As Técnicas e Instrumentos de Avaliação
As Técnicas e Instrumentos de Avaliação
As Técnicas e Instrumentos de Avaliação
República de Angola
--- «» ---
Instituto Superior de Ciências da Educação
--ISCED --
LUANDA
OPÇÃO: Pedagogia
2015
República de Angola
--- «» ---
Instituto Superior de Ciências da Educação
--ISCED --
LUANDA
OPÇÃO: Pedagogia
2015
INTRODUÇÃO
A avaliação não deve resumir-se apenas a uma prova mais a um sistema onde se
deve ter em conta diversas técnicas e instrumentos capazes de proporcionar ao professor
e ao aluno o desenvolvimento da auto-crítica e auto-avaliação.
A avaliação não é um fim, mais um meio. Ele é um meio que permite verificar
até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos que
necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com a doação de
procedimentos que possibilitam sanar as dificuldades identificadas.
Assim, a avaliação formativa não apenas fornece dados para que o professor
possa realizar um trabalho de recuperação e aperfeiçoar seus procedimentos de ensino
como também oferece ao aluno informação sobre o seu desempenho em decorrência da
aprendizagem, fazendo-o conhecer os seus erros e acertos e dando-lhe oportunidade
para recuperar suas deficiências. É nesse sentido que a avaliação assume sua dimensão
orientadora, criando condições para a recuperação paralela e orientando o estudo
contínuo e sistemático do aluno, para que sua aprendizagem possa avançar em direcção
aos objectivos proposto.
- Será que o uso das técnicas e instrumentos de avaliação formativa feita pelos
professores da 5ª classe da Escola Santo António nº 3005 do Município do Cazenga,
Província de Luanda, contribui para o aluno efectuar uma aprendizagem afectiva
duradora e consciente?
O acto de avaliar não pode ser entendido como um momento final do processo
de ensino-aprendizagem, em que se verifica o que o aluno alcançou. Não se está a
tentar uniformizar o comportamento do aluno, mas sim criar condições de aprendizagem
que permita, qualquer que seja seu nível, evoluir na construção de seu conhecimento.
Com este tema pensamos contribuir com algumas sugestões para que os
professores que ministram a 5ª classe e não só, comecem a pensar em fazer uma
selecção e utilização adequada das técnicas e instrumentos de avaliação formativa
visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Embora o uso da avaliação formativa ser uma prática de avaliação dos nossos
professores, pensamos nós que a sua operacionalização ainda não respeita as orientações
defendidas pelos teóricos.
Outro motivo da realização deste estudo prende-se com o facto de apelar aos
professores a consciencializarem da importância do uso das técnicas e instrumentos da
avaliação formativa para o aproveitamento satisfatório dos alunos.
Em última instância, a realização deste estudo vai permitir concluir o curso, para
nos tornar licenciadas em Ciências da Educação opção Pedagogia, variante Gestão e
Inspecção Escolar.
CAPÍTULO II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ralph Tyler (1974:11), citado por Regina Haydt (2002), conceitua avaliação
como sendo o processo mediante o qual se determina o grau em que essas mudanças de
comportamento estão realmente ocorrendo; diz ainda que o processo de avaliação
consiste essencialmente em determinar em que medida os objectivos educacionais estão
sendo realmente alcançados pelo programa do currículo e do ensino
Piletti (2002) diz que a avaliação é um processo contínuo de pesquisa que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes, tendo em vista
mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja
condições de decidir sobre alternativas da planificação do trabalho do professor e da
escola como um todo. Assim sendo, a avaliação não é um fim, mas um meio que
permite verificar até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os
estudantes que necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com a
adopção de procedimentos que possibilitem sanar as deficiências identificadas. Neste
caso o próprio estudante precisa perceber que a avaliação é apenas um meio e o
professor deve informá-lo sobre os objectivos da avaliação e analisar com ele os
resultados alcançados. A avaliação sendo um processo contínuo não é algo que termina
num momento, embora pode ser estabelecido um tempo para realizá-la.
Regina Haydt (2008:17,18) diz que avaliação formativa é realizada durante todo
o decorrer do período lectivo, com o intuito de verificar se os alunos estão atingindo os
objectivos previstos, isto é, quais os resultados alcançados durante o desenvolvimento
das actividades. Portanto, segundo Clódia Turra e outros, citado por Regina Haydit
avaliação formativa visa, fundamentalmente, “ determinar se o aluno domina gradativa
e hierarquicamente cada etapa da instrução”, porque” antes de prosseguir para uma
etapa subsequente de ensino-aprendizagem, os objectivos em questão, de uma ou de
outra forma, devem ter o seu alcance assegurado”. É principalmente através da
avaliação formativa que o aluno conhece seus erros e acertos encontra estímulo para um
estudo sistemático. Essa modalidade da avaliação é basicamente orientadora, pois
orienta tanto o estudo do aluno como o trabalho do professor. Por isso, avaliação
formativa segundo Zelia Domingos citado por Regina Haydit” pode ser utilizada como
um recurso de ensino e como fonte de motivação, tendo efeitos altamente positivo e
evitando as tensões que usualmente a avaliação causa”.
Se toda vez que o teste for aplicado, garantidas as mesmas condições ao grupo,
os resultados forem diferentes, não se poderá ter confiança nesse instrumento porque
não haverá consistência nas medidas. Seria muito bom se os testes fossem como uma
fita métrica que medisse sempre o mesmo comprimento, com a possibilidade de
pequeníssimos erros. Evidentemente, isso não é possível na avaliação da aprendizagem,
mas é possível garantir razoável grau de fidedignidade, mediante determinados cuidados
na elaboração dos instrumentos.
Para isso é preciso tomar algumas precauções, como por exemplo elaborar um
número suficiente de questões e evitar ambiguidade nas perguntas. Existem também
procedimentos estatísticos que podem ser utilizados com vista a ampliar o grau de
fidedignidade das provas, que são recomendadas em provas importantes constituídas
por um grande número de questões. Uma prova pode ser fidedigna, mas não válida.
Uma fita que apresenta 5 centímetros a mais no comprimento referente a um metro
indicaria sempre o mesmo comprimento em cada medida executada, mas conduziria a
uma conclusão não válida.
Para Rousseau, o professor abre a vida à criança, aquele que acompanha em seu
processo de descoberta e de experimentação do mundo, mediante o acompanhamento
desde a infância até a idade adulta. Buitrango (2008, p.118). Sendo assim, professor é
aquele que transforma o individuo, ajuda a desenvolver suas capacidades ao criar as
competências para que o aluno consiga, por si, resolver e solucionar os diferentes
problemas que possam surgir. Daí o surgimento da monodocência como um sistema
educativo em que o professor deve ter um conhecimento holístico, múltiplo de varias
ciências, de forma a contribuir para o êxito de seus alunos.
Observação
Para que os dados fornecidos pela observação sejam realmente úteis, eles devem
ser anotados e construir um registo escrito de factos significativos da vida escolar do
aluno. Os dados colectados através da observação podem ser registados em fichas
individuais ou em um caderno reservando-se algumas páginas para cada aluno.
É preciso decidir sobre o tipo de instrumento que será adoptado para o registo
dos dados da observação. No caso de ser adoptada uma ficha, antes de elaborá-la deve
ser decidido o que é importante constar nela. Essas decisões devem ser tomadas pelos
professores em conjunto.
O conjunto de registo da observação deve ser prático e fácil de usar. Deve ser
compreensível não apenas para os professores, mas também para os pais, pois serve de
base à análise conjunta (professor-pais) do aproveitamento escolar do aluno.
Os que respeitam as opiniões dos outros, os que impõem suas ideias, os activos,
os passivos, os líderes, os que não dão nenhuma contribuição, o empenho dos alunos na
realização das tarefas orientadas, a responsabilidade e outros.
Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas ou mais pessoas afim de que uma delas
obtenha informações a respeito de um determinado assunto ou tema; trata-se de
conversa face-face, de maneira metódica.
Sociometria
Auto-avaliação
Além disso, a auto-avaliação tem uma função pedagógica, pois a consciência dos
próprios avanços, limites e necessidades é a melhor forma de conduzir ao
aperfeiçoamento.
Inquérito
Requer muito tempo para sua realização, pois os alunos são avaliados
individualmente;
Estudo de caso
Esta técnica de avaliação visa fornecer ao professor dados sobre o aluno da sua
capacidade de análise crítica de casos/factos históricos apresentados.
Dramatização
Se toda vez que o teste for aplicado, garantidas as mesmas condições ao grupo,
os resultados forem diferentes, não se poderá ter confiança nesse instrumento porque
não haverá consistência nas medidas. Seria muito bom se os testes fossem como uma
fita métrica que medisse sempre o mesmo comprimento, com a possibilidade de
pequeníssimos erros. Evidentemente, isso não é possível na avaliação da aprendizagem,
mas é possível garantir razoável grau de fidedignidade, mediante determinados cuidados
na elaboração dos instrumentos.
Para isso é preciso tomar algumas precauções, como por exemplo elaborar um
número suficiente de questões e evitar ambiguidade nas perguntas. Existem também
procedimentos estatísticos que podem ser utilizados com vista a ampliar o grau de
fidedignidade das provas, que são recomendadas em provas importantes constituídas
por um grande número de questões. Uma prova pode ser fidedigna, mas não válida.
Uma fita que apresenta 5 centímetros a mais no comprimento referente a um metro
indicaria sempre o mesmo comprimento em cada medida executada, mas conduziria a
uma conclusão não válida.
a) Testes de aproveitamento
2. Garantir que se vai avaliar aquilo que foi ensinado (que foi objecto de
actividades de aprendizagem).
b) Listas de verificação
Nas listas de verificação devem também estar mencionados alguns dos erros
que são mais frequentes, pois é tão importante verificar a existência de alguns
comportamentos desejáveis como confirmar se outros não aconselháveis continuam sem
ser corrigidos.
Sim
Sim
c) Escala de classificação
Quando o professor pretende observar sistematicamente determinadas
características ou comportamentos e quer registar as suas apreciações, deve utilizar
escalas de classificação. Este instrumento de observação oferece uma forma progressiva
de registar juízos assinalando um dos vários pontos que constituem a escala.
Neste tipo de escalas, as frases utilizadas devem ser claras e concisas permitem
identificar os pontos na escala. O espaço reservado para comentários possibilita ao
observador a apresentação de algumas considerações que esclareçam as suas posições.
Comentário: ______________________________________________________
Comentário: _______________________________________________________
Turma_____________Aluno________________________________
Data_______________Local________________Professor________
e) Grelhas de observação
As grelhas de observação, para além de permitirem o tipo de registos
anteriormente referidos, possibilitam não só uma observação da frequência dos
comportamentos como da progressão dos mesmos.
Observei o real
Apliquei os conhecimentos
Formulei hipóteses
Apresentei os resultados
O que não está bem O que está bem O que se propõe para
aperfeiçoar
A oportunidade de os alunos tomarem parte mais activa na construção de escalas
de classificação ou de listas de verificação permite orientar a aprendizagem e motivar os
alunos para alcançar os objectivos definidos, pois sentem-se co-responsabilizados.
Além disso, os registos feitos pelos próprios alunos ou pelos colegas fornecem
aos professores elementos muito importantes que garantem o carácter globalizante e
integrante da avaliação. Os interesses dos alunos o modo como eles se auto percebem
ou como gostariam que os outros os percebem, assim como as possíveis disparidades
que se tornam visíveis entre aquilo que afirmam gostar, defender e os seus
comportamentos constituem informações muito significativas para a avaliação.
- Advinha quem
Instruções: podes escrever os nomes mesmo dos que faltam neste momento. As
tuas opções não serão mostradas a outras pessoas.
- Não te esqueças
Nomes__________________________________________
Nomes__________________________________________
Há alguém aqui que nem sempre ajuda os outros nos seus trabalhos escolares.
Nomes__________________________________________
Nomes__________________________________________
Nomes__________________________________________
f) Questões dissertativas
Vantagens:
Desvantagens:
Fornece uma amostra reduzida do que o aluno aprendeu, pois as poucas
questões dissertativas não podem abranger todos os aspectos relevantes do
conteúdo estudado;
Não anula a subjectividade do julgamento, porque o padrão de correcção não
pode ser rígido (as respostas dissertativas são livres);
Sua correcção exige tempo, porque para realizar um julgamento criterioso é
preciso avaliar o valor de cada resposta comparando-a com a mesma dos
outros alunos.
Para Regina Haydt (2002) a avaliação não deve ser semelhante a um meteorito,
que cai repentinamente do céu para castigar os alunos indisciplinados ou para preencher
a aula quando o professor não tiver tempo para prepará-la. A avaliação é um processo e
como tal deve ser encarada. Por isso ela deve fazer parte da rotina da sala de aula, sendo
usada periodicamente como um dos aspectos integrantes do processo de ensino-
aprendizagem.
Para realizar uma avaliação integral do aluno, isto é, para avaliar as várias
dimensões do seu comportamento, é necessário o uso combinado de várias técnicas e
instrumentos de avaliação que devem ser seleccionados tendo em conta os objectivos
propostos. O professor deve fazer o uso de todos os recursos ao seu alcance para obter o
máximo de informações sobre o comportamento e o aproveitamento escolar do aluno.
Por isso não convém utilizar apenas um instrumento de avaliação, isto é confiando nele
como se fosse infalível. O mais recomendável é empregar técnicas diversificadas e
instrumentos variados.
Mas qual é o sentido da avaliação para o aluno? Ou pelo menos qual deveria ser
a sua função para o aluno?
Portanto, após uma avaliação, quanto antes o aluno conhecer seus progressos e
dificuldades, mais facilmente ele tende a superar as dificuldades e continuar
progredindo na aprendizagem. Dessa forma a avaliação contribui para a construção de
conhecimento e constitui um incentivo para o aluno aprender (e não apenas para se
preocupar com a nota).
A avaliação tem a ver com acção e esta por sua vez, tem a ver com a busca de
alguns tipos de resultados, que venha a ser o melhor possível. Nós todos agimos no
sentido de encontrar, o melhor caminho para uma qualidade satisfatória da vida. Agimos
para satisfazer nossas necessidades, desde o material até as espirituais.
Isso ocorre em relação a tudo o que se processa em nossa vida, desde a coisa
mais simples, tal como sair de casa ir á padaria para comprar pão até a experiência
complexa, como pode ser a busca do significado profundo de nossa vida ou as saídas
complexas para os problemas macros da vida social das nações e das relações entre as
nações. A avaliação subsidia, serve a uma acção, tendo em vista, com ela obter o melhor
resultado possível. O melhor resultado possível pode ser compreendido em cada acção.
Desde que todo o tipo de prática de avaliação está atrelado a uma acção, o
mesmo ocorre com avaliação de aprendizagem na escola. Ela serve á prática educativa e
a prática de ensino, subsidiando a busca de determinados resultados e seus objectivos.
É neste contexto que aparece a figura do educador como mediador de prática
educativa e pedagógica. A prática educativa e prática pedagógica, por si, já fazem
mediações: Eles são meios pelas quais as estéticas (arte e espiritualidade), a ética
(cultura ecológica de uma comunidade) e a ciência (conhecimento objectivamente
constituídos) chegam aos educandos. Para isso, em primeiro lugar, há necessidade do
educador no papel de mediador viver a experiencia cultural do educando. O educador
servindo-se de diversos instrumentos de avaliação, auxilia o educando assimilar a
herança cultural do passado.
Em avaliação muito se tem falado sobre ética, porém duas abordagens são clara
e distintas. A primeira extremamente exploradas nos manuais e seminários de
treinamento de avaliadores, diz respeito somente aos aspectos comportamentais, tais
como respeito ao ambiente de avaliação (instituição e pessoas), discrição nas atitudes,
rigor e outros. A outra abordagem dos desafios éticos constitui-se em como fazer a
avaliação com eficiência, seguindo os roteiros e referência estabelecidos previamente
tomando por base os padrões de qualidade acordado e com atenção para que factores
externos não conduzam a desvios dos objectivos a serem cumpridos. Em síntese, a ética
do fazer com competência.
O autor Morris (1998) diz que:” um dos mais importantes aspectos da prática de
avaliação é adesão aos mais altos padrões de conduta profissional. Todo avaliador deve
exercitar vigilância constante para assegurar que qualquer atitude executada na condição
de avaliador represente um comportamento ético exemplar. Na prática da avaliação, o
comportamento ideal ainda é frequentemente ameaçado por uma variedade de actores
políticos, pessoais e financeiros que podem, ser prometido comprometer o ideal e
corroer os padrões éticos que devem ser mantidos, se a avaliação é para servir a seus
propósitos junto à sociedade”.
Os principais objectivos do ensino primário são fazer com que seus alunos
obtenham a literacia e a numerária básica, bem como conhecimentos elementares de
ciências geográfica, história, matemática e outras ciências sociais. A propriedade
relativa das várias áreas, bem como os métodos para as ministrar, são assunto de
acessos debates políticos e pedagógicos.
A comuna do Hoji-ya-Henda (zona 17) tem uma superfície de 9.30km com uma
população estimada em 27.785 habitantes distribuídos em sectores e sete bairros
designadamente São Pedro, São João, Madeira, Santo António,11 de Novembro,
Adriano Morreira, Mabor.
3.5.1- Técnicas
b) Observação Directa
c) Entrevista
d) Análise de conteúdo
Uma das tarefas mais complexas e importantes da pesquisa empírica é a análise,
tratamento e interpretação dos dados obtidos com vista a atribuir-lhes significado a
partir do qual será possível responder as perguntas de partida, ou seja, verificar se os
resultados observados correspondem aos pressupostos de partida.
Considerando a natureza qualitativa dos dados que serão obtidos por meio da
entrevista, observação, análise documental, testemunhos e conversas informais, a
análise de conteúdo é o procedimento adequado e que permitirá compreender
criticamente o sentido das comunicações, o seu conteúdo manifesto ou lactente, as
significações explícitas ou ocultas subjacentes nas declarações prestadas pelos
participantes do estudo.
Grelha de observação.
3.7.1- Procedimentos
Observação de aulas
Professores á que afirmaram que avaliam os seus alunos todos os dias, fazendo o
uso da avaliação diagnostico, formativa / contínua e sumativa.
A maioria dos alunos disse que gosta da forma como o professor os avaliam.
Alguns alunos de forma clara disseram não gostar da prática da avaliação do seu
professor porque nem sempre as dúvidas apresentadas são bem esclarecidas pelo
professor, um outro aspecto que os alunos apresentaram foi a falta de paciência que os
professores demostram quando o aluno apresenta dúvidas, quando o aluno não sabe.
Os alunos disseram que nunca lhes foi perguntado sobre a nota que gostaria de
ter tendo em conta o seu desempenho.
A maioria dos alunos disse que gosta da prática da avaliação dos seus
professores mas muitos deles tornam-se impacientes quando os alunos apresentam
dúvidas.
A correcção da prova feita pelos professores ainda suscita muitas dúvidas nos
alunos.
Tivemos a oportunidades de assistir doze (12) aulas, duas (2) de cada professor.
Em todas as aulas os professores usaram as técnicas de inquirição, observação entrevista
e testagem.
Por outro lado percebemos que na observação das aulas o professor não faz
registo dos dados que recolhe nas cadernetas descritivas dos alunos, que nos leva a
concluir que os professores utilizam frequentemente as mesmas técnicas e os seus
respectivos instrumentos.
CONCLUSÕES
‒ A maioria dos alunos disse que gosta da prática da avaliação dos seus
professores mas muitos deles tornam-se impacientes quando os alunos
apresentam dúvidas
‒ A correcção da prova feita pelos professores ainda suscita muitas dúvidas nos
alunos.
35. NÉRICE, G. Imídeo. (1991) A Introdução a Didáctica Geral, Editora: Atlas. São
Paulo
36. NOIZET, G. & Caverni, J. (1985). Psicologia da Avaliação Escolar. Coimbra:
Coimbra Editora.
37. PACHECO, J. (1994). A Avaliação dos Alunos na Perspectiva da Reforma.
Porto: Porto Editora.
38. PENTEADO, Heloisa Dupas, Metodologia do ensino da História e Geografia,
Editora Cotez, São Paulo 1994
39. PEREIRA, Adair Martins e BORDENAVE, Juan Diaz, Estratégias de ensino-
aprendizagem, Editora Vozes Petrópolis, 2000
40. PERRENOUD, A., Ribeiro, L. (1989). Planificação e Avaliação do ensino-
aprendizagem. Universidade Aberta.
41. PERRENOUD, P. (1978). Das Diferenças Culturais às Desigualdades Escolares:
a Avaliação e a Norma num Ensino Diferenciado. Análise Psicológica, II(1),
133-156.
42. PERRENOUD, P. (1982). Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma
Abordagem Sistémica da Mudança Pedagógica. In A. Estrela e A. Nóvoa (Eds).
Avaliações em Educação: Novas Perspectivas, 155-173.
43. PROENÇA, Maria Cândido, Didáctica da História, 1ª edição, Lisboa, 1992.
44. RIBEIRO, L. (1991). Avaliação da Aprendizagem. Porto: Texto Editora, 3ª ed.
45.
SANT'ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como Avaliar? Critérios e
instrumentos. Petrópolis: Vozes,1995.
46. SANTOS Filho, J. Camilo dos. Pesquisa quantitativa versus qualitativa: o
desafio paradigmático, 4ª edição São Paulo: Cortez 2001
47. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAENEL, Marlene, Ensinar História, SP:
Scipione, 2004.
48. SCRIVEN, M. (1967). The Methodology of Evaluation. In R. Tyler, R.M.
Gagné e M.
49. SIMON, H. (1992). Avaliação e Reforma de Escolas. In Estrela, A. & Nóvoa, A.
(org). Avaliações em Educação. Lisboa: Educa.
50. STUFFEBEAM, D. (1985). Institucional Self-Evaluation. In T. Husen e T.
Postlethwaite (Eds.). International Encyclopedia of Education. Oxford:
Pergamon Press, 2534-2538.
51. TYLER, R. (1949). Basic Principles of Curriculo and Instruction. Chicago:
University of Chicago. (1976), Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Porto
Alegre: Globo.
52. VALLEJO, P. (1979). Manual de Avaliação Escolar. Coimbra: Almedina
53. ZASSALA, Carlinhos, Iniciação a Pesquisa Científica, ISCED – Luanda, 1996.