Memorex PC SP Escrivão - Rodada 05

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MEMOREX PC SP ESCRIVÃO – RODADA 05

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MEMOREX PC SP ESCRIVÃO – RODADA 05

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 05. A última rodada será disponibilizada na
sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

Material Data
Rodada 01 Disponível imediatamente
Rodada 02 Disponível imediatamente
Rodada 03 Disponível imediatamente
Rodada 04 Disponível imediatamente
Rodada 05 Disponível imediatamente
Rodada 06 01/11/2023

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: [email protected]

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................... 4


NOÇÕES DE LÓGICA .................................................................................................................. 10
INFORMÁTICA .............................................................................................................................. 14
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................. 17
DIREITOS HUMANOS ................................................................................................................ 19
DIREITO PENAL ........................................................................................................................... 21
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................................ 24
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................................. 28
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................... 30
CRIMINOLOGIA............................................................................................................................ 32

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
ORAÇÃO

Termos Essenciais da Oração, Termos Integrantes da Oração, Termos


Acessórios da Oração, Coordenação e Subordinação

Orações Coordenadas

São orações ligadas entre si pelo sentido, mas são sintaticamente independentes.

Classificam-se em:

Assindéticas: sem conjunção.

Ex.: Joana estuda, trabalha, viaja.

Sindéticas: com conjunção.

Ex.: Joana gosta de ficar em casa, como também gosta de passear.


DICA 02
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ADITIVAS: ideia de soma.

Ex.: e, também, nem, bem como.

Ex.: Eu e minha filha caminhamos no parque e fomos jantar em um belo restaurante.

ADVERSATIVAS: ideia de oposição.

Ex.: mas, porém, todavia, entretanto.


DICA 03
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ALTERNATIVAS: ideia de alternância.

Ex.: Ora...ora, ou...ou, quer...quer.

Ex.: Ora você me ama, ora não ama.

CONCLUSIVAS: ideia de conclusão.

Ex.: portanto, logo, por isso.

Ex.: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais
colegas.

EXPLICATIVAS: ideia de explicação.

Ex.: porque, porquanto, que.

Ex.: Reprovou porque não estudou muito.

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DICA 04
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Diferentemente das sentenças coordenadas, as orações subordinadas são DEPENDENTES
entre si (uma se subordina a outra).

Ex.: É necessário que todos lavem as mãos.


O que é necessário? Veja que precisa de uma complementação, “que todos lavem as
mãos”. A integração das sentenças é feita por meio da conjunção subordinativa
“que”.
DICA 05
ORAÇÕES REDUZIDAS

As orações reduzidas são as orações subordinadas SEM pronome relativo ou


SEM conjunção e com o verbo em uma das seguintes formas:

Infinitivo - cantar

Gerúndio - cantando

Particípio – cantado

→Até o momento, você estudou a oração de forma desenvolvida. Se a conjunção for


retirada e o verbo colocado no infinitivo, no gerúndio ou no particípio, a oração
desenvolvida passará a ser uma oração reduzida.
DICA 06
DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS

As orações subordinadas podem se dividir em:

Substantivas: neste caso, exercem a função de substantivo. Podem ser orações


subordinadas substantivas subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas,
completivas nominais, predicativas e apositivas.

Adjetivas: neste caso, exercem a função de adjunto adnominal.

Adverbiais: neste caso, exercem a função de adjunto adverbial.


DICA 07
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA

OSS Subjetiva: Terá a função de sujeito para a oração principal.

→ A oração principal é aquela que não tem conjunção e a oração subordinada é aquela
que tem a conjunção.
As conjunções integrantes são responsáveis em ligar a oração principal à subordinada
(se/que).

Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
→ ela é o SUJEITO da primeira oração “é necessário”.
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DICA 08
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) OBJETIVAS DIRETAS E
INDIRETAS

OSS Objetivas Diretas: Terão função de objeto direto (não tem preposição) do
verbo presente na oração principal.

Ex.: A aluna disse que odeia matemática.

→ Sobre o exemplo acima, veja: O que a aluna disse? “que odeia matemática” (é o
OD do verbo DISSE).

OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de Objeto Indireto (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.

Ex.: Ninguém desconfiava de que a receita desandasse. (OSS Objeto Indireto)


Quem desconfia, desconfia de alguma coisa.
DICA 09
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) COMPLETIVAS NOMINAIS

OSS Completivas Nominais: Elas complementam o nome (substantivo abstrato


com preposição) que está na oração principal.

Ex.: Eu tenho certeza de que eles passarão na prova.


Veja que “de que eles passarão na prova” complementa “certeza” que é um
substantivo abstrato com preposição.
DICA 10
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) PREDICATIVAS E APOSTIVAS

OSS Predicativas: Terão função de predicativo do sujeito para a oração principal.

Ex.: O problema é que o prazo já expirou. (OSS Predicativa)

→ Veja que a OSS Predicativa acima se liga ao sujeito da oração principal por meio do
verbo de ligação “é”.

OSS Apositivas: Terão a função de aposto (termo explicativo da oração principal).

Ex.: Temos apenas um desejo: que passemos no concurso. (OSS Apositiva) →


explica qual é o desejo.
DICA 11
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
TOME NOTA: A dica abaixo ajudará você a identificar uma oração subordinada
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva
direta, objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá se analisada posteriormente.
DICA: Substituir a oração subordinada por “Isso”.

Ex.: É provável que Juca coma mais tarde hoje.

É provável Isso.
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→Note que “que Juca coma mais tarde hoje” é uma Oração Subordinada
Substantiva, pois é possível substituir por “Isso”. → Após, você precisará saber a
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da
oração principal. Então, é uma OSS Subjetiva.
DICA 12
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função
sintática de adjunto adnominal.
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai
retomar um antecedente.

Ex.: O homem que é sedentário vive menos. → “que é sedentário” é a oração


subordinada adjetiva e está no meio da oração principal “O homem vive menos.”

Podem ser classificadas em: restritivas e explicativas.


DICA 13
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

Explicativa: Com vírgula. A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o seu


referente de modo mais genérico. Desse modo, a informação não restringe.

As vírgulas introduzem uma informação que é adicional. Isso significa que a


informação está presente em todos os termos do seu antecedente.

Ex.: A Lua, que é o único satélite natural da Terra, é divina.

Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória
da Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido.
CUIDADO!
→ à Minha neta, que mora em Porto Alegre, estuda Medicina. à EXPLICATIVA
→ à Minha neta que mora em Porto Alegre estuda Medicina. à RESTRITIVA

Na oração 1 é possível entender que há apenas 1 neta e “, que mora em Porto


Alegre,” é uma informação adicional, uma explicação.

A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe mais
de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina.
DICA 14
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas.


Após identificar a oração subordinada adjetiva, faz-se necessário identificar se ela é
restritiva ou explicativa.

Restritiva: Sem vírgula.

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Veja que na frase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o


pronome “que” por “O estudante”. O “que” faz referência ao termo anterior “O
estudante”, exercendo função de pronome relativo.
Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não
possui vírgula.
TOME NOTA: A oração subordinada adjetiva RESTRITIVA → DELIMITA de modo
mais preciso o seu referente. Ela restringe o tipo de estudante que passa → o que
se dedica. Há vários tipos de estudantes, mas apenas o estudante que se dedica passa.

Explicativa: Com vírgula.

A oração subordinada adjetiva explicativa qualifica o seu referente de modo mais


genérico. Desse modo, a informação não restringe.
As vírgulas introduzem uma informação que é ADICIONAL. Isso significa que a
informação está presente em todos os termos do seu antecedente.

Ex.: A Terra, que é um planeta, é coberta por 70% de água.

Note que “que é um planeta” é uma informação acessória da Terra, uma


explicação, uma ampliação de sentido.
CUIDADO:
Meu filho, que mora em São Paulo, estuda Direito. → EXPLICATIVA
Meu filho que mora em São Paulo estuda Direito. → RESTRITIVA

Na oração 1 entende-se que existe apenas 1 filho e “, que mora em SP,” é uma
informação adicional, uma explicação.

A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe
mais de um filho e apenas aquele que mora em SP estuda Direito.
DICA 15
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal.
Ela desempenha as funções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa
oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância
que a oração expressa.

Então, a oração subordinada adverbial pode ser do tipo:


Causal
Comparativa
Concessiva
Condicional
Conformativa
Consecutiva
Final

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Proporcional
Temporal
DICA BÔNUS
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS - CAUSAL E COMPARATIVA
Causal: indica uma causa, um motivo.
Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que,
uma vez que, porquanto...

Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
Comparativa: exprime uma comparação.
Exemplos de conjunções comparativas: tanto quanto, tal como, (do) que, tal qual,
como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com “quem”).

Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.

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NOÇÕES DE LÓGICA

DICA 16
DIAGRAMAS LÓGICOS - DIAGRAMA DO ALGUM
Algum A é B tem a ideia de algo em comum, mas para isso os conjuntos precisam ter
alguma região que pertence a A e B ao mesmo tempo.

A região central pintada representa o quantificador algum.

Representa a lógica de uma intersecção, onde o algum pode ser trocado por:
A e B ou A ∩ B.
Pode ser trocado pela palavra existe um A que é B, como também podemos obter a
recíproca, existe um B que é A, partindo do princípio que os conjuntos possuem
elementos em comum.
Algum A é B ou Algum B é A são afirmações verdadeiras para o algum.

DIAGRAMA DO NENHUM
Nenhum A é B tem a lógica de nada em comum.

Podemos trocar o nenhum por não há (Não há A que seja B)


Pode ser classificado por um conjunto disjunto, isto é, não possui intersecção.
DICA 17
RELAÇÕES ARBITRÁRIAS
Aplicação de lógica a problemas de correlação.

Correlação: Relaciona duas ou mais ideias para tentar descobrir exemplos como:
profissão, gosto musical, cidade que mora e etc.
Existe uma relação com afirmações e negações para descobrirmos a resposta das
ideias relacionadas numa questão.

REGRA PARA CORRELAÇÃO ARBITRÁRIAS


É importante aplicar a lógica pelas afirmações, isto é, os sim.
Montar uma tabela de colunas com as pessoas envolvidas.

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As ideias relacionadas as pessoas colocar numa tabela de linhas, na horizontal,


eliminando a linha e coluna quando identificar um SIM para alguma pessoa.

Ex.: V=SIM e F=NÃO

DICA 18
ARGUMENTAÇÃO - ESTRUTURA DO ARGUMENTO
É preciso separar as premissas e a conclusão, onde chamamos de silogismo.

Premissas: proposições compostas de base para a conclusão do argumento; e


Conclusão: proposição simples.

Ex.: Considere as afirmações:


I - Se fizer calor, então Pedro não vai trabalhar. (premissa)
II – Se Caio ou Allan forem trabalhar, então fez calor. (premissa)
III – Pedro foi trabalhar. (conclusão)

→ O argumento tem valor lógico válido ou inválido, admitindo a o raciocínio dedutivo.


Ex.: Todos os funcionários da construção civil se sujam. Arquimedes está sujo.
Arquimedes é da construção civil.

Temos um argumento inválido pois por Arquimedes está sujo não necessariamente ele
será da construção civil.
Conclusão sendo verdadeira implica em argumento válido.
DICA 19
CARACTERISTICA DO ARGUMENTO

Sofisma → o argumento é inválido.


Ex.: Todo homem é honesto.
Alguma pessoa honesta é cruel.
Logo, não há homens cruéis.
Chamamos de falácia, pois a conclusão é falsa.

Validade: um argumento depende tão somente das relações matemáticas existentes


entre as premissas e a conclusão.

Diagramas: representam mecanismos para montarmos nossa argumentação.

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TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO

Analogia → argumento por comparação.


Ex.: Minha mãe é linda, eu sou lindo, minha filha é linda. Logo, minha neta será linda.

INCONCLUSIVA:

Indutiva: fornece os dados que são o principal fundamento da própria conclusão.

Ex.: A barata, o escorpião e a joaninha não tem ossos. Induzimos que os insetos não
tem ossos.

INVÁLIDO:

Dedutivo: apresenta premissas que definem e estabelecem a conclusão de um fato.

CONCLUSÃO DO ARGUMENTO
Frase que representa o sujeito principal das premissas dadas.
Fica melhor aplicado para o argumento dedutivo.

Tem característica em frase condicional.

Ex.: SE eu passar no concurso, ENTÃO irei trabalhar. Passei no concurso.

Conclusão: Irei Trabalhar.


DICA 20
COMBINAÇÃO PARA ARGUMENTOS DEDUTIVOS

Dedutivo: estrutura-se por premissas e conclusão.

Pode ser aplicado para quantificadores (todo/algum/nenhum).

Existirá PREMISSAS FALSAS e CONCLUSÃO FALSAS ou AMBAS VERDADEIRAS.

Ex.: Todos os peixes têm asas. ( F )


Todos os cães são peixes. ( F )
Todos os cães têm asas. ( F )
DICA BÔNUS
ARGUMENTO POR QUANTIFICADORES
É aplicado para frases com todo, algum ou nenhum.
Montar um diagrama ajuda na conclusão das frases dadas.

O objetivo é verificar se é válida a conclusão.

Ex.: “Todo homem é animal.


Todo animal é mortal.
Eu sou mortal.
Logo, eu sou animal.”

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Por esse diagrama teremos um argumento INVÁLIDO.

ARGUMENTO POR DIAGRAMAS


Fica melhor aplicado a lógica dos quantificadores todo/algum/nenhum.

Ex.: Premissas: p1: Todos os paulistas são brasileiros.


p2: João é paulista.

Conclusão: João é brasileiro.

Argumentação: A conclusão é válida, pois o digrama relaciona João ser brasileiro.

O argumento quando é INVÁLIDO pode implicar em um SOFISMA.

Sofisma: lógica sem consistência, não possuindo uma única resposta.

Ex.: p1: Nenhum garimpeiro é atleta.


p2: Todos os atletas são saudáveis.

Conclusão: Nenhum garimpeiro é saudável.

Argumento INVÁLIDO (Sofisma), pois basta verificar que pode existir garimpeiro
saudável.

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INFORMÁTICA

DICA 21
WINDOWS 10 - ÁREA DE TRABALHO
O Windows permite a criação de novas áreas de trabalho, onde os aplicativos são
agrupados.
Para acessar a opção e visualizar as múltiplas áreas de trabalho utilize a tecla de atalho
WIN + TAB.
Para criar uma nova área de trabalho basta clicar em Nova área de trabalho ou utilizar a
tecla de atalho CTRL + WIN + D.
Para alternar entre as áreas de trabalho, utilize as teclas CTRL + WIN + Setas direta ou
esquerda.
No painel das áreas de trabalho também é possível visualizar uma linha do tempo de quais
arquivos foram abertos.
DICA 22
PAINEL DE CONFIGURAÇÃO DO WINDOWS
O painel de configurações do Windows (WIN + I) acessível através do menu iniciar com o

ícone tem opções para gerenciamento do computador. A tendência é que este menu
substitua o Painel de Controle nas próximas versões do Windows. Porém, ambas
continuam existindo no Windows 10.
Assim como o painel de controle, O painel de Configurações do Windows tem funções
como Instalar e Desinstalar programas através do menu Aplicativos, gerenciamento de
contas de usuário, através do menu Contas, gerenciamento de Dispositivos como
Impressoras, Scanners, dispositivos Bluetooth e também o menu de Personalização para
alterar Tela de Fundo, Tela de Bloqueio, Cores etc.
DICA 23
EDITOR DE TEXTO - MS-WORD

Barra de Títulos e Barra de Status

Estrutura básica dos documentos: A janela do documento do Word é composta


pelos seguintes componentes:

Barra de Títulos - Barra que exibe o nome do documento que está sendo editado, o
nome do usuário que está logado e uma barra de “Pesquisar” que o usuário consegue
pesquisar mais recursos dentro do Word.

Barra de Status - Contém informações do documento, como número de páginas,


quantidade de palavras, bem como opções de visualização como Modo de Leitura, Layout
de Impressão, Layout da Web, Foco e uma barra para zoom;

Lado Esquerdo da Barra de Status:

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Lado Direito da Barra de Status:

Barra de acesso rápido - Barra para salvar, desfazer uma ação (CTRL + Z), Repetir
digitação (CTRL + R) e visualizar impressão. Além disso, é personalizável, ao clicar na
setinha ao lado de Repetir digitação, um menu será apresentado com opções;

Página - É o documento que é feito e inclui acima e ao lado esquerdo as réguas, que
definem as margens do documento.
DICA 24
FAIXA DE OPÇÕES DO WORD
Assim como as barras de títulos, acesso rápido e status, é uma das barras do Word. A
faixa de opções apresenta Guias e Comandos.
As guias podem ser personalizadas, ocultadas e movidas, exceto a guia arquivo que
não pode ser ocultada ou movida.
As guias são Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Layout, Referências,
Correspondências, Revisão, Exibir e Ajuda.
As guias são divididas em grupos.

Página Inicial - Grupos: Área de transferência, Fonte, Parágrafo, Estilos, Editando,


Voz, Editor e Reutilizar Arquivos.

Inserir - Grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Reutilizar Arquivos, Suplementos,


Mídia, Links, Comentários, Cabeçalho e Rodapé, Texto, Símbolos;

Desenhar – Grupos: Ferramentas, Converter, Inserir, Repetição;

Design - Grupos: Formatação do Documento e Plano de Fundo da página;

Layout - Grupos: Configurar Página, Parágrafo e Organizar.

DICA 25
FAIXA DE OPÇÕES DO WORD
Vejamos mais algumas faixas de opções importantes para a sua prova da PC SP.

Referências - Grupos: Sumário, Notas de Rodapé, Pesquisar, Citações e bibliografia,


Legendas e Índice;

Correspondências - Grupos: Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar e Inserir Campos,


Visualizar Resultados e Concluir;

Revisão - Grupos: Revisão de Texto, Fala, Acessibilidade, Idioma, Comentários,


Controle, Alterações, Comparar, Proteger e Tinta;

Exibir - Grupos: Modos de Exibição, Avançada, Movimentação de Páginas, Mostrar,


Zoom, Janela, Macros e SharePoint;

Ajuda - Grupos: Ajuda.

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DICA BÔNUS
EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS
A edição e formatação de textos no Word se baseiam principalmente nas guias Página
Inicial e Layout. Desta forma, é importante não só conhecer os ícones dessas guias, mas
também identificar qual a função de cada ícone e a combinação deles.

→ Por exemplo, ao clicar no ícone e depois no ícone a frase “aprovado na prova


da PC SP” ficará “aprovado na prova da PC SP”.
É importante lembrar que a ordem neste caso não importa, o resultado será o
mesmo.
Sendo assim, uma palavra pode ficar formatada de várias formas como: negrito, itálico,
sublinhado, realce de texto, cor da fonte, subscrito, sobrescrito.

QUESTÃO.
Deseja-se, em um documento editado no Microsoft Office Word (versão 2013 ou 2016,
em sua configuração padrão e versão em português), mudar a aparência da palavra
“Espetáculo”, da seguinte forma:

Considerando que a palavra “Espetáculo” esteja selecionada, os botões de formatação


de fonte que, se pressionados em sequência, produzem essa transformação são:

a)

b)

c)

d)

e)
Gabarito: Letra E.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 26
CULTURA
É dever do Estado tutelar o pleno exercício dos direitos culturais, bem como o acesso às
fontes da cultura nacional, por meio do incentivo estatal à valorização e a difusão das
mais diversas manifestações culturais.
O Patrimônio cultural brasileiro é constituído pelos bens de natureza material e
imaterial, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
que formaram a sociedade brasileira.
DICA 27
MEIO AMBIENTE
Ter o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito de todos, além de sadia
qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo, em
prol das presentes e futuras gerações.

→ Pessoa jurídica responde em caso do cometimento de crime ambiental.


O responsável pela exploração de recursos minerais ficará obrigado a recuperar o
meio ambiente degradado. .
DICA 28
ÍNDIO
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são inalienáveis e indisponíveis. Além
disso, os direitos reais sobre as terras indígenas são imprescritíveis.

→ É vedada a remoção de grupos indígenas de suas terras, salvo em caso de


catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania
do país, após deliberação do Congresso Nacional.
DICA 29
COMPETÊNCIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
A Constituição Federal prevê o Sistema único de saúde, bem como institui suas
atribuições. E, com base no art. 200 da CF/88, são atribuições do SUS:

Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos


da lei:

Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e


participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;

Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do


trabalhador;

Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

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Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos


da lei:

Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a


inovação;

Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem


como bebidas e águas para consumo humano;

Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de


substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

DICA 30
SAÚDE

Sistema único de saúde (SUS)


→ Deve ser garantido o acesso a todos de forma universal e igualitária.
O SUS será financiado por recursos advindos do orçamento de seguridade social dos
entes federados, observando: a descentralização; atendimento integral e
participação da sociedade.
É defesa a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 31
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA
COSTA RICA)
Celebrada em San José, em 1969, é o principal instrumento do sistema Interamericano,
ratificada e promulgada pelo Brasil em 1992.

→ O Brasil ratificou e promulgou com reservas dos artigos 43 e 48, ou seja, precisa de
anuência do Brasil para a realização das visitas e inspeções.
DICA 32
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA
COSTA RICA)
O Direito à vida está previsto no artigo 4º da Convenção Americana, direito básico para
o exercício dos demais.
A Convenção não aboliu a pena de morte, apenas em 1990 por meio do protocolo
facultativo, onde os Estados podem apresentar reserva para aplicá-la, o Brasil utilizou a
reserva ao estabelecer que não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra
declarada.
DICA 33
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA
COSTA RICA)
O direito a integridade pessoal/proibição de tortura, está presente o art. 5º da
Convenção, seja qual for o ato ilícito cometido, TODO indivíduo tem direito a tal
integridade.
Proibição da escravidão e da servidão/trabalho forçado, previsão do art. 6º da
Convenção, o Brasil já foi chamado diversas vezes para responder por denúncias.
Direito à Liberdade Pessoal/Proibição da Prisão por Dívida (art. 7º) refletiu na
questão da prisão do depositário infiel, inclusive gerou a súmula vinculante 25.
A Convenção estabeleceu também garantias processuais (art. 8º), direito a
indenização (art. 10), liberdade de pensamento e de expressão/censura prévia
(art. 13), direito de retificação ou resposta (art. 14), direito de circulação e de
residência (art. 22) e suspensão de garantias em período de ameaça ao Estado
(art. 27).
DICA 34
PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA
Possui extrema importância no sistema interamericano;
O Pacto reconhece e assegura vários direitos civis e políticos;
Este Pacto prevê que os Estados signatários devem cumprir com as decisões advindas
da Corte Interamericana de Direitos Humanos;
Foi assinado em San José (Costa Rica), em 1969;

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O Brasil aderiu ao Pacto no ano de 1992 e o promulgou por meio do Decreto nº 678,
em 1992.
DICA 35
GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS
No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas
voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento diferenciado.

→ A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras


ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas, por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.

Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas,
por causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das
pessoas com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

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DIREITO PENAL

DICA 36

CONCURSO DE CRIMES - CONCURSO MATERIAL


→ Quando o agente, mediante mais de uma só ação ou omissão, pratica dois ou
mais crimes, idênticos ou não.

Crimes são
idênticos, ou seja,
HOMOGÊNIO
previstos no
mesmo tipo penal.

CONCURSO
MATERIAL / REAL
Crimes são
distintos, ou seja,
HETEROGÊNEO não estão
previstos no
mesmo tipo penal.

DICA 37

CONCURSO FORMAL DE CRIMES


→ Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não.

O agente não atua com


PERFEITO
desígnios autônomos.

CONCURSO FORMAL
/ IDEAL

O agente atua com


IMPERFEITO
desígnios autônomos.

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→ O crime continuado se dá quando o agente, mediante mais de uma ação ou


omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser
havidos como continuação do primeiro.
O agente não
PLURALIDADE DE atua com
CRIMES desígnios
autônomos. Ritmo entre as
ações, a
jurisprudência
estabelece um
prazo máximo de
30 dias entre
CRIME TEMPO uma ação e
CONTINUADO outra.

Jurisprudência
considera os
crimes praticados
na mesma região
CONDIÇÕES metropolitana ou
OBJETIVAS em municípios
LUGAR
limítrofes.

Modo de praticar
MANEIRA DE
os crimes tem que
EXECUÇÃO
ser parecidas.

DICA 38
CONCURSO DE CRIMES

Espécies →Concurso Material (Art. 69, Cp).


Concurso Formal (Art.70, CP).

Crime Continuado

Requisitos →Pluralidade de condutas;


Crimes da Mesma Espécie;

Condições de lugar;

Maneira de execução.
CUIDADO! Não confundir conduta com ato, pois dentro de uma mesma conduta
pode haver vários atos.
DICA 39
CONCURSO MATERIAL / REAL:

Mais de uma ação ou omissão, dois ou mais crimes, idênticos ou não (art. 69, CP);

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Pluralidade de condutas + pluralidade de crimes;

Sistema de cúmulo material (as penas são somadas);

Homogêneo ou heterogêneo.

CONCURSO FORMAL / IDEAL:

Uma ação ou omissão de dois ou mais crimes, idênticos ou não (art. 70, CP);

PRÓPRIO OU PERFEITO:

Produz dois ou mais resultados, sem agir com desígnios autônomos;

Um crime doloso + outros culposos ou todos os crimes culposos;

Adota-se o sistema de exasperação, onde aplica-se mais grave das penas cabíveis,
se forem iguais, somente uma delas, aumentada de 1/6 até a metade em qualquer
caso.

IMPRÓPRIO OU IMPERFEITO

A ação ou omissão é DOLOSA;

Os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos;

SISTEMA DE CÚMULO MATERIAL: (as penas são cumulativas);

Trata-se do concurso material benéfico (art. 70, § único, CP);

Caso exceda, o juiz aplicará o critério cumulativo.


DICA 40

CRIME CONTINUADO

Pluralidade de condutas e resultados (art. 71, CP);

Os crimes são da mesma espécie, com as mesmas condições de tempo, local e modo
de execução;

Os subsequentes devem ser tratados como continuação do primeiro crime;

Adota-se o sistema de exasperação, onde aplica-se mais grave das penas cabíveis,
se forem diversos, aumenta-se de 1/6 a 2/3.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 41
DAS PROVAS

Prova Ilícita por Derivação


Um tema extremamente importante e muito cobrado em provas diz respeito às provas
ilícitas por derivação.

→ Aqui se aplica uma famosa teoria no processo penal, conhecida de Teoria dos frutos
da árvore envenenada.

→ Segundo essa teoria, se uma árvore é envenenada, os frutos que dela derivam
também estarão envenenados. Trazendo para o processo penal, se uma prova é ilícita,
as provas que dela derivam também serão ilícitas.

Ex.: Supondo que um policial faça um “grampo” ilegal num conhecido traficante da
Polícia. Com isso, ele descobre todo um esquema de traficância realizado numa
determinada região. Diante dessa descoberta, e tentando retomar ao campo da licitude, o
delegado representa ao juiz, postulando um mandado de busca domiciliar. Esse mandado
é concedido e durante a busca de fato se encontra uma grande quantidade de drogas.
Essa busca, apesar de revestida dos requisitos de legalidade, é considerada ilícita, pois
derivada de uma outra prova ilícita.
Entenderam?

Vejam e atentem-se bem à redação do art. 157, §1º do CPP:

“São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras”.
DICA 42

IMPEDIMENTO DO JUIZ QUE CONHECER A PROVA ILÍCITA

Essa é muito importante! Por isso, tenha redobrada atenção!

Trata-se de inovação do Pacote Anticrime, que veio em boa hora.

→ Por força do art. 157, §5º, o juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada
inadmissível NÃO poderá proferir sentença ou acórdão.

Antes dessa reforma, o juiz declarava a prova como ilícita, determinava o seu
desentranhamento (retirada) dos autos do processo, mas continuava sendo competente
para realizar o seu julgamento. Isso certamente comprometia a sua parcialidade,
compreendem?

É por isso que o pacote anticrime veio para dizer: olha juiz… se você tiver acesso a
alguma prova ilegal, você não pode continuar a julgar não, pois sua parcialidade estará
comprometida, assim, passe o processo para o seu substituto, para que ele proceda ao
julgamento.

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DICA 43
PROVA ILÍCITA
RESUMINDO:
Devem ser
desentranhadas
Inadmissibilidade O juiz que conhecer
da prova ilícita do conteúdo da prova
ilícita NÃO pode
decidir (art. 157, §5)

PRINCÍPIO DA
VEDAÇÃO À Exceção: Teoria da
PROVA ILÍCITA fonte independente
(art. 157, §2)

Inadmissibilidade da
prova ilícita por
derivação (teoria
do fruto da árvore Exceção: teoria da
envenenada) descoberta inevitável

DICA 44
PRINCÍPIO DA LIBERDADE PROBATÓRIA
Em função dos interesses envolvidos no processo penal (liberdade individual x direito de
punir do Estado), adota-se a mais ampla liberdade probatória, seja quanto ao momento,
quanto ao tema ou ainda quanto aos meios de prova.

Liberdade quanto ao momento da prova:

As provas podem ser produzidas a qualquer momento.


O art. 231 do CPP dispõe que, salvo os casos expressos em lei, as partes podem
apresentar documentos em qualquer fase do processo.
Mas, há algumas exceções, em que se limita a produção da prova.

Rol de testemunhas: o art. 41 do CPP prevê o chamado “rol de testemunhas”, que


deve ser apresentado pela acusação na própria peça acusatória (a “petição inicial”, que
pode ser a denúncia ou queixa-crime); pela defesa, deve ser apresentada durante a
resposta à acusação, conforme art. 396-A do CPP.

Júri: o art. 479 do CPP prevê que não é admitida a exibição ou leitura de documentos
que não sejam juntadas com antecedência mínima de 3 dias úteis. Vejam, portanto,
que aquela realidade retratada nos filmes americanos, em que uma prova é encontrada e
exibida nos minutos finais do julgamento pelo Júri, causando uma reviravolta no
julgamento, não reflete a realidade aqui do Brasil.
Liberdade quanto ao tema da prova:

As provas podem ser produzidas sobre quaisquer fatos pertinentes ao processo.


Na prática, inclusive, é comum que o advogado arrole alguma testemunha apenas para
provar a boa conduta individual e social, além da personalidade do réu, já que isso influi
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no cálculo final de eventual condenação, nos termos do art. 44, inciso III do Código Penal.
É o que é chamado de testemunha abonatória, de antecedente ou de beatificação.
Diz-se de “beatificação” porque a testemunha vai lá só pra falar que o réu é praticamente
um santo na sua vida privada.
A despeito dessa liberdade, o art. 400, §1º autoriza que o juiz indefira a produção das
provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Suponha que o réu
arrole uma testemunha que não tem muito a agregar, e que ainda resida em outro país,
só com o intuito de atrasar o andamento do processo e com isso alcançar a prescrição. O
juiz pode indeferir.
Liberdade quanto aos meios de prova:

As partes possuem ampla liberdade probatória, podendo se valer de meios de prova


nominados (previstas expressamente no CPP), quanto inominados. Dessa forma, as
partes possuem o direito de empregar todos os meios legais e moralmente legítimos para
provar a verdade dos fatos.
É por isso que se diz que não vigora no processo penal o princípio da taxatividade das
provas, pelo qual só se admitem as provas previstas de maneira específica na lei.
DICA 45
PROVA QUANTO AO ESTADO DAS PESSOAS
Essa é importante!
Nós vimos que há liberdade quanto aos meios de prova, de forma que a parte pode se
valer de todos os meios legais e moralmente legítimos para provar a verdade dos
fatos.
Todavia, há casos em que a lei limita essa liberdade quanto aos meios de prova,
afirmando que determinado fato somente pode ser provado por meio de uma prova
específica.
Isso ocorre, por exemplo, quando o CPP prevê que, quanto ao estado das pessoas,
serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil (art. 155, parágrafo único).
Dessa forma, para se provar a condição de cônjuge, por exemplo, é necessária a certidão
de casamento.
É em função dessa previsão legislativa também que, para provar a morte do agente e
extinguir a punibilidade do crime, é indispensável a certidão de óbito (art. 62, CPP).

Da mesma forma, nos termos da Súmula 74 do STJ: para efeitos penais, o


reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil, como a
certidão de nascimento, o RG, CNH etc.
DICA BÔNUS
A IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ
Durante a instrução do processo, o juiz tem contato com o réu, com testemunhas, com a
vítima. De forma que desenvolve uma sensibilidade maior, já que tem a oportunidade
de ver as provas “olho no olho”.

→ É por isso que se desenvolveu esse princípio da identidade física do juiz, de forma que
o juiz que presidir a instrução deverá proferir a sentença (art. 399, §2º, CPP).
Ou seja, o juiz que presidir a instrução (ouvir as testemunhas, participar da produção das

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provas) deve ser o juiz a proferir a sentença. Isso em função da maior sensibilidade
desenvolvida pelo juiz ao ter contato mais próximo com as provas.

Flexibilização: a identidade física do juiz não impede a realização de atos de instrução


realizados por videoconferência ou por carta precatória.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 46
CICLOS DO PODER DE POLÍCIA

O poder de polícia possui ciclos, os quais são importantes para sua prova. Por isso,
vejamos:

Ordem de Polícia: Limitação e acondicionamento ao exercício de atividades


privadas e uso de bens, imposta pela lei.

Consentimento de polícia: Anuência prévia da administração para prática de certas


atividades.
DICA 47
CICLOS DO PODER DE POLÍCIA

O poder de polícia possui ciclos, os quais são importantes para sua prova. Por isso,
vejamos:

Fiscalização de polícia: Atividade que a administração pública analisa se está


ocorrência o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular ou se este
está agindo conforme as condições impostas.

Sanção de polícia: É a atuação administrativa de modo coercitivo.


DICA 48
LIMITAÇÕES DO PODER DE POLÍCIA
Embora o Poder de Polícia seja discricionário, fato é que a Administração Pública possui
limites ao aplicá-lo, não sendo possível, assim, extrapolar o permitido. Um desses limites
é O Princípio da Legalidade (incluso no famoso LIMPE), devendo assim a
Administração, ao exercer esse poder, não exceder nem fazer algo que não esteja
permitido em Lei.

Outro limite também estabelecido a esse poder é a moralidade e a


proporcionalidade, a primeira, representando um limite natural das ações da
Administração Pública, ao passo que, a segunda, é uma forma de respeitar os liames da
necessidade e da adequação.

Outro grande limite imposto ao poder de polícia é o seu fim.

→ Ou seja, a sua finalidade de atuação em si, se restringindo assim ao fim do


interesse público em si, pois, caso contrário, estaria a Administração Pública afrontando
seus limites, ensejando em consequências civis, penais e administrativas (aqui, você já
está “cansado” de saber que as esferas são independentes, né?).
DICA 49
PODER HIERÁRQUICO

É o poder para Estabelecer a Hierarquia entre Órgãos e Agente Público.


Órgãos de nível superior fiscalizam e revisam atos de órgãos de hierarquia inferior, com a
correção dos atos mediante revogação ou anulação.

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DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO:
Na delegação, a autoridade TRANSFERE PARTE DE SUAS ATRIBUIÇÕES para outro
agente praticar o ato.
Na avocação, uma autoridade Chama para Si a prática de ato de subordinado.
A delegação não exige que exista hierarquização.
A avocação Exige Hierarquia, podendo avocar quem possui a Hierarquia Superior.
DICA 50
PODER REGULAMENTAR

→ O que é o denominado Poder Regulamentar? É o poder da administração de


editar atos normativos para complementação das leis (Poder Normativo).

Ex.: Edição de Decreto pelo Presidente da República para regulamentar funcionamento


da administração pública.
Se o ato regulamentar extrapolar a sua função, a CF/88 autoriza o Congresso Nacional a
sustar o ato.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 51
LEI ANTIDROGAS - CRIMES
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:

→ E qual é a pena? Reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500


(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
DICA 52
LEI ANTIDROGAS- CRIMES

Crime: Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o


paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.

→ E qual a pena? Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50


(cinquenta) a 200 (duzentos) dias-multa.
DICA 53
LEI ANTIDROGAS- INVESTIGAÇÃO
Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente,
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada
vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

→ E mais: Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da


materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
DICA 54
LEI ANTIDROGAS - INVESTIGAÇÃO
A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita
por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da apreensão,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

→ E mais: O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o


indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
DICA 55
LEI ANTIDROGAS - INVESTIGAÇÃO

Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são
permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério
Público, os seguintes procedimentos investigatórios:

a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos


especializados pertinentes;

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a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou


outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro,
com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de integrantes de
operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.

→ E mais: Na hipótese da não-atuação policial, a autorização será concedida desde que


sejam conhecidos o itinerário provável e a identificação dos agentes do delito ou de
colaboradores.

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CRIMINOLOGIA

DICA 56
DA PROFILAXIA DIRETA E PROFILAXIA INDIRETA

De acordo com Nestor Sampaio Penteado Filho (2016, p. 95), a prevenção criminal dá-
se por meio da adoção de um conjunto de medidas, diretas ou indiretas, com o escopo
inibitório do fenômeno criminal:

Medidas prevencionistas diretas (profilaxia direta): Direcionam-se à infração


penal em formação (in itinere);

Medidas prevencionistas indiretas (profilaxia indireta): Recaem de forma


indireta sobre o crime, atuando sobre suas causas e tendo como alvo o indivíduo
e o meio em que habita. Em relação ao indivíduo, deve-se analisar sua personalidade,
caráter e temperamento, como motivadores de sua conduta. Por sua vez, quanto ao meio
social, deve-se conjugar medidas sociais e político-econômicas que propiciem uma
melhoria na qualidade de vida das pessoas, como a urbanização das cidades,
desfavelização e o acesso ao emprego, à educação pública e gratuita e à medicina.
DICA 57
VITIMOLOGIA E O SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE VITIMOLOGIA, DE 1973
O 1º Simpósio Internacional de Vitimologia, de 1973, ocorreu em Israel, sob a supervisão
do famoso criminólogo chileno Israel Drapkin, e foi aí que se impulsionou os estudos e a
atenção comportamentais, tendo como intuito traçar perfis de vítimas potenciais, com a
interação do direito penal, da psicologia e da psiquiatria.
DICA 58
VITIMOLOGIA E AS AÇÕES AFIRMATIVAS DE TUTELA DE VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA

Em nosso país, as ações afirmativas de tutela de vítimas da violência são ainda


tímidas, na medida em que se vive uma crise de valores morais, culturais e da própria
autoridade constituída, com escândalos de corrupção nos 3 poderes da República
brasileira.

→ Entretanto merece destaque a edição da recente Lei Maria da Penha, que mostrou a
preocupação da sociedade brasileira com a violência doméstica contra a mulher.
DICA 59
RAFFAELE GARÓFALO E SUAS CLASSIFICAÇÕES DE CRIMINOSOS
Ele natos (Instintivos), fortuitos (De Ocasião) ou pelo defeito moral especial
(Assassinos, Violentos, Ímprobos E Cínicos), propugnando pela pena de morte aos
primeiros.
IMPORTANTE: Seu grande trabalho foi criar a ideia de delito natural (violação dos
sentimentos altruísticos de piedade e probidade).
DICA 60
CRIMINOLOGIA CULTURAL

A criminologia cultural é um âmbito grande para a análise ampla da criminalidade, seus


efeitos midiáticos e reflexos no sistema criminal.
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Importante: A criminologia cultural tem base no interacionismo social, na análise


crítica da mídia e na criminologia etnográfica e anarquista.
DICA 61
DA IMPORTÂNCIA DA CRIMINOLOGIA CULTURAL

Nestor Sampaio Penteado Filho, traz valorosas lições sobre a importância da


criminologia cultural:

→ “Bem se observa a importância dessa nova concepção criminológica –


criminologia cultural –, que procura ampliar a visão global da sociedade, no
aspecto macro, incluindo elementos culturais como arte, música, pintura, dança
etc. e suas interações com eventuais condutas desviantes.
DICA 62
POLÍTICA CRIMINAL
A chamada Política Criminal se trata de uma ciência que se dedica a estudar o fenômeno
criminal como valor e que termina a culminar, no campo político-legislativo, em uma
atitude racional-valorativa e a formulação e concretização de sugestões para a prevenção
e combate ao crime.

Ponto de atenção: Para os clássicos, o binômio de estudo da criminologia era delito-


pena.
DICA 63
POLÍTICA CRIMINAL
IMPORTANTE: A política criminal constitui a sistematização de estratégias, táticas e
meios de controle social da criminalidade, com o propósito de sugerir e orientar reformas
na legislação positivada.

Atenção!

A Política Criminal ocupa-se de estudar e implementar medidas de prevenção e controle


do delito.

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