Magistratura Judicial
Magistratura Judicial
Magistratura Judicial
MAGISTRATURA JUDICIAL
5º ANO: 1º SEMESTRE
LOBITO
2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO LUSÍADA DE BENGUELA
MAGISTRATURA JUDICIAL
OS INTEGRANTES DO GRUPO:
ADÃO ALEXANDRE
ALBERTINA PAULO
CLAUDETH RALHA
ELIANA NHANI
JERÓNIMO GAIETA
JOSE TIBERIO
LAYDINARA CAMILO
MADALENA CHIACA
MANUEL CHACUSSANGA
MARIA MORENO
MIRIAN ISATA
QUÉLVIA PAMBO
REBECA LUANICA
ROSALINA NETO
SILGIA DA SILVA
STÉNIO SANTOS
TÂNIA SANTOS
ZEFERINA BUTA
LOBITO
2023 / 2024
2
ÍNDICE
PENSAMENTO ......................................................................................................................... 4
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5
1.1. Contextualização ..................................................................................................... 5
1.2. Objetivos do Estudo ................................................................................................ 6
1.3. Justificativa .............................................................................................................. 6
1.4. Metodologia ............................................................................................................. 6
2. LEI ORGANICA DA MAGISTRATURA ............................................................................ 8
3. DAS GARANTIAS DA MAGISTRATURA E DAS PRORROGATIVAS DO
MAGISTRADO ......................................................................................................................... 9
3.1. Garantias da Magistratura ........................................................................................ 9
3.2. Prerrogativas do Magistrado.................................................................................... 9
4. DO CÓDIGO DE ÉTICA DA MAGISTRATURA ............................................................. 10
4.1. A Magistratura Judicial: Deveres, Vedações e Infrações ...................................... 12
4.1.1. O Poder Judicial ..................................................................................... 12
4.1.2. Procuradoria Geral da República ............................................................ 13
4.1.3. O Tribunal Constitucional ...................................................................... 13
4.1.4. O Conselho Superior da Magistratura Judicial ....................................... 13
4.1.5. Os Tribunais ........................................................................................... 13
4.2. Direitos e Deveres ................................................................................................. 14
4.3. Vedações ................................................................................................................ 14
4.4. Infrações ................................................................................................................ 15
4.4.1. Classificação das infracções ................................................................... 15
4.4.1.1. Infrações Graves .................................................................................. 16
4.4.1.2. Infrações Leves .................................................................................... 17
4.5. Incumprimento Injustificado ................................................................................. 18
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 19
5.1. Síntese dos Principais Pontos ................................................................................ 19
5.2. Contribuições do Estudo........................................................................................ 19
5.3. Perspectivas para Futuras Pesquisas ...................................................................... 20
5.4. Conclusão Geral .................................................................................................... 20
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 21
3
PENSAMENTO
4
1. INTRODUÇÃO
Nos termos da CRA e das demais leis ordinárias que regem a vida do Estado e,
somente o Estado enquanto pessoa colectiva que representa o direito de todos, é reconhecido
o poder da administração da justiça em nome desta colectividade estando vedada a qualquer
particular fazer a justiça por mãos próprias. Deste modo, estabelece o nº1 do art.174º da CRA
a função jurisdicional, que é exercida pelos magistrados judiciais, propriamente o juiz. O
magistrado judicial ou juiz é o profissional forense investido com poderes de soberania, cuja
actividade central consistirá na administração da justiça, reconhecida pelo Estado. A figura
institucionalizada do juiz tem relação com o nascimento das civilizações, uma vez que
conflitos surgem naturalmente e a ideia de um terceiro, tido como neutro, é essencial para
constituir uma visão de livre parcialidade.
1.1. Contextualização
O escopo deste estudo abraça uma abordagem abrangente para explorar os valores
éticos e morais que orientam o juiz de direito. Primeiramente, o objetivo é analisar os
princípios éticos fundamentais que norteiam a actuação do magistrado. Este enfoque inclui a
imparcialidade, independência e integridade, entre outros, princípios que não só permeiam a
literatura jurídica, mas também representam pilares essenciais para a legitimidade do sistema
judiciário.
1.3. Justificativa
1.4. Metodologia
6
A coleta de dados será realizada por meio de fontes bibliográficas, incluindo obras
clássicas sobre ética jurídica, jurisprudência relevante e estudos contemporâneos. A
abordagem qualitativa será empregada na análise de casos, buscando identificar padrões
éticos e morais recorrentes e compreender como esses elementos são aplicados na prática.
7
2. LEI ORGANICA DA MAGISTRATURA
8
3. DAS GARANTIAS DA MAGISTRATURA E DAS PRORROGATIVAS
DO MAGISTRADO
9
4. DO CÓDIGO DE ÉTICA DA MAGISTRATURA
10
6. Proibição de Actividades Políticas Partidárias: Para preservar a independência do
Poder Judiciário, muitos códigos proíbem a participação ativa em atividades políticas
partidárias por parte dos magistrados.
Para que não sejam prejudicados direitos e interesses legítimos de partes e seus
procuradores; E de abster-se de emitir opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou
de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos, sentenças ou acórdãos, de órgãos
judiciais, ressalvada a crítica nos autos, doutrinária ou no exercício do magistério.
11
10. Juiz natural: O princípio do Juiz natural é o mais basilar mandamento de um Estado
de Direito, trata-se do direito inerente a cada sujeito de ser julgado por um juiz
escolhido por regras previamente estipuladas, segundo o princípio, apenas a lei
anterior ao facto pode indicar o juiz da causa, assim quando o código de processo civil
passa a organizar a competência para o processamento das causas, está a materializar o
princípio do juiz natural. Refere à existência de juízo adequado para o julgamento de
determinada demanda, conforme as regras de fixação de competência, e à proibição de
juízos extraordinários ou tribunais de exceção constituídos após os factos, vide art.
1410º CPC.
Famosos juristas como John Rawls e sua teoria da justiça como equidade, destacam a
imparcialidade como um elemento vital na construção de uma sociedade justa. Rawls
argumenta que, em um estado de ignorância, onde não conhecemos nossa posição na
sociedade, buscaríamos princípios que beneficiem a todos, reforçando a importância da
imparcialidade na formulação de princípios éticos.
12
4.1.2. Procuradoria Geral da República
4.1.5. Os Tribunais
13
4.2. Direitos e Deveres
4.3. Vedações
A luz do art. 27 ada Lei 7/94 de 29 de Abril, a referida lei inclui vedaç es, ou seja,
restriç es ou proibiç es que os magistrados devem seguir para preservar a integridade do
sistema judiciário. Algumas das vedaç es incluem
14
4. Atuação em Causas que Possam Gerar Conflito de Interesses: Magistrados são
geralmente impedidos de atuar em casos nos quais eles tenham interesse pessoal ou
que possam gerar conflito de interesses.
4.4. Infrações
15
d) A inobservância do dever de se declarar impedido ou de acionar os mecanismos de
impedimento legalmente previstos, visando prejudicar, favorecer e propiciar vantagens
ou benefícios processuais ou económicos para qualquer das partes;
e) A revelação ilegítima de factos ou dados conhecidos no exercício das suas funções,
que causem prejuízo à tramitação de um processo, a qualquer pessoa ou à imagem ou
prestígio do sistema de justiça;
f) A falsidade ou omissão relevante na prestação de dados e elementos constantes de
solicitações ou requerimentos de licenças, declarações de compatibilidade,
retribuições, ajudas económicas ou quaisquer outros documentos que possam servir
para apreciação de uma pretensão ou para o cumprimento de um dever legal do
requerente;
g) A utilização abusiva da condição de magistrado judicial para obter vantagens pessoais,
para si ou para terceiro, de autoridades, funcionários ou profissionais de outras
categorias;
h) A prática de atividade político-partidária de caráter público;
i) incumprimento reiterado dos deveres legais de apresentação de declaração de
rendimentos e património.
a) não acatamento das decisões proferidas pelos tribunais superiores por via de recurso;
b) excesso ou abuso de autoridade, ou grave falta de consideração e respeito devidos aos
cidadãos e a todos aqueles com quem se relacione no exercício das suas funções;
c) A revelação pública e ilegítima, fora dos canais ou meios de informação judicial
estabelecidos, de factos ou dados conhecidos no exercício da sua função ou por causa
dela;
d) incumprimento injustificado, reiterado ou revelador de grave falta de zelo profissional,
dos horários estabelecidos para os atos públicos, bem como dos prazos estabelecidos
para a prática de ato próprio do juiz, designadamente quando decorrerem seis meses
desde o fim do prazo para a prática do acto;
e) incumprimento injustificado de pedidos de informação, deliberações ou provimentos
funcionais do Conselho Superior da Magistratura e dos presidentes dos tribunais,
dadas no âmbito das suas atribuições de organização e com a forma legal;
16
f) exercício de atividade compatível com o exercício de funções de magistrado judicial
com autorização obtida mediante a prestação de elementos falsos;
g) A prestação de informações falsas relativas à carreira profissional ou ao exercício da
função;
h) retardamento injustificado da redução a escrito e do depósito de decisões proferidas,
bem como da devolução à respetiva secretaria de processos judiciais retidos pelo
magistrado judicial quando sobre os mesmos deixe de ter jurisdição;
i) A interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado;
j) acesso a bases de dados pessoais disponibilizadas para o exercício funcional, não
livremente acessíveis ao público, para fins alheios à função;
k) A utilização do conteúdo das bases de dados pessoais referidas na alínea anterior para
fins alheios à função;
l) Qualquer das condutas elencadas no artigo anterior que não reúna todos os
pressupostos enunciados no respetivo proémio e que, por esse motivo, não seja
considerada falta muito grave.
Constituem faltas leves as infrações praticadas com culpa leve que traduzam uma
deficiente compreensão dos deveres funcionais, nomeadamente:
a) A ausência ilegítima e continuada por mais de três dias úteis e menos de sete dias úteis
da circunscrição judicial em que esteja colocado;
b) exercício de atividade compatível com o exercício de funções de magistrado judicial,
sem obter, quando exigível, a pertinente autorização;
c) incumprimento injustificado, reiterado ou revelador de falta de zelo profissional, dos
horários estabelecidos para os atos públicos, bem como dos prazos estabelecidos para
a prática de acto próprio do juiz, designadamente quando decorrerem três meses desde
o fim do prazo para a prática.
17
4.5. Incumprimento Injustificado
18
5. CONCLUSÃO
Este estudo contribui para uma compreensão mais aprofundada dos desafios éticos
enfrentados pelos magistrados, independentemente do contexto específico. Ao oferecer uma
análise objetiva da interseção entre moralidade e responsabilidade social, o estudo
proporciona insights valiosos que podem ser aplicados em diversas realidades judiciais. As
19
contribuições específicas incluem uma abordagem pragmática para integrar ética jurídica e
moral social, visando decisões judiciais mais equitativas e culturalmente sensíveis.
Este estudo, permitiu oferecer ao grupo uma síntese profunda dos temas explicitados:
21