O documento discute a responsabilidade civil de agentes públicos. Ele resume que a responsabilidade civil decorre de atos dolosos ou culposos que causem danos ao Estado ou terceiros, de acordo com a Constituição Federal. A indenização será descontada da remuneração do agente, exceto em casos de atos dolosos enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa, quando o ressarcimento será de uma só vez. Agentes em funções de chefia devem representar perante a autoridade competente sobre fatos que possam configurar ilícitos administrativos.
O documento discute a responsabilidade civil de agentes públicos. Ele resume que a responsabilidade civil decorre de atos dolosos ou culposos que causem danos ao Estado ou terceiros, de acordo com a Constituição Federal. A indenização será descontada da remuneração do agente, exceto em casos de atos dolosos enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa, quando o ressarcimento será de uma só vez. Agentes em funções de chefia devem representar perante a autoridade competente sobre fatos que possam configurar ilícitos administrativos.
O documento discute a responsabilidade civil de agentes públicos. Ele resume que a responsabilidade civil decorre de atos dolosos ou culposos que causem danos ao Estado ou terceiros, de acordo com a Constituição Federal. A indenização será descontada da remuneração do agente, exceto em casos de atos dolosos enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa, quando o ressarcimento será de uma só vez. Agentes em funções de chefia devem representar perante a autoridade competente sobre fatos que possam configurar ilícitos administrativos.
O documento discute a responsabilidade civil de agentes públicos. Ele resume que a responsabilidade civil decorre de atos dolosos ou culposos que causem danos ao Estado ou terceiros, de acordo com a Constituição Federal. A indenização será descontada da remuneração do agente, exceto em casos de atos dolosos enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa, quando o ressarcimento será de uma só vez. Agentes em funções de chefia devem representar perante a autoridade competente sobre fatos que possam configurar ilícitos administrativos.
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DISCIPLINA: Conhecimentos Especificos
PROFESSOR: Adriano Abdon
LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 4.º A responsabilidade civil do agente público decorre de ato doloso ou
culposo que, nos termos do § 6.º do art. 37 da Constituição Federal, importe em dano ao Estado ou a terceiros. Atente-se para esse dispositivo, de acordo com o artigo quarto, a responsabilidade civil: • Policial Penal • Demais servidores Irá decorrer de: • Ato doloso • Ato culposo Desde que, importe em dano • Estado • Terceiros De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 37 §6º: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR? De acordo com o que foi visto acima, quando o ato do agente público acarretar dano: A terceiros ou ao Estado, haverá a obrigação de indenizar, de acordo com o que mostra no §1º deste artigo.
“§ 1.º A indenização devida em razão de responsabilização será descontada da
remuneração do agente público, não lhe excedendo o desconto a 1/10 (um décimo) do valor total, exceto nos casos de danos decorrentes de atos dolosos enquadrados na Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, situação em que o ressarcimento se dará de uma só vez”. Surge aí uma exceção de extrema importância para o nosso estudo, de acordo com a lei, a indenização será descontada, sem exceder a 1/10 do valor total recebido. Mas quando se fala em ato doloso, surge uma outra forma de indenização: “Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992 Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, de que trata o § 4º do art. 37 da Constituição Federal; e dá outras providências. Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)” Nesses casos, em que a conduta do agente publico se enquadre na lei de Improbidade Administrativa, esse ressarcimento será de uma só vez. NO CASO DE PREJUÍZO A TERCEIROS?
“§ 2.º Em caso de prejuízo a terceiros, o servidor responderá perante o Estado,
em ação regressiva proposta na forma da legislação”. Sendo comprovado o prejuízo causado pelo agente público, surge para o Estado uma ação que consiste em ressarcimento do prejuízo que o Estado teve de arcar por conta do comportamento de seus agentes, Ação Regressiva.
APURAÇÃO
“Art. 5.º A apuração da responsabilidade funcional, nos termos desta Lei, se
processa por meio de investigação preliminar, de sindicância ou de processo administrativo disciplinar, assegurados em ambos o contraditório e a ampla defesa”. Existem três formas distintas para a apuração da responsabilidade funcional. • Investigação Preliminar; • Sindicância; • Processo Administrativo Disciplinar. Vale ressaltar que, em ambos os casos, serão assegurados o contraditório e a ampla defesa ao agente público. “§ 1.º A investigação preliminar e a sindicância poderão tramitar perante a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado do Ceará – SAP, por delegação do Controlador-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública”. Através do dispositivo supracitado, surge uma exceção importante à regra, a figura da delegação do poder de investigação. Conforme visto, cabe ao Controlador-Geral de Disciplina apurar a responsabilidade disciplinar dos policiais penais. Nesse caso, quando se tratar de: • Investigação Preliminar; • Sindicância. O Controlador-Geral poderá delegar sua competência à Secretaria da Administração Penitenciária. FUNÇÃO DE CHEFIA
“§ 2.º Sob pena de responsabilização, o agente público exercente de função de
chefia, ao tomar conhecimento de fato que possa configurar ilícito administrativo, deve representar perante autoridade competente, para apuração do fato”. O agente público, que esteja em função de chefia, assim que tomar conhecimento de qualquer fato que possa vir a configurar um ilícito administrativo, tem o dever legal de representar perante autoridade competente, para que se inicie a apuração do fato, estando isento de qualquer responsabilidade que possa vir a acarretar pela sua omissão, pois representou acerca do fato.
TRÍPLICE RESPONSABILIZAÇÃO
“§ 3.º Configurando a conduta funcional irregular, a um só tempo, ilícito
administrativo, civil e penal, a autoridade competente para determinar a abertura do procedimento disciplinar adotará providências para a apuração da responsabilidade civil ou penal, quando for o caso, durante ou após concluída a sindicância ou o processo administrativo disciplinar”. Quando a conduta omissiva ou comissiva for irregular e, a um só tempo, configurada como ilícito: • Administrativo; • Civil; • Penal. A autoridade competente abrirá o procedimento administrativo disciplinar, após isso, tomará as devidas providências para a apuração nas demais esferas (civil e penal). A apuração nas demais esferas só darão inicio, durante ou após a conclusão da Sindicância ou PAD. EXERCÍCIOS
1. A responsabilidade civil do agente público decorre de ato doloso ou culposo
que somente importe em danos a terceiros, de acordo com o § 6.º do art. 37 da Constituição Federal.
( ) Certo ( ) Errado
2. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo.
( ) Certo ( ) Errado
3. A indenização devida em razão de responsabilização será descontada da
remuneração do agente público, não lhe excedendo o desconto a 1/10 (um décimo) do valor total, inclusive nos casos de danos decorrentes de atos dolosos enquadrados na Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992.