Pop Congelação

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2

Nº: 01/ PAT

Procedimento operacional padrão


Exame por congelação REV.:01

OBJETIVO
Este procedimento Operacional Padrão – (POP) estabelece os procedimentos do processo de execução do
exame por congelação.

CAMPO DE APLICAÇÃO (ABRANGÊNCIA)


Este POP se aplica ao médico patologista responsável pelo procedimento e os colaboradores que auxiliam
no processo.

RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade do médico patologista e os colaboradores habilitados que atuam no setor de
Patologia.

FUNDAMENTO DO PROCEDIMENTO (PRINCÍPIO)


O exame por congelação é um procedimento diagnóstico imediato, que permite ao médico cirurgião
conhecer o diagnóstico de seu paciente durante o ato cirúrgico e assim definir o procedimento cirúrgico mais
adequado.

CONDIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA
As amostras podem ser potencialmente infectantes até sua fixação. Devem ser manuseadas conforme as
normas existentes. Informar ao laboratório se houver risco infectante adicional (por exemplo: portadores de
HIV, Hepatite C, etc).

APLICAÇÃO CLÍNICA
O exame de congelação tem início com a retirada de um fragmento de tecido ou órgão lesado no qual haja
dúvida diagnóstica, ou seja, impossibilidade de reconhecer a olho nu se a doença (usualmente câncer)
compromete o órgão ou tecido em questão. O médico patologista é então chamado pelo cirurgião para
estudar o fragmento biopsiado.
Trata-se de um exame rápido e eficiente, sendo usado quando o diagnóstico implica em tomada de decisão
cirúrgica imediata. Ele não elimina a necessidade do exame histopatológico convencional para que os seus
achados sejam confirmados.

AMOSTRA (MANIPULAÇÃO, PREPARO E REJEIÇÃO)


Com o material em mãos, o patologista realiza o exame macroscópico confirmando identificação (nome do
paciente e material a ser analisado, logo após seleciona a secção que será submetida à congelação. Em um
equipamento especial Micrótomo de mesa onde manualmente inserimos o gás de nitrogênio até atingir a
temperatura ideal de congelamento (-20 a -35º), o patologista inicia a realização dos cortes do tecido a uma
espessura em torno de 4 micras. A secção é colocada sobre uma lâmina de vidro, corada pelo método de
Azul de Toluidina ou hematoxilina-eosina, coberto com lamínula e levado ao microscópio para ser analisado.
Desta forma, a depender do resultado, o cirurgião pode modificar a conduta cirúrgica, complementando com
uma ampliação da resseção inicial, realizar cirurgia radical ou se certificar de que o material retirado é
suficiente do ponto de vista qualitativo e quantitativo para posterior exame de parafina convencional. Os
critérios de rejeição são identificação incorreta da amostra e ou do paciente.

REAGENTES
O material para congelação deve ser a fresco, somente após congelamento e diagnóstico deverá ser fixado
em formol a 10% ou tamponado.
ENVIO DO MATERIAL AO LABORATÓRIO
O material da congelação seguirá posteriormente para análise anatomo-patológica com a requisição médica
com os frascos devidamente identificados conforme protocolo de cada hospital.

EQUIPAMENTOS
Microscópico, Micrótomo de mesa, Gás de nitrogênio, lâmina, lamínula, Navalha histológica, corantes e
pinça.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.sbp.org.br/exame-de-biopsia-de-congelacao-significado-e-importancia/
https://www2.labpac.com.br/exame/exame-peroperatorio-congelacao

Você também pode gostar