Teorico
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Teorico
da Religião
Material Teórico
A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha
A Fenomenologia da Religião
e a Experiência Religiosa
• Considerações Iniciais;
• A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa;
• O Humano e a Experiência Religiosa;
• A Experiência Religiosa;
• O Sagrado e o Profano;
• A Crítica da Fenomenologia da Religião;
• Considerações Finais;
• Material Complementar.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer algumas importantes peculiaridades da fenomenologia da
religião através da análise dos textos selecionados, como: o humano e
a experiência religiosa; a experiência religiosa; o sagrado e o profano;
e a crítica da fenomenologia da religião. Teremos acesso a algumas das
mais significativas contribuições que a fenomenologia da religião tem
dado aos estudos filosóficos desde meados do século XIX;
· Aprender de maneira introdutória quais os objetivos dos métodos da
fenomenologia da religião que privilegiam a visão filosófica;
· Aprender a ler a temática da fenomenologia da religião como uma
parte importante da história da filosofia e do pensamento nos sécu-
los XIX e XX;
· Adquirir com competência a disciplina para trabalhar com instrumen-
tos de pesquisa atuais, para contribuir com o desenvolvimento do co-
nhecimento acadêmico de nossa área durante e depois do curso;
· Posicionar diante dos atuais temas de interesse ligados à fenome-
nologia da religião, com os quais se ocupam hoje acadêmicos de
diversas áreas do conhecimento. Espera-se que os(as) alunos(as) va-
lorizem a liberdade de leitura, de interpretação da fenomenologia
da religião, para que se desenvolva uma relação mais aberta com a
fenomenologia da religião e se amplie também o respeito aos dife-
rentes leitores e pesquisadores da temática em estudo.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Considerações Iniciais
Seja bem-vindo(a) a esta Unidade, disponibilizada para você em ambiente virtu-
al, na modalidade Educação a Distância; você encontrará um panorama geral das
pesquisas realizadas, tendo por temática a religião e a experiência religiosa.
Bom estudo!
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A Fenomenologia da Religião
e a Experiência Religiosa
Estudando Croatto, em seu livro As linguagens da experiência religiosa, em
uma introdução à fenomenologia da religião, o autor nos diz que a aproximação
fenomenológica é particular, mas necessária para enriquecer os outros acessos,
pois evita os desvios causados por uma compreensão insuficiente da experiência
religiosa e de suas manifestações ou linguagens (CROATTO, 2010, p. 17).
Croatto ainda afirma que o vocábulo “fenomenologia” expressa exatamente o
que não é: falta uma palavra como “eidologia” (retomando Husserl); por fim, a
fenomenologia parte necessariamente dos fenômenos religiosos (fatos, testemunhos,
documentos), contudo explora especificamente seu sentido, sua significação para
o ser humano específico que expressou ou expressa esses mesmos fenômenos
religiosos. Para o autor, quando falamos de experiência religiosa consideramos que
toda a vivência humana é relacional (com os demais seres humanos/com o mundo),
a vivência religiosa é igualmente relacional e até mais, pois relaciona também a
realidade humana com o transcendente. Para ele, essa nova relação é específica,
e também se verá que é irredutível; considerando-se que a experiência religiosa
continua humana, seu resultado será limitado à realidade (não na aspiração) e,
por isso, será sempre objeto de um desejo e de uma busca incessantes, sem fim
(CROATTO, 2010, p. 25, 44-45).
No entanto, o ser humano religioso é aquele que, em sua atitude e no seu com-
portamento, vive a ação daquela força transcendente, manifestada nas coisas ou
em determinados seres (CROATTO, 2010, p. 53).
1. SHAPIRO, Harry L. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1956.
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
tem também sido destacado como a criatura que ri, que fala ou que pensa, a criatu-
ra que possui cultura2. É importante saber que em qualquer apreciação da biologia
humana há um fator que surge único e é o efeito da cultura humana sobre o de-
senvolvimento biológico do homem. Nenhuma outra criatura criou para si mesma
nada que a ela se assemelhe. Em certo sentido, é uma nova dimensão – um novo
meio ambiente – ao qual o homem tem que se adaptar à medida que o cria. No
entanto, estamos ainda no limiar de uma verdadeira compreensão de seu enorme
significado (SHAPIRO, 1956, p. 30 e 49).
A pessoa
O professor Dr. Juvenal Savian Filho nos faz compreender que, precisamente,
para entender os seres humanos em função de seu modo próprio de ser, muitos
filósofos empregaram o termo pessoa para significar que se os seres humanos já se
distinguem entre os animais, também os indivíduos humanos se distinguem entre si
no interior da espécie humana e por isso, indivíduo é todo membro de uma espécie,
portanto cada mineral, cada planta e cada animal irracional é um indivíduo; vê-se que
eles não são meros indivíduos dentro da espécie humana, porque eles se mostram
capazes de viver de modo inteiramente singular aquilo que recebem da espécie.
Nos estudos do autor, cada indivíduo humano tem um modo único de ser, dando
uma coloração própria aos condicionamentos físicos, biológicos e sociais de seu
grupo e, por isso, o conceito de pessoa indica, então, o indivíduo humano como
um ser singular que concretiza, de modo irrepetível, tudo aquilo que tem em co-
mum com seus companheiros de espécie (SAVIAN FILHO, 2016, p. 239).
2. Entretanto, cultura é algo mais do que um conjunto de formas isoladas de comportamento. É a soma total, integrada,
das características de comportamento aprendido que são manifestas nos membros de uma sociedade e compartilhada
por todas. _______. Que é cultura? In. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura,
1956, p. 308.
3. JOSGRILBERG, Rui de Souza. A constituição do sujeito ético. Revista Caminhando, v. 13. n. 21, p. 41-59, jan.-
-mai. 2008.
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Então, outro ponto de suma importância é a ilusão de consciência autônoma
que o sujeito compreende (habitaria em nós desde o início em forma potencial
e natural), defendida por Descartes4, citado por Josgrilberg. A questão também
inserida no texto relata sobre as etapas do desenvolvimento humano e a grande
distância entre o que fomos quando criança e o que somos como adultos, um ponto
muito argumentado por muitos.
Como se constitui esse sujeito ético como um indivíduo que parte da humani-
dade social e reflete-se por ela? O sujeito ético, segundo Josgrilberg, age de modo
geral em relação às possibilidades que tem de sustentar e encarnar valores que são
reconhecidos e hierarquizados, em que os valores são, pois, referências transcen-
dentais necessárias à constituição do sujeito.
4. René Descartes. Quem foi. Descartes foi um importante filósofo, matemático e físico francês do século XVII.
Também fez estudos nas áreas da Epistemologia e Metafísica. Descartes é considerado o pioneiro no pensamento
filosófico moderno. Disponível em: https://goo.gl/am9xRm. Acesso em: 25 abr.2018.
5. “[...] Podendo representar Máquina Global assim: sistema financeiro internacional (mercado, produção, ciência
tecnologia e armas, controle político [...]”. JOSGRILBERG, Rui de Souza. A constituição do sujeito ético. Revista
Caminhando, v. 13, n. .21, p. 41-59, jan.-mai. 2008.
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Segundo o autor, a tarefa, num contexto geral, é ser sujeito cultural (respeito,
igualdade, valores e direitos) e nunca autônomo nem egocêntrico, pois o sujeito em
sua totalidade plena e significativa é o outro aparecer em sua constituição de sujeito
ético (estrutura, seja ela na análise narrativa e ou interpretativa processual). Daí a
grande importância que abarca a vida, integrando-a.
Para o autor, talvez elas sequer se questionem sobre o sentido da vida; outras,
ainda, atribuem ao ser divino coisas facilmente explicáveis por recurso às Ciências,
à Psicologia ou mesmo à Filosofia, por isso, em uma perspectiva filosófica, o
mistério divino ou o sentido transcendente é a única possibilidade de identificar uma
experiência religiosa autêntica6 e distingui-la de vivências simplesmente “humanas”
(SAVIAN FILHO, 2016, p. 309).
6. Autêntica: aquilo que é vivido de modo consciente e com o máximo de esforço para evitar erros e ilusões.
7. Refletir sobre a necessidade de convivência democrática e sobre o papel da religião na construção dessa convivência é
uma tarefa de extrema urgência. Essa convivência inclui, obviamente, o respeito às pessoas religiosas e não religiosas.
Todas têm alguma contribuição a dar para a vida republicana. In: SAVIAN FILHO, Juvenal. Filosofia e filosofias:
existência e sentidos. 1ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
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não religiosas e se elas se entendem como testemunhas do amor divino, também
devem tomar consciência de que esse mesmo amor não é algo em que todos creem;
e, se nem todos creem, é porque o próprio ser divino não se impõe aos seres
humanos, mas dá liberdade a eles e os respeita. Nenhuma pessoa religiosa pode,
então, interferir na liberdade alheia. Mas, infelizmente, o mundo está repleto de
exemplos de violência religiosa ou violência praticada em nome de Deus (SAVIAN
FILHO, 2016, p. 330).
A Experiência Religiosa
Aqui podemos iniciar afirmando também que na experiência religiosa há a
chave da linguagem inteira da experiência religiosa, e Croatto nos elucida que é
o símbolo, assim como a experiência da Realidade transcendente (o Mistério ou
qualquer que seja seu nome), o núcleo do fato religioso; o símbolo é, na ordem da
expressão, a linguagem originária e fundante da experiência religiosa, a primeira e
a que alimenta todas as demais (CROATTO, 2010, p. 81).
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
O Sagrado9 e o Profano
Como podemos definir o sagrado? A professora Dra. Marilena Chauí nos
leva a compreender que o sagrado é a experiência da presença de uma potência
sobrenatural que habita algum ser – planta, animal, humano, coisas, ventos, águas,
fogo, e essa potência é tanto um poder que pertence a um determinado ser quanto
algo que ele pode possuir e perder, não ter e adquirir.
8. FREITAS, Marta Helena de; VILELA, Paula Rey. Leitura fenomenológica da religiosidade: implicações para o
psicodiagnóstico e para a práxis clínica psicológica. Disponível em: https://goo.gl/7xS9J9. Acesso em: 29 abr. 2018.
9. O sagrado é a experiência da presença de uma potência sobrenatural que habita algum ser – planta, animal, humano,
coisas, ventos, águas, fogo. Essa potência é tanto um poder que pertence a determinado ser quanto algo que ele pode
possuir e perder, não ter e adquirir. O sagrado é experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade e
do poder de alguns sobre outros – sentidos como espantosos, misteriosos, desejados e temidos. In: CHAUÍ, Marilena.
Iniciação à Filosofia. 2ª edição, 3ª reimp. Volume único. São Paulo: Ática, 2016.
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Chauí nos informa que o romper entre o natural e o sobrenatural está com relação
à sacralidade e que mesmo que os seres sagrados sejam naturais, há o sobrenatural,
a força ou a potência para realizar aquilo que os humanos julgam impossível con-
tando apenas com a força e capacidade humanas (CHAUÍ, 2012, p. 231).
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Chauí nos define o sagrado como aquele que opera o encantamento do mundo,
habitado por forças e poderes admiráveis que agem magicamente, contudo todas as
culturas possuem vocábulos para exprimir o sagrado. Sagrado é, pois, a qualidade
excepcional que um ser possui e que o separa e distingue de todos os outros,
embora, em muitas culturas, todos os seres possuam algo sagrado pelo que se
diferenciam uns dos outros (CHAUÍ, 2016, p. 227).
Para Savian Filho, o filósofo Baruch Espinosa foi certamente o pensador mais
radical na denúncia da religião. Sem, no entanto, negar a existência de Deus,
Espinosa atacou a base mesma da fé religiosa: a crença de que Deus é diferente
do mundo ou da Natureza; um pensador de extrema capacidade de análise que
construiu uma filosofia em que somente era considerado racional aquilo que
pudesse ser demonstrado de modo semelhante aos procedimentos da Matemática.
Enfim, o professor Juvenal Savian Filho relata ainda que Espinosa acredita que
o mundo pode ser explicado por si mesmo, no campo da pura imanência, sem
recurso a nenhuma transcendência. A origem da religião, portanto, será, segundo
Espinosa, o medo ou as emoções tristes que nascem da ignorância humana. Na
direção contrária ao medo e à superstição, o ser humano se torna livre quando
compreende que toda a realidade é divina e que ele mesmo é um modo da essência
infinita. E como modo finito de um ser infinito, o ser humano, pelo conhecimento
racional, pode entender que sua tendência é permanecer no ser ou na existência
(SAVIAN FILHO, 2016, p. 319-320).
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Na época em que o sagrado estava em toda parte, as pessoas se reuniam para
prestar-lhe culto. Hoje nós podemos observar a tendência para interiorizar o sa-
grado, para achar que ele diz respeito apenas à alma, ou que é aplicado a coisas
“mundanas” que são muito importantes para a pessoa (MULLER, 2004, p. 17).
De acordo com Muller11, porém, nós nos interrogamos o que foi feito do sagra-
do e da experiência do sagrado? Não fomos já trazê-lo do céu há tanto tempo? Não
fizemos dele desde então uma coisa totalmente mundana? E com isto não terminou
ele por perder seu valor e sua importância? O que torna o sagrado tão atraente e
tão digno de respeito é o fato de ele estar subtraído ao nosso acesso. Nós não te-
mos poder sobre ele. Só enquanto estivermos lembrados disto é que o sagrado há
de produzir o efeito que nós esperamos e, por isso, o sagrado tem que permanecer
fora de nosso alcance, então, do contrário, ele virá ao nosso encontro em nosso
próprio nível. Ainda segundo o autor, nós temos necessidade de olhar o sagrado de
baixo para cima, de poder nos ajoelhar diante dele, enfim, o sagrado sempre é um
mistério e assim deve permanecer (MULLER, 2004, p. 19-21).
Para Benedito Savio Cardoso Ramos12, o filósofo Mircea Eliade busca pensar a
questão do sagrado e do profano sob o ponto de vista da espacialidade (o espaço
do sagrado) e, em seguida, do ponto de vista da temporalidade (o tempo do sa-
grado). Com esse foco, o autor efetua uma configuração da simbologia buscando
compreender, de um modo mais profundo, o comportamento do homo religious
(homem religioso), assim como seu universo mental e, por isso, sabe-se ainda que
o termo sagrado quer dizer tudo aquilo que é concernente às coisas divinas, à
religião, aos ritos ou ao culto, ou seja, o que é sacro, santo, profundamente res-
peitável, venerável. Já o termo profano faz referência ao que é não pertencente à
religião ou, ainda, ao que é contrário ao respeito devido a coisas sagradas.
11. MULLER, Wunibald. Deixar-se tocar pelo sagrado. Petrópolis: Vozes, 2004.
12. RAMOS, Benedito Savio Cardoso. O sagrado e o profano em Antônio Poteiro. Disponível em:
https://goo.gl/d5vQxq. Acesso em: 28 abr. 2018.
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Para ele, essa sistematização conforme tipos ideais permite um primeiro or-
denamento, mas é apenas parcialmente adequada para a grande diversidade das
correntes de pesquisa da Fenomenologia da Religião (HOCK, 2010, p. 72).
Por fim, ambos apresentam algo de importância que também será visto na
próxima Unidade, principalmente no que tange à fenomenologia hermenêutica.
Símbolos e mitos são mostrados, na perspectiva da fenomenologia hermenêutica,
como uma perspectiva que compreende a religião a partir de dentro, constituindo-
-se como pressuposto dos métodos, que, como a Semiótica, interpretam os textos
a partir de sua estrutura linguística.
13. HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2010.
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Considerações Finais
Para Croatto, o pensamento humano mais antigo estava presente na linguagem
religiosa (mitos, rituais, orações, relatos históricos, linguagem sapiencial, etc.), na
qual o homo religiosus fala de sua origem e destino, de seu lugar no cosmo, do
sentido da vida e suas vicissitudes, do mundo e das coisas.
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UNIDADE A Fenomenologia da Religião e a Experiência Religiosa
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da religião
CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução
à fenomenologia da religião. 3ª edição. São Paulo: Paulinas, 2010.
O sagrado e o profano
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 1992.
Compêndio de Ciência da Religião
PASSOS, João Décio; USARSKI, Frank. (Org.). Compêndio de Ciência da Religião.
São Paulo: Paulinas, Paulus, 2013.
Filosofia e filosofias: existência e sentidos
SAVIAN FILHO, Juvenal. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. 1ª edição.
Volume único. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
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Referências
AMATUZZI, M. M. Esboço de teoria do desenvolvimento religioso. Em PAIVA, J.
G. (Org.). Entre necessidade e desejo: diálogos da psicologia com a religião. São
Paulo: Loyola, 2001 p. 25-51.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 1992.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. 6ª imp. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
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