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Python

O documento descreve a linguagem de programação Python, incluindo sua história, características, implementações, influências e aplicações. Python é uma linguagem de script interpretada, de tipagem dinâmica e multiparadigma desenvolvida por Guido van Rossum em 1991.
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Python

O documento descreve a linguagem de programação Python, incluindo sua história, características, implementações, influências e aplicações. Python é uma linguagem de script interpretada, de tipagem dinâmica e multiparadigma desenvolvida por Guido van Rossum em 1991.
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Python

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Python (desambiguação).

Python

Paradigma Multiparadigma:

 orientada a objetos
 imperativa
 funcional
Surgido em 20 de fevereiro de 1991 (32 anos)[1]
Última versão 3.12.1 (8 de dezembro de 2023; há 37
dias[2])

Criado por Guido van Rossum[1]


Estilo de tipagem  dinâmica
 forte
 duck
 gradual (desde a versão 3.5)

Principais  CPython
implementações  IronPython
 Jython
 PyPy
 Stackless
Influenciada por  ABC[3]
 ALGOL 68
 C[3]
 Haskell
 Icon
 Java
 Lisp
 Modula-3[3]
 Perl
 Smalltalk

Influenciou  Boo
 CoffeeScript
 D
 Fantom
 GDScript
 Go
 Groovy
 JavaScript
 Julia
 Nim
 Py
 Ruby
 Squirrel
 Swift
Licença: Python Software Foundation
License[4]

Extensão do arquivo:  .py


 .pyc
 .pyd
 .pyo
 .pyw
 .pyz
Página oficial www.python.org

Python é uma linguagem de programação de alto


nível,[5] interpretada de script, imperativa, orientada a objetos, funcional,
de tipagem dinâmica e forte. Foi lançada por Guido van
Rossum em 1991.[1] Atualmente, possui um modelo de desenvolvimento
comunitário, aberto e gerenciado pela organização sem fins lucrativos Python
Software Foundation. Apesar de várias partes da linguagem possuírem
padrões e especificações formais, a linguagem, como um todo, não é
formalmente especificada. O padrão na pratica é a implementação CPython.

A linguagem foi projetada com a filosofia de enfatizar a importância do esforço


do programador sobre o esforço computacional. Prioriza a legibilidade do
código sobre a velocidade ou expressividade. Combina uma sintaxe concisa e
clara com os recursos poderosos de sua biblioteca padrão e
por módulos e frameworks desenvolvidos por terceiros.

Python é uma linguagem de propósito geral de alto nível, multiparadigma,


suporta o paradigma orientado a objetos, imperativo, funcional e procedural.
Possui tipagem dinâmica e uma de suas principais características é permitir a
fácil leitura do código e exigir poucas linhas de código se comparado ao
mesmo programa em outras linguagens. Devido às suas características, ela é
utilizada, principalmente, para processamento de textos, dados científicos e
criação de CGIs para páginas dinâmicas para a web. Foi considerada pelo
público a 3ª linguagem "mais amada", de acordo com uma pesquisa conduzida
pelo site Stack Overflow em 2018[6] e está entre as 5 linguagens mais
populares, de acordo com uma pesquisa conduzida pela RedMonk.[7]

O nome Python teve a sua origem no grupo humorístico britânico Monty


Python,[8] criador do programa Monty Python's Flying Circus, embora muitas
pessoas façam associação com o réptil do mesmo nome
(em português, píton ou pitão).

História

Guido van Rossum, São Francisco,


Califórnia
O Python foi concebido no final de 1989[5][8] por Guido van Rossum no Instituto
de Pesquisa Nacional para Matemática e Ciência da Computação (CWI),
nos Países Baixos, como um sucessor da ABC capaz de tratar exceções e
prover interface com o sistema operacional Amoeba[9] através de scripts.
Também da CWI, a linguagem ABC era mais produtiva que C, ainda que com o
custo do desempenho em tempo de execução. Mas ela não possuía
funcionalidades importantes para a interação com o sistema operacional, uma
necessidade do grupo. Um dos focos primordiais de Python era aumentar a
produtividade do programador.[8]
Python foi feita com base na linguagem ABC, possui parte da sintaxe derivada
do C, compreensão de listas, funções anonimas e função map de Haskell. Os
iteradores são baseados na Icon, tratamentos de exceção e módulos da
Modula-3, expressões regulares de Perl.

Em 1991, Guido publicou o código (nomeado versão 0.9.0) no grupo de


discussão alt.sources .[1] Nessa versão já estavam
presentes classes com herança, tratamento de exceções, funções e os tipos de
dado nativos list , dict , str , e assim por diante. Também estava presente
nessa versão um sistema de módulos emprestado do Modula-3. O modelo de
exceções também lembrava muito o do Modula-3, com a adição da
opção else clause.[9] Em 1994 foi formado o principal fórum de discussão do
Python, comp.lang.python, um marco para o crescimento da base de usuários
da linguagem.

A versão 1.0 foi lançada em janeiro de 1994. Novas funcionalidades incluíam


ferramentas para programação funcional como lambda , map , filter e reduce .
A última versão enquanto Guido estava na CWI foi o Python 1.2. Em 1995, ele
continuou o trabalho no CNRI em Reston, Estados Unidos, de onde lançou
diversas versões. Na versão 1.4 a linguagem ganhou parâmetros nomeados (a
capacidade de passar parâmetro pelo nome e não pela posição na lista de
parâmetros) e suporte nativo a números complexos, assim como uma forma
de encapsulamento.[10]

Ainda na CNRI, Guido lançou a iniciativa Computer Programming for


Everybody (CP4E; literalmente, "Programação de Computadores para Todos"),
que visava tornar a programação mais acessível, um projeto financiado
pela DARPA.[11] Atualmente o CP4E encontra-se inativo.

Em 2000, o time de desenvolvimento da linguagem se mudou para a BeOpen a


fim de formar o time PythonLabs. A CNRI pediu que a versão 1.6 fosse lançada
para marcar o fim de desenvolvimento da linguagem naquele local. O único
lançamento na BeOpen foi o Python 2.0, e após o lançamento o grupo de
desenvolvedores da PythonLabs agrupou-se na Digital Creations.

Python 2.0 implementou list comprehension, uma relevante funcionalidade de


linguagens funcionais como SETL e Haskell. A sintaxe da linguagem para essa
construção é bastante similar a de Haskell, exceto pela preferência do Haskell
por caracteres de pontuação e da preferência do python por palavras
reservadas alfabéticas. Essa versão 2.0 também introduziu um sistema coletor
de lixo capaz de identificar e tratar ciclos de referências.[12]

Já o 1.6 incluiu uma licença CNRI substancialmente mais longa que a licença
CWI que estavam usando nas versões anteriores. Entre outras mudanças,
essa licença incluía uma cláusula atestando que a licença era governada pelas
leis da Virgínia. A Free Software Foundation alegou que isso era incompatível
com a GNU GPL. Tanto BeOpen quanto CNRI e FSF negociaram uma
mudança na licença livre do Python que o tornaria compatível com a GPL.
Python 1.6.1 é idêntico ao 1.6.0, exceto por pequenas correções de falhas e
uma licença nova, compatível com a GPL.[13]
Python 2.1 era parecido com as versões 1.6.1 e 2.0. Sua licença foi renomeada
para Python Software Foundation License.[4] Todo código, documentação e
especificação desde o lançamento da versão alfa da 2.1 é propriedade
da Python Software Foundation (PSF), uma organização sem fins
lucrativos fundada em 2001, um modelo tal qual da Apache Software
Foundation.[13] O lançamento incluiu a mudança na especificação para suportar
escopo aninhado, assim como outras linguagens com escopo estático. [14] Esta
funcionalidade estava desativada por padrão, e somente foi requerida na
versão 2.2.

Uma grande inovação da versão 2.2 foi a unificação dos tipos Python (escritos
em C) e classes (escritas em Python) em somente uma hierarquia. Isto tornou
o modelo de objetos do Python consistentemente orientado a
objeto.[15] Também foi adicionado generator, inspirado em Icon.[16]

O incremento da biblioteca padrão e as escolhas sintáticas foram fortemente


influenciadas por Java em alguns casos: o pacote logging [17] introduzido na
versão 2.3,[18] o analisador sintático SAX, introduzido na versão 2.0 e a sintaxe
de decoradores que usa @ ,[19] adicionadas na versão 2.4.[20]

Em 1 de outubro de 2008 foi lançada a versão 2.6, já visando a transição para


a versão 3.0 da linguagem. Entre outras modificações, foram
incluídas bibliotecas para multiprocessamento, JSON e E/S, além de uma nova
forma de formatação de cadeias de caracteres.[21]

Atualmente a linguagem é usada em diversas áreas, como servidores de


aplicação e computação gráfica. Está disponível como linguagem de script em
aplicações como OpenOffice (Python UNO Bridge), Blender e pode ser
utilizada em procedimentos armazenados no sistema gerenciador de banco de
dados PostgreSQL (PL/Python).

A terceira versão da linguagem foi lançada em dezembro de 2008, [22] chamada


Python 3.0 ou Python 3000. Com noticiado desde antes de seu
lançamento,[23] houve quebra de compatibilidade com a família 2.x para corrigir
falhas que foram descobertas neste padrão, e para limpar os excessos das
versões anteriores.[8] A primeira versão alfa foi lançada em 31 de agosto de
2007, a segunda em 7 de dezembro do mesmo ano.

Mudanças da versão incluem a alteração da palavra reservada print , que


passa a ser uma função, tornando mais fácil a utilização de uma versão
alternativa da rotina. Em Python 2.6, isso já está disponível ao adicionar o
código from __future__ import print_function .[24] Também, a mudança
para Unicode de todas as cadeias de caracteres.[25]

Em 2012, foi criado o Raspberry Pi, cujo nome foi baseado na linguagem
Python. Uma das principais linguagens escolhidas é Python. Python influenciou
várias linguagens, algumas delas foram Boo e Cobra, que usa a indentação
como definição de bloco e Go, que se baseia nos princípios de
desenvolvimento rápido de Python.
Atualmente, Python é um dos componentes padrão de vários sistemas
operacionais, entre eles estão a maioria das distribuições do Linux, AmigaOS
4, FreeBSD, NetBSD, OpenBSD e OS X. A linguagem se tornou a padrão no
curso de ciências da computação do MIT em 2009.

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