Cartilha Nascer Com Respeitopdf
Cartilha Nascer Com Respeitopdf
Cartilha Nascer Com Respeitopdf
parto
1. GESTAÇÃO
A Data provável do parto (DPP) serve apenas como referência, o parto pode
R O
R
ocorrer um pouco antes ou um pouco depois da data. Calcula-se 280 dias contados a
A
V TO
partir do 1º dia da última menstruação.
A
N OT
A contagem da gestação é feita por semanas, pois é mais precisa. Para saber o
R
E
N RT ERO L
tempo da gestação em meses não se divide o número de semanas por quatro, pois gera
I
M O
um erro. Considera-se que na data provável se estará de 9 meses e conta-se para trás.
S B S C
O IA A
Por exemplo: a DPP for 20 de novembro, nesta data a gestação estará com nove meses
L N
R IC
completos, em 20 de outubro 8 meses, 20 de setembro 7 meses e assim por diante.
A
C TR UPO
Neste exemplo a gestação muda de mês todo dia 20 e se este dia cai numa terça, muda
PA GR
de semana toda terça-feira.
O bebê nasce quando está pronto. Alguns estarão prontos um pouco antes da
DPP e outros um pouco depois.
É comum a gestante sentir enjôos, cansaço, azia, modificação nos seios, dores
nas costas, prisão de ventre, etc. Todos esses sintomas estão relacionados com algum
aspecto da gestação.
O
Por vezes pode ocorrer sangramento nasal e gengival devido a um inchaço das
R
mucosas.
A R
AV TO
Além de todas as mudanças físicas as emocionais ocupam o lugar importante
N OT
nessa transformação de mulher em mãe.
R
E
N RT ERO L
I
A preocupação de que o bebê esteja bem, afinal é possível apenas senti-lo e
M O
S C
não dá pra vê-lo. Os exames pré-natais trazem a segurança de que tudo está sendo
B S
L O IA A
controlado e monitorado, daí a importância em fazê-los corretamente. Uma boa
N
A R IC
C TR UPO
conversa com o obstetra que assiste pode trazer tranqüilidade.
PA GR
A responsabilidade que vem junto com esse bebê e o medo de não dar conta é
bem comum também. A gestação dura aproximadamente 40 semanas e esse tempo a
mulher tem para se informar e buscar apoio. Conversar com outras mulheres que
passaram por esse experiência pode ser bem útil e fazer com que a gestante perceba que
a maioria das gestantes passa por isso e que no fim tudo dá certo.
Quando não é a primeira gestação, o medo de não dar conta de mais de uma
criança ou então de não amar os filhos igualmente também ocorre. A natureza é sábia e
novamente há um tempo de gestação justamente para que se possam fazer ajustes,
preparar a criança para a chegada do irmão e se fortalecer e confiar que sim é possível
cuidar de mais de uma criança ao mesmo tempo. Que nos digam nossas avós que
tinham muitos filhos. Ainda, ter em mente que amor não se divide, mas se soma. Cada
filho que vem muda a cara da família e passa a ser parte dela.
1.2 PRÉ-NATAL
PA GR
checagens clínicas tais como peso, medida da altura uterina e aferição de pressão
arterial.
O
como um resultado fora do padrão considerado normal pode também após
R
A R
exames complementares apresentar um bebê sem qualquer problema.
AV TO
R N OT
4.
E L
Ecografia 3D/4D: Pode ser utilizada para esclarecer algum detalhe difícil
N RT ERO
I
de avaliar na ecografia convencional ou como forma de obter imagens para
M O
S C
recordação. Para obtenção de fotos o ideal é em torno de 28 semanas da
B S
L O IA
gestação.
N A
A R IC
C TR UPO
5.
PA GR
Ecografia morfológica: É um exame mais detalhado realizado na metade
da gestação. Entre 20 e 24 semanas.
9. Sexagem fetal precoce. Identifica o sexo fetal com 8 semanas por meio
de exame de sangue (é muito preciso). Existe um exame de farmácia mas
parece apresentar muitas falhas.
R O
A R
AV TO
N T
1.3 VACINAS: São recomendadas as vacinas contra o tétano, hepatite B, coqueluche
R O
E L
(DTPA), gripe sazonal,e H1N1 durante a gestação, verifique seus antecedentes vacinais
N RT ERO
I
M O
e procure completar as vacinas que estão faltando. Gestantes não devem ser vacinadas
S B S C
para sarampo e febre amarela, porém se você não estiver imunizada para estas
L O IA N A
R IC
doenças, deve faze-lo logo após o parto.
A
C TR UPO
Gestantes com fator Rh negativo devem receber uma dose da imunoglobulina anti Rh
PA GR
entre 28 e 34 semanas de gestação.
1.7 CINTAS
1.7.1 Cinta para dor lombar: Para usar durante a gravidez para aliviar a dor lombar,
muito comum no final da gestação
R O
A R
AV TO
R N OT
E
N RT ERO L
I
M O
S B S C
L O IA
1.7.2 Cinta pós parto ou pós cesárea: Apesar de não ser obrigatória, recomenda-se o
N A
R IC
uso de uma cinta, principalmente após cesárea, no caso de parto vaginal pode ser apenas
A
C TR UPO
uma calcinha cinta. Não há tempo fixo para o uso da cinta, pode ser de apenas alguns
PA GR
dias ou semanas, quando sentir-se confortável sem a cinta pode parar de usar.
Após o parto ou cesariana a mulher ficará sangrando por alguns dias. Esse
sangramento chama-se lóquios. Nos primeiros dias é mais intenso. Recomenda-se o uso
R O
de absorventes próprios para o pós-parto. Já existem absorventes e calcinhas
R
específicos e mais confortáveis. Podem ser encontrados em farmácias ou na loja
A
V TO
Victória Régia Materiais Médicos e outras lojas de produtos medico hospitalares.
A
R N OT
E O L
1.9 EXERCÍCIOS FÍSICOS
N RT ER
M I
S B O S C
A prática de exercício físico é recomendada para as gestantes, pois há
L O IA A
benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê. Dentre eles, está a diminuição das
N
A R IC
C TR UPO
complicações obstétricas, maior controle do ganho de peso da mãe, melhora no
condicionamento físico, atuação no estado psicológico e social, e diminuição da
PA GR
depressão e do estresse.
R O
por alguns estudos que a má nutrição materna pode ser uma causa de deficiência no
R
crescimento, resultando em bebês pequenos e de baixo peso. As consequências da má
A
AV TO
nutrição para o feto dependem do período, severidade e duração da restrição dietética.
Energia, proteínas, vitaminas e minerais adicionais são requeridos durante a gravidez
N OT
para suportar a demanda metabólica da gravidez e do crescimento fetal.
R
E O L
Exemplo de Cardápio
N RT ER
M I
Café da manhã Laticínios: leite ou iogurte ou queijo magro.Pão de centeio ou
S B O S C
integral ou francês.Creme vegetal. Frutas ou sucos de frutas ou
L O IA ambos
N A
A R IC
C TR UPO
L a n c h e Vitaminas de frutas ou leite com frutas, laticínios magros ou frutas
Matinal
PA GR
Almoço Verduras e legumes crus ou cozidos, consumir todos os dias em
grandes quantidades. Arroz integral ou branco ou massas. Carnes
magras, no caso de frango, sem pele ( retirar a pele no preparo).
Acompanhamento – legumes e verduras cozidos, evite frituras.
Sobremesa - frutas ricas em vitamina C ou suco de frutas ricas em
vitamina C - acerola, Kiwi, morango, goiaba, açai, laranja, limão,
tomate e couve – antioxidante e melhor absorção de ferro.
L a n c h e Leite magro + café + bolachas ou torrada
Vespertino
Jantar As preparações devem ser de fácil digestão, pois geralmente as
pessoas têm atividade muito sedentária após o jantar (assistir
televisão, dormir, ler, estudar).
Sopas ou saladas completas. Caso opte pelo consumo de carne,
recomenda-se a ingestão de pequenas quantidades de carne e prefira
as brancas e no caso das vermelhas em preparações moídas ou em
sopas. Optar pela salada + sopa ou pela salada + lanches. Lanches
com frios magros + verduras cruas e cozidas + sucos
Ceia Mingau de aveia + leite magro ou chá + fatia de queijo magro ou
um copo de iogurte magro + uma fruta.
1.11 SEXUALIDADE:
A gravidez para o casal é um período de adaptações físicas, emocionais e
também sexuais. É importante ressaltar que não só a mulher passa por mudanças nesta
fase, mas o homem também. O crescimento abdominal, a sensibilidade mamária,
O
náuseas, vômitos e a maior lubrificação entre outros, são alterações orgânicas que as
R
gerarem desconforto.
A R
mulheres sofrem durante a gestação e que podem influir na vida sexual do casal por
AV TO
Os homens não tem alterações orgânicas, mas como as mulheres, podem ser
N T
afetados por questões emocionais como ansiedade em relação ao parto, a criação do
R O
E L
filho e a responsabilidade de ser pai. A mulher pode não se sentir atraente, feminina,
N RT ER O
M I
diminuindo com isto sua autoestima. Pode ser conflitante estar num momento divino e
ao mesmo tempo não estar gostando de si. Torna-se necessário que homem e mulher
S O S C
estejam atentos a seus sentimentos e procurem orientação para melhor entendimento
B
destes.
L O IA N A
A R IC
Pai e mãe devem acompanhar juntos todos os momentos, sendo um apoio e a
C TR UPO
segurança do outro, garantindo a aproximação e a continuação da sexualidade.
PA GR
Novas posições, novos toques, novas sensações podem ser descobertas e apreciadas
pelo casal em busca de intimidade. Além disso, uma gravidez indesejável, uma má
relação entre o casal, medo de machucar o bebê (NÃO OCORRE), podem propiciar um
distanciamento gerando falta ou precariedade da vida sexual. Na verdade, nada impede
que a vida sexual continue como era anteriormente a esta fase. O que o casal precisa é
se adaptar a este novo momento de suas vidas. Isto não quer dizer que a vida sexual do
casal sempre piore na gravidez. Pode também melhorar quando a gravidez é desejável e
o casal está preparado, gerando aproximação e entendimento entre eles.
FAQ
POSSO PINTAR OS CABELOS DURANTE A GRAVIDEZ?
O colégio americano de ginecologia e obstetrícia afirma que é seguro. Nunca se
demonstrou um efeito prejudicial sobre a gestante ou o bebê. Não existem muitos
estudos sobre este assunto, Recomendo que você espere até 12 semanas para pintar o
cabelo.
DEVO USAR PROTETOR SOLAR?
POSSO VIAJAR ?
R O
Viagens de avião não causam problemas à gestação, porém após o sétimo mês as
R
companhias aéreas exigirão autorização por escrito do obstetra.
A
AV TO
R N OT
POSSO FAZER GINÁSTICA?
E L
Pode. Na verdade é recomendável algum tipo de atividade física de baixo
N RT ERO
I
impacto durante a gestação. Alongamentos, caminhadas, Pillates, Yoga e hidroginástica
M O
são as mais adequadas.
S B S C
L O IA N A
POSSO USAR ADOÇANTE E BEBIDAS DIETÉTICAS?
A R IC
C TR UPO
Sim, pode usar qualquer adoçante, porém o aspartame não deve ser usado no
PA GR
último mês pois pode alterar o teste do pezinho do bebê. Stévia é uma boa opção.
Sim, se não houver ameaça de aborto ou parto prematuro a atividade sexual pode
ser mantida normalmente. O esperma pode causar cólicas, se isto ocorrer use camisinha.
No final da gestação a barriga pode atrapalhar, procure posições alternativas.
2. NASCIMENT0
R O
R
A mulher tem o direito de escolher a forma como seu bebê virá ao mundo e para isso
A
V TO
deve estar bem informada sobre suas escolhas.
A
R N OT
O parto é um ritual de passagem do estado de grávida para mãe. É possível passar por
E
N RT ER O L
um trabalho de parto de forma tranqüila se a mulher estiver bem apoiada e segura. A dor
M I
S B S C
faz parte do processo, mas existem técnicas naturais e medicamentosas para amenizá-la.
O
L O IA A
O nascimento pode ser suave tanto num parto normal como numa cesariana. Informe-se
N
A R IC
C TR UPO
de todas as possibilidades.
PA GR
2.1 PARTO NORMAL E CESARIANA
PARTO NORMAL
O
ENEMA – é a lavagem intestinal. Não é necessária e nem indicada se o
R
R
intestino funcionou nas ultimas 24 horas. Porém, caso a gestante prefira poderá solicitar
A
fazer.
AV TO
N OT
TRICOTOMIA – consiste na raspagem de pelos. Não diminui a incidência de
R
E
N RT ER O L
infecções e o crescimento no pós-parto pode ser bastante desconfortável. O ideal é
M I
deixar os pelos como normalmente eles são e apenas apará-los antes do parto para
S B O S C
O IA A
facilitar a limpeza no pós-parto. Ainda, a depilação com lâmina não é aconselhada
L N
R IC
próxima a data provável porque pode causar foliculite.
A
C TR UPO
PA GR
INDUÇÃO OU CONDUÇÃO DO PARTO: consiste no uso de
medicamentos para iniciar o parto, pode ser a ocitocina diluída em soro e aplicada na
veia ou o misoprostol em comprimidos para uso vaginal. O parto também pode ser
induzido por meio do descolamento da bolsa das águas, que consiste em realizar um
toque vaginal e separar com os dedos a bolsa das águas da parte inferior do útero.
Algumas vezes é necessário intervir para corrigir a dinâmica das contrações durante o
trabalho de parto. Nesses casos também poderá ser utilizada a ocitocina sintética.
R O
ANALGESIA PARA PARTO VAGINAL (realizada pelo anestesiologista):
A R
consiste na injeção de anestésicos e derivados da morfina na coluna para reduzir
AV TO
N T
bastante e até eliminar completamente a dor do parto. A analgesia pode ser realizada a
R O
E L
pedido da gestante em qualquer momento do trabalho de parto, porem se o parto for
N RT ERO
I
iminente pode não haver tempo hábil para realizá-la. Em alguns casos a analgesia pode
M O
S C
diminuir a capacidade da gestante de empurrar o bebê e aumentar a necessidade de uso
B S
L O IA N A
ocitocina, fórcipe ou vácuo-extrator.
A R IC
C TR UPO
PARTO VAGINAL ASSISTIDO POR FÓRCIPE OU VÁCUO-
PA GR
EXTRATOR: é o parto vaginal em que se usa o fórcipe ou o vácuo-extrator para retirar
o feto, isto pode ser necessário se houver exaustão materna, incapacidade da gestante de
expulsar o bebê por suas próprias forças ou se houver suspeita de que o bebê esteja em
sofrimento (diminuição da oxigenação) e seja necessário que o parto ocorra
rapidamente.
R O
A cesárea é uma cirurgia de grande porte que consiste na retirada do feto por
A R
meio de uma incisão na parede abdominal e útero. A cesárea atual é bastante segura,
AV TO
N T
porém como toda cirurgia tem potencial de complicações. A cesárea pode ser realizada
R O
E L
antes do início do trabalho de parto (cesárea eletiva) ou durante o TP (de emergência).
N RT ERO
I
Uso a técnica de cesárea chamada Misgav Ladach, também chamada de minimamente
M O
S S C
invasiva, esta técnica é mais rápida, e resulta em uma recuperação mais rápida e menos
B
dolorosa.L O IA N A
A R IC
C TR UPO
PA GR
2.2 TIPOS DE PARTOS
NATURAL: Definido com parto que começa e termina espontaneamente, sem anestesia
ou uso de ocitocina sintética.
NORMAL COM ANALGESIA: Parto vaginal em que foi administrada analgesia pelo
anestesiologista
CÓCORAS: Com analgesia ou não mas que durante a expulsão do bebê, a mulher
assume uma posição de cócoras, pode ser ou não apoiada por um acompanhante ou com
auxílio de uma banqueta especial para partos.
O
ajudar ou atrapalhar sua evolução.
R
R
No ambiente hospitalar, cercada por pessoas estranhas que precisam
A
AV TO
preocupar-se com os aspectos técnicos ligados ao parto, é comum a mulher sentir medo
N OT
e acabar entrando num ciclo de medo, tensão e dor, fazendo com que o nível de
R
E
N RT ERO L
adrenalina aumente e iniba o trabalho de parto.
I
M O
S B S C
L O IA N A
Neste momento, ajudá-la para que se sinta confortável, amparada, é muito
A R IC
C TR UPO
importante para que seu corpo restabeleça o equilíbrio entre os hormônios envolvidos
PA GR
no parto, principalmente a ocitocina, e o trabalho de parto continue evoluindo.
R O
O ambiente hospitalar pode atrapalhar o bom desenvolvimento do trabalho de
A R
V TO
parto em muitos aspectos: luz ofuscante, ambiente frio e desconfortável, pessoas
A
N T
estranhas, barulho e interrupções constantes de pessoas circulando pelo ambiente, além
R O
E L
de interferências diretas, como comandos inadequados ao estágio de evolução do
N RT ERO
I
trabalho de parto. Todos estes fatores fazem com que a mulher constantemente tenha
M O
S B S C
que pensar racionalmente, ativando seu neo-córtex, e não permita se entregar à sucessão
L O IA N A
de fenômenos, aperfeiçoados ao longo de milhares de anos, que ocorrem em seu corpo.
A R IC
C TR UPO
Neste sentido, o apoio humano é fundamental. Cabe à equipe que está
PA GR
assistindo a mulher promover esse ambiente favorável, apagando a luz quando possível
para manter o ambiente na penumbra, aquecer ou refrigerar o ambiente, evitar conversas
paralelas, evitar falar com a mulher durante as contrações para que ela possa concentrar-
se no seu corpo, incentivá-la dizendo que está indo bem e “traduzir” para ela o que está
acontecendo com o seu corpo.
Aprender a lidar com a dor também faz muita diferença. Dor não significa
necessariamente sofrimento. A dor do trabalho de parto é fisiológica e tem um sentido.
É, ou deveria ser vista, como uma dor bem-vinda que ajudará a trazer o bebê ao mundo.
PA GR
parto. O tampão mucoso sela o orifício cervical durante a gestação e consiste em uma
secreção espessa, consistente que pode conter raias de sangue.
DILATAÇÃO
Fase Latente
R O
O trabalho de parto normalmente começa com contrações fracas e incomodas
A R
a cada 20 ou 30 minutos e duram em média 20 – 30 segundos.
AV TO
N T
Conforme vai progredindo, o intervalo entre elas diminui e a intensidade
R O
aumenta.
E
N RT ERO L
I
M O
Nessa fase o importante é descansar, distrair e se alimentar. A fase latente pode
S B S C
L O IA
durar muitas horas e quanto mais tranqüila a mulher estiver, mas fácil será passar por
N A
R IC
essa fase e economizar energias para a fase ativa que requer uma postura mais ativa.
A
C TR UPO
Se começar de madrugada o ideal é tentar dormir. Uma bolsa de água quente
PA GR
alivia bastante a dor.
Fase Ativa
Nesta fase dificilmente dá para ficar parada, então movimentar o corpo, buscar
posições verticais, movimentar o quadril podem ajudar muito na evolução do trabalho
de parto e também no manejo da dor.
Cartilha nascer com respeito /gruponascer
O
É importante manter-se hidratada, principalmente em caso de bolsa rota, pois
R
agora o corpo exige bastante.
A R
AV TO
Um ambiente calmo, com pouca luz, aquecido, auxilia muito. Estar cercada
N ORTR O
E R
por pessoas que possam ajudar também.
L
IN RTA OVA R O
Nesta fase massagens, banhos quentes, exercícios na bola, são bem vindos.
M O N C ETT
OS B R S O
A dilatação estará em torno de 5 cm de dilatação.
A L
R E
L CIAIN NTO R
Nesta fase a média de dilatação é de 1 cm por hora.
CA TRSI MUPBO
Transição O R CE
S
A O R
PRL GCIA N A
CA TRI UPO
Quando a dilatação atinge 7 cm chega-se a fase mais difícil do trabalho de
parto. É chamada de transição. É nesse momento que o trabalho de parto atinge o ápice
PA GR
e é muito comum a mulher achar que não dará conta. Com apoio é possível passar bem
por esta fase. Banho quente ajuda bastante. Essa fase segue até a dilatação completa: 10
cm.
EXPULSIVO
O período expulsivo pode durar minutos e até horas. É normal o bebê descer e
voltar um pouquinho, esse movimento trabalha o períneo e previne a laceração.
- CORTE DO CORDÃO
- PARTICIPAÇÃO DO PAI
4.1 O LEITE
R O
zinco e vitaminas B6, B12, C e D.
A R
AV TO
N OT
ASPECTO IMUNOLÓGICO DO ALEITAMENTO MATERNO
R
E
N RT ERO L
IO leite materno é composto também de fatores que dão imunidade, pois
M O
S C
fornece anticorpos produzidos pela mãe.
B S
L O IA N A
ASPECTO MORFO-FUNCIONAL DO ALEITAMENTO MATERNO
A R IC
C TR UPO A sucção tem um papel muito importante no desenvolvimento ósseo-
PA GR
muscular e assim, no equilíbrio do posicionamento das arcadas e da língua. Ao colocar
o bebê no seio materno, ele abocanha tanto o bico quanto a aréola, comprimindo com a
sua língua o seio contra o palato duro (céu da boca), promovendo a extração do leite. A
sucção começa a estimular a mandíbula para frente e para trás, para cima e para baixo, a
língua faz um movimento também de frente para trás para jogar o leite para a orofaringe
(garganta) ocorrendo uma contração nos lábios e uma estimulação para o bebê respirar
pelo nariz, pois não solta o peito enquanto mama. Desde cedo, o bebê já faz um árduo
trabalho, fazendo com que chegue a suar, pois, a sucção natural exige muito esforço.
Todo este esforço que o bebê realiza é chamado também de movimento de "ordenha".
O
estimulando dessa forma o melhor e mais saudável desenvolvimento da linguagem e
R
emocional do recém-nascido.
A R
4.2 A PEGA AV TO
R N OT
E L
Para que a amamentação seja tranqüila, o principal fator é a pega. Um bebê
N RT ERO
I
que faz a pega correta se alimenta melhor e diminuiu a possibilidade de fissuras no
M O
S S C
mamilo, o que torna a amamentação mais tranqüila e prazerosa para o binômio mãe-
B
bebê. L O IA N A
A R IC
C TR UPO
O bebê deve abocanhar boa parte da auréola – boca de peixinho – e não apenas
PA GR
o mamilo.
Você deverá agendar uma consulta 40 dias após o parto, nesta consulta faremos
O
uma revisão e escolheremos o método anticoncepcional. Se não estiver mais
R
R
amamentando, poderá usar qualquer método, respeitando apenas a sua condição pessoal
A
AV TO
em relação às contraindicações. Se estiver amamentando, não poderá usar
N OT
anticoncepcionais que contenham estrogênio. Os métodos anticoncepcionais que podem
R
E
N RT ERO L
ser usados no puerpério (pós-parto) que não interferem com a amamentação, são:
I
M O
S C
1. Preservativos, masculino e feminino
B S
2. L O IA N A
Pílula de progesterona, que deve ser usada continuamente, sem intervalos
A R IC
C TR UPO
entre as cartelas. É tão eficaz quanto as pílulas convencionais. Normalmente
PA GR
a mulher não menstrua, mas podem ocorrer escapes, o que não significa que
não esteja funcionando. Eficácia de 99,7%
R O
A R
AV TO
R N OT
E
N RT ERO L
6. Licença Maternidade e Licença Paternidade
I
As mães tem direito a licença maternidade de 120 ou 180 dias (dependendo
M O
S S C
da empresa em que trabalham) a partir de 36 semanas, podendo iniciar no dia do
B
L O IA N A
parto, o obstetra fornecerá um atestado constando a data de início e o tempo da
A R IC
C TR UPO
licença. Os pais tem direito a 5 a 20 dias de licença iniciando no dia do parto e
PA GR
devem usar o registro da criança como comprovante.
7.0 DOULA
Ser doula não é apenas uma profissão e sim uma vocação. Precisa ser uma
pessoa que acredita que toda mulher é capaz de parir, ser apaixonada pelo nascimento
humano e pela força encantadora que toda mulher tem de dar à luz seu filho. Deve
entender que o parto é o momento mais importante da vida da mulher - e de seu filho.
R O
R
A Doula é o espelho da mulher durante o parto. A mulher a observa e por meio
A
V TO
dela se tranqüiliza e acredita que tudo dará certo. Ela é responsável por trazer essa
A
N T
tranqüilidade ao parto por meio de seus cuidados e palavras carinhosas. Além deste
R O
E L
cuidado para a parturiente, presta também apoio ao companheiro/acompanhante, que
N RT ERO
I
M O
muitas vezes quer ajudar sua mulher em trabalho de parto, mas não sabe como. A doula
S B S C
trata de envolvê-lo no processo, sugerindo que ele a abrace, que faça massagens e a
L O IA N A
R IC
apóie no momento do parto. O parto, se bem conduzido, é uma experiência muito
A
C TR UPO
enriquecedora na vida de um casal.
PA GR
Pesquisas apontam que a atuação da Doula na assistência ao parto pode:
R O
Durante o trabalho de parto e parto
A R
•
AV TO
A doula faz uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Explica
N T
os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares auxiliando para que
R O
E L
o ambiente seja mais acolhedor.
N RT ERO
• I
M O
Auxilia a mulher com técnicas não farmacológicas para alívio da dor,
S B S C
L O IA
sugere posições para ajudar no bom desenvolvimento do trabalho de parto e
N A
R IC
posições para o parto, além de incentivar a parturiente a manter-se ativa durante
A
C TR UPO
todo o processo.
PA GR
• Oferece apoio afetivo, físico e emocional não só à parturiente, mas
também ao seu companheiro.
Após o parto
• Hidroterapia;
• Massagem;
• Visualizações;
• Movimentos rítmicos;
• Respiração e relaxamento;
• Sons e vocalizações;
• Acupressão.
A
assistência ao parto;V TO
R N OT
•
E
N RT ERO L
A Doula não faz exames, ausculta fetal e tampouco cuida da saúde do
I
recém-nascido;
M O
•
S B S C
Não presta suporte técnico. Sua única preocupação é com o bem estar
L O IA N A
R IC
físico, afetivo e emocional da mulher.
A
C TR UPO
• Além disso, não discute procedimentos com a equipe responsável pelo
PA GR
parto, mas durante a gestação fornece informações para que a gestante faça suas
escolhas e converse com os profissionais envolvidos;
Atendo gestações de alto risco e baixo risco, para gestantes que precisam ou
preferem a cesárea, procuro agendar com 39 semanas, para as que preferem parto
normal, atendo sempre com a doula Patrícia Bortolotto. Assim que iniciar o pré-natal,
faça contato com a Patrícia e ela avisará sobre as datas dos encontros ,explicará como
ela trabalha e agendará uma consulta individual com o casal (normalmente no oitavo
mês). No caso de um de nós estar indisponível, providenciamos um substituto com a
mesma filosofia de trabalho. Atendo em duas maternidades, Maternidade Curitiba e
Hospital Santa Cruz. No hospital Santa Cruz os partos ocorrem numa sala que permite
o uso de chuveiro, nesta sala também é possível realizar analgesia de parto. Na
Cartilha nascer com respeito /gruponascer
Maternidade Curitiba existem duas possibilidades: o parto pode ocorrer na sala de parto
convencional, onde é possível realizar analgesia, mas não há acesso a chuveiro ou
banheira de parto, ou numa suíte adaptada onde existe acesso ao chuveiro e banheira
mas não é possível realizar analgesia. No caso da opção ser pela sala de parto
convencional, o acompanhamento do trabalho de parto é realizado no apartamento, até
próximo do nascimento ou quando a gestante solicita analgesia, no apartamento é
possível usar o chuveiro. Em ambas maternidades o uso de chuveiro e banheira de
parto pode não estar disponível devido a condições técnicas.
R O
8.1 Aspectos financeiros, planos de saúde e honorários:
A R
V TO
Se você tem um plano de saúde procure confirmar se não há carências a cumprir
A
N T
e se seu plano cobre obstetrícia. Se o seu plano não cobre obstetrícia, não cobrirá
R O
E L
nenhuma despesa do parto, nem honorários dos profissionais nem despesas hospitalares.
N RT ERO
I
M O
Honorários: O atendimento ao parto está coberto pelo plano de saúde mas
S B S C
O IA A
haverá honorários de disponibilidade do obstetra (você receberá um documento sobre
L N
R IC
disponibilidade para tomar ciência) e honorários da Doula e materiais que não são
A
C TR UPO
oferecidos pela maternidade ou hospital. O pediatra também poderá cobrar honorários
PA GR
de disponibilidade e deslocamento se não estiver de plantão no dia do parto. No caso de
mudança para acomodação superior à prevista pelo seu plano de saúde (mudar de
enfermaria para apartamento ou de apartamento para suíte) haverá diferença de valores
da maternidade e de honorários de todos os médicos envolvidos no atendimento
(obstetra, pediatra, auxiliar em caso de cesárea e anestesista) isto está previsto no
contrato com os planos de saúde. No caso da Maternidade Curitiba o uso da suíte
adaptada terá um custo adicional e o pediatra também poderá cobrar honorários por
mudança de acomodação. Se você tem um plano de saúde ao qual não sou credenciado,
meus honorários serão particulares, alguns planos de saúde reembolsam total ou
parcialmente estes honorários (procure verificar se há reembolso e os valores)
R O
QUEM INDICAMOS:
A R
Pediatras: AV TO Dr. Frauzemar Santos Lopes 3568-1100
R N OT
E
N RT ERO L Dr .Jeferson Puppi Wanderlei 3262-5875
I
M O Dr. Rubens Kliemann 3332-4570
S B S C
L O IA N A Dr. Enio Machado 3039-9446
A R IC
C TR UPO
Dra. Bianca Cavichiolo 99149500
PA GR
Endocrinologistas: Dr. Cleo Otaviano Mesa jr 3335-7237 (só particu
lar)
Grasiela 99624-3069
VOUS: 3092-475
IMMEF: 3039-1818
R O
R
TRAZER PARA A MATERNIDADE NO DIA DA INTERNAÇÃO:
A
Para a mamãe:
AV TO
R N OT
- Escova de dente e de cabelo;
E
N RT ERO L
I
- Secador de cabelos;
M O
S B S C
- Produtos de higiene pessoal;
L O IA A
- Camisolas com abertura na frente ou pijamas que facilitem a amamentação;
N
A R IC
C TR UPO
- Roupão;
PA GR
- Chinelos;
Para o papai:
- Um pijama;
- Um hobbie;
- Um chinelo;
- Produtos de higiene pessoal.
Para o bebê:
- Dois underwear (pagão);
- Dois pares de meia e sapatinho;
- Dois tip-tops;
- Cobertor de algodão;
- Xale de linha ou lã;
- Dois casacos de lã;
- Duas calças com pezinhos;
- Fraldinhas de boca (6 ou mais);
- Lenços umedecidos e fraldas para serem usadas durante estadia na maternidade;
Cartilha nascer com respeito /gruponascer
- Três fraldas descartáveis para viagem até em casa;
- Estojo de pente e escova para recém-nascido.
Outros:
- Lembrancinhas e cartões de nascimento;
- Enfeite da porta do quarto;
- Documentos como identidade, carteira do seguro de saúde, entre outros;
Viste meu site www.drcarlosminer.com.br , FACEBOOK , INSTAGRAM e meu canal
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O
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R
A R
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AV TO
N T
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R O
E
N RT ER O L
M I
S B O S C
O IA A
O grupo Nascer é composto de 5 obstetras que tem a mesma filosofia de trabalho, cada
L N
R IC
obstetra atende os partos de suas respectivas gestantes, porém em situações de
A
C TR UPO emergência ou
PA GR impedimento de
um de nós, outro
integrante da
equipe pode ser
acionado par
atender. Visite as
redes sociais do
grupo nascer e
saiba mais.
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