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DISSERTAÇÃO
Campina Grande, PB
FEVEREIRO, 2009
Livros Grátis
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PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE
ABÓBORA
B451p
2009 Belmiro, Tailândia Maracajá Canuto.
Processamento e armazenamento de grãos de abóbora /
Tailândia Maracajá Canuto Belmiro. ─ Campina Grande, 2009.
100 f. : il. color.
CDU – 631.563(043)
AGRADECIMENTOS
i
3.3.4 - pH .................................................................................................... 27
3.3.5 - Acidez total titulável (ATT).............................................................. 27
3.3.6 - Açúcares totais.................................................................................. 27
3.3.7 - Amido............................................................................................... 27
3.3.8 - Fibra bruta......................................................................................... 28
3.3.9 - Teor de óleo...................................................................................... 28
3.3.10 - Cor.................................................................................................. 28
3.3.11 - Atividade de água........................................................................... 28
3.4 - Armazenamento dos grãos de abóbora secos............................................... 29
3.5 - Armazenamento dos grãos de abóbora cozidos........................................... 30
3.6 - Análise microbiológica................................................................................ 31
3.7 - Análise sensorial.......................................................................................... 32
3.8 - Análise dos dados........................................................................................ 35
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 36
4.1 - Caracterização química e físico-química dos grãos de abóbora in natura.. 36
4.2 - Análise sensorial.......................................................................................... 39
4.3 - Microbiologia dos grãos cozidos................................................................. 43
4.4 - Armazenamento dos grãos de abóbora cozidos........................................... 44
4.5 - Análise de regressão.................................................................................... 47
4.6 - Armazenamento dos grãos de abóbora secos.............................................. 53
4.6.1 - Teor de água...................................................................................... 53
4.6.2 - Proteína bruta.................................................................................... 55
4.6.3 - Acidez total titulável......................................................................... 57
4.6.4 - pH...................................................................................................... 59
4.6.5 - Cinzas................................................................................................ 61
4.6.6 - Fibra bruta......................................................................................... 62
4.6.7 - Amido............................................................................................... 63
4.6.8 - Açúcares totais.................................................................................. 65
4.6.9 - Luminosidade.................................................................................... 66
4.6.10 - Intensidade de vermelho................................................................. 68
4.6.10 - Intensidade de amarelo................................................................... 69
4.7 - Microbiologia dos grãos secos..................................................................... 71
5 - CONCLUSÕES.................................................................................................. 73
ii
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 75
APÊNDICE A.......................................................................................................... 92
APÊNDICE B.......................................................................................................... 94
iii
LISTA DE TABELAS
iv
Tabela 4.9 - Análise microbiológica dos grãos de abóbora cozidos no início e no
final do armazenamento....................................................................... 43
Tabela 4.10 - Valores médios dos parâmetros químicos e físico-químicos dos
grãos de abóbora cozidos, durante o armazenamento, a
temperatura ambiente, em recipientes de vidro................................ 44
Tabela 4.11 - Equações de regressão propostas para o cálculo do teor de água (%)
dos grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento................................................................................... 48
Tabela 4.12 - Equações de regressão propostas para o cálculo da proteína (%) dos
grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento................................................................................... 48
Tabela 4.13 - Equações de regressão propostas para o cálculo dos açúcares totais
(% glicose) dos grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento.................................................................................. 49
Tabela 4.14 - Equações de regressão propostas para o cálculo do amido dos grãos
de abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento........... 50
Tabela 4.15 - Equações de regressão propostas para o cálculo da acidez total
titulável (% ác. oléico) dos grãos de abóbora cozidos, em função
do tempo de armazenamento............................................................ 51
Tabela 4.16 - Equações de regressão propostas para o cálculo do pH dos grãos de
abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento................ 51
Tabela 4.17 - Equações de regressão propostas para o cálculo da luminosidade
dos grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento................................................................................. 52
Tabela 4.18 - Equações de regressão propostas para o cálculo da intensidade de
vermelho dos grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento................................................................................. 53
Tabela 4.19 - Valores médios do teor de água para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente............................................... 54
Tabela 4.20 - Valores médios da proteína bruta para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente................................................ 56
v
Tabela 4.21 - Valores médios da acidez total titulável para os tratamentos dos
grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens de
polipropileno, armazenados a temperatura ambiente....................... 57
Tabela 4.22 - Valores médios do pH para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente............................................... 59
Tabela 4.23 - Valores médios das cinzas para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente.............................................. 61
Tabela 4.24 - Valores médios da fibra bruta para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente............................................... 63
Tabela 4.25 - Valores médios do amido para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente................................................ 64
Tabela 4.26 - Valores médios dos açúcares totais para os tratamentos dos grãos
de abóbora secos acondicionados em embalagens de
polipropileno, armazenados a temperatura ambiente........................ 65
Tabela 4.27 - Valores médios da luminosidade para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente................................................ 67
Tabela 4.28 - Valores médios da intensidade de vermelho para os tratamentos dos
grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens de
polipropileno, armazenados a temperatura ambiente......................... 69
Tabela 4.29 - Valores médios da intensidade de amarelo para os tratamentos dos
grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens de
polipropileno, armazenados a temperatura ambiente........................ 70
Tabela 4.30 - Análise microbiológica dos grãos de abóbora secos, no início e no
final do armazenamento..................................................................... 71
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
RESUMO
viii
ABSTRACT
The pumpkin is a commonly consumed food, but its seeds (grains) are usually
discarded and considered sub products. In order to find a food uses these grains, it was
performed a chemical and physiochemical characterization besides a storage study on
them. The raw pumpkin grains were processed and submitted to drying and cooking. The
drying of the grains took place in an oven at 100 ºC until the moisture content reached 2, 4,
6, 8 e 10%, the dried grains were denominated treatments T1, T2, T3, T4 e T5, respectively;
then they were stored in polypropylene packing for 180 days at room temperature. Later,
the raw pumpkin grains were cooked and storage in glass containers for 90 days in room
temperature. Every 30 days the dried and cooked grains were submitted to chemical and
physiochemical analyses of their moisture content, ashes, pH, total titratable acidity, crude
protein, starch, total sugars, crude fiber, and color, during the storage. The microbiologic
control of coliforms, molds and yeasts were made at the beginning and at the end of the
storage. It was verified that there wasn’t change in moisture content and crude protein of
the cooked grains between the beginning and the end of the storage, however there was
maintenance in crude fiber, ashes and yellowness during the storage. It was verified that
there was a reduction in total sugars, starch, pH and brightness besides increased in total
titratable acidity and redness, of the cooked grains, between zero time and 90 time of the
storage. It was checked that there wasn’t alteration in moisture content of the dry grains for
the treatments T1 and T5, during the storage. It was verified that there was maintenance in
crude protein, crude fiber, ashes, starch, brightness, redness and yellowness, besides small
increase in total titratable acidity, for all treatments, between the beginning and the end of
the storage. There was a reduction in pH for treatments T1, T3, T4 e T5, and total sugars for
treatments T2, T3, T4 e T5, between the beginning and the end of the storage. The pumpkin
grains dry and cooked were well received by tasters and the microbiology of grains storage
was within values presented in the literature.
ix
Introdução
1 - INTRODUÇÃO
1
Introdução
2
Introdução
3
Revisão Bibliográfica
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4
Revisão Bibliográfica
5
Revisão Bibliográfica
6
Revisão Bibliográfica
7
Revisão Bibliográfica
8
Revisão Bibliográfica
(CMA), C. moschata (CMO) e o híbrido F1 (CMA X CMO) a fim de assegurar seu uso em
preparações dietéticas, produtos industrializados e formulações de novos produtos; eles
afirmaram que em nenhuma das espécies estudadas foram detectados teores de ácido
oxálico e nitrato. A espécie C. máxima apresentou os níveis mais baixos de cianeto, exceto
para as sementes cozidas porém não foi estatisticamente diferente da C. moschata cozida.
As três espécies tiveram atividade de aglutinação considerada iguais após o cozimento e a
tostagem; constataram que o cozimento aumentou e a tostagem diminuiu a digestibilidade
protéica; concluíram, ainda, que o cozimento acarretou redução nos níveis de cianeto,
inibidor de tripsina, da atividade de hemaglutinina e de polifenóis e aumento da
digestibilidade protéica in vitro. Dos tratamentos térmicos utilizados o cozimento foi o
mais eficiente na redução desses constituintes.
CERQUEIRA et al. (2008) avaliaram a composição química das farinhas (integral,
peneirada e residual) de sementes de abóbora (Tabela 2.5). Sementes obtidas de abóboras
baianas (Cucurbita maxima, L.) foram secadas em estufa ventilada a 40 ºC por 18 h,
torradas em fogo brando (150 a 180 ºC), durante 10 a 15 minutos, e resfriadas em
tabuleiros a temperatura ambiente. Uma parte das sementes torradas foi triturada em
liquidificador e passada em peneira doméstica obtendo-se, daí, a farinha peneirada e a
farinha residual; o restante dessas sementes foi triturado em liquidificador e,
posteriormente, em moinho (RETSCH) malha 0,5 mm, por 3 minutos, obtendo-se a farinha
integral. A partir dos resultados observou-se que as farinhas de sementes de abóbora foram
boa fonte de proteínas, lipídeos e, especialmente, fibras alimentares.
9
Revisão Bibliográfica
10
Revisão Bibliográfica
Tabela 2.6 - Níveis séricos de glicose, triacilgliceróis e colesterol total após 10 dias de
experimento
Grupo de animais (mg/dL)
Indicadores bioquímicos Controle Farinha de semente de abóbora
Integral Peneirada Residual
Glicose 82,50 a 32,43 bb 58,31 ab 52,43 ab
Triacilglicerol 150,80 a 113,33 ab 82,13 bb 89,33 ab
11
Revisão Bibliográfica
12
Revisão Bibliográfica
2.3.2 - Proteína
13
Revisão Bibliográfica
arroz, milho, trigo e mandioca, como fonte principal de proteínas, sendo aquela de origem
animal ainda limitada (MOLINA et al., 2001).
2.3.3 - Fibra
14
Revisão Bibliográfica
2.3.4 - Amido
2.3.5 - Cinzas
15
Revisão Bibliográfica
conhecidos: cálcio, ferro, magnésio, zinco e iodo; e contribuem na formação dos tecidos;
intervêm na regulação dos processos corporais; favorecem a transmissão dos impulsos
nervosos e a contração muscular; e participam da manutenção do equilíbrio ácido-básico
(MANUAL, 2006).
Os minerais, como também as vitaminas, não podem ser sintetizadas pelo
organismo e, por isso, devem ser obtidos através da alimentação; não fornecem calorias
mas se encontram no organismo desempenhando diversas funções (MAHAM & SCOTT-
-STUMP, 2002).
2.3.6 - Acidez
2.3.7 - pH
16
Revisão Bibliográfica
2.3.8 - Cor
Uma das qualidades mais significativas dos alimentos, é a cor; para a maioria dos
consumidores a cor é fator imprescindível, determinando a aceitação dos mesmos
(FERREIRA, 1991; FRANCIS, 1983).
Segundo BOBBIO & BOBBIO (1992) a aparência de um alimento concorre
grandemente para a sua aceitabilidade, razão pela qual a cor talvez seja a propriedade mais
significativa dos alimentos, tanto dos naturais quanto dos processados. A cor dos alimentos
resulta da presença de compostos coloridos já existentes no produto natural (pigmentos
naturais) ou da adição de corantes sintéticos.
É difícil manter a cor original no produto processado ou armazenado pelas
possibilidades de reação que os pigmentos naturais possuem. A cor dos vegetais é devida a
quatro principais tipos de pigmentos naturais: clorofila, carotenóides, flavonóides e
betalaínas. As clorofilas são verdes; os carotenóides, amarelos, laranjas ou vermelhos; as
antocianinas são azuis ou vermelhas; as betalaínas, vermelhas ou amarelas (KIDMOSE et
al., 2002).
Os atributos básicos da cor são: tonalidade, luminosidade e croma. A tonalidade é a
qualidade que se descreve pelas palavras vermelho, amarelo, verde e azul, entre outras; a
luminosidade é a qualidade da cor descrita como claro ou escuro, relacionando-a a um
cinza de luminosidade similar, em que existem diversos índices ou níveis de luminosidade
(cinzas neutros) entre o nível máximo (branco absoluto) e o nível mínimo (preto absoluto);
a croma é a qualidade da cor pela qual se distingue uma cor forte de uma cor fraca ou que
está relacionada com a quantidade de cor existente e descreve a extensão pela qual a cor
difere de um cinza da mesma luminosidade (MARTINAZZO, 2006).
17
Revisão Bibliográfica
Avaliar um produto sensorialmente faz parte do dia-a-dia das pessoas, que o fazem
naturalmente desde crianças, quando aceitam ou rejeitam um alimento ou quando preferem
um produto de determinada marca sobre outra, pelas suas características sensoriais
(FERREIRA et al., 2000).
A análise sensorial é um método científico usado para evocar, medir, analisar e
interpretar reações às características dos alimentos e materiais, como são percebidas pelos
sentidos visão, audição, tato, gosto e olfato. Contribui, direta ou indiretamente, para a
indústria de alimentos, como no desenvolvimento de novos produtos, reformulação,
ingredientes, aspectos analíticos e sensoriais, sendo importante a padronização das
amostras a serem avaliadas. O atributo pode ser influenciado por fatores, como a
quantidade de amostra e a cor do produto (KONKEL et al., 2004).
18
Revisão Bibliográfica
2.5 - Armazenamento
19
Revisão Bibliográfica
20
Revisão Bibliográfica
2.6 - Embalagem
21
Revisão Bibliográfica
22
Revisão Bibliográfica
23
Revisão Bibliográfica
24
Material e Métodos
3 - MATERIAL E MÉTODOS
3.1 - Matéria-prima
3.2 - Processamento
25
Material e Métodos
Pesagem/Embalagem dos
grãos in natura
26
Material e Métodos
3.3.2 - Cinzas
Obteve-se o teor de cinzas pela calcinação da amostra em forno mufla a 550 °C, de
acordo com a metodologia proposta pelo Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2005).
O teor de proteína bruta foi determinado pelo método de Kjeldahl, descrito pelo
Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2005), através da determinação do nitrogênio total da
amostra, pela digestão ácida, seguida de destilação e titulação, obtendo-se os resultados em
termos percentuais.
3.3.4 - pH
3.3.7 - Amido
27
Material e Métodos
O teor de fibra bruta, com base na matéria seca e desengordurada, foi determinado
por meio de hidrólise básica utilizando-se solução de NaOH 1,25%, seguida de hidrólise
ácida, utilizando-se H2SO4 1,25%; ambas sob refluxo, seguindo-se metodologia descrita
por RANGANNA (1991).
O teor de óleo foi determinado nas sementes de abóbora in natura em extrator tipo
Soxhlet utilizando-se, como solvente, éter de petróleo, de acordo com a metodologia da
AOAC (1997).
3.3.10 - Cor
A atividade de água (aw) dos grãos de abóbora in natura e cozidos (tempo zero) foi
determinada a 25 ºC através do equipamento Termoconstanter Novasina, modelo TH200.
Amostras de aproximadamente 2,0 g, em triplicata, foram colocadas dentro das células que
acompanham o aparelho em que permaneceram até que a leitura da atividade de água fosse
estabilizada.
A água é um dos fatores que determinam a velocidade de deterioração
microbiológica. A atividade de água (aw) é um dos mais importantes parâmetros para
avaliação dos alimentos, definida como a razão entre a pressão parcial de vapor da água no
alimento (p) e pressão parcial de vapor da água pura (p0), ambas na mesma temperatura
(Equação 3.1) (ANTONIO, 2002):
p
aW = (3.1)
p0
28
Material e Métodos
em que:
aw - atividade de água
p - pressão parcial de vapor da água no alimento
p0 - pressão parcial de vapor da água pura
Secagem
Tratamentos
(T1, T2, T3, T4, T5)
Armazenamento
29
Material e Métodos
A cada 30 dias as amostras secas foram avaliadas quanto aos parâmetros citados no
item 3.3. Além da caracterização físico-química as amostras foram submetidas a análise
microbiológica, no início e no final do armazenamento, conforme o item 3.6.
O cálculo do percentual de perda de água dos grãos durante as secagens foi
verificado por meio da Equação 3.2 (SOUZA NETO et al., 2004).
(P0 − U 0 ) − (Pt − U t )
PA = (3.2)
P0
em que:
PA - perda percentual de água (%);
P0 - massa do produto no tempo zero (g);
Pt - massa do produto no tempo t (g);
U0 - teor de água do produto no tempo zero (min);
Ut - teor de água do produto no tempo t (min)
O teor de água final dos grãos secos, para cada tratamento e em todas as
embalagens, foi determinado em estufa temperatura de 105 °C, por 24 h, obtendo-se os
resultados em termos percentuais seguindo-se metodologia descrita pelo Instituto Adolfo
Lutz (BRASIL, 2005).
Os grãos de abóbora do tratamento T1, com teor de água inicial de 31,6%, em
média, permaneciam entre 115 e 120 minutos na estufa; os grãos do tratamento T2, com
teor de água inicial de 31,7%, em média, permaneciam entre 55 e 60 minutos na estufa; os
grãos do tratamento T3, com teor de água inicial de 31,2%, em média, permaneciam entre
42 e 45 minutos na estufa; os grãos do tratamento T4, com teor de água inicial de 32% em
média, permaneciam entre 32 e 40 minutos na estufa e os grãos do tratamento T5, com teor
de água inicial de 31,5%, em média, permaneciam entre 20 e 25 minutos na estufa.
30
Material e Métodos
Cozimento
Armazenamento
31
Material e Métodos
A análise sensorial foi realizada com os grãos de abóbora com diferentes tempos de
cozimento e de secagem, diferentes proporções de sal para os grãos cozidos e diferentes
modos de preparo para os grãos secos (doces e salgados). Os métodos de análise sensorial
utilizados foram os testes afetivos, em que se pode avaliar um grande número de
consumidores com relação às suas preferências, gostos e opiniões e o teste de escala
hedônica, a fim de se obter a aceitabilidade das amostras.
Os testes sensoriais foram realizados com 50 voluntários não treinados, em cada
sessão de análise. Utilizaram-se, para a realização dos testes, pratos, copos, colheres e
guardanapos descartáveis, ressaltando que os pratos foram codificados com números de
três dígitos.
O tempo de cozimento (10, 40 e 60 min) foi avaliado utilizando-se uma ficha do
tipo teste de ordenação-preferência (Figura 3.5), cujo objetivo foi avaliar a textura mais
aceita; para tal, cada voluntário recebeu três porções de grãos de abóboras cozidos,
referentes aos três tempos de cozimento.
O tempo de secagem (20, 70 e 120 min) foi avaliado de modo semelhante ao
aplicado para os grãos cozidos, utilizando-se a mesma ficha de avaliação sensorial (Figura
3.5).
Comentários:
Aplicou-se também nas amostras secas e cozidas com três diferentes tempos de
processo, uma segunda ficha de avaliação sensorial (Figura 3.6) a fim de se obter o
julgamento dos provadores com relação à aceitabilidade utilizando-se escala hedônica de 9
pontos.
32
Material e Métodos
Comentários:
Figura 3.6 - Ficha utilizada para expressar o grau de gostar ou desgostar dos grãos de
abóbora (Fonte: BRASIL, 2005)
O tempo de preferência obtido para a cocção foi de 10 min e, para a secagem, foi de
20 min.
Preparou-se um novo lote de amostras cozidas cujo tempo de cozimento foi
escolhido pelos provadores (10 min), variando-se o teor de sal, aplicado em três
proporções de sal diferentes. As quantidades de grãos de abóbora e de água utilizadas para
o cozimento foram fixadas em cerca de 600 g de grãos e 3 L de água mineral e as
proporções de sal foram as seguintes: Amostra 1 (50 g de sal), Amostra 2 (30 g de sal) e
Amostra 3 (10 g de sal).
Preparou-se um novo lote de grãos secos (100 oC - estufa com circulação de ar),
com o tempo de secagem escolhido pelos provadores (20 min), com diferentes modos de
preparo (salgado e doce). Neste lote de grãos secos a casca foi retirada e descartada e os
núcleos dos grãos (600 g) foram separados em 2 porções menores de 300 g
aproximadamente. Essas duas porções foram utilizadas na análise sensorial para produzir
as amostras salgadas e doces.
No preparo da amostra salgada os núcleos dos grãos foram pulverizados com óleo
de canola (1 colher de sopa cheia), homogeneizados, pulverizados com sal e
homogeneizados novamente; para a amostra doce o procedimento de preparo foi o mesmo
33
Material e Métodos
utilizado para a amostra salgada substituindo-se o sal por açúcar refinado. Utilizou-se o
óleo de canola com o intuito de aderir o sal e o açúcar aos grãos.
A ficha de análise sensorial utilizada para avaliar os modos de preparo (salgado e
doce) foi a apresentada na Figura 3.7, cujo objetivo foi avaliar o sabor preferido entre as
amostras doce e salgada; para tal, cada voluntário recebeu duas porções de grãos,
referentes aos dois modos de preparo.
______________ ________________
(menos preferida) (mais preferida)
Comentários:
Comentários:
Figura 3.8 - Ficha utilizada para avaliação de intenção de consumo dos grãos de abóbora
salgados e doces (Fonte: BRASIL, 2005)
34
Material e Métodos
35
Resultados e Discussão
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 4.1 - Valores médios dos parâmetros químicos e físico-químicos dos grãos de
abóbora in natura
36
Resultados e Discussão
37
Resultados e Discussão
38
Resultados e Discussão
Tabela 4.3 - Valores médios das notas da análise sensorial dos grãos de abóbora
avaliando-se o tempo de cozimento
39
Resultados e Discussão
40
Resultados e Discussão
Tem-se, na Tabela A.2 (Apêndice A), a análise de variância das notas da análise
sensorial dos grãos de abóbora para os diferentes tempos de secagem (tratamentos);
constata-se efeito significativo a 5% de probabilidade pelo teste F.
Na Tabela 4.6 estão apresentados os valores médios das notas (escala hedônica - 9
pontos) do teste de aceitabilidade (Figura 3.7) dos grãos de abóbora secos, quanto ao
tempo de secagem, avaliados segundo o sabor (atributo de textura).
Tabela 4.6 - Valores médios das notas da análise sensorial dos grãos de abóbora para
avaliação do tempo de secagem
Observa-se que não existe diferença significativa entre as notas médias atribuídas
para os tempos de 70 e 120 minutos; já para o tempo de 20 min houve uma diferença
estatística em comparação com os demais tempos. A maior nota média obtida foi para o
tempo de 20 minutos correspondendo à classificação entre “gostei moderadamente” (nota
7) e “gostei extremamente” (nota 8); as notas médias obtidas para os tempos de 70 e 120
minutos correspondem à classificação “gostei regularmente” (nota 6) e “gostei
moderadamente” (nota 7).
Na Tabela 4.7 se encontra o resultado da análise sensorial, obtido com a aplicação
da ficha (Figura 3.8) do teste de ordenação-preferência dos grãos de abóbora secos, quanto
aos diferentes modos de preparo, avaliados segundo o seu sabor (atributo textura).
Tabela 4.7 - Resultados da análise sensorial dos grãos de abóbora secos quanto aos
diferentes modos de preparo
41
Resultados e Discussão
42
Resultados e Discussão
Tabela 4.9 - Análise microbiológica dos grãos de abóbora cozidos no início e no final do
armazenamento
Grãos cozidos
Parâmetro
Início Final
Bolores e leveduras (UFC/g) 0,0 0,0
Coliformes (NMP/g) 0,0 0,0
43
Resultados e Discussão
Tabela 4.10 - Valores médios dos parâmetros químicos e físico-químicos dos grãos de
abóbora cozidos, durante o armazenamento, a temperatura ambiente, em
recipientes de vidro
Período de armazenamento (dias) CV
Parâmetro MG DMS
0 30 60 90 (%)
Teor de água (% b.u.) 64,32 b 66,88 a 65,70 ab 66,16 ab 65,76 1,92 1,12
Fibra bruta (%) 18,92 a 19,03 a 18,86 a 18,95 a 18,94 0,91 1,84
Cinzas (%) 1,05 a 0,98 a 1,04 a 1,05 a 1,03 0,19 6,90
Proteína bruta (%) 10,55 a 10,05 b 10,32 ab 10,29 ab 10,30 0,27 1,00
Açúcares totais (%) 0,11 a 0,10 a 0,95 b 0,07 c 0,09 0,01 2,33
Amido (%) 1,89 a 1,43 b 1,32 c 1,20 d 1,46 0,04 1,10
Acidez (% ác.oléico) 0,08 d 0,11 c 0,19 b 0,23 a 0,15 0,01 1,96
pH 6,8 a 6,7 a 5,9 b 5,8 c 6,30 0,10 0,59
Luminosidade (L*) 49,41 a 49,35 a 48,51 b 48,05 c 48,84 0,36 0,28
Intensidade de vermelho (+a*) 10,35 b 10,66 b 11,89 a 11,47 a 11,19 1,15 3,93
Intensidade de amarelo (+b*) 12,23 a 12,34 a 12,13 a 11,59 a 12,03 0,92 2,94
Obs.: Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey
a 5% de probabilidade
44
Resultados e Discussão
De acordo com SHREVE & BRINK Jr. (1997), o vidro possui alta capacidade em reter o
vácuo, isolando a amostra do meio ambiente. FEITOSA et al. (2007) constataram uma
oscilação no teor de água durante o armazenamento das amêndoas de jaca cozidas sem
película, acondicionadas em recipientes de vidro; entretanto, de modo geral a tendência do
comportamento, assim como ocorreu para os grãos de abóbora cozidos, também foi de
estabilidade com o tempo.
Nas Tabelas B.2 e B.3 (Apêndice B) têm-se as análises de variância dos teores de
fibra bruta e cinzas dos grãos de abóbora cozidos, respectivamente; avaliados durante o
armazenamento Constata-se que não houve efeito significativo pelo teste F para o fator
tempo de armazenamento sobre os teores de fibra bruta e cinzas nos grãos cozidos.
Para os teores de fibra bruta os valores médios são estatisticamente iguais, ou seja,
tais parâmetros permanecem sem qualquer variação estatística ao longo do
armazenamento.
Os valores médios encontrados para as cinzas dos grãos de abóbora cozidos não
apresentaram variação estatística significativa ao longo do armazenamento, este
comportamento era previsto devido à boa condição higiênica na manipulação dos grãos e
das embalagens utilizadas para acondicioná-los, evitando o desenvolvimento de bolores e
leveduras nos grãos armazenados. O conhecimento do conteúdo mineral (cinzas) em um
produto é um parâmetro essencial como índice de controle de qualidade no metabolismo de
fungos (PARK, 1996).
As análises de variância dos parâmetros proteína bruta, açúcares totais, amido,
acidez total titulável, pH, luminosidade, intensidade de vermelho e intensidade de amarelo
dos grãos de abóbora cozidos, avaliados durante o armazenamento, estão apresentadas nas
Tabelas B.4 a B.11 (Apêndice B). Constata-se que o fator tempo de armazenamento teve
efeito significativo a 1% de probabilidade pelo teste F sobre todos estes parâmetros.
Em relação à proteína bruta constata-se uma pequena variação estatística ao longo
do armazenamento, porém sem diferenças significativas que possam ser atribuídas ao
tempo, como evidenciam os valores médios correspondentes aos tempos 0, 60 e 90 dias,
como também aos tempos 30, 60 e 90 dias, serem estatisticamente iguais. Este fato pode
ter ocorrido em razão, possivelmente, da ausência de bolores e leveduras nos grãos
armazenados. Contrariamente ao verificado com os grãos de abóbora cozidos, SOUZA
(1987) observou aumento significativo no teor de proteínas do feijão macassar cultivar
sempre verde, com 17% de umidade inicial, durante 180 dias de armazenamento em
45
Resultados e Discussão
46
Resultados e Discussão
47
Resultados e Discussão
Tabela 4.11 - Equações de regressão propostas para o cálculo do teor de água (%) dos
grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação (*) R²
U = 64,5851 + 2,0182t - 0,5279t² 0,5859
U = 64,3155 + 6,2427t - 4,5727t²+ 0,8988t³ 0,9999
U - teor de água (%); t - tempo (dia); (*) significativo a 5% de probabilidade (0,01≤ p < 0,05); R2 -
coeficiente de determinação
Tabela 4.12 - Equações de regressão propostas para o cálculo de proteína (%) dos grãos
de abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação (**) R²
Pr = 10,5017 - 0,4116t + 0,1198t² 0,5633
Pr = 10,5541 - 1,2336t + 0,9068t²- 0,1749t³ 0,9999
Pr - proteína (%); t - tempo (dia); (**) significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); R2 - coeficiente de
determinação
48
Resultados e Discussão
Tabela 4.13 - Equações de regressão propostas para o cálculo dos açúcares totais (%) dos
grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação (**) R²
AT = 0,1116 - 0,0113t 0,8823
AT = 0,10710 + 0,0023t - 0,0045t³ 0,9956
AT - açúcares totais (%); t - tempo (dia); (**) significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); R2 - coeficiente
de determinação
49
Resultados e Discussão
utilizadas para estimar o teor de amido com o tempo de armazenamento. COELHO et al.
(1999) representaram o comportamento do amido da batata cultivar Achat em função do
tempo de armazenamento por uma equação linear (R2 = 0,7492).
Tabela 4.14 - Equações de regressão propostas para o cálculo do amido (%) dos grãos de
abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação (**) R²
A = 1,7901 - 0,2191t 0,8718
A = 1,8759 - 0,4764t + 0,08576t² 0,9786
A = 1,8931- 0,7453t + 0,3432t²- 0,0572t³ 0,9999
A - amido (%); t - tempo (dia); (**) significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); R2 - coeficiente de
determinação
50
Resultados e Discussão
Tabela 4.15 - Equações de regressão propostas para o cálculo da acidez total titulável (%
ác. oléico) dos grãos de abóbora cozidos, em função do tempo de
armazenamento
Equação (**) R²
ATT = 0,0733 + 0,0529t 0,9491
ATT = 0,0764 + 0,0438t + 0,0031t² 0,9516
ATT = 0,0824 - 0,0499t + 0,0928t²- 0,0199t³ 0,9999
ATT - acidez total titulável (% ác. oléico); t - tempo (dia); (**) significativo ao nível de 1% de probabilidade
(p < 0,01); R2 - coeficiente de determinação
Tabela 4.16 - Equações de regressão propostas para o cálculo do pH dos grãos de abóbora
cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação (**) R²
pH = 6,8809 - 0,3839t 0,8695
pH = 6,7999 + 0,8005t - 1,1217t²+ 0,2478t³ 0,9999
t - tempo (dia); (**) significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); R2 - coeficiente de determinação
51
Resultados e Discussão
Tabela 4.17 - Equações de regressão propostas para o cálculo da luminosidade dos grãos
de abóbora cozidos, em função do tempo de armazenamento
Equação R²
L* = 49,5709 - 0,4924t 0,9183
L* = 49,4718 -0,1948t - 0,0992t² 0,9481
L* = 49,4133 +0,7217t - 0,9767t² + 0,1950t³ 0,9999
L* - luminosidade; linear (**) - significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); quadrática e cúbica (*) -
significativo a 5% de probabilidade (0,01≤ p < 0,05); R2 - coeficiente de determinação
52
Resultados e Discussão
Para o estudo do armazenamento dos grãos de abóbora secos foram tomados como
tratamentos cinco teores de água (2, 4, 6, 8 e 10%) definidos como pontos finais das
secagens, que duraram entre 20 e 120 minutos. Tempos de secagem dentro desta faixa
foram avaliados sensorialmente pelo teste de aceitabilidade, verificando-se que as amostras
de grãos de abóbora secos tiveram notas entre 6,0 (gostei regularmente) e 8,0 (gostei
extremamente).
53
Resultados e Discussão
Tabela 4.19 - Valores médios do teor de água para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
54
Resultados e Discussão
Na Tabela 4.20 estão apresentados os valores médios da proteína bruta dos grãos de
abóbora secos, acondicionados em embalagens de polipropileno e armazenados durante
180 dias, para os diferentes tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T5).
Constata-se, em relação ao tempo de armazenamento, que os valores médios da
proteína bruta para os grãos dos tratamentos T1 e T2 são estatisticamente iguais ao longo do
período avaliado.
Para os grãos do tratamento T3 observa-se, apesar da oscilação entre as médias,
observa-se tendência de estabilidade nos valores médios da proteína bruta com o tempo de
armazenamento. CARVALHO et al. (2004) ao estudarem o armazenamento do milho seco
a temperatura ambiente acondicionado em silos metálicos por 180 dias, observaram que
não houve efeito do tempo de armazenamento (P>0,05) no teor de proteína bruta.
Observa-se, para os grãos do tratamento T4, que os valores médios da proteína
bruta, durante o armazenamento, correspondentes ao tempo zero e os demais, exceto 30
dias, permaneceram sem variação significativa; também se equivalem estatisticamente os
valores correspondentes ao tempo zero e os demais, exceto o tempo de 60 dias, este fato é
semelhante para o tratamento T5, em que os valores correspondentes ao tempo 0 e os
55
Resultados e Discussão
demais, exceto 90 dias, se mantiveram sem diferença significativa mas também se igualam
estatisticamente os valores correspondentes ao tempo zero e os demais, exceto o tempo de
150 dias; tal comportamento demonstra não haver influência do tempo de armazenamento
sobre o teor de proteína bruta dos grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens
rígidas de polipropileno. SOUZA et al. (1986) ao trabalharem com o armazenamento da
farinha de castanha-do-Brasil durante 120 dias, observaram aumento no teor de proteína
entre o início e o final do período de estocagem. LIMA (2006) verificou redução nos
valores médios da proteína bruta da farinha de facheiro (Cereus squamosus) acondicionada
em embalagem de polietileno, durante 140 dias de armazenamento.
Tabela 4.20 - Valores médios da proteína bruta para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
Tempo de Proteína bruta (%)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
56
Resultados e Discussão
nas amostras com menores teores de água, se mantém, ou seja, nos tratamentos com
menores teores de água há maior concentração da proteína bruta.
Verifica-se, entre as amostras dos tratamentos T1, T2 e T3, no tempo de 60 dias, que
os valores da proteína bruta são estatisticamente iguais; neste mesmo tempo de
armazenamento há, com o aumento do teor de água do tratamento T3 até o tratamento T4,
uma redução no valor médio da proteína bruta e, entre as amostras T4 e T5 observa-se que
não há variação nas médias da proteína.
Na Tabela 4.21 estão os valores médios da acidez total titulável para os diferentes
tratamentos dos grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados ao longo de 180 dias.
Tabela 4.21 - Valores médios da acidez total titulável para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente
Tempo de Acidez total titulável (% ácido oléico)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
57
Resultados e Discussão
início e o final do período avaliado. Este fato é devido, possivelmente, à alteração nos
lipídios contidos nos grãos de abóbora provocando a formação de ácido graxo livre. Esta
alteração lipídica pode ser definida, segundo TIRITAN & BEUX (2006), como a relação
entre o estado oxidativo e a estabilidade dos óleos e gorduras contidos em determinado
produto sendo que, em sementes oleaginosas, a lipólise ocorre naturalmente. Ainda
segundo esses autores, a rancidez oxidativa, também chamada auto-oxidação, é uma reação
do oxigênio atmosférico com as duplas ligações dos ácidos graxos insaturados. Esta
provável alteração lipídica (rancidez oxidativa) pode ter sido causada pelo aquecimento
dos grãos de abóbora durante a secagem, passíveis portanto, de ser acelerada devido à
incidência da luz sobre os grãos durante o armazenamento, já que estes estavam
acondicionados em embalagens rígidas e transparentes de polipropileno. Segundo BRASIL
(2005), a decomposição dos glicerídeos contidos nos óleos e gorduras, é acelerada por
aquecimento e pela luz e a rancidez é quase sempre acompanhada da formação de ácido
graxo livre.
Registra-se, para os grãos do tratamento T1, uma manutenção da acidez total
titulável entre o início e os primeiros 90 dias de armazenamento; entre 90 e 120 dias houve
um aumento significativo das médias de acidez em relação aos períodos anteriores,
permanecendo constante dos 120 até os 180 dias. LIMA & BORGES (2004) ao
armazenarem castanha de caju torrada em embalagem de polipropileno durante 249 dias e
apesar de terem observado oscilação no índice de acidez ao longo do armazenamento,
também verificaram aumento dos valores entre o início (índice de acidez 0,54%) e o final
do período avaliado (índice de acidez 1,01%).
Para os grãos do tratamento T2 verifica-se que as médias de acidez são
estatisticamente iguais do tempo zero até os 90 dias de armazenamento; entre 30 dias até o
final do armazenamento (180 dias) também não há variação estatística entre as médias,
enquanto se constata, para os grãos dos tratamentos T3 e T4, tendência de aumento nos
valores médios da acidez total titulável entre o tempo zero e os períodos posteriores; já
para os grãos do tratamento T5 verifica-se que as médias da acidez total titulável são
estatisticamente iguais entre o início e os primeiros 60 dias de armazenamento; entre 30 e
150 dias e entre 90 e 180 dias de armazenamento, também não há variação estatística entre
as médias.
Analisando-se o comportamento das médias da acidez total titulável para cada
tempo de armazenamento separadamente, observa-se que em todos os tempos existe
diferença significativa nas médias do tratamento T1 em relação aos grãos dos tratamentos
58
Resultados e Discussão
T2, T3, T4 e T5 em que essas últimas são estatisticamente iguais entre si em todos os tempos
de armazenamento avaliados. Observa-se, ainda, que as médias da acidez total titulável
para o tratamento T1 são superiores às dos tratamentos T2, T3, T4 e T5, em todo o período
avaliado, fato que se deve, provavelmente, ao maior tempo (120 min) de exposição dos
grãos ao calor (temperatura de 100 oC), em relação aos demais tratamentos, para que os
grãos atingissem um teor de água de 2% provocando, assim, a rancidez oxidativa e
produzindo ácidos graxos livres em maior concentração. CARESTIATO et al. (2005)
analisaram as características térmicas e espectroscópicas da farinha de semente de abóbora
observando que o produto pode ser processado em temperaturas menores que 250 ºC,
dependendo do tempo, sem prejuízo das suas características e propriedades funcionais.
4.6.4 - pH
Tabela 4.22 - Valores médios do pH para os tratamentos dos grãos de abóbora secos
acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
Tempo de pH
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
59
Resultados e Discussão
60
Resultados e Discussão
4.6.5 - Cinzas
Na Tabela 4.23 estão os valores médios das cinzas para os diferentes tratamentos
dos grãos de abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados
ao longo de 180 dias, a temperatura ambiente.
Tabela 4.23 - Valores médios das cinzas para os tratamentos dos grãos de abóbora secos
acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
.Tempo de Cinzas (%)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
61
Resultados e Discussão
62
Resultados e Discussão
Tabela 4.24 - Valores médios da fibra bruta para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
Tempo de Fibra bruta (%)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
4.6.7 - Amido
63
Resultados e Discussão
Tabela 4.25 - Valores médios do amido para os tratamentos dos grãos de abóbora secos
acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
Para as amostras dos tratamentos T1, T2 e T5, verifica-se que as médias do amido
não apresentam variação estatística ao longo do armazenamento.
Dos valores médios do amido para os grãos do tratamento T3 observa-se uma
pequena oscilação ao longo do armazenamento porém sem diferenças significativas que
possam ser atribuídas ao tempo. FEITOSA et al. (2007) observaram que as amêndoas de
jaca secas, com e sem película, mantiveram o teor de amido inalterado no período de 180
dias de armazenamento.
Para os grãos do tratamento T4 as médias do amido se mantiveram estatisticamente
iguais ao longo do armazenamento constatando-se apenas uma diferença significativa entre
os tempos 30 e 150 dias.
Analisando-se o comportamento das médias do amido para cada tempo de
armazenamento isoladamente, observa-se que em todos os tempos existe diferença
64
Resultados e Discussão
significativa nas médias dos grãos armazenados do tratamento T1 em relação aos grãos
armazenados dos tratamentos T2, T3, T4 e T5; Referidas diferenças podem estar
relacionadas ao teor de água que, no tratamento T1, tem os menores teores, significando
que o amido fica mais concentrado nesta amostra, apresentando os maiores valores médios.
Fazendo-se uma comparação entre os grãos armazenados do tratamento T2 e do
tratamento T3, verifica-se uma igualdade estatística nas médias do amido para os tempos 0,
30, 90 e 180 dias; ainda entre os tratamentos T2 e T3 constata-se uma redução significativa
nas médias do amido para os tempos 60, 120 e 150 dias.
Comparando-se os grãos armazenados dos tratamentos T4 e T5, nota-se que, para
todos os tempos de armazenamento, ocorre igualdade estatística entre as médias do amido.
Tabela 4.26 - Valores médios dos açúcares totais para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente
Tempo de Açúcares totais (%)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
65
Resultados e Discussão
66
Resultados e Discussão
4.6.9 - Luminosidade
Tabela 4.27 - Valores médios da luminosidade para os tratamentos dos grãos de abóbora
secos acondicionados em embalagens de polipropileno, armazenados a
temperatura ambiente
Tempo de Luminosidade (L*)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
67
Resultados e Discussão
nos grãos secos ao longo do armazenamento em relação ao teor de água, a acidez total
titulável, ao pH e aos açúcares totais, é provável que, não foram suficientes para causar o
escurecimento dos grãos. De forma semelhante, AFONSO JÚNIOR & CORRÊA (2003)
constataram que não houve alteração na luminosidade dos grãos de café com casca da
variedade Catuaí préprocessados por via seca, acondicionados em sacos de papel e
armazenados durante 12 meses sob condições ambientais de temperatura e umidade
relativa. Esses pesquisadores sugeriram que a casca presente no café contribuiu para sua
proteção, reduzindo os prováveis efeitos ambientais sobre a luminosidade do produto
armazenado.
Constata-se, em relação aos tratamentos, que as médias da luminosidade dos grãos
do tratamento T1 são menores que as dos outros tratamentos (T2, T3, T4 e T5) e as médias
da luminosidade dos grãos do tratamento T2 são menores do que as dos grãos dos
tratamentos T3, T4 e T5, para todos os tempos de armazenamento. Este fato era esperado
pois os grãos do tratamento T1 foram os que passaram maior tempo expostos ao calor,
entre 115 e 120 min, seguidos dos grãos do tratamento T2, entre 55 e 60 min.
Verifica-se que as médias da luminosidade dos grãos dos tratamentos T3, T4 e T5,
são estatisticamente iguais para todos os tempos de armazenamento, o que pode ser
explicado em virtude dos grãos dos tratamentos T3, T4 e T5 terem passado os menores
tempos expostos ao calor, entre 20 e 45 min.
Deste modo se constata que os grãos dos tratamentos T1 e T2 são mais escuros que
os grãos dos tratamentos T3, T4 e T5; para SHIN & BHOWMIK (1995) a mudança de cor
do alimento está associada ao tratamento térmico; a retenção de cor após o tratamento
térmico pode ser usada para prever a extensão da deterioração qualitativa resultante da
exposição do alimento ao calor.
68
Resultados e Discussão
vermelho segue a mesma tendência da luminosidade dos grãos de abóbora secos. LIMA et
al. (2008) também verificaram que não houve variação estatística nas médias da
intensidade de vermelho de grãos de milho e do farelo de soja acondicionados em
armazém, a temperatura ambiente, com teor de água inicial de 10,86 e 12,70%,
respectivamente, durante 28 dias de armazenamento.
Tabela 4.28 - Valores médios da intensidade de vermelho para os tratamentos dos grãos
de abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente
Tempo de Intensidade de vermelho (+a*)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
69
Resultados e Discussão
Tabela 4.29 - Valores médios da intensidade de amarelo para os tratamentos dos grãos de
abóbora secos acondicionados em embalagens de polipropileno,
armazenados a temperatura ambiente
Tempo de Intensidade de amarelo (+b*)
armazenamento
(dia) T1 T2 T3 T4 T5
70
Resultados e Discussão
Tabela 4.30 - Análise microbiológica dos grãos de abóbora secos no início e no final do
armazenamento
Grãos secos
Parâmetro Início Final
T1 T2 T3 T4 T5 T1 T2 T3 T4 T5
Bolores e leveduras (UFC/g) 0,0 0,0 0,0 10 3x10 0,0 0,0 0,0 10 0,0
Coliformes (NMP) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
71
Resultados e Discussão
higiênica inadequada das embalagens utilizadas para acondicionar o lote de grãos secos
que seriam utilizados para a realização das análises microbiológicas, no final do
armazenamento e/ou, também, devido à porosidade das embalagens a microrganismos
através do fechamento da tampa. De acordo com BOBBIO & BOBBIO (2001), alguns
tipos de embalagem podem ter porosidade a micro-organismos. Segundo BLACK (2002),
a secagem interrompe o desenvolvimento microbiano mas não mata todos os micro-
-organismos dentro ou sobre o alimento, ficando em estado latente se desenvolvendo
quando existem condições favoráveis; desta forma, a contagem de bolores e leveduras para
as amostras T4 e T5 no início do armazenamento, pode ter ocorrido, devido ao estado
latente desses microrganismos.
Apesar de existir uma contagem de bolores e leveduras para as amostras T4 e T5 as
mesmas se encontram dentro dos padrões admitidos pela literatura. LEITÃO et al. (1998)
estabelecem um limite máximo de bolores e leveduras de 10³ UFC/g para farinhas e
amidos. FEITOSA (2007) trabalhando com o armazenamento de amêndoas de jaca com e
sem película, encontrou uma contagem de bolores e leveduras, ao final do armazenamento,
de 5x10 UFC/g e 7x10 UFC/g para amêndoas sem película e com película,
respectivamente.
72
Conclusões
5 - CONCLUSÕES
• Os grãos de abóbora in natura são ricos em fibras, proteínas e óleo; assim como
os grãos de abóbora secos e cozidos, são ricos em fibras e proteínas;
• Os grãos de abóbora secos foram preferidos para consumo com adição de sal;
73
Conclusões
74
Referências Bibliográficas
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Referências Bibliográficas
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91
Apêndice A
APÊNDICE A
92
Apêndice A
Tabela A.1 - Análise de variância das notas da análise sensorial dos grãos de abóbora para
os diferentes tempos de cozimento (tratamentos)
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 2 4,12 2,06 0,9099 ns
Resíduo 147 332,82 2,26408
Total 149 336,94
ns - não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de
quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela A.2 - Análise de variância das notas da análise sensorial dos grãos de abóbora para
os diferentes tempos de secagem (tratamentos)
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 2 17,32 8,66 4,2713 *
Resíduo 147 298,04 2,02748
Total 149 315,36
* significativo a 5% de probabilidade (0,01 ≤ p < 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade;
S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela A.3 - Análise de variância das notas da análise sensorial dos grãos de abóbora para
os diferentes modos de preparo (tratamentos)
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 1 1,69 1,69 2,8545 ns
Resíduo 98 58,02 0,59204
Total 99 59,71
ns - não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de
quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
93
Apêndice B
APÊNDICE B
94
Apêndice B
Tabela B.1 - Análise de variância do teor de água dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 10,53706 3,51235 6,5122*
Resíduo 8 4,3148 0,53935
Total 11 14,85185
* significativo a 5% de probabilidade (0,01 ≤ p < 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade;
S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F.
Tabela B.2 - Análise de variância da fibra bruta dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,04532 0,01511 0,1247 ns
Resíduo 8 0,96916 0,12115
Total 11 1,01449
ns não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de quadrado;
Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.3 - Análise de variância das cinzas dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,01013 0,00338 0,6701 ns
Resíduo 8 0,04033 0,00504
Total 11 0,05046
ns não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de quadrado;
Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.4 - Análise de variância da proteína dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,37825 0,12608 11,7782**
Resíduo 8 0,08564 0,0107
Total 11 0,46389
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. -
Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
95
Apêndice B
Tabela B.5 - Análise de variância dos açúcares totais dos grãos de abóbora cozidos
durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,0208 0,00073 149,0106 **
Resíduo 8 0,0004 0,00000
Total 11 0,0221
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. -
Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.6 - Análise de variância do amido dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,82632 0,27544 1066, 1671 **
Resíduo 8 0,00207 0,00026
Total 11 0,82839
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. -
Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.7 - Análise de variância da acidez total titulável dos grãos de abóbora cozidos
durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 0,04437 0,01479 1645,7035**
Resíduo 8 0,00007 0,00001
Total 11 0,04444
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q. -
Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
96
Apêndice B
Tabela B.9 - Análise de variância da luminosidade dos grãos de abóbora cozidos durante o
armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 84,09869 28,03290 1031,5694**
Resíduo 8 0,21740 0,02717
Total 11 84, 31609
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de
liberdade; S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B11 - Análise de variância da intensidade de amarelo dos grãos de abóbora cozidos
durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Tratamentos 3 21,25209 7,08403 41,1324**
Resíduo 8 1,37780 0,17222
Total 11 22,62989
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de
liberdade; S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
97
Apêndice B
Tabela B.12 - Análise de regressão na análise de variância do teor de água (%) dos grãos
de abóbora cozidos durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Regressão linear 1 2,82951 2,82951 5,2461 ns
Regressão quadrática 1 3,34477 3,34477 6,2015 *
Regressão cúbica 1 4,36278 4,36278 8,0890 *
Tratamentos 3 10,53706 3,51235 6,5122
Resíduo 8 4,31480 0,53935
Total 11 14,85185
* significativo a 5% de probabilidade (p < 0,01); ns - não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação;
G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.13 - Análise de regressão na análise de variância da proteína bruta (%) dos grãos
de abóbora cozidos durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Regressão linear 1 0,04072 0,04072 3,8036 ns
Regressão quadrática 1 0,17237 0,17237 16,1020 **
Regressão cúbica 1 0,16517 0,16517 15,4291 **
Tratamentos 3 0,37825 0,12608 11,7782
Resíduo 8 0,08564 0,01070
Total 11 0,46389
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); ns - não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação;
G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.14 - Análise de regressão na análise de variância dos açúcares totais (%) dos
grãos de abóbora cozidos durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Regressão linear 1 0,00192 0,00192 394,4268 **
Regressão quadrática 1 0,00025 0,00025 50,6653 **
Regressão cúbica 1 0,00001 0,00001 1,9395 ns
Tratamentos 3 0,00218 0,00073 149,0106
Resíduo 8 0,00004 0,00000
Total 11 0,00221
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01); ns - não significativo (p ≥ 0,05); F.V. - Fonte de variação;
G.L. - Graus de liberdade; S.Q. - Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
98
Apêndice B
Tabela B.15 - Análise de regressão na análise de variância do amido (%) dos grãos de
abóbora cozidos durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Regressão linear 1 0,72038 0,72038 2788,4107 **
Regressão quadrática 1 0,08827 0,08827 341,6757 **
Regressão cúbica 1 0,01767 0,01767 68,4148 **
Tratamentos 3 0,82632 0,27544 1066,1671
Resíduo 8 0,00207 0,00026
Total 11 0,82839
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01) ); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q.
- Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
Tabela B.16 - Análise de regressão na análise de variância da acidez total titulável (%) dos
grãos de abóbora cozidos durante o armazenamento
F.V. G.L. S.Q. Q.M. F
Regressão linear 1 0,04211 0,04211 4685,8195 **
Regressão quadrática 1 0,00011 0,00011 12,5567 **
Regressão cúbica 1 0,00215 0,00215 238,7342 **
Tratamentos 3 0,04437 0,01479 1645,7035
Resíduo 8 0,00007 0,00001
Total 11 0,04444
** significativo a 1% de probabilidade (p < 0,01) ); F.V. - Fonte de variação; G.L. - Graus de liberdade; S.Q.
- Soma de quadrado; Q.M. - Quadrado médio; F - Estatística do teste F
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