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BLOCO 07
ATENÇÃO!!!
Muito cuidado com a exceção quando se fala no disposto em Tratados ou
Convenções Internacionais.
Evidencia-se o critério estabelecido pela exceção (ressalva quanto ao disposto em
tratados ou convenções internacionais), que serve para a aplicação aos militares do
corpo diplomático, gozando de isenção da jurisdição brasileira (NUCCI, 2014).
Note-se que não se cuida de, singelamente, equiparar o civil ao militar, pois este
último, mesmo na reserva ou reformado conserva as responsabilidades e
prerrogativas do posto ou graduação (art. 13, CPM), motivo pelo qual é razoável a
referida equiparação. Além do mais, ele se encontra em plena atividade, exercendo
atividade na administração militar, o que compromete a instituição em caso de
qualquer desvio (NUCCI, 2014).
Militar da reserva ou reformado:
Art.13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades
e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal
militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.
Defeito de incorporação:
Art.14. O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar,
salvo se alegado ou conhecido antes da prática do crime.
TEMPO DE GUERRA
Tempo de guerra:
Art.15. O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei penal militar, começa
com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou com o
decreto de mobilização se nele estiver compreendido aquele
reconhecimento; e termina quando ordenada a cessação das hostilidades.
Trata-se de um momento de excepcionalidade, por esse motivo deve ser tratado como
tal.
“Dispõe o art. 84, XIX, caber ao Presidente da República declarar guerra, no caso de
agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele,
quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições,
decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional”.
Contagem de prazo:
Art.16. No cômputo dos prazos inclui-se o dia do começo. Contam-se os dias, os
meses e os anos pelo calendário comum.
a) O defeito do ato de incorporação exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado
ou conhecido antes da prática do crime.
b) O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do
posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, apenas quando pratica
crime militar.
c) Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas Forças Armadas, ficam
sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções
internacionais.
d) A pena privativa da liberdade por mais de quatro anos, aplicada a militar, é cumprida em
penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso
ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e
concessões também poderá gozar.
e) A pena privativa da liberdade por mais de três anos, aplicada a militar, é cumprida em
penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso
ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e
concessões também poderá gozar.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO
1. C
2. E
3. C