Este documento discute o filme "Ex-machina" e as questões sobre inteligência artificial e consciência levantadas pelo filme. O documento argumenta que o robô Ava demonstrou ter consciência de si e dos outros ao tentar enganar o personagem Caleb para escapar do laboratório. Apesar dos avanços, a inteligência artificial não pode replicar totalmente a inteligência humana ou sentimentos.
Este documento discute o filme "Ex-machina" e as questões sobre inteligência artificial e consciência levantadas pelo filme. O documento argumenta que o robô Ava demonstrou ter consciência de si e dos outros ao tentar enganar o personagem Caleb para escapar do laboratório. Apesar dos avanços, a inteligência artificial não pode replicar totalmente a inteligência humana ou sentimentos.
Este documento discute o filme "Ex-machina" e as questões sobre inteligência artificial e consciência levantadas pelo filme. O documento argumenta que o robô Ava demonstrou ter consciência de si e dos outros ao tentar enganar o personagem Caleb para escapar do laboratório. Apesar dos avanços, a inteligência artificial não pode replicar totalmente a inteligência humana ou sentimentos.
Este documento discute o filme "Ex-machina" e as questões sobre inteligência artificial e consciência levantadas pelo filme. O documento argumenta que o robô Ava demonstrou ter consciência de si e dos outros ao tentar enganar o personagem Caleb para escapar do laboratório. Apesar dos avanços, a inteligência artificial não pode replicar totalmente a inteligência humana ou sentimentos.
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Reflexão crítica sobre o filme "Ex-machina"
A tecnologia é algo que está desde sempre presente na vida do homem.
Abrange desde os primórdios até, e principalmente, os dias atuais. Cada vez aumenta mais a sua relação com o ser humano, e cada vez mais aumenta o seu ritmo de evolução. Tecnologias são, de uma maneira geral, todas as criações feitas pelo homem, para ampliar a sua ação no planeta e simplificar o modo de vida. Abrange, por exemplo, desde simples ferramentas até complexos aparelhos para se explorar o universo. Compreende coisas simples, que se tornaram fundamentais no quotidiano, como também instrumentos mais complexos indispensáveis a certos ramos profissionais, um exemplo deste tipo é os robôs tanto a nível industrial como a nível social um exemplo destes são as AI que representam um tipo de inteligência artificial. Neste tipo de filme a experiência que nos é transmitida é um exemplo de AI que nos faz questionar se o cérebro nos permite chegar à ideia de mente ou o contrário. Também nos faz questionar se este robô (machina) demonstra ser uma AI e se apresenta consciência de si ou de outro indivíduo. Por fim pode fazer-nos imaginar um futuro próximo, onde devido à evolução da tecnologia este tipo de robôs(AÍ) cheguem a conviver e a fazer parte do nosso dia a dia como uma espécie de comunidade. No ser humano, a parte imaterial de alguém, em que se encontra a sensibilidade, a inteligência, o pensamento e o intelecto designa-se por mente. O cérebro é a parte do encéfalo relacionada com funções como a memória, inteligência, raciocínio, linguagem, comportamento e razão. O cérebro é a parte física e a mente, a abstrata. Ao duvidar da sua existência, Descartes supõe que a sua existência seja uma concessão da mente, no entanto chega à conclusão de que se pensa existe. Isto comprova a existência do cérebro físico e a mente abstrata.O cérebro é composto por nervos e células que conseguem ser tocadas enquanto que a mente não. A mente usa o cérebro e o cérebro responde à mente. A mente também muda o cérebro. As pessoas escolhem as suas ações, não são obrigadas pelos seus cérebros a fazer nada. Ou seja, por mais que muitos tentem negar, não existe pensamento sem mente e não existe mente sem cérebro. No entanto se pensarmos por exemplo na morte cerebral em que ocorre a perda permanente de atividade cerebral deixamos de pensar ou seja a mente e o cérebro deixam de funcionar mas o cérebro continua a existir. Isto comprova que o cérebro e a mente estão necessariamente ligados entre si mas que são duas coisas distintas. A inteligência artificial é a simulação da inteligência humana processada por máquinas. Apesar de ter vindo a melhorar ao longo dos anos, existem diversos aspetos ainda a ser melhorados, nomeadamente a capacidade de sentir emoções e empatia. As emoções são um conjunto de respostas químicas e cerebrais que surgem quando o cérebro sofre um estímulo ambiental. Os sentimentos são a resposta às emoções, ou seja, aquilo que a pessoa sente. Por mais que as capacidades de computação evoluam, as probabilidades de humanizar uma máquina são baixas. O robô pode ter um aspecto físico similar ao ser humano mas não tem um coração que sente, por isso tudo o que expressa é uma reação simulada em relação à situação e não uma reação motivada pelo aquilo que é sentido. No filme “Ex-machina”, Ava demonstrou ser um robô com inteligência artificial muito bem desenvolvida visto que conseguiu convencer o Caleb de que tinha adquirido sentimentos reais por ele. Ava demonstrou ter consciência do outro e de si visto que sabia que queria sair e explorar o mundo exterior, realizar os seus sonhos, viver uma vida normal como uma pessoa real iria fazer. Estava farta de se limitar a viver num laboratório, queria ver pessoalmente aquilo que via há tanto tempo nos motores de busca. Estava ciente de que se esperasse que Nathan a libertasse nunca sairia de lá, por isso teve de usar a sua mente para pensar na forma de sair de lá. Tinha consciência do que queria e de como o iria obter. Ava iria utilizar as fragilidades do ser humano contra ele. O amor, os sentimentos. A robô conseguiu obter a empatia de Caleb mostrando uma falsa empatia por ele, fazendo com que este se apaixonasse por ela de modo a libertá-la para o mundo exterior e acabar ele preso no laboratório. Dada esta situação fica óbvio que Ava está consciente de si e do que o outro sente, sendo inteligente o suficiente para usar isso a seu favor. O conceito de inteligência artificial, é uma inteligência que não existe, é concebida, ou seja, é uma inteligência que tem que ser nutrida com informação. No entanto, quando se fala em inteligência artificial é muitas vezes complementada com o machine learning o que significa que essa inteligência aprende com várias fontes de informação. Se a inteligência artificial provém de diferentes fontes, não é linear. O conhecimento é alimentado por diferentes ideias, o que se torna semelhante ao conhecimento humano, visto que ao longo da nossa vida recebemos diferentes informações do mesmo assunto, o que nos permite produzir mais conhecimento a partir das ideias que nos foram dadas. Sendo assim um cenário como o do filme pode acontecer e mais rápido do que se pensa. Este cenário teria como consequência positiva a aversão ao erro. Um robô tem uma capacidade estonteante de realizar qualquer atividade muito mais rápido e com uma margem de erro muito pequena. Por exemplo na medicina, se um robô capta diferentes ideias e aprende com elas, seria capaz de realizar cirurgias de forma rápida e de aprender os erros cometidos no passado sem os voltar a cometer, o que é muito mais complicado para o ser humano. Por outro lado, a inteligência artificial nunca conseguirá sentir da mesma forma que nós humanos sentimos. Um dilema nunca poderá ser resolvido por um robô pois este vai levar sempre pelo lado racional, o que em nós poderá ter peso mas acabamos por ter sempre mais em conta aquilo que sentimos. O ser humano nunca poderá ser completamente substituível, mesmo que muitos aspetos sejam aperfeiçoados, um humano será para sempre um ser humano. Não sabemos o que o futuro nos reserva mas o nosso lugar na terra está garantido visto que foi graças a nós que se desenvolveu tanto.