7 FILMES BRASILEIROS QUE VOCÊ DEVERIA ASSISTIR (É Sério)

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7 FILMES BRASILEIROS QUE VOCÊ DEVERIA ASSISTIR (é

sério)

1 - Que horas ela volta?


O filme que me fez conhecer a Camila como uma ÓTIMA atriz e me fez perceber que a
Regina Casé é realmente muito competente. Que filme forte e real.

2 - M8 - Quando a Morte Socorre a Vida


Esse filme é muito bacana, e a questão do racismo (algo que é estampado em filmes de
drama brasileiros) é muito bem feita por essa busca do passado do cadáver M8.
A única coisa que me incomodou é que quando eu vi ele estava sendo vendido como um
novo "filme de drama estrelando o Lázaro Ramos" e pô, eu como um grande fã do cara fui
ver. O Maldito do Lázaro aparece APENAS nos últimos 60 segundos do filme e eu não to
nem zoando.

3 - O palhaço
Um retrato forte e real sobre uma das maiores forças que move a gente: saber o que a
gente veio fazer nesse mundo.
Qual trabalho escolher? Qual amor escolher? Qual decepção evitar?
Perguntas dificeis com respostas bem pouco elucidativas. Porém se a gente não se
pergunta essas coisas, se a gente não questiona, talvez a gente nunca consiga perceber
que a gente já é muito feliz, mas o mundo (principalmente o mundo capitalista) faz a gente
pensar que não.
Não tem como fugir, a gente tá fudido

4 - O cheiro do Ralo
Um filme que espanta pela forma que apresenta suas críticas. Um filme gráfico e muito
visual e funciona realmente por ser dessa forma. Nunca li o livro que originou o filme, mas
fica claro que a história foi elevada a potência máxima ao ser adaptada pras telas. É um
filme que alguns vão odiar e outros vão amar, mas uma coisa é inegável: faz 16 anos que O
Cheiro do Ralo saiu e cada vez mais "Lourenços" por aí, o mundo está girando pra esse
individualismo selvagem

5 - Carvão
Filme lançado ano passado (2022) com uma forte crítica sobre a banalização do absurdo.
Até quando o dinheiro pode mudar um ser humano? Até quando o homem e a mulher de
valor continuam mantendo seus valores? E até quando o lixo humano consegue se manter
como lixo?

As pessoas mudam em situações adversas. O poder, de forma completamente batida,


muda as pessoas, e nem sempre é pro bem.
Um amigo meu, o tsu, deu uma visão muito bacana pra fonte que é utilizada pra escrever
"carvão". Fonte essa que é chique demais porém dá vida a uma palavra tão banal como o
resultado da queima de uma matéria prima.
O sem valor transvestido de rico
O fraco transvestido de forte
O merda transvestido de salvador da pátria
Ninguém é o mocinho aqui, até porque, a vida não escolhe protagonistas.

6 - Barba, Cabelo & Bigode


O filme não é uma Obra-Prima mas está claro que o bomb review que as pessoas fizeram
na época do lançamento é completamente infundado (ou tem fundamento dependendo do
ângulo que você quiser olhar).
Um filme leve, um filme gostoso de assistir e com um flow bacana.
Flerta com o teatro musical pela forma que é apresentado por mais que não haja musicas.
Se você quer um filme pra relaxar, esse é uma boa pedida.

7 - Turma da Mônica: Lições


O ponto alto da série da turminha no live action. Se o primeiro filme conseguiu apresentar
bem os personagens e criar um universo muito vivo que cativou todos que viram, esse
segundo não só expandiu de forma super inteligente como melhorou em todos os aspectos
possíveis.
O primeiro filme pareceu apelar SOMENTE ao público infantil, como se Turma da Mônica se
limitasse a esse público. Porém ao perceberem que essa é um universo geracional, o
segundo filme se percebeu muito mais como uma obra pra todas as idades e, acredito, que
conseguiu realizar isso.

Talvez o melhor filme infantil da última década

8 - Cabras da Peste
Bobo e descompromissado. Exatamente algo que você esperaria do Edmilson Filho com o
Matheus Nachtergaele. Não é inovador, mas faz um ótimo feijão com arroz pelo gênero de
Humor Galhofa.

Uma boa pedida de filme pra dar umas risadas bobas


9 - Tudo Bem no Natal Que Vem
Nosso Click (2006) brasileiro.
Se você assistiu click e gostou, vai ser uma ótima pedida ver esse aqui (talvez só te
incomode o plot dos dois serem idênticos). E se você não viu click.. Veja click (e depois veja
esse aqui c:)

10 - Medida Provisória
Eu queria ter gostado mais de Medida Provisória mas tenho ressalvas desde alguns pontos
da história, criações de microcosmos extremamente convenientes e a escalação do Alfred
como protagonista. Nada contra ele, mas o Lázaro foi feito pra esse papel, e eu sinto que
ele sabia disso.
Ainda assim é um filme com uma crítica fortíssima ao racismo estrutural do nosso país e
como, ainda depois de duas décadas do século 21. Esses problemas parecem estar longe
de serem resolvidos, mazelas centenárias. É o famoso "filme que cria uma situação absurda
que nem é tão absurda assim". Vale a pena o seu click!

11 - Eduardo e Mônica
Eu AMO um romance besta. Eu AMO a Alice Braga. E eu AMO a cultura brasileira.

E Eduardo e Mônica é a síntese desses meus três amores em uma única obra. O filme não
é genial e nem o suprassumo da criatividade (até porque a música do Renato Russo não
tinha mais de 5 minutos, e traduzir isso em um filme seria impossível).
Mas ainda assim conseguiu me arrancar umas lágrimas sinceras.
Meu único problema é: ele tem uns 17 anos e ela 28? que porraeessa?

13 - Turma da Mônica: Laços


Bobo e bem feito. Expande com respeito a maior franquia infantil brasileira. Sem ser fora da
curva e sem ser besta demais. O Rodrigo Santoro de Louco é coisa de maluco
(literalmente)
Vale a pena, talvez você só ache infantil demais.

14 - Temporada
O verdadeiro Slice of Life brasileiro. A síntese da vida do trabalhador médio brasileiro, com
suas pequenas alegrias e a dor constante de não ter ideia de como será o dia de amanhã.
"Dinheiro não é tudo na vida" diz o rico, enquanto os pobres se matam de trabalhar pra
pagar poucas contas.
A diferença é que se aqui tudo isso dura uma temporada, na vida real o sofrimento dura a
vida inteira. O sistema não ajuda.
É um ótimo filme

15 - Aquarius
Poucos filmes conseguem intuir tão bem uma certa identidade brasileira como "Aquarius".
Acho que até mais do que "O Som ao Redor", existe aqui uma vontade de se dedicar a uma
construção mítica do país que não passa apenas pela tensão de classes, mas que busca
uma valoração cultural. Uma valoração que vai além das citações musicais ou de
referências mais diretas, mas que de certa forma identifica como alguns valores culturais
acabam formando o caráter de uma pessoa ou de um núcleo de pessoas.
A veia política acaba sendo menos didática do que em "O Som ao Redor", mas ainda é um
filme um pouco condescendente com algumas coisas, em especial nessa relação
interpessoal de classes, nessa trânsito entre uma Clara que vai na festa da empregada
doméstica mas que, ainda assim, apesar desse tratamento ultra pessoal, depende
diariamente dessa relação de poder. Ou talvez o filme, de alguma forma, até assuma essa
problematização consciente da classe média (aquela reunião familiar sobre as babás e
sobre a exploração das empregadas em si ilustra isso bem), mas que não deixa de passar
uma certa resignação nesse sentido.
16 - Tudo Que Aprendemos Juntos
Pega "Sociedade dos Poetas Mortos" tira o Robbin Willians, coloca o Lázaro Ramos, tira a
literatura e bota os violinos e tira as reflexões sobre a vida e coloca as críticas sociais sobre
a pobreza brasileira e como isso afeta a vida de milhões de Brasileiros e nós temos um dos
filmes mais underrated que eu já vi na vida. Recomendo a TODOS

17 - Entre Abelhas
Entre Abelhas tem um conceito absolutamente instigante, dá abertura para algumas cenas
realmente interessantes e... Chocantes. Com certeza essa é a parte mais chamativa,
mesmo se fosse ruim já valeria a pena assistir (em sua maioria não é)

As atuações são ótimas do início ao fim, o laço criado entre o personagem principal e sua
mãe funciona e causa o impacto necessário. Gostei muito também da direção de algumas
cenas mas que infelizmente duram apenas poucos segundos.
No final das contas, o destaque do filme fica no conceito e em como ele trabalha isso, é
realmente ótimo. Apesar de não receber 5 estrelas, esse é um filme que eu indicaria
praqualquer um.

19 - Sinfonia da Necrópole
Das maiores experiências de gênero no cinema brasileiro recente. Poucas pessoas
conseguiriam conciliar tão bem terror, musical, drama e humor físico como esse filme faz. E
apesar de um formalismo meio evidente, é praticamente um filme livre de artifícios, ele é
legitimamente aberto mesmo, existe todo um mundo de referências e alusões que é
extremamente frontal nesse sentido. É tudo de uma dinâmica tão desarmada que qualquer
elemento mais reconhecível ou desgastado soa de fato autêntico aqui.
20 - Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo com a Minha Vida
Esse filme trás uma sensação latente de que um aluno de cinema recém-formado teve sua
ideia aprovada pela Lei Rouanet e assim ganhou total liberdade pra fazer o seu primeiro
longa.
É desajeitado, cortes e cenas mal dirigidas e sem muito sentido, atuações e "casting" pouco
convincentes e um pouco de confusão acerca do núcleo principal do filme. (É sobre uma
jovem adulta buscando sua vocação? É sobre a relação familiar dela com seus pais? É
sobre a família dela? No fundo fala muito e não aprofunda bem em nada)
Mas por mais que tudo isso pareça a receita pro fracasso, é também o que faz o filme ser
extremamente genuíno.
É um longa bem curto que passa voando, situações triviais de classe média que realmente
não servem como um olhar critico a nada (ou quase nada), porém gera um efeito cômico
interessante. Geram, algumas vezes, essa sátira dos "problemas de primeiro mundo" bem
como ver o o avô dela reclamando porque "tinha condições pra estudar e por isso não virou
jogador de futebol" (quando claramente é o oposto)
É aconchegante vivenciar a vida de Clara, ou seja lá o que ela esteja passando.
Os tropeços da direção e roteiro do Matheus, junto da atuação medíocre da Clarice podem
te tirar do filme em alguns momentos, mas eles sabem como te puxar de volta. Valeu o
tempo
21 - O Lobo Atrás da Porta
Um thriller que navega bem entre o riso, a tensão e o choque através de planos lindamente
"sujos", e que conta com uma atuação sensacional de Leandra Leal. Alguém dê um prêmio
pra ela, porque só a cena do primeiro confronto entre Rosa e Bernardo já me deixou de
boca aberta !
22 - O Som ao Redor
O roteiro desse filme é impecável, a história totalmente pé no chão sobre problemas de uma
vizinhança, corrupção, críticas e esquemas. Tudo tão bem feito e redondinho que não deixa
nenhuma brecha pra tu pensar em erros. O único problema, pra mim, é a atuação que é
muito amadora em alguns momentos. O que por um lado dá ainda mais esse ar de
naturalidade de uma vizinhança normal da vida real, e por outro me incomoda por me tirar
do filme por parecer meu primo Enzo de 16 anos lendo um texto.

23 - O Homem do Futuro
Uma ótima ficção científica baseada em viagem no tempo.
Ideias incríveis, um clichê bem usado sem se tornar pastelão, atuações carismáticas, trilha
sonora bem pensada e tudo isso sem se tornar maçante, um filme que diverte e encanta.

24 - Reflexões de um Liquidificador
Adoro muito como esse filme tem uma ambiguidade incrível entre o dia a dia de uma
senhora dona de casa e todo o caso dela ter matado o seu marido brutalmente picando ele
com um liquidificador falante dublado pelo Selton Mello k.
Esse filme existir e ele ser brasileiro é a prova máxima que o nosso país ainda vai dominar
o mundo

25 - Estômago
Eu sou apaixonado por filmes de culinária e "Estômago" foi uma surpresa extremamente
agradável pra mim.
O filme conta a história de Raimundo Nonato em duas fases diferentes da sua vida. Em
uma ele é um nordestino que migrou pro sudeste do país em busca de trabalho e melhor
condições e em outra fase ele está preso em uma cela com vários detentos. E em ambas as
fases a história flui de forma perfeita até chegar num encontro entre as duas e dar uma
finalização satisfatória.
Um filme que mostra que o brasil não está perdido em filmes mais sérios

26 - O Homem Que Copiava


Lázaro Ramos e Leandra Leal são o Jim e a Pam brasileiros. Casal fofo, carismático e com
aquele toque Brasil que faz tudo ficar perfeito (sem tirar a maluquice dos dois,
principalmente do personagem da Leandra). Um dos melhores filmes do Lázaro, sem
exagero.

27 - Cidade de Deus
Cidade de Deus" é um filme perfeito em todos os aspectos técnicos que propõe. Há um
grande investimento na montagem e edição, provando não apenas a capacidade de direção
de um bom cineasta, como também a qualidade do cinema nacional.
Com relação a história, é triste, agoniante e revoltante. Há momentos onde o exagero passa
dos limites, mas o filme nunca perde por isso, uma vez que seu objetivo é puramente
retrativo.
Adorei a construção dos personagens e a falta de um protagonista fixo. A ideia de trabalhar
todos os personagens de forma conjunta estabelece um maior número de pontos de vistas
e ajuda na contextualização geral da trama.

28 - O Auto da Compadecida
Eu demorei muito pra assistir o Auto da Compadecida, só fui dar uma chance ano passado
(obrigado Barb). Mas é nítido o meu arrependimento de não ter visto isso antes.
Tudo nesse filme é fora de série, a tradução do teatro pro cinema, o roteiro, a direção e
OBVIAMENTE as atuações que beiram o impecável. Depois de ver eu lembro de ter dito
"essa é de longe a melhor atuação do Nachtergaele" mas acho que posso me corrigir: Essa
talvez seja a melhor atuação masculina em um longa brasileiro. Ele entregou TUDO e mais
um pouco. Claro, conseguiu ofuscar o Selton po

29 - Ilha das Flores


O primeiro ato de uma geração contra o capitalismo. Documentário bem humorado que trás
a tona uma das maiores críticas ao maior problema da nossa sociedade: o capitalismo.

30 - Marte um
Tudo em Marte Um se resolve pelos atores no plano, por uma conciliação que faz do corpo
uma salvação. Abraços, toques, olhares, beijos, mas também a raiva de uma palavra
proferida na ansiedade: essa é a busca incessante de Gabriel Martins enquanto diretor. Que
bom poder ver este filme em uma tela de cinema ao invés de uma pequena tela de TV, pois
só aquela dimensão grandiosa pode dar conta de todas as nuances das expressões de
cada um dos atores, cujos rostos consistem na resposta para a equação que é o Brasil.
Por outro lado, quando o afeto não salva, há medo. Penso em quando Deivinho está no
topo da sua rua em Contagem. Na decupagem desta cena, Gabriel Martins coloca o
moleque no mesmo horizonte que o céu que ele tanto busca. Mas, de que isso adianta
diante de tamanha infelicidade? Quando há a tentativa de suicídio (Martins consegue fugir
bem de qualquer possível problema moral na cena), confesso que pensei que teríamos o
nosso Alemanha, Ano Zero, mas se no pós-nazismo parecia não existir esperança de mais
nenhuma alegria, nem para uma criança, o Brasil talvez seja um país realmente abençoado
por intervenções divinas que vão nos dar mais uma chance. Deivinho podia morrer, mas foi
apenas uma perna quebrada, assim como Tércia podia estar no ônibus que sofreu uma
tragédia fatal. Calma, não chegou a nossa hora de desistir de tudo, temos que continuar
sonhando.

31 - Central do brasil

A história realmente me prendeu desde o começo. Ficou bem real algumas vezes, mas eu
gostei de como o mundo em que eles viviam era brutal e perigoso e eles não tentaram
adoçar isso. Isso tornou os esforços do personagem principal muito mais significativos.
Houve algumas cenas que mostraram como o mundo em que eles vivem também é lindo e
eu realmente gostei desse equilíbri
o.

32 - Cidade baixa
Eu sou de Salvador (BA) pô. Ver dois baianos (amigos de infância) atuando aqui, junto da
RAINHA Alice Braga em uma história intimista muito forte, é de me deixar maluco. Todos
podem amar esse drama, mas em mim definitivamente bate diferente.

33 - Marighella
Marighella é um ótimo filme, mas talvez não pelo que ele quis ser.
Como um filme biográfico sobre o revolucionário Carlos Marighella ele não é tudo isso, claro
que ele ainda está no centro de tudo mas não constrói o personagem histórico, não explica
o seu início, coloca a gente nos seus últimos 4 anos de vida dentro de vários problemas e
parece ser só isso. Agora, como um túnel do tempo pra uma das épocas mais frágeis do
brasil esse filme é incrivelmente bom, agonia do início ao fim. No geral, é um filme muito
bom

34 - Somos tão Jovens


É um filme muito bacana ao que see propõe, me ajuda a ver minha cidade com olhos mais
amáveis e tem vários detalhes que eu gosto. Eu me irritei um pouco com o personagem do
Renato também em algumas partes, e eu achei que ia falar mais sobre a banda e não só
sobre ele, oq me decepcionou.

Não é o suprassumo dos filmes biográficos, mas faz um feijão com arroz decente. Nada fora
do normal.

35 - Meu Passado Me Condena


Eu amo a química dos dois, de verdade. Sou extremamente fraco em dramas românticos
quando os dois personagens simplesmente combinam nas cenas. O problema talvez seja o
resto, que é extremamente fraco.
Mas foda-se vai, o que importa é o casal besta fazendo besteira
36 - Medusa
Todos nós conhecemos o nome Medusa: um ser da mitologia grega com cobras venenosas
no lugar dos cabelos e cujo olhar transforma os homens em pedra. Alguns estudiosos
acreditam que ela nasceu com essa aparência e poder, enquanto outros dizem que ela já foi
uma bela donzela que foi transformada em monstro por Atena como punição por profanar
seu templo após ser atacada por Poseidon. Mas quem realmente é o monstro? Essa é uma
questão ponderada no último filme da roteirista e diretora Anita Rocha da Silveira, em que
as Medusas e Atenas do mundo estão em constante batalha.

37 - Bacurau
Em alguns aspectos, “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho pode ser visto como uma
continuação lógica dos dois filmes anteriores do crítico que virou autor brasileiro. Muito
parecido com o revelador “Neighboring Sounds” de 2012, por exemplo, “Bacurau” é um
retrato paciente e extenso de uma comunidade brasileira enquanto ela luta para se defender
contra o espectro sombrio da modernidade. E assim como o inabalável “Aquarius” de 2016,
“Bacurau” gira em torno de uma mulher teimosa e inamovível que se recusa a abrir mão de
seu lugar no mundo – que não permitirá que nosso desejo cego pelo futuro enterre seus
laços significativos com o passado.

38 - Tim Maia
O filme do Tim Maia que começa muito bem com uma remontagem cuidadosa do seu
passado e apresenta alguns fatos bastante transgressores de sua vida.
A metade final é salva pela atuação divertida do Babu Santana (ainda que Robson Nunes
em termos de atuação tenha dado um show muito maior) mas parece mais corrida e menos
bem cuidada que a metade inicial.
Queria gostar mais do filme e achar tudo espetacular, mas a IRRITANTE, PÉSSIMA e diria
DESNECESSÁRIA narração em off de Cauã Reymond não deixou isso acontecer
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Guia sob construção (aguarde updates)...

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