Plano de Curso Ppgcan Final
Plano de Curso Ppgcan Final
Plano de Curso Ppgcan Final
Programa de Pós-graduação
Stricto Sensu em
Saúde Coletiva
e Controle do Câncer
PLANO DE CURSO
2ª edição revista, atualizada e ampliada
Rio de Janeiro, RJ
INCA
2023
2023 Instituto Nacional de Câncer/ Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilha igual
4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que
citada a fonte.
Esta obra pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção
e Controle de Câncer (http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal do INCA (http://
www.inca.gov.br).
Tiragem: 100 exemplares
Revisão
Raiane Alves Braga Pereira
Mario Jorge Sobreira da Silva
INCA, 2023.
56 p.
LISTA DE SIGLAS.............................................................................. 7
1. APRESENTAÇÃO..............................................................................9
2. INTRODUÇÃO................................................................................. 10
2.1 Saúde coletiva...................................................................................................................................... 11
3. OBJETIVO......................................................................................... 16
4. PERFIL DO EGRESSO.................................................................. 16
5. COMPETÊNCIAS DO EGRESSO................................................17
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................................. 18
8. AVALIAÇÃO.....................................................................................23
9. CERTIFICAÇÃO..............................................................................25
11. REFERÊNCIAS................................................................................27
APÊNDICE – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS
DO PPGCAN.................................................................................... 29
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS...................................................... 29
DISCIPLINAS OPTATIVAS................................................................ 41
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Disciplinas obrigatórias, créditos e carga horária da área de
concentração do Programa..................................................................................................................19
1. APRESENTAÇÃO
O câncer é um importante problema de saúde pública, não apenas por sua alta inci-
dência e mortalidade, mas também pela dificuldade em garantir a equidade no acesso
ao sistema de saúde, do diagnóstico ao tratamento da doença (GUERRA et al., 2017).
O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Saúde Coletiva e Controle do Câncer
(PPGCan) do Instituto Nacional de Câncer (INCA) — aprovado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e reconhecido pela Câmara
de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio do
Parecer CES/CNE nº 111/2020, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 8 de abril
de 2020, homologado pelo ministro da Educação por meio da Portaria nº 540, de 15
de junho de 2020, publicada no DOU de 17 de junho de 2020 — tem a finalidade de
formar e qualificar profissionais de saúde e de áreas afins que atuem na prevenção e
no controle do câncer. Pretende-se ainda fomentar a produção de conhecimentos e
inovações na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, conside-
rando as diversidades regionais e locais e integrando ações de assistência, prevenção,
gestão, ensino e pesquisa. Nesse sentido, espera-se contribuir para reduzir a incidên-
cia do câncer, sua mortalidade e a incapacidade por ele causada, bem como para me-
lhorar a estruturação e a organização da rede de serviços de saúde envolvidos com a
prevenção e o controle da doença.
O curso configura-se como stricto sensu, compondo uma carga horária total de 600
horas, distribuídas em 40 créditos, referentes às disciplinas. A estrutura curricular do
Programa inclui créditos obrigatórios e eletivos.
O INCA forma e qualifica profissionais para a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas e tem a atribuição de identificar demandas de formação, propor
e formular planos, visando à criação de uma rede descentralizada de instituições
formadoras em oncologia no país. Essa identificação de demandas tem sido realizada
por meio de pesquisas (FARIAS et al., 2016; THULER; BERGMAN; FERREIRA, 2011) e
dos encontros que acontecem com profissionais e gestores envolvidos nos diversos
programas e ações que são coordenadas pelo INCA, interna e externamente. O
Instituto tem o compromisso de promover a qualificação de equipes multiprofissionais
para atuação em todos os níveis de cuidado da atenção oncológica, e o trabalho é
desenvolvido com base em parcerias com instituições formadoras, prestadoras de
serviços e gestores.
10
Três pilares têm norteado as ações do Instituto em seus mais de 80 anos de história:
melhor assistência possível, ensino de qualidade e pesquisa inovadora, voltados a
responder às questões vinculadas à realidade político-assistencial brasileira.
• Vigilância do câncer.
12
malignas, mas também às enfermidades com alta frequência na população, como
doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias. O uso do tabaco é um dos
mais importantes fatores de risco evitáveis para doenças crônicas degenerativas. Nesse
projeto, são realizadas pesquisas sobre aspectos específicos da Política Nacional de
Controle do Tabaco no Brasil, bem como são analisados dados de diferentes inquéritos
nacionais que compõem o sistema de monitoramento da epidemia do tabaco: Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS); Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel); Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
(Pense); levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil;
Estudo dos Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica); e estudo longitudinal
subnacional sobre avaliação das políticas de controle do tabaco (ITC-Brasil). Entre os
agentes infecciosos relacionados às neoplasias malignas, destaca-se o papilomavírus
humano (HPV), em razão de sua associação com vários tipos de câncer. O projeto tem
como objetivo monitorar, a longo prazo, o impacto da vacina contra o HPV sobre o
câncer do colo do útero. Para isso, foram desenvolvidos inquéritos em diferentes pontos
do país que permitiram a coleta de dados epidemiológicos e amostras biológicas dos
tumores para identificar o tipo de HPV presente e criar coortes de pacientes que estão
sendo acompanhados. Os resultados desse projeto contribuem com informações que
podem subsidiar o planejamento e a avaliação das ações de promoção da saúde e
prevenção primária no país.
DESCRIÇÃO: com base na história natural da doença, esse projeto tem como objetivo
o desenvolvimento de estudos de sensibilidade e precisão dos testes diagnósticos,
com a finalidade de ampliar o “tempo de avanço” até o início biológico da enfermidade,
incluindo os estudos de avaliação dos programas de detecção precoce do câncer. São
realizados ainda estudos de fatores determinantes de atraso diagnóstico, avaliação de
programas de tratamento do câncer e dos fatores que interferem na resposta à doença,
bem como avaliações de programas de cuidados de fim de vida, evitando o excessivo
intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. Além
disso, são analisados temas como organização do sistema de saúde, tanto no que
diz respeito à sua estrutura quanto em relação ao processo de trabalho e a aspectos
ligados ao contexto.
14
em saúde em comparação a alternativas, em termos de segurança, eficácia, efetivida-
de, eficiência e viabilidade econômica. No contexto da oncologia, no qual há um au-
mento expressivo de tecnologias disponíveis, em sua maioria de alto custo, a avaliação
de tecnologias em saúde é uma importante ferramenta para subsidiar a gestão dos
recursos no Sistema Único de Saúde (SUS).
3. OBJETIVO
Qualificar profissionais da área da saúde e de áreas afins no uso da metodologia
científica centrada na solução de problemas de saúde coletiva, com desempenho de
alto nível, voltado para a prevenção e o controle do câncer no SUS, por meio da adoção
de atitude crítica, reflexiva, científica, racional e ética, respeitando as agendas dos
Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovações, bem como as diversidades
populacionais.
4. PERFIL DO EGRESSO
Os egressos deverão ser capazes de usar a metodologia científica como recurso para
ampliar a reflexão sobre suas práticas e desenvolver habilidades interpessoais e inte-
lectuais, a fim de questionar seu cotidiano. Devem ser formados profissionais com do-
mínio substantivo de conhecimentos da área de saúde coletiva aplicados à prevenção
e ao controle do câncer, com possibilidade de atuação em assistência, ensino, pesqui-
sa, desenvolvimento técnico-científico e gestão. O profissional será capacitado para a
16
produção científica e de produtos que possam ser implementados no SUS, com senso
de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, nos diferentes cenários
das práticas de atenção à saúde do SUS, na perspectiva da promoção da saúde e do
controle do câncer, favorecendo as políticas públicas de saúde e de controle do câncer
no Brasil.
5. COMPETÊNCIAS DO EGRESSO
Determinadas competências deverão ser alcançadas para que o egresso do Mestrado
Profissional em Saúde Coletiva e Controle do Câncer alcance a aptidão profissional
desejada. São elas:
Poderão ser matriculados no Programa os candidatos que tenham sido aprovados nas
etapas do processo seletivo e classificados dentro do número de vagas oferecidas,
conforme os critérios estabelecidos e publicados, previamente, no edital de seleção.
O curso será organizado em regime semestral, com entrada anual. O Programa terá
duração mínima de 12 e máxima de 24 meses.
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Conforme deliberação da CPPGCan, inicialmente as aulas ocorrerão uma vez por
semana, em dia inteiro, na modalidade presencial. Antes do início de cada semestre,
será divulgado o calendário de aulas do período, para fins de organização pessoal do
discente.
18
Figura 1 – Distribuição de créditos do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva e Controle do Cân-
cer, INCA
DISCIPLINAS
OBRIGATÓRIAS
(20)
CRÉDITOS
OBRIGATÓRIOS
(25)
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
(5)
TOTAL DE
CRÉDITOS
(40)
DISCIPLINAS
ELETIVAS
(até 15)
CRÉDITOS
OPTATIVOS
(15)
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
(até 5)
Carga horária
Disciplinas Créditos
(horas)
Total 15 225
Carga horária
Disciplinas Créditos
(horas)
Total 5 75
Quadro 3 – Disciplinas obrigatórias, créditos e carga horária da linha de pesquisa Políticas, Progra-
mas e Gestão no Controle do Câncer
Carga horária
Disciplinas Créditos
(horas)
Total 5 75
20
Quadro 4 – Disciplinas optativas, créditos e carga horária
Carga horária
Disciplinas (2023) Créditos
(horas)
Câncer e ambiente 3 45
Total 21 315
Quantidade
Crédito por
Atividades máxima de
atividade
crédito(s)
Disciplinas obrigatórias
22
Disciplinas optativas (2023)
Câncer e ambiente
Qualidade de vida e outros desfechos relatados pelo paciente: construção, análise e interpretação
8. AVALIAÇÃO
A avaliação é uma das etapas que contemplam o processo de ensino-aprendizagem.
Entendendo a avaliação como algo processual, a experiência de avaliar ganha um
sentindo mais leve e significativo. A avaliação, vista como um diagnóstico contínuo e
dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os méto-
dos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para que, de fato, o aluno aprenda.
Além disso, ela deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à avaliação
subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino-aprendizagem
para sanar dificuldades, aperfeiçoando-o constantemente (DUARTE, 2015).
Para Hoffmann (2001), os registros em avaliação são dados de uma história vivida
por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes
momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como
um recurso de memória diante da diversidade e um “exercício de prestar atenção ao
processo” (HOFFMANN, 2001, p. 175). Em diferentes espaços, a avaliação ainda costuma
1 Os Quatro Pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a
Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
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• Conceito A: demonstra amplos conhecimentos, aplica-os plenamente e apresenta
atitudes autônomas.
• Ter sido admitido no Programa pelo menos 12 meses antes de sua conclusão, salvo
casos excepcionais, a critério da CPPGCan.
• Realizar defesa pública e ter obtido aprovação de seu TCC, conforme as exigências
estabelecidas neste documento.
9. CERTIFICAÇÃO
Para a obtenção do grau de mestre, será necessário completar o número mínimo de
créditos exigidos, ter realizado exame de qualificação que evidencie a amplitude e a
profundidade de seus conhecimentos e sua capacidade crítica, realizar defesa pública
e ter obtido aprovação de seu TCC. É necessário ainda entregar os exemplares defini-
tivos do TCC aprovado, em um prazo de até dois meses após a defesa, na secretaria
O INCA mantém à disposição de seus discentes salas de aula equipadas com multi-
mídia, cobertura de internet sem fio, sistema de climatização, iluminação e mobiliário
adequados, que conferem um ambiente agradável e confortável. A acústica dos am-
bientes é adequada, facilitando a concentração necessária. Os alunos têm acesso aos
ambientes de integração, laboratório de informática e serviços de apoio ao desenvol-
vimento acadêmico.
As salas têm acessibilidade para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.
26
11. REFERÊNCIAS
28
APÊNDICE – PLANOS DE ENSINO DAS
DISCIPLINAS DO PPGCAN
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Conteúdo
1. Histórico das políticas de saúde no Brasil, com ênfase nas políticas para controle do câncer.
2. Conceitos básicos em programas nacionais de controle do câncer.
3. PNPCC.
4. Linhas de cuidado.
5. Rede hierarquizada de serviços de saúde.
6. Critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos
estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.
7. Sistemas de regulação.
8. Programas e ações nacionais para a prevenção primária do câncer: tabagismo.
9. Programas e ações nacionais para a promoção da saúde e a prevenção primária do câncer:
alimentação, nutrição e atividade física.
10. Programas e ações nacionais para detecção precoce do câncer.
11. Programas nacionais de qualidade em mamografia e radioterapia.
12. Gestão de sistemas e serviços de saúde.
13. Avaliação de programas, políticas e serviços de saúde.
14. Parâmetros técnicos para detecção precoce do câncer de mama.
15. Parâmetros para programação de procedimentos da linha de cuidado do câncer do colo do útero
no Brasil.
16. Planejamento, organização e avaliação da Rede de Atenção à Saúde.
17. Ciência da implementação aplicada ao controle do câncer.
18. Políticas públicas baseadas em evidências para controle do câncer.
19. Comunicação em saúde e controle do câncer.
20. Educação em saúde para o controle do câncer.
30
Princípios Básicos da Epidemiologia (Teórico-prática)
Conteúdo
Bibliografia recomendada:
AZEVEDO E SILVA, G. The fraction of cancer attributable to ways of life, infections, occupation,
and environmental agents in Brazil in 2020. Plos One, San Francisco, v. 12, n. 2, e0148761, Feb. 2016.
DOI 10.1371/journal.pone.0148761.
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. Tradução e revisão científica
Juraci A. Cesar. 2. ed. São Paulo: Santos, 2010.
GORDIS, L. Epidemiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2017.
LEVY, D.; ALMEIDA, L. M. de; SZKLO, A. The Brazil SimSmoke policy simulation model: the effect
of strong tobacco control policies on smoking prevalence and smoking-attributable deaths in a
middle income nation. PLoS Med, [San Francisco], v. 9, n. 11, e1001336, 2012. DOI 10.1371/journal.
pmed.1001336.
MEDRONHO, R. A.; BLOCH, K. V. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
Conteúdo
32
Bibliografia recomendada:
ATTY, A. T. de M. et al. PAINEL-oncologia: uma ferramenta de gestão. Revista Brasileira de
Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 2, e-04827, abr./jun. 2020. DOI 10.32635/2176-9745.
RBC.2020v66n2.827.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Sistemas de informação da atenção
à saúde: contextos históricos, avanços e perspectivas no SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2015.
COELI, C. M. et al. Sistemas de informação em saúde. In: MEDRONHO, R. A. et al. (org.). Epidemio-
logia. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009. p. 525-534.
COSTA, A. J. L. et al. Indicadores de saúde. In: MEDRONHO, R. A. et al. (org.). Epidemiologia. 2. ed.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2009. p. 31-82.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio
de Janeiro: INCA, 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/
document/estimativa-2023.pdf. Acesso em: 10 abr. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Registros hospitalares de câncer: planejamento e
gestão. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2010.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Ficha técnica
de indicadores das ações de controle do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: INCA,
2014. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/
fichatecnicaindicadorescolo14.pdf. Acesso em: 20 mar. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Manual de rotinas e
procedimentos para registros de câncer de base populacional. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
INCA, 2012.
PASSMAN, L. J. et al. SISMAMA: implementation of an information system for breast cancer early
detection programs in Brazil. Breast, [Amsterdam], p. 35-39, Apr. 2011. Suppl 2. DOI 10.1016/j.
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SUNG, H. et al. Global cancer statistics 2020: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality
worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a Cancer Journal for Clinicians, [Hoboken], v. 71, n.
3, p. 209-249, May 2021. DOI 10.3322/caac.21660.
Bibliografia recomendada:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
HEUMANN, C.; SCHOMAKER, M.; SHALABH. Introduction to statistics and data analysis: with
exercises, solutions and applications in R. Switzerland: Springer, 2016.
PAGANO, M.; GAUVREAU, K. Princípios de bioestatística. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
.
34
Conteúdo
Bibliografia recomendada:
ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Rigor e integridade na condução da pesquisa científica:
guia de recomendações de práticas responsáveis. Rio de Janeiro: ABC, 2013. Disponível em: http://
www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4559.pdf. Acesso em: 20 mar. 2023.
BLANCHARD, A. Mapping ethical social aspects of cancer biomarkers. New Biotechnology,
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BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução no 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes
e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2012. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso
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COSTA, S. I. F.; GARRAFA, V.; OSELKA, G. (org.). Iniciação à bioética. Brasília, DF: Conselho Federal
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FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Código de boas práticas
científicas. São Paulo: FAPESP, 2014. Disponível em: https://fapesp.br/boaspraticas/2014/FAPESP-
Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas.pdf. Acesso em: 20 mar. 2023.
GUTIERREZ LABOY, R. Una mirada filosófica a la ética de la investigación. Revista Bioética, Brasília,
DF, v. 21, n. 1, p. 43-52, Abr. 2013.
INSTITUTO BIOÉTICA; PHITAN, L.; OLIVEIRA, A. Ética e integridade na pesquisa: o plagio nas
publicações científicas. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 57, n. 3, p. 240-245, jul./set. 2013.
LACOMB, D. Let’s be honest – our research centres on drugs not patients. Cancer World,
[Switzerland], n. 80, p. 33, Winter 2017/2018. Disponível em: https://archive.cancerworld.net/wp-
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RUSSO, M. Ética e integridade na ciência: da responsabilidade do cientista à responsabilidade
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Rockville: Office of Research Integrity, 2019. Disponível em: http://ori.hhs.gov/. Acesso em: 9 jul.
2021.
Objetivo: aprimorar atitude crítica, reflexiva, científica, racional e ética para o desen-
volvimento de pesquisas científicas, intervenções e produtos técnicos e tecnológicos
sobre prevenção e controle do câncer no SUS.
Conteúdo
Bibliografia recomendada:
Materiais e textos de apoio serão fornecidos aos discentes, de acordo com o tema abordado nos
seminários.
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DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR LINHA DE
PESQUISA
Linha de pesquisa 1: Prevenção, Vigilância e Controle
do Câncer
Cuidado Integral no Controle do Câncer
Conteúdo
Bibliografia recomendada:
COLEMAN, M. P. Cancer survival: global surveillance will stimulate health policy and improve equity.
Lancet, London, v. 383, n. 9916, p. 564-573, Feb. 2014. DOI 10.1016/S0140-6736(13)62225-4.
CORTIS, L. J. et al. Integrated care in cancer: What is it, how is it used and where are the gaps?
textual narrative literature synthesis. European Journal Cancer Care, Oxford, v. 26, n. 4, p. e12689,
July 2017. DOI 10.1111/ecc.12689.
EPSTEIN, R. M. et al. Effect of a patient-centered communication intervention on oncologistpatient
communication, quality of life, and health care utilization in advanced cancer: the VOICE
randomized clinical trial. JAMA Oncology, Chicago, v. 3, n. 1, p. 92-100, Jan. 2017. DOI 10.1001/
jamaoncol.2016.4373.
EVANS, J. et al. Organizational context and capabilities for integrating care: a framework for
improvement. International Journal Integrative Care, London, v. 16, n. 3, p. 1-14, Aug. 2016.
GADELHA, M. I. P. A Assistência oncológica e os 30 anos do Sistema Único de Saúde. Revista
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RBC.2018v64n2.83.
HARTZ, Z. M. A.; CONTANDRIOPOULOS, A. P. Integralidade da atenção e integração de serviços de
saúde: desafios para avaliar a implantação de um sistema sem muros. Cadernos de Saúde Pública,
Rio de Janeiro, v. 20, p. 5331-5336, 2004. Suplemento 2. DOI 10.1590/s0102-311x2004000800026.
Objetivo: interpretar estudos na área de saúde coletiva e controle do câncer que utilizem
técnicas de modelagem estatística, como regressões e análise de sobrevivência.
Conteúdo
1. Medidas de correlação.
- Coeficiente de correlação de Pearson.
- Coeficiente de correlação de Spearman.
2. Análise de regressão linear.
- Estimação dos parâmetros.
- Propriedades dos estimadores.
- Análise de resíduos.
- Avaliação da qualidade do ajuste do modelo.
- Interpretação dos resultados.
3. Análise de regressão logística.
- Estimação dos parâmetros.
- Propriedades dos estimadores.
- Avaliação da qualidade do ajuste do modelo.
- Interpretação dos resultados.
4. Análise de sobrevivência.
- Funções básicas de sobrevivência.
- Modelos de Cox.
- Análise de resíduos.
- Avaliação da qualidade do ajuste do modelo.
5. Leitura crítica de publicações técnico-científicas.
38
Bibliografia recomendada:
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2017.
CARVALHO, M. C.; ANDREOZZI, V. A. Análise de sobrevivência: teoria e aplicações em saúde. 2.
ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011.
HAIR, J. F.; WILLIAM, C. B. Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
HEUMANN, C.; SCHOMAKER, M.; SHALABH. Introduction to statistics and data analysis: with
exercises, solutions and applications in R. Switzerland: Springer, 2016.
SZKLO, M.; JAVIER NIETO, F. Epidemiology: beyond the basics. 3rd. ed. Burlington, MA: Jones &
Bartlett Publishers, 2014.
Conteúdo
1. Conceitos básicos em ATS: o que é ATS; ATS como instrumento de gestão nos sistemas de saúde
e no INCA; Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde (PNGTS) e incorporação de
tecnologias ao SUS; tipos de avaliação econômica; tomada de decisão em ATS.
2. Métodos de síntese de evidência: pareceres técnico-científicos; revisões sistemáticas com e sem
meta-análise; diretrizes clínicas baseadas em evidências; aspectos metodológicos (elaboração da
pergunta de estudo, buscas sistemáticas, seleção dos estudos e extração dos dados).
3. Risco de viés dos estudos e qualidade da evidência: classificação de níveis de evidência dos
estudos epidemiológicos; qualidade dos estudos de síntese de evidência; análise da qualidade de
ensaios clínicos randomizados; análise da qualidade do corpo da evidência.
4. Desfechos de benefícios utilizados em ATS: desfechos clínicos utilizados em oncologia; principais
desfechos utilizados em ATS: preferências e utilidade, desfecho reportado pelo paciente (PRO),
quality-adjusted life year (Qaly); métodos diretos e indiretos de avaliação de preferências e
utilidade; medidas de desfecho reportado pelo paciente (Prom).
5. Abordagens de custeio: tipos de custo; métodos de custeio; fontes de informação sobre custos
no SUS.
6. Avaliações econômicas: avaliações econômicas de custo-efetividade e custo-utilidade; árvore de
decisão; modelo de Markov; avaliação de impacto orçamentário; métodos de avalição da qualidade
de avaliações econômicas.
Conteúdo
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DISCIPLINAS OPTATIVAS
Câncer e Ambiente
Ementa: fatores de risco ambientais para câncer; políticas de saúde, ações e programas
para redução da exposição a fatores de risco; construção de ambientes saudáveis
e sustentáveis; planejamento de ações de redução da exposição a fatores de risco
ambientais em diferentes cenários.
Bibliografia recomendada:
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Conteúdo
1. Conceitos.
2. Magnitude; fatores de risco; ações para o controle do câncer.
3. Conceito de detecção precoce: diferença entre rastreamento e diagnóstico precoce, história
natural da doença; tipos de prevenção; propriedades dos testes diagnósticos.
4. Rastreamento: riscos e benefícios do rastreamento; resultados incorretos; sobretratamento e
sobrediagnóstico; vieses dos estudos de rastreamento; decisão compartilhada.
5. Diagnóstico precoce: elementos essenciais do diagnóstico precoce; sinais e sintomas de câncer;
diferença entre rastreamento e diagnóstico precoce.
6. Detecção precoce na Rede de Atenção à Saúde: conformação da Rede de Atenção à Saúde;
níveis de atenção à saúde.
7. Recomendações para os tipos de câncer: próstata; mama; pele; cólon e reto; colo do útero; boca.
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Ementa: definição de desfechos relatados pelo paciente (Pros); contextos em que são
usados os Pros; questões metodológicas em estudos utilizando os Pros: delineamento,
condução, análise dos dados, elaboração do relatório final e publicação dos resul-
tados; propriedades psicométricas, tradução, retrotradução, adaptação transcultural,
confiabilidade e validade dos instrumentos utilizados para medir os Pros.
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Fonte: Gotham-Book, corpo 9.
Rio de Janeiro, 2023.