Etapa 3
Etapa 3
Etapa 3
VISUAIS
ETAPA 3
PRÁTICAS ARTÍSTICAS NO CURSO DE
ARTES VISUAIS DA UNIASSELVI
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Vania Konell
Ana Lucia Caetano Bergamo
Brigitte Grossmann Cairus
Camila Klug Oliveira
Cristiane Kreisch
Clara Aniele Schley
Débora Costa Pires
Elisiane Souza Saiber Lopes
Franciele Alves Iglicoski
Mary Lucia Himbes
Tatiane Jeruza Odorizzi
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
José Roberto Rodrigues
2 PRÁTICAS DE ARTES VISUAIS
1 INTRODUÇÃO
OBJETIVOS:
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA
Na história da arte, a pintura pode ser considerada uma das expressões mais
antigas da humanidade, visto que envolvia diversos temas do cotidiano, era realizada
com diferentes tipos de materiais e técnicas. Por meio do uso de cores, formas, linhas,
texturas, os artistas representam suas concepções e, desta maneira, podemos conhecer
as pinturas através das diversas técnicas utilizadas e classificá-las em diferentes gêneros.
A pintura acompanha a trajetória e o desenvolvimento do ser humano por toda sua
história. Em alguns períodos históricos, a concepção da pintura passou por mudanças,
dependendo de cada movimento artístico, pois este agrega influências do artista, do
seu estilo artístico, bem como do meio social.
EXERCÍCIO PRÁTICO 1:
Após a análise das imagens, cabe a seleção de fragmentos das três obras para
criar uma nova composição, ou seja, outra paisagem. Escolhendo fragmentos de cada
imagem para compor uma nova criação.
PASSO 2: Pode-se agregar outros materiais, como: revistas, jornais, papéis coloridos,
lápis de cor, giz de cera, cola e tesoura. Para enriquecer o trabalho ainda é possível
procurar, em revistas e jornais, imagens semelhantes aos fragmentos encontrados nas
obras de arte, como também, criar esses fragmentos utilizando papéis coloridos para
compor a criação. Além desses materiais, é viável utilizar lápis de cor ou giz de cera
para complementar algum detalhe da atividade artística.
EXERCÍCIO PRÁTICO 2:
PASSO 1: O acadêmico irá iniciar com a análise das duas imagens, verificando a técnica
de pintura utilizada pelo artista, que concerne à monocromia e à policromia.
FIGURA 5 – ARTISTA: Ismael Nery – Nós, FIGURA 6 – ARTISTA: Pablo Picasso – Duas
1926. Óleo/cartão. Meninas Lendo, 1934.
PASSO 3: Após a escolha da imagem, cabe a produção artística em uma folha A4. Poderá
utilizar toda a folha para criar o desenho, sem necessariamente fazer uma margem.
OBJETIVOS
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA
PASSO 1: Cabe a observação da escala tonal a seguir, que está dividida em nove partes.
Ela inicia com o branco e intensifica-se até chegar ao preto. Usando o lápis grafite é
possível fazer a escala, alcançando tonalidades tanto claras quanto escuras, conforme
a força usada na mão.
PASSO 3: Utilizando o lápis grafite macio, poderá ser desenvolvida no retângulo uma
escala tonal. Deste modo, deverá intensificar a cor ou clarear sem deixar que a transição
entre um tom e outro seja aparente.
O exercício anterior permitiu perceber que toda a forma do corpo humano passa
por uma visualização simplificada, por meio dos traços e linhas.
EXERCÍCIO PRÁTICO 2:
PASSO 1: Primeiramente, cabe a escolha de uma das figuras (figura 7 ou figura 8) para
desenhar:
PASSO 2: Após a escolha do desenho, será feita uma margem de 1,2 cm na folha
de papel A4 com o lápis grafite.
OBJETIVOS
EXERCÍCIO PRÁTICO 1:
PASSO 1: Observando as duas imagens (figura 9 e figura 10), será desenvolvida a leitura/
ressignificação das obras. Ao observar as obras, é necessário realizar uma reflexão e
interpretação sobre a imagem que está sendo apreciada. Em seguida, deve-se observar os
elementos visuais que estas imagens contêm, como: cor, forma, volume, proporção etc.
Lygia Clark
FIGURA 9 – “BICHO EM SI" - 1962 FIGURA 10 – ANIMAL (BICHO) - 1969
PASSO 3: Com a escolha do material, o acadêmico irá criar diversas formas geométricas
em tamanhos e cores diversas e recortar. Em seguida, fazer uma composição com essas
formas, proporcionando equilíbrio na produção, para então poder colar as partes
com cola ou grampeá-las. Lembre-se de que este exercício deverá ter um resultado
tridimensional, ou seja, poderá ser colado em uma base leve para que se possa apreciar
de vários ângulos.
EXERCÍCIO PRÁTICO 2:
PASSO 1: Inicialmente será necessário escolher uma das imagens a seguir para fazer
a ressignificação:
FONTE: Disponível em: FONTE: Disponível em: FONTE: Disponível em: <http://
<https://goo.gl/ <http://www. www.arteinformado.
v99KCu>. Acesso em: catalogodasartes. com/agenda/f/julio-
3 jun. 2016. com.br/Lista_Obras_ gonzalez-versus-pablo-
Biografia_Artista. picasso-19970>. Acesso
asp?idArtista=233>. em: 3 jun. 2016.
Acesso em: 3 jun.
2016.
OBJETIVOS
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA
As atividades aqui propostas têm como base o trabalho feito por ceramistas, e a
leitura de imagem e desenho, de observação, de pintura e desenho de natureza morta. O
objetivo dessa atividade é fazer com que o acadêmico consiga associar os conhecimentos
teóricos e práticos, ampliando as possibilidades de trabalho com argila e com desenho
em carvão, em suas concepções educativas e artísticas.
EXERCÍCIO PRÁTICO 1:
FONTE: Disponível em: <http:// FONTE: Disponível em: <http:// FONTE: Disponível em:
soudonordeste.com. www.onordeste. <http://casa.abril.
br/a-vida-e-obra- com/onordeste/ com.br/materia/
de-mestre-vitalino- enciclopediaNordeste/ artesanato-mineiro-
o-artista-popular- index.php?titulo=Me bonecas-de-barro-sao-
de-caruaru/mestre- stre+Vitalino<r=M& retrato-do-vale-do-
vitalino-4/>. Acesso em: id_perso=124>. Acesso jequitinhonha>. Acesso
3 jun. 2016. em: 3 jun. 2016. em: 3 jun. 2016.
PASSO 4: Iniciar cortando a argila (poderá ser cortada com fio de náilon). Deve-se
bater a argila sobre uma superfície resistente, com a finalidade de retirar bolhas de ar
que podem danificar o trabalho. Explorar a argila, mexer, perceber a temperatura, as
texturas do material. Feito isso, o acadêmico pode começar a dar forma à figura que ele
deseja criar. Este é o momento de modelar a peça.
PASSO 5: É preciso ser feito os detalhes necessários na peça, para isso poderão ser
utilizados palitos, garfos ou colheres (se tiver as estecas, esse é o momento de utilizá-las)
para retirar o excesso de argila a fim de dar forma aos detalhes que se deseja produzir.
Quando a peça estiver modelada, passa-se uma esponja umedecida com água para dar
o acabamento. Caso o acadêmico queira colorir o trabalho, precisa esperar a argila secar.
PASSO 6: Quando o trabalho estiver pronto, coloque-o em cima de um jornal para secar.
A secagem demora muitas horas.
PASSO 7: Ao finalizar a peça, poderá ser escrito o nome com o auxílio de um palito.
EXERCÍCIO PRÁTICO 2:
DESCRIÇÃO: Paul Cézanne é um artista que DESCRIÇÃO: Esta obra se trata de um estudo
resgatou o gênero de pintura: natureza-morta, que realizado sobre o gênero: natureza-morta
foi abandonado por volta do século XIX. Nas suas utilizando o carvão vegetal como material.
obras de arte, as maçãs apresentam uma forma
simplificada, sendo definidas mais pela cor, pois
ele as utiliza para dar forma ao elemento que deseja
pintar. Cézanne utiliza a luz na cor, para dar volume
ao objeto e, deste modo, as cores são responsáveis
pela sensação de avanço e recuo nos elementos. O
artista estudava atentamente a disposição dos objetos
que iria pintar, porém, apesar deste cuidado, a ordem
dos elementos não importava muito.
PASSO 2: Agora, após a análise da obra de arte e do estudo com carvão, vamos iniciar
a primeira atividade acerca do gênero natureza-morta. Para realizar esta atividade será
necessária a disposição de um cenário, que poderá ser organizado pelo tutor externo,
ou o acadêmico poderá criar sua natureza-morta. Serão utilizados diversos materiais
para enriquecer a composição, como: frutas, livros, louças, flores, objetos etc.
PASSO 3: Após ter montado o cenário, o acadêmico irá reproduzir a imagem projetada
na folha de papel canson A3 ou A4 em forma de desenho usando o carvão. É necessário
analisar a composição e iniciar o desenho observando os aspectos da natureza-morta
que está a sua frente, procurando explorar o contorno, as formas, a luz, a sombra, a
textura dos objetos, utilizando apenas o carvão.
OBJETIVOS
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA
EXERCÍCIO PRÁTICO 1:
PASSO 2: Veja abaixo um exemplo de uma matriz e uma impressão usando a técnica
da cologravura, como caminho para a criação do seu trabalho artístico.
PASSO 3: No primeiro momento será criada a matriz. Para isto, é necessário posicionar
sobre o papel sulfite ou canson os elementos da obra, como papéis, papelões, barbantes
etc. Depois de fazer a composição da obra, deve-se colar os objetos sobre o papel. Os
elementos da colagem podem explorar diversas características da gravura, como as
linhas e as texturas.
PASSO 5: No terceiro momento temos a impressão. Forrar a mesa com jornal e colocar
sobre ela uma folha de papel sulfite. Utilizando o rolo de pintura, passar a tinta sobre
a matriz com cuidado, para evitar o excesso de tinta. Colocar a matriz sobre o papel
sulfite com a tinta virada para este, pressionando com muito cuidado toda a matriz para
que esta não escorregue e borre o desenho. Após pressionar a matriz contra o papel
durante alguns segundos, retirá-la com muito cuidado. É importante observar que
determinados tipos de tinta, como o guache, por exemplo, precisam que a impressão
seja feita rapidamente, para evitar a secagem da tinta ainda na matriz, ou seja, utilizando
o rolo de pintura, deve-se passar a tinta sobre a matriz e rapidamente colocá-la sobre
o papel sulfite para fazer a impressão. Caso seja necessário, a matriz ainda pode ser
alterada após a primeira impressão, para alcançar o resultado esperado pelo acadêmico.
Lembre-se de que a prova do artista é uma prática muito comum na gravura. Pode-se
fazer várias impressões utilizando diferentes cores. É importante ressaltar que ao final
EXERCÍCIO PRÁTICO 2:
Para este exercício foi proposta uma oficina de confecção de instrumentos musicais
feitos a partir de materiais de sucata, seguindo passo a passo:
Como fazer o chocalho: Pegue um Abra um buraco em uma Como fazer o tambor: Pegue
pote de leite fermentado (Yakult, caixa de papelão (pode ser latas ou potes de plástico de
Chamyto, Batavinho etc.), lave bem de leite, sapato ou similar) diferentes tamanhos para
e deixe secar. Estes potes são ótimos como se fosse a “boca” de servir de tambor. Com uma
por serem pequenos, o que facilita um violão. O buraco pode ferramenta pontiaguda,
seu manuseio por parte das crianças. ser como preferir, quadrado, faça um furo na lateral da
Após seco, coloque pequenos objetos retangular, redondo etc. lata ou pote para a saída
em grande quantidade, recomenda- Coloque elásticos de de ar. Depois pegue um
se arroz, miçangas ou grãos de areia. diferentes tipos ao redor da balão e corte a “boca”
Estes objetos soam melhor por serem caixa, com bom espaçamento cuidadosamente com uma
rígidos e pequenos, emitindo um som entre um e outro e que fiquem tesoura. Estique o balão
mais harmonioso. Por sua vez, o milho, sobre a abertura da caixa que sobre a abertura do pote,
o feijão, ou demais objetos um pouco você fez. Próximo à borda, como se fosse uma tampa.
maiores, não produzem um som tão entre a caixa e o elástico, Passe uma fita ou elástico
bonito. Deve-se preencher cerca de coloque um lápis, caneta ou perto da extremidade para
1/3 do pote, ou você pode ir testando pedaço de madeira nas duas que o balão não escape.
a quantidade de acordo com o timbre extremidades. Pronto, agora Como baquetas poderão ser
que quer. Após ter colocado o material basta dedilhar nos elásticos utilizados lápis ou canetas.
dentro do pote, você irá tampar o para seu instrumento soar. Caso você queira, o tambor
furo com a fita adesiva. Na Educação Caso você queira, a caixa pode ser decorado com
Infantil recomenda-se utilizar o pode ser decorada com colagem ou pintura.
esparadrapo, por não ser tóxico, tendo colagem ou pintura.
em vista que é comum as crianças
colocarem os chocalhos na boca. Caso
você queira, o pote pode ser decorado
com colagem ou pintura.
REFERÊNCIAS