TCC - Arthur Teixeira
TCC - Arthur Teixeira
TCC - Arthur Teixeira
Rio Verde, GO
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Rio Verde - GO
Julho, 2022
Sistema desenvolvido pelo ICMC/USP
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas - Instituto Federal Goiano
Com base no disposto na Lei Federal nº 9.610/98, AUTORIZO o Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Goiano, a disponibilizar gratuitamente o documento no Repositório Institucional do IF
Goiano (RIIF Goiano), sem ressarcimento de direitos autorais, conforme permissão assinada abaixo,
em formato digital para fins de leitura, download e impressão, a título de divulgação da produção
técnico-científica no IF Goiano.
(Assinado Eletronicamente)
Orientador(a)
(Assinado Eletronicamente)
Membro
(Assinado Eletronicamente)
Membro
ARTHUR HENRIQUE DOMINGOS TEIXEIRA
___________________________________ __________________________________
Prof. Dr. Flávio Hiochio Sato _Prof. Me. Guilherme Gomes Oliveira
Instituto Federal Goiano - Instituto Federal Goiano -
campus Rio Verde campus Rio Verde
___________________________________
Camila Reis de Freitas
Universidade de Rio Verde
Rio Verde – GO
Julho, 2022
AGRADECIMENTOS
A realização desse trabalho só foi possível graças a Deus, que fez com que mesmos nos
momentos mais difíceis acreditasse que no final daria certo, que eu teria foco e
perseverança para continuar a combater meus desafios e que teriam pessoas de bom
coração que me ajudariam a corrigir meus erros e buscar a vitória.
A meus pais Gilson e Rosimeire, meu irmão José Eduardo, aos meus avós paternos, meus
tios e primos que me incentivaram nos momentos difíceis, estimularam na busca de
conhecimento, me guiavam na tomada de decisões e entenderam o motivo de minha
ausência em alguns momentos para focar nos meus estudos, sempre acompanhando a
realização deste sonho e não desistir dos meus sonhos.
A meus amigos queridos Dandára, Dora, Francislene, Taís, Wallery, Vinicius F., Bárbara,
Carolina, Ygor, Thayla, Henrique F., Amanda, Elaine, Luanna, Cesar, Ana Carolina,
Mayssa, Micaele, Lorrayna e tantos outros que sempre estiveram comigo desde o começo
da minha graduação, aqueles que foram sendo conquistados no passar dos anos e aqueles
que me acompanham desde minha época na escola, me incentivando a combater os
desafios que foram sendo proporcionados, pelos inúmeros dias de discussão e por todos
os momentos bons e ruins que passamos juntos, sempre buscando nosso melhor e nos
apoiando para tudo o que era possível.
Ao professor Doutor Flavio Hiochio Sato, por ter sido meu orientador e ter desempenhado
tal função com dedicação e amizade. Pelos momentos de paciência na correção deste
projeto final, por todo o encorajamento para que cada etapa fosse concluída e por todos
os ensinamentos que contribuíram na minha formação acadêmica e profissional.
Aos professores, por todos esses anos de ensinamentos e desafios que me permitiram
apresentar um melhor desempenho possível para meu desenvolvimento como profissional
ao longo do curso, por todos os conselhos, pela orientação, pela paciência, pelas
discussões e pelos desafios que foram propostos que moldaram meu aprendizado até o
desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus colegas de curso, com quem convivi durante toda minha graduação, pelo
companheirismo, pela troca de experiências, pelos desentendimentos, pelos conflitos de
interesse, pela difamação de informações alheias, pelas intrigas de trabalho em grupo, por
aqueles que me queriam o melhor ou pior, que me permitiram crescer não só como
pessoa, mas também como formando, que me fizeram crescer e me tornar uma versão
melhor de mim mesmo para meu comprometimento com este desafio.
A todos os servidores do Instituto Federal Goiano campus Rio Verde, que permitiram o
prosseguimento das etapas essenciais que foram fundamentais para o estudo de caso na
instituição para a realização do meu trabalho de conclusão de curso.
Biografia do Autor
Arthur Henrique Domingos Teixeira é natural da cidade Itumbiara, Goiás, onde seus pais
Gilson Almeida Teixeira e Rosimeire de Cássia Domingos Teixeira moram até hoje, com
o intuito de fazer sua graduação de Engenharia Civil no Instituto Federal Goiano mudou-
se para Rio Verde, Goiás em 2017. Seu desenvolvimento profissional começou na
secretaria de obras da cidade de Itumbiara e posteriormente garantiu sua atuação no
departamento de fiscalização de obras do município de Rio Verde, aprimorando seus
conhecimentos teóricos sobre os conteúdos desenvolvidos na graduação e melhorando
aspectos administrativos que seriam essenciais para gestão de um profissional na área. A
participação do grupo PH imóveis durante mais um estágio, aprimorou todos os seus
conhecimentos teóricos na prática com o foco no desenvolvimento de projetos,
administração de negócio, captação de clientes e mercado de trabalho, evoluindo seu
crescimento pessoal e profissional. A performance nesses estágios proporcionaram a
busca por um serviço de qualidade e solução de problemas , inspirando o a buscar a área
de engenharia diagnostica para especialização diante a necessidade do potencial que a
área tem em se destacar nos próximos anos e de sua vontade de investigar as
problemáticas que envolviam as falhas construtivas oriundas de projetos de grande
importância na vida de diversas pessoas. A busca de conhecimento, ética e sucesso
profissional estimula o crescimento pessoal e propõe a busca desses valores na luta contra
os desafios apresentados no cotidiano.
RESUMO
Buildings must be durable, stable and functional to ensure human activities such as
housing, work, health and leisure. To ensure such conditions, there is a science in the area
of civil construction called Pathology of Constructions, which aims to study which events
affect the performance of buildings in the aesthetic, physical and economic ways. This
paper presents the case study of the Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde – GO,
in order to identify the progress of pathological manifestations of the buildings on the
campus. Remarkable pathological conditions, bringing relevance to the topic by
collaborating in the reduction of possible future problems that may compromise the
comfort and safety of users. For this, the methodology proposed by Lichtenstein was
partially used, through the survey of subsidies and in the search for the cause of the
pathological manifestations. The cases addressed were identified in groups as pathologies
of infiltration and deformations in the paint, corrosion in metallic structure, opening of
cracks, cracks and crevices in the elements of the building. In the end, the observed
manifestations are highlighted in a description sheet of the structure's antecedents, in
order to point out the main characteristics that involve them, which can be used by the
institution and help in the maintenance and prevention of new manifestations, thus several
cases were highlighted. evaluated with photos in order to ensure guidance for
prioritization in solving building problems.
Keywords: constructive pathologies, Lichsteinstein methodology, description shee
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Milititsky et al. (2015),, diante uma série de eventos que tomaram como referência
de obras nacionais e internacionais, afirmam que diante o aparecimento dessas patologias
um mau desempenho de fundações em obras se torna inevitável o estudo de caso dessas
problemáticas, assim sendo necessária uma análise das várias etapas da vida de uma
fundação com o intuito de evitar a ocorrência dessas manifestações indesejadas.
O trabalho em questão é um estudo de caso que tem como principal objetivo fazer
uma análise no bloco administrativo e no bloco pedagógico Ⅰ no Instituto Federal Goiano
campus de Rio Verde, Goiás para identificar, contextualizar, diagnosticar as
manifestações patológicas e auxiliar na busca das medidas preventivas ou reparadoras
que foram encontradas nestas construções através de cunho de pesquisa com
embasamento teórico fundamentado como em normas técnicas e material bibliográfico.
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE LITERATURA
fica responsável por executar esse tipo de especialidade é capaz de fazer vistorias e
inspeções generalizadas e específicas dentro de edificações, auditoria, perícia e
consultoria, aplicadas seguindo normalizações mundiais ou brasileiras, podendo
enquadrar nas áreas de procedimento, desempenho, especificações, ensaios, terminologia,
padronização, simbologia e classificação.
No que diz respeito ao desempenho que uma edificação pode apresentar, pode ser
destacado que devido a diversos fatores, assim como dito por DOCARMO (2003),
geralmente uma má administração e manutenção das áreas que são usadas, como o uso
inapropriado com outros objetivos no qual foi projetado, além da falta de medidas
reparadoras para evitar riscos na edificação trazem uma queda considerável no
desempenho da estrutura.
O desempenho de uma estrutura baseada em THOMAZ (1989), é variável e
tomado referente a fatores da região, do local instaurado, dos usuários que utilizam a
edificação e pode variar ainda mais se considerado fatores de exposição dos sistemas
construtivos e das condições em que as etapas de execução, reparação e manutenção
foram feitas. Os fatores externos acabam influenciando o desempenho da edificação, mas
os fatores internos referentes a própria estrutura e cargas gravitacionais, ações resultantes
de ocupação, materiais entre outros fatores exercem uma mudança nessa estabilidade
descrita.
O período esperado de uso da edificação acaba sendo outro fator importante para
destacar a vida útil de edificações e se torna fundamental analisar o potencial de cumprir
as funções no qual estas foram feitas, desempenhando um papel de igual valor ou inferior
aquele construído com o passar do tempo, sempre levando em considerações todas as
medidas que antes foram citadas para evitar causalidades. As perdas oriundas da
utilização da estrutura devem ser descritas pelo profissional responsável e seguidas
cautelosamente para recuperar de forma parcial a perda gradativa na estrutura, fazendo
com que a durabilidade seja a capacidade da edificação de exercer as mesmas
características que nos quais ela foi construída no decorrer do tempo, sob a ação de
manutenção e reparação previamente estabelecida. (CBIC, 2013).
laudos técnicos, plano de reforma entre outros mecanismos que podem auxiliar com a
busca dos níveis de qualidade que inicialmente a edificação apresentava (CBIC, 2013).
Embora a falta de manutenção, como anteriormente dita é algo relativo, não deve
ser a causa única das manifestações patológicas na construção, seja por falta desmazelo
do responsável pela edificação ou de má conduta na execução, essas causalidades se
desenvolvem diante a uma soma de fatores que influenciam no aparecimento de erros que
antes não deveriam acontecer(CBIC, 2013).
• Falha de planejamento
• Falha de execução
• Falha de uso
vedação mais resistentes diante as temperaturas mais baixas comuns nas temporadas mais
frias, tornando este fator fundamental para a mensuração de dados dos fatores que podem
modificar a estrutura de uma edificação.
Assim como citado anteriormente a região Sul, a costa brasileira tem efeitos mais
fortes da maresia e muitas cidades têm planos de exigência e manutenção de suas
edificações para forçar uma atitude que estimule o combate a essas manifestações
patológicas que acabam aparecendo se má administradas. Agentes agressivos de alta
intensidade são presentes nessas regiões e de acordo com DAL MOLIN (1988) estão
diretamente relacionados com as condições climáticas e variáveis sazonais da região.
Segundo Thomaz:
O estudo de caso permite que seja analisado a geometria dos elementos, espessura,
dimensionamento e posição da armadura nas peças de concreto, além de saber as
possíveis manutenções já feitas com as tentativas de evitar essas falhas. Os ensaios
laboratoriais com equipamentos apropriados podem ser utilizados para dar mais certeza
e veracidade no estudo, podendo ser ensaios não destrutivos, como uso de pacômetro,
esclerómetro e ultrassom, assim como, os destrutivos, como corpo de prova, extração de
amostras e ensaios de carbonatação, (ZUCHETTI, 2015 apud SANTUCCI, 2015).
Segundo Souza,
A umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age também como um
meio necessário para que grande parte das patologias em construções ocorra.
Ela é fator essencial para o aparecimento de eflorescências, ferrugens, mofo,
bolores, perda de pinturas, de rebocos e até a causa de acidentes estruturais.
(SOUZA, 1998, p. 8)
De acordo com SOUZA (1998) as principais formas nas quais o excesso de água
pode ser encontrado nas edificações podem ser as seguintes:
• Chuva;
• Vazamento de rede hidráulico da própria edificação ou vizinhas;
• Capilaridade;
• Umidade ascendente;
• Acumulo indevido.
bombas, tanques, canaletas, bocas de lobo, entre diversos aparelhos podem ser medidas
de controle a serem fundamentados nos sistemas construtivos da edificação para evitar
que haja problemas.
A presença de manchas, goteiras e agentes biológicos na estrutura podem ser
indicativos de acumulo indevido de água, oriundos de diversos fatores como sistemas
hidráulicos prediais com vazamento, limpeza ineficiente e excesso de água dentro de
locais que não deveriam estar tão expostos a umidade. A melhor forma de evitar esse tipo
de causalidade, é a de identificar a origem do problema e de maneira eficiente aplicar uma
solução para que esse tipo de problema não ocorra, sendo comum tomar atitudes desses
tipos de manifestação patológica através de uma inspeção visual por toda a construção
(GNIPPER; MIKALDO JR, 2007).
Segundo Do Carmo:
DO CARMO (2003), cita que existem diversas causas que podem originar as
manifestações patológicas em uma edificação sendo essas:
Conforme Marcelli:
[…] quando uma edificação apresenta problema de recalque é porque ela não
foi corretamente dimensionada ou mal-executada, resultando numa deficiência
na sua função de transmitir a carga dos pilares ao solo. […] Antes de projetar
um reforço, precisamos inicialmente seguir uma rotina de procedimentos
preliminares, como por exemplo, análise dos danos existentes na edificação,
medições da evolução das anomalias e dos recalques diferenciais, análise das
características geotécnicas do subsolo, definição da causa e do reforço de
fundações a ser adotado (MARCELLI, 2007, p.49).
Diante das manifestações patológicas nas alvenarias pode se destacar pelo tipo de
elemento que ela compõe, sendo a de vedação de acordo com DO CARMO (2003),
destacasse:
• Manchas de umidade;
• Bolor;
• Fungos;
• Algas;
• Eflorescências;
• Descolamento;
• Desagregação;
3 MATERIAL E MÉTODOS
A autarquia foi criada inicialmente em 1967, e após dois anos foi reconhecida
sendo um espaço para se tornar uma escola agrícola em 1969, oferecendo um curso
técnico agrícola. Mais recente dessas, com o desenvolvimento e expansão das
capacidades de ensino, nasce o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), criado por meio da
Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, assim como descreve o site da instituição, junto
a mais 37 outros campi que foram sendo frutos do reordenamento e da expansão da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
O IF Goiano integrou os antigos Centros Federais de Educação Tecnológica, todos
originalmente escolas agrícolas, para atender atualmente mais de seis mil alunos de
diversas localidades. Além disso, em 2012 IF Goiano aderiu a Escola Técnica Aberta do
Brasil (e-Tec) ofertando cursos em EaD em todas as microrregiões geográficas do Estado
de Goiás, atingindo mais de 60 municípios que firmaram parceria para abertura de 55
polos de EaD, com aproximadamente quase 7.000 estudantes matriculados, como pode
41
3.1 INSPEÇÃO
3.1.1 Parte 1
relatos dos indivíduos que utilizam o edifício e outros fatores pode ser o responsável para
solucionar o caso, LICHTENSTEIN, 1985.
Como sendo uma das etapas citadas por Lichteinstein, a análise de dados é
fundamental para determinar os principais fatores que evidenciam a anomalia, como, por
exemplo, classificação do problema, localização, manifestação patológica, causa e
intervenção.
Essa etapa tende a abranger uma atuação preliminar da situação do caso para
determinar as características mais evidentes das manifestações que podem ser vistas. Com
a avaliação do estado da estrutura e reconhecendo as recomendações, podem feito
vistorias recorrentes para manutenção, recuperação, reforço ou reabilitação estrutural
(HELENE,2003).
Ao fazer um estudo dos processos patológicos é possível permitir uma
investigação do estado em que a obra se encontra, destacando seu rigor, origem,
mecanismos, e dos possíveis danos subsequentes que podem ser encontrados.
3.1.2 Parte 2
3.1.3 Parte 3
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através de uma inspeção no local, foram feitas coletas de dados nos quais podem
ser baseadas em fotografias para serem destacadas no momento da elaboração do laudo.
Com o intuito de enfatizar a progressão dessas manifestações, seis vistorias foram
feitas nas quais podem ser destacadas a seguir nos dias:
4.2 DIAGNÓSTICO
Outro fator importante que pode ser destacado em relação a essa reforma que
aconteceu nessa edificação é que não na instituição os relatorios que os responsáveis pelos
procedimentos e quais eram os planos que a empresa em particular iria seguir. De acordo
com a secretaria de administração da instituição e licitação do serviço foi feita, mas os
dados e parâmetros que iriam ser usados na edificação ficaram com a empresa que foi
responsável para executar.
A solução deste tipo de manifestação patológica pode ser direcionada a ações as-
sertivas, na qual acaba removendo o concreto que está sofrendo o processo de carbonata-
ção e o repara superficialmente. Outra solução seria a de utilizar um reforço, já que este
pode assegurar a parte já existente ou agir de forma a substituir o componente, através do
processo inverso da carbonatação, dita sendo a realcalinização, do concreto.
A proteção da armadura também apresentava rachaduras e era vista como
insuficiente, já que este cobrimento poderia estar desgastado no que propiciam a entrada
de umidade no qual, se tornando um agente químico, podendo voltar ao estado atual de
problemática que acaba prejudicando a durabilidade da laje. Assim, a forma de aplicar
uma camada protetora pode ser feita a evitar que esses fenômenos ocorram, podendo ser
uma proteção catódica ou componentes a base de argamassa ou outras barreiras físicas
que selem as armaduras nesta.
Figura 11: Rachadura acima do hall de entrada na ala oeste do bloco administrativo
Figura 12: Rachadura acima da administração da cozinha da ala oeste do bloco administrativo
Figura 13: Rachadura acima da administração da cozinha da ala oeste do bloco administrativo
Figura 18:Fissura acima de uma porta na secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco pedagógico
Figura 19: Fissura acima de uma porta na secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco pedagógico
Ⅰ
Diante o fato, diversas análises foram feitas para detalhar quais são as prováveis
soluções que poderiam ser utilizadas para diminuir a aparição das fissuras, e evitar que se
agravem. Um estudo na estrutura da edificação pode ser elaborado para verificar qual a
necessidade de desenvolver um projeto de restauração e reforma da estrutura do bloco.
De acordo com a norma de desempenho NBR 15.575, um estudo nos projetos da
construção, pode permitir que um plano de reforma seja realizado, destacando os pontos
a serem restaurados e ponderar as melhores soluções para a correção das causalidades,
fatores como construir reforços para a fundação, para os elementos estruturais, verificar
os esforços solicitantes, a umidade em excesso de cada área e orientação na execução
fazem parte de um estudo para o revestimento de argamassa adequado nas edificações
estudadas.
Figura 20: Machas de mofo e fungos na parede da ala oeste ao lado da sala 01 do bloco administrativo
Figura 21: Machas de mofo e fungos na parede da ala oeste ao lado da sala 01 do bloco administrativo
Figura 22: Machas de mofo e fungos na parede da ala oeste ao lado da sala 01 do bloco administrativo
Figura 23: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 24: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 25: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 26: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 27: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 28: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Figura 29: Manchas de mofo e fungos na varanda da ala oeste do bloco administrativo
Nota-se que o desenvolvimento não foi elevado, ou seja, as manchas que estão
sendo vistas nas figuras estão a muito tempo nessas áreas e não sofreram um combate e
manutenção dos componentes. Em busca de mais detalhes desse tipo de causalidade, foi
confirmado pela equipe de limpeza do instituto que essas deveriam receber uma limpeza
geral para tirar o excesso dessas nessas áreas.
A equipe de limpeza foi contactada e de acordo com o Coordenador de compras e
licitações Elvys Fernandes da Silva, há um quadro de limpeza especifica que atuam no
combate dessas manchas em todo o campus nos períodos de férias com a utilização de
sabão e desinfetante, mas o tipo de equipamento e produtos que são licitados para o
governo são limitados e não são suficientes para o combate e como pode ser visto no
intervalo de tempo entre as fotos a limpeza não foi eficiente para remover as manchas.
Figura 30: Manchas de mofo e fungos na passarela da ala sul do bloco administrativo
Figura 31: Manchas de mofo e fungos na passarela da ala sul do bloco administrativo
Figura 32: Manchas de mofo e fungos na passarela da ala sul do bloco administrativo
Pode ser notado que tanto no bloco administrativo quanto no bloco pedagógico Ⅰ,
a presença dessas manchas ficam mais evidentes tanto nas partes próximas as coberturas
quanto próximas ao solo, evidenciando a falta de percolação da água para outros pontos
por parte da cobertura, quanto para a drenagem dessa água que sai da cobertura e passa
para o solo.
A intervenção que pode ser feita para esta determinada patologia deve ser a de
realizar as limpezas utilizando escovas abrasivas e resistentes, assim como produtos
desengordurantes à base de cloro.
4.2.4 Pintura
intervenção seguem o mesmo padrão, mas na maior parte dos casos o mais recomendado
seria a completa remoção da pintura na área danificada e aplicar de forma correta
respeitando as recomendações do fabricante, tendo como uma orientação uma mão de
obra capaz de realizar as considerações e seguir com o planejado para evitar o surgimento
de manifestações patológicas na pintura dos edifícios.
A Figura 33 até a figura 36 que se seguem podem servir de exemplo de
saponificação e bolhas da pintura. O desenvolvimento de pequenos ou grandes bolsões
de ar que infiltram por de baixo da pintura causando um estufamento desta, podem
aumentar o excesso de água nesses locais e estimulando o desenvolvimento de fungos e
bactérias.
Esta manifestação está relacionada a uma execução inadequada do elemento
durante uma das etapas da pintura, que pode ter sido aplicada na superfície da massa
corrida, sem um fundo preparador. A presença de níveis de alcalinidade, umidade em
excesso e uma aplicação durante uma outra etapa de execução, faz com que no local em
que a tinta foi aplicada, esta reaja com a superfície da estrutura causando este fenômeno.
Figura 33: Saponificação e bolhas na pintura no banheiro masculino 1° andar do bloco administrativo
Figura 34: Saponificação e bolhas no teto da parte externa da secretaria de graduação de cursos superiores
do bloco pedagógico Ⅰ
Figura 40: Manchas na pintura no teto do banheiro feminino da ala oeste do térreo do bloco
administrativo
4.2.5 Esquadrias
Figura 47: Deterioração da porta do banheiro feminino da ala oeste do térreo do bloco administrativo
Figura 48: Deterioração da porta do banheiro feminino da ala oeste do térreo do bloco administrativo
Figura 49: Deterioração da porta do banheiro feminino da ala oeste do térreo do bloco administrativo
Figura 50: Deterioração da porta do banheiro masculino do piso 1° andar do bloco administrativo
4.2.6 Azulejos
Figura 51: Desplacamento de azulejos no banheiro masculino do piso 1° andar do bloco administrativo
Figura 52: Desplacamento de azulejos no banheiro feminino do piso 1° andar do bloco administrativo
Figura 53: Desplacamento de azulejos no banheiro feminino do piso 1° andar do bloco administrativo
A figura 54 até a figura 57 demostram que os azulejos sofreram com alguma ação
que favoreceu a sua falta de integridade no parapeito das janelas das salas 01,02 e 03 do
bloco pedagógico Ⅰ. As causas podem estar relacionadas ao desgaste do tempo, pela
durabilidade da peça no decorrer de sua vida útil sem manutenção, pela ação de variações
térmicas entre componentes da mesma estrutura e seu índice de dilatação assim como
ação física de terceiros que forneceram uma carga suficiente para quebrar os azulejos em
pontos específicos.
79
Nota se que o desplacamento ocorre nas duas edificações e pode ser visto tanto
em paredes, supereficientes de vedação e em pisos, podendo ser consideradas as causas
sendo, dilatação volumétrica dos azulejos utilizados, já que são expostos constantemente
a temperaturas radicais em períodos do ano, além da atuação da umidade que favorece a
má aderência e dissolução do revestimento de argamassa que foi responsável para aderir
a superfície com os outros componentes.
82
4.2.7 Raízes
Localização
Sistema Bloco Bloco Possíveis causas
construtivo administrativo pedagógico Ⅰ
Lajes de Armadura exposta, cobrimento
concreto x inadequado, contato com excesso de
armado umidade
Revestimento Diversas causas possíveis, necessita
com x x de análise de cada caso
argamassas
Excesso de umidade no local,
Bolor e mofo x x drenagem, limpeza e/ou sistema
construtivo com falhas
Figura 64: Ilustração das etapas de reparação localizada em estrutura de concreto armado
armadura, considerando que devido ao baixo nível de pH, o concreto carbonatado não
exercerá uma dificuldade para a mão de obra que resolverá o caso.
Um ponto a ser considerado deste tipo de solução, é a de que este tipo de solução
pode ser incrementado tanto para lajes, quanto para vigas e pilares e podem ser descritas
como atuações diretas em outras áreas da instituição caso seja verificado a necessidade
de manutenção ou reparação.
A umidade de forma descontrolada presente nos sistemas construtivos, levou a
considerar uma maneira de evitar que essa quantidade de causalidades estejam de maneira
frequente nas edificações, assim como solução para efetuar uma manutenção adequada
seria a de instruir um plano de limpeza mais periódico e que seja eficiente principalmente
em áreas mais suscetíveis, evitando assim, que estas continuem sendo danificadas.
Para as manchas nas paredes encontradas principalmente no bloco pedagógico Ⅰ,
a sua remoção deveras causada por fungos e bolor, a necessidade de organizar de um
quadro de limpezas periódicas que atendessem as necessidades de retirar e evitar que as
manchas apareçam, considerando uma medida mitigadora que deve agir em manutenção
de áreas que possam ser pertinentes a acumulo de água, deve ser feito um acordo com a
equipe de limpeza responsável pela instituição, envolvendo funcionários que agiriam com
intenção de manter o teor de umidade aceitável nas áreas suscetíveis e evitando a
proliferação de bolor e fungos que podem gerar as patologias, são medidas fundamentais.
Para a remoção dos fungos e bolor, os funcionários agirão executando a aplicação
de produtos com base de cloro e esfregões que proporcionem a remoção mais eficiente,
deixando preparada a superfície para receber uma pintura antifúngica que permitirá uma
administração mais organizada dos pontos que a presença dos fungos era mais presente.
Considerando equipes que possam revezar a responsabilidade de realizar essa
tarefa, através do escalonamento dos funcionários por região, para não haver desavenças,
sendo que algumas regiões estão mais suscetíveis a umidades excessivas. Os responsáveis
deverem efetuar a limpeza nos pontos que apresentarem contato direto com umidade,
como por exemplo, a figura 21, deixando a área livres de poças ou acúmulos de água para
assim evitar agentes causadores de patologias por umidade excessiva.
De acordo com Elvys Fernandes da Silva, coordenador de Compras e Licitações
e responsável pela atuação de requerimento de produtos de limpeza pela instituição e
organizar as equipes de funcionários para a limpeza, o esquema de quadro de limpeza
para esse tipo de causalidade existe e é mais feito no período das férias na instituição,
evitando que atrapalhe o fluxo de usuários nos blocos. Mas a falta de produtos de limpeza
90
de barra de aço, há uma forma de corrigir e agir de forma eficiente evitando mais
problemas.
Diante os reparos estruturais aos demais sistemas construtivos, seguindo a mesma
ordem de importância citada anteriormente, foi a execução de planos de ações
interventivas para o sistema de impermeabilizações do edifício, que envolviam a ação de
um projeto de reforma que tem como objetivo resolver as diversas problemáticas que
envolvem infiltração e áreas suscetíveis a um acumulo excessivo de água.
Realizando reparos na cobertura e impermeabilização de elementos com a
aplicação de produtos impermeabilizantes como mantas asfálticas, de acordo com a NBR
15.575, anexo C.2, deve destacar os requisitos necessários para proporcionar um padrão
de execução adequado para evitar que haja um retorno das manifestações patológicas.
O planejamento de um projeto de reforma adequado e funcional com o de
impermeabilização para o edifício deve considerar manutenções, reparações e
substituições de componentes que não tem mais condições de continuar exigindo a
condição original na qual foi projetada, já que a má administração deste pode gerar falhas
e futuramente ser responsável em causar o aumento de outras manifestações patológicas.
A aplicação dos azulejos nas áreas nas quais são expostas as manifestações
patológicas, devem seguir as etapas propostas na ABNT NBR 7.200 – Execução de
revestimento de argamassas, itens 5, 7, 8.3, 9.2, 9.3 e 11.3, na qual demostra as principais
características e recomendações da execução dessa etapa na estrutura, assegurando que a
mão de obra que realizará essa manutenção tenha a capacidade de realizar la sem que a
causalidade volte a acontecer
Os revestimentos argamassados e as pinturas das edificações, são de fundamental
importância para o acabamento das demais etapas anteriormente informadas, já que
devem ser a parte mais externa que protegerá os demais sistemas construtivos mais
suscetíveis. Com manutenção periódica, pode-se considerar que não acontecerá
manifestações patológicas tão corriqueiramente.
As fissuras como mostradas pelas figuras 10 a 17, necessitam de um estudo e
analise topográfica atualizada, de acordo com Marcelli as chances de acorrer
manifestações patológicas referente as movimentações de fundações em uma estrutura
são muito grandes e ficam maiores nas mão de profissionais com pouca experiência e que
podem prejudicar o desenvolvimento da estrutura criando esse tipo de causalidades.
De acordo com a ABNT NBR 6.122/2010 – Projeto e execução de fundações, os
ensaios de campo e laboratoriais, item 4.3.2, o reconhecimento geotécnico é fundamental
92
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HISTORICO. Instituto Federal Goiano, Rio Verde, 03 de fev. de 2020. Disponível em:
<https://www.ifgoiano.edu.br/home/index.php/historico-rio-verde.html>. Acesso em: 05
de ago. de 2021.
98
ANEXOS
101
Anexo 5: Fissura no corredor das salas administrativas da instituição no primeiro andar no bloco
administrativo
Anexo 11: Fissuras na sala de arquivos da secretaria de graduação de cursos superiores do bloco
pedagógico Ⅰ
Anexo 12: Fissuras na sala de arquivos da secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco
pedagógico Ⅰ
Anexo 13: Trinca no teto do banheiro do patrimônio da instituição na ala oeste do bloco administrativo
Anexo 15: Bolor e descascamento na alvenaria de vedação na passarela da ala sul do bloco administrativo
Anexo 16: Descascamento da pintura da parede da sala do patrimônio da instituição na ala oeste do bloco
administrativo
Anexo 19: Bolha na pintura da sala de arquivos da secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco
pedagógico Ⅰ
Anexo 20: Descascamento da pintura do corredor da secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco
pedagógico Ⅰ
Anexo 23: Deterioração da pintura da sala de arquivos da secretaria de graduação de cursos técnicos do
bloco pedagógico Ⅰ
Anexo 24: Deterioração da porta do banheiro masculino da secretaria de graduação de cursos técnicos do
bloco pedagógico Ⅰ
Anexo 25: Desplacamento do piso do corredor da secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco
pedagógico Ⅰ
Anexo 26: Desplacamento do piso do corredor da secretaria de graduação de cursos técnicos do bloco
pedagógico Ⅰ