Modelo Adaptado para Micros e Pequenas e
Modelo Adaptado para Micros e Pequenas e
Modelo Adaptado para Micros e Pequenas e
EMPRESARIAL
Coordenação de Extensão (GERENCIANDO O CRESCIMENTO)
UNIFENAS
MODELO ADAPTADO PARA MICROS E PEQUENAS EMPRESAS
IDEALIZAÇÃO INTEGRAL
Prof. Veslaine Antônio Silva
FACECA FUMESC - UNIFENAS
UNIFENAS
Obs:
PLANO ORÇAMENTÁRIO
EMPRESARIAL
(GERENCIANDO O CRESCIMENTO)
IDEALIZAÇÃO INTEGRAL
Prof. Veslaine Antônio Silva
FACECA FUMESC - UNIFENAS
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO - UNIFENAS Obs:
Reitor:
Prof. Edson Antônio Velano
Vice-reitora:
Profª Maria do Rosário Velano
Supervisor Administrativo:
Prof. Osvaldo Luiz Mariano
Coordenadora De Graduação:
Profª Marlene Leite Godoy Vieira de Souza
Assessora Pedagógica:
Profª Daisy Fábis de Almeida Singi
Gerente Financeiro:
Paulo Tadeu Barroso de Salles
- OUTRAS DESPESAS
JUROS SOBRE EMPRÉSTIMOS (27) (20) 7 25,0
TOTAL 51 35 16 (31,4
Os resultados dos orçamentos até esse ponto, comparados com o que realmente aconteceu, apontaram
variações a maior ou a menor (positivas e/ou negativas) que acabaram por exercer influência nos resultados
esperados conforme os orçamentos que se seguem. A título de exemplo o lucro esperado de $1.422 não
aconteceu devido à variação de $136 a menor, que corresponde a 9,6 % com relação ao planejado. Aqui, a
direção determina ações corretivas na elaboração do próximo período orçamentário e analisa juntamente
com o(s) responsável(veis) do(s) setor(es) (centros de responsabilidade) a(s) causa(s) da(s) variação(ões), o
que é passível de medidas administrativas disciplinarias. O mesmo deve ocorrer com todas demais variações
sejam elas positivas ou negativas.
36
35 1
5,1
5,1
(3) (23,1)
(2) (33,5)
(18) (6,2)
(24) (7,2)
6 31,18
20,0
13,6
42,8
13,3
-o-
-o-
)
(10,7)
(10,7)
(10,9)
(20,0)
(2) (28,6)
(1,9)
(2,2)
1,8
35,7
42,8
14,4
12,1
13,3
-o-
(11) (100,0
INTRODUÇÃO
%
%
7
2
6
-o-
-o-
26
(42)
(21)
(11)
(2)
(7)
25
29
7
(32)
6
-o-
VAR.
VAR.
308
359
145
41
25
25
11
12
10
25
4
19
51
359
1.406
350
175
90
95
8
10
8
230
370
65
51
-o-
operam no mundo, fervilhante de inovações.
REALIZ.
REALIZ.
290
335
138
39
25
19
11
10
13
22
6
7
45
1.438
1.483
392
196
101
70
8
7
10
7
11
201
377
58
45
10 - ORÇAMENTO DE DESPESAS COM VENDAS, PROMOÇÃO E TRANSPORTES
ORÇADA
ORÇADA
- MATERIAL DE EXPEDIENTE
- MATERIAL DE EXPEDIENTE
- DESPESAS DE VIAGEM
- DESPESAS DE VIAGEM
- ENCARGOS SOCIAIS
- COMISSÕES(OUTRAS)
- ENCARGOS SOCIAIS
- DESPESAS DIVERSAS
- DESPESAS DIVERSAS
- IMPOSTOS E TAXAS
- FRETES E CARRETOS
- IMPOSTOS E TAXAS
- DEPRECIAÇÃO
- DEPRECIAÇÃO
- TELEFONES
- TELEFONES
- SEGUROS
- SEGUROS
SUBTOTAL
SUBTOTAL
TOTAL
TOTAL
8 - ORÇAMENTO DO ESTOQUE INICIAL E FINAL (CONT.)
CONTAS ORÇADA REALIZ. VAR. %
PRODUTOS ACABADOS
ESTOQUE FINAL
A
UNIDADES (EXTR. DO PLANEJ./ORÇ. PROD. NECESSÁRIA) 190 160 30 15,8
CUSTO UNITÁRIO 2,77 2,77 2,77 -o-
TOTAL 526 443 83 15,8
B
UNIDADES (EXTR. DO PLANEJ./ORÇ. PROD. NECESSÁRIA) 160 160 -o- -o-
CUSTO UNITÁRIO 2,57 2,57 -o- -o-
TOTAL 408 408 -o- -o-
8,3
17,
13,0
13,1
14,6
17,6
11,3
16,7
37,5
(9.1)
(0,1)
8,3
5,6
13,4
11,1
16,7
37,5
-O-
-O-
-O-
-O-
-O-
-o-
-o-
-o-
PLANO ORÇAMENTÁRIO
%
10
70
34
83
(300
153
(30)
0,27
20
0,50
(30)
0,38
(11)
0,39
(21)
3
1,71
2
1,71
30
2,77
60
2,55
(8)
Basicamente um plano orçamentário se constitui de um
planejamento estratégico de conformidade com os objetivos da alta
VAR.
76
70
34
34
130
200
357
416
255
330
70,27
260
0,50
0,38
180
0,39
20
1,71
20
1,71
150
2,77
100
2,55
planejamento operacional.
REALIZ.
87
82
29
31
120
378
499
411
330
0,27
240
0,50
230
0,38
210
0,39
17
1,71
18
1,71
180
2,77
160
2,57
ORÇADA
PLANEJAMENTO
8 - ORÇAMENTO DO ESTOQUE INICIAL E FINAL (CONT.)
PRODUTOS ACABADOS
economia. Fazer planejamento econômico é planejar no setor da
MATÉRIAS-PRIMAS
ESTOQUE INICIAL
ESTOQUE INICIAL
ESTOQUE FINAL
ESTOQUE FINAL
-X
-Y
-Z
A
uma empresa, seja em escala macroeconômica, no âmbito da economia
B
global de uma nação.
Ao planejar pode-se falar em diagnósticos, objetivando obter
informações sobre causas e problemas e sobre mudanças que devem
ocorrer, na expectativa esperada. Pode-se falar em um plano de ação
UNIDADES0 (EXTRAÍDO ORÇ. DE COMPRAS DE MAT.-PRIMAS)
UNIDADES (EXTRAÍDO ORÇ. DE COMPRAS DE MAT.-PRIMAS)
ORGANIZAÇÃO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
UNIDADES
UNIDADES
pela eficiência e eficácia do seu setor. Para isso é necessário que o homem
CONTAS
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
3,2
11,5
2,4
(25) (11,1)
3,3
3,2
16,93
1,4
16,2
-o-
-o-
-o-
-o-
COORDENAÇÃO
13
2
5
10
0,27
0,50
(13)
0,38
32
0,39
Coordenação significa ação de ordenar conjuntamente. É a
VAR.
disposição ordenada e metódica de elementos que se constituem num
todo à base de critérios bem definidos, em vista da consecução de um
objetivo.
86
84
90
100
220
360
320
0,27
200
0,50
0,38
230
0,39
Na empresa, atendendo um processo disciplinar, deve existir uma
REALIZ.
interdependência de trabalhos e, portanto também de setores. Dai, a
necessidade de um racional fluxo de informações e documentos, de
transmissão de tecnologia, etc., sem se pecar por excessos de vaidades
84
81
77
113
355
310
0,27
225
0,50
213
0,38
198
0,39
ORÇADA
ou extremismos, em face de posições hierárquicas. Assim é que muitas
discordâncias e discussões funestas podem ser evitadas com mais
moderação e menor suscetibilidade. Daí ainda, nenhum centro julgará o
MATÉRIAS-PRIMAS
ESTOQUE INICIAL
gênero, entre as posições que geram equilíbrio, dando origem aos
-W
-X
-Y
-Z
excessos, ao descontrole e ao desborde, que põe em risco a execução de
qualquer plano.
EXECUÇÃO
CONTAS
“o começo é a metade da façanha”. Depois de um planejamento bem
estruturado, seja estratégico, seja tático, seja operacional, depois de um
fluxo de operações bem definido e coordenado em níveis verticais e
horizontais, depois das tarefas bem identificadas e delineadas para cada
centro de responsabilidade e aclaradas as necessidades de um
sincronismo entre elas, também em níveis verticais e horizontais, a
metade do trabalho já está feita.
Após, portanto, a importante fase conceitual e intelectual, parte-se
para a fase pragmática do campo empresarial. Na execução ocorrem os
TOTAL (W+X+Y+Z)
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO UNITÁRIO
fatos reais da atividade a que se propôs dentro do planejamento.
É evidente que a execução gera toda uma movimentação de
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
pessoas e materiais, segundo um cronograma pré-estabelecido. No
31 4
7,6
7,5
9,1
11,0
13,8
18,5
(68) (21,4)
(34) (21,6)
(1) (16,7)
17.7
17.1
50,0
100,0
100,0
100,0
100,0
33,3
100,0
66,7
13,2
14,8
38,9
25,0
25,0
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
decorrer das atividades de toda ordem, os fatos são registrados seguindo-
%
79
25
(5)
(8)
(7)
(5)
(15)
(1)
(3)
6
7
10
6
3
4
(24)
7
4
7
3
2
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
plano correspondem às mesmas do registro contábil. A comparação
VAR.
150
160
250
123
28
80
40
48
30
85
43
12
10
60
31
9
25
8
7
20
10
5
10
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
CONTROLE
REALIZ.
174
135
318
157
28
80
34
41
20
79
40
5
8
7
5
9
15
6
53
27
9
18
5
7
16
11
6
3
8
-
-
---
---
---
---
ORÇADA
MANUTENÇÃO
TRANSPORTE
ser humano. É ele o esteio de tudo desde o mais alto nível dentro da
organização, até o mais modesto dos servidores. E todos eles são
importantes nessa integração.
- MANUTENÇÃO E REPAROS
- MANUTENÇÃO E REPAROS
- MANUTENÇÃO E REPAROS
- MANUTENÇÃO E REPAROS
- SALÁRIOS E ORDENADOS
- SALÁRIOS E ORDENADOS
- SALÁRIOS E ORDENADOS
- SALÁRIOS E ORDENADOS
- DESPESAS DE VIAGEM
- DESPESAS DE VIAGEM
- DESPESAS DE VIAGEM
- DESPESAS DE VIAGEM
- ENCARGOS SOCIAIS
- ENCARGOS SOCIAIS
- ENCARGOS SOCIAIS
- ENCARGOS SOCIAIS
- DESPESAS DIVERSAS
- DESPESAS DIVERSAS
- DESPESAS DIVERSAS
- IMPOSTOS E TAXAS
- IMPOSTOS E TAXAS
- IMPOSTOS E TAXAS
- DEPRECIAÇÃO
- DEPRECIAÇÃO
- DEPRECIAÇÃO
- DEPRECIAÇÃO
- TELEFONES
- TELEFONES
- TELEFONES
- TELEFONES
- SEGUROS
- SEGUROS
- SEGUROS
TOTAL
TOTAL
TOTAL
5
·4 ÁREA
·3 ÁREA
·2 ÁREA
·1 ÁREA
*
A
D
C
B
SERVIÇOS
CENTROS DE RESPONSABILIDADE
2
VENDAS
*
4
PRODUÇÃO
DIREÇÃO
ETC.
PRODUÇÃO 3
LINHA DE
PRODUÇÃO 2
LINHA DE
PRODUÇÃO 1
LINHA DE
*
FABRICAÇÃO
ADM./FIN.
6
*
5
8
7
6
TESOURARIA
PLANEJAMENTO
CONTABILIDADE
CONTROLADORIA
*
8
5,6
MERCADO
9,1
3,8
3,2
3,8
3,8
7,9
8,3
8.0
2,3
3,4
0,5
0,6
2,9
3,1
(3,2)
3,7
11,1
11,4
11,3
13,0
14,3
16,2
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
%
80
(30)
(3)
(30)
(32)
(30)
(10)
(25)
(7)
(7)
(32)
(13)
130
100
90
24
100
20
120
145
72
30
30
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
-o-
A definição de determinados negócios muitas vezes leva em conta
o mercado atendido. Há cadeias varejistas, por exemplo, que se
VAR.
VAR.
especializam em atender à classe média, outras à classe alta e outras
ainda que se especializam em atendimento as classes de baixo poder
(320)
(200)
(220)
(230)
2.269
2.450
300
2.750
2.430
0,27
656
1.360
260
1.620
1.420
0,50
710
1.310
200
1.510
1.290
0,39
503
1.050
180
1.230
1.000
0,40
400
aquisitivo. Desse maneiro, a definição de mercado deve considerar o
REALIZ.
RALIZ.
escalpo do negócio e a dimensão do segmento. O escalpo de mercado
refere-se à identificação do grupo de consumidores atendidos e os não
atendidos. Assim, é comum as empresas estabelecerem os limites
(310)
(225)
(213)
(198)
2.189
2.320
330
2650
2.340
0,27
632
1.260
240
1500
1.275
0,50
638
1.280
230
1.510
1.297
0,39
506
1.020
210
1.230
1.032
0,40
413
geográficos das áreas de atendimento a consumidores e clientes.
ORÇADA
ORÇADA
Assim, pode uma empresa delinear o escalpo de seu negócio em
MATÉRIA-PRIMA – Y
MATÉRIA-PRIMA – Z
negócio: alta, média ou baixa tecnologia.
TOTAL
Uma das maneiras para uma empresa fazer crescer o seu negócio
é obter vantagens competitivas ou possuir uma competência distinta da
concorrência. A competência pode ser obtida pelo desempenho ou pela
capacidade de atender às necessidades específicas de consumo, e as
vantagens competitivas advêm do conhecimento e acesso à tecnologias
MATÉRIAS-PRIMAS
MATÉRIAS-PRIMAS
- CUSTO UNITÁRIO
- CUSTO UNITÁRIO
- CUSTO
- CUSTO
- CUSTO
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
- TOTAL
14,0
(15,4)
(15,8)
(15,4)
(60) (37,5)
(836) (15,4)
(600 (0,6)
20,0
17,2
20,0
-O-
(15,3)
(16,7)
direcionamento estratégico que leve em conta os recursos disponíveis e
5,6
7,9
2,3
2,9
(60) (4,6)
(30) (5,1)
(60) (7,4)
(70) (10,5)
18,8
19,4
19,2
20,0
%
%
%
as oportunidades de mercado existentes, atuando tanto com os produtos
VARIAÇÃO
140
(200)
(30)
(230)
(30)
(200)
200
(200)
-O-
776
190
130
90
70
130
100
30
30
atuais ou novos nos mercados existentes, como em novos mercados com
VAR.
novos produtos ou ainda com os produtos atuais.
VAR.
$TOTAL
PLANOS PROJETADOS E PROGRAMADOS
1.110
1.260
1.100
160
1.260
150
1.200
160
1.360
100
4.598
4.656
9.254
1.250
560
750
600
1.200
800
560
420
2.450
1.360
1.310
1.050
REALIZ.
REALIZ.
A palavra projeto vem do latim, de “projectum” de “pro”= diante de
$TOTAL
+ “jactum” = aquilo que é lançado na frente e programa, cuja etimologia
grega de “pro” = diante de + “gramma” = letra, escrito, para ser lido e
1.310
1.000
1.300
190
1.490
1.000
160
1.160
( 180)
( 160)
4,18
3,88
1.310
590
810
670
1.010
670
470
350
2.320
1.260
1.280
1.020
REALIZADO
observado por todos, Ambos tem de comum a idéia de plano, ou norma,
ORÇADA
PLANEJ.
para a ação, isto é, a fixação de uma meta e a previsão dos meios mais
$UNIT.
eficazes para atingi-la. O projeto, porém, evoca mais a idéia de uma certa
1.100
1.200
2.300
projeto de um edifício ou de uma ponte a ser construída. Enquanto que
programa designa mais o detalhamento de um plano em suas diversas
UNIDS.
etapas e a previsão de sua cronometragem. O projeto como o programa, é
PRODUTO “A”
PRODUTO “B”
PRODUTO - A
PRODUTO – B
TOTAL (A+B)
forma de disciplina mental e de estímulos ao desejo de criar, de realizar
5.434
3.880
9.314
alguma coisa. Firma-se aos poucos entre nós uma outra distinção entre
$TOTAL
programa e projeto. O primeiro designa uma ordenação racional de meios
ou metas para a realização de um objetivo, elaborada por uma equipe
4,18
3,88
técnica. Procede das cúpulas para as bases. O projeto é uma decisão
PLANEJADO
engendrada nas bases, buscando empiricamente a racionalidade de seus
MATÉRIAS-PRIMAS
$UNIT.
esforços para realizá-la. .
1.300
1.000
estadual, regional, municipal e, objeto deste trabalho, em nível
empresarial onde, sem divergir dos princípios universais, tem
UNIDS.
características peculiares.
UNIDADES A PRODUZIR
UNIDADES A PRODUZIR
PRODUTO
VENDAS PREVISTAS
VENDAS PREVISTAS
O planejamento estratégico ou institucional é um instrumento
elaborado pelas empresas com o objetivo de enfrentar adequadamente o
meio ambiente, procurando aumentar o conhecimento sobre os fatores
TOTAL
TOTAL
TOTAL
-W
-W
-W
-X
- Z
- Z
- Z
-Y
-X
-X
-Y
-Y
“A”
“B”
27 8
CÁLCULO DAS VARIAÇÕES PARA CORREÇÃO externos que as afetam e estabelecer um direcionamento para futuras
ORÇAMENTÁRIA operações. O processo se inicia com a análise do ambiente onde se
(CONTROLE) identificam as coações, as ameaças, restrições e oportunidades
oferecidas e em seguida com a análise interna em face dos recursos
existentes e análise externa relacionada com o mercado, fornecedores,
escoamento da produção etc., a partir daí, os objetivos são estabelecidos.
Encerrado o plano orçamentário, ele é submetido à aprovação da Na formulação de estratégias, alguns pontos são considerados.
diretoria. Aprovado, no dia 02 de janeiro do próximo ano a empresa estará Entre eles podem ser citados em forma de questionamento: Quais os
operando em regime orçamentário. O plano de contas usado na sua pontos fortes e pontos fracos da empresa? Quais os pontos fortes e
elaboração é o mesmo utilizado pela contabilidade. No final de cada mês, ou pontos fracos dos concorrentes? Que pontos fortes podem ser
bimestre ou trimestre, conforme o caso, depois de levantado os dados desenvolvidos e que pontos fracos podem ser minimizados? Quais as
contábeis ele é comparado com o plano orçamentário para se calcular as ameaças do ambiente? Que mudanças significativas poderão ocorrer?
variações em valores e percentuais. Estabelecidas as variações, estas serão O planejamento estratégico é naturalmente, de responsabilidade
levadas ao conhecimento da direção, que tomará providência no sentido de dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de
se fazer as correções orçamentárias e medidas administrativas conforme as objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a
causas das variações, por parte de cada centro de responsabilidade, seja
sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à
centro de receitas , seja centro de despesas.
empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas
básicas que a empresa como um todo, deve respeitar para que o processo
Na seqüência, os demonstrativos referentes a cada plano
orçamentário, já com os valores orçados em paralelo aos valores apuradas estratégico tenha coerência e sustentação decisória.
pela contabilidade. (Quantidades e/ou valores entre parêntesis, significam O Planejamento Tático ou intermediário ou ainda gerencial está
deduzir ou menor) entre o estratégico e o operacional, cuidando da articulação entre ambos.
Estão entre suas responsabilidades a captação e alocação dos recursos
bem como a distribuição dos produtos aos diversos segmentos do
mercado. Neste nível são tomadas as diversas decisões visando adequar
os objetivos estabelecidos no nível estratégico. Após as definições da
cúpula empresarial, o orçamento empresarial, através da determinação
dos centros de Receitas e de Despesas exemplificam bem o Planejamento
Tático.
O Planejamento Tático é desenvolvido em níveis organizacionais
inferiores tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos
recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados,
segundo uma estratégia predeterminada bem como as políticas
orientativas para o processo decisório da empresa”.
O planejamento operacional é totalmente voltado para a empresa em si,
geralmente de curto e médio prazo, e se refere a como conduzir cada
exploração escolhida através do planejamento estratégico, ou seja, quais
9 26
01 – Itens a receber desse orçamento mais saldo a cobrar, dado estimado, orçamento global, sendo, pois visto como um procedimento
fornecido pelo setor. de cobrança administrativo. Assim, podemos afirmar que o orçamento nada mais é que
(02) – Dado extraído do orçamento12, de outra receitas e despesas um plano escrito e detalhado que mostra os próprios planos de uma
(03) – Contas a pagar desse orçamento mais saldo a pagar, dado empresa para o período de tempo abrangido pelo orçamento e os
estimado, fornecido pelo depto. de contas a pagar prováveis efeitos que o mesmo terá sobre a firma.
(04) – Dado extraído do Orçamento 5, de mão de obra direta Em um sistema orçamentário completo, os orçamentos são
(05) – Dado extraído do Orçamento 7, de despesas indiretas de fábrica preparados para cada aspecto significativo das operações de uma
(06) – Dado extraído do Orçamento 10, de despesas com vendas, empresa tais como:
promoção e transporte a) - Volume de vendas a ser atingido;
(07) – Dado extraído do Orçamento 11, de despesas administrativas b) - Um programa para obter o volume de vendas desejado;
(08) – Dado extraído do Orçamento 15 de apropriação de capital c) - Um planejamento da produção a fim de atender às vendas
(09) – Dado extraído do Orçamento 14 de lucros retidos previstas;
(10) – Imposto de Renda do exercício anterior, dado fornecido pela d) - Tabelas, relatórios e/ou gráficos que mostrem como cada
contabilidade departamento ou
Centro de responsabilidade estará funcionando a fim de
atender às necessidades não só das vendas como também da
produção;
e) - O planejamento dos recursos operacionais e financeiros para
tornarem possíveis as vendas, produção e atividades auxiliares,
indicando a fonte desses recursos e, finalmente,
f) - O efeito desses planos sobre os lucros da empresa e sua
situação econômica e financeira.
g) - Outros que se julgarem necessários
EXPOSIÇÃO PRATICA
As abordagens a seguir têm o objetivo de proporcionar a oportunidade de
se familiarizar com a sistemática do orçamento empresarial, exemplificado com
um modelo bem simplificado e de ordem prática. Entendendo a essência, os
princípios poderão ser aplicados a qualquer porte de empresa ou ramo de
atividade. Havendo interesse em se aprofundar no assunto, existem dezenas de
livros que abordam o assunto.
1 - Orçamento de Vendas
2 - Orçamento da Produção Necessária
11 24
3 - Orçamento da Matéria-prima Necessária ampliar a produção ou substituir os itens obsoletos. Geralmente, o total
4 - Orçamento de Compra de Matérias-primas anual dessas aquisições atinge valores vultuosos, exigindo que o
5 - Orçamento da Mão de Obra Direta
6 - Orçamento de Despesas Gerais de Escritório desembolso de caixa seja planejado com antecedência. A previsão de
7 - Orçamento de Despesas Indiretas da Fábrica apropriação de capital, segundo a direção da empresa fica:
8 - Orçamento do Estoque Inicial e Final
9 - Orçamento do Custo dos Produtos Vendidos 15 - ORÇAMENTO DE APROPRIAÇÃO DE CAPITAL
PREVISÃO DE COMPRAS DE ATIVOS FIXOS
10 - Orçamento de Despesas com Vendas, Promoção e Transporte AMPLIAÇÃO DO PRÉDIO 186
11 - Orçamento de Despesas Administrativas MAQUINÁRIOS 3
FERRAMENTAS 3
12 - Orçamento de Outra Receita MOVEIS E UTENSÍLIOS 27
13 - Orçamento da Demonstração de Resultados TOTAL 219
14 - Orçamento de Lucros Retidos
15 - Orçamento de Apropriação de Capital
16 - Orçamento do Fluxo de Caixa 16 - ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA
DESENVOLVIMENTO PRÁTICO DE UM PLANO A receita e o desembolso de caixa precisam estar bem equilibrados
ORÇAMENTÁRIO na vida de uma empresa. Caso contrário, graves distúrbios poderão
sobrevir, razão pela qual uma das peças fundamentais do planejamento
A Empresa, Conhecimento Indústria e Comércio Ltda., é uma empresa financeiro é o fluxo de caixa. Na tabela que se segue, o saldo de caixa no
pequena tendo seu organograma definido, com responsabilidade departamental início do ano orçamentário é fornecido, pois representa o saldo de caixa
dividida em três grandes centros, como segue: Gerência de Vendas, Gerência de orçado no ano anterior. As cobranças de duplicatas constituem, em geral,
Produção, e Gerência Financeira com os correspondentes centros subordinados.
Os responsáveis por cada um dos centros e subcentros, prestam contas aos
o item mais importante da receita de uma empresa, proveniente dos
superiores imediatos. A empresa fabrica dois produtos, ou seja: “A” e “B”. recebimentos de venda. O desembolso de caixa é integrado por muitos
itens. A maior parte é retirada dos orçamentos setoriais apresentados, com
Como o modelo é para autodidatismo, para evitar valores exceção dos itens Contas a Pagar (fornecedores), impostos de renda
altos, optou-se baixa quantidade nos exemplos numéricos referente ao período anterior e desembolsos diversos, que são fornecidos.
(quantidade e valores) para um período pequeno, deixando claro que
a sistemática é igual para períodos maiores 16 - ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA
CONTAS VALORES
ENTRADAS
1 - ORÇAMENTO DE VENDAS (RECEITAS OPERACIONAIS) COBRANÇA DE DUPLICATAS (1) 9.325
OUTRAS RECEITAS )2) 51
TOTAL DAS ENTRADAS (2) 9.326
O orçamento de vendas representa o plano de receitas operacionais, SAÍDAS
CONTAS A PAGAR)3) (3) 2.131
resultante da atividade principal da empresa e envolve as vendas tanto em termos MÃO DE OBRA DIRETA (4) 2.664
de quantidade (unidades vendidas) e como valor (monetário). Abrange DESPESAS INDIRETAS DA FÁBRICA (5) 1.161
normalmente o período de um ano. Algumas empresas de maiores porte DESPESAS DE VENDAS PROMOÇÃO E TRANSPORTES (6) 1.483
DESPESAS ADMINISTRATIVAS (7) 335
elaboram-no também para períodos mais longos. ATIVOS FIXOS (8) 219
A finalidade do orçamento de vendas não é a de estimar ou A DISTRIBUIR(9) 120
IMPOSTO DE RENDA DO EXERCÍCIO ANTERIOR (10) 163
“adivinhar” o nível real de vendas. Mas sim desenvolver um plano com TOTAL DAS SAÍDAS (8.276)
objetivos claramente definidos. SALDO DE CAIXA NO FINAL DO ANO ORÇAMENTÁRIO 1.050
23 12
tributário, antes de se chegar ao lucro líquido final. Analisando-se os dados Tendo sido aprovado o plano de vendas, a alta administração deve
da 3ª coluna do demonstrativo abaixo, observa-se que o lucro líquido esperar que o departamento de vendas tome medidas para alcançar ou
estimado representa 10,8% das vendas, sendo que o custo dos produtos ultrapassar as metas predeterminadas. A elaboração de um orçamento de
vendidos representa 65,7% e o total das despesas, 19,5% das vendas. vendas a curto prazo, envolve detalhes relativos a produtos, períodos de
tempo e responsabilidades. Além do aspecto quantitativo e monetário.
13 - ORÇAMENTO – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
CONTAS VALORES
Para ser completo, dependendo do porte da empresa ele deve indicar:
VENDAS (1) 9.314 Vendas subdivididas por áreas (zonas de vendas)
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (2) (5.962)
LUCRO BRUTO 3.352 Vendas mensais e/ou trimestrais
DESPESAS COM VENDAS PROMOÇÃO E TRANSPORTES (3)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS (4)
(1.483)
(335)
Vendas por produto
LUCRO OPERACIONAL 1.534
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (5) 51
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDAS 1.585 A elaboração do orçamento de vendas deve ser uma
IMPOSTO DE RENDAS (163) responsabilidade do setor de vendas. Em alguns casos pode-se reunir um
LUCRO LÍQUIDO 1.422
grupo especial de assessores para estudar e avaliar a situação econômica
(01) – Dado extraído do do Orçamento 1, de vendas relacionada com posições administrativas e potencialidade de vendas. O
(02) – Dado extraído do Orçamento 9, do custo dos produtos produzido Departamento de Contabilidade deve ser o encarregado do fornecimento
vendidos dos dados históricos necessários como base para a atividade de
(03) – Dado extraído do Orçamento 10, de despesas com vendas, planejamento.
promoção e transportes
O controle administrativo das vendas pode ser alcançado em todos
(05) – Dado extraído do Orçamento 12, de outras receitas e despesas
os níveis em face de um sistema de relatórios por responsabilidades, que
14 - ORÇAMENTO DE LUCROS RETIDOS reflete o desempenho do setor de vendas. A responsabilidade pela
realização dos objetivos fixados no orçamento está ligada diretamente ao
O demonstrativo abaixo indica a posição dos lucros retidos, no fim executivo encarregado do setor de vendas. Por sua vez responsabilidades
do período orçamentário, ou seja, $921 correspondente ao lucro semelhantes são atribuídas aos executivos das diversas áreas,
estimado para o exercício, mais o os lucros retidos, no início do ano (no supervisores e até vendedores. Os relatórios mostram de forma
final do exercício anterior), menos os dividendos a serem distribuídos de comparativa os resultados reais com o plano de vendas, através de
acordo com as decisões da alta administração: variações que apontarão as posições superiores ou inferiores ao orçado.
N.B. O orçamento de vendas é o ponto fundamental, básico para
todos os demais planejamentos. Para que as metas sejam atingidas, são
14 - ORÇAMENTO DOS LUCROS RETIDOS
analisados:
LUCROS RETIDOS ( ANTERIOR) 783
LUCROS ESTIMADO NESSE ORÇAMENTO 1.433
TOTAL 2.205
A DISTRIBUIR (1200
- Mercado consumidor
(01)
LUCROS– Dado
RETIDOSextraído do Orçamento 13, de demonstração de resultados
NESSE ORÇAMENTO 2.085 - Capacidade de produção
- Capital de giro
15 - ORÇAMENTO – APROPRIAÇÃO DE CAPITAL - Volume anterior das vendas (dados históricos)
A empresa precisa constantemente de novos itens de ativos fixos para - Propaganda e publicidade
ampliar a produção ou substituir os itens obsoletos. Geralmente, o total - Pesquisa de mercado
13 22
vendidas ao preço de $4,18 e a quantidade aglomerada das vendas do 12 - ORÇAMENTO DE OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
produto “B” de 1.000 unidades a serem vendidas ao preço de $3,88.
Ficaria assim o demonstrativo do planejamento de vendas: Além das operações normais do período, existem alguns tipos de
receitas e despesas que, por sua natureza, não estão diretamente ligadas
1 - ORÇAMENTO DE VENDAS – CONSOLIDADO a tais operações, por exemplo: O aluguem temporário de um espaço vazio
PRODUTO A - $4,18 PRODUTO B - $3,88 TOTAL da fábrica a terceiros, as comissões de vendas diretas dos produtos
UNIDADES VALOR UNIDADES VALOR VALOR
1.300 5.434 1.000 3.880 9.314 importados, a reversão dos impostos provisionados, a mais ou a menos,
dos anos anteriores, as despesas financeiras que, em geral, não
Evidentemente, trata-se de um resumo de todas as projeções, por produto, pertencem a períodos definidos de operações etc. Enfim, a segregação
por área de vendas etc. A partitr dele, com base nas condições normais de dos itens de receitas e despesas extra-operacionais visa permitir à
venda, para fins de tesouraria e fluxos de caixa, é possível determinar o empresa a avaliação correta do resultado obtido exclusivamente das suas
plano de faturamento e plano de recebimentos (como planos auxiliares) operações normais durante o período. Síntese:
conforme modelos abaixo:
CONDIÇÕES DE PAGAMENTOS 12 – ORÇAMENTO DE OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
OUTRAS RECEITAS
HISTÓRICO JAN FEV ... DEZ TOTAIS JUROS SOBRE APLICAÇÕES 2
A vista VENDA DE REFUGOS 56
Sinal + 30 dias OUTRAS 20
60 dias SUBTOTAL 78
90 dias OUTRAS DESPESAS
JUROS SOBRE EMPRÉSTIMOS (27)
TOTAL 51
PLANO DE FATURAMENTO
MÊS PRODUTOS
13 - ORÇAMENTO – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PRODUTO - A PRODUTO – B TOTAIS
JAN Com os dados retirados dos orçamentos setoriais é possível projetar a
FEV.
... Demonstração de Resultados para o período orçamentário. A diferença
DEZ entre o total das despesas e custos dá origem ao lucro antes do Imposto de
TOTAL
Renda. A faixa de 30% do imposto federal sobre a renda é aplicada ao lucro
21 14
11 - ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS É preciso determinar uma política de estocagem, em função dos
produtos e das demandas individuais. Quando uma empresa trabalha
Essas despesas igualmente baseadas em experiências anteriores apenas com um produto, e este, de demanda sazonal, é interessante
pertencem aos departamentos administrativos, tais como: Presidência, manter um determinado ritmo de produção, durante todo o período,
Controladoria, Tesouraria, etc. somadas às despesas rateadas de sua lançando-se mão de uma estocagem grande em épocas de demanda
competência. Eventualmente cada uma das divisões podem ser baixa, reduzindo-a gradativamente à medida que a demanda aumentar.
desdobradas em departamentos, por exemplo: A controladoria pode ser
desdobrada em Depto. de Contabilidade, Depto. de Planejamento, Depto. Essa política visa, principalmente, a diminuir a mão-de-obra
de Sistemas e Métodos, etc. ociosa, nas épocas de pequena procura do produto.
15 20
Foi previsto um estoque final (de segurança, para se evitar a falta (1) - Dados extraídos do orçamento 4 de compra de matérias-primas
no atendimento ao mercado) de 190 unidades do produto “A” e de 160 (Est. Inicial e final)
unidades do produto “B”. (2) - Dados fornecidos pelo Depto. de Custos, baseado em experiências
anteriores
Estimou-se também um estoque inicial (com o qual se poderá (3) – Dados fornecidos pelo orçamento 2 da produção necessária
contar) de 180 unidades do produto “A” e de 160 do produto “B”. (estoque inicial e final)
Daí, o Orçamento da Produção Necessária pode ser resumido da 9 - ORÇAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS PRODUZIDOS
seguinte forma: VENDIDOS
2 – ORÇAMENTO DA PRODUÇÃO NECESSÁRIA
PRODUTOS
Com dados constantes dos demonstrativos a indústria, está em
A B condições de determinar o custo dos produtos a serem vendidos durante o
VENDAS PREVISTAS (1) 1.300 1.000 ano orçamentário.
ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS EM 31/12/X1 190 160
TOTAL 1.490 1.160
ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS EM 01/01/X1 (180) (160)
9 – ORÇAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
UNIDADES A PRODUZIR 1.310 1000
CONTAS VALORES
ESTOQUE INICIAL DE MATÉRIAS -PRIMAS (1) 355
COMPRA DE MATÉRIAS -PRIMAS (2) 2.189
3 - ORÇAMENTO DA MATÉRIA PRIMA NECESSÁRIA ESTOQUE FINAL DE MATÉRIAS -PRIMAS (1)
CUSTO DAS MATÉRIAS -PRIMAS
(378)
2.166
Sabendo-se o volume de produção necessária pode-se então partir MÃO DE OBRA DIRETA (3) 2.664
DESPESAS INDIRETAS DA FÁBRICA (4) 1.161
para orçamento da matéria-prima necessária bem como da mão de SUBTOTAL 5.991
obra direta e dos gastos gerais de fabricação. PRODUTOS EM PROCESSO – ESTOQUE INICIAL (1) 29
PRODUTOS EM PROCESSO – ESTOQUE FINAL (1) (31)
Para se estimar quantidade de matéria-prima e mão de obra necessária SUBTOTAL 5.989
PRODUTOS ACABADOS – ESTOQUE INICIAL (1) 907
à produção é preciso, antes, saber quais são os índices unitários de PRODUTOS ACABADOS – ESTOQUE FINAL (1) 934
produção. TOTAL 5.962
6 – ORÇAMENTO DE DESPESAS DO ESCRITÓRIO primas e mão de obra direta por unidade, os quais já são do conhecimento
CONTAS VALORES da engenharia de produto e/ou da engenharia de processo e/ou do
SALÁRIOS E ORDENADOS 95
ENCARGOS SOCIAIS 48
Departamento de Custo Industrial que tem a fórmula de cada produto,
DESPESAS DE VIAGEM 8 baseado em padrões ou dados históricos.
DEPRECIAÇÃO 15
MATERIAL DE EXPEDIENTE 5
MANUTENÇÃO E REPAROS 30 Na fabricação dos produtos A e B são consumidas as matérias-
IMPOSTOS E TAXAS
DESPESAS DIVERSAS
7
20
primas W, X, Y e Z. Tendo-se o conhecimento do volume de produção e
TOTAL 228 sabendo-se as quantidades de uso para cada produto, é simples a
RATEIO (DISTRIBUIÇÃO) elaboração do orçamento da quantidade de matérias-primas necessárias
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – 20% 45
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO – 60% 138 que pode ser resumido da seguinte forma:
DEPARTAMENTO DE VENDAS – 20% 45
TOTAL 228
TOTAL
Da mesma forma, espera-se contar com as seguintes quantidades de para a produção planejada, baseado em dados dos estudos de tempo
estoque inicial: W – 310, X – 225, Y 213 e Z – 198. elaborados pela Engenharia de Produção. O número total de horas
O custo unitário de cada matéria-prima foi também estimado : W - diretas, multiplicado pelo custo médio por hora, permite determinar o custo
$0,27, X - $0,50, Y - $0,39 e Z - $0,40. de mão de obra direta para a produção planejada.