26 - Cativeiro Babilonico

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CATIVEIRO BABILONICO .

REINO DO SUL - JUDÁ


OBJETIVOS DA AULA

• Compreender os motivos do cativeiro babilônico;


• Compreender o processo de invasão da babilônia no reino do Sul/Judá.

TEXTO BÍBLICO
2Rs 24
REINO DO SUL/JUDÁ
REIS DE JUDA / REINO DO SUL REIS DE JUDA / REINO DO SUL
REI TEMPO REI TEMPO
Roboão 17 anos Jotão 16 anos
Abias 3 anos *Acaz 16 anos
Asar 41 anos Ezequias 29 anos
Josafá 25 anos Manassés 55 anos
Jeorão 8 anos Amon 2 anos
Acazias 1 ano Josias 31 anos
Atalia 6 anos Jeoacaz 11 anos
Joás 40 anos Jeoaquim 3 meses
Amazias 29 anos Joaquim 3 meses
Uzias 52 anos Zedequias 11 anos

*foi durante o reinado de Acaz que Israel foi invadida pelos assírios e seus moradores espalhados pela terra
REINO DO SUL/JUDÁ

Após o fracasso em manter as 12 tribos unidas, Roboão precisava firmar


seu governo sobre a tribo de Judá e Benjamim. Porém, no seu reinado, a
apostasia religiosa iniciada no reinado de Salomão tornou-se mais evidente.
O culto ao Senhor debatia-se com as religiões cananeias. Judá não
demorou a erguer altares pagãos, fazer ídolos, monumentos da deusa Asera, se
envolver em rituais de prostituição cultual e envolver-se em praticas de
adivinhação e magia, igualando-se ao povo da terra (1Rs 14.22-24)
No âmbito político, Roboão também teve que lidar com uma invasão
violenta do rei do Egito e tornou-se seu vassalo, pagando impostos pesados.
Tanto Roboão quanto seu filho Abias, que reinou depois dele, foram
rejeitados pelo Senhor.
REINO DO SUL/JUDÁ

Ao longo da historia de Judá, houveram alguns reis que, em maior ou


menor grau, buscaram combater as práticas pagãs do povo de Judá. Porém nem
todos se comprometeram com a Aliança e assim, o povo continuava com práticas
de adoração a ídolos.
Também não faltou em Judá profetas que denunciassem o pecado do
povo e que convocasse ao arrependimento. Porém, Judá queria seguir os passos
de sua irmã Israel e também não se separou da idolatria.
“Portanto o Senhor muito se indignou contra Israel, e os tirou de diante da sua
face; nada mais ficou, senão somente a tribo de Judá. Até Judá não guardou os
mandamentos do Senhor seu Deus; antes andaram nos estatutos de Israel, que
eles fizeram” (2Rs 17.18-23)
REINO DO SUL/JUDÁ

O profeta Jeremias recebeu a desagradável tarefa de advertir sobre


os envolvimentos e destruições que um poderoso inimigo haveria de
impor. A exatidão de suas profecias era tão grande que seus compatriotas
sentiam que, de algum modo, ele era o responsável pelos acontecimentos
adversos, perseguindo-o como um traidor. O intuito de Jeremias era
conclamar o arrependimento, visto que ele via a potência do norte,
Babilônia, erguer-se, pela providência divina, para castigar uma nação
desobediente como era Judá (Jr 25:9).
O tempo de cativeiro foi predito por Jeremias sendo um período de
70 anos em terra estranha a contar da data da primeira invasão (Jr 25.11).
REINO DO SUL/JUDÁ

A deportação de Judá para a Babilônia deu-se em três fases. Assim


como Israel foi atacado pelos Assírios por três vezes, Judá também foi
invadido pelos babilônicos de igual modo.
Mais uma vez Deus demonstrou sua misericórdia diante do
julgamento merecido e concedeu ao povo repetidas oportunidades de
arrependimento (2Cr 36.5,6; Dn 1.1-6; 2Rs 24.14-16 e 2Rs 25.1).
“E o Senhor disse por meio dos seus servos, os profetas:
"Manassés, rei de Judá, cometeu esses atos repugnantes. Agiu pior do que os
amorreus que o antecederam e também levou Judá a pecar com os ídolos que
fizera. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Causarei uma tal desgraça
em Jerusalém e em Judá que os ouvidos de quem ouvir a respeito ficarão
zumbindo”. (2Rs 21:10-12)
REINO DO SUL/JUDÁ
1º FASE DA DEPORTAÇÃO:
Foi simultânea com a Ascenção de Nabucodonosor (605-562) ao trono de
Babilônia. Esse Jovem Príncipe saqueou Jerusalém, conduzindo muitos Judeus
em cativeiro para a capital do Império, dentre esses estavam Daniel e seus Três
companheiros (2Rs 24.1-6; 2Cr 36.5,6; Dn 1.6).

2º FASE DA DEPORTAÇÃO:
Joaquim (filho) sucedeu Jeoaquim, que foi morto por conspiração, e entregou
Jerusalém à Babilônia em 597. Ele e muitos Judeus proeminentes foram
deportados para a Babilônia, dentre eles estava Ezequiel (2 Rs 24.14-16).

3º FASE DA DEPORTAÇÃO:
Enquanto isso Zedequias tio de Joaquim, foi estabelecido no trono de Judá (2Rs
24.18). Também essa ação foi mal sucedida, pois Zedequias era instável e de
pouca confiança. Judá rebela-se mais uma vez. Desta vez Nabucodonosor decidiu
destruir Jerusalém completamente (2Rs 25.1-21).
OS JUDEUS NA BABILÔNIA:
Os Judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia
certamente foram colocados em assentamentos separados dos babilônicos
e receberam permissão de se dedicar a agricultura e trabalhar para
sobreviver (Ez 3.15; Jr 29.5).
Mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:
“ás margens dos rios da babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que de lá havia, pendurávamos as
nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os
nossos opressores, que fossemos alegres, dizendo: entoai-nos algum dos
cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em
terra entranha?” (Sl 137.1-4).
A LIBERTAÇÃO - Daniel 9.2,18-19

“no primeiro ano de seu reinado, eu Daniel, entendi, pelos livros , que o
número de anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de
durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos”
Daniel, ciente da profecia de Jeremias, pede a Deus pra intervir (Dn
9.2; 18-19). As orações foram prontamente respondidas e veremos na
próxima aula como se deu o retorno do povo à Jerusalém. O salmo 126 é
um cântico de louvor a Deus, porque ele retirou do cativeiro o seu povo.
O resultado do cativeiro foi a cura da idolatria , este foi um grande
beneficio espiritual de Israel. Com o transcorrer dos dias no exilio, a
idolatria que fortemente assediava os judeus, não tinha mais atração
alguma para eles. Na verdade os judeus se transformaram em
testemunhas do poder e amor do Deus Jeová perante os babilônicos, e
exerceram sobre aqueles com as quais mais conviviam uma forte
influencia moral.
CONCLUSÃO:

“Os pecados de Israel- Reino do Norte e Reino do Sul – os alcançaram.


Deus suscitou dois impérios mundiais – Assírio e Babilônio – e permitiu que
eles derrotassem e dispersassem o seu povo. O povo do Reino do Norte foi
levado em cativeiro e absorvido pelo poderoso e mau império Assírio.
Como vimos anteriormente, às vezes não aprendemos com os exemplos
de pecado e tolice que ocorrem à nossa volta. A iniquidade saturara o Reino do
Sul, e a ira de Deus inflamou-se contra os judeus.
A Babilônia conquistou a Assíria e tornou-se a nova potência mundial. O
exército caldeu marchou contra Jerusalém, queimou o Templo, derrubou os
grandes muros da cidade e levou o povo cativo para a Babilônia.
O pecado sempre traz disciplina e as suas consequências são às vezes
irreversíveis.”
SALMOS 126:1-6

Quando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um


sonho.
Então a nossa boca encheu-se de riso, e a nossa língua de cantos de
alegria. Até nas outras nações se dizia:
"O Senhor fez coisas grandiosas por este povo".
Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos
alegres.
Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no
deserto.
Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria
colherão.
Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com
cantos de alegria, trazendo os seus feixes.

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