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    O documento discute a legislação ambiental brasileira, as unidades de conservação no Brasil e os principais desafios ambientais do país, como o desmatamento. É apresentado o histórico da legislação ambiental no Brasil desde o século XVI e as leis que criaram as primeiras unidades de conservação. Também são descritas as categorias de unidades de conservação, divididas entre proteção integral e uso sustentável. Por fim, aborda-se o desmatamento nos principais biomas brasileiros, como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia

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    AULA 10 - SLIDES

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    O documento discute a legislação ambiental brasileira, as unidades de conservação no Brasil e os principais desafios ambientais do país, como o desmatamento. É apresentado o histórico da legislação ambiental no Brasil desde o século XVI e as leis que criaram as primeiras unidades de conservação. Também são descritas as categorias de unidades de conservação, divididas entre proteção integral e uso sustentável. Por fim, aborda-se o desmatamento nos principais biomas brasileiros, como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia

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    Prof.

    Priscila Lima
    profpriscilalima
    professorapriscilalima
    MEIO AMBIENTE
    Prof. Priscila Lima
    professorapriscilalima
    Prof. Priscila Lima
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    LEIS AMBIENTAIS
    CENÁRIO BRASILEIRO
    Prof. Priscila Lima
    Prof. Priscila Lima
    professorapriscilalima
    profpriscilalima
    professorapriscilalima
    professorapriscilalima
    "A legislação brasileira relativa ao meio ambiente é ampla e bem
    elaborada. Os problemas ambientais que observamos com
    frequência, amplamente divulgados pelos meios de comunicação,
    não resultam da limitação da legislação, mas da ineficiência de
    ações educativas e de fiscalização."
    (SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 188)
    SÉC. XVI – DÉC. 1930
    Regimento do Horto Parque Nacional Parque Nacional da Parque Nacional
    Pau-Brasil Real de Itatiaia Serra dos Órgãos do Iguaçu

    (1ª lei de proteção (Aberto em 1822, (1º Parque nacional, (Norte do Rio de Janeiro, (Paraná, em 1939)
    das reservas deu origem ao criado em 1937) em 1939)
    florestais) Jardim Botânico)
    Código Florestal
    Normas para proteção e uso sustentável de florestas/vegetação nativa
    Imóvel rural

    Área de preservação permanente Área de transição entre uso e o que


    deve ser preservado

    Área de reserva legal Área mínima que não deve ser desmatada
    (a depender do tipo de vegetação)

    1934 1965 2012


    Preocupação: Lenha • APP • APPs: passam a contar no Cômputo da
    • Reserva Legal Reserva Legal
    • Pequenas propriedades com
    desmatamento anterior a 2008 estão livres
    de recompor as áreas degradadas;
    • Multas → serviços ambientais;
    • APPs das margens de rios: 5 a 100 m
    SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES
    DE CONSERVAÇÃO

    UNIDADES DE PROTEÇÃO UNIDADES DE USO


    INTEGRAL SUSTENTÁVEL
    Unidade de proteção integral
    (Uso indireto dos recursos)
    Unidade Definição (Lygia Terra) Bizu

    “Destina-se à pesquisa científica. É vedada à visitação pública,


    Estação Ecológica Pesquisa
    exceto para atividade educacional”
    “Destina-se à preservação integral dos atributos naturais
    Reserva Biológica existentes em seus limites, sem interferência humana direta. É Preservação integral
    vedada à visitação pública, exceto para atividade educacional”
    “Destina-se à preservação de ecossistemas naturais de grande
    beleza cênica, à pesquisa científica, à realização de atividades de
    Parque (nacional,
    educação ambiental, de turismo ecológico e de lazer. Deve ser Áreas de beleza cênica
    estadual ou municipal)
    aberto à visitação pública, mas de acordo com as normas e
    horários de funcionamento estabelecidos no plano de manejo.”
    “Destina-se à preservação de sítios naturais raros, singulares ou
    Monumento natural Estruturas raras
    de grande beleza cênica. Deve ser aberto à visitação pública.
    “Destina-se a proteger ambientes naturais nos quais se assegurem
    Reprodução da vida
    Refúgio da vida silvestre a existência e a reprodução da flora e da fauna. Deve ser aberto à
    (fauna e flora)
    visitação pública.”
    Unidade de Uso Sustentável (Associar: uso direto e conservação)
    Unidade Definição (Lygia Terra) Bizu

    “Destina-se a disciplinar o processo de ocupação e assegurar a


    Área de Proteção
    sustentabilidade do uso dos recursos naturais em áreas relativamente Processo de ocupação
    ambiental
    extensas do território nacional”
    “Destina-se a manter os ecossistemas naturais em áreas relativamente
    Área de relevante reduzidas, com pouca ocupação humana, que abriguem exemplares raros da Atributos naturais
    interesse ecológico biota regional ou dotadas de características naturais consideradas extraordinários
    extraordinárias
    Floresta (nacional, “Destina-se à exploração sustentável dos recursos florestais em áreas com Cobertura vegetal
    estadual ou municipal) predominância de cobertura vegetal nativa” nativa
    “Destina-se à exploração por parte das populações extrativistas tradicionais e Populações
    Reserva extrativista
    à proteção dos modos de vida e cultura dessas populações” tradicionais
    “Destina-se aos estudos técnicos e científicos sobre o manejo dos recursos da
    Reserva da fauna Animais
    fauna, em áreas com populações animais aquáticas e terrestres.”
    Reserva de “Destina-se a valorizar e conserva as técnicas de manejo das populações Desenvolvimento de
    desenvolvimento tradicionais e assegurar as condições para a melhoria da qualidade de vida comunidades
    sustentável dessas populações” tradicionais
    “Destina-se a conservar a diversidade biológica em áreas privadas, mediante
    Reserva particular do
    compromisso assumido entre o órgão ambiental e o proprietário, que fica Áreas privadas
    patrimônio natural
    inseto do Imposto Territorial Rural.”
    "Para garantir o intercâmbio genético
    e reforçar o sistema das UCs, o
    Ministério do Meio Ambiente criou o
    projeto dos corredores ecológicos, no
    interior dos quais seriam tomadas
    medidas tanto de preservação da
    fauna e flora quanto de manejo
    sustentável dos ecossistemas."
    (TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul B. Conexões:
    estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Ed. Moderna Plus 2015
    p.461)
    INTERVALO
    TIRA-DÚVIDAS
    Prof. Priscila Lima
    Prof. Priscila Lima
    professorapriscilalima
    profpriscilalima
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    professorapriscilalima
    DESMATAMENTO
    REALIDADE BRASILEIRA
    Prof. Priscila Lima
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    Mata Atlântica
    Primeiro bioma a ser colonizado

    • Zona da Mata (NE): extrativismo,


    cana-de-açúcar, urbanização

    • Sul da Bahia: Cacau

    • Sudeste: Café, Industrialização,


    Urbanização
    Erosão pluvial
    Atenção: A intensidade da erosão depende do índice pluviométrico e da cobertura vegetal
    ▪ ASSOREAMENTO

    Retirada da vegetação ripária

    Aumento da
    erosão

    Deposição

    ▪ EUTROFIZAÇÃO
    ↑ fósforo, nitrogênio etc → Acúmulo de matéria orgânica → ↓ Oxigenação
    Cerrado QUEIMADAS:
    ¼ do território brasileiro • “Do bem” : diversidade de fitofisionomias
    (Campo, Cerrado, Cerradão); germinação de
    • Elo entre: Amazônia, Pantanal, sementes.
    Caatinga, Mata Atlântica
    • “Do mal”: queimadas mais frequentes
    (intensificação)
    • Caixa d’água do Brasil (Floresta invertida)

    Crise hídrica PANTANAL


    (Efeito de Borda)
    • Destaque: Agropecuária
    Caixa d’água
    Rio Paraguai
    Produção de soja Maior seca em 22 anos*
    Dados da semana
    Junho: pior marca em 47 anos**
    Amazônia Amazônia
    Ocidental
    Amazônia
    Oriental Baixo
    Amazonas

    Clima Equatorial
    Definição: quente (baixa amplitude térmica) e úmido

    “De sua composição geográfica resultou uma


    fortíssima entrada de energia solar,
    acompanhada de um abastecimento
    permanente de massa de ar úmido, de grande
    estoque de nebulosidade, de baixa amplitude
    térmica anual e de ausência de estações secas
    pronunciadas em quase todos os seus
    subespaços regionais”
    ARCO DO DESMATAMENTO

    Arco do desmatamento
    Região onde a fronteira agrícola avança em
    direção à floresta e também onde encontram-
    se os maiores índices de desmatamento da
    Amazônia.
    (IPAM Amazônia)

    SAVANIZAÇÃO DA AMAZÔNIA
    Rios Voadores
    Definição: fluxos aéreos de vapor d’água que partem do Oceano Atlântico e são alimentados
    pela evapotranspiração da Amazônia.
    Elevada evapotranspiração Chuva Sentido dos ventos alísios

    Umidade
    JBN

    Está na faixa de desertos


    do planeta (alta pressão),
    mas graças aos rios
    voadores, recebe umidade
    Histórico da devastação
    EXTRAÇÃO INFRAESTRUTURA/AGROPECUÁRIA

    Chegada dos Borracha Governos Militares Fronteira Agrícola


    colonizadores • Entre 1870 e 1900 Integrar para não • Pecuária
    drogas do sertão. • Marcha para Oeste. entregar. • Grãos.
    INTERVALO
    TIRA-DÚVIDAS
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    DESERTIFICAÇÃO
    E ARENIZAÇÃO
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    Desertificação • Circulação atmosférica
    Desertização - natural • Correntes marítimas
    • Relevo (deserto de sombras)

    Definição: ↓ Potencial biológico do solo Aridez (chuvas anuais↓ 100mm)


    Atenção: O Brasil não tem deserto (Semiárido: 300mm/800mm)

    • Desmatamento ↓ evapotranspiração / infiltração


    CAUSAS ANTRÓPICAS: • Agropecuária Compactação do solo / salinização (irrigação)
    Ideal: irrigar e drenar

    CONSEQUÊNCIAS: • ↓ Produtividade agrícola (socioeconômico – ↑ êxodo rural)


    • ↓ Biodiversidade
    Brasil: Caatinga
    Áreas no Semiárido
    Núcleos:
    • Gilbués (PI): mineração (diamante)
    • Irauçuba (CE): agricultura predatória
    • Seridó (RN/PB): extração de argila (lenha para
    a cerâmica)
    • Cabrobó (PE): agricultura predatória
    Atenção: Araripe – polo gesseiro
    TÉCNICAS DE IRRIGAÇÃO INEFICIENTE
    SALINIZAÇÃO DO SOLO
    IRRIGAÇÃO CONCENTRAÇÃO DE SAIS

    EVAPOTRANSPIRAÇÃO

    DRENAGEM NÃO REALIZADA


    ARENIZAÇÃO
    CONDIÇÕES INICIAIS
    o retrabalhamento de depósitos, no caso Estrutura arenosa
    de formações superficiais, provavelmente Clima úmido
    quaternárias, resultou de uma dinâmica Topografia favorável
    morfogenética onde os processos hídricos
    superficiais, particularmente o
    FORMAÇÃO DE
    escoamento concentrado do tipo ravina RAVINAS E
    ou voçoroca, associados às chuvas VOÇOROCAS
    torrenciais, expõe, transporta e deposita
    CHUVAS
    areia, dando origem à formação de areais
    que, em contato com o vento, tendem a LEQUES
    uma constante remoção” VENTOS
    Suertegaray, 2012
    AREAL
    INTERVALO
    TIRA-DÚVIDAS
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    OBRIGADA
    Obrigado
    Prof. Priscila Lima
    Prof. Nome do Professor
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    professorapriscilalima

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