LEI Nº 6.
830/1980 – LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS
1) Petição inicial: indicando o juiz a quem é dirigida, o pedido e o
requerimento para a citação (art. 6º). Deve ser instruída com a CDA;
2) Citação do executado: para pagamento ou garantia da execução, em 05
dias (art. 8º), sob pena de penhora (art. 10º);
3) Embargos à execução: prazo de 30 dias, após a garantia da execução
(art. 16). Não possuem efeito suspensivo, em regra (art. 919 do CPC).
Impugnação da Fazenda Pública: prazo de 30 dias da intimação (art.
17);
LEI Nº 8.397/1992 – MEDIDA CAUTELAR FISCAL
1) Por ser lei específica, prevalece sobre as disposições gerais do CPC;
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
1) Mecanismo de defesa que pode ser utilizado nos próprios autos da
execução, nos casos em que a matéria alegada possa ser conhecida de
ofício e não demande dilação probatória (Súmula 393 do STJ);
2) Instituto construído por Pontes de Miranda, sem previsão legal
expressa;
3) Não há necessidade de garantia do juízo e interposição da ação
autônoma de embargos;
4) Acolhimento da exceção = Apelação. Rejeição da exceção = agravo de
instrumento.
MANDADO DE SEGURANÇA
1) Súmula 266 do STF: Não cabe mandado de segurança contra lei em
tese (receio de sofrer abuso de autoridade ou ilegalidade deve ser real, e
não meramente hipotético);
2) Súmula 269 do STF: O mandado de segurança não é substitutivo de
ação de cobrança. Súmula 271 do STF: A concessão de mandado de
segurança não produz efeitos patrimoniais em relação à período
pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela
via judicial própria.
3) Súmula 231 do STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada
para a declaração do direito à compensação tributária;
4) Súmula 460 do STJ: É incabível o mandado de segurança para
convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte.
AÇÃO CAUTELAR DE CAUÇÃO
1) O contribuinte pode ajuizar ação cautelar para antecipar a penhora e,
assim, obter a certidão positiva com efeitos de negativa.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
JURÍDICA
1) Fundamento: art. 19, inciso I, e art. 319 do CPC;
2) Objetivo: evitar que o Fisco constitua um crédito tributário em razão de
suposto fato gerador ocorrido ou prestes a ocorrer, mas que o
contribuinte nega a existência;
AÇÃO ANULATÓRIA
1) Ação anulatória comum: anulação, pela via judicial, de débito fiscal já
constituído. Não é necessária a realização de depósito para ingressar
com a respectiva ação, nos termos da Súmula Vinculante nº 28;
2) Ação anulatória do art. 169 do CTN: aplica-se nos casos em que o
sujeito passivo realizou o pagamento do tributo indevidamente, tentou a
restituição administrativamente, mas o fisco denegou o pedido. O
interessado tem o prazo de 02 anos para ingressar com a anulatória;
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
1)