PSS Anadia
PSS Anadia
PSS Anadia
EM OBRA
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ÍNDICE
ÍNDICE.................................................................................................................................................. 2
1. Introdução .......................................................................................................................................... 3
1.1. Âmbito de Aplicação................................................................................................................. 4
2. Memoria Descritiva ............................................................................................................................ 6
2.1. Identificação da Obra ............................................................................................................... 6
2.2 Comunicação Prévia ................................................................................................................. 7
2.3. Legislação Aplicável ................................................................................................................. 7
3. Avaliação e Hierarquização dos Riscos do Processo Construtivo ....................................................... 11
3.1. Avaliação de Riscos ............................................................................................................... 11
3.2. Fundamentação do Processo Construtivo ........................................................................... 12
3.3. Hierarquização do Risco ........................................................................................................ 12
3.3. Avaliação e Hierarquização de Riscos ................................................................................. 13
3.3.1 FASE 1- ESCAVAÇÃO DE VIA PÚBLICA COM ABERTURA DE VALA........................ 13
3.3.2 FASE 2- APLICAÇÃO DE CUBOS DE GRANITO ............................................................. 15
3.3.3 FASE 2- SELAGEM DE VALAS......................................................................................... 16
4. Projeto de Estaleiro e Memória Descritiva ......................................................................................... 17
4.1 Sinalização ............................................................................................................................... 17
4.1.1 Segurança nos trabalhos em Rodoviárias............................................................................... 17
4.1.2 -Tipos de trabalhos e sua sinalização..................................................................................... 21
4.2 Plano de acesso ...................................................................................................................... 23
4.3 Plano de Controlo de Equipamentos ..................................................................................... 23
4.4 Movimentação de Cargas em estaleiro ........................................................................ 25
4.5 Acessos ao estaleiro. Registo dos trabalhadores presentes no estaleiro ........................... 26
4.6 Organização do estaleiro ........................................................................................................ 26
5. Requisitos de Segurança e Saúde dos Trabalhadores ................................................... 27
5.1 Identificação dos Trabalhadores ............................................................................................ 27
5.2 Exames Médicos dos Trabalhadores ..................................................................................... 27
6. Cronograma detalhado de trabalhos ................................................................................... 28
7. CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS E SUCESSIVA CADEIA DE SUBCONTRATAÇÃO....... 29
8. Organização da empreitada ................................................................................................... 29
8.1 Reuniões de segurança .......................................................................................................... 31
8.2 Obrigações dos intervenientes no domínio da segurança e saúde no trabalho ................. 31
9. PLANOS E REGISTOS DE MONITORIZAÇÃO E PREVENÇÃO .................................................. 31
10. Plano de Formação e Informação dos trabalhadores ......................................................................... 32
11. Gestão de acidentes......................................................................................................................... 33
11.1 Seguro de Acidentes de Trabalho e Outros ........................................................................ 33
11.2 Acidentes ............................................................................................................................... 33
11.3 Estatística dos acidentes de trabalho .................................................................................. 34
12. Plano de Emergência....................................................................................................................... 34
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1. Introdução
O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS) diz respeito à obra de “Remodelação da Rede
de Abastecimento de Água no Lugar de Ancas - 1ª fase”, que se integra, nomeadamente, na
alínea a) do artigo 7º do Decreto-lei 273/2003, de 29 de Outubro, tendo sido preparado
atendendo ao PSS de Projeto.
Este plano é baseado no sistema de gestão de segurança e estabelece os procedimentos gerais
de segurança a realizar na execução da respetiva empreitada, dando cumprimento ao estipulado
na diretiva Comunitária nº 92/57/CEE, transposta para a legislação Portuguesa, através do
Decreto-Lei (DL) nº 273/2003 de 29 de Outubro.
Este PSS, tem como princípio garantir a segurança e a proteção da saúde de todos os
intervenientes, tendo em conta os princípios gerais de prevenção de riscos profissionais
consagrados no regime aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho.
Com o intuito de promover e garantir os princípios de Saúde, Higiene e Segurança estabelecem-
se um conjunto de medidas e preceitos a aplicar durante a execução de trabalhos que, através
de previsão de potenciais riscos, conduzirão à eliminação e controlo de fatores de risco e
conduzirão a probabilidade de ocorrência de acidente e incidentes, bem como a prevenção da
ocorrência de riscos para a saúde dos trabalhadores na execução da empreitada.
Na empreitada em obra serão executados trabalhos de construção, nomeadamente, os de
construção civil descritos nas alíneas a), b) e c), no âmbito do ponto nº2, do art.º2 do DL 273.
Este PSS é constituído por um Documento Base e por um Apêndice que inclui um conjunto de
anexos. O documento base corresponde ao referido no anexo II do DL 273/2003 de 29 de
Outubro, o apêndice corresponde ao desenvolvimento que se refere no anexo III do DL 273/2003.
O Presente documento está organizado nas seguintes 15 secções: Introdução, Memória
Descritiva, Avaliação e Hierarquização dos Riscos, Projeto de Estaleiro, Requisitos de
Segurança e Saúde, Cronograma de Trabalhos, Condicionantes à Seleção de Parceiros,
Diretrizes da Entidade Executante em matéria de Prevenção de Riscos Profissionais, Meios que
Asseguram a Cooperação entre os Intervenientes na Obra, Sistema de Gestão de Informação e
Comunicação, Sistema de Informação e Formação, Procedimentos de Emergência, Sistema de
Comunicação da Ocorrência de Acidente e Incidentes, Sistema de Transmissão de Informação
ao Coordenador de Segurança e Instalações Sociais. O apêndice inclui ainda um conjunto de
anexos referidos ao longo deste PSS.
Cada exemplar que seja necessário replicar /distribuir, será numerado na folha de rosto,
registado e assinado pelo detentor da cópia, no formulário em anexo a este PSS (nº2 “ Registo
de Distribuição de PSS e Atualizações e Correções”). Deverá igualmente ser registada qualquer
alteração ou correção necessária a este PSS.
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1.1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
As regras e conceitos expressos neste Plano devem ser sempre consideradas como os requisitos
mínimos exigidos em questões de Segurança e Saúde, tendo em conta a legislação vigente.
Assim, na execução dos trabalhos será de realçar sempre os seguintes princípios gerais:
a) Fazer cumprir a legislação nacional aplicável e todas as diretrizes provenientes
das entidades fiscalizadoras competentes;
b) Organizar um sistema de segurança que permita uma eficaz prevenção dos
riscos que podem afetar a vida, saúde e integridade física dos trabalhadores presentes
em obra;
c) Fomentar a cooperação entre os trabalhadores tendo em vista a prevenção dos
riscos profissionais;
d) Informação dos trabalhadores, em termos que permitam a compreensão de
todas as medidas a tomar no estaleiro, no que respeita à segurança e saúde no trabalho.
Este PSS foi elaborado de forma a ter um carácter dinâmico e evolutivo durante a execução dos
trabalhos da empreitada, devendo integrar os projetos, planos e registos de todas as medidas
implementadas no âmbito da segurança e saúde.
Assim, todas as adaptações / complementos devem considerar a inclusão / integração dos
elementos preparados nos prazos estabelecidos que, salvo indicação em contrário, os prazos
referem-se a dias úteis. As adaptações / complementos serão sempre feitas atendendo aos
processos construtivos e métodos de trabalho utilizados na execução dos trabalhos pela
Entidade Executante, aos condicionalismos existentes, à organização do Estaleiro e ao
planeamento da obra.
Para a integração dos elementos que constituem as adaptações / complementos do Plano de
Segurança e de Saúde resultante da implementação do divulgado neste PSS, deverá a Entidade
Executante constituir os anexos referidos no texto com uma numeração sequencial (cuja lista se
apresenta no início do Apêndice deste PSS, e que deverá ser complementada com outros anexos
a criar durante a execução dos trabalhos) e acrescentar outros que durante a execução da
empreitada a Entidade Executante, a Fiscalização ou o Coordenador de Segurança da Obra venha
a considerar necessários.
A adaptação / complemento do PSS consiste assim essencialmente na preparação e integração
de projetos, planos e procedimentos referidos neste documento e na realização de registos das
ações executadas que no seu conjunto serão incluídos nos anexos e que farão parte integrante
do PSS.
A manutenção atualizada da documentação do PSS é responsabilidade da Entidade Executante.
São obrigações gerias do empregador, assegurar ao trabalhador condições de segurança e
saúde em todos os aspetos do seu trabalho (lei nº102/2009, de 10 de setembro). Deve ainda
zelar, de forma continua e permanente, pelo exercício da atividade em condições de segurança
e saúde para o trabalhador, tendo em conta os seguintes princípios gerais de prevenção
previstos na Diretiva Quadro da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (Diretiva n.º
89/391/CEE de 29 de Junho), transposta para o direito interno pela lei 3/2014 de 28 de janeiro.
a. Evitar os riscos;
b. Planificar a prevenção como um sistema coerente que integre a evolução
técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais
e a influência dos fatores ambientais;
c. Identificação dos riscos previsíveis em todas as atividades da empresa,
estabelecimento ou serviço, na conceção ou construção de instalações, de locais
e processos de trabalho, assim como na seleção de equipamentos, substâncias e
produtos, com vista à eliminação dos mesmos ou, quando esta seja inviável, à
redução dos seus efeitos;
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d. Integração da avaliação dos riscos para a segurança e a saúde do trabalhador no
conjunto das atividades da empresa, estabelecimento ou serviço, devendo adotar as
medidas adequadas de proteção;
e. Combate aos riscos na origem, por forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar
os níveis de proteção;
f. Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e
biológicos e aos fatores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança
e saúde do trabalhador;
g. Adaptação do trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos
postos de trabalho, à escolha de equipamentos de trabalho e aos métodos de trabalho
e produção, com vista a, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho
repetitivo e reduzir os riscos psicossociais;
h. Adaptação ao estado de evolução da técnica, bem como a novas formas de
organização do trabalho;
i. Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
j. Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção
individual;
l. Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas à atividade
desenvolvida pelo trabalhador.
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2. Memoria Descritiva
DESIGNAÇÃO DA OBRA
DONO DA OBRA
Morada: Apartado 19
Praça do Município
3780-909 Anadia
ADJUDICATÁRIO
Nome:
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2.2 Comunicação Prévia
Em conformidade com o disposto no art. 15°, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 273/03 de 29 de
Outubro, será feita comunicação prévia da abertura do estaleiro à Autoridade para as
Condições do Trabalho (anexo nº3), que deverá ser datada, assinada e indicar os
seguintes elementos:
a)O endereço completo do estaleiro;
b) A natureza e a utilização previstas para a obra;
c) O dono da obra, o autor ou autores do projeto e a entidade executante, bem como
os respetivos domicílios ou sedes;
d) O fiscal ou fiscais da obra, o coordenador de segurança em projeto e o
coordenador de segurança em obra, bem como os respetivos domicílios;
e) O diretor técnico da empreitada e o representante da entidade executante, se for
nomeado para permanecer no estaleiro durante a execução da obra, bem como os
respetivos domicílios, no caso de empreitada de obra pública;
f) O responsável pela direção técnica da obra e o respetivo domicílio, no caso de
obra particular;
g) As datas previstas para início e termo dos trabalhos no estaleiro;
h) A estimativa do número máximo de trabalhadores por conta de outrem e
independentes que estarão presentes em simultâneo no estaleiro, ou do somatório
dos dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores, consoante a
comunicação prévia seja baseada nas alíneas a) ou b) do n.o1;
i) A estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes a operar
no estaleiro;
j) A identificação dos subempreiteiros já selecionados.
A comunicação prévia deve ainda ser acompanhada de:
a)Declaração do autor ou autores do projeto e do coordenador de segurança em
projeto, identificando a obra;
b) Declarações da entidade executante, do coordenador de segurança em obra, do
fiscal ou fiscais da obra, do diretor técnico da empreitada, do representante da
entidade executante e do responsável pela direção técnica da obra, identificando o
estaleiro e as datas previstas para início e termo dos trabalhos.
Qualquer alteração dos elementos constantes da comunicação prévia deverá ser
comunicada à Autoridade para as Condições do Trabalho. Mensalmente deverá ainda
comunicar a identificação de subempreiteiros.
Uma cópia da comunicação prévia estará afixada no estaleiro em local bem visível.
Lei 3/2014 de, 28 de janeiro - Transpõe a diretiva n.º 89/391/CEE, relativa à aplicação
de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos
trabalhadores no trabalho;
Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de Outubro – Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º
89/656/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de
saúde para os locais de trabalho;
7
Decreto-Lei n.º 987/93, de 6 de Outubro – Estabelece as normas técnicas de execução
do Decreto-lei n.º 347/93, de 1 de Outubro;
Decreto-Lei n.º 362/93, de 15 de Outubro – Estabelece as regras relativas à informação
estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais;
Portaria n.º 1179/95 de 26 de Setembro – Aprova o modelo da ficha de notificação da
modalidade adotada pela empresa para a organização dos serviços de segurança,
saúde e higiene no trabalho;
Portaria n.º 53/96 de 20 de Fevereiro – Alterações à Portaria nº 1179/95 de 26 de
Setembro;
Lei n.º 98/2009 de 4 de Setembro – Aprova o novo regime jurídico dos acidentes de
trabalho e das doenças profissionais;
Decreto-Lei n.º 106/2017 de 29 de agosto - Regula a recolha, publicação e divulgação
da informação estatística sobre acidentes de trabalho;
Portaria n.º 14/2018 de 11 de janeiro - Regula os modelos de participação relativa a
acidentes de trabalho, por parte dos empregadores, incluindo entidades empregadoras
públicas que tenham transferido a responsabilidade, pela reparação de acidentes de
trabalho e de trabalhadores independentes ou de serviço doméstico.
8
□ Decreto-Lei n.º 988/93, de 6 de Outubro – Estabelece a descrição técnica do
equipamento de proteção individual, de acordo com o artigo 7º do Decreto-lei n.º 348/93,
de 1 de Outubro;
□ Decreto-Lei n.º 1131/93, de 4 de Novembro – Regulamento técnico dos
equipamentos de proteção individual, de acordo com o artigo 2º do Decreto-Lei n.º
128/93, de 22 de Abril;
□ Decreto-Lei n.º 139/95, de 14 de Junho – Estabelece as exigências sobre a
segurança e marcações de EPI;
Portaria n.º 109/96 de 10 de Abril – Altera os Anexos I, II, IV, e V da Portaria 1131/93 de
4 de Novembro.
Ruído e Vibrações
Riscos Elétricos
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3. Avaliação e Hierarquização dos Riscos do
Processo Construtivo
11
3.2. Fundamentação do Processo Construtivo
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Nesta matriz, não há uma multiplicação efetiva, mas sim um cruzamento dos níveis de
Gravidade e Probabilidade.
b. Escavação Mecânica:
- Manobramento da retroescavadora
c. Assentamento de Tubo:
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- Colocação de tubos no buraco
d. Aterro da Vala:
- Aterramento da vala com tubos já assentados
14
Para complementar a informação, deverá consultar o anexo n º4 “Ficha de equipamento
de proteção Individual e Coletiva de Trabalho”, assim como o anexo nº 5 “ Fichas de
Medidas Preventivas e Corretivas- Relativas ao Processo Construtivo”
15
3.3.3 FASE 2- SELAGEM DE VALAS
16
4. Projeto de Estaleiro e Memória Descritiva
4.1 SINALIZAÇÃO
• Trabalhos Fixos;
• Trabalhos Móveis
17
• O Tráfego: a velocidade de circulação na zona, o volume de
tráfego, o tipo (ligeiros ou pesados), a variação do tráfego durante o
período de execução dos trabalhos;
18
Figura 2 - Zona de trabalhos rodoviários (fonte: Manual de Sinalização Temporária, junta
autónoma de estradas, 1997)
19
Figura 3 - A23- Trabalhos na via
20
Figura 5 - sinalização de pré-sinalização com dispositivo luminoso intermitente de cor
amarela
Para que possa ocorrer uma leitura correta da sinalização esta deve estar
colocada de modo que a distância entre sinais seja a recomendada para a velocidade a
que os veículos circulam no instante da leitura. De acordo com os termos seguintes,
conforme previsto no artigo 95º do decreto regulamentar nº22-A/98:
• V < 60 km – 50 m;
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• Montar a sinalização pela ordem legal (da pré-sinalização à final), garantindo a
coerência entre a sinalização temporária e a permanente;
A Sinalização Pessoal dos trabalhadores é fundamental, para que possam ser vistos à
distância pelos condutores. Este género de sinalização deverá cumprir a norma sendo
a área obrigatória de refletorização (amarelo florescente, vermelho alaranjado
florescente ou vermelho florescente) preferencialmente correspondente à classe 3
(material de base Fluorescente de 0,80m2 e 0,20m2 de bandas retrorrefletoras).
De acordo com estas indicações dever-se-á consultar no anexo nº4 : “Ficha de
Sinalização”.
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4.2 Plano de acesso
Nos termos do Decreto-lei n.º 273/2003, devem adotar-se as medidas
necessárias para garantir as condições de acesso, deslocação e circulação
necessárias à segurança de todos os trabalhadores no estaleiro, incluindo os
elementos da fiscalização e eventuais visitantes.
Conjuntamente com o projeto do estaleiro, a entidade executante preparara
o Plano de acesso, programa a adoção das medidas capazes de garantir
adequadas condições de acesso, deslocação e circulação necessárias à
segurança de todos os trabalhadores, eventuais visitantes no estaleiro e
transeuntes nas imediações do estaleiro tendo em conta a natureza,
características, dimensão e localização das zonas da obra em causa.
O Plano de acesso, circulação e sinalização integrará plantas que identifiquem
o estaleiro, as vias rodoviárias e ferroviárias bem como os caminhos
pedonais.
Na preparação do Plano de acesso, circulação e sinalização deverá ser
considerado o seguinte:
• Identificar todos os acessos ao estaleiro (viaturas e pessoas)
• Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja
reservado a pessoas autorizadas. Não deve ser permitido em algum caso o
atravessamento do estaleiro por pessoas estranhas à obra.
• Prever a colocação dos dispositivos necessários para garantir a segurança
na entrada e saída de viaturas no estaleiro
• Na definição dos caminhos de circulação deve ser considerada a
movimentação de todos os materiais e equipamentos utilizados na obra.
• Os caminhos de circulação de veículos pesados devem, antes de utilizados,
ser regularizados e compactados de forma a possuírem a capacidade
necessária, sem que apresentem deformações excessivas.
• Os caminhos de terra batida no tempo seco devem ser regularmente
regados de forma a evitar o levantamento de pó, e no tempo de chuvas,
devem ser espalhados materiais adequados para evitar a criação de lamas.
• Os rodados dos camiões deveram sempre que necessário ser lavados para
que não sujem a via publica.
• Todas as entradas no estaleiro têm que ser sinalizadas proibindo a entrada
a pessoas estranhas à obra e indicação do equipamento de protecção
individual obrigatória dentro do estaleiro (no mínimo, capacete e botas com
palmilha e biqueira de aço)
• Os caminhos pedonais externos devem ser identificados, protegidos e
sinalizados de forma a proporcionar adequadas condições de segurança aos
transeuntes.
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devendo ser elaborado um gráfico, onde esteja patente em linhas o tipo de
equipamento a utilizar e em colunas o tempo de afetação á obra ao longo dos
meses.
A figura abaixo apresenta um gráfico com o plano de equipamentos previstos
em obra.
24
As gruas automóveis serão objeto de controlo diário, desde que estejam a
trabalhar.
Todas as situações anómalas detetadas deverão ser registadas e
tomadas as ações corretivas que se mostrarem necessárias.
As Fichas de Avaliação de Riscos dos Equipamentos estão presentes no
anexo nº15.
26
instruído para tratamento de pequenos ferimentos e equipa de 1ª
intervenção.
Além disso deverá garantir-se a eficaz e periódica limpeza da obra, com envio
a vazadouro dos lixos e entulhos resultantes dos trabalhos em curso.
O plano de estaleiro será apresentado pela entidade executante e aprovado
pelo coordenador de segurança em obra. Os trabalhos no estaleiro só poderão
ter início após esta aprovação.
A Memória descritiva e justificativa, assim como as respetivas Plantas fazem
parte do Projeto de Estaleiro que se encontra no ANEXO 11 do PSS.
28
Será também de incluir o respetivo resumo de documentação a preencher
mensalmente pela entidade executante, constante em impresso próprio
criado para o efeito, introduzido no Anexo 7.
A Entidade Executante arquivará todos os Planos de Trabalhos aprovados ou
fará constar no mesmo, registo que refira o arquivo onde se encontram.
A Entidade Executante deverá planear os trabalhos da empreitada por forma
a assegurar que a mesma seja executada em condições de segurança, para
o que deve identificar previamente as fases de execução e as prioridades das
mesmas, assim como as incompatibilidades de execução simultânea face aos
riscos que daí decorrem.
Com a definição prévia das fases de execução da empreitada pretende-se
identificar objetivamente e anular os potenciais riscos resultantes de um
incorreto planeamento dos trabalhos.
O Entidade Executante arquivará os documentos relativos à definição
das fases de execução da empreitada no anexo 6.
7. CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS E
SUCESSIVA CADEIA DE SUBCONTRATAÇÃO
8. Organização da empreitada
Dono de Obra
29
Representante do Dono de
Obra
Empreiteiro geral
Sub-
empreiteiros
30
8.1 Reuniões de segurança
O coordenador de obra em matéria de segurança e saúde promoverá, com uma
periodicidade adequada, reuniões onde serão abordadas as questões de segurança,
higiene e saúde no trabalho. As atas destas reuniões serão mantidas como registo.
32
Atendendo às características dos trabalhos a realizar, ao prazo de execução da
empreitada, às condicionantes existentes e aos métodos e processos construtivos, o
Entidade Executante deverá preparar até 11 (onze) dias após a data da consignação,
um Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores.
O Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores poderá incluir acções de
diversos tipos, nomeadamente:
− Ações de sensibilização da generalidade dos trabalhadores para a segurança e
saúde no trabalho;
− Afixação de informações gerais sobre a segurança no trabalho, realçando aspetos
essenciais;
− Incluir a calendarização de reuniões periódicas por grupos de trabalhadores;
− Proporcionar formação específica a trabalhadores sempre que se justifique;
− Proporcionar formação adequada a trabalhadores com tarefas específicas no âmbito
da segurança e saúde (técnico de prevenção, socorrista, etc.).
Todas as ações do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser
registadas, incluindo nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, duração, etc..
No Anexo 20 encontra-se a calendarização e identificação das ações de formação e
informação. No registo da ações de formação que após preenchido devera constar no
anexo 21
Todos os trabalhadores de uma obra devem estar cobertos por um seguro de acidentes
de trabalho, ficando à responsabilidade do Adjudicatário essa tarefa. Esses seguros,
tem de ser verificados com alguma periodicidade, para que haja garantia de que ao
longo do decorrer da obra, todos os trabalhadores estão cobertos.
Deverá anexar-se ao PSS e deverá constar em obra, uma listagem actualizada de todos
os seguros de acidentes de trabalho, assim como de outros seguros, referentes ao
empreendimento e aos intervenientes directos na execução dos trabalhos.
Apresenta-se em anexo 1 um modelo MVR 9 para o preenchimento de dados dos
seguros de trabalhos e de outros seguros existentes que deve contar no anexo 22.
11.2 Acidentes
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O Técnico de Segurança comunicará ao ACT e ao Coordenador de Segurança em Obra
a ocorrência de acidentes graves ou mortais, e exigirá o mesmo procedimento aos
subempreiteiros contratados, solicitando a estes fotocópia do registo.
É de extrema importância referir que todos os acidentes ocorridos serão alvo de registo
em documento próprio. Este documento é apresentado no Anexo 23 deste PSS.
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Desta forma, o Plano de Emergência, dadas as dimensões da obra e os riscos que esta
acarreta, reduz-se a uma sequência de procedimentos a adotar em caso de acidente. O
objetivo primordial é prestar-se, no menor espaço de tempo possível, a assistência
necessária à vítima. Desta forma, resumiu-se numa série de passos, que deve estar
afixada em local apropriado, os procedimentos a seguir em caso de emergência Anexo
26.
Para facilitar as operações em caso de emergência, resumiu-se num quadro os
principais números de emergência da área, em que se localiza a obra Anexo 27. Este
deverá estar sempre exposto em local apropriado.
_____________________________________________
(título profissional nº12542001ET6)
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