Lom CF
Lom CF
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MUNICIPAL
CONSOLIDADA
SUMÁRIO
PREÂMBULO .............................................................................................................................................6
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
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CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
PREÂMBULO
Nós vereadores, representantes do povo de Cabo Frio, investidos pela Constituição da República na
atribuição de elaborar a lei basilar de ordem municipal, reunidos para instituir e manter uma
comunidade inspirada na Justiça, na Democracia e na solidariedade como forma de assegurar a todo
cidadão o exercício de seus direitos, o acesso à cidadania plena e a convivência em uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, PROMULGAMOS, sob a proteção de DEUS, a seguinte LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL.
TÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
Art. 1º O Município de Cabo Frio integra, com autonomia político- administrativa, a República
Federativa do Brasil e o Estado do Rio de Janeiro:
§ 1º São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
§ 2º O Município se organiza e se rege por esta Lei Orgânica Municipal e pelas demais leis que vier a
adotar, observados os princípios constitucionais da República e do Estado, e tem como fundamentos:
I- a autonomia;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
V - o pluralismo político;
VI - a transparência;
VII - a participação popular;
IX - a inclusão social.
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Art. 2º Todo o poder do Município emana do povo, que o exerce indiretamente por meio de
representantes eleitos, ou diretamente, nos termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica
Municipal.
§ 1º O Poder Público assegurará o exercício pelo cidadão dos mecanismos de controle da legalidade e
da legitimidade dos seus próprios atos e da eficácia dos serviços públicos, visando à construção de
uma sociedade participativa.
§ 2º O exercício indireto do poder pelo povo no Município se dá por representantes eleitos através
do sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos, na forma da legislação
federal, e por representantes indicados pela comunidade, nos termos desta Lei Orgânica Municipal.
§ 3º O exercício direto do poder pelo povo no Município se dá na forma desta Lei Orgânica
Municipal, mediante:
I- plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular no processo legislativo;
V - promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, religião e
quaisquer outras formas de discriminação;
VI - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a
justiça social e o bem comum.
Parágrafo único. O Município concorrerá nos limites de sua competência, para a consecução dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e prioritários do Estado do Rio de Janeiro.
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CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA COMUM
Art. 7º Compete ao Município prover tudo quanto diga respeito ao interesse local e ao bem-estar de
sua população.
Parágrafo único. Cabem-lhe, dentre outras competências que lhe confere a Constituição Federal, as
seguintes atribuições:
I- zelar pela guarda da constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;
II - cuidar da saúde e da assistência pública, da proteção e da garantia das pessoas portadoras
de deficiências;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural;
IV - proteger os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
XIII - manter relação de cooperação com a União, os Estados, o Distrito Federal e os demais
Municípios visando o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
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SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
IV - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados
em lei;
VII - elaborar a Lei de Diretrizes Gerais de Desenvolvimento Urbano, o Plano Diretor, o Plano
de Controle de Uso, do Parcelamento e de Ocupação do Solo Urbano e o Código de
Obras;
VII - elaborar o Plano Diretor, a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, Lei de
Parcelamento de Solo, o Código de Obras e Edificações e o Sistema Municipal de Assuntos
Fundiários; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de
2022)
VIII - regulamentar a utilização dos logradouros públicos;
IX - dispor sobre a limpeza das vias e dos logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar e de outros resíduos;
X- ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horário para funcionamento de
estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de serviços, noturnos e similares;
XI - aderir, assinar e encaminhar o Termo de Adesão à Gestão das Praias Marítimas Urbanas,
em atenção ao Art. 14 da Lei nº 13.240/2015 e a Portaria nº 113/2017 publicada pelo
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para a Secretaria do Patrimônio
da União que analisará o pedido, e atendidas as exigências, deferirá a transferência da
gestão ao Município que, então, regulamentará a administração, a exploração e a
fiscalização destes territórios, visando:
b. promover o correto uso e ocupação das praias, garantindo o livre e franco acesso a
elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, e orientar os usuários e a comunidade
em geral sobre a legislação pertinente, seus direitos e deveres, bem como planejar e
executar programas educativos sobre a utilização daqueles espaços;
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c. iluminação pública;
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XXV - cassar a licença que houver cedido ao estabelecimento ou ao comércio ambulante cuja
atividade venha a se tornar prejudicial à saúde, à higiene, ao meio ambiente, à segurança,
ao sossego e aos bons costumes;
XXVI - fiscalizar, nos locais de venda, o peso, as medidas e as condições sanitárias dos gêneros
alimentícios, observada a legislação federal e estadual pertinentes;
XXIX - regulamentar afixação de cartazes e anúncios bem como a utilização de quaisquer outros
meios de publicidade e de propaganda, considerando especialmente os aspectos de
zoneamento, de poluição sonora ou visual e a proteção do meio ambiente, assim como a
utilização de altos falantes, nos locais sujeitos ao Poder de Polícia Municipal;
XXX - fixar os locais de estacionamento público de táxi e demais veículos;
XXXIII - manter a Guarda Municipal para proteção de monumentos históricos, de bens, das
instalações e dos serviços, além de:
a. coordenar, fiscalizar, organizar e orientar o trânsito de veículos e pedestres em todo
o território Municipal;
c. aplicar, na área de sua competência, as punições cabíveis aos infratores das leis,
normas e regulamentos em vigor;
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Art. 9º O território do Município de Cabo Frio é dividido em 02 (dois) distritos que são:
I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores à quinta parte exigida para criação de
Município, conforme lei Complementar Federal 01/67;
II - existência, na povoação sede, de pelo menos 100 (cem) moradias, 01 (uma) escola pública,
01 (um) posto de saúde e 01 (um) posto policial.
Art. 11. Na fixação de novas divisas distritais serão observadas as seguintes normas:
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Art. 12. A alteração de divisão administrativa do Município, somente poderá ser feita no período de
interstício nunca inferior a 04 (quatro) anos.
Parágrafo único. A alteração não poderá ser realizada no ano das eleições municipais.
Art. 13. A instalação do Distrito se fará perante o Juiz de Direito da Comarca competente.
TÍTULO II
DO LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 14. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de representantes eleitos
pelo povo em pleito direto mediante sistema proporcional para mandato de 04 (quatro) anos.
Art. 15. A Câmara Municipal, guardada a proporcionalidade com a população do Município de Cabo
Frio, compõe-se de 17 (dezessete) Vereadores, de acordo com o que preceitua a Emenda
Constitucional nº 058/2009.
Parágrafo único. A população do Município será aquela existente até 31 de dezembro do ano
anterior da eleição municipal, apurada pelo órgão federal competente.
CAPÍTULO II
DOS VEREADORES
SEÇÃO I
DA POSSE
Art. 16. Os Vereadores tomarão posse no dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada legislatura, em
Sessão Solene presidida pelo Vereador mais votado pelo povo, entre os presentes, qualquer que seja
o número desses, e prestarão o compromisso de "cumprir fielmente o mandato, guardando a
Constituição Federal, a Lei Orgânica Municipal e as demais Leis".
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SEÇÃO II
DO EXERCÍCIO
Art. 18. Até 10 (dez) dias após a posse o Vereador apresentará à Mesa Diretora, que providenciará a
sua publicação, declaração de bens atualizada, que será renovada anualmente, em data coincidente
com a da apresentação de declaração para fins de imposto de renda;
§ 1º O suplente convocado tomará posse em 10 (dez) dias e fará jus, quando em exercício, à
remuneração do mandato; ultrapassado o prazo, será convocado o suplente seguinte.
§ 2º Entende-se como vacância do cargo o afastamento definitivo do Vereador.
SEÇÃO III
DA LICENÇA
II- maternidade por 180 (cento e oitenta) dias, ou paternidade, por 30 (trinta) dias;
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SEÇÃO IV
DA INVIOLABILIDADE E DOS IMPEDIMENTOS
Art. 21. O Vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do Município.
§ 1º Os Vereadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º A incorporação às Forças Armadas de Vereador, embora militar e ainda que em tempo de
guerra, dependerá de prévia licença da Casa Legislativa.
§ 3º As imunidades dos vereadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas
mediante voto de 2/3 (dois terços) dos membros da casa, no caso de atos praticados fora do recinto
da Câmara, que sejam incompatíveis com a execução da medida.
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b) ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum” nas entidades referidas no
inciso I, alínea a;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, alínea a;
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 23. Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, exceto quando se tratar de emendas a
Lei Orgânica, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, além de, especialmente:
III - legislar sobre tributos municipais, isenções, anistias fiscais, remissão de dívida e suspensão
de cobrança da dívida ativa;
IX - autorizar a aquisição de bens imóveis salvo quando se tratar de doação sem encargo;
X- autorizar a concessão de uso de bens municipais em sua posse;
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XVI - votar sobre a criação, a transformação e a extinção de cargos, funções e empregos públicos
do Executivo, bem como a fixação de dos respectivos vencimentos;
XVII - criar, transformar e extinguir cargos, funções e empregos públicos dos seus próprios
serviços, por meio de lei, bem como a fixação dos seus respectivos vencimentos;
XX - autorizar a alienação de bens imóveis, vedada à doação sem encargo de natureza social.
Parágrafo único. Para fins do inciso XIII deste artigo, o Município não poderá dar nome de pessoas
vivas a logradouros, bens e serviços públicos de qualquer natureza.
Art. 24. Cabe exclusivamente à Câmara Municipal, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica
Municipal, as seguintes atribuições:
VII - criar comissões parlamentar de inquérito (CPI) sobre fato determinado que se inclua na
competência municipal, sempre que o requerer pelo menos 1/3 (um terço) de seus
membros;
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a) o parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos
Membros da Câmara referente às contas do Prefeito;
XIII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitarem do poder regulamentar;
XIV - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagens a pessoas que,
reconhecidamente, tenham prestado relevantes serviços ao Município, ao Estado, à União,
à democracia ou à humanidade, mediante resolução Legislativa aprovada pela maioria
absoluta dos seus membros;
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO
SEÇÃO I
DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL
III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno, observando-se o disposto nesta Lei
Orgânica;
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VI - providenciar a publicação das resoluções da Câmara Municipal e das Leis por ela
promulgadas bem como dos atos da Mesa Diretora;
VII - declarar extinto o mandato dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito, nos casos e
prazos previstos nesta Lei;
VIII - manter a ordem no recinto da Câmara Municipal, podendo solicitar a força necessária para
esse fim;
Art. 26. Nos seus impedimentos, o Presidente da Câmara Municipal será substituído, sucessivamente,
pelo Vice-Presidente, pelo Primeiro Secretário e pelo Segundo Secretário.
Parágrafo único. Na falta de membros da Mesa Diretora, assumirá a Presidência o Vereador que,
dentre os presentes, houver sido o mais votado pelo povo, em casos de empates, utilizar-se-á como
critério de desempate o mais velho.
SEÇÃO II
DA MESA DIRETORA
Art. 27. A Câmara Municipal reunir-se-á logo após a posse, no primeiro ano da legislatura, sob a
presidência do Vereador mais votado pelo povo, dentre os presentes, para eleição de seu Presidente
e de sua Mesa Diretora, por escrutínio com a tomada nominal de votos em aberto e maioria simples,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos; observar-se-á o mesmo procedimento na
eleição da Mesa Diretora para o segundo biênio da legislatura.
§ 1º No caso de empate, ter-se-á por eleito o mais votado pelo povo, e permanecendo o empate
utilizar-se-á como critério de desempate o mais velho dentre eles.
§ 2º Não havendo número legal, o Vereador que tiver assumido a direção dos trabalhos permanecerá
na Presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa Diretora.
§ 3º A eleição para renovação da Mesa Diretora realizar-se-á a partir do segundo semestre do
primeiro biênio, sendo convocada através de requerimento assinado pela maioria absoluta dos
membros da Câmara Municipal.
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Art. 28. A Mesa Diretora terá mandato de 02 (dois) anos vedado à recondução para o mesmo cargo
na eleição imediatamente subsequente.
Art. 28. A Mesa Diretora terá mandato de dois anos sendo permitida a recondução para o mesmo
cargo na eleição imediatamente subsequente. (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 33,
de 31 de agosto de 2021).
Parágrafo único. Se a proposta não for encaminhada no prazo previsto, será tomado como
base o orçamento vigente para a Câmara Municipal.
SEÇÃO III
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
Parágrafo único. No primeiro ano de cada legislatura a Sessão Legislativa compreenderá o período de
1º de janeiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 30 de dezembro.
Art. 30. A Câmara Municipal reunir-se-á anualmente em sua sede, em sessão legislativa ordinária, de
1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 20 de dezembro. (Nova redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 40, de 29 de junho de 2023).
Art. 31. A Câmara Municipal poderá reunir-se extraordinariamente para deliberar somente sobre
matéria objeto da convocação.
§ 2º A deliberação das matérias objeto de convocação extraordinária somente poderá ocorrer após
24 (vinte horas) horas da publicização, em mural, jornal ou sítio oficial de internet, da pauta da
sessão com as matérias que serão apreciadas.
Art. 32. Durante o recesso, haverá uma comissão representativa da Câmara Municipal, eleita na
última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no Regimento Interno, cuja
composição reproduzirá, tanto quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.
SEÇÃO IV
DAS COMISSÕES
Art. 33. A Câmara Municipal terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e
com as atribuições previstas no Regimento Interno ou no ato que resultar sua criação. Sem prejuízo
de outras comissões permanentes serão obrigatórias as seguintes:
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§ 3º Cabe à Comissão de Finanças, Orçamento e Alienação, entre outras atribuições, opinar sobre: os
assuntos de natureza orçamentária, as prestações de contas do Chefe do Poder Executivo e da Mesa
da Câmara de Vereadores, e, especialmente, sobre a proposta orçamentária anual e plurianual.
§ 4º Cabe à Comissão de Redação Final, entre outras atribuições, manifestar-se sobre: o aspecto
redacional, gramatical, lógico do conteúdo das matérias que lhes forem confiadas, bem como a
aplicação das técnicas legislativas, preparando as redações finais das proposições, observadas as
exceções regimentais.
§ 5º Cabe à Comissão Políticas Públicas, entre outras atribuições, opinar sobre proposições relativas
à cultura, meio ambiente, educação, esporte, patrimônio histórico e cultural, turismo e social.
§ 6º Cabe à Comissão Tutela Coletiva receber notícias e queixas referentes aos direitos da mulher e
da igualdade racial, procedendo à sumária sindicância, entrevistas com interessados, entendimentos
com as autoridades públicas e qualquer outro procedimento adequado, visando à elucidação das
denúncias apresentadas, especialmente, quando for o caso, provocar a iniciativa do Ministério
Público ou dos Órgãos de Segurança Pública.
§ 7º Cabe a Comissão de Direitos Humanos entre outras atribuições, receber notícias, denúncias e
queixas de violação de direitos humanos, procedendo à sumária sindicância, entrevistas com
interessados, entendimentos com as autoridades públicas e qualquer outro procedimento adequado,
visando à elucidação das denúncias apresentadas, especialmente quando for o caso, provocar a
iniciativa do Ministério Público ou dos Órgãos de Segurança Pública.
Art. 34. Às comissões, nas matérias de sua respectiva competência, cabe, entre outras atribuições:
I- oferecer parecer sobre Projeto de Lei;
Art. 35. As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) serão criadas por ato do Presidente da
Câmara Municipal, mediante requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros, para apuração, por
prazo certo, de determinado fato da Administração Municipal.
§ 1º A Comissão poderá convocar pessoas e requisitar documentos de qualquer natureza, incluídos
fonográficos e audiovisuais.
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§ 3º A Comissão encerrará seus trabalhos com apresentação de relatório circunstanciado, que será
encaminhado, em 10 (dez) dias, ao Presidente da Câmara Municipal para que este:
III - encaminhe, em 05 (cinco) dias, ao Ministério Público, cópia de inteiro teor do relatório,
quando esse concluir pela existência de infração de qualquer natureza, apurável por
iniciativa daquele Órgão;
CAPÍTULO V
DO PROCESSO LEGISLATIVO
V - Decretos Legislativos.
Parágrafo único. No processo legislativo, devem sempre ser observados, na tramitação das
proposições acima elencadas, o quórum requerido, a elaboração de parecer por órgão competente e
a necessária publicidade dos atos, sob pena de nulidade.
Art. 37. A Lei Orgânica do Município de Cabo Frio poderá ser emendada mediante proposta de:
II - do Prefeito Municipal;
III - da população subscrita por 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município, registrado na
última eleição, com respectivos dados dos títulos de eleitores.
§ 1º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção estadual, de estado de
defesa ou estado de sítio.
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§ 2º A proposta de emenda será discutida e votada em 02 (dois) turnos, com intervalo mínimo de 10
(dez) dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara
Municipal.
§ 3º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora, com respectivo número de
ordem.
Art. 38. As Leis Complementares serão aprovadas pela maioria absoluta dos votos dos membros da
Câmara Municipal; por sua vez as Leis Ordinárias serão aprovadas pelo quórum de maioria simples.
Parágrafo único. São Leis Complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
I- Código Tributário;
II - Código de Obras;
II - Código de Obras e Edificações; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de
25 de outubro de 2022)
III - Código de Postura;
IV - Código Sanitário;
V- Código Ambiental;
VI - Código de Limpeza Urbana; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25
de outubro de 2022)
VII - Plano de Controle de Uso, do Parcelamento e de Ocupação do Solo Urbano;
VII - Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VIII - Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores Públicos Municipais;
VIII - Lei de Parcelamento de Solo; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25
de outubro de 2022)
IX - Lei Orgânica Instituidora da Guarda Municipal;
IX - Sistema Municipal de Assuntos Fundiários; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
X- Lei de Criação de Cargos, Funções ou Empregos Públicos;
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XII - Lei de Criação de Cargos, Funções ou Empregos Públicos; (Nova redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
XIII - Plano de Educação.
XIII - Plano Diretor; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de
2022)
XIV - Plano de Cultura; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro
de 2022)
XV - Plano de Educação; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de
outubro de 2022)
XVI - Plano de Saúde; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro
de 2022)
XVII - Plano de Mobilidade Urbana; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25
de outubro de 2022)
XVIII - Plano de Saneamento Básico; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25
de outubro de 2022)
XIX - Plano de Habitação de Interesse Social; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
36, de 25 de outubro de 2022)
XX - Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos; (Nova redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
XXI - Plano de Turismo. (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro
de 2022)
Art. 39. A iniciativa das Leis cabe a qualquer Vereador, à Mesa Diretora ou a qualquer Comissão
Permanente da Câmara Municipal, ao Prefeito e aos cidadãos.
Parágrafo único. As Comissões Permanentes somente terão iniciativa de Projeto de Lei em matéria
de sua especialidade.
Art. 40. São de iniciativa exclusiva da Mesa Diretora os Projetos de Lei que:
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III - disponham sobre o regime jurídico dos servidores, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
Art. 42. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 1º Se, no caso deste artigo, a Câmara Municipal não se manifestar em até 45 (quarenta e cinco)
dias, a proposição será incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as deliberações quanto a qualquer
outra matéria.
§ 2º O prazo do parágrafo anterior não influi nos períodos de recesso da Câmara Municipal.
Art. 43. A iniciativa popular de Projetos de Lei de interesse específico do Município, de seus Distritos
ou Bairros, dependerá da manifestação de pelo menos 5% do eleitorado interessado.
§ 1º Os Projetos de Lei serão apresentados à Câmara Municipal, firmados pelos interessados,
anotados os números do título de eleitor e da zona eleitoral de cada qual, seja por meio de adesões
físicas ou virtuais/eletrônicas, mediante utilização de sítio ou aplicativo destinado a este fim, ficando
a cargo da Justiça Eleitoral a verificação das subscrições.
§ 2º Os Projetos de iniciativa popular poderão ser redigidos sem observância da técnica legislativa,
bastando que definam a pretensão dos proponentes.
§ 3º O Presidente da Câmara Municipal, preenchidas as condições de admissibilidade previstas nesta
Lei, não poderá negar seguimento ao Projeto, devendo encaminhá-lo às Comissões competentes.
Art. 44. Todo Projeto de Lei será aprovado ou rejeitado pelo Plenário da Câmara Municipal.
Art. 45. A matéria constante do Projeto de Lei rejeitado ou vetado, total ou parcialmente, somente
poderá constituir objeto de novo Projeto, no mesmo período legislativo, mediante proposta da
maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
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Art. 46. Aprovado o Projeto de Lei, o Presidente da Câmara Municipal, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, enviará o texto ao Prefeito, que aquiescendo, o sancionará. Após sanção o Prefeito deverá
promulgar e publicar a lei no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 4º O Veto será apreciado pela Câmara Municipal em Sessão Plenária, dentro de 30 (trinta) dias, a
contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores.
§ 5º Se o veto não for mantido, será o Projeto enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 6º Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no §4º (parágrafo quarto), o veto será colocado
na Ordem do Dia da Sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até sua votação final.
§ 7º Se o Projeto não for promulgado dentro de 48 (quarenta e oito) horas pelo Prefeito, nos casos
do §3º e do §5º, o Presidente da Câmara Municipal o promulgará, e se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo imediatamente, ressalvando que em nenhuma hipótese a lei
deixará de ser promulgada e publicada.
Art. 47. O Presidente da Câmara Municipal, antes de colocar a proposição do Prefeito no Expediente
do dia encaminhará cópia aos Vereadores dos Projetos oriundos do Poder Executivo.
Art. 48. As resoluções se destinam a regulamentar matéria que não seja objeto de Lei, e a tratar
assuntos de natureza interna da Casa Legislativa.
Art. 49. Os decretos legislativos, que geram efeitos externos, regulam matérias de competência
exclusiva da Câmara de Vereadores, especialmente sobre:
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Art. 50. Salvo disposição em contrário, às deliberações da Câmara Municipal serão tomadas por
maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
CAPÍTULO VI
DO PLEBISCITO
Art. 51. Mediante proposição fundamentada de 2/5 (dois quintos) dos Vereadores ou de 5% (cinco
por cento) dos eleitores inscritos no Município, será submetida a plebiscito questão relevante de
interesse local.
§ 1º Caberá a Câmara Municipal, mediante Decreto Legislativo, no prazo de 03 (três) meses após a
aprovação da proposta, realizar o plebiscito, nos termos que dispuser a Lei.
§ 2º Cada consulta plebiscitária admitirá até uma proposição, sendo vedada a sua realização nos 04
(quatro) meses que antecederem eleição nacional, do Estado ou do Município.
§ 3º A proposição que já tenha sido objeto de plebiscito somente poderá ser apresentada com
intervalo de 02 (dois) anos.
§ 4º O resultado do plebiscito, proclamado pela Câmara Municipal, vinculará o Poder Público.
TÍTULO III
DO EXECUTIVO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos para mandato de 04 (quatro) anos, devendo a
eleição realizar-se no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato que
deve suceder.
CAPÍTULO II
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
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SEÇÃO I
DA POSSE
Art. 54. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na sessão solene de instalação da Câmara
Municipal, no dia 1º de janeiro após a posse dos Vereadores, e prestarão o compromisso de “manter,
defender e cumprir a Constituição, observar as Leis e administrar o Município visando o bem geral
dos munícipes”.
§ 2º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada, o Prefeito ou o Vice-Prefeito não tomar posse, salvo
comprovado motivo de força maior, o cargo será declarado vago.
§3º Na hipótese de posse extemporânea de novo Prefeito, será convocada sessão solene para essa
finalidade, na qual será prestado o compromisso do caput.
SEÇÃO II
DO EXERCÍCIO
Art. 56. Até 10 (dez) dias após a posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração de bens
atualizadas que serão publicadas no órgão oficial, renovando-se, anualmente, em data coincidente
com a da apresentação de declaração para fins de imposto de renda.
Art. 58. Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 30 (trinta) dias depois de
aberta a última vaga.
§ 1º Assumirá, provisoriamente, o cargo vago o Presidente da Câmara, licenciado automaticamente
da Presidência da Casa de Leis, até que sejam convocadas eleições no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 2º Em caso de vacância nos últimos 06 (seis) meses do mandato serão realizadas eleições indiretas,
nos demais casos serão realizadas eleições diretas.
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SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO
Art. 59. O Prefeito ou o Vice-Prefeito comunicará à Câmara Municipal quando tiver de se ausentar do
Município por período superior a 05 (cinco) dias.
Art. 60. O Prefeito ou o Vice-Prefeito não poderá se ausentar do Município por período superior a 15
(quinze) dias, nem do território nacional por qualquer prazo, sem prévia autorização da Câmara
Municipal, sob pena de perda do cargo ou do mandato.
§ 1º A data da viagem deverá ser comunicada à Câmara Municipal, através de mensagem, com
antecedência mínima de 10 (dez) dias.
§ 2º O prazo da ausência do prefeito no ato da autorização será avaliado pela Câmara Municipal,
podendo ser prorrogado a critério da mesma.
§ 3º Tratando-se de evento oficial, o Prefeito deverá enviar à Câmara Municipal relatório sobre os
resultados da viagem no prazo de 10 (dez) dias a partir da data do retorno, sob pena de infração
politica-administrativa.
II - maternidade, por 180 (cento e oitenta) dias, ou paternidade, pelo prazo de 30 (trinta) dias;
III - adoção, nos termos do inciso anterior;
VII - férias, durante 30 (trinta) dias, coincidentemente com período de recesso da Câmara
Municipal.
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CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
III - exercer, com o auxílio dos Secretários Municipais, a direção superior da administração
local;
XIII - prover e desprover cargos públicos, e expedir atos referentes à situação funcional dos
servidores públicos do Poder Executivo, nos termos da Lei;
XVI - prestar à Câmara Municipal, em 30 (trinta) dias, as informações que esta solicitar;
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XVIII - resolver sobre os requerimentos, reclamações e representações que lhe forem dirigidos,
em matéria da competência do Executivo Municipal;
XXXIII - encaminhar à Câmara Municipal projetos de Lei de sua exclusiva iniciativa e outros de
interesse da Administração;
XXXIV - remeter mensagem a Câmara Municipal, por ocasião da inauguração da Sessão
Legislativa, expondo a situação do Município e solicitando medidas que julgar
necessárias;
XXXV - executar e fazer cumprir as leis, Resoluções e Atos Municipais;
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XXXVII - prestar contas da administração e publicar balancetes, nos prazos estabelecidos em lei;
XXXIX - abrir créditos extraordinários, nos casos de calamidade pública, comunicando o fato à
Câmara Municipal, na primeira sessão desta;
XLI - apresentar, anualmente, a Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e
dos serviços municipais, bem como o programa da administração para o ano seguinte;
XLIII - organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos ás terras do Município;
XLIV - desenvolver o sistema viário do Município;
XLV - conceder auxílio, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas
orçamentárias e do plano de distribuições prévias e anualmente aprovadas pela Câmara;
XLVI - providenciar sobre a melhoria constante das condições do ensino público municipal;
Parágrafo único. O Prefeito poderá delegar as atribuições mencionadas no inciso XI, XII, XVII, XVIII,
XIX e XLVIII, aos Secretários Municipais ou ao Procurador Geral do Município, que observarão os
limites traçados nas respectivas delegações.
Art. 63. O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem cometidas por Lei, auxiliará o
Prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais.
TÍTULO IV
DA RESPONSABILIZAÇÃO DOS VEREADORES,
DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL E DO PREFEITO.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 64. Os Vereadores, o Presidente da Câmara Municipal e o Prefeito responderão por crimes
comuns, por crimes de responsabilidade e por infrações político-administrativas.
Art. 65. O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, se outro não for estabelecido
pela legislação federal e estadual, obedecerá ao seguinte rito:
I- a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor com a exposição dos
fatos e a indicação de provas;
a) caso o denunciante seja vereador, ficará impedido de votar sobre o recebimento da
denúncia e de integrar a comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os atos
de acusação;
c) será convocado o suplente do vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a
comissão processante;
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VII - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões escritas, no
prazo de cinco dias, e após, a comissão processante emitirá parecer final, pela procedência
ou improcedência da acusação e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão
para julgamento. Na sessão de julgamento, o processo será lido, integralmente, e, a seguir,
os vereadores que o desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de
quinze minutos cada um, e, ao final o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo
de duas horas, para produzir sua defesa oral;
VIII - concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais, quantas forem as infrações
articuladas na denúncia. Considerar-se-á afastado, definitivamente do cargo, o denunciado
que for declarado pelo voto de dois terços, pelo menos, dos membros da Câmara, incurso
em qualquer das infrações especificadas na denúncia. Concluído o julgamento, o Presidente
da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação
nominal sobre cada infração e, se houver condenação, expedirá competente Decreto
Legislativo de cassação do mandato do Prefeito. Se o resultado da votação for absolutório, o
Presidente determinará o arquivamento do processo. Em qualquer dos casos, o Presidente
da Câmara comunicará à Justiça Eleitoral o resultado.
§ 1° O processo a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados
da data em que se efetivar a notificação do acusado.
§ 2° Transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova
denúncia ainda que, sobre os mesmos fatos.
Art. 66. A ocorrência de infração político-administrativa não exclui a apuração do crime comum ou
do crime de Responsabilidade.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DOS VEREADORES
E DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO
III - impedir o exame de documento públicos pela Câmara Municipal, bem como a verificação de
obras e serviços por comissões de investigação da Câmara Municipal ou auditoria
regularmente constituída;
IV - desatender, sem motivo justo, aos pedidos de informações da Câmara Municipal, quando
formulados de modo regular;
VI - deixar de enviar a Câmara Municipal, no tempo devido, os Projetos de Lei relativos ao plano
plurianual de investimentos, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual;
VII - descumprir os prazos previstos nas leis orçamentárias e não execução do orçamento
aprovado para o exercício financeiro;
VIII - praticar ato contra expressa disposição de Lei, ou omitir-se na prática daqueles de sua
competência;
IX - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município,
sujeitos à administração da Prefeitura;
X - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido nesta Lei, sem comunicar ou
obter licença da Câmara Municipal;
XII - Deixar de cumprir com a obrigação prevista no do §1º do Art. 107 desta Lei Orgânica.
Parágrafo único. Sobre o Vice-Prefeito, ou quem vier a substituir o Prefeito, incidem as infrações
político-administrativas de que trata este Artigo, sendo-lhe aplicável processo pertinente, ainda que
cessada a substituição.
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO E DA PERDA DO MANDATO
Art. 69. Nos crimes comuns, nos de responsabilidade e nas infrações político administrativas, é
facultado a Câmara Municipal, uma vez recebida à respectiva denúncia pela autoridade competente,
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suspender o mandato do Vereador, do Presidente da Casa ou do Prefeito, pelo voto de dois terços de
seus membros.
TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 73. Os Diretores de entidades de Administração Indireta, inclusive fundacional, farão declaração
de bens no ato da posse e no término do exercício do cargo, e terão, enquanto em exercício, os
mesmos impedimentos dos Vereadores.
SEÇÃO I
DO PLANEJAMENTO
Art. 74. As ações governamentais obedecerão a processo permanente de planejamento, com o fim
de integrar os objetivos institucionais dos órgãos e entidades municipais entre si, bem como as ações
da União, do Estado e regionais que se relacionem com o desenvolvimento do Município.
Parágrafo único. Os instrumentos de que tratam os Artigos 136 e 164, serão determinados para o
setor público, vinculando os atos administrativos de sua execução.
SEÇÃO II
DA COORDENAÇÃO
Art. 75. A execução dos planos e programas governamentais serão objeto de permanente
coordenação, com o fim de assegurar eficiência na consecução dos objetivos e metas fixados.
SEÇÃO III
DA DESCENTRALIZAÇÃO E DA DESCONCENTRAÇÃO
Art. 76. A execução das ações governamentais poderá ser descentralizada ou desconcentrada, para:
I- outros entes públicos ou entidades a eles vinculadas, mediante convênio;
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§2º Haverá responsabilidade administrativa dos órgãos de direção quando os órgãos e entidades de
execução descumprirem os princípios, critérios e normas gerais referidos no parágrafo anterior,
comprovada a omissão dos deveres próprios da autotutela ou da tutela administrativa.
SEÇÃO IV
DO CONTROLE
Art. 77. As atividades da Administração Direta e Indireta estarão sujeitas a controle interno e
externo.
§ 1º O controle interno será exercido pelos órgãos subordinados competentes, observados os
princípios da autotutela e da tutela administrativa.
§ 2º O controle externo será exercido pelos cidadãos, individual ou coletivamente, e pela Câmara
Municipal com auxilio do Tribunal de Contas.
Art. 78. Os poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, o sistema de controle
interno com a finalidade de:
I- avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos do Município;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Municipal,
bem como da aplicação dos recursos públicos por entidades privadas;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Município;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Parágrafo Único. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência à Corte de Contas competente, sob pena de
responsabilidade solidária.
CAPÍTULO II
DOS RECURSOS ORGANIZACIONAIS
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SEÇÃO I
DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Art. 80. Constituem a Administração Direta os órgãos integrantes da Prefeitura Municipal e a ela
subordinados.
II - assessoramento intermediário;
III - execução.
Art. 83. Além das atribuições fixadas em lei, competem ao Procurador Geral, Secretários ou
Diretores:
I- subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;
III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas repartições;
IV - comparecer a Câmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para a prestação
de esclarecimentos oficiais.
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§ 2° O subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será substituído por pessoa de livre escolha
do prefeito.
Art. 85. Os auxiliares diretos do prefeito farão declaração de bens, no ato da posse e ao término do
exercício do cargo.
Art. 86. São órgãos de assessoramento intermediário aqueles que desempenhem suas atribuições
junto às Chefias dos órgãos subordinados das Secretarias Municipais.
Art. 87. São órgãos de execução aqueles incumbidos da realização dos programas e projetos
determinados pelos órgãos de direção.
SEÇÃO II
DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Art. 88. Constituem a Administração Indireta as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedade de economia mista, criadas por Lei.
Art. 89. As entidades da Administração Indireta serão vinculadas ao Poder Executivo Municipal,
sujeitando-se à correspondente tutela administrativa.
Art. 90. As empresas públicas e as sociedades de economia mista municipais serão prestadoras de
serviços públicos ou instrumentos de atuação do Poder Público no domínio econômico, sujeitando-
se, em ambos os casos, ao regime jurídico das licitações públicas, nos termos do Artigo 37, XXI da
Constituição Federal.
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SEÇÃO III
DOS SERVIÇOS DELEGADOS
Art. 91. A prestação de serviços públicos poderá ser delegada ao particular mediante concessão ou
permissão, através de licitação pública, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.
SEÇÃO IV
DOS ORGANISMOS DE COOPERAÇÃO
Art. 92. São organismos de cooperação com o Poder Público os Conselhos Municipais e as fundações
e associações privadas, que realizem, sem fins lucrativos, função de utilidade pública.
SUBSEÇÃO I
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Art. 93. Os Conselhos Municipais são órgãos colegiados, instituídos como auxiliares do Poder
Executivo, com a finalidade de assessorar a Administração Pública no planejamento, análise e
tomada de decisões em matéria de sua competência, vinculados às Secretarias Municipais em razão
das respectivas atribuições institucionais, nos termos da lei.
§ 1º Os presidentes dos Conselhos Municipais serão eleitos internamente por seus membros,
revezando-se entre membro indicado pelo Poder Público e pela Sociedade Civil a cada eleição, de
maneira que, se em um mandato o cargo for ocupado por representante do Executivo, no seguinte, o
será preenchido por representante da população.
§ 3º As reuniões dos Conselhos realizar-se-ão no mínimo uma vez por mês e serão antecedidas de
ampla divulgação e convocação pela imprensa e, pelo órgão oficial do Município.
§ 4º Os Conselhos promoverão no mínimo duas assembleias populares por ano com ampla
convocação nos termos do parágrafo 3º, obrigando-se a divulgar suas propostas e decisões.
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§ 7º Os Conselhos têm competência para receber e encaminhar aos órgãos competentes as petições,
denúncias e reclamações de qualquer pessoa ou entidade, sobre ameaça ou violação de direitos
assegurados nas leis e na Constituição da República Federativa do Brasil, exigindo a adoção de
medidas de proteção e reparação.
IV - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
V- Conselho Municipal de Cultura.
§ 9º Os indicados para a representação da Sociedade Civil nos Conselhos Municipais não poderão
possuir qualquer vínculo, direto ou indireto, com a Administração Municipal, tais como parentesco,
contrato, cargo comissionado, prestação de serviço individual ou mediante empresa na qual seja
sócio.
§ 9º Os indicados para a representação da Sociedade Civil nos Conselhos Municipais não poderão
possuir os seguintes vínculos com a Administração Municipal: contrato individual ou mediante
empresa em que figurem como sócios, cargo comissionado, prestação de serviço individual ou
mediante empresa em que figurem como sócios, sendo permitido ao servidor público municipal
efetivo ser indicado e exercer a representação a que se refere este parágrafo. (Nova redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 31, de 01 de dezembro de 2020).
Art. 94. Os Conselhos Municipais serão criados mediante lei de iniciativa do Poder Executivo, que
disporá sobre o seu funcionamento, definindo-lhes, em cada caso, as atribuições, organização,
composição, forma de nomeação de titulares e suplentes e prazo do respectivo mandato,
observando o seguinte:
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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§3º O mandato dos Conselheiros será de 02 (dois) anos, admitida a recondução, observado o que
dita o artigo 93, §1º.
§ 3º A duração do mandato dos Conselheiros será definida na lei que disciplina cada Conselho,
devendo ser observado o disposto no § 1º do art. 93. (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 39, de 02 de maio de 2023).
CAPÍTULO III
DOS RECURSOS HUMANOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 96. Os servidores públicos constituem os recursos humanos dos Poderes Municipais, assim
entendidos os que ocupam ou desempenham cargo, função ou emprego de natureza pública, com ou
sem remuneração.
Parágrafo único. Os servidores públicos municipais deverão observar no exercício de suas funções: a
moralidade, a probidade, a honestidade, a integridade e a transparência.
Art. 97. Aos Servidores Municipais ficam assegurados, além de outros que a Lei estabelecer, os
seguintes direitos:
I- salário-mínimo;
II - irredutibilidade de salário;
III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
IV - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
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VIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais,
facultada a compensação de horários;
IX - incidência de gratificação adicional por tempo de serviço sobre o valor dos vencimentos;
XI - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XII - licença maternidade, sem prejuízo do emprego e do salário com a duração de 180 (cento
e oitenta) dias;
XIII - licença paternidade no prazo de 30 (trinta) dias;
XIV - licença especial para os adotantes, nos termos fixados no artigo 20, inciso III;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da Lei;
XVI - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXI - redução em cinquenta por cento da carga horária de trabalho do servidor municipal,
responsável legal por portador de necessidades especiais que requeira atenção
permanente;
XXII - a licença sindical fica assegurada aos servidores públicos municipais, eleitos para a
diretoria, em número proporcional ao número de representados, a proporção de 01 (um)
para cada 300 (trezentos) associados até o máximo de três por Sindicato ou Associação
Municipal de Servidores registrado no Município, e em número de 2 (dois) para
confederação ou federação em âmbito nacional e estadual e em centrais de
trabalhadores a nível nacional, resguardados os direitos e vantagens inerentes à carreira
de cada um, além de:
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c) inclusão de todas as vantagens ou benefícios que vierem a ser concedidos aos cargos
ou funções;
Art. 98. O pagamento dos Servidores do Município será feito, impreterivelmente, até o 5º (quinto)
dia útil de cada mês, sendo obrigatória à inserção do prazo no calendário anual de pagamento dos
Servidores Municipais.
Art. 99. O desconto em folha de pagamento, pelos órgãos competentes da Administração Pública, é
obrigatório em favor de entidade de classe, sem fins lucrativos, devidamente constituída e
registrada, desde que regular e expressamente autorizada pelo associado.
Art. 100. Fica fixado em cinco dias, após o pagamento dos servidores, o prazo para o repasse dos
descontos previdenciários e das entidades representativas.
Art. 101. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos na Lei Complementar
Federal.
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo lhe
facultado optar pela remuneração;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com
proventos integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, assim
considerado especialista em educação, e 25 (vinte e cinco), se professora, nas mesmas
condições, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º Serão observadas as exceções ao disposto no Inciso III, a e c, no caso de exercício de atividades
consideradas penosas, insalubres ou perigosas, bem como as disposições sobre a aposentadoria em
cargos ou empregos temporários, na forma prevista na Legislação Federal.
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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§ 4º O valor incorporado a qualquer título pelo servidor ativo ou inativo, como direito pessoal, pelo
exercício de função de confiança ou de mandato, será revisto na mesma proporção e na mesma data,
sempre que se modificar a remuneração do cargo que lhe deu causa.
§ 5º Na hipótese de extinção do cargo que deu origem à incorporação de que trata o parágrafo
anterior, o valor incorporado pelo servidor será fixado de acordo com a remuneração de cargo
correspondente.
I - servidor público civil aquele que ocupa cargo de provimento efetivo, na Administração Direta
ou nas autarquias e fundações de direito público, bem assim na Câmara Municipal;
II - empregado público aquele que mantém vínculo empregatício com empresas públicas ou
sociedades de economia mista, quer sejam prestadoras de serviços públicos ou instrumentos
de atuação no domínio econômico;
III - servidor público temporário aquele que exerce cargo ou função em confiança, ou que haja
sido contratado na forma do Artigo 37, IX, da Constituição Federal, na administração direta
ou nas autarquias e fundações de direito público, bem assim na Câmara Municipal.
Art. 105. A cessão de servidores públicos civis e de empregados públicos entre órgãos da
Administração Direta, as entidades da Administração Indireta e da Câmara Municipal, somente será
deferida sem ônus para o cedente, que, imediatamente suspenderá o pagamento da remuneração
ao cedido.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara Municipal ou o Prefeito poderá autorizar a cessão sem
ônus para o cessionário, em caráter excepcional, diante de solicitação fundamentada dos órgãos e
entidades interessadas.
Art. 106. Os nomeados para cargo ou função em confiança farão, antes da investidura, declaração de
bens, que será publicada no órgão oficial, e as renovarão, anualmente, em data coincidente com a da
apresentação de declaração para fins de imposto de renda.
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SEÇÃO II
DA INVESTIDURA
Art. 108. Em qualquer dos Poderes, e, bem assim, nas entidades da Administração Indireta, a
nomeação para cargos ou funções de confiança, ressalvada a de Secretário Municipal, observará o
seguinte:
Art. 109. A investidura dos servidores públicos civis e dos empregados públicos, de qualquer dos
Poderes Municipais, depende de aprovação prévia em concurso público ou de provas e títulos.
Parágrafo único. O concurso será obrigatoriamente homologado no prazo máximo de cento e oitenta
dias a contar da data de sua realização, ressalvadas as impugnações legais. (Nova redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 37, de 25 de outubro de 2022)
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Art. 111. O tempo de serviço público federal, estadual e municipal é computado integralmente para
efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
Art. 112. A Lei reservará percentual de Cargos e Empregos públicos para pessoas portadores de
deficiências e, definirá os critérios de sua admissão.
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Art. 113. O Procurador Geral do Município, ou o seu equivalente, é obrigado a propor a competente
ação regressiva em face do servidor público de qualquer categoria, declarado culpado por haver
causado a terceiro, lesão de direito que a Fazenda Municipal seja obrigada judicialmente, a reparar,
ainda que em decorrência de sentença homologatória de transição ou de acordo administrativo.
Art. 114. O prazo para ajuizamento da ação regressiva será de trinta dias a partir da data em que o
Procurador Geral do Município, ou o seu equivalente, for cientificado de que a Fazenda Municipal
efetuou o pagamento do valor resultante da decisão judicial ou do acordo administrativo.
Parágrafo único. O agente público fazendário que autorizar o pagamento da indenização dará ciência
do ato, em dez dias, ao Procurador Geral do Município, ou a seu equivalente, sob pena de
responsabilidade solidária.
Art. 115. O descumprimento, por ação ou omissão, ao disposto nos Artigos anteriores desta Seção,
apurado em processo regular, implicará solidariedade na obrigação de ressarcimento ao erário.
Art. 116. A perda do cargo ou função pública, por qualquer forma não exclui o servidor, do exercício
da função pública, não exclui o servidor da responsabilidade perante a Fazenda Municipal.
Art. 117. A Fazenda Municipal, após reconhecimento da culpa ou de dolo do servidor, por meio de
processo administrativo, respeitado a ampla defesa e o contraditório, na liquidação do que for
devido pelo servidor público civil ou empregado público, poderá optar pelo desconto em folha de
pagamento, o qual não excederá de uma quinta parte do valor da remuneração do servidor.
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS MATERIAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 118. Constituem recursos materiais do Município seus direitos e bens de qualquer natureza.
Art. 119. Cabe ao Poder Executivo a administração dos bens municipais, ressalvada a competência da
Câmara Municipal quanto àqueles utilizados em seus serviços.
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como
objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Art. 120. Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva.
Art. 121. Os bens públicos municipais são imprescritíveis, impenhoráveis, inalienáveis e inoneráveis,
admitidas às exceções que a Lei estabelecer para os bens do patrimônio disponível.
Art. 122. A alienação de bens do Município, de suas autarquias e fundações por ele mantidas,
subordinadas à existência de interesse público expressamente justificado, será sempre precedido de
avaliação e observará o seguinte:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e de licitação pública na modalidade
de concorrência, sendo a concorrência dispensável nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) permuta;
II - quando móveis, dependerá de licitação, esta dispensável nos seguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins de interesse social;
b) permuta;
§ 2º Entende-se por investidura a alienação, aos proprietários de imóveis lindeiros, por preço nunca
inferior ao da avaliação, de área remanescente ou resultante da obra pública e que se haja tornado
inaproveitável, isoladamente, para fim de interesse público.
§ 3º A doação com encargo poderá ser objeto de licitação e de seu instrumento constarão os
encargos, o prazo de cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade.
SEÇÃO II
DOS BENS IMÓVEIS
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Art. 123. Conforme sua destinação, os imóveis do Município são de uso comum do povo, de uso
especial, ou dominicais.
§ 1º São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
§ 2º Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial dos bens existentes e,
na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os bens imóveis
municipais.
Art. 124. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, depende de prévia autorização
legislativa, que especificará sua destinação.
Art. 125. Admitir-se-á o uso de bens imóveis municipais por terceiros, mediante concessão, cessão ou
permissão.
§ 1º A concessão de uso terá o caráter de direito real resolúvel e será outorgada gratuitamente, ou
após concorrência, mediante remuneração ou imposição de encargos, por tempo certo ou
indeterminado, para os fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra
ou outra utilização de interesse social, devendo o contrato ou termo ser levado ao registro
imobiliário competente; será dispensável a concorrência se a concessão for destinada à pessoa
jurídica de direito público interno ou entidade da administração indireta, exceto, quanto a esta se
houver empresa privada apta a realizar a mesma finalidade, hipótese em que todas ficarão sujeitas à
concorrência.
§ 4º - É vedada a concessão de uso de bem imóvel do Município a empresa privada com fins
lucrativos, inclusive nos casos de contratação de Parcerias Público Privadas, quando o bem imóvel
tenha uma função social. (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 34, de 19 de outubro de
2021) Declarada inconstitucional
Art. 126. Serão cláusulas necessárias do contrato ou do termo de concessão, cessão ou permissão de
uso, exceto nos casos de regularização fundiária, as de que:
I - a construção ou benfeitoria realizada no imóvel incorpora-se a este, tornando-se
propriedade pública, sem direito à retenção ou indenização;
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Art. 127. A concessão, a cessão ou permissão de uso de imóvel municipal vincular-se á a atividade
institucional do concessionário, do cessionário ou do permissionário, constituindo o desvio de
finalidade causa necessária de extinção, independentemente de qualquer outra.
Art. 128. A utilização do imóvel municipal por servidor será efetuada sob o regime de permissão de
uso, cobrada a respectiva remuneração por meio de desconto em folha.
§ 1º O servidor será responsável pela guarda do imóvel e responderá por falta disciplinar grave na via
administrativa se lhe der destino diverso daquele previsto no ato de permissão.
SEÇÃO III
DOS BENS MÓVEIS
Art. 129. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social.
§ 1º Todos os bens móveis municipais deverão ser cadastrados com a identificação respectiva,
numerando-se segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob a
responsabilidade do Chefe da Secretaria ou Diretoria a que forem distribuídos.
§2º Nenhum servidor será dispensado, transferido, exonerado ou terá aceitado o seu pedido de
exoneração ou rescisão, sem que o órgão responsável pelo controle de bens patrimoniais da
prefeitura ou da Câmara ateste que o mesmo devolveu os bens móveis do Município, que estavam
sob a sua guarda.
§3º Aplica-se à cessão de bens móveis municipais as regras da Seção anterior no que couber.
Art. 130. Admitir-se-á a permissão de uso de bens móveis municipais, a benefício de particulares,
para realização de serviços específicos e transitórios, desde que não haja outros meios disponíveis
locais e sem prejuízo para as atividades do Município, recolhendo o interessado, previamente, a
remuneração arbitrada e assinado termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos
bens utilizados.
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CAPÍTULO V
DOS RECURSOS FINANCEIROS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 132. O exercício financeiro abrange as operações relativas às despesas e receitas autorizadas por
Lei, dentro do respectivo ano financeiro, bem como todas as variações verificadas no patrimônio
municipal, decorrentes da execução do orçamento.
SEÇÃO II
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à Administração Tributária, especialmente para
conferir efetividade a esse objetivo, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da
Lei, o Patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
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II - Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como a cessão de direitos à sua aquisição (ITBI);
III - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (ISS), definidos em Lei Complementar;
§ 1º O imposto de transmissão inter vivos não incide sobre a transmissão de bens e direitos
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de
bens e direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se,
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
a locação de bens imóveis ou o arrendamento mercantil de imóveis.
§ 4º Verificada a preponderância, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da Lei vigente na data da
aquisição sobre o valor do bem ou direito naquela data.
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§ 11º Lei Municipal poderá instituir Unidade Fiscal Municipal para efeito de atualização monetária
dos créditos fiscais do Município.
§ 12º O Município divulgará, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação, em jornal local
os montantes de cada um dos tributos arrecadados, bem como os recursos recebidos, os valores de
origem tributária entregues e a entregar e a expressão monetária dos critérios de rateio, sendo
obrigatório o envio de cópia à Câmara Municipal.
§ 13º A devolução de tributos indevidamente pagos, ou pagos a maior, será feita pelo seu valor
corrigido até sua efetivação.
§ 14º O Município dispensará à microempresa e a empresa de pequeno porte assim definidas em Lei
Federal, tratamento jurídico diferenciado, visando incentivá-las pela simplificação de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias ou pela eliminação ou redução destas, por
meio de Lei.
SEÇÃO III
DOS ORÇAMENTOS
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
SUBSEÇÃO I
DO PLANO PLURIANUAL
Art. 137. O Plano Plurianual (PPA) é instrumento de planejamento e gestão tendo como base a
proposta de governo do candidato eleito chefe do Poder Executivo.
§ 1º Será estruturado por programas que deverão contemplar todas as despesas relacionadas ao
atendimento de seus objetivos e metas.
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§ 4º O Chefe do Executivo encaminhará o Projeto de Lei do Plano Plurianual ao Poder Legislativo até
o dia 30 de agosto, que o devolverá para sanção até o dia 20 de outubro. (Nova redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 32, de 27 de abril de 2021).
§ 5º Vencido o prazo estabelecido no parágrafo anterior quanto à devolução para sanção, a matéria
será incluída na ordem do dia, com a convocação diária de sessões, sobrestando-se a deliberação
quanto aos demais assuntos, até que se ultime sua votação.
§ 6º O Poder Legislativo ao apreciar o projeto de plano plurianual observará o disposto no artigo 166
da Constituição da República Federativa do Brasil. As emendas que ampliem a despesa nele prevista
somente poderão ser aprovadas caso indiquem redução de outras despesas que perfaçam valores
equivalentes aos acréscimos propostos.
SUBSEÇÃO II
DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Art. 138. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orientará a elaboração da lei orçamentária anual, e
conterá as metas e as prioridades da Administração Pública Municipal, bem como:
III - o disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias terá eficácia a partir da data de sua
publicação até o final do exercício financeiro subsequente, aplicando-se a lei orçamentária
anual.
§ 1º O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 30
(trinta) de abril do exercício financeiro anterior àquele a que a referida lei se refere.
§ 1º O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 30
(trinta) de agosto do exercício financeiro anterior àquele a que a referida Lei se refere. (Nova redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32, de 27 de abril de 2021).
§ 2º O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias deverá ser devolvido para a sanção até o dia 20
(vinte) de junho.
§ 2º O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias deverá ser devolvido para sanção até o dia 20
(vinte) de outubro. (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32, de 27 de abril de 2021).
§ 3º Vencido o prazo estabelecido no parágrafo anterior quanto à devolução para sanção, a matéria
será incluída na ordem do dia, com a convocação diária de sessões, sobrestando-se a deliberação
quanto aos demais assuntos, até que se ultime sua votação.
§ 4º No primeiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo, o projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias somente poderá ser votado depois de aprovado o Plano Plurianual.
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§ 5º Caso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não seja votado até 31 de agosto, a
elaboração do projeto de lei orçamentária adotará as diretrizes e os parâmetros previstos no próprio
projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.
§ 5º Caso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não seja votado até 30 de outubro, a
elaboração do Projeto de Lei orçamentária adotará as diretrizes e os parâmetros previstos no Projeto
de Lei de Diretrizes Orçamentárias em apreciação. (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 32, de 27 de abril de 2021).
SUBSEÇÃO III
DO ORÇAMENTO ANUAL
Art. 139. O projeto de lei orçamentária, a lei orçamentária e sua execução se submetem ao conjunto
de princípios que decorrem do sistema normativo, em especial a unidade, a universalidade, a
anualidade, a fidedignidade, a exclusividade, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a
publicidade e a eficiência, além de outros que vierem a ser definidos anualmente na lei de diretrizes
orçamentárias.
Parágrafo único. Entende-se por lei orçamentária aquela aprovada pelo Poder Legislativo e
sancionada pelo chefe do Poder Executivo, com as alterações introduzidas pelos créditos adicionais.
I- o orçamento fiscal, referente aos Poderes Municipais, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;
II - o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
§ 1º O projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro seguinte deverá ser remetido ao Poder
Legislativo até 30 (trinta) de setembro.
§ 1º O Projeto de Lei Orçamentária para o exercício seguinte deverá ser remetido ao Poder
Legislativo até o dia 30 de outubro, que o devolverá para sanção até o dia 15 de dezembro. (Nova
redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32, de 27 de abril de 2021).
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§ 4º O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de uma relação com os nomes, cargos e
salários de todos aqueles que, sob qualquer forma, recebam do erário municipal.
§ 5º A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de
despesas, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da Lei.
§ 6º Fica determinado em 10 (dez por cento) do orçamento, o limite máximo de autorização prévia
no que concerne à abertura de créditos suplementares mediante transposição, remanejamento ou
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro,
com a finalidade de atender insuficiência nas dotações orçamentárias.
§ 7º Aplicam-se os mesmos critérios aos atos de abertura de créditos relativos à Administração
Indireta e Fundacional e aos Fundos Municipais criados na forma da lei.
SUBSEÇÃO IV
DAS EMENDAS IMPOSITIVAS
Art. 141. É obrigatória a execução orçamentária e financeira da programação incluída por emendas
individuais do Legislativo Municipal em Lei Orçamentária Anual.
§ 1º As emendas individuais ao Projeto de Lei Orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo:
§ 1° As emendas individuais ao Projeto de Lei Orçamentária serão aprovadas no limite de 2% (dois
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo: (Nova redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 41, de 24 de agosto de 2023).
I- até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo
enviará ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
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II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I deste parágrafo, o Poder
Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro, ou até trinta dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo
encaminhará projeto de lei ao Legislativo Municipal sobre o remanejamento da
programação prevista incialmente cujo impedimento seja insuperável; e
IV - se, até 20 de novembro, ou até trinta dias após o término do prazo previsto no inciso III, o
Legislativo Municipal não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado
por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.
§ 3º Após o prazo previsto no inciso IV do §2º, as programações orçamentárias previstas no §1º deste
artigo não serão consideradas de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na
notificação prevista no inciso I do §2º deste artigo.
§ 4º Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira
previstas no § 1º deste artigo, até o limite de 0,6 % (seis décimos por cento) da receita corrente
líquida realizada no exercício anterior.
§ 5º Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não
cumprimento de meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante
previsto no §1º deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente
sobre o conjunto das despesas discricionárias.
CAPÍTULO VI
DOS ATOS MUNICIPAIS DOS CONTRATOS PÚBLICOS
E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DOS ATOS MUNICIPAIS
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 142. Os órgãos de qualquer dos Poderes Municipais obedecerão aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, economicidade, probidade, supremacia do
interesse público, indisponibilidade, razoabilidade e autotutela.
Art. 143. A explicitação das razões de fato e de direito será condição de validade dos atos
administrativos expedidos pelos órgãos da Administração Direta, autárquica e fundacional dos
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§ 1º A administração pública tem o dever de anular os próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, bem como a faculdade de revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados neste caso os direitos adquiridos, além de observado, em qualquer circunstância, o
devido processo legal.
SUBSEÇÃO II
DA PUBLICIDADE
Art. 144. A publicidade das Leis e dos atos municipais, bem como do inteiro teor de contratos,
processos administrativos e licitatórios, notas fiscais de compra, folha de pagamento de servidores e
extratos bancários das contas vinculadas ao poder público, não havendo imprensa oficial, será feita
em jornal local ou, na sua inexistência, em jornal regional, no Diário Oficial do Estado, e, junto a
qualquer das hipóteses anteriores, em diário oficial eletrônico municipal ou no sítio eletrônico oficial
do Município.
§ 1º As publicações no Boletim Informativo, as quais terão sua validade restrita às portarias internas,
deverão ser veiculadas no sítio eletrônico oficial da Prefeitura.
§ 2º A contratação de imprensa privada para a divulgação de Leis e atos municipais será precedida de
licitação, na qual serão considerados, além das condições de preço, as circunstâncias de frequência,
horário, tiragem e distribuição.
§ 3º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar: nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou de servidores públicos.
§4º A publicidade dos atos a que se refere o caput deve ser observada pela Administração Direta e
Indireta.
Art. 145. Nenhuma Lei, Resolução ou Ato Administrativo Normativo ou Regulamentar produzirá
efeitos antes de sua publicação.
Art. 146. Os Poderes Públicos Municipais promoverão a consolidação, a cada dois anos por meio de
publicação oficial, das Leis e dos atos normativos municipais.
Parágrafo único. A Câmara Municipal e a Prefeitura manterão arquivo das edições dos órgãos oficiais,
facultando o acesso a qualquer pessoa.
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SUBSEÇÃO III
DA FORMA
Art. 147. A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito será feita:
I- mediante decreto, numerado em ordem cronológica, quando se tratar, entre outros casos
de:
a) exercício do poder regulamentar;
b) criação ou extinção de função gratificada, quando autorizada em Lei;
c) abertura de créditos suplementares, especiais e extraordinários, quando autorizada em
Lei;
d) declaração de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social, para efeito de
desapropriação ou de servidão administrativa;
e) organização e funcionamento da administração pública municipal quando não implicar
aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos;
f) aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos da Administração Direta;
g) aprovação dos estatutos das entidades da Administração Indireta;
h) permissão para exploração de serviços públicos por meio de uso de bens públicos,
precedido de licitação;
i) aprovação de planos de trabalho dos órgãos da administração direta;
j) extinção de funções ou cargos públicos quando vagos;
k) definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores da Prefeitura;
II - mediante portaria, numerada em ordem cronológica, quando se tratar de:
a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos de efeito individual relativos
aos servidores municipais;
b) lotação e relocação dos quadros de pessoal;
c) criação de comissões e designação de seus membros;
d) instituição e dissolução de grupo de trabalho;
e) fixação e alteração dos preços dos serviços prestados pelo Município e aprovação dos
preços dos serviços concedidos, permitidos ou autorizados;
f) abertura de sindicância, processos administrativos e aplicação e penalidades;
g) outros atos que, por sua natureza e finalidade, não seja objeto de Lei ou Decreto.
Art. 148. As decisões dos órgãos colegiados da Administração Municipal terão a forma de
deliberação, observadas as disposições dos respectivos regimentos internos.
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SUBSEÇÃO IV
DO REGISTRO
Art. 149. A Câmara Municipal e a Prefeitura manterão, nos termos da Lei, registros idôneos de seus
atos, contratos e recursos de qualquer natureza.
SUBSEÇÃO V
DAS INFORMAÇÕES E CERTIDÕES
Art. 150. Os agentes públicos, nas esferas de suas respectivas atribuições, prestarão informações e
fornecerão certidões a todo aquele que as requerer.
§ 2º As informações por escrito serão firmadas pelo agente público que as prestar.
§ 3º As certidões poderão ser extraídas, de acordo com a solicitação do requerente, sob forma
resumida ou de inteiro teor, de assentamentos constantes de documentos ou de processo
administrativo; na segunda hipótese, a certidão poderá constituir-se de cópias reprográficas das
peças indicadas pelo requerente.
§ 4º O requerente, ou seu procurador, terá vista de documento ou processo na própria repartição
em que se encontre.
§ 5º O serviço de busca e fornecimento de informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução
de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado
exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
§6º Os agentes públicos observarão o prazo de:
I- 20 (vinte) dias para informação e vista de documentos dos autos de processo, quando
impossível sua prestação imediata;
Art. 151. Será promovida a responsabilização administrativa, civil e penal cabível, nos casos de
inobservância das disposições do artigo anterior.
SEÇÃO II
DOS CONTRATOS PÚBLICOS
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Art. 152. O Município e suas entidades da Administração Indireta cumprirão as normas gerais de
licitação e contratação estabelecidas na legislação federal, e as especiais que fixar a legislação
municipal, observado o seguinte:
SEÇÃO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 153. Os atos administrativos constitutivos e disciplinares serão expedidos e os contratos públicos
serão autorizados ou resolvidos por decisão proferida pela autoridade competente ao término de
processo administrativo.
Art. 154. O processo administrativo, autuado, protocolado enumerado, terá início mediante
provocação do órgão, da entidade ou da pessoa interessada.
Parágrafo único. O processo administrativo deverá conter, entre outras peças:
I- a descrição dos fatos e a indicação do direito em que se fundamenta o pedido ou a
providência administrativa;
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Art. 155. A autoridade administrativa não está adstrita aos relatórios e pareceres em caso de
deferimento ou indeferimento do pedido, contudo, deverá em todas as hipóteses explicitar as razões
de seu convencimento, sob pena de nulidade da decisão.
Art. 156. O Presidente da Câmara Municipal, o Prefeito e demais agentes administrativos observarão,
na realização dos atos de sua respectiva competência, o prazo, em dias corridos de:
II - 05 (cinco) dias, para despachos que ordenem providências a cargo de órgão subordinado
ou de servidor municipal;
III - 05 (cinco) dias, para despachos que ordenem providências a cargo do administrado;
§ 1º Não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, a decisão de
recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
§ 2º O não cumprimento de quaisquer dos prazos deste artigo acarretará em infração político-
administrativa.
Art. 157. O processo administrativo poderá ser simplificado por ordem expressa da autoridade
competente, nos casos de urgência, caracterizada pela emergência de situações que possam
comprometer a integridade de pessoas e bens, respondendo a autoridade por eventual abuso de
poder ou desvio de finalidade.
CAPÍTULO VII
DA INTERVENÇÃO DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL NA PROPRIEDADE
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 158. É facultado ao Poder Público Municipal, intervir na propriedade privada mediante
desapropriação, parcelamento ou edificação compulsórios, tombamento, requisição, ocupação
temporária, instituição de servidão e imposição de limitações administrativas.
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SEÇÃO II
DA OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
Art. 159. É facultado ao Poder Executivo o uso temporário, remunerado ou gratuito, de bem
particular durante a realização de obra, serviço ou atividade de interesse público.
Parágrafo único. A remuneração será obrigatória, se o uso temporário impedir o uso habitual.
Art. 160. O proprietário do bem será indenizado se da ocupação resultar dano de qualquer natureza.
SEÇÃO III
DA SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
Art. 161. É facultado ao Poder Executivo, mediante termo lavrado ao registro imobiliário, impor ônus
de uso a imóvel particular, para o fim de realizar serviço público de caráter permanente.
Parágrafo único. A Lei poderá legitimar entidades da Administração Indireta e empresas
concessionárias ou permissionárias de serviços públicos para a instituição de servidão administrativa.
Art. 162. O proprietário do prédio serviente será indenizado sempre que o uso público decorrente da
servidão acarretar dano de qualquer natureza.
SEÇÃO IV
DAS LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 163. A Lei limitará o exercício dos atributos da propriedade privada em favor do interesse
público local, especialmente em relação ao direito de construir, à segurança pública, à proteção
ambiental e à estética urbana.
CAPÍTULO VIII
DA URBANIZAÇÃO
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Art. 164. A urbanização municipal será regida e planejada pelos seguintes instrumentos:
II - Plano Diretor;
III - Plano de Controle de Uso, do Parcelamento e de Ocupação do Solo Urbano;
Art. 165. A Lei de Diretrizes Gerais de Desenvolvimento Urbano conterá as normas gerais urbanísticas
e edilícias que balizarão os Planos Diretor e de Controle de Uso, do Parcelamento e de Ocupação do
Solo Urbano, o Código de Obras Municipal, bem como quaisquer Leis que os integrem, modifiquem
ou acresçam.
§ 1º Sem prejuízo das normas federais e estaduais pertinentes, a lei a que se refere este artigo
observará os seguintes princípios:
§3º As leis referidas no caput são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo Municipal.
Art. 166. O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano e será
revisto no prazo máximo de 10 (dez) anos.
Art. 167. O Plano de Controle de Uso, do Parcelamento e da Ocupação do Solo Urbano obedecerá
aos seguintes princípios:
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Art. 168. O Código de Obras conterá normas edilícias relativas às construções, demolições e
empachamentos em áreas urbanas e de expansão urbana, obedecendo aos princípios da:
§ 1º A licença urbanística é o instrumento básico do Código de Obras e sua outorga gerará direito
subjetivo à realização da construção aprovada, dentro do prazo de sua validade, na forma a Lei, e
direito subjetivo à permanência da construção erguida, enquanto satisfizer os seus requisitos de
segurança, estética, higiene e salubridade.
§ 2º A licença não será prorrogada se houver alteração das normas edilícias com as quais o projeto
anteriormente aprovado for incompatível.
CAPÍTULO IX
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 170. A Segurança Pública é dever do Município, nos termos do Artigo 144 da Constituição
Federal, nos limites de sua competência e possibilidades materiais.
Art. 171. Os agentes municipais têm o dever de cooperar com os órgãos federais e estaduais de
segurança pública para a prevenção de delito, a repressão de criminalidade e a preservação da
ordem pública.
Art. 172. É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros
públicos municipais e instalações do Município.
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CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Art. 173. Para exercer atividades auxiliares e complementares de defesa civil, o Município poderá
criar organizações de voluntários, que atuarão segundo os padrões do Corpo de Bombeiros, e, de
referência, mediante convênio com o Estado.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES ORGÂNICAS GERAIS
CAPÍTULO I
DO MEIO AMBIENTE
Art. 174. O Município assegurará o direito à qualidade de vida e à proteção do meio ambiente,
devendo:
III - zelar pela utilização racional e sustentada dos recursos naturais e, em particular, pela
integridade do patrimônio ecológico, genético, paisagístico, histórico, arquitetônico,
cultural e arqueológico;
IV - instituir sistemas de unidade de conservação representativas dos ecossistemas originais
do território do Município, vedada qualquer utilização ou atividade que comprometa seus
atributos essenciais;
V- estimular e promover o florestamento e o reflorestamento ecológico de árvores nativas e
das que se aclimataram no Município em áreas de praça e passeio público, área de escolas
e prédios da administração pública municipal, e em áreas degradadas, objetivando
especialmente:
VI - estabelecer critérios, normas e padrões de proteção ambiental, com ênfase, quando for o
caso, na adoção de indicadores biológicos;
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§ 4º O Poder Público divulgará, anualmente, os seus planos, programas e metas para recuperação da
qualidade ambiental, incluindo informações detalhadas sobre a alocação dos recursos humanos e
financeiros, bem como relatório de atividades e desempenho relativo ao período anterior.
Art. 175. O Município adotará o princípio poluidor-pagador sempre que possível, devendo as
atividades efetiva ou potencialmente causadoras de degradação ambiental decorrentes de seu
exercício, sem prejuízo da aplicação de penalidades administrativas e da responsabilidade civil.
§ 1º O disposto no caput deste Artigo incluirá a imposição de taxas pelo exercício do poder de polícia
proporcional aos seus custos totais e vinculada à sua operacionalização.
§ 2º O Poder Público estabelecerá política tributária que penalize de forma progressiva, as atividades
poluidoras, em função da quantidade e da toxidade dos poluentes emitidos.
§ 3º Serão concedidos incentivos tributários, por prazos limitados, na forma da Lei, àqueles que:
§ 4º É vedada a concessão de qualquer tipo de incentivo, isenção ou anistia àqueles que tenham
infringido normas e padrões de proteção ambiental nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores.
Art. 176. As infrações à legislação municipal de proteção ao meio ambiente serão objeto das
seguintes sanções:
I- multa proporcional à gravidade da infração e do dano efetivo ou potencial;
Parágrafo único. As multas a que se refere o Inciso I deste Artigo serão diárias e progressivas nos
casos de persistência ou reincidência.
Art. 177. A criação de unidades de conservação por iniciativa do Poder Público será imediatamente
seguida dos procedimentos necessários à regulamentação fundiária, demarcação e implantação de
estrutura de fiscalização adequada.
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Art. 178. O Poder Público deverá estabelecer restrições administrativas de uso de áreas privadas
objetivando a proteção de ecossistemas e da qualidade de vida.
Parágrafo único. As restrições administrativas a que se refere este Artigo serão averbados no registro
de imóveis o prazo máximo de 3 (três) meses a contar de sua publicação.
Art. 179. É vedada a desafetação de unidade de conservação, áreas verdes, praças e jardins, bem
como qualquer utilização ou atividade que comprometa os seus atributos essenciais.
§ 1º Poderá ser desafetada parte de praça e jardins que, não estejam urbanizadas e utilizados pela
comunidade para construção de bens públicos de interesse comunitário.
§ 2º A parte desafetada não poderá ultrapassar a 50% (cinquenta por cento) da área.
Art. 180. Os serviços de poda ou cortes, em logradouros públicos, somente poderão ser efetuados
mediante prévia autorização do órgão ambiental do Município.
Parágrafo único. Qualquer árvore poderá ser declarada imune de corte, mediante ato do órgão
especializado da administração por motivo de sua localização, raridade, beleza e condições de porta
semente;
II - as dunas;
V- nos pontos geológicos e na cobertura vegetal que contribua para a estabilidade das
encostas sujeitas à erosão e deslizamentos; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VI - as áreas que abriguem exemplares raros, endêmicos, vulneráveis, ameaçados de extinção
ou insuficientemente conhecidos da flora e da fauna, os bancos de genes, bem como
aqueles que sirvam de local de pouso, abrigo ou reprodução de espécies em especial as
matas de Pau-Brasil;
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VII - as lagoas, Última, Do Meio, Barra Nova, De Beber, do Geribá e o Brejo do Vinvim;
VII - as lagoas Última, do Meio, Barra Nova e o Brejo do Vinvim; (Nova redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VIII - os costões rochosos, as cavernas, os grotões e as pontas;
IX - a Ilha do Japonês, Papagaio, Dois Irmãos, Comprida, Ilhota, Pargos, Capões do Peró, Breu,
Emerências, Gravatás, Âncora, Feia e Caboclos;
IX - a Ilha do Japonês, Papagaio, Dois Irmãos, Comprida, Redonda (Ilhota), Pargos, Capões do
Peró, Breu; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de
2022)
X- os morros: da Guia, do Telégrafo, do Mico, da Piaçava, do Macaco e a Serra das
Emerências;
Art. 182. São áreas de relevante interesse ecológico, paisagístico e científico, cuja utilização
dependerá de prévia autorização dos órgãos competentes, preservados seus atributos essenciais.
IV - a zona costeira;
V- as Ilhas costeiras;
V- o Monumento Natural das Falésias da Rasa; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VI - o Canal do Itajuru e a Lagoa de Araruama.
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VI - as Ilhas costeiras; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro
de 2022)
VII - o Canal do Itajuru e a Lagoa de Araruama; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VIII - as faixas marginais de proteção (FMP); (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
36, de 25 de outubro de 2022)
IX - as áreas que contenham alta densidade de nascentes; (Nova redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
X - as áreas de reservas legais; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de
outubro de 2022)
XI - as áreas naturais que abriguem espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção;
(Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
XII - as unidades de conservação e áreas tombadas. (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
Art. 183. As terras públicas ou devolutas, consideradas de interesse para a proteção ambiental, não
poderão ser transferidas a particulares a qualquer título.
Art. 184. É vedada a criação de aterros sanitários à margem dos rios, lagos, lagoas, lagunas,
manguezais e mananciais.
Art. 185. Fica proibida a venda de qualquer tipo de agrotóxico, sem apresentação de receituário
agronômico.
Parágrafo único. Cabe ao Poder Público Municipal, exercer a fiscalização da compra e venda de
agrotóxico.
Art. 186. Fica proibida a introdução no meio ambiente de substâncias cancerígenas, mutagênicas e
teratogênicas.
Art. 188. Lei de iniciativa do Poder Executivo criará o Fundo Municipal de Meio Ambiente, destinado
a prover recursos para custear a implantação de projetos de recuperação e proteção ambiental,
vedada sua utilização para pagamento de pessoal da Administração Direta e Indireta.
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II - produto das multas administrativa\s e de condenações judiciais por atos lesivos ao meio
ambiente;
III - taxas de licenciamento ambiental, bem como outras taxas e emolumentos criados com a
destinação específica a proteção ambiental;
Art. 189. Os servidores públicos encarregados da execução da política municipal de meio ambiente
que tiverem conhecimento de infrações persistentes, intencionais ou por omissão às normas e
padrões de proteção ambiental, deverão comunicar o fato ao Ministério Público e à Procuradoria do
Município, indicando os elementos de convicção, sob pena de responsabilidade administrativa.
Parágrafo único. Constatada a procedência da denúncia, o Município ajuizará ação civil pública por
danos ao meio ambiente no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da mesma, sempre que o
Ministério Público não o tenha feito.
Art. 190. O Poder Público estimulará e privilegiará a coleta seletiva e a reciclagem, bem como a
implantação de um sistema de usinas de processamentos de resíduos urbanos, de forma a minimizar
custos ambientais e de transporte.
§ 1º Os projetos de implantação das usinas de beneficiamento a que se refere o caput deverão optar
por tecnologias que assegurem as melhores relações custo-benefício tanto na implantação quanto na
operação.
§ 2º As taxas incidentes sobre os serviços de limpeza urbana incluirão previsão de reserva para a
implementação de programas de coleta seletiva e de implantação de usinas de processamento.
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Art. 191. As atividades poluidoras já instaladas no Município têm o prazo máximo de 02 (dois) anos
para atender às normas e padrões federais e estaduais em vigor, na data da promulgação desta Lei
Orgânica.
§ 1º O prazo máximo a que se refere o caput deste Artigo poderá ser reduzido em casos particulares,
a critério do Executivo Municipal, não devendo servir de argumento, em nenhuma hipótese, para
justificar dilatação de prazos estabelecidos por órgãos federais e estaduais de meio ambiente.
§ 2º O não cumprimento do disposto no caput deste Artigo implicará na imposição de multa diária e
progressiva, retroativa, à data de vencimento do referido prazo e proporcional a gravidade da
infração, em função da toxicidade dos poluentes emitidos, sem prejuízo da interdição da atividade.
Art. 192. As alíquotas da taxa de serviços de limpeza urbana destinadas à implantação de usinas de
processamento de resíduos, deverão ser estabelecidos de forma a assegurar a implantação de uma
capacidade instalada suficiente para atender as necessidades do Município no prazo máximo de 10
(dez) anos.
Art. 193. Parcela não inferior a 20% (vinte por cento) dos valores destinados ao Fundo Municipal de
Meio Ambiente será destinada à implantação de projetos e instalações de esgotamento sanitário,
pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos.
Art. 194. Ficam criados, com base no Artigo 225, § 1º, Inciso III da Constituição da República, os
seguintes Parques Municipais:
Art. 194. Ficam criados, com base no Artigo 225, § 1º, Inciso III da Constituição da República, os
seguintes Parques Municipais e demais unidades de conservação: (Nova redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
I- Parque Municipal de Dunas;
II - Parque Municipal da Boca da Barra;
II - Parque Municipal da Boca da Barra - Márcio Werneck; (Nova redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 35, de 25 de outubro de 2022)
III - Parque Municipal da Mata do Rio São João;
III - Parque Natural Municipal da Mata do Rio São João; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
IV - Parque Municipal da Praia do Forte;
IV - Parque Natural Municipal do Mico Leão Dourado; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
V- Parque Municipal da Gamboa.
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V- Parque Natural Municipal do Dormitório das Garças; (Nova redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VI - Monumento Natural das Falésias da Rasa; (Nova redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 36, de 25 de outubro de 2022)
VII - Parque Natural Municipal do Morro do Telégrafo, do Mico e da Piaçava; (Nova redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 36, de 25 de outubro de 2022)
Art. 195. O Poder Executivo tem o prazo máximo de 02 (dois) anos para elaborar, com base em
critérios técnicos adequados, criando para tal um Grupo de Trabalho Multidisciplinar e Multi-
Institucional, e submeter à aprovação da Câmara Municipal:
CAPÍTULO II
DA SAÚDE
Art. 196. A Saúde é direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais e econômicas que visem a eliminação do risco de doenças e de outros agravos e o
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
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Art. 198. As ações de saúde são de relevância pública devendo sua execução ser feita, através de
serviços oficiais, e complementarmente, através de terceiros.
a) saneamento básico;
d) controle de vetores;
IV - a assistência à saúde;
V- executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica bem como as de saúde do
trabalhador, do controle de zoonoses, inclusive com campanha de esclarecimentos
junto à comunidade, quanto a importância da prevenção;
VI - regular para que unidades multifamiliares, condomínios, hotéis e similares, e empresas
especificadas na Lei, procedam o tratamento especial de seus efluentes;
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b) o acompanhamento rigoroso das gestantes e dos bebês de alto risco, com a criação
de ficha caracterológica-padrão;
XXVII - implantar políticas de atenção em saúde mental, que observe os seguintes princípios:
a) rigoroso respeito aos direitos humano dos usuários de serviços de saúde mental;
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j) articulação do Sistema único de Saúde (SUS) com órgãos da defesa dos direitos da
mulher, de forma a aprimorar sua atuação;
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XXXII - ordenar política de recursos humanos na área da saúde, garantindo a admissão através
de concurso público, bem como a capacitação técnica e reciclagem permanente, de
acordo com as políticas nacional, estadual e municipal de saúde.
Art. 200. As ações e serviços de saúde realizados no Município integram uma rede regionalizada e
hierarquizada, constituindo o Sistema Único de Saúde no âmbito do Município, organizado de acordo
com as seguintes diretrizes:
I - administração única exercida pela Secretaria Municipal de Saúde ou equivalente;
II - integralidade na prestação das ações de saúde;
III - organização de distritos sanitários com alocação de recursos técnicos e práticos de saúde
adequadas à realidade epidemiológica local;
IV - participação, em nível de decisão, de entidades representativas dos usuários, dos
trabalhadores da saúde e dos representantes governamentais na formulação, gestão e
controle da política municipal e das ações de saúde através do Conselho Municipal de
Saúde e de caráter deliberativo e paritário, a ser estruturado por Lei, no prazo de 120
(cento e vinte) dias da promulgação desta Lei Orgânica;
V - direito do cidadão de obter informações e esclarecimentos sobre assuntos pertinentes à
promoção, proteção e recuperação de sua saúde e da coletividade.
Parágrafo único. Os limites dos Distritos Sanitários referidos no Inciso III constarão do Plano Diretor
de Saúde e serão fixados segundo os seguintes critérios:
Art. 201. A assistência farmacêutica faz parte da assistência global à saúde, e as ações a ela
correspondentes devem ser integradas ao Sistema Único de Saúde, garantindo-se o direito de toda a
população aos medicamentos básicos, que constem da lista padronizada dos que sejam considerados
essenciais.
Art. 202. O Município só poderá adquirir medicamentos e soros imunológicos produzidos pela rede
privada, quando a rede pública não estiver capacitada a fornecê-lo.
Art. 203. O Prefeito convocará a cada dois anos a Conferência Municipal de Saúde, com ampla
representação da sociedade, para avaliar a situação do Município e fixar as diretrizes gerais da
política sanitária municipal.
Art. 204. O Município estabelecerá no âmbito de sua competência, medidas de proteção à saúde dos
cidadãos não fumantes em escolas, restaurantes, hospitais, transportes coletivos, repartições
públicas, cinemas, teatros e demais estabelecimentos de grande afluência do público.
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Art. 205. Fica o Município obrigado a incinerar lixo hospitalar, atendendo às normas técnicas
específicas, do Ministério da Saúde.
Art. 206. Compete à Secretaria Municipal de Saúde, determinar área para despejo de lixo domiciliar,
observando critérios para preservação do meio ambiente, e atendimento a normas sanitárias.
Art. 207. A Lei disporá sobre a organização e funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, que
terá as seguintes atribuições:
Art. 208. O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado com recursos do
orçamento do Município, do Estado, da União, da Seguridade Social, além de outras fontes.
§ 2º O montante das despesas em saúde não será inferior a 7% (sete por cento) das despesas globais
do orçamento anual do Município, computadas as transferências constitucionais.
CAPÍTULO III
DOS TRANSPORTES COLETIVOS
Art. 209. É dever do Município planejar, organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, o serviço de transportes coletivos, que possui caráter essencial.
II - a organização;
III - a prestação dos serviços;
IV - a política tarifária;
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Art. 210. Compete ao Poder Executivo, atendendo aos critérios do Plano Diretor, planejar e definir as
tarifas, os itinerários, o controle de vetores poluentes de natureza sonora ou atmosférica e as
normas mínimas de segurança para o tráfego viário, seguindo os seguintes princípios:
IV - outros casos definidos pelo Executivo como necessários, desde que não prejudiquem o
plano Diretor de Urbanismo e sejam aprovados pela Câmara Municipal.
Art. 211. Definidas as normas de planejamento viário e respeitado o Plano Diretor, o poder
concedente priorizará:
I- a regulamentação de horários;
II - o estabelecimento de número mínimo e do tipo de veículos utilizados;
Art. 212. As concessões ou permissões para exploração dos serviços de transportes coletivos
atenderão as seguintes normas:
I- serão precedidas de licitação pública;
II - a concessão será outorgada pelo prazo de 15 (quinze) anos; no caso de permissão, serão
estabelecidas normas específicas, pelo poder concedente;
III - as concessões e permissões poderão ser suspensas a qualquer tempo, desde que não
sejam satisfatórios os serviços prestados;
IV - prova de experiência mínima de transportes coletivos de passageiros por ônibus de 05
(cinco) anos, contados da data de abertura da licitação;
V - serão passíveis de cassação as empresas que:
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Art. 213. É dever do Município fornecer transporte coletivo condizente com o poder aquisitivo dos
usuários, respeitado o custo de sua utilização.
Parágrafo único. Na exploração dos transportes coletivos de passageiros, serão obrigatórias as
observâncias das seguintes exigências:
III - os estudantes da Rede Oficial de Ensino, de uniforme composto pela camisa da unidade
escolar;
Art. 215. É facultada a exploração de publicidade nos coletivos táxis, nos termos da Lei.
Art. 216. As empresas de Transportes Coletivos, manterão reserva de veículos para atendimento a
eventuais situações de risco normal.
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA PESQUEIRA
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Art. 217. O Município definirá política específica para o setor pesqueiro, em consonância com as
diretrizes Estadual e Federal, promovendo seu planejamento, ordenamento e desenvolvimento,
enfatizando a função de abastecimento alimentar através da implantação de mercados de peixe nas
sedes distritais, provimento de infraestrutura de suporte à pesca, inclusive a artesanal, incentivo à
aquicultura e implantação do sistema de informação setorial e acompanhamento estatístico da
produção.
Art. 219. O Município articulará com o governo Estadual as formas de implantação e operação do
serviço de busca e salvamento no limite do mar territorial.
Art. 220. Deve o Município promover permanente adequação dos conteúdos dos currículos escolares
à vivência e realidade pesqueira das comunidades locais.
Art. 221. É fundamental que o Município constitua base institucional capaz de definir e executar a
política pesqueira e diretrizes de sua Lei Orgânica de Pesca.
Art. 222. As multas oriundas de infrações cometidas nas áreas pesqueiras do Município serão
estabelecidas pela Secretaria Municipal de Pesca e Meio Ambiente, e destas um percentual de 50%
(cinquenta por cento) será repassado para a Colônia de Pescadores, que receberá o repasse até 30
(trinta) dias do pagamento das multas.
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CAPÍTULO V
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
Parágrafo único. A proteção far-se-á, entre outras medidas criadas em Lei, através da criação, pela
Prefeitura, de um Departamento de Defesa do Consumidor, e terá como competência:
XII - representar ao Ministério Público competente, para fins de adoção de medidas processuais,
penais e civis, no âmbito de suas atribuições;
XIII - imposição de contrapartida.
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CAPÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO
Art. 226. A educação, direito de todos e dever do Município e da família, será promovida e
incentivada com a participação da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania, aprimoramento da democracia e dos direitos humanos,
eliminação de todas as formas de racismo e de discriminação, preparação para o trabalho e
convivência solidária a serviço de uma sociedade justa, fraterna, livre, soberana e ecologicamente
equilibrada.
Parágrafo único. A participação da sociedade se dará através de deliberação das entidades civis
envolvidas com a educação.
Art. 227. O Poder Público garantirá a educação não diferenciada para ambos os sexos, eliminando do
seu conteúdo, práticas discriminatórias, não só nos currículos escolares como no material didático.
Art. 228. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
V- valorização dos profissionais do ensino, garantidos na forma da Lei, planos de carreira para
o magistério público com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso
público, assegurado o regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo
Município;
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VII - o Poder Público deverá investir em recursos financeiros, técnicos e humanos e determinar
formas de avaliação permanente, que assegurem a qualidade de ensino;
VIII - educação não diferenciada entre sexos e raças, seja no comportamento pedagógico ou no
conteúdo do material didático;
Art. 229. O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I- ensino fundamental obrigatório e gratuito;
IV - acesso ao ensino público obrigatório e gratuito, que constitui direito público subjetivo;
V- oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VIII - submissão dos alunos matriculados na rede regular de ensino a exame de saúde no início
de cada ano letivo, incluindo teste de acuidade auditiva e visual;
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XIII - obrigatoriedade na manutenção das Escolas de Ensino Médio, denominadas Elza Maria
Bernardo e Marli Capp;
§ 1º Toda escola municipal a ser construída deverá abrigar instalações adequadas ao atendimento do
pré-escolar.
§ 2º O Município criará e manterá creches e escolas comunitárias para os filhos de operários,
preferencialmente nos bairros onde residam, para a guarda e educação das crianças de idade até
sete anos, mediante os seguintes critérios:
Art. 230. O ensino é livre à iniciativa privada, de acordo com legislação em vigor.
Art. 231. A Lei disporá sobre a criação do Conselho Municipal de Educação, e definirá as suas
atribuições, composição e funcionamento.
Art. 232. O Município aplicará 25% (vinte e cinco por cento) , no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do
ensino.
§ 1º Para efeito do cumprimento deste Artigo, serão considerados os sistemas de ensino federais.
§ 3º 05% (cinco por cento) do potencial referido neste parágrafo serão destinados especificamente à
educação especial, cuja aplicação será da seguinte forma:
a) 90% (noventa por cento) serão destinados à educação especial da rede pública;
b) 10% (dez por cento) poderão ser destinados às instituições sem fins lucrativos, que,
comprovadamente, prestem atendimento às pessoas portadoras de deficiência.
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Art. 233. O Poder Municipal publicará mensalmente relatório da execução orçamentária da despesa
em educação, discriminando gastos mensais, em especial na manutenção e conservação das escolas.
Art. 234. Nos termos da Lei, será instituídos Conselhos Escolares formados por representantes eleitos
dos segmentos que constituem a comunidade escolar.
Parágrafo único. Os Conselhos Escolares deliberarão sobre as questões administrativas, pedagógicas,
culturais e financeiras no âmbito de cada unidade escolar, tendo como principal finalidade à
elaboração do Regimento Interno.
Art. 235. A Lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração plurianual, visando a
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do
Poder Público que conduzam a:
I- erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
Art. 236. As matérias disciplinares obrigatórias que constituirão o currículo municipal, observarão a
Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Art. 237. O ensino religioso de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas do ensino fundamental.
§ 1º No início do ano letivo os alunos e seus responsáveis serão informados do seu caráter facultativo
e das atividades alternativas.
§ 2º Fica vedado o desvio de professores, as funções para as quais foram admitidos, para o ensino
religioso.
Art. 238. As Escolas Municipais deverão ser devidamente adaptadas para a educação pré-escolar.
Parágrafo único. Enquanto o governo municipal não possuir escolas suficientes para o atendimento à
criança e ao adolescente, que apoie integralmente, as escolas comunitárias sem fins de lucro já
existentes.
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Art. 239. O Município estruturará um Serviço de Biblioteca Escolar assegurando-lhe apoio técnico e
normativo, através de profissional específico.
Art. 240. Compete ao Poder Público recensear periodicamente, as crianças em idade escolar, com a
finalidade de orientar a política de expansão da rede pública municipal e a elaboração do plano
municipal de educação.
Art. 241. Ao educando portador de deficiência física, mental ou sensorial, assegura-se o direito de
matrícula na escola pública mais próxima de sua residência.
III - o atendimento especializado aos alunos superdotados, a ser implantado por legislação
específico;
Art. 242. As entidades privadas de ensino e suas mantenedoras estão excluídas de isenção ou
concessões fiscais de natureza municipal.
CAPÍTULO VII
DA CULTURA
Art. 243. O Município garantirá o pleno exercício e o acesso a todos os níveis culturais dos entes
federativos, bem como incentivará, através de:
I- atuação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, do Conselho Municipal de Cultura e
do Instituto Municipal do Patrimônio Cultural;
II - criação e manutenção de Centro Cultural, na Sede do Município, equipado e acessível à
população, abrangendo o uso de próprios municipais, vedada à extinção de espaços
culturais, sem criação de espaço equivalente na mesma área;
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VI - lei disporá sobre a criação do Fundo de Cultura e definirá datas significativas para a cultura
municipal.
Art. 244. As concessões de nomes a prédios e logradouros públicos, bem como suas revisões,
atenderão a importância histórica e cultural visando a preservação da memória Municipal.
Art. 245. Constitui patrimônio cultural cabofriense os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade municipal nos quais se incluem:
I- as formas de expressão;
Art. 246. O Poder Municipal com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio
cultural municipal, através de:
III - proteção das expressões artísticas, em especial o artesanato, incluindo as indígenas e afro-
brasileiras;
IV - proteção dos documentos das obras e outros bens móveis de valor pré-histórico, histórico,
artístico, cultural e científico e dos bens imóveis como os sítios arqueológicos, terrestres e
submarinos, espeleológicos, paleontológicos, ecológicos e paisagísticos, e dos monumentos
arquitetônicos bem como dunas e sambaquis;
V- preservação, conservação e recuperação dos sítios terrestres e submarinos e dos
monumentos considerados como patrimônio cultural do Município;
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VIII - integração da cultura com a educação, formal ou informal, pela inclusão de geografia,
ecologia, pré-história, história e a manifestação cultural regional no currículo escolar do
Município;
CAPÍTULO VIII
DO DESPORTO
Art. 247. É dever do Município fomentar a prática desportiva formal e não formal, inclusive para
pessoas portadoras de deficiência, como direito de cada um, observados:
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V- o direito ao lazer mediante oferta de área pública para fins de recreação, esportes e
execução de programas educacionais e culturais;
IX - proporcionar a integração dos vários grupos sociais através de competições periódicas, com
premiação dos resultados alcançados;
X- a utilização das praias como polos de práticas esportivas por meio de atividades físicas
orientais, sem prejuízo de sua utilização normal pelos banhistas;
XI - tornar obrigatório com registro de eventos esportivos junto aos órgãos municipais
competentes;
XII - incentivar a realização de torneios esportivos interbairros, interclubes, intercolegiais,
interestaduais e internacionais.
Art. 248. O Município deverá sempre observar e estimular atividades físicas e desportivas em locais
próprios para os portadores de deficiências, ouvindo sempre os órgãos e entidades específicas.
Art. 249. Não será permitido lotear, construir, ou modificar praça de esporte ou área de lazer já
existente e reconhecida pela comunidade através de sua associação respectiva.
Parágrafo único. Somente se admitirá mudança da destinação de área esportiva mediante sua
substituição por outra na mesma região, e com prévia anuência da Câmara Municipal.
Art. 250. A educação física é considerada disciplina curricular regular e obrigatória nas Escolas
Municipais, com profissionais de educação física habilitados.
Parágrafo único. Os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, possuirão espaços para a
prática de atividades esportivas, equipadas materialmente e dotadas dos recursos humanos
qualificados, inclusive para os deficientes físicos.
Art. 251. O servidor público selecionado para representar o Município, Estado ou o País, em
competições esportivas oficiais, terá assegurado seus vencimentos, direitos e vantagens de forma
integral.
CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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Art. 252. A manifestação do pensamento, a criação, a impressão e a informação, sob qualquer forma,
não sofrerão qualquer restrição.
Art. 253. O Município criará e manterá painéis para informação administrativa, cultural, turística e de
lazer, em pontos de boa visualização.
Art. 254. O Poder Público Municipal, bem como seus órgãos e demais fundações ou empresas que
venham a ser criadas, prestigiarão a indústria gráfico-editorial estabelecida no Município, inclusive
para a impressão dos exemplares e de todo material necessário à divulgação da nova Constituição
Municipal.
CAPÍTULO X
DO TURISMO
Art. 255. O Município promoverá e incentivará o turismo, como fator de desenvolvimento econômico
e social bem como de divulgação, valorização e preservação do patrimônio natural e cultural
cuidando para que sejam respeitadas as peculiaridades locais, não permitindo efeitos
desagregadores sobre a vida das comunidades envolvidas.
§ 2º O instrumento básico de atuação do Município no setor será o Plano Diretor de Turismo, que
deverá estabelecer, com base no inventário do potencial turístico das diferentes regiões do
Município, e com a participação dos administradores envolvidos, as ações de planejamento,
promoção e execução da política de que trata este Artigo.
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§ 7º O Município deverá ajudar a comunidade a definir as zonas de interesse turístico para fins de
incentivos.
CAPÍTULO XI
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Art. 257. O Município apoiará a formação de profissionais nas áreas da ciência e tecnologia e
concederá às escolas profissionalizantes condições especiais de trabalho, priorizando a tecnologia
não poluente.
CAPÍTULO XII
DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS
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Art. 258. O município deverá fazer valer todas as garantias e direitos fundamentais previstos na
Constituição Federal, por todos os meios disponíveis.
CAPÍTULO XIII
DA PREVIDÊNCIA, DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, DA FAMÍLIA,
DA CRIANÇA, DO ADOLECENTE, DO IDOSO E DO
DEFICIENTE
Art. 259. A família terá especial proteção do Poder Público, que lhe assegurará o exercício dos
direitos e garantias fundamentais reconhecidos pela Constituição Federal.
§ 1º É beneficiário da assistência social todo cidadão em situação de incapacidade, impedimento
permanente ou temporário, por motivos sociais, pessoais ou de calamidade e pública, de prover para
si e sua família ou ter por ela provido o acesso à renda mínima e aos serviços sociais básicos.
Art. 261. O Município aplicará percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência
materno-infantil, proporcionais às taxas de natalidade registradas no Município.
Art. 262. É dever do Município assegurar às pessoas portadoras de qualquer deficiência a plena
inserção na vida econômica e social e o total desenvolvimento de suas potencialidades, obedecendo
aos seguintes princípios:
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IV - garantir aos portadores de deficiência física e de limitação sensorial, assim como as pessoas
acima de 60 (sessenta) anos, prioridade para exercer o comércio eventual ou ambulante no
Município;
Art. 263. O Município criará e manterá Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas
Portadoras de Necessidades Especiais.
Art. 264. O Município criará e manterá Centros Sociais dotados de infraestrutura aptos a abrigar
crianças, órfãos, abandonados ou vítimas de violência familiar e social, bem como cursos
profissionalizantes para adolescentes entre 12 e 18 anos.
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§ 2º Caberá ao Poder Público Municipal a responsabilidade pelos recursos técnicos, assim como
fornecimento de merenda escolar.
§ 3º O Município criará e manterá creches e escolas comunitárias para os filhos dos trabalhadores,
preferencialmente nos bairros onde residam, para a guarda e educação das crianças de idade de até
sete anos, a fim de lhes proporcionar bom acompanhamento biopsicossocial, mediante os seguintes
critérios:
VIII - caberá ao Município fiscalizar as ações de iniciação ao trabalho para que não seja, sob
quaisquer pretextos, utilizada a profissionalização como exploração do menor;
IX - O poder público garantirá a criação de programa especial para adolescentes que inclua
aprendizagem artesanal e profissionalizante nas escolas, palestras educativas e
apresentação de filmes educativos com debates.
§ 5º Nenhum obstáculo de caráter burocrático, de qualquer órgão do poder Municipal, poderá atuar
como impedimento ao pleno exercício dos direitos definidos no parágrafo anterior.
Art. 265. O Município criará e manterá Centros de Repouso e Reabilitação, com assistência social
para idosos.
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Art. 266. O Município criará e manterá aos maiores de sessenta anos, sem amparo da Família,
Centros de Repouso e Assistência Social.
§ 1º Os Direitos a que se refere este Artigo serão extensivos aos portadores de insuficiência física
temporária para o trabalho, até a sua reabilitação.
§ 2º O Município sempre que necessário, cumpridas todas as formalidades que confirmem a
vulnerabilidade, conduzirá o idoso ao abrigo.
CAPÍTULO XIV
DA POLÍTICA AGRÁRIA E AGRÍCOLA
Art. 267. O Poder Público Municipal promoverá o desenvolvimento do setor rural, com prioridade à
fixação do homem no campo, a produção de alimentos para o abastecimento regional, a
redistribuição justa da propriedade e a reconstituição e preservação do meio ambiente.
II - instituir Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural específico que tenha por objetivo a
formulação da política agrícola no Município e composição paritária de representantes do
Poder Público, das Associações Civis dedicadas às questões fundiárias, Sindicato Rural,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais e do Órgão Oficial da Extensão Rural, com participação
na elaboração do Plano Diretor e dos Planos Trienais de Desenvolvimento Rural;
III - consolidar as atuais zonas de uso predominantemente rural bem como outras que o Plano
Diretor indicar.
Art. 268. Compete ao Poder Público Municipal colaborar com estudos, planos e projetos e por uma
ação direta na realização da reforma agrária, promovendo a fixação e valorização do trabalhador
rural, devendo, para isso, na forma a ser definida em Lei:
III - implementar, em áreas rurais próximas aos centros urbanos, projetos de cinturões verdes
e hortas comunitárias para a produção de alimentos, priorizando a agricultura ecológica;
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VI - realizar o cadastramento das áreas de conflito pela posse da terra no Município e adoção
de providências que assegurem a permanência do homem na terra;
VII - garantir o usucapião segundo o Artigo 191 da Constituição Federal, com participação
efetiva do Município, através do cadastramento das famílias a serem beneficiadas,
levantamento topográfico das áreas e apoio jurídico;
VIII - realizar e manter atualizado e de livre acesso aos interessados, no Setor de Patrimônio,
cadastro das propriedades rurais do Município com a indicação de uso do solo, produção,
cultura agrícola e desenvolvimento científico e tecnológico das unidades de produção, bem
como cadastro de todas as terras públicas, inclusive de suas empresas e instituições
financeiras, com dados precisos sobre sua situação e destinação;
XIV - instituir programa de ensino associado à educação para a preservação do meio ambiente
no ensino de primeiro grau da rede municipal rural.
Art. 269. No assentamento de agricultores, especialmente nos projetos de cinturões verdes será
incentivada a forma coletiva ou associativa de exploração da terra.
Art. 270. O Município combaterá a propriedade improdutiva, definida esta nos termos da Lei, como a
que permanece ociosa ou que não venha atingindo os níveis de utilização e exploração, segundo
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índices definidos por órgãos competentes no Município, de acordo com levantamento elaborado por
organismos de pesquisa reconhecidos pelo Poder Público Municipal.
Art. 271. É vedada a concessão ou alteração de terras públicas, bem como o parcelamento para fins
urbanos nas áreas de reserva agrícola.
Art. 272. No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias da promulgação desta Lei Orgânica será
procedido ao levantamento socioeconômico da área do Município a ser considerada como reserva
agrícola, caracterizando-se e determinando-se os tipos de unidade de exploração econômica, às
quais será assegurado tratamento especial.
Art. 273. Quaisquer projetos de desmembramento das terras da reserva agrícola, inclusive os que
visem a venda ou dação, somente poderão ser aprovados se os empreendimentos planejados se
destinarem, comprovadamente, à produção rural e desde que cada área a ser desmembrada não
seja inferior a 5 (cinco) hectares.
Art. 274. A Lei definirá os critérios para enquadramento como pequeno agricultor.
Art. 276. O Poder Público Municipal planejará e coordenará, em conjunto com o Conselho Municipal
de Desenvolvimento Rural, a execução de programas de conservação do solo, aproveitamento dos
recursos hídricos, reflorestamento e preservação do meio ambiente.
Art. 279. O Município incentivará a criação de granjas, sítios e chácaras com fins produtivos, em
núcleos rurais, em sistema familiar, trabalhando em áreas não superior a um módulo rural.
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Art. 280. O Município construirá mercado do produtor bem como garantirá apoio ao pequeno
produtor através do empréstimo de máquinas agrícolas e de transporte para a comercialização da
produção agropecuária.
Art. 281. O Município garantirá o abate de animais, promovendo a fiscalização sanitária municipal, de
acordo com as leis federais e estaduais e controlará as principais doenças de caráter econômico e
responsáveis por zoonoses, tais como combate à Febre Aftosa, carbúnculo Hemático e Sintomático,
Raiva Canina e Brucelose que devem ser definidos em lei complementar.
Art. 282. O Município manterá fiscalização sanitária a fim de controlar e impedir o ingresso no
território municipal de animais e vegetais contaminados por pragas e doenças.
Art. 283. O Município criará mecanismos de caráter orientador e fiscal para o controle da produção
agropecuária, exigindo nota fiscal para a circulação de produtos agropecuários.
Art. 284. O Município firmará convênios com entidades federais e estaduais e privadas para
implementação dos planos e projetos de reforma agrária no Município.
Art. 285. As fontes de água potável são de livre acesso a população devendo o Poder Público garantir
pelas formas legais o seu uso pela comunidade delas dependente.
Art. 286. O Município apoiará a empresa ou o órgão encarregado da assistência técnica e extensão
rural no Município, através de recursos provenientes do F.P.M., nos termos da Lei.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 2º A Câmara Municipal promoverá a revisão desta Lei Orgânica no prazo de dez anos contados
da data de sua promulgação.
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Art. 3º Fica adotada a legislação vigente no Município na data da promulgação desta Lei Orgânica, no
que não lhe for contrário.
Art. 4º A Câmara Municipal elaborará, em dois anos, as leis necessárias à execução desta Lei
Orgânica, findos os quais os respectivos projetos serão incluídos na ordem do dia, sobrestando-se o
curso de quaisquer outras matérias, exceto aquelas cuja deliberação esteja vinculada a prazo.
§ 1º Os projetos das matérias referidas neste artigo serão apresentados no prazo de cento e oitenta
dias contados da data da promulgação desta Lei Orgânica, ressalvados aqueles cujo prazo conste de
norma constitucional.
§ 2º Os Códigos Municipais deverão ser atualizados conforme esta Lei Orgânica, devendo os projetos
de alteração encaminhados à Câmara Municipal no prazo de 180 dias contado da promulgação desta
Lei.
Art. 5º Fica ratificado o Regimento Interno da Câmara Municipal, no que não contrariar esta Lei
Orgânica.
§ 1º A Câmara Municipal designará uma comissão de sete membros para elaborar, dentro de
sessenta dias contados da data da promulgação desta Lei Orgânica, projeto de resolução do novo
Regimento Interno.
§ 2º O projeto referido no parágrafo anterior tramitará em regime de urgência e será discutido e
votado em dois turnos, nos trinta dias subsequentes à sua apresentação.
§ 3º Não sendo o projeto aprovado neste prazo, a Mesa Diretora o promulgará.
Art. 8º O Município aplicará 30 (trinta por cento), no mínimo, da receita resultante de impostos,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino até o
ano de 2021.
Art. 9º Estabelece-se o prazo de 5 (cinco) dias corridos para que o Poder Executivo Municipal
responda aos pedidos de informações feitos pela Câmara de Vereadores ou Vereador, em matéria de
COVID-19, enquanto perdurar o estado de calamidade pública em razão da pandemia. (Emenda à Lei
Orgânica nº 30, de 09 de setembro de 2020).
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Parágrafo único. O prazo do Art. 9º poderá ser prorrogado por igual período, desde que haja
pedido fundamentado com a justificativa da impossibilidade do cumprimento no prazo inicial.
(Emenda à Lei Orgânica nº 30, de 09 de setembro de 2020).
MESA DIRETORA
Presidente
1º Secretário
2ª Secretária
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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO
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INDÍCE REMISSIVO
acesso ........................................ 6, 8, 9, 10, 41, 60, 69, 70, 75, 77, 78, 82, 86, 87, 90, 95, 96, 97, 99, 102
Administração14, 17, 18, 22, 25, 31, 36, 37, 38, 40, 41, 42, 45, 47, 51, 53, 54, 56, 57, 58, 59, 60, 61,
62, 65, 73
Administração Direta ............................................................................. 22, 38, 47, 53, 57, 59, 60, 61, 73
Administração Indireta..................................................................... 18, 37, 38, 40, 47, 51, 58, 61, 62, 65
AGRÁRIA ................................................................................................................................................ 98
AGRÍCOLA .............................................................................................................................................. 98
agrícolas .............................................................................................................................................. 101
agricultura ................................................................................................................................72, 99, 100
agrotóxico.............................................................................................................................................. 72
água ..................................................................................................................................................... 102
ajuizamento........................................................................................................................................... 49
Ambiental .........................................................................................................................................24, 75
ambiente ...............................................8, 11, 21, 41, 66, 68, 69, 70, 72, 73, 74, 76, 80, 89, 98, 100, 101
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área....................................................................................... 7, 11, 51, 52, 68, 71, 79, 80, 90, 92, 93, 100
áreas ......................................................... 10, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 83, 84, 92, 94, 95, 99, 100, 101
assentamento.................................................................................................................................99, 100
assistência .......................................................... 8, 75, 76, 78, 79, 80, 85, 87, 92, 95, 96, 97, 98, 99, 102
Assistência ........................................................................................................................................96, 98
aterros ................................................................................................................................................... 72
atividade ............................................................................... 11, 30, 31, 51, 52, 54, 64, 68, 69, 70, 74, 94
atividades ........................ 9, 38, 44, 46, 53, 54, 55, 67, 68, 69, 70, 72, 74, 84, 89, 92, 93, 94, 96, 98, 101
atos .................................... 7, 15, 18, 22, 23, 26, 30, 31, 33, 35, 37, 39, 42, 58, 59, 60, 61, 63, 64, 65, 73
atribuições ..................................... 8, 17, 18, 19, 21, 22, 25, 31, 32, 39, 40, 41, 42, 48, 61, 76, 80, 85, 88
bairro ..................................................................................................................................................... 66
bairros ........................................................................................................................................66, 87, 97
bens8, 9, 11, 14, 16, 17, 28, 30, 31, 34, 35, 37, 38, 40, 47, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 61, 64, 67, 70, 90, 91,
94
Biblioteca ............................................................................................................................................... 89
bibliotecas ............................................................................................................................................. 90
busca ................................................................................................................................................62, 84
cancerígenas.......................................................................................................................................... 72
cargo .................... 13, 14, 15, 17, 19, 25, 28, 29, 34, 35, 36, 37, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 63
cargos ................................................................. 16, 17, 24, 25, 28, 30, 32, 39, 44, 46, 47, 53, 57, 61, 86
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certidões...........................................................................................................................................61, 62
ciências .............................................................................................................................................87, 95
civil ............................................................................................. 14, 29, 42, 44, 47, 49, 62, 66, 67, 69, 73
Civil .............................................................................................................................................41, 42, 97
coletas ................................................................................................................................................... 66
coletivo ........................................................................................................................... 10, 11, 82, 96, 97
coletivos ............................................................................................................................... 80, 81, 82, 83
comércio.....................................................................................................................................10, 11, 96
competência ............ 7, 9, 11, 16, 17, 22, 26, 30, 35, 39, 40, 41, 42, 50, 60, 61, 63, 64, 67, 69, 78, 80, 84
competências .....................................................................................................................................8, 69
complementar ................................................................................................................................76, 101
complementares ................................................................................................................................... 67
compromisso ...................................................................................................................... 13, 27, 28, 102
concessão ................................................... 10, 11, 16, 37, 40, 41, 44, 51, 52, 53, 70, 81, 82, 85, 99, 100
concurso ......................................................................................................................... 36, 48, 49, 79, 86
Conferência ........................................................................................................................................... 80
Conselho ....................................................................... 42, 48, 49, 73, 79, 80, 83, 84, 88, 90, 97, 99, 101
consolidação.......................................................................................................................................... 60
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Constituição6, 7, 8, 13, 19, 21, 28, 30, 40, 42, 47, 48, 53, 54, 56, 57, 59, 67, 68, 71, 74, 87, 93, 95, 96,
99, 103
constitutivos .......................................................................................................................................... 63
consumidor ......................................................................................................................................84, 85
Consumidor ......................................................................................................................................84, 85
contas ................................................................... 9, 17, 18, 20, 21, 26, 30, 31, 34, 38, 40, 42, 51, 60, 86
contrato .................................................................................................................... 15, 42, 51, 52, 63, 76
cooperativa ........................................................................................................................................... 66
coordenação......................................................................................................................... 36, 37, 68, 77
criação ............... 12, 16, 17, 21, 25, 32, 53, 60, 61, 70, 72, 77, 78, 84, 86, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 98, 101
crime.................................................................................................................................................34, 36
crimes ...............................................................................................................................................32, 35
currículo ...........................................................................................................................................89, 91
currículos ..........................................................................................................................................84, 86
curso .................................................................................................................................................... 102
112
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decisão ................................................................................................... 17, 18, 19, 39, 49, 63, 64, 78, 79
declaração .............................................................................................. 12, 14, 28, 34, 35, 37, 40, 47, 61
defesa ......................................................................................... 23, 33, 34, 35, 36, 44, 48, 49, 67, 79, 84
Defesa................................................................................................................................... 73, 84, 85, 97
deficiente .............................................................................................................................................. 97
deficientes ........................................................................................................................................78, 93
delegação .........................................................................................................................................64, 84
denominação......................................................................................................................................... 16
Departamento ..................................................................................................................................84, 85
departamentos ...................................................................................................................................... 25
desafetação ......................................................................................................................................50, 70
descentralização...............................................................................................................................36, 75
desconcentração ................................................................................................................................... 36
desconto .....................................................................................................................................45, 49, 52
descontos .............................................................................................................................................. 45
desenvolvimento ................... 7, 8, 22, 37, 66, 75, 76, 77, 79, 83, 85, 88, 93, 94, 95, 96, 98, 99, 100, 103
Desenvolvimento ............................................................................................... 9, 16, 24, 65, 94, 99, 101
despesa............................................................................................................... 24, 31, 32, 56, 59, 61, 88
despesas ........................................................................................... 16, 18, 19, 20, 53, 56, 57, 58, 59, 81
desportiva.............................................................................................................................................. 92
desportivas ............................................................................................................................................ 93
desportivos ............................................................................................................................................ 92
Desporto ................................................................................................................................................ 92
destinação .............................................................................................. 42, 51, 52, 73, 79, 81, 93, 94, 99
desvio .........................................................................................................................................52, 64, 89
dever ................................................................................................ 42, 59, 67, 75, 81, 82, 85, 87, 92, 96
devolutas ............................................................................................................................................... 72
direito11, 15, 16, 31, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 62, 63, 65, 67, 68, 69, 75, 76, 77, 80,
84, 85, 87, 89, 92, 96, 103
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Direito.................................................................................................................................................... 13
direito público .............................................................................................. 15, 16, 47, 50, 51, 62, 76, 87
direitos ........................ 6, 9, 22, 35, 36, 38, 42, 43, 44, 50, 54, 59, 78, 79, 81, 85, 93, 95, 97, 98, 99, 103
Direitos Humanos .......................................................................................................................21, 22, 42
diretrizes............................................................. 16, 24, 35, 55, 56, 57, 59, 73, 75, 79, 80, 81, 83, 84, 86
Diretrizes .............................................................................................................. 9, 16, 24, 30, 56, 57, 65
disciplinar .............................................................................................................................................. 52
disciplinares ......................................................................................................................................63, 89
distrito ..............................................................................................................................................11, 66
edificações..................................................................................................................................67, 69, 91
educação ...................................................... 8, 10, 21, 46, 75, 82, 85, 86, 87, 88, 89, 91, 93, 96, 97, 100
Educação .................................................................................................................. 12, 24, 42, 86, 88, 92
educando..........................................................................................................................................87, 89
efeitos legais.......................................................................................................................................... 45
efetivação ............................................................................................................................. 30, 55, 65, 97
114
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Emendas ...........................................................................................................................................23, 24
empregado .......................................................................................................................................47, 49
empregados......................................................................................................................................47, 48
empregos....................................................................................................................................16, 25, 46
entidade ................................................................................................. 10, 38, 42, 45, 51, 55, 62, 63, 96
entidades15, 16, 17, 30, 31, 36, 37, 38, 40, 41, 42, 44, 45, 47, 50, 53, 57, 61, 62, 65, 66, 75, 79, 85, 86,
90, 92, 93, 101
escola..........................................................................................................................................12, 87, 89
escolares...........................................................................................................................................84, 86
Escolares................................................................................................................................................ 88
escolas .......................................................................... 68, 80, 82, 87, 88, 89, 90, 92, 94, 95, 97, 98, 102
esportiva................................................................................................................................................ 93
esportivas ...................................................................................................................................10, 92, 93
estacionamento..................................................................................................................................... 11
estatutos ............................................................................................................................................... 61
estímulo......................................................................................................................................90, 91, 94
estímulos ............................................................................................................................................... 87
execução11, 15, 20, 30, 31, 35, 37, 38, 39, 40, 53, 56, 57, 58, 59, 62, 72, 73, 76, 86, 88, 92, 94, 98,
101, 102
executivo ............................................................................................................................................... 20
115
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Executivo6, 16, 18, 21, 22, 26, 27, 28, 30, 38, 39, 40, 41, 42, 47, 50, 51, 52, 55, 56, 57, 58, 64, 65, 66,
73, 74, 81, 101, 103
exercício6, 7, 13, 14, 15, 17, 20, 28, 30, 34, 35, 37, 38, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 48, 49, 51, 53, 54, 55,
56, 57, 58, 59, 60, 65, 69, 73, 85, 90, 95, 96, 98
extraordinária........................................................................................................................................ 21
FAMÍLIA ................................................................................................................................................. 95
famílias .................................................................................................................................................. 99
farmacêutica ......................................................................................................................................... 80
finalidade ........................................................................ 10, 28, 38, 41, 51, 52, 54, 58, 61, 64, 66, 88, 89
financeiro ................................................................................................................. 11, 35, 53, 55, 56, 57
física ........................................................................................... 17, 38, 48, 54, 82, 83, 87, 89, 93, 96, 98
fixação .................................................................................................... 12, 16, 48, 58, 61, 68, 85, 98, 99
formação ............................................................................................................ 48, 76, 89, 90, 95, 97, 98
formalização .......................................................................................................................................... 60
Fundação ............................................................................................................................................... 12
fundos.................................................................................................................................................... 57
governamentais................................................................................................................................37, 79
governamental ...................................................................................................................................... 91
greve...................................................................................................................................................... 45
Guarda ..............................................................................................................................................11, 24
116
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
idoso .................................................................................................................................................96, 98
idosos ...............................................................................................................................................82, 98
iluminação ............................................................................................................................................. 10
impositivo .............................................................................................................................................. 54
Imposto ................................................................................................................................................. 54
impostos ................................................................................................................. 12, 54, 55, 88, 96, 103
infração ............................................................................................ 10, 23, 26, 29, 33, 34, 36, 64, 70, 74
infrações ............................................................................................................. 32, 33, 34, 35, 70, 73, 84
iniciativa ......................................................6, 7, 21, 22, 23, 24, 25, 31, 32, 42, 55, 66, 70, 73, 75, 88, 95
Inquérito ................................................................................................................................................ 22
investidura..................................................................................................................................47, 48, 51
IPTU ....................................................................................................................................................... 54
isenções ............................................................................................................................................16, 57
lazer ................................................................................................................................ 75, 92, 93, 97, 98
legislação ......................... 7, 9, 10, 11, 16, 33, 44, 51, 54, 62, 64, 68, 70, 84, 85, 88, 90, 92, 94, 102, 103
Legislação .............................................................................................................................................. 46
legislativo ............................................................................................................. 7, 19, 21, 23, 25, 30, 36
Legislativo ........................................................................... 6, 13, 26, 27, 29, 34, 38, 56, 57, 58, 101, 103
117
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
licença................................................................................... 10, 11, 14, 15, 17, 29, 35, 36, 40, 43, 44, 67
licitação ............................................................................................ 10, 30, 40, 50, 51, 52, 60, 61, 62, 82
limite .............................................................................................................................. 20, 58, 59, 84, 96
limites ......................................................................................... 7, 12, 30, 32, 45, 48, 56, 67, 69, 80, 103
mandato ............................................13, 14, 15, 18, 19, 27, 28, 29, 33, 34, 35, 36, 41, 42, 44, 45, 46, 57
matéria ................................................................................. 17, 20, 22, 24, 25, 26, 30, 39, 41, 42, 56, 99
matérias............................................................................................................ 16, 21, 22, 26, 64, 89, 102
oficial .................................................................................... 12, 18, 21, 28, 29, 33, 41, 42, 47, 60, 82, 86
orçamentária .......................................................................................... 20, 21, 31, 38, 53, 56, 57, 58, 88
orçamentárias ...................................................................... 16, 20, 24, 31, 32, 35, 55, 56, 57, 58, 59, 73
orçamento .................................................................................. 11, 16, 20, 24, 30, 35, 42, 53, 57, 58, 81
ordinária ...........................................................................................................................................20, 21
ordinárias .............................................................................................................................................. 36
118
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
órgão ................. 12, 13, 14, 18, 23, 28, 33, 41, 42, 47, 52, 55, 58, 62, 63, 64, 71, 72, 85, 96, 98, 99, 102
órgãos11, 17, 25, 32, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 45, 47, 53, 57, 59, 60, 61, 67, 68, 72, 74, 75, 76, 77,
78, 79, 87, 92, 93, 97, 98, 100
painéis ................................................................................................................................................... 93
Parques.............................................................................................................................................74, 75
patrimônio.................................................................................... 8, 21, 32, 50, 53, 54, 68, 90, 91, 92, 93
permuta ............................................................................................................................................50, 51
pesca ..........................................................................................................................................69, 83, 84
Pesca ................................................................................................................................................83, 84
pescadores ............................................................................................................................................ 83
Pescadores .......................................................................................................................................83, 84
pesqueira ..........................................................................................................................................83, 84
plano..................................................................................... 16, 24, 32, 35, 38, 44, 55, 56, 81, 88, 89, 94
Plano Diretor .......................................................................... 9, 16, 24, 65, 66, 74, 75, 80, 81, 82, 94, 99
planos ......................................................................................................... 22, 30, 37, 61, 69, 86, 99, 101
plebiscito ..........................................................................................................................................12, 27
119
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
política ............................. 8, 11, 48, 66, 68, 70, 72, 73, 75, 76, 77, 79, 80, 81, 83, 84, 86, 89, 94, 99, 100
poluente ................................................................................................................................................ 95
poluentes.............................................................................................................................. 69, 70, 74, 81
posse .............................................................................. 13, 14, 15, 16, 17, 19, 27, 28, 33, 36, 37, 40, 99
postos .................................................................................................................................................... 54
Praia....................................................................................................................................................... 74
praias ................................................................................................................................ 9, 10, 69, 92, 94
prazo13, 14, 17, 18, 20, 22, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 34, 41, 42, 43, 45, 47, 48, 49, 51, 52, 56, 57, 58,
59, 62, 63, 66, 67, 70, 73, 74, 79, 82, 86, 100, 102, 103
prazos ................................................................................................. 9, 18, 26, 31, 34, 35, 64, 69, 70, 74
Prefeito16, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 39, 40, 45, 47, 53, 60,
63, 80, 102
preservação .......................................................... 10, 66, 67, 71, 72, 80, 83, 89, 90, 91, 93, 98, 100, 101
presidente ............................................................................................................................................. 33
prestação ...................................................... 18, 39, 40, 41, 42, 48, 51, 55, 62, 67, 77, 79, 81, 85, 86, 99
privada.............................................................................................. 38, 51, 60, 64, 65, 70, 75, 80, 88, 95
privadas ........................................................................ 37, 38, 41, 42, 46, 70, 76, 77, 78, 81, 86, 90, 101
processo ......................................................... 7, 21, 23, 30, 31, 33, 34, 35, 37, 44, 49, 59, 62, 63, 64, 77
profissionalizantes......................................................................................................................84, 95, 97
120
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
programas ................................. 9, 10, 37, 38, 39, 40, 56, 60, 68, 69, 73, 75, 77, 87, 92, 96, 98, 100, 101
promoção ................................................................................... 45, 60, 75, 80, 89, 90, 92, 94, 95, 96, 98
promulgação ................................................................................................ 26, 69, 74, 79, 100, 102, 103
propriedades ......................................................................................................................................... 99
próprios .......................................................................................................... 7, 10, 16, 30, 37, 59, 90, 93
proteção ...... 6, 8, 11, 42, 43, 65, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 75, 76, 80, 83, 84, 87, 91, 92, 94, 95, 96, 98
Proteção ................................................................................................................................................ 75
publicação .................................................................................. 14, 18, 23, 33, 35, 48, 56, 58, 60, 63, 70
publicações.......................................................................................................................................60, 73
públicas ......................... 16, 22, 30, 31, 40, 42, 46, 54, 55, 66, 68, 69, 71, 72, 78, 80, 86, 89, 92, 99, 100
publicidade ......................................................................................................... 11, 23, 57, 59, 60, 68, 83
quadro ................................................................................................................................................9, 79
quadros ................................................................................................................................................. 61
químicos ................................................................................................................................................ 72
recesso .......................................................................................................................................21, 25, 29
recurso .................................................................................................................................................. 48
recursos10, 11, 19, 20, 27, 31, 38, 43, 50, 53, 55, 56, 58, 61, 63, 64, 68, 69, 73, 76, 77, 78, 79, 80, 81,
86, 88, 90, 93, 94, 96, 97, 101, 102
reforma...........................................................................................................................................99, 101
registro ............................................................................................................... 51, 62, 65, 70, 78, 85, 92
registros............................................................................................................................................61, 91
religioso ................................................................................................................................................. 89
remuneração .................................................... 14, 17, 29, 43, 44, 45, 46, 47, 49, 51, 52, 53, 64, 96, 103
repouso ................................................................................................................................................. 43
Repouso................................................................................................................................................. 98
reserva .......................................................................................................................... 59, 73, 83, 97, 100
121
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
responsabilidade .................................................. 9, 14, 31, 32, 35, 36, 37, 38, 49, 52, 53, 69, 73, 84, 97
Responsabilidade .................................................................................................................................. 34
responsabilização .................................................................................................................................. 62
restrição ................................................................................................................................................ 93
restrições ............................................................................................................................................... 70
Rural ...............................................................................................................................................99, 101
salvamento ............................................................................................................................................ 84
sanção .................................................................................................................................. 16, 25, 26, 56
sanções ................................................................................................................................. 10, 59, 70, 94
sanitário................................................................................................................................................. 74
sanitários ..........................................................................................................................................72, 79
saúde ...................................................8, 10, 11, 12, 44, 48, 58, 72, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 85, 87, 96
servidor ............................................................................................ 44, 45, 46, 47, 48, 49, 52, 63, 93, 97
servidores ................................................9, 17, 25, 30, 41, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 60, 61, 73, 76, 79, 103
simplificação .......................................................................................................................................... 55
sinalização ........................................................................................................................................81, 82
sistema ................................................................................................. 13, 32, 38, 57, 73, 75, 83, 95, 101
122
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
sociedade ....................................................................................... 6, 7, 15, 40, 42, 66, 78, 80, 85, 86, 90
suplente......................................................................................................................................14, 33, 49
Suplente ................................................................................................................................................ 14
suplentes ............................................................................................................................................... 42
suspensão .............................................................................................................................................. 16
tarifas ................................................................................................................................... 31, 55, 81, 83
tecnologia ...........................................................................................................................................8, 95
tecnologias ....................................................................................................................... 70, 73, 100, 101
temporária ........................................................................................................................... 20, 31, 64, 98
temporário .................................................................................................................................47, 64, 95
temporários ........................................................................................................................................... 46
territorial ......................................................................................................................................9, 12, 84
Transportes ......................................................................................................................................75, 83
Tributário............................................................................................................................................... 24
tributários.............................................................................................................................................. 70
123
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CÂMARA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Unidade ............................................................................................................................................47, 55
urbanização ......................................................................................................................................51, 65
urgência .............................................................................................................................. 21, 25, 64, 102
uso ................................... 9, 10, 16, 25, 50, 51, 52, 53, 61, 64, 65, 70, 71, 76, 77, 85, 90, 94, 97, 99, 102
veto ....................................................................................................................................................... 26
Veto ....................................................................................................................................................... 26
Vice-Prefeito......................................................................................... 17, 18, 26, 27, 28, 29, 32, 35, 102
vida ................................................................................................................. 7, 68, 70, 89, 94, 96, 97, 98
vinculação.............................................................................................................................................. 48
124