INICIAL PRÁTICA Jurídica
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(41) 3052-4900
I – Escorço Fático.
A Requerente casou-se com o Requerido em 01/2000, conforme certidão de
casamento de n. ..., anexa à presente, sob o regime de comunhão parcial de bens,
desta relação nasceram a Ana Maria Dias Cirino, criança, atualmente com dois
anos de idade e João Vitor Dias Cirino, adolescente, atualmente com dezessete
anos de idade.
Ocorre que, a Requerente e o Requerido estão separados de fato desde o ano de
2021, destacando que o casal divorciando ao longo da vida marital conquistou
considerável patrimônio, sendo estes os seguintes:
● Um apartamento, localizado à Rua ..., bairro ..., município ..., cidade ...,
estado ..., - Avaliado pela corretora de imóveis no importe de R$
800.000,00 (oitocentos mil reais).
● Um automóvel, modelo ..., cor ..., placa ..., ano ..., RENAVAM ..., - Valor
estimado na data de outubro do ano corrente em R$ 90.000,00 (noventa
mil reais).
II – Fundamentos Jurídicos.
II.A –GRATUIDADE DA Justiça.
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Art. 1.573. Podem caracterizar a impossibilidade
da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes
motivos:
Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros
fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum
Nesse diapasão, o vínculo conjugal deve ser extinto, com a decretação do
divórcio, tendo em vista a impossibilidade da vida em comum, diante da perda do
affectio maritalis, ou seja, os sentimentos decorridos da convivência entre marido
e mulher cessaram com o tempo.
II.C – REGULARIZAÇÃO DA GUARDA.
Com relação aos filhos menores, estes já qualificados, desde a separação de fato
do casal, a guarda destes é exercida unilateralmente pela genitora.
Ademais, o art. 1583 do Código Civil prevê a perfeita possibilidade que assim seja
mantido, in verbis:
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou
compartilhada.
Considerando que a mãe sempre foi a
responsável pela educação e os cuidados dos filhos, não resta
dúvidas que a guarda unilateral deve ser atribuída à genitora.
II.D – ALIMENTOS.
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Sendo assim, compete também ao Requerido, promover a subsistência dos
menores, algo que não vem ocorrendo no caso citado, pois apenas a requerente é
quem vem mantendo a subsistência destes.
Assim resta mais do que provado, que o genitor tem o dever de prestar alimentos
não podendo este se escusar sobre tal obrigação em nenhuma hipótese.
II.E – PARTILHA DOS BENS.
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Curitiba, 1 de novembro de 2022.
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