Manifestações Patológicas em Rochas Ornamentais
Manifestações Patológicas em Rochas Ornamentais
Manifestações Patológicas em Rochas Ornamentais
Resumo
No setor da construção civil um assunto pouco abordado por ser específico e
multidisciplinar são as manifestações patológicas que surgem nas rochas
ornamentais. Sua abrangência maior está em locais próximos aos polos produtivos,
os quais carecem de informações sobre o assunto. Além das manifestações
patológicas, neste artigo, serão abordados conceitos de geologia e ensaios
petrográficos que terão sua aplicação e benefícios mostrados. De posse das
informações e conclusões destes será possível analisar o melhor local de aplicação
nas construções em função da usabilidade de cada rocha e suas respectivas
alterações e comportamentos em ambientes diversos.
ABSTRACT
In the civil construction sector, a subject rarely addressed as being specific and multidisciplinary are the
pathological manifestations that arise in ornamental rocks. Its greater scope is in places near the
productive poles to which lack information on the subject. Besides the pathological manifestations, in this
article, will be approached concepts of geology and petrographic tests that will have its application and
benefits shown. With the information and conclusions of these will be possible to analyze the best place
of application in the constructions in function of the usability of each rock and their respective alterations
and behaviors in diverse environments.
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1Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário São Camilo-ES, [email protected]
2Graduanda do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário São Camilo-ES, [email protected]
3Professor Orientador: Mestre em Engenharia Civil, Centro Universitário São Camilo-ES, [email protected]
O uso das rochas pelo ser humano vem de tempos antigos desde a pré-história,
com a criação de armas e utensílios para uso no dia a dia assim como na criação de
ornamentos, estruturas e esculturas de adoração. Sua utilização vem desde o
surgimento das primeiras civilizações sendo usadas nas pirâmides do Egito e Pré-
colombianas nas Américas do Sul e Central e também na Roma Antiga e Grécia.
No início do século XX, com o a revolução industrial a capacidade do ser
humano de produzir trabalho em alta escala e com menor esforço fez com que fosse
possível a mecanização necessária, para que o tear de laminas e areia, fosse
implementado no desdobramento, ou seja, corte de blocos em chapas, dos blocos que
até então se limitavam ao mármore. Somente com o avanço da siderurgia e metalurgia
é que foi possível a criação do tear multilâminas e a utilização de granalha e cal para
desdobrar rochas mais duras como granitos, gnaisses e quartzitos. Porém o
desdobramento se limitava há dias de trabalho, assim com o aparecimento da
tecnologia do fio diamantado, criado inicialmente para a área de extração, foi possível
reduzir o tempo de desdobramento em horas de trabalho com os teares multifios.
A evolução no setor de rochas ornamentais foi vista também nas áreas de
beneficiamento a qual polideiras manuais usadas no final do século XX deram origem
as politrizes automáticas de esteira que também diminuíram muito o tempo do
polimento.
No setor de extração o incremento no século XXI foi a substituição de
explosivos por massa expansiva e fio diamantado que possibilitou a extração em
locais de risco assim como a mecanização para o manuseio e perfuração com
maquinários mais específicos, evoluídos e rápidos.
Com o aumento da capacidade de produção houve também um aumento das
vendas e exportações do Brasil, principalmente para China e EUA. O Espírito Santo é
o estado que mais exporta rochas no Brasil, segundo o relatório de exportação de
rochas de dezembro de 2017 feito pelo Sindirochas, o estado exportou cerca de
2.358.848 toneladas de rochas, entre chapas e blocos, de janeiro a dezembro de
2017. O mercado de rochas participou no mesmo ano com cerca de 8% no PIB do
estado, com uma influência bastante significativa.
Pelo fato da exploração ocorrer basicamente em municípios do interior, onde a
fonte de renda se limita a agricultura, o mercado de rochas contribui com
oportunidades de emprego de qualidade, gerando cerca de 20 mil empregos diretos.
Atualmente é possível encontrar no mercado materiais que custam na casa dos
milhares de reais o metro quadrado dada a sua raridade e beleza.
Assim, a necessidade de cuidados com a utilização pós aplicação gerou grande
preocupação em função das manifestações patológicas que poderiam aparecer por
conta do ambiente de aplicação. Com o passar dos anos foi possível perceber o
comportamento dos materiais a longo prazo, a exemplo do mármore em ambientes
externos, que mostrou sua baixa resistência ao intemperismo. Desta forma foi possível
a criação de métodos que verificam a resistência das rochas em seus vários aspectos
e ambientes de utilização. Todavia esses índices foram subdivididos em índices
físicos e resultados de ensaios quantitativos e qualitativos que deram uma gama de
dados aos quais eram passíveis de interpretação e comparação, trazendo
informações para escolha do melhor material para aplicação em construções.
1.2 Patologia
2.1 Terminologias
2.2.2 Causas
2.3.2 Causas
2 Gipsita (ou gesso) CaSO4·2H2O Pode ser arranhado com unha com um pouco mais de
dificuldade.
5 Apatita Ca5(PO4)3(OH-,Cl- Pode ser arranhada dificilmente com uma faca de cozinha.
,F-)
2.4.2 Causas
2.5 Deterioração
2.5.2 Causas
2.6.2 Causas
Amarelo Sta. Cecília Clássico 0,60 2647,00 0,86 103,60 7,21 7,20