Paul Bocuse

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Um evento em que participantes de 24 países competem durante dois dias,

recebendo notas pelo sabor, apresentação do prato, originalidade, aspectos


básicos de higiene, desperdício de alimentos e trabalho em equipe.
Um concurso essencial para o início de uma carreira de sucesso de novos
chefs no mundo da culinária por colocá-los em destaque e promovê-los no
mercado gastronômico internacional.
Instituto Paul Bocuse – Hotelaria e Arte Culinária
O Instituto Paul Bocuse, fundado por ele na cidade de Ecully, próxima
de Lyon, na França, é uma escola de gastronomia e hotelaria, respeita e
reconhecida mundialmente.
O instituto oferece cursos de hotelaria e gastronomia com aulas de culinária
francesa clássica e moderna, confeitaria e panificação com direito a estágio na
cozinha do próprio instituto.

A Biografia Gastronômica de Paul Bocuse


A gastronomia para Paul Bocuse é uma herança familiar adquirida de seu pai
Georges e de sua mãe Irma Bocuse, cujas famílias atuam no universo
gastronômico desde o século XVIII.
Georges, seu pai, trabalhou muitos anos em cozinhas de diversos
estabelecimentos até assumir a cozinha do restaurante de seu sogro. O
Auberge Du Pont de Collonges.

Um restaurante que servia refeições familiares onde Bocuse estreou na


culinária com somente 10 anos de idade.
Quando completou 15 anos, tornou-se aprendiz no restaurante de Claude
Maret e aos 16 anos já era o encarregado das compras das mais variadas e
frescas matérias-primas da culinária da casa.

Após, concluir sua formação como cozinheiro, trabalhou em diversos


restaurantes nas cidades de Lyon e Paris, até trabalhar durante seis anos no
restaurante três estrelas La Pyramide do famoso chef Fernand Point.

De onde, saiu em 1958 para assumir o restaurante da família, o Auberge Du


Pont de Collonges e receber em 1961 a primeira estrela na qualidade de
primeiro cozinheiro de sua geração pelo Guia Michelin, o mais conceituado
guia gastronômico internacional lançado em 1900, em Paris pelo fabricante de
pneus André Michelin.
E, a segunda estrela em 1962 e a terceira em 1965.

Os anos de 1970 foram o auge da sua carreira. Época em seu conhecimento e


experiência o levaram a ser reconhecido como um dos grandes mestres da
gastronomia francesa e mundial.
Ao se tornar uns dos chefs que mudaram a história da alta cozinha com a
introdução da Nouvelle Cuisine. Um movimento do qual surgiu a culinária
contemporânea.
Em 1975, Paul Bocuse serviu a sua receita mais famosa pela primeira, a Soupe
aux truffes (sopa de trufas) em um jantar na residência oficial do presidente da
República Francesa, o Palácio do Eliseu, em Paris.
Sopa preparada com caldo de carne, trufas negras, vinho branco, foie gras,
cenoura, cebola, salsão, carne cortada em pedaços finíssimos, pitadas de sal
marinho e pimenta-do-reino e uma crosta de massa folhada que preserva o
calor e os aromas.
Que passou a ser servida em seu restaurante com o nome de Soupe aux truffes
VGE, sendo VGE uma homenagem ao ex-presidente da França Valéry
Giscard d’Estaing.
No ano de 1982, Bocuse abriu seu restaurante na Epcot Center, na Disney e em
1987 o Bocuse d’Or.
Em 1989 Paul Bocuse foi eleito o chef do século pela revista Gault et Millau.
Um ano depois, em 1990, fundou o Instituto Paul Bocuse – Hotelaria e Arte
Culinária.
E, em março de 2011, através recebeu o prêmio de “Chef do Século” da escola
americana Culinary Institute of. America, da cidade de Nova York.
“Ele é um dos maiores e mais emblemáticos chefs de todos os tempos”.
Frase dita por Tim Ryan, presidente do instituto de Culinária da América, ao
lhe outorgar a premiação.

Em fevereiro de 2013 o Culinary Institute of America o homenageou mais


uma vez inaugurando um restaurante dentro do instituto com o seu nome em
uma festa onde como demonstração de agradecimento foram colocadas vário
faixas com os dizeres: “Merci Bocuse”.

Durante essa festa de inauguração, Paul Bocuse quebrou um de seus pratos


mais conhecidos, a sopa de trufas negras na presença dos chefs Daniel Boulud
e Thomas Keller, alguns dos muitos convidados ilustres da comissão de
inauguração.
Por todo seu brilhante carreiro Paul Bocuse o Chef do século recebeu muitas
homenagens e prêmios, sendo um deles a medalha de Comendador de Ordre
National de La Légion d’honneur.
Ordem máxima da nação francesa. Condecoração francesa, por Napoleão
Bonaparte que premia méritos eminentes prestados à nação por militares ou
civis.

A Relação de Paul Bocuse Com o Brasil e Nossa


Culinária
Paul Bocuse, que tinha como objetivo profissional e de vida fugir do
classicismo para destacar uma cozinha mais moderna, fez vinte e quatro
visitas ao Brasil.
O País que segundo ele próprio é uma terra onde as frutas tropicais são
simplesmente “excelentes”, os sabores das carnes e peixes são adoráveis e a
nossa feijoada é um ótimo prato que remete ao Cassoulet.

Sua presença constante foi fundamental para a divulgação da cultura francesa e


das técnicas de sua gastronomia no Brasil.
Como consultor do restaurante do Hotel Meridien no bairro de Copacabana na
cidade do Rio de Janeiro, em 1979 enviou seu aprendiz Laurent Suaudeau, um
jovem e talentoso cozinheiro, para comandá-lo.

Mais tarde, nos primeiros meses de 1980 chega ao Brasil, também por
indicação de Bocuse, o Chef Claude Troisgros que passou a trabalhar no Rio
de Janeiro.

Chefs que na década de 1980, adaptaram as técnicas da cozinha francesa e os


ensinamentos de Paul Bocuse e da nouvelle aos ingredientes locais.
Uma nova cultura culinária que se desenvolveu até que nos anos de 1990 e
2000 aflorou como a por aqui como “alta gastronomia”, cada vez mais criativa
e reconhecida.

No final de 2013, Tabata Bonardi foi escolhida por Paul Bocuse para ser Chef
de seu novo restaurante em Lyon, o Marguerite. A primeira mulher da história
a comandar a cozinha de uma casa do grupo de Bocuse.

“Estive no Brasil e os cozinheiros me diziam que não eram reconhecidos, que


ser cozinheiro no Brasil era uma profissão menor. Hoje, acredito que isso
tenha mudado. É importante essa mudança, esse reconhecimento da cozinha.
Antes o cozinheiro não era nada e hoje é reconhecido. A cozinha profissional
trouxe ao Brasil, que tem pratos como a Feijoada, um crescimento enorme,
com charme e requinte. E isso se dá ao poder da alta gastronomia, do
cozinheiro profissional. Sei que tenho uma parte nessa mudança, dei minha
contribuição a esse crescimento.” – Paul Bocuse.
Paul Bocuse: O Chef do Século (Foto: Reprodução)

O Legado Gastronômico de Paul Bocuse


Paul Bocuse, o Chef do século, um homem apaixonado pela profissão, bastante
rígido, mas muito generoso com todos da equipe, transferiu seus
conhecimentos e a seu ideal de uma comida simples, leve, preparada com
ingredientes frescos, com pouco cozimento, porém sofisticada para toda uma
geração de novos chefs.
Como, os grandes chefs da cozinha francesa: Alain Ducasse, Jean-Georges
Vongerichten e Daniel Boulud, entre muitos outros não menos famosos.

Inclusive, Chefs que mesmo não tendo trabalhado diretamente com esse
grande mestre da gastronomia francesa e mundial, foram impactados pelos seus
ensinamentos.
“Nunca chapa térmica ou micro-ondas. Sempre o fogo, o fogo sagrado.”
Outro grande legado de Paul Bocuse foi sua enorme contribuição para uma
mudança radical da imagem dos Chefs de cozinha.
Já, que muito além de ensinar técnicas culinárias, ele trabalhava a postura
profissional e pessoal de seus aprendizes ensinando-os a jamais serem
movidos à competição, e sim pelo comprometimento e o trabalho em equipe.
O segredo do sucesso!

O Chef Paul Bocuse morreu no dia 20 de janeiro de 2018 aos 91 anos de idade
enquanto dormia em cidade natal, Lyon.
Mas, durante a vida o Chef do Século construiu uma sólida carreira, eternizou
uma nova e moderna cozinha, a Nouvelle Cuisine, além de um império
gastronômico de reconhecimento mundial.
Composto pelo restaurante de luxo Auberge du Pont Collonges e outros
restaurantes como o Marguerite e o Ouest Express, um fast-food moderno e de
alto nível.

E ainda, uma cadeia de dez cervejarias que operam no Japão e na cidade de


Lyon, chamado Norte, Oriente, Sul e Oeste, onde cada casa é especializada
em um evento em que participantes de 24 países competem durante dois dias,
recebendo notas pelo sabor, apresentação do prato, originalidade, aspectos
básicos de higiene, desperdício de alimentos e trabalho em equipe.
Um concurso essencial para o início de uma carreira de sucesso de novos
chefs no mundo da culinária por colocá-los em destaque e promovê-los no
mercado gastronômico internacional.
Instituto Paul Bocuse – Hotelaria e Arte Culinária
O Instituto Paul Bocuse, fundado por ele na cidade de Ecully, próxima
de Lyon, na França, é uma escola de gastronomia e hotelaria, respeita e
reconhecida mundialmente.
O instituto oferece cursos de hotelaria e gastronomia com aulas de culinária
francesa clássica e moderna, confeitaria e panificação com direito a estágio na
cozinha do próprio instituto.

A Biografia Gastronômica de Paul Bocuse


A gastronomia para Paul Bocuse é uma herança familiar adquirida de seu pai
Georges e de sua mãe Irma Bocuse, cujas famílias atuam no universo
gastronômico desde o século XVIII.
Georges, seu pai, trabalhou muitos anos em cozinhas de diversos
estabelecimentos até assumir a cozinha do restaurante de seu sogro. O
Auberge Du Pont de Collonges.

Um restaurante que servia refeições familiares onde Bocuse estreou na


culinária com somente 10 anos de idade.
Quando completou 15 anos, tornou-se aprendiz no restaurante de Claude
Maret e aos 16 anos já era o encarregado das compras das mais variadas e
frescas matérias-primas da culinária da casa.

Após, concluir sua formação como cozinheiro, trabalhou em diversos


restaurantes nas cidades de Lyon e Paris, até trabalhar durante seis anos no
restaurante três estrelas La Pyramide do famoso chef Fernand Point.

De onde, saiu em 1958 para assumir o restaurante da família, o Auberge Du


Pont de Collonges e receber em 1961 a primeira estrela na qualidade de
primeiro cozinheiro de sua geração pelo Guia Michelin, o mais conceituado
guia gastronômico internacional lançado em 1900, em Paris pelo fabricante de
pneus André Michelin.
E, a segunda estrela em 1962 e a terceira em 1965.

Os anos de 1970 foram o auge da sua carreira. Época em seu conhecimento e


experiência o levaram a ser reconhecido como um dos grandes mestres da
gastronomia francesa e mundial.

Ao se tornar uns dos chefs que mudaram a história da alta cozinha com a
introdução da Nouvelle Cuisine. Um movimento do qual surgiu a culinária
contemporânea.
Em 1975, Paul Bocuse serviu a sua receita mais famosa pela primeira, a Soupe
aux truffes (sopa de trufas) em um jantar na residência oficial do presidente da
República Francesa, o Palácio do Eliseu, em Paris.
Sopa preparada com caldo de carne, trufas negras, vinho branco, foie gras,
cenoura, cebola, salsão, carne cortada em pedaços finíssimos, pitadas de sal
marinho e pimenta-do-reino e uma crosta de massa folhada que preserva o
calor e os aromas.
Que passou a ser servida em seu restaurante com o nome de Soupe aux truffes
VGE, sendo VGE uma homenagem ao ex-presidente da França Valéry
Giscard d’Estaing.
No ano de 1982, Bocuse abriu seu restaurante na Epcot Center, na Disney e em
1987 o Bocuse d’Or.
Em 1989 Paul Bocuse foi eleito o chef do século pela revista Gault et Millau.
Um ano depois, em 1990, fundou o Instituto Paul Bocuse – Hotelaria e Arte
Culinária.
E, em março de 2011, através recebeu o prêmio de “Chef do Século” da escola
americana Culinary Institute of America, da cidade de Nova York.
“Ele é um dos maiores e mais emblemáticos chefs de todos os tempos”.
Frase dita por Tim Ryan, presidente do instituto de Culinária da América, ao
lhe outorgar a premiação.

Em fevereiro de 2013 o Culinary Institute of. America o homenageou mais


uma vez inaugurando um restaurante dentro do instituto com o seu nome em
uma festa onde como demonstração de agradecimento foram colocadas vário
faixas com os dizeres: “Merci Bocuse”.

Durante essa festa de inauguração, Paul Bocuse quebrou um de seus pratos


mais conhecidos, a sopa de trufas negras na presença dos chefs Daniel Boulud
e Thomas Keller, alguns dos muitos convidados ilustres da comissão de
inauguração.
Por todo seu brilhante carreiro Paul Bocuse o Chef do século recebeu muitas
homenagens e prêmios, sendo um deles a medalha de Comendador de Ordre
National de La Légion d’honneur.
Ordem máxima da nação francesa. Condecoração francesa, por Napoleão
Bonaparte que premia méritos eminentes prestados à nação por militares ou
civis.

A Relação de Paul Bocuse Com o Brasil e Nossa


Culinária
Paul Bocuse, que tinha como objetivo profissional e de vida fugir do
classicismo para destacar uma cozinha mais moderna, fez vinte e quatro
visitas ao Brasil.
O País que segundo ele próprio é uma terra onde as frutas tropicais são
simplesmente “excelentes”, os sabores das carnes e peixes são adoráveis e a
nossa feijoada é um ótimo prato que remete ao Cassoulet.

Sua presença constante foi fundamental para a divulgação da cultura francesa e


das técnicas de sua gastronomia no Brasil.
Como consultor do restaurante do Hotel Meridien no bairro de Copacabana na
cidade do Rio de Janeiro, em 1979 enviou seu aprendiz Laurent Suaudeau, um
jovem e talentoso cozinheiro, para comandá-lo.

Mais tarde, nos primeiros meses de 1980 chega ao Brasil, também por
indicação de Bocuse, o Chef Claude Troisgros que passou a trabalhar no Rio
de Janeiro.

Chefs que na década de 1980, adaptaram as técnicas da cozinha francesa e os


ensinamentos de Paul Bocuse e da nouvelle aos ingredientes locais.
Uma nova cultura culinária que se desenvolveu até que nos anos de 1990 e
2000 aflorou como a por aqui como “alta gastronomia”, cada vez mais criativa
e reconhecida.

No final de 2013, Tabata Bonardi foi escolhida por Paul Bocuse para ser Chef
de seu novo restaurante em Lyon, o Marguerite. A primeira mulher da história
a comandar a cozinha de uma casa do grupo de Bocuse.

“Estive no Brasil e os cozinheiros me diziam que não eram reconhecidos, que


ser cozinheiro no Brasil era uma profissão menor. Hoje, acredito que isso
tenha mudado. É importante essa mudança, esse reconhecimento da cozinha.
Antes o cozinheiro não era nada e hoje é reconhecido. A cozinha profissional
trouxe ao Brasil, que tem pratos como a Feijoada, um crescimento enorme,
com charme e requinte. E isso se dá ao poder da alta gastronomia, do
cozinheiro profissional. Sei que tenho uma parte nessa mudança, dei minha
contribuição a esse crescimento.” – Paul Bocuse.
Paul Bocuse: O Chef do Século (Foto: Reprodução)

O Legado Gastronômico de Paul Bocuse


Paul Bocuse, o Chef do século, um homem apaixonado pela profissão, bastante
rígido, mas muito generoso com todos da equipe, transferiu seus
conhecimentos e a seu ideal de uma comida simples, leve, preparada com
ingredientes frescos, com pouco cozimento, porém sofisticada para toda uma
geração de novos chefs.
Como, os grandes chefs da cozinha francesa: Alain Ducasse, Jean-Georges
Vongerichten e Daniel Boulud, entre muitos outros não menos famosos.

Inclusive, Chefs que mesmo não tendo trabalhado diretamente com esse
grande mestre da gastronomia francesa e mundial, foram impactados pelos seus
ensinamentos.
“Nunca chapa térmica ou micro-ondas. Sempre o fogo, o fogo sagrado.”
Outro grande legado de Paul Bocuse foi sua enorme contribuição para uma
mudança radical da imagem dos Chefs de cozinha.
Já, que muito além de ensinar técnicas culinárias, ele trabalhava a postura
profissional e pessoal de seus aprendizes ensinando-os a jamais serem
movidos à competição, e sim pelo comprometimento e o trabalho em equipe.
O segredo do sucesso!

O Chef Paul Bocuse morreu no dia 20 de janeiro de 2018 aos 91 anos de idade
enquanto dormia em cidade natal, Lyon.
Mas, durante a vida o Chef do Século construiu uma sólida carreira, eternizou
uma nova e moderna cozinha, a Nouvelle Cuisine, além de um império
gastronômico de reconhecimento mundial.
Composto pelo restaurante de luxo Auberge du Pont Collonges e outros
restaurantes como o Marguerite e o Ouest Express, um fast-food moderno e de
alto nível.

E ainda, uma cadeia de dez cervejarias que operam no Japão e na cidade de


Lyon, chamado Norte, Oriente, Sul e Oeste, onde cada casa é especializada
em um aspecto diferente da culinária francesa aspecto diferente da culinária
francesa

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