Espiritualismo - Projecao Texto 02 Pratica de Projecao Psiquica
Espiritualismo - Projecao Texto 02 Pratica de Projecao Psiquica
Espiritualismo - Projecao Texto 02 Pratica de Projecao Psiquica
Os Rosacruzes chamam esse poder de Energia Essencial de Vida ou Força Vital, que penetra
no corpo no nascimento, com a primeira inalação.
Uma vez que tenhamos infundido em nossa mente a idéia de que Força Vital penetra
no corpo com o primeiro alento, através da respiração, teremos dominado um dos princípios
mais importantes do nosso estudo, do qual depende o trabalho de cura e o de projeção no
plano psíquico, além de muitos outros fenômenos místicos.
Em determinados experimentos, pode ser levantada uma questão: de fato, projetamos
nosso corpo psíquico ou nossa consciência para um determinado local, ou é esse local
projetado para a nossa consciência, mediante nossa harmonização com o Cósmico ? Em
eventos Cósmicos e psíquicos não há movimento no sentido em que o compreendemos no
plano terreno, assim como não há distância, ou, mesmo, tempo. Na realidade, em todo
trabalho de projeção ocorre, simplesmente, que nos harmonizamos com o local, de modo que,
nem vamos para esse lugar, nem mesmo fica parado, ou vem a nós.
A harmonização Cósmica, todavia, não se destina a liberar-nos das obrigações
terrenas; ela deve proporcionar ao Eu psíquico o mesmo desenvolvimento, o mesmo poder, a
mesma alegria, o mesmo conhecimento e a mesma oportunidade de servir e evoluir que
proporcionamos à nossa mente objetiva, ao nosso Eu material.
A mente subconsciente não é escrava do cérebro; a mente objetiva não é senhora dos
poderes subconscientes. A mente objetiva, nosso Eu Consciente, pode atribuir, sugerir ou
transferir ao subconsciente certas coisas a serem feitas, mas o subconsciente não pode ser
forçado, não pode ser ludibriado a fazer quaisquer coisas que desejamos, até que certa relação
de confiança se estabeleça entre a mente objetiva e a mente subconsciente.
A mente subconsciente é, desde o nascimento, a principal diretora do corpo, ao passo
que a objetiva é um aprendiz inexperiente e que, na maioria das vezes, ignora a existência da
outra. Essa ignorância, que pode causar um conflito entre o Eu objetivo, exterior, em processo
de maturação, e o Eu subconsciente, interior, deverá ser superada e a harmonia e a confiança
devem ser estabelecidas entre eles, em decorrência de consonância de propósito e melhor
compreensão da natureza e das funções um do outro.
A mente subconsciente é capaz de comunicar-se com todas as outras mentes e com o
plano cósmico; todavia, é suscetível à sugestão e sua tendência é raciocinar dedutivamente.
A mente externa raciocina dedutiva e indutivamente; entretanto, desde que o Eu
material permaneça humilde, tolerante, bondoso, amoroso, altruísta e elevado em seus ideais,
ser-lhe-á suficiente pedir o auxílio do plano interior, espiritual e isso lhe será dado.
Obs: Se você tem algum texto sobre Projeciologia (Viagem Astral, Projeção Astral, Experiências Fora do
Corpo (EFC) , Experiências Extracorporais (EECs)), recomendações de livros (bibliografia), técnicas
projetivas, indicações sobre revistas (Titulo, numero, ano, paginas) que abordam esse tipo de assunto, links
de endereços de Homepages, indicações de filmes, tudo que se refere à divulgação sobre Projeciologia, por
favor enviar e-mail para [email protected] nós pesquisadores agradecemos. Esses textos não
tem fins lucrativos, somente de divulgar à população (leigos) a projeciologia.
Exercício:
Experimento:
Projetar o corpo psíquico ao lado do corpo físico. Isso será fácil, após algumas
tentativas. Visualizando e exercendo a vontade, poderão fazer o corpo psíquico sair do corpo
físico e colocar-se ao lado ou à frente do corpo físico. Perceberão também a dualidade, os dois
corpos, a dupla consciência, mas não deverão pensar nisso, nem tentar analisá-lo ou fazer
outra coisa além de manter a mente concentrada na idéia de conservar a consciência psíquica
fora do corpo físico.
Após manterem essa condição por alguns minutos, deverão lentamente permitir que os
dois corpos se fundam novamente, voltando ao estado normal. Poderão então permanecer
passivos por algum tempo, quando terão aguda percepção do que o corpo psíquico sentiu
quando se encontrava ao lado ou na frente. Não deverão pensar nisso enquanto estiverem
fazendo o experimento, mas poderão fazê-lo em seguida.
Depois de várias tentativas, verão que, durante a projeção, seu corpo psíquico estará
estabelecendo contato com o plano cósmico e a iluminação resultante trará um influxo de
conhecimento. Poderão sentir uma grande esfera se formando ao redor, como se estivessem
dentro de uma bola de cristal, e poderão sentir grande redução de peso, contudo não tentem
analisar tudo isso senão após o término do experimento.
Texto: n° 002 : PROJECIOLOGIA - Outubro/99
Fonte: Ordem RosaCruz - AMORC
Muitos membros têm êxito na visualização, mas não na projeção. Após analisarmos
seus métodos, verificamos que a dificuldade reside em sua falta de habilidade para se
identificarem ou se relacionarem verdadeiramente com a cena visualizada. Vêem a cena em
sua visão mental, como a pintura de uma paisagem, porém não conseguem se colocar nessa
paisagem; conseqüentemente, falham na projeção.
Portanto, como pudemos perceber, a projeção depende da natureza positiva da aura,
bem como da correta visualização.
Exercício:
Visualizar uma paisagem bem familiar. Formar um quadro com todos os detalhes
conhecidos (cheiro das flores, ruído da água, canto dos pássaros, silêncio, etc.), sentindo sua
presença no local, como se lá estivessem.
A projeção psíquica permite ainda a transmissão do aroma de flores ou incenso, de
melodias e harmonias musicais, além de inumeráveis cenas e condições.
Em nossas projeções, devemos Ter em mente o código de ética e a consideração com
as outras pessoas, da mesma forma como em nossa vida cotidiana. Tão logo estejamos em
presença da pessoa a quem nos dirigimos, devemos aguardar e escutar o que tem a dizer o
Guardião do Umbral, nosso sentinela interior. Ele informará se recebeu algum aviso do
Guardião da outra pessoa. Ele nos dirá se estamos violando a ética ou as normas de
delicadeza e consideração.
Devemos Ter em mente, também, que sinceridade é fator necessário ao domínio, em
qualquer empreendimento.
Se ao nos projetarmos não tivermos em mente o aspecto com que nos apresentaremos
ao receptor, provavelmente apareceremos em uma névoa branca e com a personalidade de
encarnação anterior.
Se ao nos determinarmos projetar a personalidade atual, estabeleceremos um princípio
e, as futuras projeções, inconscientemente, assumirão essa mesma personalidade.
Caso tenhamos dificuldade em visualizar-nos, é conveniente praticar diante de um
espelho, refletindo-nos em diversas posições e aparentando vários estados emocionais, até
podermos reter uma boa imagem de nós mesmos.
Para tornar a projeção efetiva, devemos converter a realidade visualizada em uma
realidade imaginada. Isto é, devemos agir como faríamos na presença física de alguém,
conferindo assim atualidade à realidade da projeção.
Quando nossa consciência e nossos sentidos são expostos a uma experiência,
determinadas células do cérebro, certos centros do sistema nervoso e células específicas de
consciência são estimulados pela experiência. A repetição da experiência, estimulando
periodicamente as células e os centros específicos assim afetados, faz com que os mesmos se
desenvolvam, no sentido físico, e evoluam, no sentido psíquico.
Um centro nervoso após o outro, célula após célula, o Eu psíquico se desenvolve e
evolui até que, finalmente, alcança a consciência total.
O verdadeiro Rosacruz, assim como qualquer estudante de misticismo, é o indivíduo
que julga seu processo em função da evolução psíquica, que vem ciente e gradativamente
ocorrendo no âmago de sua alma, de sua mente, a despeito da compreensão intelectual.
Assim sendo, somos levados a concluir que as experiências psíquicas, resultantes de
exercícios, fazem mais pelo desenvolvimento de nossa consciência do que o mero
entendimento intelectual dos ensinamentos. Naturalmente, a compreensão das monografias
também é necessária, pois capacita-nos a aplicar concretamente os princípios apresentados
que, por sua vez, possibilitam-nos as necessárias experiências.