Trabalho MPLS (
Trabalho MPLS (
Trabalho MPLS (
Ano: 4º
Sala: Anf3
Turma: Única
Período: Tarde
Universidade Óscar Ribas
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Departamento de Engenharia Informática e Comunicação
Gestão Inteligente de Redes e Serviços
Integrantes do grupo
1. Angelssica Conceição Madeira Lopes - 20200821
2. Edna Assucena Bastos – 20200298
3. Kanga Gonçalves João Muku – 20200045
4. Loid da Silva Machado – 20200300
5. Vilma António Ventura – 20200343
Docente
_________________________________________
Luanda, 2023
Índice
1. Introdução ......................................................................................................... 1
1.1. Objectivos ....................................................................................................... 1
1.1.1. Objectivo geral ............................................................................................ 1
2. Metodologia ....................................................................................................... 2
2.1. Tipo de pesquisa ................................................................................................. 2
2.1. Diagramas ...................................................................................................... 3
3. Fundamentação teórica ...................................................................................... 4
3.1. Multiprotocol Label Switching (MPLS) ........................................................... 4
3.1.1. Funcionamento da tecnologia MPLS........................................................... 4
• Rótulo (Label) .................................................................................................... 5
• Label Switch Path (LSP) .................................................................................... 6
• Label Distribution Protocol (LDP)...................................................................... 6
• Label Switch Router (LSR) ................................................................................. 6
• Label Edge Router (LER) ................................................................................... 7
• Forwarding Equivalency Class (FEC) ................................................................ 7
• Label Switching Forward Tables (Tabelas de encaminhamento dos comutadores
de rótulo)................................................................................................................... 7
• Componente de Controle .................................................................................... 8
• Componente de Encaminhamento ...................................................................... 8
3.2. Importância do MPLS..................................................................................... 8
4. Análise dos resultados ........................................................................................ 9
5. Conclusão ........................................................................................................ 15
5.1. Sugestões Futuras ......................................................................................... 15
6. Bibliográfica .................................................................................................... 16
Apêndice ................................................................................................................. 17
Índice de tabela
O Multiprotocol Label Switching (MPLS) surge como uma tecnologia fundamental para
atender as demandas, proporcionando uma abordagem inovadora no encaminhamento
de pacotes e na gestão de tráfego. Esta infraestrutura oferece um conjunto de
características que a tornam essencial para empresas e provedores de serviços de
telecomunicações, contribuindo significativamente para a construção de redes mais
inteligentes e ágeis.
Justificativa
Com a importância que o protocolo MPLS obteve nas últimas décadas, é necessário
compreender os conceitos básicos do MPLS, pois essa tecnologia desempenha um papel
fundamental na criação de redes eficientes, seguras e gerenciáveis. Essa compreensão é
essencial para uma gestão eficaz em um cenário tecnológico em constante evolução.
1.1. Objectivos
1
2. Metodologia
2
2.1. Diagramas
Actividades do grupo Semana 1
Reúnião do grupo para acertos gerais do trabalho Dia 6 de Dezembro
Pesquisas sobre o tema e Elaboração do Relatório Dia 7 de Dezembro
Elaboração da tabela de endereçamento e montagem Dia 8 de Dezembro
da topologia física e lógica
Configuração da Infraestrutura de Rede Dia 9 de Dezembro
Conclusão do Relatório Dia 10 de Dezembro
Entrega do Trabalho Dia 11 de Dezembro
3
3. Fundamentação teórica
Gerenciamento de Rede é o processo de controle de uma rede de dados visando
maximizar sua eficiência e produtividade, atividade que monitora e controla os
elementos da rede; físicos ou lógicos, assegurando certo nível de qualidade de serviço
(MAGALHÃES, 2007).
Uma boa gestão de redes, pode ser decisiva para determinar o sucesso ou insucesso de
uma empresa, independente do seu tamanho. Fazer com que diferentes setores se
comuniquem, e consigam realizar suas actividades da forma mais adequada possível é
uma das funções mais importantes, que só é bem realizada quando possibilitada por uma
rede de computadores bem estruturada e gerida.
4
LSP a utilizar, o pacote é rotulado e encaminhado ao próximo salto (Oliveira Lins
Mendonça, 2012).
• Rótulo (Label)
O rótulo é um identificador curto que possui tamanho fixo e significado local. Todos os
pacotes que entram numa rede MPLS recebem um rótulo, este é adicionado ao cabeçalho
do pacote. Assim, os roteadores só precisam analisar os rótulos para poder encaminhar
o pacote. O cabeçalho MPLS é posicionado depois de qualquer cabeçalho da camada 2
e antes do cabeçalho da camada 3 (GHEIN, 2007). Este cabeçalho é conhecido como
Shim Header e pode ser visto na figura abaixo:
Onde:
• O campo Label contém o valor deste.
5
• O campo EXP define a classe de serviço a que um pacote pertence, indicando
assim a prioridade do pacote.
• O campo S (stack) suporta o enfileiramento de labels. Será utilizado quando o
pacote receber mais de um label.
• O campo TTL (Time to Live) tem o mesmo papel que no IP, contar por quantos
roteadores o pacote passou, num total de 255. No caso do pacote viajar por mais
de 255 roteadores, ele é descartado para evitar possíveis loops.
O LSP é definido como o caminho por onde os pacotes irão passar numa rede MPLS.
No momento em que um pacote entra numa rede MPLS, este é associado a uma classe
de equivalência (FEC) e assim é criado um LSP relacionado a esta FEC (GHEIN, 2007,
p. 30).
Como a criação de uma LSP só ocorre na entrada de uma rede MPLS, os LSR (Label
Switch Router) do núcleo da rede só terão o trabalho de fazer as trocas dos rótulos,
encaminhando assim o pacote de acordo com o LSP determinado anteriormente, não
havendo mais necessidade de fazer o roteamento dos pacotes (GHEIN, 2007, p. 29).
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• Label Edge Router (LER)
O LER é um LSR que além das funções de encaminhamento e controle, quando está na
entrada de um domínio MPLS, é responsável pela inserção do rótulo ao pacote e de
atribuir os pacotes a uma classe de equivalência de encaminhamento (FEC). Este
processo de ligação de pacotes a uma FEC pode ser tão complexo quanto necessário,
sem afetar o desempenho geral da arquitetura, pois é efetuado somente na admissão do
pacote. Quando um LER está na saída do domínio MPLS, ele é responsável pela retirada
do rótulo, mantendo a semântica normal de um pacote IP, a fim de ser entregue a uma
rede não MPLS (MINEI e LUCEK, 2005, p. 7).
A FEC é representada por um rótulo e cada LSP é associada a uma FEC. Ao receber um
pacote, o roteador de entrada da rede MPLS verifica qual FEC ele pertence e o
encaminha através da LSP correspondente. A associação do pacote a uma FEC acontece
apenas uma vez, quando o pacote entra na rede MPLS. Isto proporciona grande
flexibilidade e escabilidade a este tipo de rede (GHEIN, 2007).
A FEC pode ser determinada por um ou mais parâmetros, especificados pelo gerente da
rede. Alguns desses parâmetros são: Endereço IP da fonte ou destino ou endereço IP da
rede, Número da porta da fonte ou destino, ID do protocolo IP, QoS.
7
• Componente de Controle
A componente de controle é responsável por distribuir informações de roteamento entre
os LSR que compõe um domínio MPLS e também pelos algoritmos utilizados por estes
roteadores para converter estas informações em tabelas de encaminhamento. Há uma
grande semelhança entre a componente de controle da arquitetura MPLS e a
componente de controle de roteadores convencionais. No MPLS, os algoritmos de
roteamento convencionais (como BGP, OSPF e PIM) podem ser incluídos na
componente de controle, atuando assim como um subconjunto desta componente. No
entanto, o roteamento convencional é insuficiente para suportar a tecnologia de
comutação de rótulos (Oliveira Lins e Mendonça, 2012).
• Componente de Encaminhamento
A componente de encaminhamento utiliza um algoritmo de troca de rótulos, que é
responsável pelo encaminhamento dos pacotes. Quando um pacote entra num LSR, este
analisa a etiqueta do pacote e a utiliza como um índice para pesquisar na sua tabela de
encaminhamento. A partir deste índice (rótulo de entrada), é pesquisada uma entrada na
tabela de encaminhamento. Se a entrada for localizada o rótulo é substituído pela
etiqueta de saída, apontada na entrada da tabela de encaminhamento e o pacote é
remetido pela interface de saída ao endereço do próximo salto (Osborne; Simnha, 2003).
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• Qualidade de Serviço (QoS): O MPLS suporta políticas de Qualidade de Serviço, o
que significa que as redes podem priorizar determinados tipos de tráfego, como voz
ou vídeo, para garantir uma experiência de usuário consistente e de alta qualidade.
• Redes Virtuais Privadas (VPNs): O MPLS é amplamente utilizado para
implementar redes virtuais privadas, permitindo que organizações conectem várias
filiais de forma segura através da infraestrutura de provedores de serviços. Isso é
especialmente útil para empresas que precisam de comunicação segura e confiável
entre diferentes localidades.
• Roteamento Baseado em Rótulos: O MPLS permite um roteamento mais flexível e
granular com base nos rótulos, possibilitando uma adaptação mais eficiente às
necessidades específicas da rede.
• Escalabilidade: O MPLS é escalável e pode ser usado em grandes redes, tornando-
se uma escolha viável para empresas e provedores de serviços que precisam lidar com
um grande volume de tráfego.
• Gerenciamento de Tráfego: O MPLS permite a implementação de políticas de
tráfego, facilitando o gerenciamento e controle do fluxo de dados na rede.
• Redução da Complexidade de Roteamento: Ao usar rótulos para encaminhar
pacotes, o MPLS reduz a complexidade do roteamento tradicional baseado em
endereços IP. Isso resulta em uma operação de rede mais eficiente e fácil de gerenciar.
• Resiliência e Tolerância a Falhas: O MPLS oferece recursos para lidar com falhas
de rede, proporcionando maior resiliência e tolerância a falhas por meio de
mecanismos como a rápida restauração de enlaces e caminhos alternativos.
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Figura4 - Teste de conectividade de Luanda para Namibe
10
Figura7 - verificação do protocolo MPLS na interface
11
Figure 10 teste de conectividade Namibe-Luanda
12
Figure 12 Teste de conectividade Benguela-Namibe
13
Figure 14 Teste de conectividade Cabinda-Luanda
14
5. Conclusão
Com base na exploração do funcionamento básico de uma infraestrutura de rede
utilizando o protocolo MPLS e na abordagem dos principais componentes, atingiu-se os
objetivos propostos. Durante a análise, destacou-se a relevância dos componentes-chave
dentro do contexto do MPLS, oferecendo uma compreensão mais profunda sobre como
essa tecnologia desempenha um papel fundamental na eficiência e no desempenho das
redes.
Foi possível discutir teoricamente sobre os conceitos associados ao MPLS, e demonstrar
sua aplicação prática. A exemplificação do funcionamento do protocolo na prática
proporcionou uma visão mais tangível e aplicada do que foi discutido teoricamente.
Em suma, a infraestrutura de rede com o protocolo MPLS revelou-se uma solução
robusta e eficaz para otimizar o encaminhamento de pacotes em ambientes complexos.
Os principais componentes analisados desempenham papéis cruciais na criação de redes
mais ágeis e eficientes. Assim, este trabalho não apenas cumpriu seus objetivos, mas
também contribuiu para a compreensão aprofundada do MPLS e suas aplicações no
cenário de redes, reforçando a importância dessa tecnologia na atualidade.
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6. Bibliográfica
https://www.gta.ufrj.br/grad/02_2/mpls/MPLS1.htm
https://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm
Black, U., MPLS and Label Switching Networks , ISBN 0130158232, Prentice Hall,
2001.
https://www.cin.ufpe.br/~suruagy/cursos/Gerencia-MP/2015-GR-1-Introducao.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multi_Protocol_Label_Switching
https://www.gns3.com/
https://isbel.com/pt-br/que-es-mpls/
Rocha, A. S. Estudo b´asico do mpls (multi protocol label switching) - ii. Jan.
Fishcher, T. Mpls security overview. p. 1–11. IRM Research White Paper, 2007.
Wikipedia. Mpls.
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Apêndice
Configuração do Switch
Switch>enable
Switch#configure terminal
ESwitch(config)#vlan 10
Switch(config-vlan)#name ADM
Switch(config-vlan)#exit
Switch(config)#interface range fastEthernet 1/0-1
Switch(config-if-range)#switchport mode access
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 10
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#interface fa0/1
Switch(config-if)#switchport mode trunk
Switch(config-if)#switchport trunk allowed vlan 10
Switch(config-if)#exit
Switch(config)#do wr
17
Configuração Site de Cabinda
Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#hostname CABINDA
CABINDA(config)#interface serial4/1
CABINDA(config-if)#ip address 10.0.2.10 255.255.255.252
CABINDA(config-if)#no shutdown
CABINDA(config-if)#exit
CABINDA(config)#interface s4/0
CABINDA(config-if)#ip address 10.0.2.29 255.255.255.252
CABINDA(config-if)#no shutdown
CABINDA(config-if)#exit
Configuração do Switch
Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#vlan 10
Switch(config-vlan)#name NOC
Switch(config-vlan)#exit
Switch(config)#interface range fastEthernet 1/0-1
Switch(config-if-range)#switchport mode access
Switch(config-if-range)#switchport access vlan 10
Switch(config-if-range)#exit
Switch(config)#interface fa0/1
Switch(config-if)#switchport mode trunk
Switch(config-if)#switchport trunk allowed vlan 10
Switch(config-if)#exit
Switch(config)#do wr
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Figure 16 Configuração do protocolo de roteamento OSPF em Benguela
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Figure 19 Configuração do protocolo de roteamento MPLS em Benguela
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