RESUMO Provas
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Os 4 eixos diagnósticos: reacional é o modo que a pessoa reage a doença, o médico que
é a sua condição médica, o situacional que é a análise das diversas áreas da vida do
paciente e transferencial que se dá na análise das relações.
Doença: Negação (isso não acontece comigo. Se for, nem quero saber) – enfrentamento
– depressão(inatividade, quase não há ação) – revolta (sim, é comigo e não é justo).
3. INTERVENÇÃO NA PSICOONCOLOGIA
A psico-Oconlogia é uma subespecialidade da oncologia que estuda as 2 dimensões
psicológicas presentes no diagnostico do câncer:
1- O impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, sua família e
profissionais de saúde envolvidos no tratamento do paciente.
2- O papel das variáveis psicológicas e comportamentais na incidência (acontece
varias vezes) e na sobrevivência do câncer. Sendo assim o objetivo da psico-
oncologia é manter o bem estar psicológico dos pacientes com câncer, identificando
e compreendendo os aspectos emocionais que interferem na saúde o no tratamento.
E dando também significados ao “adoecer”, identificando suas expectativas do
tratamento e a forma como o paciente compreende esse processo como um todo.
Central de Quimioterapia Adulta: As Intervenções Psicológicas são:
Avaliação Psicologia: Tem como objetivo identificar e analisar as necessidades
psicológicas do pacientes e seus familiares. Tem como objetivo dar suporte,
acolhimento das emoções, angustia e tirar duvida essas questões geralmente podem
dar direção ao tratamento.
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS:
(Data__/____/___)Psicologia:
Paciente, consciente, orientado, humor deprimido, refere não ter forças para enfrentar
esse momento, pois, acha que vai morrer. A família está tensa e solicitando
atendimento. Estão sendo trabalhados aspectos relacionados às repercussões emocionais
em relação ao impacto do diagnóstico, bem como as angústias do paciente e também da
família neste processo. O paciente necessita de acompanhamento psicológico para
enfrentar o processo de adoecimento, hospitalização e as perspectivas quanto ao
possível transplante. Será oferecido também, suporte e orientação aos familiares.
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O prefixo trans se refere a uma circulação entre, além e através de disciplinas. Significa
tecer saberes disciplinares e informais, na busca de repostas sobre assuntos que geram
novos conhecimentos.
A CLÍNICA AMPLIADA
A clínica ampliada, também conhecida como clínica transdisciplinar, caracteriza-se por
ter práticas diferenciadas da clínica tradicional, se contrapondo à atuação em consultório
privado, com ênfase em psicodiagnósticos e psicoterapia individual, atua junto à
comunidade, tanto com pequenos grupos quanto com grupos maiores, possui uma
equipe multiprofissional, sendo que o psicólogo também está inserido na equipe, porém,
o trabalho não mais é dirigido por este, mas também pelos demais profissionais com
diferentes saberes, esta atua através de técnicas diferenciadas, como oficinas, grupos
psicoeducativos e visitas domiciliares. Para a realização do que hoje denominamos
“clínica ampliada” se faz necessário à construção de vínculo entre profissional e
usuário. Nesse sentido, todos os dispositivos que facilitem essa interação devem ser
adotados, a exemplo, a cartilha do humaniza SUS, que propõe diretrizes da clínica
ampliada e compartilhada, com vista a guiar a atuação e as práticas dos profissionais da
saúde. É necessário reformular e, até mesmo, mudar a lógica da medicalização que
impera no sistema de saúde, onde apenas saberes biomédicos se tornam insuficientes e
ineficazes, sendo necessário reconhecer que os sujeitos da clínica (cuidadores e
cuidados) são possuidores de subjetividades, que podem influenciar mutuamente nos
encontros, que devem ser reconhecidos e trabalhados. Desse modo, a valorização destes
saberes contribui para a ampliação dessa clínica, centrada em um atendimento integral,
com vínculo efetivo, dando início a uma nova perspectiva de diálogo, focada não apenas
na doença, mas na situação do doente, no seu sofrimento e nas suas condições
psicossocioexistenciais.
HUMANIZA SUS
DIRETRIZES
Segue em acompanhamento.
Caroline Azeredo
Acolher e trabalhar com os pacientes de todas as faixas etárias, bem como suas famílias
em sofrimento psíquico decorrente de suas patologias, internações e tratamentos; O
psicólogo deve conhecer a doença do paciente, além de sua evolução e prognóstico,
trabalhar com a doença e com seus aspectos emocionais.
Abordar com o paciente sua hospitalização, o que ela significa para ele e sua família,
conhecer um pouco de sua história de vida e doença; As questões psicológicas devem
ser FOCAIS, visando sempre aqueles aspectos relacionados com a doença. O papel do
psicólogo é o de ajudar a elaboração das angústias e sofrimentos que envolvem estar
doente;
Suporte emocional na hospitalização para que possa lidar com os sentimentos que
se apresentam; Auxiliar a reduzir a ansiedade: desmistificação de fantasias;
esclarecimentos de dúvidas necessárias e adequadas. Possibilitar que o sujeito
construa e reconstrua o(s) sentido (s) da experiência vivida na relação com a
doença e hospitalização; Preparação para alta hospitalar: atenção a reabilitação e
reintegração social; Adesão ao tratamento.
Doença crônica renal: Por ser uma doença marcada por fragilidades e limitações, exige uma
nova construção psíquica por parte de seu portador e uma capacidade de adaptação e aderência a
todas as exigências do tratamento. A presença do psicólogo na equipe de saúde é de extrema
relevância para ajudar os pacientes renais crônicos na aceitação da irreversibilidade de sua
doença, para uma melhor assistência quanto aos conflitos de dependência e independência e,
principalmente, na recuperação de uma possível estabilidade emocional dos pacientes, fatores
fundamentais para o sucesso terapêutico. É necessário que esse profissional tenha em mente que
é possível resgatar um sentido de vida para o paciente, mesmo frente às principais dificuldades e
sofrimentos. O trabalho do psicólogo como parte da equipe de saúde deve ser promovido não só
na reestruturação psíquica do paciente, mas também na manutenção do tratamento. Os
profissionais envolvidos devem entender que o paciente é quem melhor sabe fornecer
informações sobre si mesmo. É função do psicólogo garantir um trabalho mais humanizado para
este paciente, que reconheça a singularidade de cada paciente, compreenda a fragilidade
submetida pela doença crônica e que faça emergir – dentro dos recursos pessoais de cada
paciente - a capacidade de ressignificação da própria vida.
Psicooncologia: E essencial compreender
e dar suporte a essas transformações, bem como ouvir e aprender
com o paciente, tendo sempre em mente que estamos cuidando de um ser humano e não apenas
da enfermidade que ele traz. É necessária uma avaliação psicológica para maior compreensão
das necessidades psicológicas do paciente e familiares, a partir das necessidades reajustadas,
espaço para escuta ofertado, acolhimento das angústias e dúvidas, então é possível estabelecer
direção para o tratamento, caminhamento caso necessário, inclusive para o ambulatório.
Urgencia Subjetiva: Entendemos por urgência subjetiva um dispositivo de acolhimento
aos sujeitos em crise, que são levados a instituições a partir de demandas variadas com o pedido
de acolhimento emergencial do sofrimento psíquico. O objetivo é de acolher aquilo que foi
levado a ato ou subtração da palavra. Essa quebra do discurso revela o que é insuportável e sem
mediação para o sujeito, levando-o algumas vezes à passagem ao ato, o que coloca em risco sua
existência e a dos outros. É a impossibilidade de significar em palavra uma vivência,
consiste em ofertar um espaço de escuta, um tempo para que tal vivência possa ser
simbolizada com palavras, construindo um sentido para o sofrimento.
A clínica com sujeitos em grave sofrimento psíquico compreende alguns momentos críticos, que
muitas vezes coincidem com o desencadeamento de um quadro psicótico ou crises neuróticas
graves que não são resolvido apenas com psicotrópicos, mas pede por uma estrutura mais
complexa de acolhimento e cuidado, pretendendo restituir a essas pessoas um lugar de sujeito.
Violência é quando alguém exerce superioridade física contra alguém ou poder, sendo
real ou ameaça a si, a outra pessoa de forma que possa resultar em quaisquer lesão, dano
psicológico ou privação. Esse conceito dispõe diversas categorias de violência
manifestas no decorrer da humanidade, como a violência a si mesmo (auto-infligida),
violência interpessoal e violência coletiva. Esse tipo de violência denominado de
interpessoal entra na categoria da violência intrafamiliar, que ocorre no âmbito da
família, a violência intrafamiliar vai ser sempre interpessoal e o contrário não. A
violência intrafamiliar ocorre entre os membros da família, podendo ser nos diferentes
subsistemas familiar, como no conjugal, parental e fraternal. Ocorre principalmente
no ambiente de casa, mas não exclusivamente. Essas formas de violência podem ser
percebidos por comportamentos agressivos com ou sem lesão corporal; comportamentos
negligentes, comportamentos abusivos onde podem estar presentes o uso de substâncias
psicoativas e transtornos psicológicos. Diante disso, é possível afirmar que a criança são
as que mais se encontram em situação de vulnerabilidade familiar devido a sua condição
de dependência. A violência praticada contra os membros da família, principalmente as
crianças e aos adolescentes, retroalimenta e reproduz a violência social com efeitos
negativos a todos. Dados apresentado mostram que as crianças são que mais recebem
maus-tratos no âmbito da estrutura familiar e 80% dos casos os pais são os agressores,
seguido dos irmãos mais velhos, isso denota que a violência é um fenômeno que se
aprende nas inter-relações, sob uma condição hierárquica e disciplinar, como uma forma
de comunicação que dita regras e crenças.
Violência física é quando há recurso da força física intencional por parte de uma pessoa
contra outra, desde uma leve dor até situações de assassinato;
Violência sexual em que o ato ou jogo sexual em quaisquer relações tem por finalidade
estimular sexualmente ou utilizar para obter uma estimulação sexual sobre a sua pessoa
ou de outra;
Violência por via de negligência ocorre por meio da omissão, ausência, recusa de
cuidados necessários a alguém que deveria receber atenção e cuidados;
Foi constatado que a agressão física é o tipo de evento violento mais comum, a
explicação para isso se refere ao fato de que esses maus-tratos estão associados a um
modelo cultural arraigado que justifica e reforça a punição corporal como medida
educativa. Os cinco principais agressores identificados foram o pai, o vizinho, a mãe,
conhecido da criança e o padrasto.
Abandono físico ou moral ocorre quando não há cuidados básicos como alimentação e
higiene (físico) e o não provimento de um lar (moral), deixando a criação em situação
de rua, exposta a perigos como vício e más companhias;
Tratamento desdenhoso ou com desprezo: Tipo de castigo ou correção verbal que é uma
combinação de rejeição e degradação hostil, incluindo atos como a imposição de culpa,
insultos, humilhação pública, de repelir ou recusar a ajuda da criança (não reconhecendo o
valor, nem necessidade da criança ou adolescente).
Tratamento terrorista ou com terrorismo: Atos ou ameaças que causem extremo medo ou
ansiedade na criança, expondo-a à violência ou ameaças direcionadas a uma pessoa amada
(essa ação faz a criança acreditar que o mundo é hostil, se instaurando um clima de medo).
NEGLIGENCIA
A negligência, segundo Azevedo, caracteriza-se pelo abandono da criança por parte do adulto
que deveria cuidar de suas condições de sobrevivência física e emocional. As condutas que
caracterizam a negligências são inúmeras, facilmente reconhecidas, entretanto, dificilmente
são provadas, pois não deixam marcas visíveis, salvo em situações em que há denúncias e
testemunhas. Alguns exemplos de comportamentos negligentes para crianças são: deixar a
criança sozinha em casa; não protegê-la do contato com produtos químicos, medicamento,
fogão; não supervisioná-la em ambientes como piscina, rua; não lhe dar o cuidado necessário
como trocar fraldas, adequar a temperatura da água nos banhos; não cuidar afetivamente,
negando-lhe amparo e presença, entre outras ações. Destarte, trata-se do desinteresse dos
familiares pela criança, deixando-a ao sabor de sua própria sorte e de seus impulsos.
A violência sexual contra crianças no contexto familiar é caracterizada por ser deflagrada por
parte de um dos pais, padrastos, madrastas, irmãos, ou seja, membros da família e são
identificadas por meio de atitudes como carícias, relações sexuais, incesto, estupro, sodomia,
exibicionismo e exploração sexual nos quais as crianças são forçadas ou induzidas a praticar tal
ato. Segundo Fanelli, o abuso sexual, assim como todas as formas de violência, se baseia numa
relação de poder, na qual o adulto se utiliza da criança para obter satisfação sexual, devendo
se observar que nessa relação de poder, a criança muito nova ainda não está preparada
psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e
moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais
depois de sofrer a violência, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de
estimulação.
Esse processo deve demonstrar o tipo de evento (físico, sexual, psicológico, negligencia) e
indicadores (o que denota a categoria) da ocorrência do fenômeno a ser estudado, as variáveis
que o constituem, bem como a frequência e a intensidade com que ocorrem, assim como as
consequências que trazem para a saúde das pessoas. Para a organização do processo de
diagnóstico, requer que seja realizada uma compreensão teórica acerca do fenômeno a ser
investigado: conceituar o fenômeno e relacioná-los entre si. A avaliação psicológica é fruto
das tentativas de respostas e de ampliação do conhecimento sobre o desempenho das funções
psicológicas e suas repercussões sobre o estudo do organismo e sobre o perfil das condutas
humanas. As dimensões de análise do processo de avaliação psicológica: 1) dimensão
observacional, na qual, o foco de atenção é na ação e o conteúdo investigado é o
comportamento; 2) a dimensão representativa, na qual o foco é no comportamento e o
conteúdo investigado é a ação representada e 3) a dimensão inquiridora, operada por meio de
entrevista e questionários ou inventários, nas quais o conteúdo a ser investigado resulta da
relação entre avaliador e avaliando, numa expressão dialógica. Isso quer dizer que o processo
de diagnóstico através da realização de uma avaliação psicológica, está respaldado no foco da
analise no comportamento, pois somente é possível diagnosticar sobre fenômenos que
possam ser definidos e representados objetivamente. Essa representação se dá por meio da
manifestação direta ou indireta dos processos psicológicos, das reações identificadas em
termos de comportamento, no qual deverá ser possível identificar a constância e o padrão de
ação e reação das pessoas frente às exigências do meio. O propósito final do processo é criar
condições para se realizar encaminhamentos profissionais adequados à necessidade
apresentada e elaborar uma ideia de trabalho, métodos de intervenções profissionais
condizente com a demanda solicitada.
A violência segundo Koller e Loll, é caracterizada como sendo o conjunto de ações e/ou
omissões que podem cessar, impedir, deter ou retardar o desenvolvimento pleno dos seres
humanos. Aqueles que violentam os outros tomam decisões sobre a vida deles, não avaliam as
necessidades básicas e os desejos que possam ter, levando em conta, unicamente, as suas
próprias necessidades e seus próprios desejos. Na prática do ato violento, há 3 papéis
desenvolvidos em uma dinâmica familiar; no papel da vítima, tem a criança; no papel de
perpetradores da violência, os familiares que se relacionam diretamente com as crianças; e no
papel de testemunhas, todos aqueles que se relacionam com as crianças e familiares, ou seja,
toda a rede relacional da qual as crianças fazem parte. Na análise das decorrências psicológicas
na saúde das crianças que sofrem violência familiar, é importante contemplar os diferentes
níveis sistêmicos nos quais essas crianças vivem, entre eles o macrosistema, o exosistema e o
microssistema.
Macrosistema: crenças e valores culturais acerca das funções e papéis sociais (mulher,
homem, filhos e família); concepções acerca do poder e da obediência. Aqui estão
contempladas as relações mais distantes da criança, mas que causam influência na sua vida.
Nesse âmbito estão as relações desenvolvidas com a cultura, baseadas nas crenças culturais
associadas ao problema da violência familiar e do modo como são compreendidas e
repassadas ao longo das gerações familiares (como o modelo de sociedade patriarcal, relações
de abuso de poder e autoritarismo de cima para baixo, pai para a mãe e pais para os filhos).
Como consequência dessa estruturação familiar no modelo vertical de poder é que as noções
de cidadania irão se compor e obviamente, se pode estabelecer uma relação direta desse
plano macrosistemico de análise, com o problema da violência social.
Exosistema: legitimação institucional da violência, carência de legislação adequada, escassez
de apoio institucional para as vítimas, impunidade dos perpetradores, modelos violentos
(meios de comunicação), vitimização secundária. Nesse âmbito estão as relações sociais; as
instituições educativas, recreativas, de trabalho, religiosas, judiciais, etc. A influencia do nível
exosistêmico na produção da violência familiar se dá pela reprodução do funcionamento do
modelo verticalizado de poder e autoritarismo, que acabam utilizando métodos violentos
para resolver seus conflitos, a caráter das crenças culturais arraigadas. A resolução de
conflitos por meio da violência nas instituições sociais se transforma num espaço simbólico
legítimo para a aprendizagem das condutas violentas num nível individual. Se a cultura ensina
que se aprende de cima para baixo e que se deve seguir os modelos conforme são ensinados, a
lógica é de que a cultura, como entidade maior ensina a sociedade, representada pelas
instituições sociais, que ensina os indivíduos a reproduzir as mesmas estratégias de
enfrentamento para os possíveis conflitos e crises nas relações interpessoais. Os meios de
comunicação de massa são considerados por Corsi, como componentes poderosos de modelos
violentos que fazem parte do exosistema, pois atingem um grande número de pessoas ao
mesmo tempo e dado seu caráter potencialmente multiplicador, os modelos violentos que
retratam são decisivos na geração de atitudes e na legitimação dessas condutas. Contribuem
para a violência familiar contra crianças, o contexto econômico e de trabalho, uso/abuso de
substancias psicoativas, entre outros fatores que geram estresse e aumentam as possibilidades
de ocorrência da violência. Também há fatores de riscos que tem forte influencia no nível
microsistêmico, como a inoperância das instituições sociais e a carência de mecanismo eficazes
que caracterizem a violência na família como condutas socialmente puníveis aliadas ao
fracasso no combate às formas violentas de resolução de problemas sociais.
Psicológico, sua forma é passiva e vem a causar depressão, medo, desajuste social e fobias.
Negligência, sua forma é passiva e tem como consequência a timidez e a baixa autoestima.
VIOLÊNCIA FÍSICA;
Fatores de riscos: transmissão geracional de práticas disciplinares severas, pais com histórico
de violência em sua família de origem, estresse decorrente das dificuldades financeiras, idade
precoce e inexperiência materna, conflitos conjugais, psicopatologia parental, descontrole
emocional, falta de responsabilidade, comunicação disfuncional, uso de ácool e outras drogs,
ausência dos pais ou de um deles, ausência de redes de apoio;
VIOLÊNCIA SEXUAL;
Fatores de riscos: pais com histórico de violência sexual em sua família de origem, conflitos
conjugais, psicopatologia parental, descontrole emocional, falta de responsabilidade,
comunicação disfuncional, uso de álcool e outras drogas, ausência dos pais ou de um deles,
ausência de redes de apoio;
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA;
Fatores de riscos: transmissão geracional de práticas disciplinares severas, pais com histórico
de violência em sua família de origem, estresse decorrente de dificuldades financeiras, idade
precoce e inexperiência materna, conflitos conjugais, psicopatologia parental, descontrole
emocional, falta de responsabilidade, comunicação disfuncional, uso de álcool e outras drogas,
ausência dos pais ou de um deles, ausência de rede de apoios;
NEGLIGÊNCIA;
Fatores de riscos: transmissão geracional de falta de cuidados parentais, pais com histórico de
violência em sua família de origem, idade precoce e inexperiência materna ou paterna,
conflitos conjugais, psicopatologia parental, descontrole emocional, falta de responsabilidade,
comunicação disfuncional, uso de álcool e outras drogas, ausência dos pais ou de um deles,
ausência de redes de apoio;
O grau de saúde psicológica em crianças pode ser identificada pelo fator resiliência, que é um
processo dinâmico que envolve a capacidade do indivíduo ou grupo familiar para enfrentar os
estresse da violência e as adversidades encontradas nesse contexto. A compressão dos
processos de resiliência ou vulnerabilidade deve ser contextualizada na interação entre fatores
de risco e proteção, pois os efeito dos maus-tratos no desenvolvimento da criança são
mediados por vários elementos, tanto os fatores de riscos individuais, quanto os de proteção
do microssistema, exosistema e macrosistema.
O texto tem como objetivo sistematizar e avaliar as intervenções realizadas pelo psicólogo na
Promotoria do Idoso do Ministério Público do Estado do Pará, com o intuito de otimizar os
resultados da atuação profissional e compartilhar as possibilidades de atuação e intervenção
nesse âmbito. O critério de avaliação realizada foi uma comparação entre os objetivos
propostos pela atividade e os resultados alcançados com as intervenções feitas através do
encaminhamento ao serviço psicossocial. Nesses procedimentos, foi observada que as
intervenções técnicas do psicólogo eram: a entrevista, a reunião, a audiência e a visita
domiciliar, tendo cada um seus objetivos, procedimentos e resultados específicos. Alguns
destes procedimentos são comuns à prática do psicólogo, como a reunião e a entrevista,
entretanto, na área judicial, essas técnicas resultam em documentos que serão anexados ao
procedimento e são importantes para que o promotor e quem mais pegar o caso, tenha uma
noção do que foi declarado e acordado entre os envolvidos. Normalmente as intervenções são
eficazes, pois os interessados não retornam para novas denúncias. O psicólogo na promotoria
de Justiça do Ministério Público serve como mediador de conflitos e um auxiliar no
entendimento da dinâmica familiar dos idosos; é fundamental para que um procedimento não
chegue aos fins legais e criminais, sendo um benefício para a desjuridicalização da vida, pois
as intervenções realizadas pelo profissional da psicologia tem um caráter mais humanizado e
focado na garantia dos direitos humano.
As atribuições dos psicólogos jurídicos que atuam no MP são descritas como um setor recente,
tendo como principal demanda o atendimento de crianças e adolescentes. O ministério
público tem várias promotorias de justiça e elas tem como finalidade o atendimento de
demandas específicas de acordo com as necessidades locais. A Promotoria de Justiça é
responsável por defender e garantir direitos dos cidadãos, eles contam com promotores e
serviços auxiliares, como o setor psicossocial (psicólogos e assistentes sociais da promotoria)
Nem todas as promotorias possuem esse tipo de serviço, em Belém, funciona em apenas 4 de
8 promotorias, dentre elas a promotoria de defesa das pessoas com deficiência e idosos e de
acidentes de trabalho, da infância e juventude, da violência doméstica e familiar contra a
mulher e a defesa criminal. Sendo assim, este artigo pretende descrever as atividades
técnicas da atuação do psicólogo na promotoria de defesa do idoso e do deficiente e avaliar
sua efetividade, assim como refletir sobre a atuação profissional neste local de intervenção.
Sobre atuação do psicólogo jurídico, afirma que este deve estar apto para atuar no âmbito da
Justiça considerando a perspectiva psicológica para os fatos jurídicos e colaborar no
planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da
violência, fornecendo subsídios ao processo judicial; além de contribuir para a formulação,
revisão e interpretação das leis. Ou seja, a sua função é a de contribuir com uma visão
psicológica aos processos de justiça, seja nos aspectos de elaboração e interpretação das leis.
Além de que nos princípios fundamentais de atuação do psicólogo em seu código de ética
estão em destaque a promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser
humano, assim como a contribuição para eliminação ou diminuição de negligencia, violências,
discriminação, crueldade, exploração e opressões.
Violência e maus tratos ao idoso são sinônimos, a violência contra o idoso é conceituada
como um ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano ou aflição e que se produz
em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança. A violência contra a pessoa
idosa possui nove categorias:
A violência física, que seria o uso da força física para forçar o idoso a fazer algo que ele não
deseja ou para feri-lo e provocar dor;
A violência psicológica, que seria caracterizada por agressões verbais e depreciativas com o
objetivo de humilhá-lo e isolá-lo do convívio social;
A violência sexual, que seria o ato de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas, por
meio de aliciamento e violência física;
Abuso financeiro ou econômico, que seria a utilização inadequada ou ilegal de seus recursos
financeiros e patrimoniais;
A autonegligência é caracterizada por conduta do próprio idoso que coloque em risco sua
saúde e seus cuidados;
A visita domiciliar, a intervenção nessa categoria se dá por meio da visita domiciliar, o local é
na residência do idoso, os participantes são o idoso e quem mais estiver presente, com os
objetivos de verificar as condições em que o idoso reside, fazer escuta do idoso se for
necessário e observar a interação do idoso com os presentes. Os procedimentos ocorrem na
separação de casos de negligencia e abandono para averiguação, solicita-se um carro oficial e,
se necessário, um policial para acompanhar a visita; também selecionam os procedimentos
por localidade e urgência. Ao chegar à casa, verifica-se onde e encontra o idoso e se seus
cuidados básicos estão sendo atendidos. O documento resultante é o relatório de visita
domiciliar. A visita domiciliar é uma prática profissional investigativa ou de atendimento,
efetuada por profissionais junto ao indivíduo em seu próprio meio social ou familiar,
desenvolvendo a técnica de observação, entrevista e de relato oral. É importante observar a
interação do idoso com os cuidadores e familiares, com o objetivo de entender a dinâmica
familiar. Se faz importante observar na interação da suposta vítima com seus familiares a)
medo de algum familiar ou de alguém próximo, b) recusa responder as perguntas ou olha
para alguém antes de responder, c) se existe mudança de comportamento quando alguém
entra ou sai do espaço físico, d) expressa sentimento de solidão e desamparo, e) relata frases
que sugerem baixa auto estima, f) refere ao cuidador como alguém cansado e de
personalidade difícil, e) expressa respeito ou apreciação exagerada de alguém.