Ana Ercilia Pereira Cardoso: Literatura Infantil
Ana Ercilia Pereira Cardoso: Literatura Infantil
Ana Ercilia Pereira Cardoso: Literatura Infantil
LITERATURA INFANTIL
UM RECURSO METODOLÓGICO PARA O APRENDIZADO DA LÍNGUA
PORTUGUESA NA SEGUNDA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Brasília
2007
Ana Ercilia Pereira Cardoso
LITERATURA INFANTIL
UM RECURSO METODOLÓGICO PARA O APRENDIZADO DA LÍNGUA
PORTUGUESA NA SEGUNDA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Brasília
2007
A Deus pela saúde, paz e pela existência.
Aos meus pais e familiares que souberam
com muito carinho, paciência e confiança
viver a minha ausência, pois este trabalho
me colocou distante de casa e graças à
compreensão e carinho destes, foi possível
concluí-lo. A meu marido, que me
acompanhou e meu deu apoio em todos os
momentos de minha vida, sendo eles quais
fossem. Essa compreensão e amor foram
indispensáveis para mim. Meu muito e
especial obrigado.
AGRADECIMENTO
Kahlil Gibran
RESUMO
Palavras-chave:
Literatura infantil. Aprendizagem. Hábitos de leitura.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................7
2 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................8
3 PROBLEMATIZAÇÃO .....................................................................................8
4 OBJETIVOS .....................................................................................................9
6 METODOLOGIA ............................................................................................21
REFERÊNCIAS.........................................................................................................29
APÊNDICE................................................................................................................30
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1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 PROBLEMATIZAÇÃO
4 OBJETIVOS
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Foi somente a partir do século XVIII que a criança passou a ser considerada
um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que
deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial,
que a preparasse para a vida adulta (MADANÊLO, 2006).
Dito isso, então se pode concluir que a literatura infantil pode e deve ser
trabalhada desde o início da escolaridade da criança, pois isso facilitará o
aprendizado da linguagem e estimulará as crianças a gostarem de leitura.
Para as autoras Palo e Oliveira (2001, p. 19), contar historias para crianças,
“[...] sempre expressa um ato de linguagem e representação simbólica do real,
direcionado para a aquisição dos modelos lingüísticos”. No caso da literatura
infantil, o foco narrativo participa de duas naturezas - a verbal e a visual. A
natureza verbal da literatura infantil seria o processo de comunicação entre o
leitor e o ouvinte na forma de narração e a visual seria a expressão corporal que
enriquece o seu contexto para que as crianças, não só escutem, mas também
usem a imaginação.
É neste sentido que Faria (2004, p. 35), em sua obra “Como usar a literatura
infantil na sala de aula”, comenta que o envolvimento do educador com a
articulação das instâncias (o personagem, o narrador, o espaço-tempo, o gênero
e outros), nas narrativas de ficção, “caminha lado a lado” com o conceito dos três
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Coelho (1997, p. 9), em seu livro “Contar histórias - uma arte sem idade”,
presta um depoimento sobre sua vivência em sala de aula, em relação às
histórias infantis, e relata as suas experiências como contadora de histórias:
Vê-se, portanto, que não basta ler uma história. A entonação da voz, seu
ritmo, timbre e expressão faciais sinalizam acontecimentos e dá carga expressiva
às histórias. Quanto à escolha da mesma, a autora afirma:
O narrador tem que expressar com uma voz definida, de acordo com o que
estão contando, levando em consideração os seguintes aspectos: intensidade,
clareza e conhecimentos.
• Dramatização;
• Pantomima;
• Desenhos, recortes, modelagem, dobraduras, criação de textos
orais e escritos;
• Brincadeiras;
• Construção de maquetes.
Quadro copiado por esta aluna, mas apenas quanto aos itens de interesse para o trabalho (DF. SEE, 2002, p. 51-52).
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6 METODOLOGIA
Professora 1: “Um momento prazeroso, onde todos estão atentos para saber o
que vai acontecer. É o momento de viajar nas diversas partes da história”.
Professora 2: “Com certeza, a criança que tem o hábito de leitura é aquela que
possui também grande desenvolvimento não só no aprendizado da Língua
Portuguesa, mas também nas diversas áreas, pois tudo depende da
interpretação, dinamismo e a leitura proporcionam isto e muito”; “são muitos os
benefícios, percebemos a diferença na fala, na escrita, na consciência crítica, na
vontade de opinar, de debater”.
textos”. A professora número 4 vai além e cita as idéias da autora Mary Kato, em
seu livro “O aprendizado da leitura”, que diz que “quando é iniciado o processo de
aquisição de leitura e da escrita, há uma reciprocidade que quanto mais se lê,
melhor se escreve, e quanto mais se escreve, melhor se lê.”
Professora 1: “Muitos não têm acesso a nenhum tipo de leitura em casa; então
isto é feito na escola; com isso, desenvolvem a leitura e a escrita mais rápido”.
Professora 4: “Os livros de literatura devem ter seu lugar de destaque na sala de
aula, pois possibilitam uma melhor compreensão do mundo, dos valores sociais e
culturais da sociedade. Através da leitura de contos, histórias, lendas, poesias, o
aluno tem acesso a diferentes mundos, idéias, conhecimentos, dando ‘asas’ à
imaginação e à criatividade”.
Para essa acadêmica, estudar sobre a literatura infantil foi muito fascinante,
pois, além do gosto pelo tema, houve uma grande contribuição para a sua
formação acadêmica, como futura educadora. A pesquisa despertou na aluna um
grande interesse em se aprofundar em outras áreas afins, como fábulas e contos
de fadas, para a obtenção de um conhecimento mais aprofundado acerca do
processo de aprendizagem e, também, por se acreditar em uma educação
baseada, fundamentalmente, naquilo que se sente, no prazer e na afetividade.
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REFERÊNCIAS
COELHO, Betty. Contar Histórias: Uma arte sem idade. 7. ed. São Paulo: Ática,
1997.
FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2004.
PALO, Maria José; OLIVEIRA, Maria Rosa. Literatura infantil: Voz de criança. 3.
ed. São Paulo: Ática, 2001.
SANDRONI, Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. 4. ed. São Paulo:
Ática, 1998.
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APÊNDICE
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Dados de identificação:
Formação Acadêmica:
Tempo de Magistério:
Questões