O Lúdico Como Estratégia de Inclusão Na Educação Infantil Jogos e Brincadeiras.-1
O Lúdico Como Estratégia de Inclusão Na Educação Infantil Jogos e Brincadeiras.-1
O Lúdico Como Estratégia de Inclusão Na Educação Infantil Jogos e Brincadeiras.-1
Resumo: Este projeto de pesquisa tem por objetivo. A proposta de estudo tem como
objetivo assegurar às crianças por meio de uma abordagem teórica e prática o lúdico como
um expoente na inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ensino
regular público de educação infantil. Portanto, com base nesses aspectos, o objeto de
estudo busca analisar se as instituições de ensino regular de educação infantil têm
condições físicas e humanas para subsidiar a questão da inclusão. No intuito que os
educandos tenham uma educação igualitária, respeitando as especificidades da criança no
contexto escolar, visando um ser humano com determinação para vencer obstáculos e
desafios em sua vivência.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa visa uma abordagem sobre o lúdico como estratégia de
inclusão na educação infantil envolvendo jogos e brincadeiras como meio de interação em
grupos promovendo a socialização, a comunicação e a cooperação.
Portanto, por meio dessa pesquisa pretende-se analisar a problemática no âmbito
escolar relacionado às instituições de ensino regular público de educação infantil,
estruturas físicas e humanas para subsidiar a questão da inclusão.
Nesse contexto escolar é primordial a formação dos professores para que ocorra a
prática efetiva da educação inclusiva respeitando a sua diversidade e dinâmica, visto que
nessas condições a atividade docente vem se modificando em decorrência das
transformações e construção do saber, resultando assim necessidade de repensar a
intervenção das ações pedagógicas na prática escolar. O professor para atuar na educação
infantil e séries iniciais da educação básica exige-se o nível médio e magistério, o
profissional dar-se continuidade à sua formação ingressando no curso de pedagogia nível
superior com licenciatura ou demais a fim de atuarem em uma determinada área da
educação. Como consta na LDB 9394/96 no artigo 62 estabelece que:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível
superior, em curso de licenciatura plena, admitida como formação mínina para o
exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiro anos do ensino
fundamental , a oferecida em nível médio , na modalidade normal. (Redação
dada pela lei nº13.415, de 2017).
Durante a permanência na instituição escolar, o professor participa de formação
continuada, porém essa modalidade é vista como superficial. O aprimoramento no
processo de formação do professor requer criatividade para que construam novos modelos
educacionais necessários para atender a urgência na demanda da sociedade. E mesmo
dentro das escolas promoverem um espaço de reflexão sobre as práticas pedagógicas tendo
em vista a própria construção e reformulação dos projetos pedagógicos, elaboração de
cursos e planos de aula, adquirindo um método investigativo.
A democratização do ensino está diretamente vinculada aos professores, sua
formação, valorização profissional e suas condições de trabalho, para tal desenvolvimento
fazem-se necessário a formação inicial e contínua articulada ao processo de
reconhecimento da identidade docência como um campo de conhecimentos sistemáticos e
específicos, mas configurados em conjuntos de variados saberes no ensino sendo o
conhecimento das ciências naturais e humanas, saberes culturais, arte; conteúdos didáticos
pedagógicos relacionados as prática profissional, conteúdo no sentido de explicitar a
essência humana, a individualidade, sensibilidade pessoal e social. E a identidade
profissional é um campo específico de intervenção na prática social para tanto necessita de
políticas que valorizem a formação dos professores porque somos capazes de decidir
confrontando ações do cotidiano com produções junto à teoria e a prática realizando
pesquisas, inovando, produzindo novos conhecimentos.
No que tange a inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais
dentro da escola de ensino regular público a mesma precisa instaurar meios que dê acesso
às novas práticas para que não haja exclusão. Propiciando um desenvolvimento cultural
para fazer frente às exigências do mundo atual, para isso precisa criar novas práticas de
aula, gestão, trabalho dos professores, formas coletivas e currículos interdisciplinares e a
contribuição do professor com suas experiências. Na educação infantil a base curricular
tem como fundamento o Projeto Político e Pedagógico que se determina o currículo
definindo suas especificidades para o cuidar e o educar na fase inicial da educação básica.
Dessa maneira a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) envolve formação integral que
promovam aprendizagens vinculadas às necessidades das crianças e os desafios da
sociedade contemporânea. O trabalho docente é ensinar como contribuição do processo de
humanização dos discentes desenvolvendo conhecimentos e habilidades permitindo aos
professores irem construindo os saberes e fazeres a partir das necessidades e desafios como
prática social.
Em suma, podemos dizer que o professor que contribui no desenvolvimento
humano, pessoal do educando, sendo um facilitador para o acesso do conhecimento para
compreensão do mundo de maneira crítica e reflexiva.
JUSTIFICATIVA
Considerando que Freitas (2006, p.162) destaca que a formação docente tem
como o fundamento “priorizar a valorização da dimensão humana de cada sujeito, do
sujeito cidadão, com seus direitos fundamentais e deveres garantidos”.
Com relação aos jogos, todas as atividades são jogos para as crianças, sendo uma
forma favorável de desenvolver a conduta superior, como o pensar, imaginar, raciocinar e
a construção da linguagem. Os jogos e as brincadeiras despertam e envolvem o
desenvolvimento afetivo, cognitivo e social pelos quais as crianças constroem esses
conceitos levando-os consigo para a vida adulta. Os jogos e brincadeiras estão inseridos
de maneira enfática no dia a dia da criança, como exemplo as experiências corporais, ou
seja, um simples movimento do corpo para pegar um brinquedo, sacudir, derrubar e
esconder. Há outras formas de jogos, o de manipulação de objetos, ou seja, a criança tem
a oportunidade de manusear diferentes texturas, como areia, água, lixa entre outros. Há
também outro tipo de jogos, os simbólicos, em que as crianças imitam as ações diárias
dos adultos.
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
Presume-se que a criança inserida em grupos sociais por meio da inclusão não
deve ser vista como um ser limitado devido as suas dificuldades habituais, mas
deve ser olhada como um ser humano completo em sua plenitude, possuindo
também determinação diante de desafios a serem vencidos de modo que os laços
que unem a solidariedade e a afetividades não possam ser quebrados.
Nesse contexto, o público a ser atingido são crianças que estão na faixa etária de 0 a
05 anos matriculada na educação infantil que possuem necessidades educacionais
especiais. Cabe ressaltar que o objetivo dessa pesquisa é a inclusão desse grupo citado
acima, por meio de jogos e brincadeiras aproveitando as estruturas físicas da instituição
escolar.
Desde a tenra idade, a criança brinca e joga sendo assim a essência da vida para se
transformar em adulto com hábitos, valores e costumes produzidos coletivamente dentro da
sociedade. O jogo e a brincadeira trazem consigo nossa identidade pessoal e criativa, assim
como inventamos, criamos, transformamos ou reproduzimos jogos e brincadeiras, somos à
priori inventados e recriados por eles porque vivenciamos novas experiências na vida por
meio dessa atividade. Freud (1968) relata que a ocupação predileta da criança é o brincar,
elas se entregam às brincadeiras e jogos, histórias, com muita seriedade e compromisso,
criando e recriando personagens, vivenciando grandes aventuras, fazendo até mesmo uso
do seu corpo como forma de brinquedo com o qual explora a realidade a sua volta, fazendo
uso da imaginação, a criança passa a ser quem não é fazendo imitação e disfarce de ser
xerife, super heroi, vestindo as roupas dos pais entre outros.
O tempo e o espaço são fatores que preconiza as construções sociais das atividades
humanas sendo que as escolas reproduzem esse contexto com a fragmentação do tempo da
aprendizagem organização do espaço escolar. Desse modo a escola limita o tempo para
assimilação dos conteúdos e espaços quando estabelece horários específicos para as
atividades.
Para que ocorra a educação inclusiva, o tempo e o espaço escolar são mediadores
para o ensino e aprendizagem para o desenvolvimento cognitivo, social, ético, moral,
biológico, cultural e pessoal viabilizando diferentes formas significativas para as crianças.
Para a autora “[...] todas as crianças precisam brincar, todas as crianças precisam de
estímulos, mas as crianças deficientes dependem dessa estimulação para se
desenvolverem” (CUNHA, 1992, p. 177).
Precisamente, para atender de maneira adequada essas crianças, em alguns casos é
necessário a adaptação do brinquedo, o manuseio de um brinquedo inadequado a faixa
etária ou ao desenvolvimento em que a criança está pode provocar frustração para aquela
com necessidade especial educacional. Para que não ocorra essa dificuldade, o professor
deve selecionar previamente os brinquedos para que a criança faça a sua escolha, esta
seleção por parte do profissional da educação infantil faz-se necessário para que haja a
exploração e o estímulo ofertados pelo brinquedo sejam enriquecedores, não causando
frustrações para a criança (CUNHA, 1992).
Para as crianças com surdez, a autora destaca a importância das brincadeiras para o
desenvolvimento da oralidade e a comunicação entre a criança e os adultos. Portanto, o
teatro, jogos que utilizam mímicas e fantoches. Para finalizar, as crianças com deficiência
mental, o ideal é demonstrar como o brinquedo funciona e em seguida convidá-la para
brincar.
Além disso, existem outros problemas como falta de formação dos professores
para atender as crianças com necessidades educacionais especiais sem separá-las das
demais. O espaço físico da escola é considerado outro fator de segregação, pois suas
estruturas arquitetônicas nem sempre conta com o apoio de rampas, banheiros adaptados e
recursos adaptáveis às necessidades de cada um. E não se dispõem de acompanhamentos
pedagógicos e de profissionais de diversas áreas para dar suporte ao trabalho dentro das
instituições que oferecem educação infantil, tornando-se a mesma uma educação de má
qualidade para todas as crianças. No geral, a escola em si, necessita redefinir o currículo
para que possa haver uma educação voltada para a cidadania plena, livre de preconceitos e
que valorize as diferenças. Essas mudanças são muito importantes para o desenvolvimento
das crianças, apresentando para as mesmas um futuro justo de igualdade para todos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
METODOLOGIA
Para a elaboração do projeto foi realizada pesquisa bibliográfica prévia detalhada,
utilizando para tal, referência primária e secundária de autores conhecidos no campo da
educação inclusiva e refere-se também sobre o trabalho docente na Educação Infantil.
O levantamento bibliográfico é de suma relevância porque o mesmo oferece
suporte para definir e resolver problemas que são conhecidos e outros que ainda estão por
vir diante do contexto social a ser estudado.
Contudo, para prosseguir com o projeto de pesquisa será necessário realizar
pesquisa de campo com levantamento de dados em forma de entrevistas ou questionários
relacionados ao lúdico na educação infantil como estratégia de inclusão realizando
investigação nas questões relacionada à formação inicial e continuada dos docentes sobre a
educação inclusiva e o que entendem sobre esse paradigma atual.
RESULTADOS ESPERADOS