A Norma para o Ferro Fundido Apresenta Números Que Se Referem A Dados Correspondentes A Suas Propriedades
A Norma para o Ferro Fundido Apresenta Números Que Se Referem A Dados Correspondentes A Suas Propriedades
A Norma para o Ferro Fundido Apresenta Números Que Se Referem A Dados Correspondentes A Suas Propriedades
Por exemplo: um ferro fundido FC-200 é um ferro fundido cinzento, com 200 MPa (20
kgf/mm²) de resistência à tração.
Isso significa que, um ferro fundido FE 50007 é um ferro fundido nodular, com 500 MPa de
resistência à tração e com 7,0% de alongamento mínimo.
Os FERROS FUNDIDOS MALEÁVEIS DE NÚCLEO BRANCO são normalizados pela NBR 6914
e são designados por um conjunto de quatro letras e cinco dígitos, seguindo o mesmo critério dos
ferros fundidos maleáveis de núcleo preto: FMBS 38012.
Um ferro fundido FMBS 38012, é um ferro fundido maleável de núcleo branco com 380 [MPa]
de limite de resistência à tração e 12% de porcentagem mínima de alongamento.
O FERRO FUNDIDO MALEÁVEL DE NÚCLEO PRETO é normalizado pela NBR 6590. Sua
designação é composta por três letras e cinco dígitos, dos quais os três primeiros indicam a
resistência à tração em [MPa] e, os dois últimos, indicam a porcentagem de alongamento: FMP
30006, FMP 35012, FMP 45007, FMP 50005, FMP 55005, FMP 65003, FMP 70002.
Um ferro fundido FMP 55005, é um ferro fundido maleável de núcleo preto com 550 [MPa] de
limite de resistência à tração e 5% de porcentagem mínima de alongamento.
Para o conceito de dureza são atribuídos diferentes significados, tais como medida de
resistência do material a ações de origem mecânica sobre sua superfície, resistência à
penetração, à deformação plástica e ao risco.
Vários fatores influenciam a dureza de uma junta soldada; dentre eles citam-se a
composição química do metal de base e seu grau de encruamento, a composição química
do metal de adição, os efeitos metalúrgicos inerentes ao processo de soldagem, o
tratamento térmico e os parâmetros de soldagem.
Uma junta soldada apresenta regiões bastante definidas, que são denominadas metal
de base, zona afetada pelo calor e zona fundida; os limites máximos de dureza para estas
regiões são definidos por algumas normas e especificações. Quando esses limites são
ultrapassados, significa que houve perda de ductilidade e que a junta soldada pode estar
comprometida.
Os métodos mais utilizados no ramo da metalurgia e mecânica para determinação de
dureza são Brinell, Rockwell e Vickers.
Máquinas de dureza
As máquinas de dureza ou durômetros, utilizadas em laboratórios, podem ter
finalidades específicas para um determinado método, ou seja, um durõmetro para cada um
dos métodos, Brinell, Rockwell ou Vickers, ou podem ser um durõmetro universal que
permite a execução de ensaios pelos três métodos.
Aplicação
O ensaio de dureza é bastante utilizado na especificação e comparação de materiais;
além disso, é possível, por meio de tabelas, obter uma correlação aproximada entre os
métodos de determinação de dureza Brinell, Rockwell e Vickers e os valores de limite de
resistência à tração.
Os durômetros portáteis mais utilizados para o ensaio de dureza Brinell são o tipo Poldi
e o tipo Telebrineller. Os durômetros operam pela comparação das impressões causadas
no material testado e em uma barra-padrão de dureza conhecida. A impressão é obtida por
meio de impacto manual de um martelo.
As leituras, da mesma maneira que no método convencional, são realizadas por meio
de uma lupa graduada, que determina os diâmetros médios da impressão da barra-padrão
e do material testado.
verificação da calibração
A fim de garantir a confiabilidade dos resultados do ensaio realizado, os equipamentos
de ensaio devem ser periodicamente verificados.
As normas prevêem dois métodos de verificação: a verificação direta e a indireta. Na
verificação direta, é checado o sistema de aplicação de forças, a geometria do penetrador e
o sistema de medidas. A verificação indireta consiste em executar diversas impressões
sobre blocos-padrão e comparar os resultados obtidos com a dureza indicada nos
padrões; a máquina será considerada satisfatória quando o diâmetro médio de qualquer
impressão no bloco-padráo não for maior que 3% do diâmetro médio correspondente ao
valor determinado do bloco-padrão. A verificação indireta deve ser rotineiramente utilizada
para os equipamentos em serviço.
os métodos de ensaio para determinação da dureza Brinell, a verificação das máquinas e a
calibração dos blocos-padrão estão normalizados pela ASTM ATO
As escalas mais aplicadas para dureza Rockwell normal são B, C, e A. Para dureza
superficial, as mais utilizadas são N e T.
Para calcular a profundidade de impressão, que é a profundidade mínima em milímetros
atingida pelo penetrador, podem-se empregar fórmulas empíricas.
A espessura mínima da peça ensaiada deve ser pelo menos 10 vezes maior que a
profundidade da mossa provocada no ensaio.
verificação da calibração
Para verificar a calibração da máquina, existem dois métodos: um consiste de
verificação da capacidade da máquina para cada uma das cargas do penetrador e de
elaboração de um plano de medição de profundidade seguido de um teste de desempenho;
o outro método de calibração requer a verificação periódica por meio de medição de
dureza em bloco-padrão, correspondente á escala e ao nível de dureza nos quais a
máquina será utilizada.
correção de valores
Para obter valores corretos de durezas medidas em superfícies de formato esférico ou
cilíndrico, os valores encontrados devem ser corrigidos de acordo com um quadro, na qual
se considera, em primeiro lugar, o quociente de d/D (d – diagonal média da impressão; D –
diâmetro da esfera ou cilindro) e em segundo, a multiplicação dos fatores de correção pelo
número de dureza obtido no ensaio.
Verificação da calibração
Para verificar a calibração da máquina existem dois métodos: um consiste de
verificação da capacidade da máquina para cada uma das cargas, do penetrador, das
medições no microscópio e da elaboração de um plano de medição das diagonais de
impressão seguido de um teste de desempenho.