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Exame Físico e Semiologia de Quadril, joelhos, tornozelos

e pés
Testes especiais

Dr. Armando Oscar de Freitas


Semiologia do quadril
• O exame físico do quadril engloba o exame do quadril, coluna e extremidades
inferiores, assim como os sistemas abdominal, geniturinário, vascular e
neurológico.
Na anamnese do paciente, aspectos importantes na história são:
Idade, ocorrência ou não de traumatismo
(cuja ausência prediz doença degenerativa)
e sua participação em esportes e/ ou
outras atividades que envolvam movimentos
rotacionais do quadril, frequentemente
associados a lesões de estruturas intra-articulares
• Devemos pesquisar outras causas extra-articulares para a dor
no quadril como: quadril em ressalto, síndrome da dor glútea
profunda, doenças na articulação sacroilíaca, síndrome do
músculo piriforme, síndrome dos isquiotibiais, dores
neuropáticas
• EXAME FÍSICO
• O quadril possui importância
fundamental nas atividades
diárias. A partir do quadril a
movimentação é iniciada e
executada, sendo também o
responsável pela transmissão
e distribuição do peso do
corpo para os membros
inferiores.
• Seguiremos uma sequência prática, que
adequadamente deve percorrer as etapas básicas
da semiologia:
• inspeção,
• palpação,
• avaliação da mobilidade articular,
• testes específicos
• exame neurológico.
• EXAME EM PÉ
• A inspeção deve ser realizada com o paciente descalço e desnudo e a maioria dos
grupamentos musculares exposta. Devemos avaliar possíveis desvios posturais,
contraturas, cicatrizes e hipotrofias.
• Ao apontar um ponto doloroso, o paciente dará dicas importantes da origem de
sua dor. A região inguinal pode ser indicativa de possíveis doenças intra-
articulares. Por outro lado, a dor na face lateral do quadril pode fazer pensar
também em doenças
extra-articulares, como as que compõem
a chamada síndrome da dor peritrocantérica
do quadril. Já dores apontadas para a região
posterior do quadril deverão ter sempre como
diagnóstico diferencial doenças da coluna, e
investigação sobre outras possíveis causas de dor
na região posterior do quadril, como as doenças
da síndrome da dor glútea profunda
(exemplo: síndrome do músculo piriforme)
• A observação do paciente ao caminhar já pode revelar algumas alterações pelo
seu padrão de marcha. A relação entre a estabilidade articular, o labrum e a
cartilagem articular são fundamentais para a transferência estática e dinâmica de
carga para as estruturas ligamentares e ósseas, traduzindo, portanto, em
alterações na marcha quando presente alguma doença.
• Estalidos como no ressalto extra-articular interno pelo tendão do músculo
iliopsoas podem ser facilmente audíveis, diferentemente do ressalto extra-articular
externo pelo tensor da fascia lata, que são principalmente mais visualizáveis.
Ressaltos intra-articulares são causados por corpos livres na articulação.
• Anormalidades torcionais podem levar a desvios angulares
progressivos que desencadearão conflito entre o joelho e o
quadril na busca de uma posição mais confortável, que por
fim afetarão a marcha. Em média, a marcha normal exige de
6-8º de rotação interna do quadril e 7º de rotação pélvica,
totalizando aproximadamente 15º
• Durante a fase de apoio, o peso do corpo deve ser
suportado pela musculatura glútea, podendo, em sua
deficiência, apresentar o sinal de Trendelenburg.
• No exame estático, pode-se realizar o teste de
Trendelenburg, que é feito em apoio monopodálico e
avaliando-se o paciente de costas.
Caracteriza-se pela queda do
quadril para o lado oposto ao
que está apoiado, devido à
fraqueza da musculatura
abdutora ipsilateral (glúteos).

Normal Patológico
• EXAME SENTADO
• Com o paciente na posição sentada, teremos a oportunidade também de inspecionar a pele,
analisando possíveis lesões, presença de varizes, edemas nas pernas etc.
• Avalia-se também nessa posição a vascularização do quadril por meio da palpação dos pulsos
das artérias dorsal do pé e tibial posterior. Um dos aspectos mais importantes da posição
sentada é a possibilidade de avaliação das rotações interna e externa, pois essa posição
proporciona uma plataforma estável suficiente de 90º de flexão do quadril para mensurações
mais acuradas de amplitudes rotacionais de movimento
• Podemos então realizar exame de arco de movimento para as
rotações interna (normal entre 20 e 35º ) e rotação externa
(normal entre 30 e 45º ), testar a força muscular de flexão,
abdução e adução do quadril e, por fim, realizar o exame
neurológico . Devemos lembrar que um dos primeiros sinais
de doença intra-articular é a
perda da rotação interna.
• O teste para detectar sintomas neurológicos radiculares também pode ser
realizado na posição sentada, com extensão total do joelho e pedindo para o
paciente forçar a extensão ativa desse, o que acarretará em sensibilização das
raízes nervosas. A sensibilidade cutânea (raízes entre L2 e S1) e reflexos profundos
como patelar (L2-L4) e aquileu (L5-S1) também podem ser avaliados nessa
posição.
• Importante salientar as zonas sensitivas autônomas do membro inferior, que
são correspondidas por:
• L3 – meio da coxa.
• L4 – região patelar.
• L5 – parte lateral proximal da perna e primeiro
Interdigital.
• S1 – região posterior proximal lateral da perna e
lateral da região calcânea e pé.
• EXAME EM DECÚBITO DORSAL
• Na avaliação do paciente em decúbito dorsal, o primeiro passo na
inspeção pode ser a avaliação da dismetria dos membros inferiores,
que deve ser feita por meio da mensuração em cada lado à
distância entre a espinha ilíaca anterossuperior e o maléolo medial
com o joelho e o quadril devendo ficar em extensão total
(comprimento verdadeiro) ou
medindo-se da região
umbilical até o maléolo medial
(comprimento aparente) e
comparando-os com o lado
contralateral.
• Na palpação, podemos avaliar o abdome e qualquer desconforto precisa ser
documentado. O diagnóstico diferencial deverá incluir sempre hérnias fasciais e/
ou tendinites da musculatura adutora. Dor à palpação abdominal no teste de
flexão contra a resistência com palpação abdominal diferenciará a hérnia fascial
das outras queixas
• Na avaliação do arco de movimento dos quadris em decúbito dorsal, o primeiro a
ser testado é o grau de flexão do quadril, devendo ser realizado com a flexão
bilateral dos joelhos sobre o peito do paciente e anotados seus valores.
Para isso, devemos observar a posição
pélvica, pois o quadril pode parar
seu movimento, que se continuará
predominantemente por rotação
pélvica.
• Flexão com o Joelho fletido– 0-120°
• Flexão Com joelho extendido 90º
• Extensão 10 a 20º
Rotação interna 40º
Rotação externa 45º
Abdução 40 a 50º
Adução 20 a 30 º
• EXAME EM DECÚBITO LATERAL
• Na inspeção em decúbito lateral, a ponta do trocanter maior deve estar na mesma
linha do tubérculo púbico e orientada lateralmente. Sua ascensão superior é
encontrada em certas doenças da infância, como na sequela da doença de Legg-
Calvé-Perthes e na coxa vara da infância. Sua posteriorização pode ser encontrada
em doenças como no escorregamento da epífise proximal do fêmur (epifisiólise)
• A principal estrutura óssea a ser palpada nessa região é o trocanter maior,
local de inserção do tendão dos músculos glúteos médio e mínimo e sede
frequente de doenças da síndrome da dor do trocanter maior, como
lesões insercionais dos tendões, avulsões ósseas, lesões musculares
(ventre), bursites e calcificações
• Devemos palpar também a região do músculo piriforme e do
nervo ciático. O teste de Tinel pode ser realizado no nervo
ciático nessa posição e ajuda no diagnóstico de síndrome do
piriforme quando o músculo “aprisiona” o nervo
• O teste ativo do músculo piriforme é realizado com o paciente
promovendo força contra a resistência de abdução e rotação
externa do quadril, sendo o teste positivo quando apresente dor
local e fraqueza .
• Na avaliação da contratura do trato iliotibial, podemos realizar o
teste de Ober, que é realizado com o paciente em decúbito lateral.
O lado a ser examinado deve estar para cima e o outro com quadril
e joelho semifletidos para corrigir a lordose lombar. O teste inicia-se
partindo da flexão e adução do quadril a ser examinado, depois
abdução, e por fim extensão sustentada pelo examinador, com o
joelho em flexão. A incapacidade de adução do quadril traduz
contratura dessa musculatura
- EXAME EM DECÚBITO VENTRAL Com o paciente em decúbito ventral, podemos palpar a articulação
sacroilíaca, a região suprassacroilíaca, origem do músculo glúteo máximo, e a coluna (facetas).
Face posterior
Espinhas ilíacas póstero-superiores
Tuberosidade isquiática
Articulação sacro ilíaca
iculação sacro ilíaca
Espinha ilíaca póstero superior

Tuberosidade isquiática
• Quadril pediátrico
• ASSIMETRIA DE PREGAS Durante os primeiros meses de vida, com frequência,
as pregas glúteas ou das coxas mostram assimetria. Em torno de 30% das
crianças normais podem apresentar as pregas glúteas ou das coxas
assimétricas. Às vezes, as pregas assimétricas podem representar
manifestação clínica de displasia do desenvolvimento do quadril. Esse sinal é
particularmente importante nas crianças portadoras de displasia do
desenvolvimento, entre as idades de 3 e 4 meses, que não mais mostram os
sinais de Barlow e Ortolani positivos..

Assimetria de pregas
Teste de Barlow: A manobra é realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção
à linha média) enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho,
direcionando a força posteriormente. Se o quadril é deslocável - ou seja, se o
quadril pode ser deslizado para fora do acetábulo com esta manobra - o teste é
considerado positivo.
Teste de Ortolani : A Manobra de Ortolani consiste na flexão dos membros
inferiores seguida da abdução da coxa para pesquisa de luxação congénita do
quadril/displasia de quadril. Na existência de uma displasia de quadril, ocorre
um estalo (o sinal de Ortolani)
Assimetria de pregas glúteas: O sinal Peter – Bade é encontrado e consiste em
uma assimetria das pregas cutâneas entre as duas coxas, sendo a afetada em
maior número onde a prega inguinal e glútea estará elevada.
Luxação congênita de quadril

Assimetria de pregas
Joelho
• O exame clínico do joelho começa com rápidas respostas a quatro
perguntas fundamentais. O QUE que representa a queixa principal
do paciente, como dor, falseios, torção, queda etc. O QUANDO vai
mostrar o tempo de queixa. O COMO relata o mecanismo de um
trauma ou a atividade que desencadeia a queixa principal. ONDE
relata a atividade que estava sendo vivida no momento do
aparecimento da queixa principal.
• Devemos indagar do paciente se ele foi examinado imediatamente
após o traumatismo, pois, nesses casos, a ausência do edema e,
consequentemente, a menor dor facilitam a aplicação dos testes
ligamentares.
• SINTOMAS COMUNS NAS DOENÇAS DO JOELHO
• DOR
• Sua localização no joelho (alta ou baixa, anterior medial ou lateral, posterior
medial ou lateral), sua periodicidade (diurna ou noturna) e sua relação com as
atividades profissional, recreacional ou esportiva são importantes parâmetros que
devem ser analisados. O início insidioso, repentino ou agudo, relacionado ou não
com traumatismo tem valor, pois pode ser uma pista segura para o diagnóstico. A
dor intermitente que piora aos esforços e à atividade é uma característica das
afecções intrínsecas, bem como aquela que se faz presente em determinada
posição, como a dor do joelho fletido (sinal do cinema), que é característica da
síndrome femoropatelar ou da plica patológica, ou a dor do joelho hiperfletido,
característica da lesão do corno posterior do menisco medial
• ESTALO OU ESTALIDO
• São sintomas importantes e que podem definir o diagnóstico. O estalido que ocorre na
torção aguda, presente em mais de 90% dos casos de lesão do LCA, ou aquele que aparece
ao se estender o joelho fletido e doloroso está presente na história da plica sinovial
patológica. O menisco discoide, muitas vezes, provoca estalidos na flexoextensão, sem
sintomas dolorosos. O estalo pode ser audível ou simplesmente uma sensação referida.
Geralmente, na doença crônica, ele é acompanhado de sensação confortante de algo que se
acomoda e até faz desaparecer a dor, como ocorre em casos com plica sinovial patológica
• FALSEIO
• Sintoma comum em um sem-número de doenças do joelho, como as
lesões meniscais, os corpos livres articulares, a plica sinovial ou as
instabilidades femoropatelares; entretanto, o típico falseio
desacompanhado de dor mas seguido de derrame tardio, altamente
incapacitante, é o da instabilidade ligamentar. Ele surge algum tempo após
traumatismo agudo bem definido com todas as características de lesão
ligamentar e está presente no simples andar ou em uma atividade
específica. Pode ocorrer no plano, em paradas bruscas, ao giro, ao drible,
na mudança brusca de direção ou ao entrar ou sair de um automóvel.
• A dor que acompanha o falseio sugere algum tipo de pinçamento articular,
associado a eventual instabilidade, lesão meniscal, interposição de um
corpo livre ou mesmo de alguma alteração femoropatelar aguda
• TRAVAMENTO
• Deve ser diferenciado do falseio que é momentâneo, rápido e instantâneo,
voltando imediatamente à situação anterior. O travamento é mais demorado e
muitas vezes leva alguns segundos para se desfazer. Deve ser diferenciado do
pseudotravamento por contração espontânea e involuntária muscular,
desencadeada pela dor de pinçamento momentâneo, geralmente comum às
afecções dolorosas do joelho.
• DERRAME
• Quando presente logo após traumatismo sugere hemartrose e caracteriza lesão
grave, diferente do derrame que aparece tardiamente, resultado de sinovite
reacional que acompanha muitas das doenças intrínsecas do joelho. O derrame
pode estar associado aos sintomas de falseio ou travamento, pois é consequência
do processo irritativo mecânico, comum a muitas doenças do joelho. O derrame
de origem insidiosa, crônico e sem história de problema mecânico sugere doença
sinovial pura, como na doença reumática.
• EXAME CLÍNICO
• O exame ortopédico deve ser feito de maneira sistemática, devendo-se
anotar todos os detalhes, positivos e negativos. Para melhor compreensão
e realização dos testes a serem aplicados, devemos ter em mente a
correlação anatômica correspondente e aplicá-los sempre em ambos os
joelhos, para comparação dos resultados. Durante a realização do exame
ortopédico, a maior preocupação deve ser a de fazer o diagnóstico
clinicamente, e isso será possível se a semiologia for bem aplicada.
• O exame ortopédico divide-se basicamente em três etapas:
• 1.inspeção (estática e dinâmica),
• 2.palpação
• 3. testes específicos.
• INSPEÇÃO
• Paciente em pé A inspeção estática inicia-se com a observação do paciente em pé, em posição anatômica
de frente e perfil, e em seguida andando de frente e de costas para o examinador.
• Na inspeção de frente observamos o alinhamento dos membros inferiores no mesmo plano (varo ou
valgo) ou em dois (desvios torcionais), alinhamento patelar, ângulo “Q”, presença de edema, derrame,
equimoses, atrofias musculares (principalmente do quadríceps, vasto medial oblíquo, gastrocnêmio e
tríceps sural), alterações dinâmicas nas diferentes fases da marcha e presença de deformidades, como, por
exemplo, o aumento de volume da tuberosidade anterior da tíbia decorrente da doença de Osgood-
Schlatter
Joelho
• Inspeção :
- Verificar deformidades e desvios tais como Genu Valgo ,
Genu Varo ou Genu Recurvatun
• O estudo do alinhamento patelar deve ser iniciado traçando-se uma linha
imaginária conectando o centro da
patela à espinha ilíaca anterossuperior
e outra em direção da inserção do tendão
patelar na tuberosidade anterior da tíbia (TAT)
. A medida dessa angulação, denominada
ângulo “Q”, é de no máximo 20º , a partir
de 20 graus esse ângulo é considerado
aumentado
• Paciente sentado
• Nessa posição, observa-se a altura da patela. Sua posição normal é na frente dos côndilos femorais, em
continuidade com o ligamento patelar, com o qual se integra em um só braço do aparelho extensor.
• Se observam o alinhamento do tendão patelar e sua inserção na TAT.
• Pede-se ao paciente que estenda o joelho, quando se verifica que a patela se movimenta sobre uma linha
imaginária reta em toda a amplitude.
• O movimento de flexoextensão do joelho permite ao examinador sentir o deslizamento da patela no sulco

troclear e analisar a presença de crepitação (inicial, terminal e superior) e eventuais estalidos articulares .
• Paciente deitado
• Com o paciente deitado em posição supina, verificamos o tônus de toda a
musculatura da coxa e da perna, em especial do quadríceps, cuja atrofia deve estar
sempre presente nas afecções intrínsecas do joelho e, assim, atesta a veracidade
das queixas.
• Observamos os contornos musculares da bolsa subquadricipital que,
desaparecidos pelo aumento de volume da bolsa subquadricipital com líquido em
seu interior, caracterizam o derrame articular.
• A retração da musculatura isquiotibial é avaliada com o paciente em
posição supina, os quadris a 90o , os joelhos também em 90o , quando o
examinador estende
gradualmente o joelho
até encontrar resistência
ao movimento.
Nesse ponto, mede-se
o ângulo do joelho que
pode avaliar o grau de
retração dessa musculatura,
que é considerada com boa
flexibilidade quando a extensão
total do joelho for obtida sem resistência.
Tubérculo dos adutores

• Anatomia do Côndilo femural medial

• Joelho
• Palpação óssea

Planalto tibial medial

- Face medial
Planalto tibial medial
Côndilo femural medial
Tubérculo dos adutores
• Palpação de tecidos moles

- Face anterior
Quadríceps e Tendão patelar
- Face lateral
Planalto tibial lateral
Côndilo femural lateral
Côndilo femural lateral
Cabeça da fíbula

Planalto tibial lateral

Cabeça da fíbula
- Face anterior
Sulco troclear e patela
- Face medial
Menisco medial
Ligamento colateral medial
Músculos Sartório ,
Grácil e Semitendinoso

Ligamento colateral medial


Semitendinoso
Grácil
Sartório
Menisco medial
- Face lateral
Menisco lateral , Ligamento colateral lateral
Ligamento tibiofibular ântero-superior
Tendão do M. Bíceps femural , Trato ileotibial
Nervo fibular comum ou Ciático popliteu externo

Trato ileotibial

Bíceps

Ligamento col. lateral

Nervo fibular comum


Menisco lateral Nervo fibular comum

Lig. tibiofibular
- Face posterior
Fossa poplítea
Nervo tibial posterior
Veia poplítea Nervo Tibial posterior
Artéria poplítea Artéria e via poplítea
Músculo gastrocnêmio
Gastrocnêmios
• Grau de mobilidade

Flexão 135º
Extensão 0º a 15º
Rotação interna 10º
Rotação externa 10º
• Exame neurológico

- Testes motores
Extensor
M. Quadríceps
nervo femural L2 , L3 , L4
Flexores
M. Semimembranoso
porção tibial do nervo ciático L5
M. Semitendinoso
porção tibial do nervo ciático L5
M. Bíceps Femural
porção tibial do nervo ciático S1
• Teste de reflexos
- Reflexo patelar: reflexo profundo mediado por nervos oriundos de L2 ,
L3 , L4 , predominantemente L4
• Testes especiais
• Testes meniscais
• Teste de McMurray – descrito para a identificação das lesões dos
cornos posteriores dos meniscos. Com o paciente deitado em
posição supina, os quadris a 90o e os joelhos em flexão máxima, o
examinador ao lado do joelho a ser examinado palpa as interlinhas
articulares com uma das mãos e, com a outra, segura o pé do
paciente, provocando movimentos de rotação interna e externa da
perna, alternadamente. A presença de dor, com ou sem estalidos,
junto à interlinha articular medial após rotação externa, pode
caracterizar lesão do menisco medial. Quando se realiza rotação
interna com sintomatologia junto à interlinha articular lateral,
pode-se estar diante de uma lesão do menisco lateral.
• Teste de Appley – pode ser considerado uma modificação do teste de
McMurray.
• Realizado com o paciente deitado em posição pronada, inicia-se a flexão
do joelho com o quadril em extensão, aplica-se compressão axial junto ao
pé e rotação externa da perna até o ponto da angulação em que o
paciente refira dor. A manobra é repetida com a rotação da perna oposta e
realizada novamente aplicando força de distração em vez de compressão.
• As lesões meniscais são caracterizadas pela presença de dor ou estalidos
junto às interlinhas articulares durante a fase de compressão de teste,
para o menisco medial em rotação externa da perna e para o lateral em
rotação interna. A contraprova da positividade do teste faz-se quando se
repete a manobra aplicando força de distração, quando a dor desaparece
ou diminui de intensidade.
• Teste de Steinmann – com o paciente sentado sobre a mesa, com os
joelhos fletidos a 90º e pendentes, faz-se rotação externa e interna
da perna, segurando pelo pé. A presença de dor ou estalido junto à
interlinha articular é sinal de lesão do menisco correspondente

• Sinal de Smillie – a palpação das interlinhas articulares também é


importante na avaliação das lesões meniscais. As lesões do corno
posterior do menisco medial frequentemente causam dor junto à
interlinha medial, ao contrário das afecções patelares que podem
causar dor nas regiões anterior e medial. As lesões do menisco
lateral, por sua vez, podem causar dor junto às regiões anterior e
lateral do joelho. A dor à palpação da interlinha correspondente é o
sinal de Smillie para a lesão meniscal.
• Testes de função ligamentar
• Teste de Lachman (teste de Richey) – com o paciente posicionado em decúbito
dorsal horizontal (DDH) e com o joelho fletido a 30º , o examinador segura com
uma das mãos a região supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior
da tíbia e provoca movimento antagônico com cada uma das mãos, uma para a
frente e a outra para atrás, a fim de fazer o deslizamento de uma superfície
articular sobre a outra.
Quando a tíbia se desloca para a frente,
o sinal é positivo para lesão do ligamento
cruzado anterior (LCA), e quando se desloca
para trás, para lesão do ligamento cruzado
posterior(LCP)
• Teste da gaveta anterior – usado para detectar lesão do ligamento cruzado anterior e,
eventualmente, a associação com eventual componente periférico. Ele é pesquisado com o
paciente na mesa de exame em DDH, com o joelho em 80º de flexão. O examinador apoia o pé do
paciente e, com ambas as mãos colocadas na região posterior do terço superior da tíbia do
paciente, traciona-a para a frente provocando deslizamento anterior da perna sobre a coxa.
Nesse movimento, movimento da gaveta, usando os dois polegares sobre o rebordo tibial medial
e lateral o examinador mensura o avanço anterior da tíbia nos dois lados, sensibilizando o sinal da
gaveta como predominantemente medial ou lateral.
• O teste da gaveta anterior
deve ser pesquisado nas
três rotações da perna
(interna, neutra e externa) e,
para mantê-las na posição,
o examinador pode sentar
sobre o pé do paciente,
estabilizando, dessa forma,
a tíbia e a
rotação.
• Teste da gaveta posterior – verifica a integridade do LCP, sendo pesquisado em
rotação neutra da perna com o paciente posicionado da mesma forma que para o
teste da gaveta anterior, com o joelho em 80o ou 90o de flexão, e o examinador
apoiando o pé do paciente. Nessa posição, o examinador empurra para trás a
perna e, com ambas as polpas digitais colocadas sobre o rebordo anterior dos
planaltos tibiais, sente os movimentos posteriores dos dois lados, medial e lateral
(Figura 12.30).
Se o lado lateral da perna
se posterioriza isoladamente,
trata-se de instabilidade
posterolateral, mas,
se o faz de ambos os lados,
o teste é positivo
para lesão do LCP.
• Teste de Jerk (teste do ressalto) – esse teste é usado para as lesões do LCA. Em sua pesquisa,
reproduz-se a subluxação anterior da extremidade superior da tíbia que se reduz
imediatamente pela força de tração do trato iliotibial que puxa a tíbia para trás. O teste de
Jerk (teste de Hughston) é pesquisado com o paciente deitado em DDH, com seu membro
inferior colocado em 45º de flexão do quadril e 90o de flexão do joelho. O examinador, com
uma das mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna e, com a outra, pressiona o terço
superior externo da perna para a frente, fazendo discreto valgo do joelho; nessa posição, o
joelho estende-se lenta e progressivamente até o momento em que se nota ressalto articular
repentino, que é subluxação anterolateral do joelho, o qual se mantém subluxado até sua
extensão total
• Teste do pivot-shift (teste de Mclntoch) – pesquisa-se a partir da
posição final do teste de Jerk, com o joelho estendido e a tíbia
subluxada anteriormente. Nessa posição, inicia-se lentamente a
flexão quando, em torno dos 30º a 50º , será percebida redução
repentina da subluxação anterior. É positivo na lesão do LCA.
• Teste do pivot-shift reverso (teste de Jakob) – o joelho é fletido com
uma força de abdução aplicada à tíbia em rotação externa, estando
o quadril em rotação interna. Nessa posição, se houver
instabilidade posterolateral, a tíbia se deslocará para trás sobre o
côndilo femoral lateral, com subluxação, que é reduzida na
extensão do joelho
• Teste da abdução (valgo) – é muito importante nesse teste que o paciente esteja totalmente
relaxado, com o quadril em 0º de extensão, e a coxa, totalmente apoiada sobre a mesa de
exame. Quando se faz a manobra de abdução da perna provocando valgo do joelho, a
abertura da interlinha articular, patológica, poderá ser detectada pela palpação digital . A
positividade desse teste em hiperextensão pode significar lesão do LCP, e em 0º e em 30 ,
lesão periférica medial. A lesão do LCA associada determina maior abertura da interlinha
articular. A instabilidade associada à lesão do ligamento colateral medial pode ser classificada
em três tipos, leve, moderada e grave, e caracterizada de acordo com o grau de abertura da
interlinha articular. As aberturas entre 0 e 5mm representam as instabilidades leves; as
aberturas entre 5 e l0mm, as instabilidades moderadas; e aquelas maiores que l0mm
caracterizam as instabilidades graves. Esse teste deve ser praticado em hiperextensão, 0º de
extensão e 5o de flexão do joelho.
• Teste da adução (varo) – pesquisado de forma análoga ao teste anterior
em hiperextensão, em 0o e em 30o de flexão do joelho. O examinador,
segurando com uma das mãos o pé ou o tornozelo e com a outra apoiada
na face medial do joelho sobre o côndilo femoral medial, força a adução
da perna e do pé e avalia a abertura da interlinha articular. Esse teste
também poderá ser classificado, como no anterior, em leve, moderado e
grave. Deve-se notar que, na maioria das vezes, esse teste, quando
pesquisado em 30o , aparece com + de positividade, fisiológica para o
joelho valgo normal do homem
Tornozelo e pé
• As queixas podálicas predominantes que levam um paciente ao ortopedista são as
deformidades, as alterações no suporte da carga corporal durante a marcha ou a
ortostase e a dor. As deformidades congênitas ou adquiridas são agravadas pela
fadiga, idade, traumatismos, pressão inadequada dos calçados ou tentativas
frustradas de tratamento. Os sintomas podem estar relacionados a doenças locais
ou gerais que acometam secundariamente os sistemas osteoarticular, vascular e
nervoso.
• O objetivo básico da história deve ser a determinação exata das estruturas
anatômicas envolvidas na gênese da dor e seu relacionamento com situações e
condições que participem em sua produção. É sempre interessante sugerir ao
paciente que aponte o local da dor o mais corretamente possível e que realize as
manobras ou posições que exacerbem o quadro.
• A face superior do pé é denominada “dorso”, enquanto sua face inferior é
conhecida como “planta”. Essas denominações dão origem aos termos utilizados
para identificar o posicionamento de estruturas, bem como as direções de
movimentação nos diversos planos anatômicos.

Planta
Dorso
• EXAME FÍSICO
• Deve ser realizado em ambiente bem iluminado, estando o paciente
com os membros inferiores desnudos.
• Com as estruturas anatômicas responsáveis pela queixa em sua
mente, o examinador tenta, adotando rotina de exame
sistematizada e constante, correlacionar os dados de história com
os do exame físico.
• Dentro do possível, deve ser evitado o exame exclusivo da região
apontada pelo paciente como a mais dolorosa ou patológica.
Frequentemente, surpreendemo-nos pelo achado de inúmeros
outros sinais, além dos quais imaginávamos a partir da primeira
impressão clínica.
• EXAME DO PÉ SEM CARGA
• Essa parte do exame deve ser realizada com o paciente sentado sobre a mesa de exame, com
as pernas pendentes para fora, enquanto o examinador se acomoda em um pequeno banco
ou na escada da mesa, de forma a se posicionar o mais próximo possível da perna e do pé a
serem examinados. Nessa posição, com o membro relaxado, o pé normal assume discreto
equinismo e ligeira inversão.
• Devem ser avaliadas as relações dos vários segmentos do pé entre si e do conjunto com a
perna (especialmente o joelho e o tornozelo). A rotina de exame deve ser sistemática e
sempre comparando os dois lados, a cada achado.
Pé e Tornozelo
• Inspeção
Inspecione o formato do pé , sua curvatura plantar , suas deformidades .
Inspecione o formato do desgaste do sapato , isso pode determinar o tipo
de pé
• Palpação óssea
- Face medial
1- Cabeça do 1º metatarso e articulação metatarsofalangeana
2- 1ª cunha ou cuneiforme
3- Tubérculo do navicular
4- Cabeça do talus
5- Maléolo medial
6- Sustentáculo do talus
-Face lateral
1- 5º metatarso e 5ª articulação
metatarsofalangeana
2- Calcâneo
3- Maléolo lateral
4- Seio do tarso
5- Articulação tibiofibular
inferior
- Região posterior
1- Sustentáculo do talus
2- Tubérculo medial do calcâneo
3- Tuberosidade lateral do calcâneo
- Superfície plantar

Ossos sesamóides
Cabeça dos metatarsos

Metatarsalgia
• EXAME DAS ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE
• Tegumento (dorsal e plantar) – inclui a pele, o tecido celular subcutâneo e as
fáscias profundas subjacentes. A pele deve ser examinada com especial
atenção para espessamentos, umidade normal, coloração geral, pigmentações
e eixos das pregas cutâneas.
• Alterações das condições vasculares
(varicosidades e telangiectasias) e
tróficas como úlceras varicosas,
úlceras perfurantes, edemas e
inflamações, alterações da
temperatura local, hiperidroses e
anidroses devem ser notadas.
• Testes sensitivos
A sensibilidade da pele da perna e do pé é suprida pelos nervos
provenientes da região lombosacra
L4 > Cruza a articulação do tornozelo e cobre a face medial da perna
L5 > Cobre a face lateral da perna e o dorso do pé
S1 > Cobre a face lateral do pé
• Exame neurológico
Testes Musculares
Dorsiflexores
1. M. Tibial anterior
Nervo tibial profundo L4 , L5
2. M. extensor longo do halux
Nervo fibular profundo L5
3. M. Extensor longo dos dedos
Nervo fibular profundo L5
Flexores Plantares
1. M. fibular longo e curto
Nervo fibular superficial S1
2. M. Gastrocnêmio e Sóleo
Nervo tibial S1 , S2
3. M. Flexor longo do halux
Nervo tibial L5
4. M. Flexor longo dos dedos
Nervo tibial L5
5. M. tibial posterior
Nervo tibial L5
• EXAME DO PÉ COM CARGA
• Estático – a simples observação do paciente em ortostase estática fornece dados
acerca da angulação da coxa com relação à perna (valgismo ou varismo dos
joelhos), defeitos torcionais dos quadris (exagero ou redução do ângulo de
anteversão dos colos femorais), arqueamento das pernas (tíbias varas, raquitismo),
posição relativa dos maléolos tibial e fibular (torção tibiofibular interna ou
externa), grau de valgismo e varismo do retropé (pé calcâneo valgo ou pé calcâneo
varo) e as relações do retropé com o médio e o antepé (pé serpentiforme,
metatarsos varos congênitos ou pés planos valgos com abdução do antepé).
• A manobra da “ponta dos pés”, que consiste simplesmente em
solicitarmos ao paciente que se erga sobre as cabeças dos
metatarsos elevando os calcanhares, fornece informações
importantes sobre o grau de mobilidade da articulação subtalar, a
potência muscular e a integridade de alguns tendões, tais como o
tricipital e o tibial posterior. Considera-se a prova positiva e normal
quando, ao se elevar nas pontas dos pés, observa-se a varização
progressiva do retropé, que
logo dá lugar ao valgismo
fisiológico quando se solicita
o retorno à condição de apoio plantígrado.
• A prova de Jack, caracterizada pela hiperextensão passiva da articulação
metatarsofalângica do hálux, promove a elevação (ou formação) do arco
longitudinal medial. A positividade da prova indica a integração entre as
musculaturas intrínseca e extrínseca do pé e a liberdade de movimentação
da articulação subtalar. Nos casos de pés planos valgos, enseja bom
prognóstico e classifica o paciente como potencialmente resolutivo.
• Exame Dinâmico –
• Durante a marcha, observa-se o modo com que o calcanhar toca o solo, as reações do
médio e antepé quando o passo se desenvolve e a relação dos dedos com o solo
durante os últimos estágios do passo. A comparação dos dados assim obtidos com
aqueles do exame sem a carga corporal pode estar indicando como a dor pode produzir
alterações e se as deformidades são ou não dependentes da função dos pés.
• Quatro dados básicos acerca da marcha devem ser colhidos após observação minuciosa
e atenta do paciente enquanto caminha:
• 1. o eixo da marcha;
• 2. o ângulo do passo;
• 3. a amplitude do passo; e
• 4. o apoio.
• MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS
• Teste de Thompson (Teste de Simmonds) – usado para a avaliação da integridade do tendão
Calcâneo (Aquiles). Com o paciente em decúbito ventral e com os joelhos fletidos a 90o ou com a
face anterior da perna, a ser examinada, apoiada em uma cadeira com o pé pendente aplica-se
compressão manual vigorosa na massa muscular da panturrilha onde se situam os ventres dos
gêmeos e o músculo solear. Essa compressão produz encurtamento
da massa muscular que se transmite pelo tendão calcâneo até o pé,
o qual sofre flexão plantar quando todas as estruturas estão
íntegras – teste de Thompson negativo. Quando, em função da
ruptura completa do tendão calcâneo, a mobilização da massa
muscular tricipital não pode ser transmitida até o pé, não sendo
observado nenhum movimento daquele segmento apesar da força
exercida sobre a panturrilha, o teste de Thompson é positivo
• Teste da gaveta anterior do tornozelo – utilizada para testar a integridade do
ligamento fibulotalar anterior e da porção anterolateral da cápsula articular. O
examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tíbia, logo acima do
tornozelo e, com a outra, envolve o calcanhar do membro a ser examinado. Nessa
posição, aplica força para deslocar anteriormente o pé, enquanto a perna
permanece fixa.
• Na eventualidade de lesão das estruturas mencionadas, ocorre o deslocamento
anterior do talo no interior da pinça bimaleolar e surge uma zona de depressão na
face anterolateral do tornozelo – sinal do vácuo resultante da pressão negativa que
se forma no interior da articulação em
função da subluxação que acabamos de
produzir com o teste
• Teste do estresse em varo do tornozelo – usado para testar a integrid ade do ligamento
fibulocalcâneo e da cápsula lateral do tornozelo. O examinador aplica, com uma das mãos,
força varizante da região do calcanhar do examinando, mantendo a extremidade distal da
perna fixa com a outra mão
• Teste do estresse em valgo do tornozelo – usado para testar a integridade do ligamento
deltoide nas raras ocasiões em que se suspeita de sua ruptura por movimento de alta energia
em valgo que não tenha produzido fraturas. Sua positividade é bastante difícil de ser
comprovada, mesmo quando se realiza o teste sob radioscopia ou radiologia comparando o
lado lesado com o lado são. O examinador aplica, com uma das mãos, força valgizante na
região do calcanhar, enquanto mantém fixa a extremidade
inferior da perna com a outra mão. A comparação dos
lados pode evidenciar, no lado lesado, exagero de
excursão em valgo do pé.
• Teste para luxação dos tendões fibulares – o paciente é posicionado em decúbito
ventral com os joelhos fletidos em 90°. A região posterolateral do tornozelo é
examinada à procura de edema. O paciente é então solicitado a realizar flexão plantar e
dorsal do tornozelo com eversão e contra a resistência do examinador. Se os tendões
subluxarem de sua posição, o teste é considerado positivo.

• Teste da mobilidade da articulação subtalar – realizado para registrar a liberdade e os


graus de movimentação em inversão e eversão da articulação talocalcânea. Enquanto
uma das mãos mantém a relação original entre o médio e antepé com o retropé, a
outra aplica forças varizantes e valgizantes no calcanhar, percebendo a movimentação
entre o talo e o calcâneo
• Teste da compressão laterolateral do antepé – usado na detecção de processos inflamatórios e
neoplásicos expansivos dos espaços intermetatarsais. Aplica-se força de compressão nas cabeças do I e V
metatarsos para aproximá-las entre si, causando redução substancial dos espaços intermetatarsais. A
manobra pode ser potencializada exercendo-se pressão plantar com o polegar de uma das mãos na região
metatársica que desperta mais interesse, ao mesmo tempo que a outra mão realiza a compressão
laterolateral

• No quadro de neuroma de Morton, a prova costuma ser francamente positiva, acompanhando-se de


estalido característico (clique) e ressalto doloroso resultante da movimentação brusca do neuroma no
espaço entre as cabeças metatársicas, o que produz dor em choque irradiada para os dedos
correspondentes aos ramos neurais acometidos – sinal de Mulder. A presença de dor também pode ser
positiva para fratura por estresse.
- Teste para pé plano rígido ou flexível
Peça ao paciente ficar na ponta dos pés , se corrigir o planismo é um pé
flexível.

Teste de extensão do hálux


Faça a extensão passiva do halux , se for um pé plano flexível o
planismo se corrigirá
- Teste de torção tibial
Peça ao paciente para sentar na maca com as pernas penduradas e observe a
rotação da tíbia.

- Sinal de Homan : serve para testar a presença de tromboses . È feito forçando-


se a dorsoflexão do tornozelo com o joelho em extensão. No caso positivo o
paciente se queixa de dor na panturrilha
Obrigado

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