Apostilas - Percepção Musical 1º e 2º Ano (CTMDT)
Apostilas - Percepção Musical 1º e 2º Ano (CTMDT)
Apostilas - Percepção Musical 1º e 2º Ano (CTMDT)
DIANTE DO TRONO
Apostila de
Percepção musical
1º. ANO
Som - é a sensação produzida nos ouvidos pelas vibrações dos corpos elásticos.
Uma vibração põe em movimento o ar na forma de ondas sonoras que se propagam
em todas as direções simultaneamente. Estas atingem a membrana do tímpano
fazendo-a vibrar. Transformadas em impulsos nervosos, as vibrações são
transmitidas ao cérebro que as identifica com tipos diferentes de sons.
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PROPRIEDADES DO SOM
Notas Musicais – Os nomes das notas musicais foram extraídas a partir das
sílabas iniciais de cada verso do Hino de São João Batista por Guido D’Arezzo no
século XX.
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Figuras Musicais
As figuras indicam a propriedade do som referente à duração. A relação entre estas
durações define o ritmo.
Figuras e pausas representam as durações. Para cada figura existe uma pausa
correspondente.
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Exercício 1
Leitura Rítmica
5
Ponto de Aumento
É um sinal colocado à direita de uma nota ou pausa que aumenta metade de sua
duração.
Ponto Duplo – acrescenta ao valor original a metade do seu valor , mais um quarto.
Ligadura
6
Ligadura de Expressão – É a ligadura colocada sob ou sobre figuras de alturas
diferentes, as quais devem ser executadas unidamente, sem nenhuma interrupção.
CLAVES
As claves são sinais colocados no início de cada pentagrama que determinam a
altura dos sons.
Existem três tipos de clave:
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Algumas claves são mais indicadas para a notação de sons graves, outras para
sons médios e agudos.
Observe o DÓ CENTRAL em todas as claves.
Exercício 2
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COMPASSO
• Fim da música
• Mudança de Tom
• Mudança de Compasso
• Mudança de Andamento
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Fórmula de Compasso
4 - quantidade de tempos
4 - figura que vale um tempo
É o valor que preenche, se possível com uma só figura, um compasso inteiro. Para a
unidade de compasso soma-se o número de figuras indicadas pelo denominador
reduzindo-as a uma só ou ao menor número de figuras.
U.C. U.C. U.C.
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
É o valor que se usa por unidade do movimento ou a figura que preenche um tempo
no compasso.
U.T U.C. U.T. U.C. U.T. U.C.
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
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Compasso Simples
É aquele que tem por unidade de tempo uma figura simples (não pontuada).
Apresenta como característica principal uma subdivisão binária ou quaternária dos
seus tempos, ou seja, a figura que representa um tempo no compasso pode ser
desdobrada em duas ou quatro figuras de menor valor.
Compasso Binário
Compasso Ternário
Compasso Quaternário
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Exercício 3
Exercício 4
12
CÂNONES
13
SOLFEJO MELÓDICO 1
14
GRAMANI
15
16
SOLFEJO RÍTMICO 1
17
Compasso Composto
É aquele que tem por unidade de tempo uma figura composta (pontuada). Apresenta
como característica principal uma subdivisão ternária dos seus tempos, ou seja, a
figura que representa um tempo no compasso pode se desdobrar em três figuras de
mesmo valor.
18
SOLFEJO MELÓDICO 2
19
SOLFEJO RÍTMICO 2
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ACENTOS MÉTRICOS
Acento Métrico - é constituído pelas acentuações fortes e fracas dos tempos dos
compassos. A acentuação métrica não é grafada na partitura.
F f F f F f F f
F f f F f f F f f F f f
F f mF f F f mF f F f mF f
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Metades de Tempo – Cada tempo pode ser dividido em partes de tempo, que
seguem as mesmas regras de acentuação dos tempos de compasso. Nas metades
de tempo a primeira parte é Forte e a segunda é fraca.
Tempo ---------- F f
Quartos de Tempo – Cada tempo pode ser dividido em quartos de tempo que
seguem as mesmas regras de acentuação dos tempos de compassos.
Tempo ------------- F f
Metades de Tempo ------------- F --- f ---- F -------------- f --------- F --------- f -------- ----------------- f
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SUBDIVISÃO DO PULSO
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SOLFEJO RÍTMICO 2
24
25
AÇÃO COMBINADA
26
27
28
29
SOLFEJO MELÓDICO 3
30
SOLFEJO MELÓDICO 4
31
SOLFEJO MELÓDICO 5
6 VOZES
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SÍNCOPES
S S S
F f F f F f F
S S S S S S
F f F f F f F f
Obs: Uma ligadura que começa em início de compasso, nunca forma uma
síncope.
Síncope Regular
SR SR SR SR
Obs: A síncope regular pode ser representada com figura simplificada, ou seja, num
só valor em vez de dois.
SR SR SR
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Síncope Irregular
É formada por notas que não tem a mesma duração.
SI SI SI SI
CONTRATEMPOS
Contratempos são notas executadas em tempo fraco ou parte fraca de tempo, sendo
os tempos fortes ou partes fortes dos tempos preenchidos por pausas. É a omissão
de notas nos tempos fortes ou nas partes fortes do tempo. O contratempo desloca
os acentos naturais.
C C C C
Contratempo Regular
É aquele em que a figura e a pausa têm a mesma duração.
CR CR CR CR
Contratempo Irregular
É aquele em que a figura e a pausa não têm a mesma duração.
CI CI CI CI
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35
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QUIÁLTERAS
São grupos de notas empregados com maior ou menor valor do que normalmente
representam. As quiálteras são indicadas por meio de um número escrito em cima
ou embaixo do grupo de notas.
Aumentativa
Quando o número de notas aumenta.
Diminutiva
Quando o número de notas diminui.
SOLFEJO RÍTMICO 3
37
38
PERÍODO MEDIEVAL
500 – 1450
“Na Idade Média temos o homem voltado para Deus, e a música deste período,
é um instrumento de fé.”
A partir do seu surgimento a música seguiu com duas divisões: sacra e profana, bem
distintas a partir do século XIII.
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Instrumentos da época
1. Uso de Modos
40
PERÍODO RENASCENTISTA
1450 – 1600
41
Instrumentos da época
42
PERÍODO BARROCO
1600 - 1750
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. 3ª. Ed, São Paulo: Editora Perspectiva, 2002.
MED, Bohumil. Teoria da Musica . 4a ed. ver. e ampl. Brasília, DF: Musimed. 1996.
POZZOLLI, Guia teórico prático para o ensino do ditado musical. São Paulo:
Musicália. 1977.
SCLIAR, Éster. Elementos de Teoria Musical. 2 ed. São Paulo: Novas Metas,
1986.
WILLEMS, Edgar. Solfejo: Curso Elementar. São Paulo: Irmãos Vitale, 1967.
Apostila elaborada por Sarah Ramez Ferreira para uso exclusivo dos alunos do
Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono
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ANEXOS
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CENTRO DE TREINAMENTO MINISTERIAL
DIANTE DO TRONO
Apostila de
Percepção musical
2º. ANO
O Semitom ou meio tom é o menor intervalo entre duas notas na música ocidental
(Sistema Temperado).
ALTERAÇÕES
ESCALA MODELO
T T st T T T st
2
SEMITOM CROMÁTICO E SEMITOM DIATÔNICO
Semitom Cromático
Semitom Diatônico
Exercício 1
Marque T pra Tom, STc para Semitom Cromático e STd para Semitom
Diatônico.
3
Exercício 2
Exercício 3
4
SOLFEJO RÍTMICO 1
5
6
GRAMANI
7
8
SOLFEJO RÍTMICO 2
9
10
Enarmonia
Notas enarmônicas são aquelas que recebem nomes e grafias diferentes para
representar o mesmo som. A escolha da grafia depende do contexto onde as notas
musicais serão utilizadas.
Notas no teclado
No Pentagrama
Exercício 4
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ESCALA E MODO
Graus Tonais – I , IV e V.
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Tonalidade é o sistema que rege as escalas ou tons, segundo o princípio de que os
seus diferentes graus estão na dependência da principal nota, a Tônica.
ESCALA MAIOR
A Escala do Modo Maior possui os semitons entre III - IV e VII - VIII graus.
Entre os outros graus há um tom.
T T st T T T st
O próximo passo é construir uma escala que começa com as notas do segundo
tetracorde da escala anterior.
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CÍRCULO DAS QUINTAS
Escalas com Sustenidos
Armadura de Clave
14
A tabela a seguir apresenta as Escalas Maiores com sustenidos e suas armaduras.
Para iniciar o processo de construção das Escalas Maiores com bemóis, basta dividir
a Escala de Dó Maior em dois Tetracordes.
O próximo passo é construir uma escala que termina com as notas do primeiro
tetracorde da escala anterior.
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CÍRCULO DAS QUINTAS
Escalas com Bemóis
16
CÍRCULO DAS QUINTAS COMPLETO
17
SOLFEJO MELÓDICO 1
18
4
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INTERVALOS
Intervalo pode ser definido como a distância entre duas notas musicais.
Os intervalos podem ser identificados como :
Ascendente Descendente
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CLASSIFICAÇÃO DE INTERVALOS
MAIOR (M) - 2ª , 3ª , 6ª e 7ª
MENOR (m) - 2ª , 3ª , 6ª e 7ª
JUSTO (J) - 4ª , 5ª e 8ª
2ª M 3ª M 4ª J 5ª J 6ª M
Para 2ª , 3ª , 6ª e 7ª temos:
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QUADRO DOS INTERVALOS
SOLFEJO DE INTERVALOS
22
Exercício 4
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INVERSÃO DE INTERVALOS
Para confirmar se a inversão está correta basta somar os dois intervalos e ver se o
resultado é sempre 9.
= 9
Exercício 5
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ESCALAS MENORES
T st T T st T T
Para cada Escala Maior existe uma Escala menor relativa que conserva a mesma
armadura de clave ou as mesmas alterações. A Tônica da relativa menor
encontra-se no VI grau da Maior ou uma 3ª menor abaixo da Tônica da
Escala Maior.
A Escala menor natural é formada por notas naturais, sem alterações. É a Escala
menor modelo.
A Escala menor harmônica é semelhante à natural, porém tem o VII grau elevado.
VII
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Escala menor melódica
A Escala menor melódica se difere das outras por ter a subida diferente da descida.
Na parte ascendente tem elevação no VI e no VII graus.
Na parte descendente a escala tem forma natural (sem alterações).
VI VII
SOLFEJO MELÓDICO 2
26
Exercício 6
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CÍRCULO DAS QUINTAS
ESCALAS MAIORES E MENORES RELATIVAS
28
SOLFEJO MELÓDICO 3
29
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ESCALA CROMÁTICA
TRÍADES
Tríade é um termo utilizado para indicar três sons diferentes que soam
simultaneamente (Acordes). São formadas pela sobreposição de terças. Tendo uma
nota como base, a qual chamamos fundamental, acrescentamos duas outras notas
que formarão respectivamente, um intervalo de 3ª e um de 5ª.
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As Tríades podem ser melódicas ou harmônicas:
CIFRAGEM
C Cm C 5+ C 5-
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INVERSÃO DE TRÍADES
Todas as Tríades anteriormente tinham como nota mais grave a fundamental. Então
dizemos que elas estão em Estado Fundamental. Entretanto, podemos fazer com
que a 3ª ou a 5ª passem a ser a nota mais grave da tríade. É o que chamamos de
inversão.
33
Exercício 7
34
MODOS GREGOS
Tomando-se como primeiro grau cada uma das sete notas naturais e construindo-se
uma escala sobre elas, teremos diferentes disposições de tons e semitons,
atribuindo a cada uma delas características distintas.
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Exercício 8
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TÉTRADES
Tétrade é um termo utilizado para indicar quatro sons diferentes que soam
simultaneamente. É uma tríade acrescida de mais uma 3ª sobreposta que forma
uma sétima com a fundamental.
CIFRAGEM
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INVERSÃO DE TETRADES
CADÊNCIAS
Cadência Plagal ( IV - I )
38
39
40
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PERÍODO CLÁSSICO
1750 - 1810
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PERÍODO ROMÂNTICO
1810 - 1910
Neste período houve uma profunda mudança, a passagem do culto de Deus para a
exaltação do indivíduo, fazendo surgir o virtuosismo, como afirmação do
individualismo. Beethoven marcou a transição do Classicismo para o Romantismo.
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PERÍODO MODERNO / PÓS- MODERNO
O princípio do século XX, foi uma época de transformações rápidas e profundas nas
artes, tal como na ciência e outros domínios da atividade humana. Aconteceram na
época, a duas Guerras Mundiais, afetando diretamente os artistas. Estes sofreram
com tais acontecimentos e tiveram imenso reflexo em suas obras.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. 3ª. Ed, São Paulo: Editora Perspectiva, 2002.
MED, Bohumil. Teoria da Musica . 4a ed. ver. e ampl. Brasília, DF: Musimed. 1996.
POZZOLLI, Guia teórico prático para o ensino do ditado musical. São Paulo:
Musicália. 1977.
SCLIAR, Éster. Elementos de Teoria Musical. 2 ed. São Paulo: Novas Metas,
1986.
WILLEMS, Edgar. Solfejo: Curso Elementar. São Paulo: Irmãos Vitale, 1967.
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ANEXOS
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