Parashá0 1

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PARASHÁ 1 – BERESHIT

INTRODUÇÃO: A CRIAÇÃO

Não existem outras palavras que tenham gerado mais


pesquisas, nem sentenças que tenham provocado mais discussões
acadêmicas, que essas: “Bereshit bará Elohim et hashamaim veet há´aretz”.

Issac Newton foi quem melhor expressou esse conceito ao


dizer : “Sou apenas uma criança brincando na praia enquanto vastos oceanos
de verdades jazem ocultos perante mim.” A Cosmologia e astronomia tem
revelado que ele tinha absolutamente razão.
Em cada geração, cada pessoa que se dedica ao estudo da
Torá tem o potencial de descobrir novas camadas no infinito livro do Eterno.

Demorou muito tempo até que fossem desenvolvidos


telescópios que permitissem ao homem mirar o espaço profundo.

Muitas pepitas de sabedoria da Torá permaneceram


adormecidas por séculos, encapsuladas em palavras e frases tão avançadas
para sua época, que só agora, em nossa época privilegiada, podemos começar
a entende-las.

Cientistas e estudiosos brilhantes, judeus e não judeus, tem


escrito excelentes teses, livros e artigos procurando harmonizar o relato
bíblico da Criação à Ciência moderna. Segundo Jorge Luís Borges, o Universo
e a Bíblia são dois livros escritos pelo mesmo Autor. Podemos falhar na
tentativa de perceber sua compatibilidade, talvez porque ainda não
deciframos todo o significado ou realidade final de cada um desses livros. Se
quisermos compreender esses versículos é essencial rever o significado do
texto bíblico sem confiar cegamente nas traduções habituais da Escritura.

Bereshit (No Princípio), a primeira palavra da Bíblia Hebraica


anuncia que o Universo teve sua origem no tempo, ou foi exatamente ali que
começou a contagem do tempo para o futuro ser humano que seria colocado
na terra.

Afirma que, diferentemente do que se pensava na


antiguidade, o Universo não é eterno. A eternidade do Universo não era
apenas uma crença das massas primitivas nas criações dos mitos; por séculos
os homens de ciência pensavam que o Universo teria sempre existido. Hoje
em dia, os cientistas contemporâneos, em sua maioria, estão inclinados a
aceitar que o Universo teve um início no tempo. O que os levou a aceitar a
noção de um início foi a percepção de que o Universo está em expansão, mas
nem sempre foi assim.
Erácleto de Éfeso, por volta do ano de 500 A.C., expressou o
que pensava sobre a origem do Universo da seguinte forma: “ Este cosmos, o
mesmo para todos, não foi criado nem por Deus nem pelos homens, mas era,
e sempre será.”

Aristóteles, em 384 AC, grande filósofo grego, pensava que


tudo que sabíamos acerca do Universo indicava que ele sempre teria sido o
mesmo. Em suas premissas básicas, não admitia o Universo criado por Deus.

Com essas premissas levaram Aristóteles e muitos outros


grandes pensadores e filósofos na antiguidade a concluir que o Universo nunca
tivera um começo. A divindade de Aristóteles tinha outras funções e poderes
no Universo, isto é, Deus seria o responsável por seu movimento permanente
– mas ele não o criara. Não teria havido um início nem um momento de
criação.

Dentre os que defendiam a criação bíblica está Maimônides


(Rabino Moshe Ben Maimon) – 1135-1204, um valoroso campeão da ideia de
desenvolver uma explicação racional sobre o conceito de início constante das
Escrituras. Para ele, a criação do mundo era a essência da Bíblia Hebraica. Por
muito tempo, a ideia de que o Universo não era eterno se manteve em desafio
ao senso comum e à sabedoria popular.

As ideias aristotélicas mudaram drasticamente com a


compreensão do Universo ensinadas pelas ideias revolucionarias de Nicolau
Copérnico, (1473-1543), Galileu Galilei (1564-1642) , Johannes Kepler (1571-
1630) e Isaac Newton (1643-1727). Essas novas observações tiveram enorme
impacto sobre a percepção da humanidade sobre si mesma.

As observações astronômicas continuaram a moldar e a


revisar as ideias humanas, e uma vez que o planeta terra foi removido de sua
posição como centro do cosmos, os estudiosos consideraram menos
importante justificar a existência de um Criador.
Bento Spinoza (1632-1677) deu um salto quântico ao
identificar Deus como a natureza e afirmar que ambos eram eternos. Depois
James Hutton (1726-1797) e Bertand Hussel (1872-1971), foram mais
discretos. Simon Singh ainda alimentava as crenças naturalistas, ainda
desafiando as ideias apresentas pela velha religião bíblica, e quando mais se
descobria sobre o espaço, mais afastava-se Deus e da qualidade de supremo
autor e consumador, até que chegou o ano de 1929, quando os telescópios
localizaram o início. Concluíram que as galáxias não orbitavam em torno de
um centro cósmico, mas ao contrário, afastavam-se dele. O Universo não era
estático nem girava em torno de um eixo, mas afastava-se. Ele estava se
expandindo!

Quase 20 anos depois, com a descoberta de Hubble, um


cientista ucraniano, George Gamow, usando as descobertas de Hubble,
formulou uma nova teoria. Recuando no tempo, e fazendo andar para trás o
filme do Universo em expansão, concluiu que todas as galáxias devem ter se
originado de uma única entidade. Segundo ele, o Universo primitivo deve ter
consistido de uma densa bola de fogo, de energia superconcentrada, que de
alguma forma continha dentro dela toda matéria de nosso cosmos. Essa teoria
foi chamada de “Big Bang”.

A partir daí, muitas outras descobertas foi trazendo o Eterno


para a qualidade de criador e consumador de todas as coisas. Quanto mais
tempo se passa, mais se descobre sobre as obras de D´us.

C.J.Isham colocou ainda de forma mais clara, declarou que o


Big Bang dá suporte ao teísmo, embora sempre houve contrariedade dos
ateus.

Stephen Hawking enunciou uma frase em que mostra a


razão pela qual os cientistas naturalistas resistiram à teoria científica que
postulava um universo não eterno: “Desde que o Universo tivesse um início,
poderíamos supor a existência de um criador”.
O conflito se renova, quando se chega a questão onde os
cientistas analisam que a Bíblia Hebraica atribui menos de 5781 anos à
“existência do Universo”, enquanto a ciência estima tempo em 14 a 15 bilhões
de anos. Na verdade, como veremos à frente, essa contagem é feita pela
bíblica a partir somente do 6º dia de criação, ou seja, a partir de Adam. (Adão),
pois os 5 dias bíblicos da criação, duraram exatamente esses bilhões de anos
afirmados pela ciência!

Como sabemos na dimensão da criação, o tempo não se


comportou como em nosso campo físico. A criação do universo em 6 dias não
condiz com dias da rotação da terra, que conhecemos.

Outro ponto, que a ciência não explica, é que tudo que existe
não foi criado de um elemento zero: as árvores já nasceram crescidas e com
frutos, os peixes, animais e o homem, tudo nasceu na sua condição de adulto
(não ex nihilo), olhemos para os nós dos troncos das árvores, mesmo fósseis,
nada indica ser anterior a 6000 anos.

A criação dos céus é um dos melhores exemplos de uma


criação madura, sem material pré-existente, absolutamente além de nossa
compreensão.

Os seis dias da Criação são considerados um todo, uma


categoria única em termos de duração e datação. O calendário hebraico – a
contagem oficial de tempo feita pelos judeus – não enumera os anos a partir
do primeiro dia da criação, mas sim, a partir do sétimo dia, o shabat Bereshit.
Adão, o primeiro ser humano, foi criado no sexto dia da Criação, visto pelos
sábios como o 30º dia do mês hebraico de Elul.; Rosh Hashaná, o primeiro dia
do ano judaico, ocorre no primeiro tishrei ao fim do processo da Criação. Os
seis dias da criação foram deixados pelos sábios fora do domínio do tempo
normal, como se pertencesse a uma dimensão-tempo diferente.
ANÁLISE DO NOME

A parashá começa com Bereshit, com a letra hebraica BET.


Aí os Rabinos perguntam, por que a parashá começa com BET e não com
Aleph? Ora, o sentido é que começa a parashá com Bet porque vem da
palavra “berachá”, que significa benção para toda humanidade, e não começa
com Aleph, porque dela advém a palavra “ariráh”, que significa maldição.
Então o Eterno quis abençoar a humanidade. Uma segunda explicação é que
a Torá é o segundo estágio. Isso significa que, o indivíduo para estudar a Torá
necessariamente precisa antes , passar por um estágio inicial, que consiste
em aplicar o seu coração ao Eterno. Precisa se preparar para se encontrar com
o Eterno. Ainda, observamos que a Torá começa com a letra “Bet” e termina
com a letra “Lamed”, as duas juntas formam a palavra “LEV”, que significa
coração, pois indica que a Torá deve estar guardada no coração do ser
humano.

ANÁLISE DO TEXTO DA PARASHÁ

No verso 2 vimos que o “ruach” de Elohim (espírito de D´us)


pairava sobre as águas. Isso nós vemos em uma obra notável da literatura
Israelita, Bereshit Rabáh nos cap.2.8 e 8.1. Há uma explicação sobre isso, e
diz que é o Espírito do Mashiach que se manifestava no momento da criação,
e vai criando todas as coisas, e isso se compatibiliza com o Talmud Massechet
Nedarim 39b, quando aponta a pré existência de 7 coisas que já existiam
antes da criação. Já o Talmud Bavili pessachim 68 explica que o Universo foi
criado pela palavra, Reshit, o princípio de tudo.

Então a palavra de Elohim é o próprio Yeshua, o espírito do


Mashiach. Aí vem a pergunta: Quem é o mashiach (messias)? Nós cremos que
o Mashiach é Yeshua (Jesus), pois as escrituras são claras a esse respeito.

Vamos analisar esta questão com mais profundidade:


 veja o NT no texto de João 1:1 o texto hebraico começa com a palavra
Bereshit. João explica que a palavra é o agente, a palavra que é o
próprio Elohim, o criador, e depois ele deixa claro que a palavra , no
verso 14, explica que ela se fez carne e habitou entre nós, ou seja, ao
analisarmos a palavra, percebemos que Elohim é o Mashiach, que é a
palavra, e que o Mashiach é Yeshua.

Não cremos na doutrina na doutrina da trindade, porque ela


diz que o pai, o filho e o espírito são 3 pessoas diferentes. À luz das escrituras
o Eterno é um, mas ele pode se manifestar de diversas formas, como filho,
como pai e como ruach (espírito).

Vamos então analisar algumas passagens que comprovam


a unicidade do Eterno, e suas manifestações:

 Veja no Ketuvim Natzarim (o Novo Testamento), mas no Aramaico, a


Bíblia peshita é claríssima quando diz Yeshua é o Mashiach. Há uma
palavra, “Mariáh”, no aramaico, é o sinônimo do tetragrama IHWH. Por
mais de 7000 vezes o tetagrama é substituído Pela palavra Mariáh. Em
muitos bons dicionários podemos constatar isso também;

 Em LC 2:11, em sua tradução direta do aramaico, confirma o nome de


Mariáh, que é o mashiach, o próprio Eterno;

 Em atos 2:21 e (Biblia cristã: 36-38), também traduzido do aramaico diz


isso... “Elohim é o mashiach”, e ouvindo eles isso... perguntaram isso a
Shimeon (Pedro) ... em nome de Mariáh, o Yeshua... Pedro deixa claro
que Yeshua é o Eterno.
 Prosseguindo, em Atos 10:36, também mostra ... o mashiach é o Eterno
sobre todos, nesta tradução da Bíblia Peshita em Aramaico.
 Em Tiago 5:7, diz: ... “portanto, sejam pacientes em aguardar a vinda
do Eterno.” (quem retornará é o mashiach).

 Filipenses 2:11 – Toda língua confessa que o Eterno é Yeshua


Há´Mashiach.

 1 Co 8:6 - Paulo fala que Yeshua é o Eterno. Também traduzindo


diretamente do Aramaico... todavia entre nós há um só Elohim... e um
só Eterno, Yeshua Há´Mashiach... Primeiro ele diz que o Eterno é um,
porém ele se manifesta de diversas formas, e ele é uma emanação do
Eterno, não é outra pessoa, não é um sub Deus, ou um semi Deus. Esse
panteão é típico da cultura grega. Pela cultura do povo semita, o Eterno
é um. Em João 10:30, vemos que Yeshua diz que “eu e meu pai somos
um”.
 Maimônides, diz que o Eterno não pode se manifestar como pessoa. Na
verdade, ele combatia o cristianismo quando afirmou isso, no entanto,
concordamos com David Stern, ao dizer que Maimônides errou.
Maimônides infelizmente, certa vez disse que, se você vir um gentio se
afogando, você deve deixa-lo morrer. Uma pessoa que diz isso é porque
não tem sobre si a ruach Há´kodesh (Espírito Santo) neste momento.

 Avraham (Abraão) fez uma refeição com aqueles 03 homens, e o texto


hebraico diz que um daqueles homens era o Eterno que se manifestou
em carne. O Targum é mais expresso ainda, ao dizer que durante a
refeição Avraam, o chama de Eterno (Gn:18). Ora, algo é impossível
para o Eterno? Ele se manifesta da forma e da maneira que ele quiser.

 Ainda, João, narra um diálogo entre Yeshua e Felipe, e Yeshua responde:


“quem me viu, viu o pai”. Ele está dizendo que ele é uma emanação do
pai.
 Em Colossenses 3:24, em aramaico, lemos que ... “servem ao Eterno, o
mashiach”.

 Em 1Corintios 12:3, Shaul (Apóstolo Paulo) diz: ... “O Eterno é Yeshua”


... conforme tradução direta do Aramaico. Shaul deixou claro que as
pessoas que são inspiradas pela ruach há´kodesh (Espírito Santo)
declaram que o Eterno é o Yeshua. Isso é importante, porque muitas
pessoas tem negado a divindade de Yeshua.

 Em Romanos 14:9, traduzido do aramaico diz: “ ... ressuscitou para ser


o Eterno, tanto de mortos como de vivos”.

 Muitos outros textos da Bíblia Peshita (traduzida do Aramaico) diz isso,


mas vamos analisar a guiliana, apocalipse 20:20 “ venho brevemente,
vem, Mariáh, Yeshua”. Venha Eterno Yeshua. Final do Ketuvim Netzarim
(NT).

Uma outra forma de analisarmos essa assertiva é utilizarmos


a técnica de comparação entre o NT com o AT, senão vejamos:

 Gn 1:1 - O Eterno é um. Compare com Col 1:15-17, diz que Yeshua é a
imagem visível do Elohim invisível, e que tudo foi criado por ele e para
ele.
 Dt 6:4 – Adonai é um. Yeshua e o Eterno são um. Joao 10:30.

 Isaias 43:11 – Sou o Eterno, e fora de mim não há outro salvador. Já em


Lc 2:11, Atos 5:31, dizem que Yeshua é o salvador. Conclusão, Yeshua é
o Eterno.

 Gn 14:1 diz que o Eterno é o todo poderoso. Em Ap diz que ele é o todo
poderoso (é o Aleph e o Tav).
 Se lermos Daniel 2:47 e Dt 10:17 dizem que o Eterno é o Rei dos Reis e
Senhor dos Senhores, mas Apocalipse 19:16 diz a mesma coisa, que
Yeshua é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Logo, Yeshua é o Eterno;

 Isaias 33:22 e João 5:22 – Dizem que Yeshua é o Juiz e o Eterno é o Juiz,
respectivamente;

 Salmos 24:10 – Isaias 40 – A glória pertence ao Eterno, mas em 1Co 2:8,


diz que quem foi executado foi o Senhor da Glória, se referindo a
Yeshua;

 Em Isaias 45:22-24 – todo joelho se dobrará ao Eterno e toda língua dirá


o nome do Eterno. Paulo, diz a mesma coisa, aplicando a Yeshua, em
Filipenses 2:10-11;

Então há uma clareza de que Yeshua é o Eterno.

 Isaias 44:6 – primeiro e único... Apocalipse, diz que ele é o princípio e o


fim, portanto, Ap 21:6 diz a mesma coisa;

 Joel 3:5 2:32 – todo que invocar o nome do Eterno será salvo. Romanos
10:9-13 - também diz isso, mas se referindo a Yeshua.

Muitos outros textos dizem a mesma coisa, mas seguiremos


então, ao texto da parashá.

Em Gn 1:29-30, diz que tanto os homens quanto os animais


possuíam a mesma alimentação, eram vegetarianos. Rashi, explica, porque o
Homem deveria comer somente vegetais, era para que ele não devesse se
achar superior a outros animais.

O Eterno descansou no sétimo dia. O shabat existe desde o


princípio da criação. Serve para que possamos testemunhar que o Eterno é o
criador do Universo e que ele santificou o sétimo dia, e que nós não somos
donos deste mundo e que somos servos do Eterno. É um dia de elevação
espiritual.

Em Gn 2:8, diz que o Eterno não criou o homem no jardim


do Édem. Depois D´us o colocou ali. Isso para que o Homem reconhecesse a
bondade de Elohim.

Em Gn 2:18, D´us criou o homem em seguida , a mulher. A


mulher poderá ser uma bênção ou maldição, conforme a conduta do homem.
O Talmud considera a esposa uma benção para o homem. O divórcio não faz
parte dos planos do Eterno. Yeshua é questionado sobre esse tema, e ele
responde, que no princípio não foi assim, D´us criou uma só carne, no entanto,
no caso de adultério, se fez exceção. Essa escola é a escola de Shamaim. A
Beit Hillel, admitia o divórcio em circunstâncias pequenas, como se a mulher
estragasse seu prato de comida, por exemplo. Yeshua, os essênios e a Beit
Shamaim, aplicaram a regra da insolubilidade do casamento, com apenas
algumas exceções.

No cap. 3 de Genesis, o Eterno permitiu que Adam e Hava


(Adão e Eva) pudessem comer de tudo, menos do fruto da árvore do bem e
do mal. Ao afirmar esta proibição, o Eterno estabelece o livre arbítrio.
Maimônides diz que o Eterno tem o domínio sobre tudo, mas ele não anulou o
livre arbítrio. João explica que ha´Satan (satanás), na forma da serpente
convence ambos do pecado, e essa queda produz inúmeras consequências:

1 – o homem adquire a Yetser Hará (má inclinação) – o homem era bom, não
havia a maldade dentro do coração do homem. Este elemento externo, a
maldade, estava no fruto.

2- o pecado entra no mundo e com ele a morte. O Homem passa a ser mortal.
O salário do pecado é a morte. A morte física é consequência da morte
espiritual.
3- o homem perde a comunhão com o Eterno. No Edem Adam falava com o
Eterno. Há uma ruptura na comunicação por causa do pecado.

4- O mal passou a se incorporar ao ser humano. O homem foi atraído por duas
forças exclusivas. A força que o leva para o bem e a força que o leva para o
mal. Eles se misturam e formam uma espiritualidade corrompida.

Em Gn 3:15 – o Eterno diz que porá inimizade ... ferirá o


calcanhar. Vários rabinos interpretam este texto, de acordo com Yonatan. Eles
serão curados da mordida da serpente, será feita uma paz, serão curados nos
dias do Messias, que estabelecerá a paz e a segurança. O Mashiach vem para
curar esse veneno que é o pecado.

1 João diz que se alguém serve Elohim e continua pecando,


então ele é mentiroso. A missão de Yeshua se completará com sua segunda
vinda. Neste evento, os justos estarão sem a yetser hará. Seremos
transformados, glorificados (Rm 5:12-21). Jeremias 31, também diz isso. Diz
que todos conhecerão ao Elohim.

No final da parashá em 4, 5 e 6 – Caim mata Abel. Depois


Lameque toma duas mulheres para si, mata um homem, etc. e o pecado vai
se alastrando na humanidade. O Eterno vai promover um juízo, porque os
corações pendiam para o mal. Gn 6:8, mostra que o Eterno encontrou graça
nos olhos de Noach (Noé).

Então o Eterno trabalha com duas balanças, a balança da


justiça e a balança da misericórdia, equilibrando o mundo, até seu retorno,
com a vinda na forma do mashiach.
Aharon Ben Há´Levi, 16 de outubro de 2020 – 29 Tshrei 5781.

Shabat Shalom!

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