nos Estados, no Distrito Federal
e nos Municípios, teremos subtetos, assim estabelecidos: 1) nos Estados e no Distrito
Federal: a) no âmbito do Poder Executivo: subsídio mensal dos Governadores; b) no âmbito
do Poder Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais; c) no âmbito do Poder
Judiciário: o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, que corresponde à
90,25% do subsídio dos Ministros do STF (este limite também se aplica aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e Defensores Públicos). 2) No âmbito dos Municípios:
o subsídio dos Prefeitos. As estatais dependentes submetem-se ao teto constitucional.
Teto Constitucional dos Procuradores Municipais: subsídio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça (STF).
Art. 37, XII: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Art. 37, XIII: é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
Súmula Vinculante nº 37: não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Art. 37, XVI: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois
cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de
dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Art. 37, XVII: a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias,
e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
Teto Constitucional no Caso de Acumulação Constitucional de Cargos Públicos: nos
casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções,
a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal (teto constitucional) pressupõe a
consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto
remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público.

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Art. 37, XIX: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo
à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Art. 37, XX: depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas
em empresa privada;
Imprescritibilidade das Ações de Ressarcimento: a lei estabelecerá os prazos de
prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que cause prejuízos
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Ou seja, segundo a interpretação
literal da norma de regência, as ações de ressarcimento ao erário são imprescritíveis.
Importante afirmar, todavia, que RE 669.069, com repercussão geral reconhecida, fixou
que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
Por sua vez, por meio do RE 852.475, com repercussão geral reconhecida, o STF reconheceu
a imprescritibilidade de ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes de ato
DOLOSO de improbidade administrativa. Se a improbidade administrativa advier de ato
culposo, prescreverá conforme a legislação aplicada.
Readaptação: o servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para
exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição,
desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem.
Condições para o Servidor Público Ocupar Mandato Eletivo: ao servidor público da
administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as
seguintes disposições: I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado
do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido
no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV – em qualquer caso que exija o
afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos
os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V – na hipótese de ser segurado de
regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de
origem (EC 103/2019)
Estabilidade no Serviço Público: são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
Porém, essa estabilidade só é atingida após a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.

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Possibilidade de Perda do Cargo de Servidor Estável: o servidor público estável só perderá


o cargo: I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Vale a pena mencionar também que se a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e
os Municípios excederem os limites de gastos com pessoal ativo e inativo estabelecido na
Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), poderá também haver
a perda do cargo do servidor estável.
Reintegração: invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
Disponibilidade: extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.
Acumulação de Cargos por Militares Estaduais e Distritais: aplica-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com
prevalência da atividade militar.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (TJ-SP/CONTADOR JUDICIÁRIO/2019) O Senhor X foi aprovado em concurso público e


nomeado para exercer cargo de provimento efetivo. Após três anos de efetivo exercício, o
Senhor X adquiriu estabilidade e poderá perder o cargo apenas em razão
a) da instauração de inquérito policial.
b) da instauração de inquérito civil pelo Ministério Público.
c) de decisão proferida em procedimento de avaliação especial de desempenho por comissão
instituída com tal finalidade.
d) de decisão em processo administrativo em que lhe tenha sido assegurada ampla defesa.
e) de decisão de segunda instância confirmando sentença judicial que determinou sua
demissão.

002. (SEDUC-SP/OFICIAL ADMINISTRATIVO/2019) É correto afirmar que a Constituição


Federal veda a acumulação remunerada de cargos públicos
a) independentemente de haver ou não compatibilidade de horário.
b) somente na hipótese de não existir a possibilidade de compatibilizar o horário.
c) prevendo como única exceção, quando houver compatibilidade de horário, a de dois
cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
d) prevendo como uma das hipóteses de exceção, quando houver compatibilidade de horário,
a de dois cargos de professor.
e) prevendo como única exceção, quando houver compatibilidade de horário, a de um cargo
de professor com outro técnico ou científico.

003. (CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) Os princípios constitucionais que regem


a administração pública se aplicam
a) à União e aos tratados comerciais internacionais.
b) aos estados e à Organização das Nações Unidas.
c) à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
d) ao Mercosul.
e) ao Ministério Público estadual.

004. (CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) De acordo com a Constituição Federal,


assinale a alternativa correta.
a) Os cargos públicos são privativos de brasileiros, sendo vedados aos estrangeiros.
b) O direito à livre associação sindical é vedado ao servidor público civil.
c) A livre acumulação remunerada de cargos públicos é permitida.

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d) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
e) A publicidade dos atos da administração pública é condicionada à autorização do chefe
do Poder Executivo.

005. (DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019)


Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria
Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de
aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público. Sobre a possibilidade
de acumulação remunerada de cargos públicos, de acordo com as normas constitucionais
sobre a matéria, Maria:
a) não pode acumular dois cargos públicos, em qualquer hipótese;
b) não pode acumular dois cargos públicos, exceto se obtiver autorização expressa do
Defensor Público-Geral do Estado;
c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de
horários;
d) pode acumular seu cargo atual com outro da área da segurança pública, se houver
compatibilidade de horários;
e) pode acumular seu cargo atual com outro da área da educação ou saúde, se houver
compatibilidade de horários.

006. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Suponha que foi editada lei federal regulando
os contratos de trabalho firmados pela Administração pública federal, a qual determinou
que os empregados públicos da União
I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um
dos cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas.
II – serão regidos, em suas relações empregatícias, pelo estatuto do servidor público fe-
deral, e não pela legislação trabalhista.
III – poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites definidos em lei específica.

É compatível com a Constituição Federal apenas a prescrição contida em


a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.

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007. (TRF 3ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ARQUIVOLOGIA/2014) A proibição de que determinado


governo − de qualquer nível − ao exteriorizar em placas, anúncios, propaganda e outros meios
de divulgação de suas obras, faça qualquer referência ao nome do Presidente, Governador
ou Prefeito ou do Partido Político ou coligação pelo qual foi eleito é uma decorrência do
princípio constitucional da
a) publicidade.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) eficiência.
e) finalidade.

008. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2014) Lei


federal determinou a vinculação da remuneração dos empregados públicos da Administração
federal à variação da remuneração do Chefe do Poder Executivo. A vinculação determinada
pela Lei é
a) inconstitucional, uma vez que permitida apenas a vinculação à variação da remuneração
do Presidente do Congresso Nacional.
b) inconstitucional, uma vez que permitida apenas a vinculação à variação da remuneração
do Presidente do Supremo Tribunal Federal.
c) inconstitucional, uma vez que vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público.
d) constitucional, uma vez que a vinculação da remuneração dos empregados públicos à variação
da remuneração do Chefe do Poder Executivo observou o princípio da estrita legalidade.
e) constitucional, uma vez que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração dos servidores titulares de cargos públicos,
não se aplicando a restrição aos ocupantes de empregos públicos.

009. (TRT 19ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) Sobre os servidores públicos, conforme determina


a Constituição federal, considere:
I – É estável o servidor público nomeado para cargo de provimento derivado ou efetivo,
em virtude de concurso público, após dois anos de efetivo exercício.
II – O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo
em que lhe seja assegurada ampla defesa.
III – Se for invalidada, por sentença judicial, a demissão de um servidor estável, ele será
reintegrado. Nesse caso, o eventual ocupante da vaga, se também estável, será re-
conduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em ou-

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tro cargo ou será posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo


de serviço.

Está correto o que consta APENAS em


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

010. (CFA/ASSISTENTE/2010) A Emenda Constitucional n. 19/1998 impõe 5 princípios


fundamentais informadores de toda a atividade realizada pela Administração Pública.
Quais são eles?
a) Legalidade, assertividade, moralidade, publicação e eficiência.
b) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
c) Definição clara, impessoalidade, mortalidade, motivação e providência.
d) Impessoalidade, correição, assertividade, publicação e eficiência.

011. (EBSERH/ADVOGADO/2012) Dentre outros, são princípios constitucionais da


Administração Pública, a
a) legalidade, a independência e a impessoalidade.
b) eficiência, a legalidade e a moralidade.
c) moralidade, a soberania e a eficiência.
d) publicidade, o pluralismo político e a legalidade.
e) impessoalidade, a não intervenção e a publicidade.

012. (IPHAN/ADMINISTRADOR/2014) A respeito das disposições da Constituição Federal


vigente sobre a Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, é vedada a abertura
de novo concurso público.
b) As funções de confiança e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de
carreira nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-
se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
c) Somente por lei específica poderão ser criadas autarquia, empresa pública, sociedade
de economia mista ou fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas da respectiva atuação.

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d) Em decorrência da ação penal cabível, os atos de improbidade administrativa importarão


a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei.
e) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.

013. (TRE PA/ANALISTA/2014) A respeito dos servidores públicos federais, assinale a


opção correta.
a) A Constituição Federal não prevê a necessidade de a lei reservar cargos e empregos
públicos para pessoas com necessidades especiais.
b) O servidor público da administração direta que vier a ocupar um cargo eletivo federal
deverá ocupar as duas funções, simultaneamente, sob pena de ser expulso do serviço público.
c) É permitida a cumulação de cargos públicos pelo mesmo servidor em todas as situações
em que não houve incompatibilidade de horário.
d) É permitida ao servidor público civil a associação a qualquer sindicato.
e) Com a Constituição Federal de 1988, deixou de ser obrigatória a realização de concurso
público para que o cidadão invista-se em um cargo público.

014. (TRE PA/TÉCNICO/2014) A administração pública direta e indireta, na prática de seus


atos, deve observância a uma série de princípios e normas. A respeito do tema, assinale a
alternativa correta.
a) A impessoalidade não precisará, necessariamente, ser observada na prática de atos pela
Administração pública indireta.
b) É vedada ao servidor público civil a associação a qualquer sindicato.
c) Em regra, é vedada a cumulação de cargos públicos, ainda que o servidor tenha sido
aprovado em mais de um concurso.
d) O servidor público da Administração direta, que vier a ocupar um cargo eletivo federal,
poderá ocupar as duas funções simultaneamente.
e) O princípio da publicidade não precisará ser observado pela Administração direta.

015. (PGDF/ANALISTA JURÍDICO/2011) A administração pública direta e indireta de qualquer


dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
seguintes princípios:
a) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
b) legalidade, excelência, soberania, publicidade e eficiência.
c) erradicar a pobreza, garantir o desenvolvimento nacional, legalidade, moralidade e
igualdade entre os Estados.

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d) solução pacífica dos conflitos, soberania, publicidade, eficiência e legalidade.


e) asilo político, independência nacional, livre iniciativa, dignidade da pessoa humana e
moralidade.

016. (PGE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA/2019) Por força do princípio da


isonomia, o Poder Judiciário poderá, por meio de decisão judicial devidamente fundamentada,
estender reajustes e aumentar vencimentos de servidores públicos.

017. (PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Os aprovados em


concurso público ainda em prazo improrrogável de convocação terão prioridade de convocação
sobre os aprovados em concurso público posterior para o mesmo cargo ou para emprego
na mesma carreira.

018. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) As funções de confiança devem ser exercidas unicamente


por quem não ocupa cargo de servidor público efetivo.

019. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.

020. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor púbico estável cujo cargo for extinto, por
meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos anos
trabalhados.

021. (TRT 10ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) A CF autoriza a acumulação


remunerada de dois cargos de técnico-administrativo, desde que haja compatibilidade de
horários e seja observado o teto constitucional da remuneração do serviço público.

022. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) Embora seja vedado na CF o


acesso de estrangeiros a cargos e funções públicas, não constitui requisito para a investidura
nesses cargos e funções a condição de brasileiro nato.

023. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) Cargo em comissão — também


denominado cargo de livre nomeação, conforme a CF — está relacionado às atribuições de
direção, chefia e assessoramento, sendo permitido, excepcionalmente, o seu provimento
para outras atribuições.

024. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) A proibição de práticas de


nepotismo poderá ser relativizada, tendo em vista o interesse público, o costume local ou
a premente necessidade da administração de justiça.

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025. (MCTI/ASSISTENTE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA/APOIO ADMINISTRATIVO E APOIO


TÉCNICO/2012) Como os cargos públicos de provimento efetivo são constitucionalmente
reservados aos brasileiros natos e naturalizados, seria inconstitucional lei federal que
permitisse o acesso de estrangeiros a cargos efetivos de pesquisadores em institutos
federais de pesquisa.

026. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ANALISTA MINISTERIAL/2019) A


respeito do preenchimento de vagas na administração pública federal por meio da realização
de concurso público, assinale a opção correta
a) O concurso público é necessário ao provimento de cargo público, mas dispensável na
contratação para emprego público.
b) Os aprovados em concurso público, uma vez investidos no cargo público, ficam obrigados
à dedicação exclusiva.
c) O poder público tem a faculdade de estabelecer, ou não, um prazo de validade para
concursos públicos.
d) Os cargos públicos somente são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados.
e) O provimento de vagas tanto na administração direta quanto na indireta deve ser feito
por concurso público.

027. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ASSISTENTE MINISTERIAL DE


CONTROLE EXTERNO/2019) Considerando as disposições da CF, assinale a opção correta,
no que se refere à acumulação de cargos públicos.
a) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos na administração direta não
admite exceções.
b) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a empregos
públicos.
c) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos abrange o exercício de cargo
público privativo de médico concomitante com o exercício de medicina em clínica particular.
d) A acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor é permitida, desde que
haja compatibilidade de horários
e) Não se estende a sociedades controladas indiretamente pelo poder público a proibição
de acumulação remunerada de cargos públicos.

028. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ASSISTENTE MINISTERIAL DE


CONTROLE EXTERNO/2019) Determinado governador pretende que sejam criadas uma nova
autarquia e uma nova empresa pública em seu estado. Nessa situação, serão necessárias
a) duas leis específicas: uma para a criação da autarquia e outra para a criação da empresa
pública.

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b) uma lei específica para a criação da autarquia e outra para a autorização da instituição
da empresa pública.
c) uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da
instituição da autarquia.
d) autorizações legais na norma geral acerca da nova organização da administração pública
estadual, não havendo necessidade de a criação de nenhuma das entidades ser feita por lei.
e) duas leis específicas: uma para a autorização da criação da empresa pública e outra para
a autorização da criação da autarquia.

029. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA/PROCURADOR MUNICIPAL/2019)


A investidura em empregos públicos em sociedades de economia mista depende de prévia
aprovação em concurso público, mas não se estende a esse tipo de emprego a proibição
constitucional de acumulação remunerada de funções e cargos públicos.

030. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA/PROCURADOR MUNICIPAL/2019)


De acordo com o entendimento do STF, a falta de nomeação de advogado pelo acusado no
âmbito de processo administrativo disciplinar não viola o devido processo legal.

031. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) Os princípios que


norteiam a administração pública, expressamente previstos no caput do Art. 37 da CF, são
os princípios da
a) legalidade, impessoalidade, moralidade, proporcionalidade e eficiência.
b) legalidade, impessoalidade, publicidade, probidade e eficácia.
c) legalidade, segurança jurídica, moralidade, publicidade e eficiência.
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) legalidade, razoabilidade, moralidade, proporcionalidade e eficiência.

032. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) A conduta do agente


público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de obter o melhor
resultado, atende ao princípio da
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.

033. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) De acordo com a CF,


as funções de confiança

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a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo efetivo.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança pessoal.
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos em lei.
d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus ocupantes
são demissíveis ad nutum.
e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

034. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) À luz da CF, os


atos de improbidade administrativa poderão acarretar o(a)
a) suspensão dos direitos políticos.
b) disponibilidade dos bens.
c) cassação de direitos políticos.
d) suspensão da função pública.
e) ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal.

035. (CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO – PB/TÉCNICO MUNICIPAL DE CONTROLE


INTERNO/2018) O princípio da eficiência determina que a administração pública direta e
indireta adote critérios necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos,
evitando desperdícios e garantindo a maior rentabilidade social.

036. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/AUDITOR DO ESTADO/2018)


Maria, ocupante do cargo de assistente social do estado do Rio Grande do Sul, prestou
concurso público para o emprego de enfermeira em uma sociedade de economia mista
federal. Há compatibilidade de horários no exercício cumulativo das duas funções. Conforme
o entendimento do STF, nessa situação Maria
a) não pode acumular as duas funções, pois a Constituição Federal de 1988 (CF) apenas
permite a acumulação remunerada de cargo público quando um deles é de nível médio.
b) não pode acumular as duas funções, pois o cargo de assistente social não é considerado
cargo da área da saúde.
c) pode acumular as duas funções, pois a situação está abarcada nas hipóteses excepcionais
de acumulação remunerada de cargos e empregos públicos.
d) pode acumular as duas funções, pois a proibição constitucional de acumulação apenas
abarca cargos e empregos no âmbito de um mesmo ente federativo.
e) pode acumular as duas funções, uma vez que a Constituição Federal de 1988 (CF) permite
a acumulação remunerada de um cargo de profissional de saúde com outro técnico ou
científico.

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037. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/AUDITOR DO ESTADO/2018)


Conforme o STF, no que se refere às carreiras de segurança pública, o exercício do direito
de greve é
a) vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública.
b) permitido aos servidores públicos civis e aos militares.
c) permitido apenas aos policiais civis, salvo em caso de estado de sítio e estado de defesa.
d) permitido apenas aos policiais civis que atuem diretamente na área de segurança pública.
e) vedado aos policiais civis, salvo se essa atividade for suprida por órgão da iniciativa privada.

038. (AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) A condenação


pela prática de ato de improbidade administrativa é hipótese de que resulta perda dos
direitos políticos.

039. (PROCURADORIA GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Com base nas


disposições constitucionais a respeito da administração pública, assinale a opção correta.
a) As funções de confiança devem ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo
e limitam-se a atribuições de direção, chefia, apoio e assessoramento.
b) Governadores de estado e desembargadores do tribunal de justiça local não podem
receber vencimentos superiores aos de deputado estadual.
c) O Poder Judiciário pode determinar a equiparação salarial de servidores públicos com o
aumento de salários para garantir a aplicação do princípio da isonomia.
d) Os direitos políticos do agente público que usa de seu cargo ou função para auferir
enriquecimento ilícito poderão ser suspensos e seus bens poderão ser decretados indisponíveis.
e) Servidor público efetivo eleito vereador será, necessariamente, afastado de seu cargo.

040. (PROCURADORIA GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Considerando


a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores acerca do regime
jurídico-administrativo e do princípio constitucional da legalidade na administração pública,
assinale a opção correta.
a) O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora
estes sejam permitidos aos particulares.
b) Em virtude do princípio da reserva legal, a administração pública deve fazer o que está
prescrito em lei e abster-se de atuar quando a lei proibir.
c) A utilização de prova emprestada nos processos administrativos disciplinares ofende o
princípio da legalidade.

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d) Apesar de estar submetida à legalidade estrita, a administração pública poderá interpretar


normas de maneira extensiva ou restritiva com relação aos direitos dos particulares quando
não existir conteúdo legal expresso.
e) Aplica-se a teoria do fato consumado no caso de remoção de servidor público para
acompanhar cônjuge em virtude de decisão judicial liminar, ainda que a remoção não se
ajuste à legalidade estrita.

041. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A acumulação remunerada


de cargos públicos é vedada, exceto quando houver compatibilidade de horários, caso em
que será possível, por exemplo, acumular até três cargos de profissionais de saúde.

042. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Em regra, o servidor


público da administração autárquica que estiver no exercício de mandato eletivo ficará
afastado do seu cargo, emprego ou função, disposição também aplicável ao servidor da
administração pública fundacional.

043. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A investidura em cargo,


emprego ou função pública exige a prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, na forma prevista em lei.

044. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Nas contratações


temporárias autorizadas pela CF, não é obrigatória a aprovação em concurso público.

045. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) As funções de confiança


devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e se destinam
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

046. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018)


Os servidores públicos, sejam eles civis ou militares, possuem direito a greve.

047. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Soldado da polícia


militar que, no exercício de suas funções, cometer ato de improbidade administrativa
estará sujeito à perda de sua função, à indisponibilidade de seus bens, à suspensão de seus
direitos políticos e ao ressarcimento ao erário.

048. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Divulgado o


resultado final de um concurso público para o preenchimento de vagas em cargo público de
natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados. Considerando
essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue os itens a seguir. O concurso

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público foi necessário porque se tratava de provimento de cargo público na administração


direta; seria dispensável se a contratação fosse para emprego público na administração
indireta federal.

049. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Divulgado o


resultado final de um concurso público para o preenchimento de vagas em cargo público de
natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados. Considerando
essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue os itens a seguir. Com a posse, os
aprovados serão investidos no cargo público, mas irão adquirir estabilidade somente após
três anos de efetivo exercício.

050. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Para exercer


função de confiança na administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.

051. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/TÉCNICO TRIBUTÁRIO


DA RECEITA ESTADUAL/2018) Com relação a agentes públicos, assinale a opção correta,
considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF).
a) Pessoa indevidamente investida em cargo público deve ser exonerada e obrigada a devolver
os recursos que tiver recebido em razão do desempenho irregular da função.
b) O teto remuneratório previsto na CF aplica-se a agentes públicos das sociedades de
economia mista que recebam recursos do Estado para pagamento de despesas de pessoal
ou de custeio em geral.
c) Nos casos em que a CF permite a cumulação de cargos, empregos e funções públicas, o
teto remuneratório é considerado em relação ao somatório das remunerações acumuladas.
d) A CF permite, em regra, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

052. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO FAZENDÁRIO/2018) Em 2013, Maria foi aprovada em concurso público
para o cargo de analista da secretaria de saúde de um estado. Em 2014, ela foi nomeada,
tomou posse e entrou em exercício. Terminado o período de estágio probatório e realizada
a avaliação especial de desempenho de Maria, ela passou a ser servidora estável. Em janeiro
de 2018, o cargo ocupado por Maria foi extinto por desnecessidade. Considerando-se as
disposições constitucionais referentes à administração pública e aos servidores públicos,
é correto afirmar que Maria

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a) será reintegrada em novo cargo na secretaria de saúde do estado, recebendo remuneração


equivalente ao cargo extinto, por ser servidora estável.
b) deverá ser reconduzida para outro órgão do Poder Executivo, caso não haja outro cargo
disponível em seu órgão de origem, devendo receber remuneração equivalente ao cargo
extinto.
c) perderá a estabilidade, devendo realizar nova avaliação de desempenho para outro cargo
na secretaria de saúde do estado.
d) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.
e) será indenizada pela administração e aproveitada em outro cargo disponível, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

053. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO FAZENDÁRIO/2018) A acumulação remunerada de cargos públicos
a) é admitida, em regra.
b) depende, em todo caso, de regulamentação legal.
c) não se submete ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal de 1988.
d) não é admitida quando envolve dois cargos de professor.
e) exige compatibilidade de horários.

054. (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/ADMINISTRADOR/2018) A investidura em


emprego público depende de aprovação prévia em concurso público, que pode ser promovido
por meio de provas ou simplesmente por meio de avaliação de títulos.

055. (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/ADMINISTRADOR/2018) Servidor público


estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo disciplinar, no qual lhe
devem ser assegurados o contraditório e a ampla defesa.

056. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO PARA O VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA/


FITO – ADVOGADO) Sobre o regime jurídico constitucional aplicável ao servidor público da
administração fundacional, no exercício de mandato eletivo, é coreto afirmar que
a) em se tratando de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) investido no mandato de Vereador, será obrigatoriamente afastado do cargo, emprego
ou função.
c) investido no mandato de Prefeito, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

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d) no caso de afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para promoção por merecimento.
e) para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, a contagem do tempo
de serviço ficará suspensa.

057. (2020/IDIB/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA-TO/GUARDA MUNICIPAL) Acerca das normas


constitucionais relativas à Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
c) É assegurado o reajustamento das remunerações dos servidores públicos para preservar-
lhes o valor nominal, conforme critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive
para promoção por merecimento.

058. (2020/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/GUARDA MUNICIPAL) Para


o ato praticado pela administração pública estar revestido de legalidade, deverá atentar-se
para o que preveem os princípios consagrados na Constituição Federal de 1988 – CFRB/88
–, sendo que a sua não observância implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei. Diante dessa afirmação, assinale alternativa correta.
a) A investidura em cargo ou emprego público não depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
b) Apenas a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, sem nenhuma ressalva.
c) As nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
dependem da aprovação em concurso público.
d) A investidura em qualquer emprego depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

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Administração Pública
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e) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

059. (2020/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/GUARDA MUNICIPAL)


A nossa Constituição (CFRB/88), em especial o seu art. 37, estabelece que a administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios:
a) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
b) Liberdade de Expressão, de Moradia, de Ir e Vir, ao Pagamento.
c) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Paciência.
d) Legalidade, Pessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
e) Legalidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência e Liberdade de Moradia.

060. (2020/FAPEC/UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL/ASSISTENTE EM


ADMINISTRAÇÃO) Com base no texto constitucional, assinale a alternativa correta.
a) A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
na Administração Pública observará a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade
dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos para a investidura; e as peculiaridades
dos cargos.
b) O servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo que for eleito para qualquer
cargo do Poder Executivo ou Legislativo será obrigatoriamente afastado do cargo efetivo
e perceberá a remuneração do cargo eletivo.
c) É permitida a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo
d) O servidor público será aposentado compulsoriamente aos 65 anos de idade.
e) O servidor público estável não perderá o cargo, salvo na hipótese única de sentença judicial
transitada em julgado que declare o desligamento do quadro de pessoal da Administração
Pública.

061. (2020/FAPEC/UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL/ASSISTENTE EM


ADMINISTRAÇÃO) Considerando as disposições constitucionais acerca da Administração
Pública, é correto afirmar que:
a) a greve do servidor público civil é inconstitucional, pois depende de lei regulamentadora.
b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

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c) a contratação de pessoal na Administração Pública sempre deve ser precedida de concurso


público de provas ou provas e títulos.
d) sempre que houver compatibilidade de horário, a acumulação de cargos públicos será
lícita.
e) a alteração da remuneração do servidor público dispensa a edição de lei, podendo ser
realizado por ato do chefe do Poder Executivo.

062. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO-SP/TÉCNICO EM


GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Entre os vários princípios constitucionais que
regem os concursos públicos está aquele que proíbe que se privilegie participantes, como
em ações de nepotismo, ou, ao contrário, que se persiga algum candidato/a. Esse princípio
constitucional, que também rege outras ações da administração pública em todos os níveis,
é o princípio da
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.
d) Legalidade.
e) Eficácia.

063. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO-SP/TÉCNICO EM


GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) A C.F. estabelece teto (limite) para a remuneração e
o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios. Para o Município, o teto é o subsídio
a) do Prefeito.
b) dos Vereadores.
c) do Governador.
d) dos Deputados Estaduais e Distritais.
e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

064. (2020/IBADE/PREFEITURA DE LINHARES-ES/AGENTE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA) O


princípio administrativo constitucional expresso, que dispõe que toda e qualquer atividade
administrativa deve ser autorizada por lei (não o sendo, a atividade é ilícita) é o princípio da:
a) legalidade.
b) irreverência.
c) mediunidade.
d) procrastinação.
e) eficiência.

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065. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/TÉCNICO


ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Um servidor público que deixe de realizar atividades
de sua competência para prejudicar um desafeto afronta o princípio da impessoalidade,
que se traduz na ideia de que a atuação estatal deve se pautar pela busca dos interesses
coletivos.

066. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/TÉCNICO


ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Segundo o princípio da legalidade, o agente
estatal está livre para praticar condutas que considere como corretas, a partir de seus
valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.

067. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL


DE OBRAS) O princípio da impessoalidade traduz-se na ideia de que a atuação do agente
público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar
ou a prejudicar determinadas pessoas.

068. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL DE


OBRAS) Segundo o princípio da legalidade, o administrador público tem autonomia para
atuar em interesse do Estado, podendo realizar tudo o que não seja proibido em lei para
alcançar o bem comum.

069. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL DE


OBRAS) O princípio da publicidade dos atos administrativos é absoluto, dado que traduz a
proibição de edição de atos secretos pelo Poder Público.

070. (2020/IDIB/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA-TO/GUARDA MUNICIPAL) Acerca das normas


constitucionais relativas à Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
c) É assegurado o reajustamento das remunerações dos servidores públicos para preservar-
lhes o valor nominal, conforme critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive
para promoção por merecimento.

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071. (2020/IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D’OESTE-RO/PSICÓLOGO) Conforme dispõe a


Constituição Federal, no serviço público os cargos em comissão não dependem da realização
de concurso público para o seu preenchimento, sendo eles declarados em lei de:
a) livre nomeação e exoneração.
b) validade máxima de até 1(um) ano.
c) nomeação por meio de concurso público apenas de provas.
d) nomeação por meio de concurso público de provas e títulos.
e) candidatura apenas aos maiores de 35 (trinta e cinco) anos de idade.

072. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CREFONO 1 – PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO) São estáveis


após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, os quais só podem ser exonerados em virtude de
sentença judicial transitada em julgado.

073. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) Não existe previsão constitucional de


contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional
interesse público, uma vez que a referida medida violaria os princípios da legalidade, da
impessoalidade e da moralidade.

074. (2020/INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE VALINHOS/


ANALISTA DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS) A respeito da remuneração dos servidores
públicos, com base na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) A remuneração de servidores públicos organizados em carreira deverá ser realizada por
subsídio.
b) A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio
fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.
c) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a
despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização
compensatória.
d) Lei de cada ente federativo deverá estabelecer uma relação entre a maior e a menor
remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos
com pessoal.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da
mesma natureza pagos pelo Poder Executivo.

075. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) A moralidade


administrativa é um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, o qual reveste o
ato administrativo de legitimidade, sem que sua inobservância o possa revestir de nulidade.

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076. (2020/IDIB/CRM – AUDITOR) De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988,


são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. Acerca do tema, assinale a alternativa
que evidencia uma possibilidade de perda de estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.

077. (2020/VUNESP/VALIPREV – ANALISTA DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS) Tiago foi


nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público
e, após três anos de efetivo exercício, foi considerado estável no serviço público. De acordo
com a Constituição Federal, é correto afirmar que Tiago
a) não poderia ter sido considerado estável, pois a estabilidade apenas se adquire após 5
(cinco) anos de efetivo exercício no serviço público.
b) apenas poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
c) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso
extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
d) não poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo, ainda que lhe seja
assegurada ampla defesa.
e) adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício,
pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho.

078. (2020/CESPE/CEBRASPE/TJ PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) O


artigo 37 da Constituição Federal de 1988 prevê que a publicidade de atos, programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
a) fomente a promoção pessoal de autoridades públicas.
b) seja distribuída por mídia impressa, rádio e televisão.
c) seja amplamente disseminada em termos territoriais e demográficos.
d) adote padrões de identidade visual estabelecidas pelo governo federal.
e) tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social.

079. (2020/COPESE/UFPI/ALE – ASSESSOR LEGISLATIVO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) A


Administração Pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios, Entidades, Órgãos e Agentes, obedecerá a princípios
legais que os permitirão alcançar seus objetivos. Marque a opção que NÃO apresenta um
princípio legal da Administração Pública.

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a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Eficiência.
e) Equifinalidade.

080. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O princípio da impessoalidade traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve-se
pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou a prejudicar
determinadas pessoas.

081. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública
serve para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a
fundamentos como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal
princípio.

082. (2020/IBADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) O princípio administrativo constitucional


expresso, que dispõe que toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por
lei (não o sendo, a atividade é ilícita) é o princípio da:
a) legalidade.
b) irreverência.
c) mediunidade.
d) procrastinação.
e) eficiência.

083. (2020/FAPEC/UFMS – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Considerando as disposições


constitucionais acerca da Administração Pública, é correto afirmar que:
a) a greve do servidor público civil é inconstitucional, pois depende de lei regulamentadora.
b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
c) a contratação de pessoal na Administração Pública sempre deve ser precedida de concurso
público de provas ou provas e títulos.
d) sempre que houver compatibilidade de horário, a acumulação de cargos públicos será
lícita.
e) a alteração da remuneração do servidor público dispensa a edição de lei, podendo ser
realizado por ato do chefe do Poder Executivo.

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084. (2020/FADESP/UEPA – AGENTE ADMINISTRATIVO) A finalidade da administração pública


é satisfazer o povo através da gestão eficiente e eficaz, respeitando o que determinam as
leis. Ela deve ser direcionada às leis, pois se orienta por princípios do direito e da moral. É
um princípio da Administração Pública a
a) legalidade.
b) personalidade.
c) propaganda patrocinada.
d) improbidade.

085. (2020/VUNESP/FITO – ANALISTA DE GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Desde


há muitos anos (Constituição de 1967, artigo 95) que o concurso público passou a ser
obrigatório para o provimento de todos os cargos públicos. O artigo 37 da CF de 1988
reproduz a mesma regra, mas no caput do artigo estabelece a necessidade da observância
de princípios constitucionais. Assinale a alternativa que contém o princípio constitucional
da legalidade que deve ser respeitado pelo gestor público que realizar o concurso público.
a) Tal gestor deve se sujeitar aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum,
podendo ter os seus atos e efeitos anulados caso se constate qualquer irregularidade.
b) Tal gestor deve ser imparcial. Isso significa que não pode favorecer determinados cidadãos
durante a sua realização.
c) Tal gestor não pode realizar qualquer etapa do concurso público de maneira sigilosa. Há
que se dar publicidade a todas as etapas do concurso.
d) Tal gestor deve garantir o direito de qualquer cidadão ao acesso igualitário nos cargos e
empregos públicos oferecidos.
e) Tal gestor deve respeitar os parâmetros que estão estabelecidos no edital.

086. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) A necessidade de concurso público, de


provas ou provas e títulos, para investidura em cargo ou emprego público aplica-se para a
administração pública direta e indireta.

087. (2020/VUNESP/FITO – TÉCNICO EM GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Entre os


vários princípios constitucionais que regem os concursos públicos está aquele que proíbe
que se privilegie participantes, como em ações de nepotismo, ou, ao contrário, que se
persiga algum candidato/a. Esse princípio constitucional, que também rege outras ações
da administração pública em todos os níveis, é o princípio da
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.

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d) Legalidade.
e) Eficácia.

088. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) O princípio


administrativo da impessoalidade liga-se à ideia de probidade e boa-fé, exigindo a observância
de padrões éticos de probidade nos processos administrativos.

089. (2020/INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE VALINHOS/


PROCURADOR) Considerando o disposto na Constituição Federal a respeito da Administração
Pública, assinale a alternativa correta.
a) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, que poderão criar subsidiárias,
independentemente de autorização legislativa.
b) A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.
c) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a
suspensão da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
d) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, incluídas as respectivas ações de
ressarcimento.
e) É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de
cargo, emprego ou função pública, incluídos os cargos acumuláveis na forma da Constituição
e os cargos em comissão.

090. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar
um desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação
estatal deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.

091. (2020/VUNESP/FITO – ANALISTA DE GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) A C.F.


estabelece teto (limite) para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções
e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para o
Município, o teto é o subsídio
a) do Prefeito.
b) dos Vereadores.
c) do Governador.

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d) dos Deputados Estaduais e Distritais.


e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

092. (2020/IGBP – ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO) Nos termos da Constituição Federal de


1988, ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício
de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições, EXCETO:
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
d) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado
a esse regime, no ente federativo de origem.

093. (2020/INSTITUTO CONSULPLAN/CÂMARA DE AMPARO – PROCURADOR LEGISLATIVO) Nos


termos da Emenda Constitucional nº 103/2019, antes da aposentadoria por incapacidade,
o servidor público deverá passar por processo de:
a) Reversão.
b) Recondução.
c) Readaptação.
d) Reintegração.

094. (2020/IBADE – ASSISTENTE PÚBLICO ADMINISTRATIVO) O Art. 37 da Constituição


Federal Brasileira determina que a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
seguintes princípios, EXCETO:
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) moralidade.
d) subjetividade.
e) eficiência.

095. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O princípio


administrativo da impessoalidade liga-se à ideia de probidade e boa-fé, exigindo a observância
de padrões éticos de probidade nos processos administrativos.

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096. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) A necessidade


de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio administrativo
da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação administrativa.

097. (2020/VUNESP/VALIPREV – PROCURADOR) Emiliano é servidor público municipal, no


exercício de cargo de provimento efetivo, e afastou-se do cargo para concorrer a mandato
eletivo, tendo sido eleito. Segundo as normas constitucionais que regem a matéria, é correto
afirmar que Emiliano
a) deverá pedir exoneração do cargo em se tratando de mandato eletivo federal.
b) se eleito para o mandato de Prefeito, será afastado do seu cargo, mas terá a faculdade
de optar pela sua remuneração.
c) se eleito para o mandato de Vereador, perderá as vantagens de seu cargo, mas sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
d) ao pedir o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
e) poderá acumular as vantagens do seu cargo com a remuneração do cargo eletivo, em se
tratando de mandato estadual ou municipal.

098. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) É possível o agente público acumular mais


de dois cargos ou empregos públicos, desde que um deles seja de professor em universidade,
o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja em uma empresa pública de sociedade
de economia mista.

099. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Segundo o princípio da legalidade, o agente estatal está livre para praticar condutas que
considere como corretas, a partir de seus valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.

100. (2020/VUNESP/VALIPREV – AGENTE ADMINISTRATIVO) Especialmente após a promulgação


da Constituição de 1988, na Administração Pública, deve-se evitar o desperdício de recursos
ao mesmo tempo em que se busca manter e ampliar a qualidade dos serviços prestados à
população. Com base nesse raciocínio, os gestores públicos devem se pautar pelo princípio
constitucional denominado
a) Eficácia.
b) Efetividade.
c) Accountability.
d) Legalidade.
e) Eficiência.

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101. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) Durante o prazo improrrogável previsto no


edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

102. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Ante


o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer
aquilo que a lei autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que
é apontado na lei.

103. (2020/CESPE/CEBRASPE – MPE – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA DIREITO) A Constituição


Federal de 1988 veda a criação de diferenciações entre brasileiros e estrangeiros em relação
à investidura em cargos, empregos e funções públicas.

104. (2022/PREFEITURA DE LARANJAL PAULISTA-SP/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Ao servidor


público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições, excetuando:
a) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
b) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe obrigatório optar pela sua remuneração;
c) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração;
c) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior deste artigo de lei;
d) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.

105. (2022/CRT-03/ANALISTA ADMINISTRATIVO) A administração fazendária e seus servidores


fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei.

106. (2022/CRT-03/ANALISTA ADMINISTRATIVO) É vedada a vinculação ou equiparação de


quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público.

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107. (2022/CRT-03/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O servidor abrangido por regime próprio


de previdência social será aposentado compulsoriamente, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade ou aos 75 anos de idade, na forma de lei
complementar.

108. (2022/CRT-03/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Os vencimentos dos cargos do Poder


Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

109. (2022/TRT-14ª REGIÃO/RO E AC/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Nos termos


da Constituição Federal, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem,
a) com direito a indenização ou aproveitado em outro cargo, não podendo ser posto em
disponibilidade, sob pena de ferir a estabilidade prevista constitucionalmente
b) com direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
c) sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração integral.
d) com direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração integral.
e) sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

110. (2022/PGM RECIFE-PE/PROCURADOR JUDICIAL MUNICIPAL) De acordo com as regras


da CF em relação aos servidores públicos,
a) estrangeiros não podem ocupar cargo público no Brasil.
b) a proibição de acumular cargos públicos não alcança a administração pública indireta.
c) o padrão máximo de vencimentos é a remuneração paga no Poder Executivo.
d) concursos públicos têm prazo de validade bienal, improrrogável.
e) os trabalhadores dos conselhos de fiscalização profissional devem submeter-se ao
regime estatutário.

111. (2022/PGE-ES/RESIDÊNCIA JURÍDICA) Segundo a Constituição, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, nos
seguintes casos:
a) Dois cargos de professor e um de militar das forças armadas.
b) Um cargo de professor com outro de integrante das forças de segurança pública.
c) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.

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d) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde e a de um de militar das


forças armadas.

112. (2022/PREFEITURA DE AMPARO-SP/ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) Define o art. 37 da


Constituição Federal de 1988, como sanções aplicáveis aos agentes praticantes de ato de
improbidade administrativa, exceto:
a) a indisponibilidade dos bens.
b) a perda da função pública.
c) o ressarcimento ao erário.
d) a prisão civil do agente público.
e) a suspensão dos direitos políticos.

113. (2022/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL) Servidor público da administração indireta


investido no mandato de vereador poderá acumular as vantagens do emprego com a
remuneração do cargo eletivo, se houver compatibilidade de horários.

114. (2022/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL) É vedado a estrangeiros o acesso a cargos


públicos.

115. (2022/TRT-14ª REGIÃO/RO E AC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Segundo


a Constituição Federal, o servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público
a) não poderá acumular nenhum outro cargo público remunerado, ainda que haja
compatibilidade de horários, sendo que essa proibição não abrange as sociedades de
economia mista.
b) é estável, quanto ao requisito temporal, apenas após cinco anos de efetivo exercício,
podendo perder o cargo em virtude de sentença judicial, mesmo que ainda não transitada
em julgado.
c) não possui direito à livre associação sindical durante o período que ainda não tenha
adquirido a estabilidade, o que ocorre após, no mínimo, dois anos de efetivo exercício.
d) poderá acumular qualquer outro cargo público, desde que haja compatibilidade de
horários e que se limite a dois cargos públicos remunerados.
e) é estável, quanto ao requisito temporal, após três anos de efetivo exercício, podendo,
dentre outras hipóteses, perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.

116. (2022/PC-GO/AGENTE DE POLÍCIA) Em relação aos agentes públicos, assinale a alternativa


INCORRETA.

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a) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
c) É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.
d) Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo,
ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.
e) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro
cargo.

117. (2022/CÂMARA DE UNAÍ-MG/OFICIAL DE ATIVIDADES DA SECRETARIA) É garantido o


direito fundamental assegurado a todos o recebimento dos órgãos públicos de informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Esta
garantia está relacionada diretamente com o seguinte princípio da Administração Pública:
a) Eticidade.
b) Eficiência.
c) Publicidade.
d) Impessoalidade.

118. (2022/PREFEITURA DE CENTRAL DE MINAS-MG/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Descumpre


a norma constitucional que veda a acumulação remunerada de cargos públicos o servidor
público que, na hipótese de compatibilidade de horários, exerce simultaneamente:
a) Dois cargos de professor;
b) Dois cargos privativos de profissional de saúde, com profissão regulamentada;
c) Dois cargos técnicos;
d) Um cargo de professor e outro, técnico ou científico.

119. (2022/PREFEITURA DE UNIÃO-PI/AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO) Considerando o


Artigo 41, da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis após três anos
de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público. Isto posto, marque a opção INCORRETA.
a) O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de apresentação de denúncia
pública criminal ao poder judiciário.

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b) A extinção do cargo ou a declaração de sua desnecessidade fará com que o servidor


estável fique em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até
seu adequado aproveitamento em outro cargo.
c) O servidor público estável só perderá o cargo mediante processo administrativo em que
lhe seja assegurada ampla defesa.
d) O servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
e) A avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade é
obrigatória como condição para a aquisição da estabilidade.

120. (2022/PREFEITURA DE ARROIO DO PADRE-RS/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Em


conformidade com a Constituição Federal, assinalar a alternativa que preenche a lacuna
abaixo CORRETAMENTE: É _________ a incorporação de vantagens de caráter temporário
ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração
do cargo efetivo.
a) vedada
b) obrigatória
c) facultada
d) Permitida

121. (2022/PREFEITURA DE RECIFE-PE/AGENTE ADMINISTRATIVO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL)


Tem previsão expressa na Constituição Federal a regra que garante à pessoa com deficiência
a) acesso a tecnologias assistivas para superar barreiras à integração social.
b) direito ao auxílio-inclusão quando se tratar de deficiência moderada ou grave.
c) prioridade no atendimento pela política habitacional.
d) acessibilidade plena em todos os prédios públicos.
e) reserva de percentual dos cargos e empregos públicos.

122. (2022/SSP-AM/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR) O Governador do Estado Alfa informou


a sua assessoria que tencionava criar uma autarquia para a execução de atividades típicas
de Administração Pública e desejava saber a forma a ser observada. A assessoria respondeu
corretamente que o referido ente deve
a) ser criado por lei ordinária específica.
b) ser criado por lei complementar específica.
c) ser criado por ato do Poder Executivo, a partir de autorização concedida em lei ordinária.
d) ser criado por ato do Poder Executivo, a partir de autorização concedida em lei complementar.
e) ter sua atividade regulamentada em lei complementar e sua criação autorizada em lei
ordinária e efetivada por decreto.

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123. (2022/TELEBRAS/TÉCNICO EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO) A regra de vedação à acumulação remunerada de cargos públicos abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades controladas, direta ou indiretamente,
pelo poder público e as sociedades de economia mista bem como suas subsidiárias.

124. (2022/TELEBRAS/TÉCNICO EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO) Em que pese a estabilidade dos servidores e servidoras em efetivo exercício
três anos após a nomeação para cargo de provimento efetivo em virtude da aprovação em
concurso público, estes poderão perder o cargo em razão de sentença judicial transitada
em julgado e mediante processo administrativo que observe a ampla defesa.

125. (2022/DPE-RO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA) Assinale a opção que apresenta o princípio


constitucional que obriga a administração pública a manter ou ampliar a qualidade dos
serviços prestados à população, evitando desperdícios e buscando sempre a máxima
excelência na prestação de seus serviços.
a) princípio da publicidade dos atos da administração pública
b) princípio da legalidade
c) princípio da impessoalidade
d) princípio da moralidade
e) princípio da eficiência

126. (2022/MJSP/TÉCNICO ESPECIALIZADO EM FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO) Admite-se a


contratação temporária de pessoas pela administração pública, desde que haja excepcional
necessidade de interesse público, podendo o vínculo ser renovado por tempo indeterminado,
desde que presentes os requisitos estabelecidos em lei.

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GABARITO

1. d 35. C 69. E 103. E


2. d 36. c 70. b 104. b
3. c 37. a 71. a 105. C
4. d 38. E 72. E 106. C
5. c 39. d 73. E 107. C
6. d 40. a 74. b 108. C
7. c 41. E 75. E 109. e
8. c 42. C 76. b 110. c
9. e 43. E 77. c 111. c
10. b 44. C 78. e 112. d
11. b 45. C 79. e 113. C
12. e 46. E 80. C 114. E
13. d 47. C 81. E 115. e
14. c 48. E 82. a 116. e
15. a 49. C 83. b 117. c
16. E 50. C 84. a 118. c
17. C 51. b 85. a 119. a
18. E 52. d 86. C 120. a
19. E 53. e 87. a 121. e
20. E 54. E 88. E 122. a
21. E 55. c 89. b 123. C
22. E 56. a 90. C 124. C
23. E 57. b 91. a 125. d
24. E 58. e 92. c 126. E
25. E 59. a 93. c
26. E 60. a 94. d
27. d 61. b 95. E
28. b 62. a 96. C
29. E 63. a 97. b
30. C 64. a 98. E
31. d 65. C 99. E
32. a 66. E 100. e
33. e 67. C 101. C
34. a 68. E 102. C

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GABARITO COMENTADO

001. (TJ-SP/CONTADOR JUDICIÁRIO/2019) O Senhor X foi aprovado em concurso público e


nomeado para exercer cargo de provimento efetivo. Após três anos de efetivo exercício, o
Senhor X adquiriu estabilidade e poderá perder o cargo apenas em razão
a) da instauração de inquérito policial.
b) da instauração de inquérito civil pelo Ministério Público.
c) de decisão proferida em procedimento de avaliação especial de desempenho por comissão
instituída com tal finalidade.
d) de decisão em processo administrativo em que lhe tenha sido assegurada ampla defesa.
e) de decisão de segunda instância confirmando sentença judicial que determinou sua
demissão.

Segundo o Art. 41, § 1º, “o servidor público estável só perderá o cargo: I – em virtude de
sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo administrativo em que
lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Letra d.

002. (SEDUC-SP/OFICIAL ADMINISTRATIVO/2019) É correto afirmar que a Constituição


Federal veda a acumulação remunerada de cargos públicos
a) independentemente de haver ou não compatibilidade de horário.
b) somente na hipótese de não existir a possibilidade de compatibilizar o horário.
c) prevendo como única exceção, quando houver compatibilidade de horário, a de dois
cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
d) prevendo como uma das hipóteses de exceção, quando houver compatibilidade de horário,
a de dois cargos de professor.
e) prevendo como única exceção, quando houver compatibilidade de horário, a de um cargo
de professor com outro técnico ou científico.

De acordo com o Art. 37, XVI, “é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas”.
Letra d.
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003. (CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) Os princípios constitucionais que regem


a administração pública se aplicam
a) à União e aos tratados comerciais internacionais.
b) aos estados e à Organização das Nações Unidas.
c) à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
d) ao Mercosul.
e) ao Ministério Público estadual.

É o que determina o caput do Art. 37, segundo o qual “a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Letra c.

004. (CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2019) De acordo com a Constituição Federal,


assinale a alternativa correta.
a) Os cargos públicos são privativos de brasileiros, sendo vedados aos estrangeiros.
b) O direito à livre associação sindical é vedado ao servidor público civil.
c) A livre acumulação remunerada de cargos públicos é permitida.
d) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
e) A publicidade dos atos da administração pública é condicionada à autorização do chefe
do Poder Executivo.

É a expressão do Art. 37, III, que diz que “o prazo de validade do concurso público será de
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período”.
Letra d.

005. (DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019)


Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria
Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de
aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público. Sobre a possibilidade
de acumulação remunerada de cargos públicos, de acordo com as normas constitucionais
sobre a matéria, Maria:
a) não pode acumular dois cargos públicos, em qualquer hipótese;
b) não pode acumular dois cargos públicos, exceto se obtiver autorização expressa do
Defensor Público-Geral do Estado;

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c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de
horários;
d) pode acumular seu cargo atual com outro da área da segurança pública, se houver
compatibilidade de horários;
e) pode acumular seu cargo atual com outro da área da educação ou saúde, se houver
compatibilidade de horários.

Segundo o Art. 37, XVI, “é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas”.
Letra c.

006. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Suponha que foi editada lei federal regulando
os contratos de trabalho firmados pela Administração pública federal, a qual determinou
que os empregados públicos da União
I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um
dos cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas.
II – serão regidos, em suas relações empregatícias, pelo estatuto do servidor público fe-
deral, e não pela legislação trabalhista.
III – poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites definidos em lei específica.

É compatível com a Constituição Federal apenas a prescrição contida em


a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.

I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um dos
cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas. Errado. A vedação de acumulação
de cargos públicos estende-se ao empregos públicos. Percebam: “Art. 37, XVI – é vedada
a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII – a proibição de

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acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas


públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta
ou indiretamente, pelo poder público”.
II – serão regidos, em suas relações empregatícias, pelo estatuto do servidor público federal,
e não pela legislação trabalhista. Errado. Os empregados públicos não são regidos pela Lei
n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Na verdade, os
empregados públicos são regidos pelo regime da legislação trabalhista (CLT).
III – poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites definidos em lei específica.
Certo. É a expressão do Art. 37, inciso VII, da CF/88, que estabelece que “o direito de greve
será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”.
Letra d.

007. (TRF 3ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ARQUIVOLOGIA/2014) A proibição de que determinado


governo − de qualquer nível − ao exteriorizar em placas, anúncios, propaganda e outros meios
de divulgação de suas obras, faça qualquer referência ao nome do Presidente, Governador
ou Prefeito ou do Partido Político ou coligação pelo qual foi eleito é uma decorrência do
princípio constitucional da
a) publicidade.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) eficiência.
e) finalidade.

Segundo o caput do Art. 37,”a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
[...]”. O princípio da impessoalidade deve ser observado sob dois prismas: a) a impessoalidade
para os administrados, que proíbe privilégios (tratamento anti-isonômico). Nesse contexto,
a Constituição exige a prévia aprovação em concurso público para investidura em cargos e
empregos público, excepcionando apenas os cargos em comissão. b) impessoalidade para
o administrador, que proíbe promoção pessoal na execução dos atos de gestão, conforme
estampado no Art. 37, § 1º. Tal posicionamento vai ao encontro de remansosa jurisprudência
do STF, vejamos: “Publicidade de atos governamentais. Princípio da impessoalidade. (...) O
caput e o parágrafo 1º do Art. 37 da CF impedem que haja qualquer tipo de identificação entre
a publicidade e os titulares dos cargos alcançando os partidos políticos a que pertençam.

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O rigor do dispositivo constitucional que assegura o princípio da impessoalidade vincula a


publicidade ao caráter educativo, informativo ou de orientação social é incompatível com a
menção de nomes, símbolos ou imagens, aí incluídos slogans, que caracterizem promoção
pessoal ou de servidores públicos. A possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação
com o partido político a que pertença o titular do cargo público mancha o princípio da
impessoalidade e desnatura o caráter educativo, informativo ou de orientação que constam
do comando posto pelo constituinte dos oitenta.” (RE 191.668, Rel. Min. Menezes Direito,
julgamento em 15-4-2008, Primeira Turma, DJE de 30-5-2008.
Letra c.

008. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2014) Lei


federal determinou a vinculação da remuneração dos empregados públicos da Administração
federal à variação da remuneração do Chefe do Poder Executivo. A vinculação determinada
pela Lei é
a) inconstitucional, uma vez que permitida apenas a vinculação à variação da remuneração
do Presidente do Congresso Nacional.
b) inconstitucional, uma vez que permitida apenas a vinculação à variação da remuneração
do Presidente do Supremo Tribunal Federal.
c) inconstitucional, uma vez que vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público.
d) constitucional, uma vez que a vinculação da remuneração dos empregados públicos à variação
da remuneração do Chefe do Poder Executivo observou o princípio da estrita legalidade.
e) constitucional, uma vez que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração dos servidores titulares de cargos públicos,
não se aplicando a restrição aos ocupantes de empregos públicos.

A Constituição veda expressamente a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies


remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. É o que se
extrai do Art. 37, inciso XIII, que estabelece que: “ é vedada a vinculação ou equiparação de
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público”.
Portanto, se uma Lei federal determinar a vinculação da remuneração dos empregados
públicos da Administração federal à variação da remuneração do Chefe do Poder Executivo,
esta vinculação será inconstitucional (ofensiva à Constituição Federal).
Letra c.

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Administração Pública
Luciano Dutra

009. (TRT 19ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) Sobre os servidores públicos, conforme determina


a Constituição federal, considere:
I – É estável o servidor público nomeado para cargo de provimento derivado ou efetivo,
em virtude de concurso público, após dois anos de efetivo exercício.
II – O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo
em que lhe seja assegurada ampla defesa.
III – Se for invalidada, por sentença judicial, a demissão de um servidor estável, ele será
reintegrado. Nesse caso, o eventual ocupante da vaga, se também estável, será recon-
duzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em outro
cargo ou será posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.

Está correto o que consta APENAS em


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

I – É estável o servidor público nomeado para cargo de provimento derivado ou efetivo, em


virtude de concurso público, após dois anos de efetivo exercício. Errado. Segundo o Art. 41,
caput, são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.
II – O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo
em que lhe seja assegurada ampla defesa. Certo.. À luz do § 1º do Art. 41, servidor público
estável só perderá o cargo: I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído
pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998); II – mediante processo administrativo em que
lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
III – Se for invalidada, por sentença judicial, a demissão de um servidor estável, ele será
reintegrado. Nesse caso, o eventual ocupante da vaga, se também estável, será reconduzido
ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em outro cargo ou será
posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. Certo. É o
que prevê o Art. 41, § 2º, da CF/1988.
Letra e.

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Administração Pública
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010. (CFA/ASSISTENTE/2010) A Emenda Constitucional n. 19/1998 impõe 5 princípios


fundamentais informadores de toda a atividade realizada pela Administração Pública.
Quais são eles?
a) Legalidade, assertividade, moralidade, publicação e eficiência.
b) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
c) Definição clara, impessoalidade, mortalidade, motivação e providência.
d) Impessoalidade, correição, assertividade, publicação e eficiência.

São os princípios mencionados no art. 37, “caput”, da CF/1988, que diz que “a administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência [...]”.
Letra b.

011. (EBSERH/ADVOGADO/2012) Dentre outros, são princípios constitucionais da


Administração Pública, a
a) legalidade, a independência e a impessoalidade.
b) eficiência, a legalidade e a moralidade.
c) moralidade, a soberania e a eficiência.
d) publicidade, o pluralismo político e a legalidade.
e) impessoalidade, a não intervenção e a publicidade.

O item está conforme o art. 37, “caput”, da CF/1988, para quem “a administração pública
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência [...]”.
Letra b.

012. (IPHAN/ADMINISTRADOR/2014) A respeito das disposições da Constituição Federal


vigente sobre a Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, é vedada a abertura
de novo concurso público.
b) As funções de confiança e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de
carreira nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-
se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

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Administração Pública
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c) Somente por lei específica poderão ser criadas autarquia, empresa pública, sociedade
de economia mista ou fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas da respectiva atuação.
d) Em decorrência da ação penal cabível, os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei.
e) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.

É justamente o disposto no art. 37, § 5º, da CF/1988, segundo o qual “a lei estabelecerá
os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento”.
Letra e.

013. (TRE PA/ANALISTA/2014) A respeito dos servidores públicos federais, assinale a


opção correta.
a) A Constituição Federal não prevê a necessidade de a lei reservar cargos e empregos
públicos para pessoas com necessidades especiais.
b) O servidor público da administração direta que vier a ocupar um cargo eletivo federal
deverá ocupar as duas funções, simultaneamente, sob pena de ser expulso do serviço público.
c) É permitida a cumulação de cargos públicos pelo mesmo servidor em todas as situações
em que não houve incompatibilidade de horário.
d) É permitida ao servidor público civil a associação a qualquer sindicato.
e) Com a Constituição Federal de 1988, deixou de ser obrigatória a realização de concurso
público para que o cidadão invista-se em um cargo público.

Sobre os servidores públicos, o art. 37, VI, da CF/1988, diz que “é garantido ao servidor
público civil o direito à livre associação sindical”.
Letra d.

014. (TRE PA/TÉCNICO/2014) A administração pública direta e indireta, na prática de seus


atos, deve observância a uma série de princípios e normas. A respeito do tema, assinale a
alternativa correta.
a) A impessoalidade não precisará, necessariamente, ser observada na prática de atos pela
Administração pública indireta.

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b) É vedada ao servidor público civil a associação a qualquer sindicato.


c) Em regra, é vedada a cumulação de cargos públicos, ainda que o servidor tenha sido
aprovado em mais de um concurso.
d) O servidor público da Administração direta, que vier a ocupar um cargo eletivo federal,
poderá ocupar as duas funções simultaneamente.
e) O princípio da publicidade não precisará ser observado pela Administração direta.

Tal regra é dada pelo art. 37, XVI, da CF/1988, para quem “é vedada a acumulação remunerada
de cargos públicos [...]”.
Letra c.

015. (PGDF/ANALISTA JURÍDICO/2011) A administração pública direta e indireta de qualquer


dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
seguintes princípios:
a) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
b) legalidade, excelência, soberania, publicidade e eficiência.
c) erradicar a pobreza, garantir o desenvolvimento nacional, legalidade, moralidade e
igualdade entre os Estados.
d) solução pacífica dos conflitos, soberania, publicidade, eficiência e legalidade.
e) asilo político, independência nacional, livre iniciativa, dignidade da pessoa humana e
moralidade.

O art. 37, “caput”, da CF/1988, é claro ao estabelecer que “a administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência [...]”.
Letra a.

016. (PGE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA/2019) Por força do princípio da


isonomia, o Poder Judiciário poderá, por meio de decisão judicial devidamente fundamentada,
estender reajustes e aumentar vencimentos de servidores públicos.

Segundo o enunciado da Súmula Vinculante 37, “não cabe ao Poder Judiciário, que não
tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento
de isonomia”.
Errado.

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017. (PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/2019) Os aprovados em


concurso público ainda em prazo improrrogável de convocação terão prioridade de convocação
sobre os aprovados em concurso público posterior para o mesmo cargo ou para emprego
na mesma carreira.

Essa prioridade é dada pelo art. 37, IV, da CF/1988, quando diz que “durante o prazo
improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira”.
Certo.

018. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) As funções de confiança devem ser exercidas unicamente


por quem não ocupa cargo de servidor público efetivo.

É justamente o contrário. Em homenagem ao Art. 37, inc. V, as funções de confiança, exercidas


exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Assim, as funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores efetivos e
os cargos em comissão por servidores efetivos em percentual definido em lei e os demais
serão de livre nomeação e exoneração.
Errado.

019. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.

Não há previsão constitucional para reserva de vagas para idosos apenas para portadores
de deficiência. A Constituição prevê no Art. 37, inc. VIII, que a lei reservará percentual dos
cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios
de sua admissão. A Lei regulamentadora é a 8.112, de 1990 (em seu Art. 5º, § 2º), segundo
a qual “às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no concurso”.
Errado.

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020. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor púbico estável cujo cargo for extinto, por
meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos anos
trabalhados.

Não é isso. À luz do Art. 41, § 3º, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Errado.

021. (TRT 10ª/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) A CF autoriza a acumulação


remunerada de dois cargos de técnico-administrativo, desde que haja compatibilidade de
horários e seja observado o teto constitucional da remuneração do serviço público.

Os casos de acumulação de cargos públicos estão exaustivamente previstos no Art. 37,


inciso XVI, da CF/1988.
Errado.

022. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) Embora seja vedado na CF o


acesso de estrangeiros a cargos e funções públicas, não constitui requisito para a investidura
nesses cargos e funções a condição de brasileiro nato.

Não é vedado o acesso de estrangeiros em cargos públicos, o que se exige é previsão legal
(reserva de lei), segundo o Art. 37, I, da CF/1988.
Errado.

023. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) Cargo em comissão — também


denominado cargo de livre nomeação, conforme a CF — está relacionado às atribuições de
direção, chefia e assessoramento, sendo permitido, excepcionalmente, o seu provimento
para outras atribuições.

O cargo em comissão (também denominado cargo de livre nomeação, conforme a CF) está
relacionado EXCLUSIVAMENTE às atribuições de direção, chefia e assessoramento, segundo
o Art. 37, V, da CF/1988.
Errado.

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024. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2013) A proibição de práticas de


nepotismo poderá ser relativizada, tendo em vista o interesse público, o costume local ou
a premente necessidade da administração de justiça.

Não há esta relativização na súmula vinculante 13, a saber: “A nomeação de cônjuge,


companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive,
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança
ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o
ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
Errado.

025. (MCTI/ASSISTENTE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA/APOIO ADMINISTRATIVO E APOIO


TÉCNICO/2012) Como os cargos públicos de provimento efetivo são constitucionalmente
reservados aos brasileiros natos e naturalizados, seria inconstitucional lei federal que
permitisse o acesso de estrangeiros a cargos efetivos de pesquisadores em institutos
federais de pesquisa.

Conforme o art. 37, I, da CF/1988, não seria inconstitucional lei federal que permitisse o
acesso de estrangeiros a cargos efetivos de pesquisadores em institutos federais de pesquisa.
Errado.

026. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ANALISTA MINISTERIAL/2019) A


respeito do preenchimento de vagas na administração pública federal por meio da realização
de concurso público, assinale a opção correta
a) O concurso público é necessário ao provimento de cargo público, mas dispensável na
contratação para emprego público.
b) Os aprovados em concurso público, uma vez investidos no cargo público, ficam obrigados
à dedicação exclusiva.
c) O poder público tem a faculdade de estabelecer, ou não, um prazo de validade para
concursos públicos.
d) Os cargos públicos somente são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados.
e) O provimento de vagas tanto na administração direta quanto na indireta deve ser feito
por concurso público.

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O art. 37, II, da CF/1988, prevê que “a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público [...]”.
Letra e.

027. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ASSISTENTE MINISTERIAL DE


CONTROLE EXTERNO/2019) Considerando as disposições da CF, assinale a opção correta,
no que se refere à acumulação de cargos públicos.
a) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos na administração direta não
admite exceções.
b) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a empregos
públicos.
c) A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos abrange o exercício de cargo
público privativo de médico concomitante com o exercício de medicina em clínica particular.
d) A acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor é permitida, desde que
haja compatibilidade de horários
e) Não se estende a sociedades controladas indiretamente pelo poder público a proibição
de acumulação remunerada de cargos públicos.

Essa exceção à vedação da acumulação de cargos está presente no art. 37, XVI, “a”, da CF/1988.
Letra d.

028. (MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ/ASSISTENTE MINISTERIAL DE


CONTROLE EXTERNO/2019) Determinado governador pretende que sejam criadas uma nova
autarquia e uma nova empresa pública em seu estado. Nessa situação, serão necessárias
a) duas leis específicas: uma para a criação da autarquia e outra para a criação da empresa
pública.
b) uma lei específica para a criação da autarquia e outra para a autorização da instituição
da empresa pública.
c) uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da
instituição da autarquia.
d) autorizações legais na norma geral acerca da nova organização da administração pública
estadual, não havendo necessidade de a criação de nenhuma das entidades ser feita por lei.
e) duas leis específicas: uma para a autorização da criação da empresa pública e outra para
a autorização da criação da autarquia.

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O item está de acordo com o disposto no art. 37, XIX, da CF/1988, que impõe que “somente por
lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública [...]”.
Letra b.

029. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA/PROCURADOR MUNICIPAL/2019)


A investidura em empregos públicos em sociedades de economia mista depende de prévia
aprovação em concurso público, mas não se estende a esse tipo de emprego a proibição
constitucional de acumulação remunerada de funções e cargos públicos.

Conforme o art. 37, XVII, da CF/1988, “a proibição de acumular estende-se a empregos e


funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista,
suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público”.
Errado.

030. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA/PROCURADOR MUNICIPAL/2019)


De acordo com o entendimento do STF, a falta de nomeação de advogado pelo acusado no
âmbito de processo administrativo disciplinar não viola o devido processo legal.

Segundo a Súmula Vinculante n. 5: “a falta de defesa técnica por advogado no processo


administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.
Certo.

031. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2019) Os princípios que


norteiam a administração pública, expressamente previstos no caput do Art. 37 da CF, são
os princípios da
a) legalidade, impessoalidade, moralidade, proporcionalidade e eficiência.
b) legalidade, impessoalidade, publicidade, probidade e eficácia.
c) legalidade, segurança jurídica, moralidade, publicidade e eficiência.
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) legalidade, razoabilidade, moralidade, proporcionalidade e eficiência.

Está em conformidade com o art. 37, “caput”, da CF/1988, que deixa expresso esses princípios
quando diz que “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,

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dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]”.
Letra d.

032. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) A conduta do agente


público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de obter o melhor
resultado, atende ao princípio da
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.

O princípio da eficiência presente no Art. 37, caput, da CF/1988, exige o atingimento de


melhores resultados pela Administração Pública.
Letra a.

033. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) De acordo com a CF,


as funções de confiança
a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo efetivo.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança pessoal.
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos em lei.
d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus ocupantes
são demissíveis ad nutum.
e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

É o que dispõe o art. 37, V, da CF/1988, segundo o qual “as funções de confiança, exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
Letra e.

034. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO – MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) À luz da CF, os


atos de improbidade administrativa poderão acarretar o(a)

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a) suspensão dos direitos políticos.


b) disponibilidade dos bens.
c) cassação de direitos políticos.
d) suspensão da função pública.
e) ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal.

Conforme o art. 37, § 4º, da CF/1988, “os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos [...]”.
Letra a.

035. (CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO – PB/TÉCNICO MUNICIPAL DE CONTROLE


INTERNO/2018) O princípio da eficiência determina que a administração pública direta e
indireta adote critérios necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos,
evitando desperdícios e garantindo a maior rentabilidade social.

Conforme dito, o princípio da eficiência presente no Art. 37, caput, da CF/1988, exige o
atingimento de melhores resultados pela Administração Pública.
Certo.

036. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/AUDITOR DO ESTADO/2018)


Maria, ocupante do cargo de assistente social do estado do Rio Grande do Sul, prestou
concurso público para o emprego de enfermeira em uma sociedade de economia mista
federal. Há compatibilidade de horários no exercício cumulativo das duas funções. Conforme
o entendimento do STF, nessa situação Maria
a) não pode acumular as duas funções, pois a Constituição Federal de 1988 (CF) apenas
permite a acumulação remunerada de cargo público quando um deles é de nível médio.
b) não pode acumular as duas funções, pois o cargo de assistente social não é considerado
cargo da área da saúde.
c) pode acumular as duas funções, pois a situação está abarcada nas hipóteses excepcionais
de acumulação remunerada de cargos e empregos públicos.
d) pode acumular as duas funções, pois a proibição constitucional de acumulação apenas
abarca cargos e empregos no âmbito de um mesmo ente federativo.
e) pode acumular as duas funções, uma vez que a Constituição Federal de 1988 (CF) permite
a acumulação remunerada de um cargo de profissional de saúde com outro técnico ou
científico.

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A situação de Maria encaixa-se na exceção dada pelo art. 37, XVI, “c”, da CF/1988, em que
é possível acumular as duas funções, uma vez que há compatibilidade de horários. Assim,
é possível a acumulação “[...] de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas”.
Letra c.

037. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/AUDITOR DO ESTADO/2018)


Conforme o STF, no que se refere às carreiras de segurança pública, o exercício do direito
de greve é
a) vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública.
b) permitido aos servidores públicos civis e aos militares.
c) permitido apenas aos policiais civis, salvo em caso de estado de sítio e estado de defesa.
d) permitido apenas aos policiais civis que atuem diretamente na área de segurança pública.
e) vedado aos policiais civis, salvo se essa atividade for suprida por órgão da iniciativa privada.

Segundo jurisprudência do STF, é inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de


policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
Letra a.

038. (AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) A condenação


pela prática de ato de improbidade administrativa é hipótese de que resulta perda dos
direitos políticos.

Conforme dito no art. 37, § 4º, da CF/1988, no caso de ato de improbidade administrativa
haverá a suspensão dos direitos políticos.
Errado.

039. (PROCURADORIA GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Com base nas


disposições constitucionais a respeito da administração pública, assinale a opção correta.
a) As funções de confiança devem ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo
e limitam-se a atribuições de direção, chefia, apoio e assessoramento.
b) Governadores de estado e desembargadores do tribunal de justiça local não podem
receber vencimentos superiores aos de deputado estadual.

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c) O Poder Judiciário pode determinar a equiparação salarial de servidores públicos com o


aumento de salários para garantir a aplicação do princípio da isonomia.
d) Os direitos políticos do agente público que usa de seu cargo ou função para auferir
enriquecimento ilícito poderão ser suspensos e seus bens poderão ser decretados indisponíveis.
e) Servidor público efetivo eleito vereador será, necessariamente, afastado de seu cargo.

Tal conduta enquadra-se em ato de improbidade administrativa. Aplica-se, portanto, o


art. 37, § 4º, da CF/1988, para quem “os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível”.
Letra d.

040. (PROCURADORIA GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Considerando


a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores acerca do regime
jurídico-administrativo e do princípio constitucional da legalidade na administração pública,
assinale a opção correta.
a) O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora
estes sejam permitidos aos particulares.
b) Em virtude do princípio da reserva legal, a administração pública deve fazer o que está
prescrito em lei e abster-se de atuar quando a lei proibir.
c) A utilização de prova emprestada nos processos administrativos disciplinares ofende o
princípio da legalidade.
d) Apesar de estar submetida à legalidade estrita, a administração pública poderá interpretar
normas de maneira extensiva ou restritiva com relação aos direitos dos particulares quando
não existir conteúdo legal expresso.
e) Aplica-se a teoria do fato consumado no caso de remoção de servidor público para
acompanhar cônjuge em virtude de decisão judicial liminar, ainda que a remoção não se
ajuste à legalidade estrita.

Considerando que atos inominados são aqueles praticados sem o amparo da lei, o princípio
da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes sejam
permitidos aos particulares.
Letra a.

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041. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A acumulação remunerada


de cargos públicos é vedada, exceto quando houver compatibilidade de horários, caso em
que será possível, por exemplo, acumular até três cargos de profissionais de saúde.

De acordo com o art. 37, XVI, da CF/1988, seria permitido acumular dois cargos e não três.
Errado.

042. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Em regra, o servidor


público da administração autárquica que estiver no exercício de mandato eletivo ficará
afastado do seu cargo, emprego ou função, disposição também aplicável ao servidor da
administração pública fundacional.

Tal necessidade de afastamento encontra-se normatizada no art. 38, da CF/1988.


Certo.

043. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) A investidura em cargo,


emprego ou função pública exige a prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, na forma prevista em lei.

Segundo o Art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Ou seja, a investidura
em função pública não exige prévia aprovação em concurso público.
Errado.

044. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) Nas contratações


temporárias autorizadas pela CF, não é obrigatória a aprovação em concurso público.

O disposto está de acordo com o art. 37, IX, da CF/1988, segundo o qual “a lei estabelecerá
os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público”.
Certo.

045. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018) As funções de confiança


devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e se destinam
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

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O item está em conformidade com o art. 37, V, da CF/1988, de tal modo que “as funções
de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições
e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento”.
Certo.

046. (PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018)


Os servidores públicos, sejam eles civis ou militares, possuem direito a greve.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou entendimento no sentido de que é


inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores
públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. Ademais, o Art. 142, § 3º,
IV, da CF/1988, acentua que “ao militar são proibidas a sindicalização e a greve”.
Errado.

047. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Soldado da polícia


militar que, no exercício de suas funções, cometer ato de improbidade administrativa
estará sujeito à perda de sua função, à indisponibilidade de seus bens, à suspensão de seus
direitos políticos e ao ressarcimento ao erário.

São consequências trazidas pelo art. 37, § 4º, da CF/1988, que diz que “os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
Certo.

048. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Divulgado o


resultado final de um concurso público para o preenchimento de vagas em cargo público de
natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados. Considerando
essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue os itens a seguir. O concurso
público foi necessário porque se tratava de provimento de cargo público na administração
direta; seria dispensável se a contratação fosse para emprego público na administração
indireta federal.

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Conforme o art. 37, II, da CF/1988, “a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público [...]”.
Errado.

049. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Divulgado o


resultado final de um concurso público para o preenchimento de vagas em cargo público de
natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados. Considerando
essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue os itens a seguir. Com a posse, os
aprovados serão investidos no cargo público, mas irão adquirir estabilidade somente após
três anos de efetivo exercício.

Diz o art. 41, “caput”, da CF/1988, que “são estáveis após três anos de efetivo exercício os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.
Certo.

050. (MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018) Para exercer


função de confiança na administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.

Conforme o art. 37, V, da CF/1988, as funções de confiança são exercidas exclusivamente


por servidores ocupantes de cargo efetivo.
Certo.

051. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/TÉCNICO TRIBUTÁRIO


DA RECEITA ESTADUAL/2018) Com relação a agentes públicos, assinale a opção correta,
considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF).
a) Pessoa indevidamente investida em cargo público deve ser exonerada e obrigada a devolver
os recursos que tiver recebido em razão do desempenho irregular da função.
b) O teto remuneratório previsto na CF aplica-se a agentes públicos das sociedades de
economia mista que recebam recursos do Estado para pagamento de despesas de pessoal
ou de custeio em geral.
c) Nos casos em que a CF permite a cumulação de cargos, empregos e funções públicas, o
teto remuneratório é considerado em relação ao somatório das remunerações acumuladas.
d) A CF permite, em regra, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

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e) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser


superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

Essa equiparação é dada pelo art. 37, § 9º, da CF/1988.


Letra b.

052. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO


FAZENDÁRIO/2018) Em 2013, Maria foi aprovada em concurso público para o cargo de analista da
secretaria de saúde de um estado. Em 2014, ela foi nomeada, tomou posse e entrou em exercício.
Terminado o período de estágio probatório e realizada a avaliação especial de desempenho
de Maria, ela passou a ser servidora estável. Em janeiro de 2018, o cargo ocupado por Maria
foi extinto por desnecessidade. Considerando-se as disposições constitucionais referentes à
administração pública e aos servidores públicos, é correto afirmar que Maria
a) será reintegrada em novo cargo na secretaria de saúde do estado, recebendo remuneração
equivalente ao cargo extinto, por ser servidora estável.
b) deverá ser reconduzida para outro órgão do Poder Executivo, caso não haja outro cargo
disponível em seu órgão de origem, devendo receber remuneração equivalente ao cargo
extinto.
c) perderá a estabilidade, devendo realizar nova avaliação de desempenho para outro cargo
na secretaria de saúde do estado.
d) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.
e) será indenizada pela administração e aproveitada em outro cargo disponível, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

A situação de Maria encaixa-se no disposto no art. 41, § 3º, da CF/1988, que diz que “extinto
o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo”.
Letra d.

053. (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO FAZENDÁRIO/2018) A acumulação remunerada de cargos públicos
a) é admitida, em regra.
b) depende, em todo caso, de regulamentação legal.
c) não se submete ao teto remuneratório previsto na Constituição Federal de 1988.

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d) não é admitida quando envolve dois cargos de professor.


e) exige compatibilidade de horários.

A compatibilidade de horários é uma das exigências previstas no art. 37, XVI, da CF/1988.
Letra e.

054. (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/ADMINISTRADOR/2018) A investidura em


emprego público depende de aprovação prévia em concurso público, que pode ser promovido
por meio de provas ou simplesmente por meio de avaliação de títulos.

De acordo com o disposto no art. 37, II, da CF/1988, “a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos”.
Não podendo ser simplesmente por meio de avaliação de títulos.
Errado.

055. (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/ADMINISTRADOR/2018) Servidor público


estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo disciplinar, no qual lhe
devem ser assegurados o contraditório e a ampla defesa.

O art. 41, § 1º, II, da CF/1988, permite que o servidor público estável perca o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Além disso, o art. 5º, LV,
da CF/1988, garante que sejam assegurados o contraditório e ampla defesa aos litigantes
e aos acusados em geral.
Certo.

056. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO PARA O VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA/


FITO – ADVOGADO) Sobre o regime jurídico constitucional aplicável ao servidor público da
administração fundacional, no exercício de mandato eletivo, é coreto afirmar que
a) em se tratando de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) investido no mandato de Vereador, será obrigatoriamente afastado do cargo, emprego
ou função.
c) investido no mandato de Prefeito, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

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d) no caso de afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para promoção por merecimento.
e) para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, a contagem do tempo
de serviço ficará suspensa.

É a expressão do art. 38, I, da CF/1988.


Letra a.

057. (2020/IDIB/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA-TO/GUARDA MUNICIPAL) Acerca das normas


constitucionais relativas à Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
c) É assegurado o reajustamento das remunerações dos servidores públicos para preservar-
lhes o valor nominal, conforme critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive
para promoção por merecimento.

É o que prevê o art. 41, § 2º, da CF/1988.


Letra b.

058. (2020/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/GUARDA MUNICIPAL) Para


o ato praticado pela administração pública estar revestido de legalidade, deverá atentar-se
para o que preveem os princípios consagrados na Constituição Federal de 1988 – CFRB/88
–, sendo que a sua não observância implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei. Diante dessa afirmação, assinale alternativa correta.
a) A investidura em cargo ou emprego público não depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
b) Apenas a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, sem nenhuma ressalva.

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c) As nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração


dependem da aprovação em concurso público.
d) A investidura em qualquer emprego depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
e) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

É a expressão do art. 37, II, da CF/1988.


Letra e.

059. (2020/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/GUARDA MUNICIPAL)


A nossa Constituição (CFRB/88), em especial o seu art. 37, estabelece que a administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios:
a) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
b) Liberdade de Expressão, de Moradia, de Ir e Vir, ao Pagamento.
c) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Paciência.
d) Legalidade, Pessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
e) Legalidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência e Liberdade de Moradia.

São os princípios constitucionais expressos aplicáveis à Administração Pública presentes


no “caput” do art. 37, da CF/1988.
Letra a.

060. (2020/FAPEC/UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL/ASSISTENTE EM


ADMINISTRAÇÃO) Com base no texto constitucional, assinale a alternativa correta.
a) A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
na Administração Pública observará a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade
dos cargos componentes de cada carreira; os requisitos para a investidura; e as peculiaridades
dos cargos.

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b) O servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo que for eleito para qualquer
cargo do Poder Executivo ou Legislativo será obrigatoriamente afastado do cargo efetivo
e perceberá a remuneração do cargo eletivo.
c) É permitida a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo
d) O servidor público será aposentado compulsoriamente aos 65 anos de idade.
e) O servidor público estável não perderá o cargo, salvo na hipótese única de sentença judicial
transitada em julgado que declare o desligamento do quadro de pessoal da Administração
Pública.

É a determinação contida no art. 39, § 1º, da CF/1988.


Letra a.

061. (2020/FAPEC/UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL/ASSISTENTE EM


ADMINISTRAÇÃO) Considerando as disposições constitucionais acerca da Administração
Pública, é correto afirmar que:
a) a greve do servidor público civil é inconstitucional, pois depende de lei regulamentadora.
b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
c) a contratação de pessoal na Administração Pública sempre deve ser precedida de concurso
público de provas ou provas e títulos.
d) sempre que houver compatibilidade de horário, a acumulação de cargos públicos será
lícita.
e) a alteração da remuneração do servidor público dispensa a edição de lei, podendo ser
realizado por ato do chefe do Poder Executivo.

É o que prevê o art. 37, XII, da CF/1988.


Letra b.

062. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO-SP/TÉCNICO EM


GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Entre os vários princípios constitucionais que
regem os concursos públicos está aquele que proíbe que se privilegie participantes, como
em ações de nepotismo, ou, ao contrário, que se persiga algum candidato/a. Esse princípio
constitucional, que também rege outras ações da administração pública em todos os níveis,
é o princípio da

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Administração Pública
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a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.
d) Legalidade.
e) Eficácia.

O enunciado da questão aborda tanto o princípio da impessoalidade como o da moralidade.


Se houvesse as duas opções, a questão deveria ser anulada. O respeito à boa-fé por parte da
Administração Pública ao realizar um concurso público está dentro do conceito do princípio
da moralidade administrativa.
Letra a.

063. (2020/VUNESP/FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO-SP/TÉCNICO EM


GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) A C.F. estabelece teto (limite) para a remuneração e
o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios. Para o Município, o teto é o subsídio
a) do Prefeito.
b) dos Vereadores.
c) do Governador.
d) dos Deputados Estaduais e Distritais.
e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

É o que estabelece o art. 37, XI, da CF/1988.


Letra a.

064. (2020/IBADE/PREFEITURA DE LINHARES-ES/AGENTE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA) O


princípio administrativo constitucional expresso, que dispõe que toda e qualquer atividade
administrativa deve ser autorizada por lei (não o sendo, a atividade é ilícita) é o princípio da:
a) legalidade.
b) irreverência.
c) mediunidade.
d) procrastinação.
e) eficiência.

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Conforme o princípio da legalidade, os atos administrativos devem se pautar numa lei prévia.
Ou seja, o administrador público age de acordo com o que determina ou autoriza uma lei. L
Letra a.

065. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/TÉCNICO


ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Um servidor público que deixe de realizar atividades
de sua competência para prejudicar um desafeto afronta o princípio da impessoalidade,
que se traduz na ideia de que a atuação estatal deve se pautar pela busca dos interesses
coletivos.

O princípio da impessoalidade exige que a Administração Pública, na busca do interesse


público, não trate pessoas com privilégios ou discriminações. Sob essa perspectiva, o
princípio da impessoalidade está diretamente ligado ao princípio da igualdade.
Certo.

066. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/TÉCNICO


ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Segundo o princípio da legalidade, o agente
estatal está livre para praticar condutas que considere como corretas, a partir de seus
valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.

É justamente o contrário. O administrador público deve se embasar na lei, em respeito ao


princípio da legalidade.
Errado.

067. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL


DE OBRAS) O princípio da impessoalidade traduz-se na ideia de que a atuação do agente
público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar
ou a prejudicar determinadas pessoas.

Conforme dito, o princípio da impessoalidade impõe que o administrador público trate a


todos igualmente, sem privilégios e discriminações.
Certo.

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068. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL DE


OBRAS) Segundo o princípio da legalidade, o administrador público tem autonomia para
atuar em interesse do Estado, podendo realizar tudo o que não seja proibido em lei para
alcançar o bem comum.

Não é bem isso. No âmbito da legalidade administrativa, a Administração Pública deve se


pautar na lei, fazendo o que ela determina ou, ao menos, autoriza.
Errado.

069. (2020/INSTITUTO QUADRIX/INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO URBANO-PA/FISCAL DE


OBRAS) O princípio da publicidade dos atos administrativos é absoluto, dado que traduz a
proibição de edição de atos secretos pelo Poder Público.

Conforme ensinamos, o princípio da publicidade decorre do direito de informação previsto


no art. 5º, XXXIII, da CF/1988. Nesse escopo, a Constituição Federal admite que o Estado
mantenha certas informações em sigilo. Diz o citado art. 5º, XXXIII, que todos têm direito a
receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Errado.

070. (2020/IDIB/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA-TO/GUARDA MUNICIPAL) Acerca das normas


constitucionais relativas à Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
c) É assegurado o reajustamento das remunerações dos servidores públicos para preservar-
lhes o valor nominal, conforme critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive
para promoção por merecimento.

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É o que prevê o art. 41, § 2º, da CF/1988.


Letra b.

071. (2020/IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D’OESTE-RO/PSICÓLOGO) Conforme dispõe a


Constituição Federal, no serviço público os cargos em comissão não dependem da realização
de concurso público para o seu preenchimento, sendo eles declarados em lei de:
a) livre nomeação e exoneração.
b) validade máxima de até 1(um) ano.
c) nomeação por meio de concurso público apenas de provas.
d) nomeação por meio de concurso público de provas e títulos.
e) candidatura apenas aos maiores de 35 (trinta e cinco) anos de idade.

Conforme o art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Letra a.

072. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CREFONO 1 – PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO) São estáveis


após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, os quais só podem ser exonerados em virtude de
sentença judicial transitada em julgado.

Segundo o “caput” do art. 41 da CF/1988, a estabilidade se adquire após 3 anos de estágio


probatório. Ademais, as hipóteses em que o servidor público estável poderá perder o
cargo são: I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa (art. 41, § 1º, da CF/1988).
Errado.

073. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) Não existe previsão constitucional de


contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional

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interesse público, uma vez que a referida medida violaria os princípios da legalidade, da
impessoalidade e da moralidade.

O art. 37, IX, da CF/1988, admite que a lei estabeleça os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Errado.

074. (2020/INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE VALINHOS/


ANALISTA DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS) A respeito da remuneração dos servidores
públicos, com base na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) A remuneração de servidores públicos organizados em carreira deverá ser realizada por
subsídio.
b) A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio
fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.
c) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a
despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização
compensatória.
d) Lei de cada ente federativo deverá estabelecer uma relação entre a maior e a menor
remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos
com pessoal.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da
mesma natureza pagos pelo Poder Executivo.

Não há nenhuma vedação constitucional quanto ao recebimento de parcelas de caráter


indenizatório pelos servidores públicos remunerados na forma de subsídio. Como exemplo,
podemos citar o recebimento de auxílio moradia pelos juízes e membros do Ministério Público.
Letra b.

075. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIAO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) A moralidade


administrativa é um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, o qual reveste o
ato administrativo de legitimidade, sem que sua inobservância o possa revestir de nulidade.

Duplamente errado. Primeiro, a moralidade administrativa é um princípio expresso no


“caput” do art. 37, da CF/1988. Além disso, a inobservância do princípio da moralidade
conduz à decretação de nulidade do ato administrativo.
Errado.

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076. (2020/IDIB/CRM – AUDITOR) De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988,


são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. Acerca do tema, assinale a alternativa
que evidencia uma possibilidade de perda de estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.

É o que prevê o art. 41, § 1º, da CF/1988.


Letra b.

077. (2020/VUNESP/VALIPREV – ANALISTA DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS) Tiago foi


nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público
e, após três anos de efetivo exercício, foi considerado estável no serviço público. De acordo
com a Constituição Federal, é correto afirmar que Tiago
a) não poderia ter sido considerado estável, pois a estabilidade apenas se adquire após 5
(cinco) anos de efetivo exercício no serviço público.
b) apenas poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
c) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, caso
extinto o cargo, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
d) não poderá perder seu cargo em virtude de processo administrativo, ainda que lhe seja
assegurada ampla defesa.
e) adquiriu a estabilidade automaticamente ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício,
pois tal garantia independe de avaliação especial de desempenho.

Conforme o art. 41, § 3º, da CF/1988, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Letra c.

078. (2020/CESPE/CEBRASPE/TJ PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) O


artigo 37 da Constituição Federal de 1988 prevê que a publicidade de atos, programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
a) fomente a promoção pessoal de autoridades públicas.
b) seja distribuída por mídia impressa, rádio e televisão.

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Administração Pública
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c) seja amplamente disseminada em termos territoriais e demográficos.


d) adote padrões de identidade visual estabelecidas pelo governo federal.
e) tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social.

Segundo o art. 37, § 1º, da CF/1988, a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Letra e.

079. (2020/COPESE/UFPI/ALE – ASSESSOR LEGISLATIVO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) A


Administração Pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios, Entidades, Órgãos e Agentes, obedecerá a princípios
legais que os permitirão alcançar seus objetivos. Marque a opção que NÃO apresenta um
princípio legal da Administração Pública.
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Eficiência.
e) Equifinalidade.

A cabeça do art. 37ª CF/1988, prevê que a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Letra e.

080. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O princípio da impessoalidade traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve-se
pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou a prejudicar
determinadas pessoas.

Conforme ensinamos, segundo o princípio da impessoalidade, a Administração Pública não


pode tratar determinadas pessoas com privilégios ou perseguições, uma vez que decorre
do princípio da igualdade. A impessoalidade exige que a Administração Pública trate os

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administrados de maneira igual, na busca do atingimento do bem comum e não em desvio


de finalidade para atender a interesses privados.
Certo.

081. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública
serve para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a
fundamentos como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal
princípio.

Conforme o art. 5º, XXXIII, da CF/1988, todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Errado.

082. (2020/IBADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) O princípio administrativo constitucional


expresso, que dispõe que toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por
lei (não o sendo, a atividade é ilícita) é o princípio da:
a) legalidade.
b) irreverência.
c) mediunidade.
d) procrastinação.
e) eficiência.

O princípio da legalidade administrativa exige uma lei prévia que imponha ou autorize a
atuação administrativa.
Letra a.

083. (2020/FAPEC/UFMS – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Considerando as disposições


constitucionais acerca da Administração Pública, é correto afirmar que:
a) a greve do servidor público civil é inconstitucional, pois depende de lei regulamentadora.
b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

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c) a contratação de pessoal na Administração Pública sempre deve ser precedida de concurso


público de provas ou provas e títulos.
d) sempre que houver compatibilidade de horário, a acumulação de cargos públicos será
lícita.
e) a alteração da remuneração do servidor público dispensa a edição de lei, podendo ser
realizado por ato do chefe do Poder Executivo.

É o que prevê o art. 37, XII, da CF/1988.


Letra b.

084. (2020/FADESP/UEPA – AGENTE ADMINISTRATIVO) A finalidade da administração pública


é satisfazer o povo através da gestão eficiente e eficaz, respeitando o que determinam as
leis. Ela deve ser direcionada às leis, pois se orienta por princípios do direito e da moral. É
um princípio da Administração Pública a
a) legalidade.
b) personalidade.
c) propaganda patrocinada.
d) improbidade.

Dentre as alternativas, a única que se encontra na cabeça do art. 37, da CF/1988, é o


princípio da legalidade.
Letra a.

085. (2020/VUNESP/FITO – ANALISTA DE GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Desde


há muitos anos (Constituição de 1967, artigo 95) que o concurso público passou a ser
obrigatório para o provimento de todos os cargos públicos. O artigo 37 da CF de 1988
reproduz a mesma regra, mas no caput do artigo estabelece a necessidade da observância
de princípios constitucionais. Assinale a alternativa que contém o princípio constitucional
da legalidade que deve ser respeitado pelo gestor público que realizar o concurso público.
a) Tal gestor deve se sujeitar aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum,
podendo ter os seus atos e efeitos anulados caso se constate qualquer irregularidade.
b) Tal gestor deve ser imparcial. Isso significa que não pode favorecer determinados cidadãos
durante a sua realização.
c) Tal gestor não pode realizar qualquer etapa do concurso público de maneira sigilosa. Há
que se dar publicidade a todas as etapas do concurso.

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d) Tal gestor deve garantir o direito de qualquer cidadão ao acesso igualitário nos cargos e
empregos públicos oferecidos.
e) Tal gestor deve respeitar os parâmetros que estão estabelecidos no edital.

No campo da legalidade administrativa, deve haver uma lei anterior que, no mínimo, autorize
a atuação administrativa, de sorte que o gestor deve estar amparado numa lei antecedente
que regulamente sua conduta, sob pena de nulidade do ato administrativo.
Letra a.

086. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) A necessidade de concurso público, de


provas ou provas e títulos, para investidura em cargo ou emprego público aplica-se para a
administração pública direta e indireta.

Conforme o art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Certo.

087. (2020/VUNESP/FITO – TÉCNICO EM GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) Entre os


vários princípios constitucionais que regem os concursos públicos está aquele que proíbe
que se privilegie participantes, como em ações de nepotismo, ou, ao contrário, que se
persiga algum candidato/a. Esse princípio constitucional, que também rege outras ações
da administração pública em todos os níveis, é o princípio da
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficiência.
d) Legalidade.
e) Eficácia.

De acordo com o princípio da moralidade, exige-se uma atuação ética do administrador


público, sob pena de o ato administrativo contrário à moralidade administrativa ser declarado
nulo de pleno direito. É bem verdade que o enunciado também se aplicaria ao princípio da
impessoalidade, que (felizmente) não consta nas alternativas.
Letra a.

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088. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) O princípio


administrativo da impessoalidade liga-se à ideia de probidade e boa-fé, exigindo a observância
de padrões éticos de probidade nos processos administrativos.

O princípio em questão é da moralidade administrativa.


Errado.

089. (2020/INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE VALINHOS/


PROCURADOR) Considerando o disposto na Constituição Federal a respeito da Administração
Pública, assinale a alternativa correta.
a) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, que poderão criar subsidiárias,
independentemente de autorização legislativa.
b) A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.
c) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a
suspensão da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
d) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, incluídas as respectivas ações de
ressarcimento.
e) É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de
cargo, emprego ou função pública, incluídos os cargos acumuláveis na forma da Constituição
e os cargos em comissão.

É o que determina o art. 37, § 7º, da CF/1988.


Letra b.

090. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar
um desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação
estatal deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.

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A impessoalidade exige que a Administração Pública trate os administrados de maneira


igual, na busca do atingimento do bem comum e não em desvio de finalidade para atender
a interesses privados.
Certo.

091. (2020/VUNESP/FITO – ANALISTA DE GESTÃO – ÁREA: RECURSOS HUMANOS) A C.F.


estabelece teto (limite) para a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções
e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para o
Município, o teto é o subsídio
a) do Prefeito.
b) dos Vereadores.
c) do Governador.
d) dos Deputados Estaduais e Distritais.
e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.

É o que reza a parte final do art. 37, XI, da CF/1988.


Letra a.

092. (2020/IGBP – ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO) Nos termos da Constituição Federal de


1988, ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício
de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições, EXCETO:
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
d) Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado
a esse regime, no ente federativo de origem.

É a regra contida no art. 38, IV, da CF/1988.


Letra c.

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093. (2020/INSTITUTO CONSULPLAN/CÂMARA DE AMPARO – PROCURADOR LEGISLATIVO) Nos


termos da Emenda Constitucional nº 103/2019, antes da aposentadoria por incapacidade,
o servidor público deverá passar por processo de:
a) Reversão.
b) Recondução.
c) Readaptação.
d) Reintegração.

O art. 37, § 13, com a redação dada pela EC nº 103, de 2019, prevê que o servidor público
titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e
o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo
de origem.
Letra c.

094. (2020/IBADE – ASSISTENTE PÚBLICO ADMINISTRATIVO) O Art. 37 da Constituição


Federal Brasileira determina que a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
seguintes princípios, EXCETO:
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) moralidade.
d) subjetividade.
e) eficiência.

A única alternativa que não se encontra no “caput” do art. 37 é a letra d.


Letra d.

095. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O princípio


administrativo da impessoalidade liga-se à ideia de probidade e boa-fé, exigindo a observância
de padrões éticos de probidade nos processos administrativos.

O princípio em foco é o da moralidade administrativa.


Errado.

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096. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) A necessidade


de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio administrativo
da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação administrativa.

O princípio da publicidade pode ser observado por duas óticas distintas: a) exigência de
publicação dos atos administrativos como condição de eficácia; b) exigência de transparência
da atuação administrativa.
Certo.

097. (2020/VUNESP/VALIPREV – PROCURADOR) Emiliano é servidor público municipal, no


exercício de cargo de provimento efetivo, e afastou-se do cargo para concorrer a mandato
eletivo, tendo sido eleito. Segundo as normas constitucionais que regem a matéria, é correto
afirmar que Emiliano
a) deverá pedir exoneração do cargo em se tratando de mandato eletivo federal.
b) se eleito para o mandato de Prefeito, será afastado do seu cargo, mas terá a faculdade
de optar pela sua remuneração.
c) se eleito para o mandato de Vereador, perderá as vantagens de seu cargo, mas sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
d) ao pedir o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
e) poderá acumular as vantagens do seu cargo com a remuneração do cargo eletivo, em se
tratando de mandato estadual ou municipal.

É o que prevê o art. 38, II, da CF/1988.


Letra b.

098. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) É possível o agente público acumular mais


de dois cargos ou empregos públicos, desde que um deles seja de professor em universidade,
o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja em uma empresa pública de sociedade
de economia mista.

Não existe essa possibilidade de acúmulo de 3 cargos públicos, à luz do art. 37, XVI, da CF/1988.
Errado.

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099. (2020/INSTITUTO QUADRIX/IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Segundo o princípio da legalidade, o agente estatal está livre para praticar condutas que
considere como corretas, a partir de seus valores pessoais, mesmo sem embasamento legal.

O administrador público deve se submeter ao princípio da legalidade.


Errado.

100. (2020/VUNESP/VALIPREV – AGENTE ADMINISTRATIVO) Especialmente após a promulgação


da Constituição de 1988, na Administração Pública, deve-se evitar o desperdício de recursos
ao mesmo tempo em que se busca manter e ampliar a qualidade dos serviços prestados à
população. Com base nesse raciocínio, os gestores públicos devem se pautar pelo princípio
constitucional denominado
a) Eficácia.
b) Efetividade.
c) Accountability.
d) Legalidade.
e) Eficiência.

O princípio da eficiência exige um modelo de Administração Pública que privilegia o resultado,


o cumprimento de metas, em oposição à antiga visão de Administração Pública burocrática.
Letra e.

101. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV – FISCAL) Durante o prazo improrrogável previsto no


edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

É o que estabelece o art. 37, IV, da CF/1988.


Certo.

102. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Ante


o princípio da legalidade, o agente público, no exercício de suas funções, só pode fazer
aquilo que a lei autorize ou determine, ou seja, só pode agir em conformidade com o que
é apontado na lei.

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É a expressão do princípio da legalidade, presente na cabeça do art. 37, da CF/1988.


Certo.

103. (2020/CESPE/CEBRASPE – MPE – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA DIREITO) A Constituição


Federal de 1988 veda a criação de diferenciações entre brasileiros e estrangeiros em relação
à investidura em cargos, empregos e funções públicas.

Não há essa vedação constitucional. O que o art. 37, I, da CF/1988, prevê é que os cargos,
empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Errado.

104. (2022/PREFEITURA DE LARANJAL PAULISTA-SP/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Ao servidor


público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições, excetuando:
a) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
b) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe obrigatório optar pela sua remuneração;
c) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração;
c) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior deste artigo de lei;
d) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.

De acordo com o art. 38, II, da CF/1988, “ao servidor público da administração direta, autárquica
e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: [...]
investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração”.
Letra b.

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105. (2022/CRT-03/ANALISTA ADMINISTRATIVO) A administração fazendária e seus servidores


fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei.

Conforme o art. 37, XVIII, da CF/1988, “a administração fazendária e seus servidores fiscais
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei”.
Certo.

106. (2022/CRT-03/ANALISTA ADMINISTRATIVO) É vedada a vinculação ou equiparação de


quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público.

Segundo o art. 37, XIII, da CF/1988, “é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer


espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público”.
Certo.

107. (2022/CRT-03/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O servidor abrangido por regime próprio


de previdência social será aposentado compulsoriamente, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade ou aos 75 anos de idade, na forma de lei
complementar.

De acordo com o art. 40, § 1º, II, da CF/1988, “O servidor abrangido por regime próprio de
previdência social será aposentado compulsoriamente, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos
de idade, na forma de lei complementar”.
Certo.

108. (2022/CRT-03/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Os vencimentos dos cargos do Poder


Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

É o que determina o art. 37, XII, da CF/1988, segundo o qual “os vencimentos dos cargos do
Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo”.
Certo.

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109. (2022/TRT-14ª REGIÃO/RO E AC/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Nos termos


da Constituição Federal, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem,
a) com direito a indenização ou aproveitado em outro cargo, não podendo ser posto em
disponibilidade, sob pena de ferir a estabilidade prevista constitucionalmente
b) com direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
c) sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração integral.
d) com direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração integral.
e) sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

Conforme o art. 41, § 2º, da CF/1988, “invalidada por sentença judicial a demissão do servidor
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço”.
Letra e.

110. (2022/PGM RECIFE-PE/PROCURADOR JUDICIAL MUNICIPAL) De acordo com as regras


da CF em relação aos servidores públicos,
a) estrangeiros não podem ocupar cargo público no Brasil.
b) a proibição de acumular cargos públicos não alcança a administração pública indireta.
c) o padrão máximo de vencimentos é a remuneração paga no Poder Executivo.
d) concursos públicos têm prazo de validade bienal, improrrogável.
e) os trabalhadores dos conselhos de fiscalização profissional devem submeter-se ao
regime estatutário.

Conforme o art. 37, XII, da CF/1988, “os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”.
Letra c.

111. (2022/PGE-ES/RESIDÊNCIA JURÍDICA) Segundo a Constituição, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, nos
seguintes casos:

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a) Dois cargos de professor e um de militar das forças armadas.


b) Um cargo de professor com outro de integrante das forças de segurança pública.
c) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas.
d) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde e a de um de militar das
forças armadas.

De acordo com o art. 37, XVI, da CF/1988, “é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso
o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com
outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas”.
Letra c.

112. (2022/PREFEITURA DE AMPARO-SP/ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) Define o art. 37 da


Constituição Federal de 1988, como sanções aplicáveis aos agentes praticantes de ato de
improbidade administrativa, exceto:
a) a indisponibilidade dos bens.
b) a perda da função pública.
c) o ressarcimento ao erário.
d) a prisão civil do agente público.
e) a suspensão dos direitos políticos.

Segundo o art. 37, § 4º, da CF/1988, “os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da
ação penal cabível”.
Letra d.

113. (2022/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL) Servidor público da administração indireta


investido no mandato de vereador poderá acumular as vantagens do emprego com a
remuneração do cargo eletivo, se houver compatibilidade de horários.

De acordo com o art. 38, III, da CF/1988, “ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, investido no mandato de
Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,

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emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo


compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (que é a situação do Prefeito)”.
Certo.

114. (2022/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL) É vedado a estrangeiros o acesso a cargos


públicos.

Em respeito ao art. 37, I, da CF/1988, “os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei”.
Errado.

115. (2022/TRT-14ª REGIÃO/RO E AC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Segundo


a Constituição Federal, o servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público
a) não poderá acumular nenhum outro cargo público remunerado, ainda que haja
compatibilidade de horários, sendo que essa proibição não abrange as sociedades de
economia mista.
b) é estável, quanto ao requisito temporal, apenas após cinco anos de efetivo exercício,
podendo perder o cargo em virtude de sentença judicial, mesmo que ainda não transitada
em julgado.
c) não possui direito à livre associação sindical durante o período que ainda não tenha
adquirido a estabilidade, o que ocorre após, no mínimo, dois anos de efetivo exercício.
d) poderá acumular qualquer outro cargo público, desde que haja compatibilidade de
horários e que se limite a dois cargos públicos remunerados.
e) é estável, quanto ao requisito temporal, após três anos de efetivo exercício, podendo,
dentre outras hipóteses, perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.

Diz o art. 41, “caput”, da CF/1988, que “são estáveis após três anos de efetivo exercício
os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.
Ainda, o art. 41, § 1º, da CF/1988, determina que “o servidor público estável só perderá
o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
Letra e.

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116. (2022/PC-GO/AGENTE DE POLÍCIA) Em relação aos agentes públicos, assinale a alternativa


INCORRETA.
a) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
c) É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.
d) Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo,
ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.
e) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro
cargo.

Determina o art. 41, § 3º, da CF/1988, que “extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo
de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo”.
Letra e.

117. (2022/CÂMARA DE UNAÍ-MG/OFICIAL DE ATIVIDADES DA SECRETARIA) É garantido o


direito fundamental assegurado a todos o recebimento dos órgãos públicos de informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Esta
garantia está relacionada diretamente com o seguinte princípio da Administração Pública:
a) Eticidade.
b) Eficiência.
c) Publicidade.
d) Impessoalidade.

O direito de informação, previsto no art. 5º, XXXIII, da CF/1988, está diretamente ligado
ao princípio da publicidade.
Letra c.

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118. (2022/PREFEITURA DE CENTRAL DE MINAS-MG/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Descumpre


a norma constitucional que veda a acumulação remunerada de cargos públicos o servidor
público que, na hipótese de compatibilidade de horários, exerce simultaneamente:
a) Dois cargos de professor;
b) Dois cargos privativos de profissional de saúde, com profissão regulamentada;
c) Dois cargos técnicos;
d) Um cargo de professor e outro, técnico ou científico.

Não há previsão no art. 37, XVI, da CF/1988, da acumulação de dois cargos de técnicos.
Letra c.

119. (2022/PREFEITURA DE UNIÃO-PI/AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO) Considerando o


Artigo 41, da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis após três anos
de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público. Isto posto, marque a opção INCORRETA.
a) O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de apresentação de denúncia
pública criminal ao poder judiciário.
b) A extinção do cargo ou a declaração de sua desnecessidade fará com que o servidor
estável fique em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até
seu adequado aproveitamento em outro cargo.
c) O servidor público estável só perderá o cargo mediante processo administrativo em que
lhe seja assegurada ampla defesa.
d) O servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
e) A avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade é
obrigatória como condição para a aquisição da estabilidade.

Conforme o art. 41, § 1º, da CF/1988, “o servidor público estável só perderá o cargo: I - em
virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em
que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica
de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”. Ou seja, a letra
“a” não tem amparo constitucional.
Letra a.

120. (2022/PREFEITURA DE ARROIO DO PADRE-RS/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Em


conformidade com a Constituição Federal, assinalar a alternativa que preenche a lacuna

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abaixo CORRETAMENTE: É _________ a incorporação de vantagens de caráter temporário


ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração
do cargo efetivo.
a) vedada
b) obrigatória
c) facultada
d) Permitida

De acordo com o art. 39, § 9º, da CF/1988, “é vedada a incorporação de vantagens de caráter
temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à
remuneração do cargo efetivo”.
Letra a.

121. (2022/PREFEITURA DE RECIFE-PE/AGENTE ADMINISTRATIVO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL)


Tem previsão expressa na Constituição Federal a regra que garante à pessoa com deficiência
a) acesso a tecnologias assistivas para superar barreiras à integração social.
b) direito ao auxílio-inclusão quando se tratar de deficiência moderada ou grave.
c) prioridade no atendimento pela política habitacional.
d) acessibilidade plena em todos os prédios públicos.
e) reserva de percentual dos cargos e empregos públicos.

Conforme o art. 37, VIII, da CF/1988, “a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”.
Letra e.

122. (2022/SSP-AM/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR) O Governador do Estado Alfa informou


a sua assessoria que tencionava criar uma autarquia para a execução de atividades típicas
de Administração Pública e desejava saber a forma a ser observada. A assessoria respondeu
corretamente que o referido ente deve
a) ser criado por lei ordinária específica.
b) ser criado por lei complementar específica.
c) ser criado por ato do Poder Executivo, a partir de autorização concedida em lei ordinária.
d) ser criado por ato do Poder Executivo, a partir de autorização concedida em lei complementar.
e) ter sua atividade regulamentada em lei complementar e sua criação autorizada em lei
ordinária e efetivada por decreto.

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De acordo com o art. 37, XIX, da CF/1988, “somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação”. Como a Constituição fala em “lei”, entende-se que se trata de lei ordinária.
Letra a.

123. (2022/TELEBRAS/TÉCNICO EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO) A regra de vedação à acumulação remunerada de cargos públicos abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades controladas, direta ou indiretamente,
pelo poder público e as sociedades de economia mista bem como suas subsidiárias.

É o que se extrai do art. 37, XVII, da CF/1988, segundo o qual “a proibição de acumular
estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público”.
Certo.

124. (2022/TELEBRAS/TÉCNICO EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ASSISTENTE


ADMINISTRATIVO) Em que pese a estabilidade dos servidores e servidoras em efetivo exercício
três anos após a nomeação para cargo de provimento efetivo em virtude da aprovação em
concurso público, estes poderão perder o cargo em razão de sentença judicial transitada
em julgado e mediante processo administrativo que observe a ampla defesa.

Conforme o art. 41, § 1º, da CF/1988, “o servidor público estável só perderá o cargo: I - em
virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo
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periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
Certo.

125. (2022/DPE-RO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA) Assinale a opção que apresenta o princípio


constitucional que obriga a administração pública a manter ou ampliar a qualidade dos
serviços prestados à população, evitando desperdícios e buscando sempre a máxima
excelência na prestação de seus serviços.

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a) princípio da publicidade dos atos da administração pública


b) princípio da legalidade
c) princípio da impessoalidade
d) princípio da moralidade
e) princípio da eficiência

Trata-se do princípio da eficiência previsto no “caput” do art. 37 da CF/1988.


Letra d.

126. (2022/MJSP/TÉCNICO ESPECIALIZADO EM FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO) Admite-se a


contratação temporária de pessoas pela administração pública, desde que haja excepcional
necessidade de interesse público, podendo o vínculo ser renovado por tempo indeterminado,
desde que presentes os requisitos estabelecidos em lei.

Em respeito ao art. 37, IX, da CF/1988, “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”.
Ou seja, o vínculo não pode ser renovado por tempo indeterminado.
Errado.

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Abra

caminhos

crie

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