JUS2277 Degustacao
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Resoluções do CONTRAN, da
legislação complementar e análise
crítica da legislação de trânsito
8ª edição
Revista, ampliada
e atualizada
2022
Capítulo 2 – Classificação de veículos
CAPÍTULO 2
Classificação
de veículos
Sumário: 2.1 Classificação dos veículos quanto à tração: 2.1.1 Veículo
automotor; 2.1.2 Veículo elétrico; 2.1.3 Reboque; 2.1.4 Semirreboque;
2.1.5 Tração animal; 2.1.6 Propulsão humana – 2.2 Classificação
dos veículos quanto à espécie: 2.2.1 Veículos de passageiro; 2.2.2
Veículos de carga; 2.2.3 Veículos mistos; 2.2.4 Veículo de coleção;
2.2.5 Veículo de competição; 2.2.6 Veículos de tração; 2.2.7 Veículo
especial – 2.3 Classificação dos veículos quanto à categoria – 2.4
Veículos de emergência e veículos prestadores de serviços de utilidade
pública: 2.4.1 Veículos de emergência: 2.4.1.1 Veículos de emergência
previstos; 2.4.1.2 Elemento de identificação; 2.4.1.3 Prerrogativas na
condução; 2.4.2 Veículos prestadores de serviços de utilidade pública:
2.4.2.1 Veículos prestadores de serviço de utilidade pública; 2.4.2.2
Elemento de identificação; 2.4.2.3 Prerrogativas no trânsito; 2.4.2.4
Autorização prévia – 2.5 Veículos excepcionais: 2.5.1 Carga indivisível;
2.5.2 Guindastes autopropelidos; 2.5.3 Transporte de passageiro em
veículo de carga; 2.5.4 Veículo de competição; 2.5.5 CTV – Combinação
de Transporte de Veículos e CTVP – Combinações de Transporte de
Veículos e Cargas Paletizadas; 2.5.6 CVC – Combinações de Veículos
de Carga; 2.5.7 Veículos transportadores de contêineres – 2.6 Exer-
cícios – 2.7 Questões comentadas.
Veja abaixo cada uma dessas classificações com suas respectivas subclassificações:
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Capítulo 2 – Classificação de veículos
www.sxc.hu – mzacha
Embora não haja no CTB uma definição expressa desses veículos, podemos
extrair essa informação através de uma análise sistemática. Ao analisar a Lei de Trân-
sito, veremos os veículos que se deslocam por seus próprios meios e que transitam
sobre trilhos, denominados de elétricos, em sentido estrito. Temos, por exemplo,
no Anexo I, o bonde (veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos), que
se trata de um veículo da espécie passageiro, conforme o art. 96, II, a, 10.
Ainda quanto aos veículos elétricos, de acordo com os arts. 120, 130 e 140 do
CTB, extraímos a informação de que é possível que seja exigido registro e licencia-
mento de veículos elétricos, assim como habilitação de seus condutores. Não se deve
estudar o tema de forma estanque, achando que todos os veículos que transitam
sobre trilhos estão sujeitos a tal disciplina, pois trens e metrô não estão sujeitos
a disciplina do CTB, uma vez que se faz necessário o trânsito em vias terrestres
abertas à circulação. Perceba que tanto o licenciamento quanto a habilitação são
documentos exigíveis nas vias, onde há a aplicação do CTB.
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2.1.3 Reboque
São veículos que não se deslocam por seus próprios meios, necessitando sempre
de um veículo automotor para tracioná-lo. Este veículo é destinado a ser engatado
atrás de um veículo automotor.
Cabe esclarecer um equívoco de denominações, pois é muito comum as pes-
soas chamarem erroneamente o acessório “engate” de “reboque”. Outra confusão
feita é quanto ao “caminhão guincho” (veículos destinados ao socorro mecânico de
emergência nas vias abertas à circulação pública, que se trata de veículo automotor
e não deve ser chamado de “reboque”. Por fim, o reboque é um tipo de veículo,
que se desloca sempre tracionado, e assim como os automotores e elétricos estão
sujeitos a registro e licenciamento. A combinação formada por reboque engatado
a um veículo automotor denomina-se veículo conjugado. Veja abaixo a imagem
do reboque:
www.sxc.hu – mzacha
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Capítulo 2 – Classificação de veículos
2.1.4 Semirreboque
São veículos que não se deslocam por seus próprios meios, necessitando sempre
de um veículo automotor para tracioná-lo. Este veículo se apoia na sua unidade
tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. Note que aqui temos um reboque
pela metade, ou seja, somente com rodas traseiras e, sendo assim, para que esta
unidade possa ser tracionada, ela necessariamente deve se apoiar na unidade tratora,
que é, em regra, um caminhão trator. Perceba que semirreboque é veículo, sempre
tracionado, que assim como os automotores e elétricos estão sujeitos a registro e
licenciamento. A combinação formada por semirreboque apoiado a um veículo
automotor denomina‑se veículo articulado. Veja abaixo a imagem do semirreboque:
www.sxc.hu – minta
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São veículos que para se deslocarem sempre têm, na sua traseira ou sobre eles,
pessoas. Cabe aqui ressaltar que existe a previsão neste Código que se regulamente
o registro, o licenciamento e a autorização para conduzir esses veículos a ser feita
pelo órgão executivo de trânsito do Município, após a elaboração de uma legislação
municipal, conforme os arts. 24, XVII e XVIII e 129, ambos do CTB.
Ainda quanto aos veículos de propulsão humana, no ANEXO I temos as se-
guintes definições:
a) bicicleta – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo,
para efeito do CTB, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
b) carro de mão – veículo de propulsão humana utilizado no transporte de
pequenas cargas.
c) ciclo – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. Veja a
imagem abaixo:
www.sxc.hu – Timobalk
Por fim, impede observar que ciclomotor é todo veículo de duas ou três ro-
das, provido de motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm³
(cinquenta centímetros cúbicos), equivalente à 3,05 pol³ (três polegadas cúbicas e
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Capítulo 2 – ClaSSifiCação de VeíCuloS
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www.sxc.hu – mzacha
www.sxc.hu – mzacha
www.sxc.hu – mzacha
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www.flickr.com – truckpix
Nº de rodas 02 02 02/03
Obrigatoriedade
Sim Sim Sim
do uso do capacete
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www.sxc.hu – nevit
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2.6 EXERCÍCIOS
01. (Técnico Judiciário – Segurança e Transporte – TRF 5ª – FCC – 2008) A classificação de
veículos se dá quanto à tração, categoria e
a) competição.
b) carga.
c) propulsão.
d) espécie.
e) finalidade.
02. (Motorista Categoria B – Pref. Biguaçu/SC – SINTEC – 2007) Assinale a alternativa que
não corresponde à classificação dos veículos quanto à categoria:
a) Particular.
b) Utilitário.
c) Oficial.
d) De aprendizagem.
03. (Motorista D – Pref. Tenente Laurentino Cruz/RN – MULT-SAI – 2007) O Código de Trânsito
Brasileiro classifica os veículos quanto à tração. Constituem exemplos dessa classificação,
EXCETO:
a) Automotor e elétrico;
b) Elétrico e de propulsão humana;
c) Caminhonete e carroça;
d) De tração animal e reboque.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da coluna da direita, de cima para
baixo.
a) 1, 2 e 3.
b) 3, 1 e 2.
c) 3, 2 e 1.
d) 1, 3 e 2.
e) 2, 3 e 1.
05. (DETRAN – Acre-2009 – CESGRANRIO) O Código de Trânsito Brasileiro é uma lei abrangente,
que busca disciplinar as relações de trânsito relativas não apenas a automóveis, motos e
ônibus, mas também a
a) bondes sobre trilhos.
b) metrô sobre trilhos.
c) ciclomotores.
d) bicicletas, que são equiparadas às motonetas.
e) barcos a motor, que também se enquadram no conceito de “veículo automotor”.
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Capítulo 2 – Classificação de veículos
Coluna 01 Coluna 02
( ) veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga
1. Caminhão-trator
no mesmo compartimento.
2. Caminhonete ( ) veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.
( ) veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total
3. Camioneta
de até três mil e quinhentos quilogramas.
a) 3, 2, 1.
b) 1, 2, 3.
c) 2, 1, 3.
d) 2, 3, 1.
e) 3, 1, 2.
07. (PRF 2009 – FUNRIO) As características dos veículos, suas especificações básicas, configu-
ração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas
pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os veículos classificam-se em:
a) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de esteiras; trator misto;
especial; de coleção.
b) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; cami-
nhonete; caminhão; reboque ou semirreboque; carroça; carro de mão.
c) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta; motocicleta; triciclo;
quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde; reboque ou semirreboque; charrete.
d) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de repartições con-
sulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro;
particular; de aluguel; de aprendizagem.
e) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de tração animal; rebo-
que ou semirreboque.
GABARITO
01 D 03 C 05 C 07 E
02 B 04 B 06 E
01. (Aplicada em: 2018 | Banca: FCC | Órgão: DETRAN-MA | Prova: Analista de Trânsito)
Considere os seguintes veículos:
I. Motoneta.
II. Triciclo.
III. Charrete.
IV. Carroça.
V. Carro de mão.
Quanto à espécie, são exemplos de veículos de carga os que constam APENAS em
a) I, II e III.
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Capítulo 3 – Atribuições da Polícia Rodoviária Federal
CAPÍTULO 3
Atribuições
da Polícia Rodoviária
Federal
Sumário: 3.1 Natureza jurídica da PRF – 3.2 E o trânsito no Brasil?
Cadê a PRF? – 3.3 Atribuições da PRF: 3.3.1 Atribuições da PRF na
CRFB: 3.3.2 Atribuições da PRF no CTB; 3.3.3 – Atribuições da PRF no
Decreto 1655/1995 – 3.4 – A PRF e o DNIT: 3.4.1 – Natureza Jurídica
do DNIT; 3.4.2 – Atribuições do DNIT no CTB; 3.4.3 – Atribuições
da PRF e do DNIT nas Resoluções do CONTRAN – 3.5 – Quem é a
ANTT? – 3.6 – Questões comentadas.
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Curso de Legislação de Trânsito – Leandro Macedo e Gleydson Mendes
Diante do exposto, fica fácil perceber que assim como o órgão público está para
a entidade (pessoa jurídica), o órgão humano está para a pessoa física.
A resposta a questão proposta é: PRF é um órgão, pertencente a estrutura do
Poder Executivo Federal.
De forma mais detalhada, a Polícia Rodoviária Federal está presente em todo
o território nacional. Sua estrutura conta com uma unidade administrativa cen-
tral, a Sede Nacional, situada em Brasília, e Unidades Administrativas Regionais,
representadas por 27 Superintendências (GO, MT, MS, MG, RJ, SP, ES, PR, SC, RS,
BA, PE, AL, PB, RN, CE, PI, MA, PA, SE, RO/AC, DF, TO, AM, AP e RR). Além
disso, é formada por 151 Subunidades Administrativas e 366 Unidades Operacionais
(UOPs), totalizando, assim, mais de 500 pontos de atendimento em todo o Brasil.
Finalmente, a PRF é um órgão, integrante da estrutura do Ministério da
Justiça e Segurança Pública, conforme regulamentado no Decreto 1.655/1995.
Veja abaixo:
“Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da
estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias
federais, compete: (...).”
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Capítulo 3 – Atribuições da Polícia Rodoviária Federal
Órgão Rodoviário
Órgãos Executivos DNIT DER/DAER
Municipal
Rodoviários Art. 21 CTB Art. 21 CTB
Art. 21 CTB
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Por fim, essa Resolução traz a informação de que em rodovias federais conce-
didas caberá a ANTT fiscalizar as infrações de excesso de peso.
Em virtude da clareza da referida resolução, vamos reproduzi-la:
“Art. 1° Compete ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-
portes – DNIT, Órgão Executivo Rodoviário da União, no âmbito de sua
circunscrição:
I – exercer a fiscalização do excesso de peso dos veículos nas rodovias
federais, aplicando aos infratores as penalidades previstas no Código de
Trânsito Brasileiro – CTB, respeitadas as competências outorgadas à Agência
Nacional de Transportes Terrestres – ANTT pelos arts. 24, inciso XVII, e
82, § 1º, da Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, com a redação dada pela
Lei 10.561, de 13 de novembro de 2002; e
II – exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias federais,
utilizando instrumento ou redutor eletrônico de velocidade tipo fixo,
assim como a engenharia de tráfego para implantação de novos pontos
de redução de velocidade.
Art. 2º Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF:
I – exercer a fiscalização por excesso de peso nas rodovias federais,
isoladamente, ou a título de apoio operacional ao DNIT, aplicando aos
infratores as penalidades previstas no CTB; e
II – exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias federais
com a utilização de instrumento ou medidor de velocidade do tipo por-
tátil, móvel, estático e fixo, exceto redutor de velocidade, aplicando aos
infratores as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Parágrafo único. Para a instalação de equipamento do tipo fixo de controle
de velocidade, o DPRF solicitará ao DNIT a autorização para intervenção
física na via.
Art. 3° As receitas oriundas das multas aplicadas pelo DNIT e DPRF
serão revertidas a cada órgão arrecadador, em conformidade com o art.
320 do CTB.
Art. 4° As despesas decorrentes dessa Resolução serão de responsabilidade
de cada órgão dentro da esfera de sua atuação.
Art. 5° Para fins de atendimento do disposto nesta Resolução poderá ser
celebrado convênio entre o DNIT e o DPRF, na forma prevista no artigo
25 do CTB.”
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Capítulo 3 – Atribuições da Polícia Rodoviária Federal
Diante do exposto, fica fácil perceber que a ANTT pode fiscalizar infrações:
de evasão de pedágio e excesso de peso, apenas em rodovias concedidas, ou seja,
administradas pelas concessionárias de serviços públicos.
01. (Formulada pelo professor) Considerando a natureza jurídica dos órgãos e entidades que
compõem o Sistema Nacional de Trânsito, podemos afirmar que a PRF possui a forma de
autarquia.
COMENTÁRIO
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Curso de Legislação de Trânsito – Leandro Macedo e Gleydson Mendes
A Polícia Rodoviária Federal não é uma autarquia, pois, embora em sua atividade exercite o
poder de polícia, não é uma entidade administrativa autônoma, sendo subordinada ao Mi-
nistério da Justiça, não possuindo personalidade jurídica de direito público, já que é apenas
um órgão, ou patrimônio próprio, como vimos acima.
Gabarito: errado.
02. (PRF/CESPE-UnB/2002) A perseguição dos dois homens que fugiram para dentro da mata,
suspeitos de terem praticado roubo, poderia ser realizada pelos policiais rodoviários federais,
sem violação da competência legalmente atribuída à PRF.
COMENTÁRIO
A resposta à questão, embora não esteja expressa em nosso ordenamento jurídico (normas
vigentes), decorre da própria lógica do sistema. Para que servem as leis, senão para ajustar
nossa vida em sociedade. Não haveria o menor sentido imaginar que nossos policias não
poderiam atuar em todo o território nacional.
E, como visto acima, temos como justificativa para perseguição o estado de flagrância (arts.
301 e 302 do CPP). Esse estado justifica as perseguições tanto em caso de infrações de trân-
sito quanto em caso de infrações penais. Poderíamos também citar o art. 6º do CP, o qual
estabelece que se considere praticado crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou parte, bem como onde se produziu ou deveria se produzir o resultado.
Gabarito: certo.
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Capítulo 3 – Atribuições da Polícia Rodoviária Federal
04. (Formulada pelo professor) Imagine a seguinte situação hipotética: O PRF Astrogildo ao
abordar o veículo pertencente ao Sr. Dalua, o informa que seu veículo foi autuado por
transitar no acostamento, informando-lhe que o valor da multa é de R$ 880,41 reais. No
momento seguinte, o Sr. Dalua oferta ao policial o valor da multa subtraído de 20% de
seu valor, pois há esta previsão no CTB, e de imediato o Policial recebe em mãos a referida
quantia. Diante do exposto, o procedimento do PRF foi correto, pois está amparado pela
nossa Lei de Trânsito.
COMENTÁRIO
A situação narrada seria absurda e ilegal, sobretudo a possibilidade de o PRF receber dinheiro
em mãos. O recolhimento sempre ocorrerá via rede bancária, qualquer que seja a situação.
Gabarito: errado.
05. (PRF 2002 – CESPE-UNB) Entre as finalidades da PRF, estão a realização do patrulhamento
ostensivo nas rodovias, a execução de operações de segurança pública para prevenir delitos
que porventura possam ocorrer nas rodovias e também a realização de levantamento dos
locais de acidentes de trânsito e dos serviços de socorro e salvamento de vítimas.
COMENTÁRIO
A questão cobrou a literalidade do CTB, pois o examinador retirou todas essas informações
do art. 20, conforme estudado acima.
Gabarito: certo.
06. (PRF 2008 – CESPE-UNB) As competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas
federais, não incluem
a) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações relacionadas com
a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros.
b) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais
e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.
c) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as rodovias federais.
d) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e compensação de
multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores
de uma para outra unidade da Federação.
e) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão
rodoviário federal.
COMENTÁRIO
Alternativa A: reprodução literal do art. 20, II, do CTB.
Alternativa B: reprodução literal do art. 20, III, do CTB.
Alternativa C: o erro está na expressão ferrovia, deveria ser rodovias.
Alternativa D: reprodução literal do art. 20, X, do CTB.
Alternativa E: reprodução literal do art. 20, VII, do CTB.
Gabarito: C
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