Agricultura - P.P CURSO TEC. EM AGRICULTURA - MEDIOTEC - 2017.2
Agricultura - P.P CURSO TEC. EM AGRICULTURA - MEDIOTEC - 2017.2
Agricultura - P.P CURSO TEC. EM AGRICULTURA - MEDIOTEC - 2017.2
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM AGRICULTURA
Forma de Oferta
Articulada Concomitante ao
Ensino Médio
Eixo Tecnológico
RECURSOS NATURAIS
1
ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ
Reitora UFRN
2
SUMÁRIO
01. Apresentação 04
02. Justificativa 06
03. Objetivos 08
13. Bibliografia 25
3
01. APRESENTAÇÃO
A Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN em sintonia com as mudanças que atingem o mundo vem
se consolidando com a expansão da oferta de cursos Técnicos Profissionalizantes nas diversas
formas, como: Integrada, Concomitante, Subsequente, Proeja e Educação a Distância, com cursos
voltados para a formação da cidadania com abordagem na ciência, tecnologia e desenvolvimento
sustentável.
Imbuído do seu papel perante a sociedade, a EAJ/UFRN, tem buscado privilegiar ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, proclamando desta forma seus três princípios
axiológicos fundamentais: Ética, Competência e Compromisso Social.
Um dos componentes da função social da Instituição é o pleno desenvolvimento dos alunos, o
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Dentro do contexto da Educação
Profissional e Tecnológica, ofertada com qualidade, prepara ainda, para ser um agente transformador
da realidade de seu município, região, Estado ou país, visando à gradativa eliminação das
desigualdades sociais.
Nesse contexto, a EAJ/UFRN, em 2011 aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego – PRONATEC, instituído pela Lei n°12.513/11, de 26/10/2011, regulamentado
pela Lei 12.816 de 05/06/2013. O Programa visa ampliar a oferta de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) a população brasileira e tem como objetivos:
I - Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível
médio presencial e a distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e
tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a
educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e
qualificação profissional;
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica.
Dentre as ações previstas no PRONATEC está a oferta da Bolsa Formação Estudante, que se
destina a jovens regularmente matriculados no Ensino Médio, em instituições públicas de ensino e/ou
4
em instituições privadas na condição de bolsista integral. A bolsa formação estudante, garante aos
alunos acesso gratuito a todos os meios materiais necessários à participação no curso, como material
didático e auxílio estudantil para transporte e alimentação (lanche), onde o curso é ofertado.
No ano de 2017, o Ministério da Educação (MEC) apresenta uma nova ação do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, o MEDIOTEC, o qual ofertará
vagas em Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio para alunos regularmente matriculados
nas redes públicas de educação.
O MedioTec é uma ação do Pronatec que ocorre paralelamente a reforma do Ensino Médio e
que tem, entre seus propósitos, a formação técnica e profissional como mais uma alternativa para o
jovem.
O MedioTec é destinado aos alunos regularmente matriculados no Ensino Médio da Rede
Pública Estadual e socialmente vulneráveis, de maneira a promover-lhes uma formação técnica
concomitante à formação regular, ampliando suas chances de inserção profissional quando da
conclusão da etapa regular de sua educação básica. Para o alcance dos objetivos desta iniciativa, as
ofertas no âmbito do MedioTec, observam o disposto no Documento de Referência.
O MedioTec será executado em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (RFEPCT) e a Rede Pública Estadual de Educação e tem, dentre outros
objetivos, o de garantir que o estudante do Ensino Médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja
apto a se inserir no mundo do trabalho e renda.
Os cursos ofertados estarão dentro do universo previamente mapeado, proporcionando maior
sinergia entre o curso e a demanda, estabelecidos por uma demanda profissional setorial e geográfica.
O beneficiário do MedioTec é o aluno do Ensino Médio da Rede Pública de Educação,
havendo também parcerias com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
As parcerias entre as instituições públicas ofertantes de Ensino Médio e de Educação
Profissional com o setor produtivo da região, proporciona que os estudantes sejam absorvidos, a
priori, na condição de aprendizes ou estagiários durante a realização do curso e, posteriormente,
possam assumir postos de trabalho.
Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá sistemático controle da
qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os
estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas para realização de estágios.
A previsão é de que os cursos do MedioTec, podem ter duração de um a dois anos e meio, e
será estabelecido um calendário acadêmico comum às Redes de Ensino para oferta dos cursos de
Ensino Médio regular e dos Técnicos Concomitante.
Assim, tentando ampliar as possibilidades de alcance do objetivo institucional, a EAJ/UFRN
aceitou o desafio de maximizar o acesso a Educação Profissional aos alunos da Rede Pública de
5
Ensino, ofertando Cursos Técnicos de Nível Médio, na forma Articulada Concomitante ao Ensino
Médio por meio do MedioTec.
02. JUSTIFICATIVA
Estamos inseridos em um contexto onde as transformações acontecem num ritmo cada vez
mais acelerado, sobretudo, graças ao incremento dos processos tecnológicos que contribuem de modo
decisivo para tais mudanças. Como tecnologia e sociedade andam juntas, os efeitos dessas inovações
atingem direta e indiretamente a população, gerando com isso expectativas e demandas que na
maioria das vezes não atendem suficientemente a todos.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da
ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa, deve atender a três premissas básicas:
formação científica tecnológica humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação
continuada.
Além disso, a conjuntura brasileira, marcada pelos efeitos das mudanças econômicas e sociais,
pelo avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e reestruturação, tem trazido
novos debates sobre a educação. Das discussões em torno do tema, surge o consenso de que há
necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as exigências dos setores e da
sociedade em geral, e os resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino. As
transformações determinadas pela nova ordem econômica e social caracterizam-se, principalmente
pelo ritmo como estas vêm ocorrendo e para acompanhar, é imprescindível capacitar os profissionais
para atuar no mercado, assim como requalificar aqueles que já estão atuando.
O Curso Técnico em Agricultura contempla uma série de conhecimentos úteis no
desenvolvimento das atividades produtivas, sendo inseridos conteúdos nas áreas de administração
rural, construções rurais e instalações agrícolas, utilização de maquinas, implementos e ferramentas,
aspectos topográfico, manejo e conservação de solos, assim como conservação de recursos naturais e
ambientais e sua influencia na produção, assim como a produção de culturas de expressão
econômica, como culturas de base alimentar, fruticultura, olericultura, horticultura, entre outras.
Sendo importante destacar a produção agroecológica, a extensão rural e o empreendedorismo,
fornecendo aos profissionais da área uma formação ampla, para atuação dentro do setor.
O setor agrícola se apresenta como uma importante alternativa para promoção e manutenção
do homem do campo, com a produção de alimentos mais saudáveis para atendimento de suas
necessidades próprias e do mercado interno, geração de trabalho e renda, além do seu papel
fundamental no desenvolvimento dos arranjos produtivos locais.
6
Neste sentido, o curso de Técnico em Agricultura objetiva promover a qualificação técnica
para o setor agrícola, capacitando técnicos com habilidades e competências para atuarem em diversos
segmentos, fortalecendo a agricultura de base para atuarem nas propriedades privadas e públicas no
âmbito do Estado e do País.
O suporte teórico prático para essa aprendizagem será realizado pela Instituição EAJ/UFRN,
considerando que sua função social é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação
tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,
comprometida com a produção e difusão de conhecimentos e com a emancipação dos sujeitos em sua
totalidade.
Nessa perspectiva, a EAJ/UFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em
Agricultura, na forma Articulada Concomitante ao Ensino Médio, por meio do MédioTec, em
parceria com a Instituição demandante Secretaria Estadual de Educação para alunos que estão
cursando o Ensino Médio na Rede de Ensino do Estado, por entender que estará contribuindo para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, através de um processo de apropriação e
de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e
o desenvolvimento da região, articulado aos processos de democratização e justiça social.
JETIVOS
03. OBJETIVOS
7
Estimular o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o
desenvolvimento local;
Difundir as tecnologias de gestão e proteção do meio ambiente;
Propor alternativas para resolução de problemas na agricultura, a partir da análise e
diagnóstico da realidade local e regional, por meio do desenvolvimento de projetos de intervenção;
Conhecer as tecnologias relacionadas ao aumento da produtividade vegetal com redução de
custos de produção.
Qualificar profissionais que tenham condições de atuar de forma adequada com os diversos
grupos de pessoas, com os mais diversos perfis, sempre prezando pela prestação de serviços de
qualidade e com ética profissional.
A matrícula será realizada mediante apresentação dos documentos abaixo relacionados, pelo
próprio aluno, acompanhado por seu responsável, quando menor de idade, na Instituição EAJ/UFRN
ou na Unidade Remota onde funcionará o curso, de acordo com cronograma previamente divulgado.
Após a conferência dos documentos e assinatura do Termo de Compromisso, a Instituição
EAJ/UFRN confirma a Matrícula no Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e
Tecnológica – SISTEC.
8
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
Termo de Compromisso, oferecida pela EAJ/UFRN e assinado pelo aluno;
Declaração da Escola em que está cursando o Ensino Médio, especificando série e turno;
Cédula de Identidade (original e fotocópia);
CPF (original e fotocópia)
Comprovante de Residência
Duas fotos 3x4
Áreas de atuação:
9
Escritórios de órgãos públicos e privados do setor agrícola.
10
instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia seu desenvolvimento profissional.
Esta forma de aprendizagem oportuniza ainda a vivência do trabalho em equipe, o exercício da ética
e a responsabilidade social, indispensáveis para o bom desempenho profissional.
A situação de aprendizagem prevista em cada módulo, no decorrer do curso, considera o
atendimento das demandas do arranjo produtivo local, estimulando a participação ativa dos alunos na
busca de soluções para os desafios encontrados. Estudo de casos, pesquisas em diferentes fontes,
contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e trabalho de campo que constituem o
rol de atividades que podem ser desenvolvidas.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em módulos, com uma carga-
horária total de 1.200 horas, que será ofertada de forma presencial e a distância, sendo 50% da carga
horária presencial e 50% à distância.
As disciplinas que compõem a matriz curricular devem estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualização. Orientar-se-ão pelos perfis
profissionais de conclusão estabelecidos neste Projeto Pedagógico, ensejando a formação integrada
que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de conhecimentos teórico-
práticos específicos do eixo tecnológico e da habilitação, contribuindo para uma sólida formação
técnico-humanística dos educandos.
8 – ESTRUTURA CURRICULAR
11
Irrigação e Drenagem - DSP 3 3 45
Olericultura - DP 3 3 45 1 15
Manejo Integrado de Pragas e Doenças
- DSP 3 3 45 1 15
Módulo III Tecnológico
Manejo de Plantas Daninhas - DSP 2 3 30 1 15
Silvicultura - DSP 2 3 30 1 15
Máquinas e Implementos Agrícolas -
DP 2 3 30 1 15
15 15 225 5 75
Fruticultura Irrigada - DSP 3 3 45 1 15
Produção de grandes culturas - DSP 3 3 45 1 15
Tecnologia de Produtos de Origem
Módulo IV Vegetal - DSP 3 3 45 1 15
Tecnológico Planejamento e Avaliação de Projetos
Rurais - DP 3 3 45 1 15
Agroecologia e Produção Orgânica -
DP 3 3 45 1 15
15 15 225 5 75
Práticas Profissionais Integradas 14 210
Projeto Integrador ou TCC 3 45
Prática
Módulo V Profissional Estágio Não Obrigatório (Optativo) 0 0
Formação Complementar (Atividades
Complementares) 4 60
21 315
12
Dessa maneira, será realizado por meio de Estágio Supervisionado e/ou desenvolvimento de
projetos de pesquisa ou de extensão, podendo ser desenvolvidos na própria Instituição, na
comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática, com base na
interdisciplinaridade, resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.
A prática profissional deverá ser devidamente planejada, acompanhada e registrada, a fim de
que se configure em aprendizagem significativa, experiência profissional e preparação para os
desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja os objetivos
propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como atividade própria da formação profissional e
relatada pelo estudante.
Após a conclusão das atividades desenvolvidas, sob a orientação de um professor, o estudante
deve elaborar um Relatório de Estágio e/ou um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a partir do
modelo disponibilizado pela Instituição.
Os trabalhos produzidos pelos estudantes deverão ser escritos de acordo com as normas da
ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e farão parte do acervo
bibliográfico da Instituição.
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Os projetos poderão permear todo o curso, obedecendo às normas instituídas e deverão
contemplar o princípio da unidade entre teoria e prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos
durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na realidade social, de forma a
contribuir para o desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento
de tecnologias e da construção de soluções para problemas. O espírito crítico, a problematização da
realidade e a criatividade poderão contribuir com os estudantes na concepção de projetos de pesquisa,
de extensão ou projetos didáticos integradores que visem ao desenvolvimento científico e tecnológico
da região ou contribuam para ampliar os conhecimentos da comunidade acadêmica. Compreendida
como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ação o aprendizado, a prática
profissional, permeia assim todo decorrer do curso, não se configurando em momentos distintos.
Dessa forma, o Projeto integrador será elemento impulsionador da prática, sendo incluídos os
resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horária da prática profissional. O
Projeto Integrador (PI) é uma metodologia, contemplada no âmbito de um componente curricular, na
modalidade presencial, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
O Projeto Integrador caracteriza-se como uma atividade de promoção e desenvolvimento de
iniciação científica e visa desenvolver a interdisciplinaridade ao estabelecer a integração dos
conhecimentos desenvolvidos em cada disciplina, de forma integrada a todas as demais, constantes
13
da matriz curricular. Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso, a prática, promovendo
o desenvolvimento de competências é o principal objetivo do Projeto Integrador.
Projetos integradores devem envolver sempre temas práticos que preferencialmente
estabelecem relações com o contexto social e podem ser desenvolvidos individualmente ou em grupo a
critério do professor orientador. Como resultado final das atividades dos projetos integradores será
apresentado o Trabalho de Conclusão do Curso, defendido em apresentação pública em sala de aula
ou auditório, a sintetizar as experiências propiciadas pelo projeto, destacando-se a definição do
problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da
solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis
de serem inferidas a partir do desenvolvimento do projeto.
A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, voltada para um
levantamento da realidade do exercício da profissão de técnico, levantamento de problemas relativos
às disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaboração de projetos de
intervenção na realidade social, funcionando assim como uma preparação para o desempenho da
prática profissional.
Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolverá um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prática
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prática profissional se
constitui num processo contínuo na formação técnica, deverá ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado pelo orientador da prática.
Para efeito de Certificação o aluno deverá apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC em forma de PROJETO INTEGRADOR, conforme orientações recebidas do professor
orientador.
ESTÁGIO
As atividades programadas para o estágio supervisionado devem manter a relação com os
conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso. O estágio (não obrigatório) poderá
ser realizado a partir do terceiro semestre, obedecendo à legislação de estágio, Lei 11.788/2008 e as
Diretrizes da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.
São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de
estágio;
b) Reuniões do aluno com o professor orientador;
c) Visitas a escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;
14
d) Relatório técnico do estágio supervisionado;
e) Avaliação da prática profissional realizada.
DISCIPLINAS ELETIVAS
Está contemplada na Matriz Curricular do curso, a oferta das disciplinas eletivas com uma
proposta de educação na modalidade não presencial por meio de ambiente virtual de aprendizagem,
Educação a Distância - EAD.
Estas disciplinas propiciarão discussões e reflexões frente à realidade regional na qual estão
inseridos, oportunizando espaços de diálogo, construção do conhecimento e de tecnologias
importantes para o desenvolvimento da sociedade.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
15
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o
desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da
aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho, Nesse sentido o curso prevê
o desenvolvimento de atividades de pequena duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo,
realização de estágios não obrigatórios e outras atividades que articulem os currículos a temas de
relevância social, profissional, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e
humanos disponíveis.
Para que o aluno sinta-se estimulado a usufruir destas vivências o curso oportunizará as
Atividades Complementares, estas atividades serão obrigatórias e realizadas fora do horário do
normal do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga total do curso.
A carga horária obrigatória destinada às essas atividades complementares é de no mínimo 30 horas.
As atividades complementares serão validadas com apresentação de declaração, certificados
ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. Serão consideradas
para fins de computo de carga horária as atividades do quadro:
16
Exercício de cargo eletivo na diretoria do DCE ou CA do curso ou participação
nos órgãos representativos da instituição 5h por Mandato
Participação em comissão organizadora de eventos 5h por Evento
Prestação de serviço voluntário de caráter social 1h = 1h
Observações:
As atividades complementares devem ser realizadas durante o período de realização do curso;
As atividades devem ser devidamente comprovadas e validadas para que sejam contabilizadas
as horas complementares;
Os documentos originais que comprovam as atividades devem ser apresentados pelos alunos no
momento da solicitação de aproveitamento das atividades, na secretaria do PRONATEC com a
devida validação do requerimento e documentação comprobatória pelo supervisor do curso ou
equipe pedagógica;
17
Na condição de alternativa metodológica como um componente organizador do currículo, o
trabalho com projetos promove a integração entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta última,
possibilitando a integração entre os conteúdos, as disciplinas e entre diferentes áreas do
conhecimento. Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de conteúdos conceituais,
como de conteúdos procedimentais e atitudinais, visto que são estabelecidas etapas que envolvem o
planejamento, a execução e a avaliação das ações e resultados encontrados. Essa forma de mediação
da aprendizagem exige a participação ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em
equipe, bem como a definição de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.
INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica
com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua
concretude, é recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na
(re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticos
pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais,
tais como:
Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;
Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;
Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
Adotar atitude Inter e transdisciplinar nas práticas educativas;
Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem
perder de vista a (re)construção do saber escolar;
Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações
sem conhecimentos diante das situações reais de vida;
18
Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos estudantes a partir do levantamento dos
seus conhecimentos prévios;
Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa;
Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, pesquisas orientadas,
seminários, debates, atividades individuais e em grupo e uso de suportes tecnológicos.
19
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso
porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as
dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo.
A auto avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam ao
aluno acompanhar o próprio progresso e identificar os pontos a serem aprimorados, considerando que
esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.
A avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as
funções diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as
quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das
dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente deve funcionar como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como
instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
Inclusão de atividades contextualizadas;
Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
Adoção de estratégias cognitivas e meta cognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliações;
Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas;
Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos
saberes sistematizado do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à
reconstrução do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas, considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e
atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos
estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Independentemente do número
de aulas, o docente deverá aplicar, no mínimo, duas atividades avaliativas por disciplina.
20
Será considerado aprovado o educando que obtenha no mínimo média 6,0 (seis) em cada
componente curricular e frequência igual ou superior a 75% de forma globalizada, do total de aulas
ministradas.
Para aqueles alunos que obtiverem desempenhos insatisfatórios, será oferecida recuperação de
aprendizagem contínua, a qual ocorrerá no percurso das atividades desenvolvidas, por meio de
orientações de estudos específicos e a organização de novas estratégias de aprendizagem.
Salas de aula mobiliadas com carteiras, mesa, quadro branco, com flexibilidade para as
diversas atividades e metodologias de trabalho (individual e em grupo);
Laboratórios de informática, equipados com computadores e impressoras interligadas em rede
local, com acesso à Internet e compartilhando aplicativos, além de softwares específicos para o
curso;
Biblioteca, contendo acerto bibliográfico específico do curso.
A Biblioteca deverá operar com um sistema informatizado, possibilitando fácil acesso via
terminal ao acervo da biblioteca. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento,
facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos,
contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo,
renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na
normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A Escola Agrícola de Jundiaí oferece aos seus docentes e discentes a estrutura de apoio
descrita a seguir, cujo acesso às instalações e uso dos equipamentos, será regido por normas
específicas de funcionamento de cada setor e pelo regimento interno da Instituição.
21
Quanto à produção vegetal, a Instituição dispõe de ampla área para atividades agrícolas, com
equipamentos de laboratórios específicos, porém se faz necessário um plano de ações visando
diversificar e aumentar a oferta de frutas, hortaliças, mandioca, grãos, etc., para abastecimento das
unidades de processamento agroindustrial, alimentação de animais e atender as atividades práticas de
elaboração de rações.
Setor de Informática
Os laboratórios do setor de informática, além de estarem a serviço do curso técnico, atendem
aos alunos dos demais cursos oferecidos pela EAJ.
22
- Apoio Acadêmico: Biblioteca; Salas de aula; Salas de Professores; Salas de projeção
audiovisual; Estrutura de atendimento ao educando e a sua família; Auditório.
O corpo docente será constituído por profissionais com curso de graduação correspondente a
área do conhecimento e/ou com formação relacionada ao curso proposto.
23
A Instituição EAJ/UFRN, através de Edital, realizará processo de seleção para contratação
dos Profissionais Docentes e Técnicos que irão atuar neste curso que serão caracterizados como
Profissionais Bolsistas, regulamento pela Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011 que institui o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
Para garantir a efetivação dos princípios didáticos e pedagógicos inerentes aos fundamentos
da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, se faz necessário a realização de reuniões
pedagógicas interdisciplinares mensais.
Os dois quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-
administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento
simultâneo de uma turma do curso.
TOTAL DE PROFESSORES
05
TOTAL DE PROFISSIONAIS 03
24
13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
14. BIBLIOGRAFIA
25
11. KUENZER, Acácia Zeneida (org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. – 5ª Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.
12. VARELA, M.D. Introdução ao direito face aos novos conflitos sociais. São Paulo, led.1998.
13. ZATTAR, Fernanda. “Mundos Diferentes? Mundo da Escola e Mundo do Trabalho: é possível
concluir essas duas instâncias?” Atividades e Experiências, São Paulo. Ano 9, nº 1, p. 10, 11 e 12,
março 2008.
REFERÊNCIAS: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São
Paulo: Publifolha, Instituto Houaiss, 2008.
BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. 2.ed. ampl. e
atualizada pelo Novo Acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
COSTA, Sérgio Roberto da. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias,
métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. (Língua [gem]; 14).
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.
FIORIN, JOSÉ Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 1996.
KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratégias de produção
textual. São Paulo: Contexto, 2009.
14. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,
2002.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Trad. Cecília
P. de Souza e Silva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SAUTCHUK, I. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre
escritor e leitor moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
26
EMENTA: Proporcionalidade; Noções de Conjuntos; Estudo de Funções; Sequências e
Séries. Usar a teoria dos conjuntos; Usar funções matemáticas na modelagem,
resolução de problemas e geração de gráficos do cotidiano; Resolver problemas
geométricos, no plano e espaço, por meio de equações e gráficos; Utilizar o
estudo de matrizes e sistemas lineares na solução de problemas. Aplicar os
conteúdos apresentados na resolução de situações problemas.
DISCIPLINA: Informática
27
REFERÊNCIAS: 1. COSTA, Cristina Maria Castilho. Sociologia: Introdução à Ciência da
Sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.
2. MEDEIROS, Bianca Freire. BOMENY, Helena. Tempos modernos, tempos
de Sociologia. Rio de Janeiro: Ed. Do Brasil, 2010.
3. MORAES, Amaury César (Coord.). Sociologia: Ensino Médio. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção
Explorando o Ensino; v. 15).
4. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática,
2010.
5. TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo:
Saraiva, 2007.
28
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo.
4. ed. Viçosa/MG: SBCS/CNPS, 2002. 83p.
MUNSELL. Standard soil color charts. [S.l.] : [s.n.], 1970. RESENDE, M. et. al.
Pedologia : base para distinção de ambientes. 2. ed. Viçosa/MG: NEPUT, 1997.
367p..
29
FERGUSON, C. E. Teoria microeconômica. Rio de Janeiro: Forense, 1980.
610p.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Editora
Pioneira, 1992. 325p.
NORONHA, J. F.; DUARTE, L. P. Avaliação de projetos de investimento na
empresa agropecuária. São Paulo: Editora Paulicéia, 1995. 251p.
REIS, R. P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: UFLA/FAEPE, 2002.
96 p. VALE, S. M. L. R. do; GOMES, M. F. M. Análise econômica da empresa
rural. Brasília, DF: Abeas, 1996. 75 p
DISCIPLINA: Topografia
DISCIPLINA: Horticultura
30
EMENTA: Aspectos relacionados à propagação de plantas hortícolas, sementeiras e
viveiros. Poda de plantas frutíferas. Classificação da horticultura, importância
social, econômica e alimentar. Sementes: germinação, emergência e
armazenamento. Conhecer os sistemas de propagação das plantas hortículas,
planejar a implantação de viveiros comerciais, visando a produção de mudas de
qualidade das principais espécies hortículas.
31
EMENTA: Motores de combustão interna, sistemas de transmissão, lubrificação,
alimentação e manutenção, arados de disco e de aiveca, grades, semeadoras,
adubadoras, picadores de forragens, colhedoras, enfardadores e desintegradores,
agrícolas, máquinas e implementos para preparo de solo, semeadura, adubação e
cultivo, máquinas para colheita e acondicionamento de plantas forrageiras,
máquinas para preparo e mistura de rações. O aluno deve entender o emprego
adequado dos equipamentos e máquinas agrícolas, visando sua otimização e
viabilidade da obtenção de altas produtividades agropecuárias, com a
racionalização dos custos e a preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente.
REFERÊNCIAS: BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 1987, 507p.
BERETTA, C.C. Tração animal na agricultura. São Paulo: Nobel, 1988,103p.
GALETI, P. A. Mecanização agrícola – preparo do solo. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1981. 220p. MIALHE, L. G. Manual de
mecanização agrícola. São Paulo: Agronomia ceres, 1974, 301p. MIALHE, L.
G. Máquinas motoras na agricultura. São Paulo: Pedagógica e Universitária,
1980 Vol.1 289p.
32
DISCIPLINA: Olericultura
33
EMENTA: Biologia e manejo de plantas daninhas. Alelopatia. Métodos de manejo de
plantas daninhas (mecânico, físico, cultural, biológico, químico). Controle
químico: conceitos relacionados aos herbicidas (nomenclatura, épocas de
aplicação, caracterização química); aspectos relacionados à fisiologia dos
herbicidas nas plantas daninhas e cultivados: mecanismos de ação. Destino dos
herbicidas no ambiente.
REFERÊNCIAS: ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. 6. ed. São Paulo, 2003. V.1 e
v.2.
DEUBER, R. Ciência das plantas daninhas: fundamentos. 2. ed. Jaboticabal:
Funep, 2003. 48
LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e
tóxicas. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000.
RODRIGUES, R. N.; ALMEIDA, F.S. Guia de herbicidas. 5. ed. Londrina: Ed.
Dos autores, 2005.
VARGAS, L.; ROMAN, E. S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas.
Embrapa: Uva e Vinho: Bento Gonçalves, 2004.
DISCIPLINA: Silvicultura
REFERÊNCIAS: ANDRADE, E.N. O eucalipto e suas aplicações. São Paulo: Typ. Brasil de
Rothschild & Cia, 1928. 143p.
COSTA, M. A. S. Silvicultura geral. Lisboa: Francisco Franco Lola, 1980.
HOSOKAWA, R. T. Introdução ao manejo e economia de florestas. Curitiba:
UFPR, 1998. 162p.
LIMA, W.P. Impacto ambiental do eucalipto. 2. ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1993. 302p.
SIMÕES, J. W. et al.. Formação, manejo e exploração de florestas com espécies
de rápido crescimento. Brasília: IBDF, 1981. 131p.
34
MELETTI, L M M. Propagação de plantas frutíferas. Guaíba: Agropecuária,
2000.
SOUZA, J.S.I. de. Podas das plantas frutíferas. São Paulo: Nobel S.A., 1983.
224p. SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: Fealq, 1998. 760p.
35
DISCIPLINA: Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal
36
capacitar o aluno a entender os processos de associativismo que objetivam a
sustentabilidade do desenvolvimento rural, regional e territorial.
Temas
Prática profissional como componente curricular;
Tipo de trabalho exigido para conclusão de curso de acordo com o projeto pedagógico de
curso;
Unidade entre teoria e prática profissional;
Orientação específica ao estudante no desenvolvimento da prática profissional; e
Orientação à construção do relatório técnico, referente à prática profissional desenvolvida.
37
Objetivos
Orientar o desenvolvimento de trabalhos científico ou tecnológico (projeto de pesquisa,
extensão e prestação de serviço) ou estágio curricular, como requisito para obtenção do
diploma de técnico;
Consolidar os conteúdos vistos ao longo do curso em trabalho de pesquisa aplicada e /ou
natureza tecnológica, possibilitando ao estudante a integração entre teoria e prática; e
Verificar a capacidade de síntese e de sistematização do aprendizado adquirido durante o
curso.
Procedimentos Metodológicos
Orientações sistemáticas às atividades de prática profissionais desenvolvidas de acordo com o
Projeto Pedagógico de Curso, incluindo orientação à temática da prática e ao desempenho do
exercício profissional. Poderão ser realizados a partir de palestras, seminários e outras
atividades realizadas em grupo com alunos do curso. As atividades também poderão se
desenvolver por meio de reuniões periódicas entre estudante e orientador para apresentação,
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas durante o trabalho. Será realizado
por um professor do curso (previamente designado pela coordenação do curso) em conjunto
com o coordenador de estágio e/ou do curso.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, laboratório de Informática,
laboratórios específicos da área, livro didático, revistas e periódicos, tecnologias de
comunicação e informação, entre outros recursos coerentes com as atividades propostas.
Avaliação
Participação nas atividades propostas e apresentação do projeto de prática profissional;
Relatórios parciais; e
Relatório final referente ao estágio (quando houver), à pesquisa ou ao projeto técnico de
acordo com a modalidade da prática orientada pelo Professor e desenvolvida pelo Estudante.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes em sínteses,
seminários ou apresentações dos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em
grupo. Para efeitos de resultados, serão contabilizadas nota e frequência como subsídio
avaliativo.
Referências
1. BRASIL. Congresso Nacional. Lei 11.788, de 27 de julho de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto Lei 5.452de 1º de maio de 1943, e a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis 6.494 de 07 de dezembro de1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do artigo
84 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de1996 e o artigo 6º da Medida Provisória 2.164-41 de 24 de
agosto de 2001 e dá outras providências. Brasília, DF: 2008ª
2. BRASIL. Ministério da Educação. Concepção e diretrizes – Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia. Brasília, DF: 2008B.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Documento Base da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio Integrado ao Ensino Médio. Brasília, DF: 2007.
4. LUCCHIARI, Dulce Helena Penna Soares. A Escolha Profissional: do jovem ao adulto. São
Paulo: Summus, 2002.
38
LOCAL E DATA: _______________________, _______/________/_________
____________________________________________________________
Coordenação do Curso
39