Conjunto de Técnicas e Relato
Conjunto de Técnicas e Relato
Conjunto de Técnicas e Relato
O MODELO COGNITIVO
Pensamento
Situação Emoção
Automático
Crenças
Intermediárias
Crenças
Centrais
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Validade
Utilidade
= Mudança positiva do afeto, através da resposta
adaptativa aos PAs.
IDENTIFICAR:
-PAs na sessão
-PAs em situações problemáticas
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TÉCNICAS
-Explicando como os pensamentos criam sentimentos
-Descoberta Guiada
-A Seta Descendente
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AVALIANDO OS PAS
-Questionamento Socrático
-RDPD*
-Decastrofização
-Reatribuição
-Cartões de Enfrentamento
DISTORÇÕES COGNITIVAS
São padrões de pensamento disfuncional
Ao invés de reagir à realidade de um evento, o indivíduo reage à
interpretação pessoal do evento
Por exemplo, uma pessoa pode concluir que é inútil ou que não
vale a pena porque não foi convidada para uma festa ou porque
não passou em uma prova
Terapeutas cognitivos fazem os pacientes ter consciência de seus
padrões de pensamentos distorcidos
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Distorções cognitivas
1. Pensamento Dicotômico: é a tendência de interpretar todas as
experiências em termos de categorias opostas e polarizadas (tudo/nada,
sempre/nunca, absoluta segurança/perigo total).
2. Abstração Seletiva: é a tendência a focalizar apenas um detalhe retirado
de um contexto, ignorando outros aspectos também importantes, e conceber a
totalidade da experiência com base no fragmento
3. Inferência Arbitrária: é a tendência a chegar a uma conclusão (ou regra)
na ausência de provas suficientes, ou por meio de um raciocínio lógico falho.
4. Hipergeneralização: é a tendência a ver um evento negativo único como
parte de um padrão interminável de perigos ou sofrimentos
5. Desqualificação do Positivo: é a tendência a rejeitar experiências ou
fatos positivos por insistir que "não contam", por qualquer motivo.
6. Erro Oracular: é a tendência a antecipar que "as coisas vão dar errado"
de qualquer maneira, sem base para essa afirmação.
Distorções cognitivas
7. Raciocínio Emocional: é a tendência a tomar as próprias emoções como provas de uma
"verdade".
8. Rotulação: é a tendência a descrever erros ou medos por características estáveis do
comportamento, por rótulos pessoais.
9. Tirania dos "Deveria": é a tendência a dirigir a própria vida em termos de "deverias" e
"não deverias", por avaliações de "certo" ou "errado", em vez de dirigi-la por seus desejos
10. Personalização: é a tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser, de fato
11. Leitura Mental: é a tendência a antecipar negativamente, sem provas, o que as pessoas
vão pensar sobre você.
12. Catastrofização: é a tendência a exagerar a probabilidade e a magnitude dos efeitos
de uma situação antecipada. Ex.: “meu filho deve ter sido sequestrado (ao ver que o filho
de 20 anos não está na cama às quatro da madrugada).
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DISTORÇÕES COGNITIVAS
1. Pensamento 7. Raciocínio Emocional
Dicotômico
8. Rotulação
2. Abstração Seletiva
9. Tirania dos “Deveria”
3. Inferência Arbitrária 10. Personalização
4. Hipergeneralização 11. Leitura Mental
5. Desqualificação do 12. Catastrofização
Positivo
6. Erro Oracular
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PROCEDIMENTO COGNITIVO
1) Identificação de pensamentos ou cognições disfuncionais
produtoras de sentimentos negativos e comportamentos
mal-adaptativos
2) Automonitoração de pensamentos negativos
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2 - Descentralização
3 - Reatribuição
4 - Decatastrofização
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- Planejamento de Tarefas
Ativação Comportamental
- Treino Comportamental
- Treino de Relaxamento
Ansiedade, medo e Estresse
- Treino de Respiração
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ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL
-Monitoramento de Atividades
-Programação de Atividades
-Planejamento de Tarefas
-Ensaio Comportamental
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Plano de Atividades
Atividade Cumprida Horário Eficiência Prazer
Prazeres
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Plano de Atividades
segunda terça Quarta quinta sexta sábado domingo
7:00-8:00
8:00-9:00
9:00-10:00
10:00-11:00
11:00-12:00
12:00-13:00
13:00-14:00
14:00-15:00
15:00-16:00
16:00-17:00
17:00-18:00
18:00-19:00
19:00-20:00
20:00-21:00
21:00-22:00
22:00-23:00
23:00-24:00
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SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Passos Perguntas/Ações
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SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
•Estabeleça metas realistas e concretas, estabelecendo o problema em
termos de comportamento.
•Gere uma grande variedade de possíveis cursos de ação para alcançar
cada meta, sem
rejeitar nenhuma.
•Imagine como outros poderiam agir, se exigidos a lidar com um
problema similar.
•Avalie os prós e contras de cada solução proposta.
•Elimine as soluções impraticáveis ou absurdas.
•Faça uma hierarquia das soluções possíveis desde a menos prática até
a mais prática.
•Ensaie as estratégias de ação da solução escolhida, imaginando ou
exercitando.
•Experimente a solução mais prática.
•Espere algumas falhas mas se valorize por ter tentado.
•Reavalie o problema original sob a luz dos dados decorrentes da
solução experimentada.
•Recicle, se necessário.
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RELAXAMENTO
- Envolve respostas somática e autônoma, informes
verbais de tranquilidade e bem-estar
- Induzem a atuação do sistema nervoso parassimpático
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Sistema Nervoso
Central Periférico
Encéfalo e medula Nervos, gânglios e
espinhal terminações nervosas
SN Somático SN Autônomo
Componentes sensoriais e Autogovernado, serve
motores aos órgãos internos
Atuam sobre os mesmos órgãos
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RELAXAMENTO
Treino de Relaxamento
Relaxamento Dessenssibilização
Muscular Progressivo Sistemática
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RELAXAMENTO
Treino de Relaxamento
Treino Respiratório
Contrair/ Inspirar
Relaxar/ Expirar
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TREINO RESPIRATÓRIO
1.Colocar a mão um pouco acima do estômago para sentir o ar
passar pelo diafragma e o abdômen expandir-se e encolher-se
em cada respiração.
2.Inspirar lentamente pelo nariz contando até 3, bem devagar.
3.Prender a respiração, contando também até 3, bem devagar.
4.Exalar lentamente o ar pela boca, contando até 6, bem
devagar.
5.Fazer com que o ar que é exalado deixe o abdômen cada vez
mais encolhido.
6.Procure o ritmo ideal da sua respiração dentro deste estilo
(variar a contagem para 4-4-8 ou 5-5-10, conforme seu conforto
maior ou menor).
7.Fazer com que o ar passe pelo diafragma estufando o
abdômen, durante a inspiração.
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ASSERTIVIDADE
= Defesa de direitos pessoais e expressão de
pensamentos, sentimentos e crenças de forma direta,
honesta e apropriada, de modo a respeitar os direitos
de outras pessoas.
Passivo
1. Autopromover a dignidade pessoal
2. Expressar sentimentos
3. Dizer não sem se sentir culpado
4. Fazer erros se decidido a corrigi-los
5. Pedir informação antes de responder Assertivo
6. Criticar sem se sentir culpado
7. Ser respeitado
8. Não funcionar sempre no máximo
9. Fazer pedidos
10. Ter tempo de refletir antes de decidir
11. Mudar de opinião Agressivo
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TREINO DE ASSERTIVIDADE
1 – Dar e receber elogios
2 – Elaborar pedidos
3 – Expressar afeto
4 – Iniciar e manter uma conversar
5 – Defender direitos legítimos
6 – Recusar pedidos
7 – Expressar opiniões pessoais
8 – Expressar aborrecimento / desagrado
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EXPOSIÇÃO
- Usado em ansiedade fóbica e rituais compulsivos
= Exposição direta aos estímulos ou às situações
temidas e evitadas (HABITUAÇÃO + EXTINÇÃO)
Pode ser:
1) gradual ou intensa (inundação);
2) ao vivo ou por imaginação
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EXPOSIÇÃO INTEROCEPTIVA
Intensidade
Exercício Tempo da sensação Ansiedade Similaridade
(seg) (0-10) (0-10) (0-10)
Sacudir a cabeça de um lado para o 30
outro, com força
Em pé, colocar a cabeça entre as 30
pernas e levantar-se
Correr parado 60
Prender a respiração até não 30 ou
conseguir mais mais
Tensão muscular completa do corpo 60 ou +
Rodar numa cadeira giratória ou 60
girar em torno de si apontando o
teto com o dedo, olhando para ele
Hiperventilar 60
Respirar por um canudo fino 120
Manter o olhar em um ponto na
parede ou na própria imagem no 90
espelho
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FORMULAÇÃO DE CASO
Diagnóstico/ sintomas
Influências do
desenvolvimento
Questões Situacionais/
Interpessoais
Fatores biológicos/ Hipótese de Trabalho
genéticos e médicos
Pontos fortes / recursos Plano de Tratamento
P.As., Emoções e
comportamentos
Esquemas subjacentes
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Nome: Data:
Diagnóstico/ Sintomas:
Influências do desenvolvimento:
Questões Situacionais:
Fatores Biológicos, Genéticos e médicos:
Pontos Fortes/ Qualidades:
Metas do Tratamento:
Evento 1 Evento 2 Evento 3
P. A. P. A. P. A.
Esquemas:
Hipótese de Trabalho:
Plano de Atendimento:
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Crenças Centrais
Crenças Intermediárias
Estratégias compensatórias
Situação
Pensamentos Automáticos
Emoção
Comportamento
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Crença Central
Crenças Condicionais
Estratégias Comportamentais
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RELATO DE CASO:
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Depois que concluiu o primeiro grau, empregou-se numa empresa
pública que estava para ser privatizada. Esta questão deixou Helena
indecisa se deveria aposentar proporcionalmente ou não. Adiou a
decisão, pois gostava do trabalho e dos colegas.
Helena e a família estavam passando por dificuldades financeiras
devido à demissão do marido. Esta situação a incomodava bastante,
pois o filho queria se casar e na sua avaliação o momento não era
propício.
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Nome: Data:
Diagnóstico/ Sintomas:
Influências do desenvolvimento:
Questões Situacionais:
Fatores Biológicos, Genéticos e médicos:
Pontos Fortes/ Qualidades:
Metas do Tratamento:
Evento 1 Evento 2 Evento 3
P. A. P. A. P. A.
Esquemas:
Hipótese de Trabalho:
Plano de Atendimento:
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Em seguida, Helena foi orientada a praticar o relaxamento em casa
pelo menos três vezes ao dia. A hiperventilação foi usada na
presença da terapeuta para evocar os sinais característicos dos
respondentes fisiológicos, tais como palpitações, tremores, tonteiras,
sensações de falta de ar, vertigens e sudorese. A aplicação desta
técnica pode ser compreendida através do fragmento de sessão
abaixo:
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T = Está pronta?
C = Sim.
T = Então comece a respirar da maneira que lhe demonstrei. Vamos
iniciar juntas. Está bem?
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A terapeuta acompanhou Helena no princípio do exercício de
hiperventilação e a encorajou a concluí-lo sozinha por um minuto e
meio a dois minutos. Ao final do exercício, soltou sua mão e retornou
ao seu lugar.
T = Muito bem. Agora, levante-se.
C = Oh, meu Deus? Estou ofegante. Parece que vou desmaiar. Meu
coração bate muito forte, estou tonta... Acho que se não estivesse
sentada, iria desmaiar aqui mesmo.
T = Penso que realmente é muito desagradável para você sentir-se
assim. Agora, feche os olhos e comece a respirar lentamente,
suavemente... Isso... Muito bem! Continue assim, respirando lenta e
suavemente da maneira que você aprendeu no relaxamento. Pausa...
Você se sentirá bem melhor. Pausa... Continue a respirar assim:
inalando o ar pelo nariz e exalando-o pela boca... Pausa...
T = E, então? Como está se sentindo agora?
C = Acho que se você não estivesse aqui comigo, eu teria desmaiado.
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T = Você não desmaiou. Isso já ocorreu durante estes momentos em
que experimentou tais sensações?
C = Não, nunca desmaiei.
T = Helena, é necessário que você entenda que tem que haver uma
queda na pressão sanguínea para que uma pessoa possa desmaiar.
Isto não aconteceu com você. O que aconteceu foi exatamente o
oposto. Resultados de pesquisas indicam que o ataque de pânico está
associado a um aumento de pressão sanguínea. Por isso é pouco
provável que você desmaiasse aqui, agora...
C = Interessante, nunca pensei realmente nisso. Quer dizer então que
eu só tenho a sensação que vou desmaiar?
T = Isso mesmo! O desmaio é improvável durante um ataque de
pânico.
[...]
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No trânsito com o
Vai começar de novo Preocupação
marido
Pressão no peito,
Vou desmaiar Paralisar-se
mal estar
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TRATAMENTO EM TCC:
1. Treino de Habilidades de manejo de sintomas
corporais (relaxamento aplicado)
2. Treino Respiratório para prevenir o espiral do
pânico
3. Ênfase na exposição interoceptiva dos sinais
temidos
4. Eliminação da tendência persistente de interpretar
de forma distorcida e catastrófica as sensações
corporais (aquisição de repertório de manejo de
crise)
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T = Está pronta?
C = Sim.
T = Então comece a respirar da maneira que lhe demonstrei. Vamos
iniciar juntas. Está bem?
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Helena citou os ataques de pânico que ocorreram em dias anteriores
quando ela estava no carro com o marido. Relatou que, à noite,
quando o marido fez uma ultrapassagem, começou a sentir “aquelas
sensações”, e naquele momento, falou para si mesma: “vai começar outro
ataque”.
Foi pedido que Helena fizesse uma lista dos eventos causadores de
ansiedade e que desse uma nota de 0 a 100 em termos do grau de
ansiedade que experimentava diante daquele evento. Assim, foi
construída uma hierarquia de ansiedade (Wolpe, 1976) com uma lista
de eventos perturbadores relacionados ao trânsito, onde o evento em
que ela sentiu o mínimo de ansiedade recebeu a nota 10 e o máximo,
a nota 100.
Hierarquia para exposição
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EVENTOS NOTAS
Ultrapassagem à noite 20
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