Lab 2 - Medidas Das Resistências Internas de Voltímetros e Amperímetros
Lab 2 - Medidas Das Resistências Internas de Voltímetros e Amperímetros
Lab 2 - Medidas Das Resistências Internas de Voltímetros e Amperímetros
AMPERÍMETROS
Laboratório 2 – Grupo 4
Turma 222
Guaratinguetá – SP
27/03/2017
Resumo
i= dq/dt
V=U/q
R=V/i
Arranjo Experimental
Resultados e Discussões
Primeiro Circuito
Para dar início ao procedimento, ajustou-se o reostato no seu valor
máximo, conectou-se o amperímetro em sua escala máxima e escolhendo uma
escala qualquer do voltímetro. Em seguida, variou-se o valor da resistência do
reostato de forma a obter a maior deflexão do ponteiro do amperímetro,
escolhendo a escala deste aparelho que fornecia a leitura da corrente com
maior precisão possível e tomou-se nota dos valores indicados no amperímetro
e no voltímetro.
Repetindo esse procedimento três vezes para cada escala do voltímetro,
obtiveram-se os valores de corrente e voltagem. Como a corrente que passa
pelo amperímetro é a mesma que passa pelo voltímetro, calculou-se a
resistência interna deste último pela fórmula R v = VL / iA. Os resultados obtidos
estão apresentados nas tabelas 1, 2 e 3 a seguir:
Medição iA (mA) V (V) R (Ω)
1 1,0 1,3 1300
2 0,75 0,97 1293,3
3 0,5 0,6 1200
Tabela 1: Voltímetro na escala 5,0V
Rv = (R1 + R2 + R3) / 3
Escala do Resistência
voltímetro (V) média (Ω)
5,0 1264,3
2,5 641,1
1,0 251,1
Tabela 4: Resistências médias do voltímetro
Segundo Circuito
A princípio ajustou-se o reostato em seu valor máximo, escolhendo uma
escala qualquer e ajustou-se nos dois amperímetros. Com essa configuração,
variou-se o valor da resistência da década de resistores até que o valor de
corrente lido no amperímetro conectado em paralelo à década seja igual à
metade do valor do amperímetro em série com o reostato.
Dessa forma, o valor da resistência interna do amperímetro é o mesmo
ajustado na década de resistores, pois como o segundo amperímetro e a
década de resistores estão ligados em paralelo, a corrente se separa
igualmente no nó que os antecede.
Em seguida, repetiu-se o procedimento uma vez para cada escala e
anotou-se os valores medidos para a resistência interna do amperímetro,
construindo a tabela 6:
Questionário
1- Explique o funcionamento do circuito utilizado no
experimento para as medidas das resistências internas do voltímetro.
No primeiro circuito, como o voltímetro foi conectado em série com o
amperímetro e o reostato, a corrente que passa pelo voltímetro é a mesma lida
pelo amperímetro, assim como a tensão em ambos aparelhos. Dessa forma,
medindo os valores de tensão e corrente, é possível calcular a resistência
interna do voltímetro por meio da Lei de Ohm.
Correção da tensão
Como diz a Lei dos nós de Kirchhoff, a soma das correntes que entram
em um nó é igual à soma das correntes que saem do mesmo. Sendo assim,
pode-se assentir que para o caso em que a introdução do voltímetro não altera
expressivamente a carga total do circuito, tem-se:
- it = iv + i. Sendo it a corrente total, iv a corrente que passa pelo voltímetro
e i a corrente que passa pelo resistor em paralelo com o voltímetro.
- VL = Rv . iv = R(it – iv). Sendo VL a tensão marcada no voltímetro, Rv a
resistência interna do voltímetro e R a resistência em paralelo com o voltímetro.
Manipulando as duas equações anteriores, obtêm-se:
iv . (R + Rv) = R . it.
Multiplicando os dois termos da equação acima por R v, chega-se a
seguinte expressão:
VL . (R + Rv) = Rv . R. it. (1)
Portanto, considerando it >>> iv, R . it = V, então:
V = (1 + R/Rv) VL.
Como Rv deve ser muito maior que R, então V = V L, sendo V a diferença
de potencial no resistor que está sendo tomada a tensão. Porém, nessa
situação, o voltímetro seria ideal, mas como visto na experiência, o voltímetro
não possui uma Rv expressivamente maior que R. Sendo assim, deve-se
utilizar um outro fator de correção para esse caso, o qual é calculado através
de:
Substituindo it da equação (1) por ε / Req, sabendo que ε é a tensão total e
Req é
a resistência total do circuito e que vale , em que R1 é a
resistência do circuito que não está em paralelo com o
voltímetro. Portanto, tem-se que:
Correção da corrente
Quando há a inserção de um amperímetro, a corrente no circuito será
dada pela seguinte expressão: iL = ε / (Req + RA).
Manipulando a equação, tem-se que:
Amperímetro
CORRENTE VALORES CORRIGIDOS
10 mA 5 mA 2,5 mA Esperado Erro % 10 mA 5 mA 2,5 mA Erro % após
correção
i1 1,5 1,5 1,45 1,5 3,33 1,55 1,55 1,5 3,33
i2 2,6 2,6 2,75 5,45 2,74 2,74 0,36
i3 4,5 4,1 4,3 4,65 4,71 4,29 0,23
i4 1,8 1,7 1,6 1,8 5,55 1,9 1,79 1,69 6,11
i5 1,8 1,7 1,6 1,8 5,55 1,9 1,79 1,69 6,11
i6 2,4 2,4 2,2 2,5 4 2,5 2,5 2,29 8,4