Documento Correlato de Boas Práticas de Operações de Empréstimo Pessoal e Cartão de Crédito Com Pagamento Mediante Consignação

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DOCUMENTO CORRELATO DE BOAS PRÁTICAS DE OPERAÇÕES DE EMPRÉSTIMO PESSOAL E

CARTÃO DE CRÉDITO COM PAGAMENTO MEDIANTE CONSIGNAÇÃO

O Sistema de Autorregulação de Operações de Crédito Consignado, no uso das atribuições que


lhe confere o Comitê de Governança, institui o Documento Correlato, que estabelece regras e
procedimentos a serem adotados pelos Participantes nos processos de oferta, contratação e
portabilidade de operações de empréstimo pessoal e cartão de crédito, ambos com pagamento
mediante consignação em salário, benefício ou aposentadoria, celebrados com pessoas naturais,
denominados neste documento como “operação de crédit o consignado”.

I. DOS OBJETIVOS DESTE DOCUMENTO CORRELATO

Art. 1º. Este Documento Correlato tem por objetivo estabelecer diretrizes e procedimentos
mínimos que assegurem a melhoria da qualidade, transparência, segurança e eficiência nos
processos de oferta, contratação e portabilidade de operações de crédito consignado, inclusive
por meio de Correspondente no País (“correspondente ou correspondentes, no plural”), visando
contribuir para a prevenção de conflitos nas relações de consumo relacionadas a essas operações,
com a observância das normas editadas pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único. Nenhum princípio, diretriz ou procedimento deste Documento Correlato deve
ser interpretado ou resultar em menor proteção aos direitos dos consumidores, do que aqueles já
estabelecidos em normas e regulamentos existentes.

II. DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO DOCUMENTO CORRELATO

Art. 2º. Este Documento Correlato vincula a todos os Participantes aderentes à Convenção para
Autorregulação de Operações de Crédito Consignado realizadas por pessoas naturais.

Parágrafo único. Os Participantes atuarão em estrita consonância com a lei e regulamentos em


vigor, em especial a Resolução CMN nº 4.935, de 29 de julho de 2021 (“Resolução nº 4.935/2021”),
e deverão: (i) observar as melhores práticas bancárias, informadas pela ética, boa-fé e
transparência; (ii) assegurar informações corretas, claras e precisas aos consumidores e demais
Participantes; e (iii) adotar as melhores práticas em matéria de proteção e tratamento de dados
pessoais. (alterado por deliberação do Comitê Gestor em 27.01.2022 e referendada pelo Comitê de Governança em
08.04.2022)

III. DA OFERTA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO CONSIGNADO

Seção I. Disposições gerais

Art. 3º. É vedado aos Participantes e aos seus respectivos correspondentes atuar de forma a
prevalecer-se da fraqueza ou da ignorância do consumidor, tendo em vista a sua idade, saúde,
conhecimento ou condição social na oferta de operações de crédito consignado.

Art. 4º. A oferta da operação de crédito consignado, inclusive por meio de correspondente, deve
ser objetiva, clara, precisa e completa, abordando as características do produto, considerando
minimamente:

I – taxas de juros;

II - tarifas incidentes;

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III – eventuais seguros;

IV- impostos; e

V - custo efetivo total (“CET”).

Art. 5º. Com o objetivo de conferir maior transparência e clareza ao processo de oferta e
contratação das operações de crédito consignado, os Participantes deverão enviar aos
consumidores com os quais celebraram essas operações, as seguintes informações mínimas
relativas à operação:

I - Identificação da Instituição Financeira contratante;

II - Data e número do contrato;

III - Canais de relacionamento da Instituição Financeira;

IV - Valor do empréstimo contratado pelo consumidor; e

V - Quantidade e valor de parcelas.

§ 1º. As informações a que se refere o caput serão enviadas em até 05 (cinco) dias contados da data
de liberação do crédito ao cliente.

§ 2º. As informações contidas nos incisos IV e V não se aplicam às operações de cartão de crédito
consignado, com exceção da operação de saque com cartão de crédito consignado, a qual permite
o envio do dado mencionado no inciso IV.

Art. 6º. Os Participantes deverão estabelecer procedimento para monitoramento, a partir de


bases amostrais representativas, das ofertas de operações de crédito consignado realizadas pelos
correspondentes a fim de que seja verificada a qualidade na oferta, na forma do art. 4º supra.

Seção II. Do cartão de crédito consignado (incluída por deliberação do Comitê Gestor em 28.05.2020 e
referendada pelo Comitê de Governança em 30.06.2020)

Art. 6º-A. Caso o consumidor opte pela contratação do cartão de crédito com pagamento mediante
consignação, o Participante informará prévia e adequadamente sobre eventual cobrança pela sua
emissão, bem como o valor da respectiva tarifa e remeterá o cartão para o endereço constante do
cadastro do contratante em até 05 (cinco) dias úteis a contar da averbação da respectiva reserva
de margem consignável.

§ 1º. Em qualquer caso, é obrigatório o envio ou disponibilização da fatura mensal do cartão por
meio físico ou eletrônico, que deverá conter, no mínimo, as informações disciplinadas na Res. CMN
3.919/2010.

§ 2º. São consideradas essenciais e deverão ser destacadas nas faturas ou demonstrativos em
relação às demais informações:

I - valor total para o pagamento da fatura;

II - data de vencimento; e

III - limites para uso no cartão de crédito.

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§ 3º. Independente do convênio celebrado, os contratos de cartão de crédito com reserva de
margem consignável deverão ser obrigatoriamente acompanhados de Termo de Consentimento
Esclarecido, em página única, destinada exclusivamente para tal documento, nos termos da
Instrução Normativa do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS Nº 100, de 28.12.2018.

§ 4º. Concomitante ao envio do cartão de crédito com reserva de margem consignável, o


Participante enviará ao consumidor e disponibilizará em seu sítio eletrônico material informativo
em linguagem simples e de fácil compreensão contendo ilustrações, explicações e exemplos sobre
o funcionamento do produto.

§ 5º. O prazo máximo para liquidação do saldo devedor do cartão de crédito com reserva de margem
consignável fica limitado ao prazo máximo estabelecido para liquidação do empréstimo consignado
do respectivo convênio, desde que:

I - não sejam realizadas outras transações de qualquer natureza, durante todo o período de
amortização;

II - a margem consignável do cartão se mantenha constante;

III - os descontos mediante consignação ocorram mensalmente, sem interrupção, até a liquidação;

IV - não haja realização de qualquer pagamento espontâneo via fatura; e

V - a taxa dos juros remuneratórios ou alíquota de IOF permaneçam inalteradas.

§6º. O valor da amortização mensal do cartão de crédito com reserva de margem consignável não
estará sujeito a variações, desde que respeitadas as seguintes condições:

I - não sejam realizadas outras transações de qualquer natureza, durante todo o período de
amortização;

II - a margem consignável do cartão se mantenha constante;

III - os descontos mediante consignação ocorram mensalmente, sem interrupção, até a liquidação;

IV - não haja realização de qualquer pagamento espontâneo via fatura; e

V - a taxa dos juros remuneratórios ou alíquota de IOF permaneçam inalteradas.

§7º. Com o objetivo de conferir transparência ao processo decisório dos consumidores, as


propostas, contratos e quaisquer documentos relativos ao cartão de crédito com reserva de
margem consignável conterão a representação gráfica de um cartão de crédito.

§8º. É vedada a formalização de saque através de chamada telefônica (TELESAQUE).

§9º Caso a oferta de saque no cartão consignado seja realizada por telefone, deverá informar clara
e objetivamente os meios colocados à disposição do titular do cartão para efetivação da
contratação dessa operação e conterá, no mínimo:

I – o valor do saque;

II - os juros e encargos incidentes; e

III – o custo efetivo total (CET).

§10. A oferta e a formalização de saques no cartão consignado estão limitadas a 70% (setenta por
cento) do limite do cartão.

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§11. As disposições previstas nesta seção aplicam-se ao cartão consignado de benefício previsto
na Lei nº 14.431, de 03 de agosto de 2022 no que couber. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em
29.09.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

IV. DO DIREITO DE DESISTÊNCIA

Art. 7º. Nas contratações de operações de crédito consignado realizadas por telefone, dispositivos
móveis de comunicação (mobile), caixas eletrônicos (ATM), internet ou por correspondentes, o
cliente poderá desistir do contrato no prazo de até 07 (sete) dias úteis a contar do recebimento
do crédito, devendo restituir o valor total concedido que lhe foi entregue, acrescido de eventuais
tributos incidentes sobre a operação.

Parágrafo único. O procedimento para desistência previsto neste artigo será devidamente
informado aos consumidores no momento da contratação.

V. DO BLOQUEIO PARA RECEBIMENTO DE OFERTAS

Art. 8º. Os Participantes manterão à disposição dos consumidores serviço centralizado de bloqueio
do recebimento de ligações de oferta de operações de crédito consignado denominado “Não me
Perturbe”.

§ 1º. Uma vez realizado o cadastramento do telefone fixo ou móvel no “Não Perturbe” pelo
consumidor, tanto os Participantes quanto os correspondentes por eles contratados deverão abster-
se de realizar qualquer oferta de operações de crédito consignado previstas neste Documento
Correlato, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da referida solicitação.

§2º. Os Participantes rejeitarão quaisquer propostas de contratação de empréstimo pessoal e car-


tão de crédito com pagamento mediante consignação encaminhadas por correspondente no País,
em nome de consumidor cadastrado na plataforma “Não me Perturbe”. (redação dada por deliberação
do Comitê Gestor em 30.09.2020 e referendada pelo Comitê de Governança em 01.10.2021)

§3º. Os Participantes obrigam-se a não remunerar seus correspondentes pelo encaminhamento de


novas operações de crédito consignado em nome de consumidores que venham realizar o desblo-
queio na plataforma “Não me Perturbe” por um período não inferior a 180 (cento e oitenta) dias,
a contar da efetivação do desbloqueio. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado
pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

§4º. Os Participantes deverão incluir nos contratos celebrados com os seus correspondentes, cláusula que
contenha a vedação contida nos §§ 1º e 2º, bem como a previsão de medidas administrativas em caso de
descumprimento. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 30.09.2021 e referendado pelo Comitê de
Governança em 01.10.2021; renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê
de Governança em 07.10.2022.)

§ 5º. A previsão estabelecida no §1º, supra, não contempla as ligações que forem realizadas pelos
Participantes ou seus correspondentes com o objetivo de confirmar dados do consumidor, para a
prevenção à fraude, realização de cobranças e para efetuar a retenção de solicitações de
portabilidade, com ou sem oferta de refinanciamento. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em
30.09.2021 e referendado pelo Comitê de Governança em 01.10.2021; renumerado por deliberação do Comitê Gestor
em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022.)

VI. DA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Art. 9º. Os Participantes comprometem-se a adotar as melhores práticas relativas à proteção e


tratamento de dados pessoais, segurança, origem e qualidade dos dados, além da prevenção da

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ocorrência de danos decorrentes do tratamento desses dados.

§ 1º. A avaliação da qualidade dos serviços prestados pelos correspondentes deverá levar em
consideração aspectos da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), aplicáveis
à sua atividade, em especial em relação à origem das informações por eles utilizadas, sendo
considerada falta grave qualquer forma de captação ou tratamento inadequado ou ilícito dos dados
das pessoas naturais.

§ 2º. Os Participantes deverão incluir nos contratos de prestação de serviços celebrados com os
seus correspondentes cláusula que contenha a previsão mencionada no §1º supra, bem como a
previsão de aplicação de medidas administrativas em caso de descumprimento.

Art. 10. Os Participantes, diretamente ou através de suas entidades de classe, promoverão


medidas educativas efetivas aos correspondentes no tocante aos aspectos relevantes da proteção
de dados.

Parágrafo único. O Comitê Gestor supervisionará as medidas educativas aqui previstas, visando
apurar a sua efetividade e alcance.

VII. DA PORTABILIDADE DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO CONSIGNADO

Art. 11. Os Participantes darão total publicidade ao consumidor sobre seu direito de portabilidade
de crédito que poderá ser exercido a qualquer tempo, observadas as disposições legais e
regulamentares vigentes.

Art. 12. Em linha com o disposto na IN 100/2018 e visando coibir o assédio por meio de ofertas
abusivas ao consumidor que podem não resultar, necessariamente, em condições mais vantajosas
a ele, os Participantes obrigam-se a não remunerar seus correspondentes: (redação dada por deliberação
do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendada pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

I - Pelo encaminhamento da portabilidade de operação de crédito consignado, ou do refinancia-


mento da portabilidade decorrente, antes de 360 (trezentos e sessenta) dias contados da data de
contratação da operação de crédito consignado na Instituição Financeira de origem.

II - Pelo encaminhamento de novas operações de crédito consignado oriundas de margem consig-


nável liberada em razão de portabilidade ou do refinanciamento da portabilidade decorrente, com
redução no valor da parcela, antes de 360 (trezentos e sessenta) dias contados da data de contra-
tação da operação de crédito consignado na Instituição Financeira de origem.

III - Pelo encaminhamento de novas operações de crédito consignado em prazo inferior a 90 (no-
venta) dias contados da liquidação antecipada de operações de crédito consignado contratadas
pelo beneficiário ou tomador, e efetivadas mediante TED, DOC, TEF ou qualquer outro meio.

§1º. As vedações contidas nos incisos I e II deste artigo, não se aplicam nos casos em que a con-
tratação da operação de crédito consignado na Instituição Financeira de origem ocorreu sem a
intervenção de correspondentes. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 24.06.2021 e referendado pelo
Comitê de Governança em 25.06.2021)

§2º. A regra prevista no parágrafo anterior entrará em vigor após a implementação das medidas
operacionais e sistêmicas destinadas a monitorar a origem das operações, em data a ser determi-
nada pelo Comitê Gestor. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 24.06.2021 e referendado pelo Comitê
de Governança em 25.06.2021)

§3º. O Comitê Gestor será responsável por determinar a implementação de medidas operacionais
complementares destinadas a monitorar as novas operações decorrentes da liberação de margem
consignável oriunda de portabilidade, ou do seu refinanciamento com redução no valor da parcela,
previstas no caput deste artigo e no art. 15, parágrafo único, deste Documento Correlato. (incluído

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por deliberação do Comitê Gestor em 05.02.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 27.03.2020; renumerado
por deliberação do Comitê Gestor em 24.06.2021 e referendado pelo Comitê de Governança em 25.06.2021).

VIII. DOS CORRESPONDENTES NO PAÍS

Seção I. Da relação de correspondentes contratados pelos Participantes

Art. 13. Nos termos do art. 21 da Resolução nº 4.935/2021 e visando a transparência e a liberdade de escolha
dos consumidores, os Participantes manterão em sítio único da internet amplamente divulgado, informações
sobre (alterado por deliberação do Comitê Gestor em 27.01.2022 e referendada pelo Comitê de Governança em
08.04.2022):

I – Correspondentes contratados para ofertar propostas de operações de crédito consignado em


nome dos Participantes;

II – Avaliação de qualidade dos correspondentes composta, entre outras informações, pelas reclamações
procedentes, em que seja constatada, pelos Participantes, sua responsabilidade pela conduta indevida,
registradas por consumidores diretamente no SAC dos Participantes, no Instituto Nacional de Seguro
social (INSS), na plataforma de solução de conflitos “consumidor.gov.br”, no Sistema de Informações de
Defesa do Consumidor - SINDEC e no Banco Central do Brasil, bem como pelas ações judiciais
procedentes, em que, também, seja constatada, pelos Participantes, a responsabilidade do
correspondente pela conduta indevida; e

III - Os correspondentes definitivamente suspensos em decorrência da avaliação de qualidade prevista


nos incisos I a III do art. 16. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 21.01.2021 e referendado pelo Comitê
de Governança em 26.03.2021)

Parágrafo único. As informações a que se refere este artigo serão fornecidas e atualizadas
mensalmente pelos Participantes e permitirá a consulta por CNPJ, razão social ou nome fantasia
dos correspondentes.

Art. 13 - A. É vedado às instituições financeiras Participantes, contratar ou anuir o substabeleci-


mento de novos correspondentes que possua, direta ou indiretamente, sócio ou dirigente coinci-
dente com o de correspondente punido com suspensão definitiva de contratação de novas operações
de crédito consignado. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 16.12.2021 e referendado pelo Comitê de
Governança em 17.12.2021)

Parágrafo único. Havendo indícios de que a empresa foi criada com a finalidade de evitar a inci-
dência da regra contida no caput, fica o participante igualmente impedido de contratar ou subcon-
tratar o correspondente.

Seção II – Da certificação dos correspondentes

Art. 14. O contrato de prestação de serviços celebrado com os correspondentes deverá atender
ao disposto nos arts. 15 e 16 da Resolução nº 4.935/2021, estabelecendo, inclusive, que todos os
integrantes da equipe do correspondente no País, que prestem atendimento, realizem
encaminhamento ou digitação de propostas de operações de crédito consignado, pessoalmente ou
à distância, sejam considerados aptos em exame de certificação organizado por entidade de
reconhecida capacidade técnica. (alterado por deliberação do Comitê Gestor em 27.01.2022 e referendada pelo
Comitê de Governança em 08.04.2022)

Parágrafo único. O descumprimento das regras previstas nesse artigo poderá sujeitar tanto os
Participantes quanto os correspondentes às medidas administrativas e sanções previstas nos
artigos 18 e 23, respectivamente, deste Documento Correlato.

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Seção III. Da remuneração do correspondente no País

Art. 15. Os Participantes, cada um por si, devem adotar política de remuneração dos
correspondentes compatível com a suas respectivas políticas de gestão de riscos, de modo a não
incentivar comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos níveis considerados
prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazos, adotadas por cada Participante, nos
termos da Resolução nº 4.935/2021. (alterado por deliberação do Comitê Gestor em 27.01.2022 e referendada
pelo Comitê de Governança em 08.04.2022)

Parágrafo único. A partir de janeiro de 2020, as remunerações pro rata temporis provenientes de
portabilidade de operações de crédito consignado, refinanciamento dela decorrente, ou ainda de
novas operações com liberação de margem consignável oriunda de portabilidade, ou do seu
refinanciamento, com redução no valor da parcela não poderão ser objeto de antecipação, cessão
de crédito, adiantamento, garantia de operações de crédito ou qualquer outra forma assemelhada.
(redação dada por deliberação do Comitê Gestor em 05.02.2020 e referendada pelo Comitê de Governança em
27.03.2020)

Seção IV. Do Plano de Qualidade

Art. 16. Com o intuito de atender ao disposto no art. 19 da Resolução nº 4.935/2021, cada
Participante deverá considerar em seu plano de qualidade, em relação à atuação de seus
correspondentes, os critérios mínimos descritos abaixo (alterado por deliberação do Comitê Gestor em
27.01.2022 e referendada pelo Comitê de Governança em 08.04.2022):

I – Volume de reclamações procedentes de consumidores, nos termos do art.13, II, em que seja
constatada pelos Participantes a responsabilidade do correspondente pela conduta indevida,
contemplando, especialmente, os seguintes aspectos:

a) Realização de oferta abusiva para consumidores que solicitaram a inclusão de seus números de
telefones fixos ou móveis no sistema “Não me Perturbe”, conforme previsto no art. 8º deste
Documento Correlato;

b) Tentativa de simulação ou simulação de proposta junto às Signatárias para consumidores


cadastrados no sistema “Não me Perturbe”; (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e
referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

c) Irregularidades constatadas pelos Participantes na formalização ou encaminhamento das


propostas de operações de crédito consignado; (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022
e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

d) Encaminhamento de propostas de operações de crédito consignado sem a evidência da anuência


do consumidor; (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê de
Governança em 07.10.2022)

e) Atuação que visa a dificultar ou a impedir o exercício do direito de desistência pelo consumidor;
(renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em
07.10.2022)

II - Volume de entrada de ações judiciais procedentes, em que os Participantes constatem a


responsabilidade do correspondente pela conduta indevida que também contemplarão,
especialmente, os aspectos destacados no inciso I, acima; e

III – Resultado de eventuais avaliações realizadas por auditorias externas.

§1º. As informações constantes nos incisos I e II, acima e descrita no ANEXO I deste Documento
Correlato, serão consolidadas mensalmente, conforme previsto no art. 13 e deverá levar em
consideração o volume de carteira de cada correspondente no País no período da apuração.

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§2º. A partir dessa aferição, os correspondentes serão classificados como:

I - em conformidade;

II - parcialmente conforme; e

III - não conforme.

§3º. Para fins do disposto neste artigo, as reclamações de consumidores e ações judiciais em que
seja constatada a responsabilidade do correspondente pela conduta indevida, serão consideradas
procedentes nas seguintes hipóteses (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 24.06.2021 e referendado
pelo Comitê de Governança em 25.06.2021):

I - Contratação não reconhecida pelo consumidor, seguida da restituição integral do valor conce-
dido, em até 60 (sessenta) dias a contar da disponibilização do crédito;

II - Fraude de qualquer natureza identificada pelas áreas de segurança corporativa; e

III - Ausência de instrumento contratual.

§ 4º. Hipóteses não previstas nos incisos acima também deverão ser avaliadas por meio da análise
de comprovação documental ou sistêmica dos Participantes, que devem implantar regras e proce-
dimentos, além de controles, para assegurar a efetividade da análise de responsabilidade do cor-
respondente, em caso de conduta indevida. (redação dada por deliberação do Comitê Gestor em 30.06.2022 e
referendada pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

Art. 16 – A. As instituições Financeiras Participantes, deverão incluir em sua política de atuação e


de contratação de correspondentes, regras que prevejam: (incluído por deliberação do Comitê Gestor em
16.12.2021 e referendado pelo Comitê de Governança em 17.12.2021)

I – Dentre os critérios exigidos para contratação, a previsão contida no art. 13-A, deste Documento
Correlato;

II – Como mecanismo de controle de qualidade e gestão de riscos, a possibilidade de resilição uni-


lateral do contrato com correspondente que possua, direta ou indiretamente, sócio ou dirigente
coincidente com o de correspondente punido com suspensão definitiva de contratação de novas
operações de crédito consignado no âmbito da Autorregulação de Crédito Consignado.

Seção V – Da Gestão de Consequências

Art. 17. Após a aplicação do Plano de Qualidade por cada Participante, estes deverão enviar os
resultados das apurações dos indicadores para o Comitê Gestor que fará a consolidação das
informações.

§1º. Cada Participante deverá implantar os controles necessários para assegurar a veracidade das
informações enviadas ao Comitê Gestor nos termos do caput desse artigo. (redação dada por deliberação
do Comitê Gestor em 30.06.2022 e referendada pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

§2º. O envio dos resultados das apurações dos indicadores deverá ser realizado até o 25º (vigésimo
quinto) dia do mês subsequente ao mês de apuração.

§3º. As áreas de Compliance e/ ou Controles Internos, conforme organização interna de cada Par-
ticipante, deverão incluir em seus trabalhos a certificação dos controles referente ao processo de
geração das informações enviadas ao Comitê Gestor. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em
30.06.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

§4º. A certificação dos controles deverá ser realizada no mínimo anualmente. (incluído por deliberação
do Comitê Gestor em 30.06.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

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§5º. Trabalhos realizados previamente pelo Participante através de auditoria interna ou externa,
podem ser aproveitados como forma de comprovar a certificação dos controles. (incluído por
deliberação do Comitê Gestor em 30.06.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

Art. 18. Após a realização da consolidação prevista no art. 17, em caso de não conformidade com
os parâmetros estabelecidos no Plano de Qualidade, previstos no Anexo I deste Documento
Correlato, os Participantes, simultaneamente, deverão aplicar as seguintes medidas
administrativas aos correspondentes:

a) advertência;
b) suspensão de contratação de novas operações pelo prazo de 5 (cinco) dias úteis;
c) suspensão de contratação de novas operações pelo prazo de 10 (dez) dias úteis;
d) suspensão de contratação de novas operações pelo prazo de 20 (vinte) dias úteis;
e) suspensão de contratação de novas operações pelo prazo de 30 (trinta) dias úteis; ou
f) suspensão definitiva de contratação de novas operações de crédito consignado.

Parágrafo único. As avaliações previstas no art. 16, III, serão apuradas anualmente e importarão
na aplicação das medidas administrativas previstas no Anexo I.

Art. 19. As medidas administrativas previstas no artigo anterior passarão a ser aplicadas a partir
de 02 de janeiro de 2020, sem prejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas nos
planos de qualidade próprios de cada Participante.

Art. 20. Os Participantes deverão prever nos contratos de prestação de serviços celebrados com
os correspondentes que, na hipótese de constatação de condutas irregulares ou contrárias às regras
do Plano de Qualidade, praticadas em decorrência da atuação de agente vinculado a ele, esses
correspondentes deverão adotar as medidas disciplinares que visem coibir referidas condutas.

Art. 21. As medidas administrativas previstas neste capítulo serão aplicadas de forma progressiva,
em função do desempenho do correspondente no Plano de Qualidade e na forma prevista no Anexo
I deste Documento Correlato.

§1º. Em caso de infrações cuja gravidade, elevado impacto para a coletividade de consumidores,
para o mercado ou para a imagem da Autorregulação estejam presentes, a governança do Sistema
de Autorregulação poderá deliberar pela aplicação das medidas previstas no art. 18,
independemente de progressividade. (incluído por deliberação do Comitê de Governança em 17.12.2021)

§2º. Na hipótese da avaliação realizada por auditoria externa (art. 16, III), além das hipóteses
previstas no §1º deste artigo, a recusa de participação em qualquer dos ciclos anuais de avaliação
pode ensejar, a critério da governança do Sistema de Autorregulação, suspensão definitiva de
contratação de novas operações de crédito consignado. (incluído por deliberação do Comitê de Governança em
17.12.2021)

IX. DOS DEVERES DOS PARTICIPANTES

Art. 22. São deveres dos Participantes, nos termos deste Documento Correlato:

I – Expor os fatos conforme a verdade;

II – Proceder com boa-fé;

III - Não agir de modo temerário;

IV - Prestar as informações que lhe forem solicitadas em tempo e colaborar para o


esclarecimento dos fatos;

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V – Aplicar o plano de qualidade em relação à atuação dos correspondentes no País, considerando os
critérios mínimos previstos no art. 16 deste Documento Correlato;

VI – Fornecer as informações necessárias para a composição dos indicadores setoriais previstos no


Anexo I.

Art. 23. A análise e validação dos contratos e demais instrumentos de formalização das operações de
crédito consignado, deverá ser realizada pelos Participantes, previamente à solicitação de averba-
ção dessas operações, com o intuito de garantir a qualidade das contratações efetivadas por meio
do Correspondente no País. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 26.11.2020 e referendado pelo Comitê de
Governança em 18.12.2020)

Parágrafo único. Eventual verificação dos documentos que seja efetuada pelo Correspondente no País não
substitui a avaliação mencionada no caput.

Seção I – Das Sanções

Art. 24. O descumprimento das regras previstas neste Documento Correlato, importará na
aplicação das seguintes penalidades aos Participantes: (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em
17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

I - Advertência;

II - Multa;

III - Exclusão do Sistema de Autorregulação de Operações de Crédito Consignado.

§1º. Considera-se reincidente o Participante que praticar a mesma conduta no período de


24 (vinte e quatro) meses, a contar da decisão irrecorrível no âmbito do Sistema de Autorregulação.

§2º. Nas hipóteses dos incisos II e III, a sanção aplicada ao Participante será formalmente
comunicada ao órgão regulador.

Art. 25. A pena de multa, prevista no artigo anterior, será graduada de acordo com a gravidade
da infração e a segmentação do Participante, de acordo com a classificação prevista na Resolução
CMN nº 4.553/2017, podendo variar de acordo com o item 4 do Anexo I deste Documento
Correlato. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança
em 18.12.2020)

§ 1º. Em caso de concurso de infrações, será aplicada a pena prevista para a conduta de maior
gravidade, acrescida de 1/3 (um terço).

§ 2º. Os valores arrecadados com as multas aplicadas aos Participantes serão destinados a projetos
de educação financeira a serem indicados pelo Participante que sofreu a sanção.

§ 3º. Compete ao Comitê Gestor, monitorar a contabilidade da arrecadação dos valores


provenientes das multas, bem como aprovar o projeto escolhido pelo Participante.

Art. 26. A pena de multa poderá ser atenuada de 1/3 (um terço) até a metade ou agravada de 1/3
(um terço) ao dobro se verificadas, no procedimento administrativo, a existência das seguintes
circunstâncias: (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de
Governança em 18.12.2020)

I - Circunstâncias atenuantes: (a) a primariedade do Participante; (b) o Participante ter adotado


imediatamente providências suficientes para minimizar ou reparar os efeitos da conduta lesiva;
(c) a ação ou omissão do Participante não ter sido fundamental para a consecução do fato; e (d)
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o Participante já ter sido penalizada pelo mesmo fato por órgão competente em até um ano antes
da instauração do procedimento administrativo no âmbito do Sistema de Autorregulação de
Operações de Crédito Consignado; e

II - Circunstâncias agravantes: (a) ser o Participante reincidente; e (b) o Participante, tendo


conhecimento da conduta lesiva, deixar de tomar as providências para evitar ou mitigar suas
consequências.

Seção II - Da instauração do procedimento administrativo

Art. 27. Caso o Participante deixe de aplicar as medidas administrativas aqui previstas ou haja
inobservância das regras estabelecidas neste Documento Correlato, o Comitê Gestor determinará
a sua notificação para a apresentação de defesa no prazo de até 15 (quinze) dias úteis. (renumerado
por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

Parágrafo único. A critério do Comitê Gestor, a notificação poderá conter a determinação de


exigência para imediata correção da conduta e a intimação para cumpri-la ou impugná- la em até
05 (cinco) dias úteis.

Art. 28. Transcorrido o prazo previsto no caput do artigo 27, o Comitê Gestor proferirá decisão
fundamentada, deliberando: (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo
Comitê de Governança em 18.12.2020)

(a) pelo o arquivamento do procedimento; ou

(b) pela aplicação de uma ou mais sanções previstas neste Documento Correlato.

Art. 29. Da decisão do Comitê Gestor, prevista no artigo anterior, caberá recurso ao Comitê de
Governança, sem efeito suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias úteis a contar do recebimento
da notificação. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de
Governança em 18.12.2020)

Art. 30. Em face das decisões sem caráter terminativo tomadas pelo Comitê Gestor, caberá pedido
de reconsideração, que não poderá ser renovado. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em
17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

Parágrafo único. O pedido de reconsideração só será admitido se contiver novos argumentos.

Seção III – Do impedimento e da suspeição

Art. 31. Considera-se impedido de participar dos procedimentos, membro do Comitê Gestor ou do Comitê
de Governança que: (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em
18.12.2020)

I – Integre o corpo diretivo ou de administração do Participante parte na causa;

II – Possua vínculo empregatício ou estatutário com o Participante que figure no polo passivo do
procedimento;

III - Esteja litigando judicial ou administrativamente com o Participante presente no polo passivo
do procedimento;

IV - Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou contratado do


Participante supervisionado;

V – Cuja instituição financeira ofereça elementos, subsídios ou provas para a instauração de


procedimento no âmbito da autorregulação em face do participante presente no polo passivo

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do procedimento. (incluído por deliberação do Comitê Gestor em 16.12.2021 e referendado pelo Comitê de
Governança em 17.12.2021)

Parágrafo único. Na hipótese do inciso V, em caso de comprometimento do quórum mínimo:


(incluído por deliberação do Comitê Gestor em 16.12.2021 e referendado pelo Comitê de Governança em 17.12.2021)

I - Poderão ser convocados para votar em caráter extraordinário, representantes de institui-


ções Participantes da autorregulação que não possuam assento nos Comitês Gestor ou de Go-
vernança;

II - A indicação do representante substituto deverá atender ao critéri o de senioridade igual


ou equiparada à do membro impedido.

Art. 32. Considera-se suspeito o membro do Comitê Gestor ou do Comitê de Governança que
tenha amizade íntima ou inimizade notória com diretores ou administradores do Participante.
(renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em
18.12.2020)

Parágrafo único. A declaração de suspeição prevista no caput poderá ser feita pelo próprio membro
do respectivo Comitê.

Art. 33. As causas de impedimento ou suspeição poderão ser arguidas pelos membros do
Comitê de Governança ou do Comitê Gestor e por qualquer legítimo interessado. (renumerado por
deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

Parágrafo único. Declarado o impedimento ou a suspeição, o referido membro não poderá


declarar seu voto, manifestar-se ou acompanhar os debates acerca do caso, devendo ausentar-se
do local no qual a matéria será discutida.

X. DA PRESCRIÇÃO

Art. 34. A aplicação de medidas disciplinares previstas neste Documento Correlato prescreve em
05 (cinco) anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de conduta permanente ou
continuada, do dia em que ela tiver cessado. (renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020
e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

XI. DISPOSICÕES FINAIS

Art. 35. Os Participantes, reconhecendo que algumas disposições do presente Documento


Correlato visam a moralização do seguimento de empréstimo consignado no Brasil e buscam
assegurar as melhores práticas em relação aos consumidores, comprometem-se, a cada período
de 1 (um) ano a contar da entrada em vigor deste Documento, a reavaliarem especialmente as
cláusulas 12; 13, II; 15, parágrafo único; e 18, considerando indicadores objetivos que indiquem
melhoria na qualidade de oferta, contratação e portabilidade de operações de crédito consignado.
(renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em
18.12.2020)

Art. 36. O disposto neste Documento Correlato entra em vigor em 02.01.2020. (renumerado por deliberação do
Comitê Gestor em 17.12.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 18.12.2020)

1º. As regras previstas na Seção II (“Do cartão de crédito consignado”), do Capítulo III (“Da oferta
de operações de crédito consignado”) entram em vigor em 90 (noventa) dias após sua publicação.
(incluído por deliberação do Comitê Gestor em 28.05.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em 30.06.2020;
renumerado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

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§ 2º. As regras previstas no parágrafo 3º do artigo 8º, do Capítulo V (“DO BLOQUEIO PARA
RECEBIMENTO DE OFERTAS”) e alínea “b” do inciso I do artigo 16, da Seção IV (“Do Plano de
Qualidade”) entram em vigor em 30 (trinta) dias após sua publicação. (incluído por deliberação do
Comitê Gestor em 29.09.2022 e referendado pelo Comitê de Governança em 07.10.2022)

Publicado em 24 de setembro de 2019.


Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 05.02.2020 e referendado pelo Comitê de Governança em
27.03.2020.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 28.05.2020, referendado pelo Comitê de Governança em
30.06.2020 e publicado em 01.07.2020.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 26.10.2020 e 17.12.2020, referendado pelo Comitê de Governança
em 18.12.2020 e publicado em 23.12.2020.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 21.01.2021, referendado pelo Comitê de Governança em
26.03.2021 e publicado em 27.01.2021.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 24.06.2021, referendado pelo Comitê de Governança em
25.06.2021 e publicado em 29.06.2021.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 30.09.2021, referendado pelo Comitê de Governança em
01.10.2021 e publicado em 17.11.2021.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 16.12.2021, referendado pelo Comitê de Governança em 17.12.2021
e publicado em 04.01.2022.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 27.01.2022, referendado pelo Comitê de Governança em 08.04.2022
e publicado em 19.04.2022.
Alterado por deliberação do Comitê Gestor em 29.09.2022 e 30.06.2022; referendado pelo Comitê de Governança
em 07.10.2022 e publicado em 13.10.2022.

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