Ortopedia - Revisões (TP)
Ortopedia - Revisões (TP)
Ortopedia - Revisões (TP)
dor no ombro que vai até ao cotovelo (não é normal ir além do cotovelo - vs cervicalgia),
agravamento noturno; difusa - articular, localizada - tendão
dor referida: VB, coração, mediastino, diafragma
rigidez: progressiva, ligeira, total (ombro congelado - fisioterapia); pesquisar nos
movimentos tanto ativos como passivos (ambos - frozen shoulder, só ativa - tendão ou
neurológico)
deformidade: escápula alada, proeminência ACC
posição em rotação interna - pensar em luxação posterior
coloca mão atrás das costas e tocar na outra - rotação interna
no ombro congelado os movimentos estão igualmente comprometidos quer na
mobilidade ativa quer na passiva
Calcificações
coifa
no supra-espinhoso, cristais de hidroxiapatite; quando reabsorvidos para bolsa
subacromial cria crises hiperdolorosas, muitas vezes a meio da noite); tendão não
saudável com défice de vascularização (zona crítica de Codman) e calcinose
Numa tendinite crónica: pode ter relação com conflito subacromial
Rotura da coifa
impede subida do braço mas quando levantamos o braço além dos 120º consegue
levantar o resto pela ação do deltoide
sinal do Popeye
Coifa
Degenerescência - zona crítica de Codman
Trauma agudo ou insidioso
Reação reparadora - cicatrização (com calcinose) ou revascularização
Teste de Neer: colocar 10 cc de lidocaína no espaço subacromial → elimina a dor,
consegue fazer a mobilização e coloca em evidência uma tendinite ou conflito
subacromial vs rotura.
Joelho
RM é sobretudo para excluir outros Dx e planear cirurgia; cada vez mais se opta por
tratamento das roturas dos cruzados porque a rotura dos cruzados predispõe a lesões
meniscais e OA
varismo só é normal até aos 2 anos; se > 2 anos com varismo mas simétrico e
crescimento normal = assegurar
Rotura meniscal:
potencial de cicatrização é baixo → artroscopia com regularização dos segmentos
meniscais (muitas vezes ficam segmentos livres e ao serem pinçados entre os ossos a
nível mais externo causa dor - zona externa é a vascularizada e inervada) ; se for no ⅓
externo podemos suturar e evitar resseção
lesão de desportista
atrofia do quadricípete é o grande sinalizador da patologia intra-articular do joelho!
Cruzados
posterior: mais disfunção do que instabilidade, menos sintomático - nos atletas é
facilmente compensado pelo fortalecimento muscular
anterior: não compensado
disfunção dos cruzados vulnerabiliza as outras estruturas intra-articulares a lesão
mulheres jovens; dor agrava a subir escadas e quando o joelho tem de ficar fletido muito
tempo (sentado); Dx por HC + ângulo Q aumentado (entre o quadricípide e a inserção da
rótula) + teste apreensão
Tx conservador com fortalecimento muscular; cirurgia se conservador falhar - reparar a
asa interna e medializar a inserção do reto interno
Este quadro faz com que as superfícies da rótula e fémur estejam em contacto mais
continuado o que leva a condromalácia da rótula:
HC semelhante
a- bursite suprapatelar
b- bursite pré-rotuliana
c- Osgood-Schlatter
d- quistos meniscais (rotura do menisco)
f- osteocondroma
quisto de Baker - pode traduzir rotura do menisco que depois tem dificuldade em
regressar à cavidade articular
- bursite semimembranoso
Osgood-Schlatter
saltar, basket, futebol
OA
joelho varo sobrecarrega o compartimento interno (eixo mecânico vai passar por
dentro), valgo o compartimento externo (eixo mecânico passa por fora) → OA
assimétrica
A OA idiopática é mais simétrica (tanto da cabeça do fémur como do acetábulo porque o
primum movens é a patologia da cartilagem e no caso da necrose avascular é
assimétrica e começa pela cabeça do fémur; hoje em dia a artroplastia tem resultados
quase sobreponíveis
Anca
Dor patologia articular da anca - virilha, face anterior coxa, joelho vs face posterior -
coluna vs face lateral - trocanterite
Rigidez - OA ++ subir e descer escadas, calçar, agachar; durante muito tempo passa
despercebido porque mobilizam mais a coluna lombar e a anca contralateral para os
movimentos
Claudicação - dor, atrofia muscular (Trendelenburg), dismetria MI
Encurtamento dos membros
Falência dos abdutores - teste de trendelenburg = luxação ou subluxação, défice de força
dos abdutores (pelvitrocantéricos - especialmente o glúteo médio), colo do fémur curto
(falha na alavanca), dor na anca (mecanismo de defesa); quando a bacia descai significa
que a patologia está do lado apoiado
Antes de medir o membro avaliar se a bacia se está nivelada - se não estiver temos de
compensar a medição com a esquadria da bacia
Rx
linha de Shenton - luxações
Luxação congénita
etiologia/ FR: HF, laxidão ligamentar, displasia acetabular, posição intrauterina, postura
pósnatal, sexo feminino;
patologia: acetábulo deformado, cabeça deslocada posterior e superiormente, distúrbio
na maturação e desenvolvimento acetábulo e fémur
Ortolani: coloca em evidência uma anca luxada → quando fazemos abdução e flexão
conseguimos colocar a anca no sítio - luxação
Barlow: coloca em evidência anca que nasce reduzida mas que por instabilidade, com a
adução, conseguimos luxar - displasia com instabilidade
confirmar por eco; fazer eco também sempre que temos FR (AF luxação da anca, outras
malformações - pé boto ou metatarsus varus, oligoamnios, apresentação pélvica)
sinal de Trethowan
é suposto a linha de Klein (ao longo do colo) cruzar a epífise do fémur
cirurgia - fixação da epífise
0-20º = observar
20-40º = colete (apenas se estiver a crescer - impede o agravamento da curva)
> 40º = cirurgia (nas raparigas operar depois da menstruação ou pelo menos após 10
anos, altura após a qual praticamente não há grande crescimento da coluna, mas até lá
promover alongamento para evitar que a coluna torácica fique muito curta)
raparigas só crescem
cifose postural - ex físico e fortalecimento muscular praticamente até aos 14 anos,
cifose estruturada - causa + f é a doença de Scheuermann se operarmos aos 12 perdemos
tipo 1 cm e pouco de
crescimento
SEXO MASCULINO
corpos vertebrais crescem em forma de cunha
dx se 3 corpos vertebrais consecutivos, superior a 5º
Tx: colete; se > 75º → cirurgia
Dúvida acerca da #bacia e colapso hemodinâmico:
3º se mesmo assim não melhora, voltar ao bloco e fazer packing pélvico ou angiografia
para embolização arterial (10% das hemorragias são arteriais, 90% são dos plexos
venosos pélvicos; se com a contenção externa e transfusão não conseguimos conter a
hemorragia é porque provavelmente será arterial)
#OP
Coluna: toracolombar e dorsais; lombar baixa (L5) sugere uma OP muito avançada
porque não é assim tão comum