RECURSO INOMINADO - Valerio X Santander
RECURSO INOMINADO - Valerio X Santander
RECURSO INOMINADO - Valerio X Santander
Nestes termos,
Pede deferimento.
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RECORRENTE: VALERIO RIBEIRO DOS SANTOS
RECORRIDA: BANCO SANTANDER
PROCESSO Nº.: 0821251-68.2023.8.19.0054
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO JOÃO DE MERITI -RJ
Egrégio Tribunal
PRELIMINARMENTE
DA JUSTIÇA GRATUITA
O Recorrente requer lhe sejam concedidos os benefícios da gratuidade de justiça, vez que não possui
condições de arcar com as custas processuais sem o prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme
documentação em anexo.
Cuida-se de ação proposta pelo Recorrente, esclarecendo que é cliente da Ré desde 2002, e que no
final de maio/2023 ao realizar uma compra na loja, foi surpreendido com a recusa do seu cartão de crédito, que
além disso, buscou utilizar o cartão em outra loja e o cartão também foi recusado.
Destacou ainda que entrou em contato com a Ré através da central de atendimento, e obteve a
informação que seu cartão não poderia ser usado, tendo em vista que seu limite havia sido reduzido em 50%,
ou seja, ficaria então com o limite de R$ 2.601,00, bem como que ao indagar o motivo de tal redução, foi
informado que se tratava da política do banco Réu, sendo que, no momento que foi utilizar o cartão, tinha
limite suficiente a ser utilizado.
Por tais motivos, moveu a ação, requerendo a reparação material devidamente corrigidos, bem como o
pagamento de indenização por danos morais.
(...) Ante todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral, com fulcro no artigo
487, inciso I, do Código de Processo Civil.
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Conforme será demonstrado, merece reforma a r. sentença para condenar as Recorridas nos danos
morais.
DO MÉRITO
Merece totalmente reforma a r. sentença, por não ter abordado a questão trazida à baila.
A sentença baseou sua improcedência, no documento unilateral juntado pela Ré, sendo certo que
poderia a ré, com total simplicidade, demonstrar a ausência de falha em seus serviços bastando que para tanto
trouxesse no mínimo o comprovante de envio de uma única mensagem acerca da informação da redução do
limite o que evitaria o constrangimento passado pelo Autor.
Restou claro na presente ação, que a Recorrida de forma arbitrária não atendeu ao que a legislação
consumerista determina, razão pela qual a obrigação de indenizar é medida que se impõe!
CONCLUSÃO
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Ante o exposto, requer o recorrente que esta Colenda Turma, aplicando ao caso concreto sua notória
sabedoria jurídica e imparcial modo de julgar, dê provimento ao presente recurso para reformar a r.
SENTENÇA, a fim de que seja julgado procedente TODOS os pedidos autorais, além das custas e honorários
advocatícios estes no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, posto que assim o
fazendo estará repetindo mais um ato de costumeira JUSTIÇA!
Pugna-se ainda pela concessão do benefício da gratuidade de justiça e pela condenação das Recorridas
nas custas e honorários advocatícios.
Nestes termos,
Pede deferimento.
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