USP 2022 - MANUAL OFICINAS APS - Promoção Da Alimentacao Adequada e Saudavel e Da Atividade Fisica e Praticas Corporais
USP 2022 - MANUAL OFICINAS APS - Promoção Da Alimentacao Adequada e Saudavel e Da Atividade Fisica e Praticas Corporais
USP 2022 - MANUAL OFICINAS APS - Promoção Da Alimentacao Adequada e Saudavel e Da Atividade Fisica e Praticas Corporais
Catalogação na Publicação
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
CDD 613.2
Elaborada por Alice Souza - CRB 8/6238
Lista de quadros
Quadro 1 - Sugestão de leitura básica e complementar para apoiar a facilitação das oficinas de
educação permanente para Qualificação de Profissionais da Atenção Primária à Saúde.
Quadro 2 - Sugestões de adaptações para os recursos indicados para a realização das atividades
propostas para a realização da oficina com o tema de promoção da alimentação adequada e saudável
e da atividade física e práticas corporais.
Lista de siglas
ACS – Agente Comunitário de Saúde DCNT – Doenças crônicas não transmissíveis
MS – Ministério da Saúde
7
Apresentação
V
ocê está diante de uma coleção, composta por 3 volu-
mes, que apresenta uma proposta metodológica para
realização de oficinas voltadas para a qualificação de
profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) para ações de
promoção da alimentação adequada e saudável e da atividade
física e práticas corporais, vigilância alimentar e nutricional e ma-
nejo da obesidade com abordagem coletiva. Todos os volumes
foram elaborados com um olhar cuidadoso para os usuários com
fatores de risco e problemas de saúde já instalados referentes a
estas questões, em especial pessoas portadoras de sobrepeso ou
obesidade.
N
o ano de 2018, o Conselho Nacional de Nutrição e Saúde (NUPENS), do Centro de Es-
Desenvolvimento Científico e Tecnoló- tudos, Pesquisa e Documentação em Cidades
gico – CNPq, com apoio do Ministério Saudáveis (CEPEDOC) e do Grupo de Estudos
da Saúde, lançou a Chamada “CNPq/MS/SAS/ e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física
DAB/CGAN Nº 26/2018: Enfrentamento e Con- e Saúde (GEPAF), da Escola de Artes, Ciências e
trole da Obesidade no Âmbito do SUS”, tendo Humanidades (EACH) - USP.
em vista a importância da Educação Permanente
O Departamento de Nutrição da FSP/USP tem
em Saúde na APS com a temática de prevenção,
como missão produzir e disseminar conhecimen-
diagnóstico e tratamento da obesidade no âmbi-
tos, formar recursos humanos e apoiar técnica
to do SUS, convidando instituições de ensino su-
e cientificamente órgãos públicos e a sociedade
perior interessadas a apresentarem propostas de
civil organizada no campo da Alimentação, Nutri-
projetos de pesquisa, extensão e formação.
ção e Saúde Pública. Por meio de suas atividades
Este instrutivo foi desenvolvido com base nas de pesquisa, ensino e extensão, o Departamento
tem contribuído, desde a sua criação, em 1945
atividades do projeto “Apoio e Análise para a
para o avanço do conhecimento científico e para
Implementação das Ações na Atenção Primária
a formação de profissionais de nutrição.
à Saúde da Linha de Cuidado para Sobrepeso
e Obesidade nos Municípios do Grande ABC O NUPENS/USP tem reconhecida expertise no
Paulista”, financiado pelo CNPq (processo nº objeto do projeto com estudos desde o início da
421840/2018-8) e aprovado pelo Comitê de Éti- década de 1980, sobre a evolução das condições
ca em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da de saúde e nutrição da população brasileira, su-
Universidade de São Paulo (USP), com anuência porte técnico e científico à agenda nacional de
da Comissão Intergestores Regional (CIR) do vigilância alimentar e nutricional e, mais recen-
Grande ABC, formado pelos municípios de Santo temente, apoiou o Ministério da Saúde (CGAN/
André, São Bernardo do Campo, São Caetano do SAS/MS) na elaboração técnica do Guia Alimen-
Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande tar para a População Brasileira e no desenvolvi-
da Serra, no estado de São Paulo. mento de materiais educativos e de difusão deri-
vados do documento.
O Projeto foi executado pela Universidade de
São Paulo (USP), através do Departamento de O CEPEDOC Cidades Saudáveis foi criado em
Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP), 2000, a partir do ideário do Movimento por Cida-
do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em des Saudáveis. Trata-se de uma organização não
O
trabalho das equipes e deixou de financiar direta-
s referenciais políticos que orientaram mente as equipes multiprofissionais, chamadas
o desenvolvimento da oficina e das de Nasf-AB. Todas essas atualizações são dispo-
temáticas abordadas foram: a Política nibilizadas no anexo XXII da Portaria de Consoli-
Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional dação número 2 do Ministério da Saúde (2017),
de Educação Permanente em Saúde, a Política e na portaria de Consolidação número 1 da Se-
Nacional de Humanização e a Política Nacional cretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministé-
de Alimentação e Nutrição. rio da Saúde (2021).
A versão mais atual da Política Nacional de Aten- A Política Nacional de Educação Permanente
ção Básica (PNAB), aprovada em 2017 na Reu- em Saúde (PNEPS) foi instituída em 2004 pela
nião da Comissão Intergestores Tripartite, orienta Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educa-
a organização da APS na RAS. Nela, a APS é colo- ção em Saúde do Ministério da Saúde, e busca
cada como a porta de entrada prioritária da RAS e “qualificação e aperfeiçoamento do processo
busca oferecer cuidado integral e direcionado às de trabalho” e “melhoria do acesso, qualidade e
necessidades das populações, considerando suas humanização na prestação de serviços”. A EPS
especificidades locorregionais e compreendendo se estabelece com a aprendizagem significati-
seus múltiplos determinantes e condicionantes va, sendo essencial a problematização do pró-
de saúde (BRASIL, 2017). Vale ressaltar que a prio processo de trabalho, de forma a pautar as
revisão da PNAB de 2017 apresenta mudanças necessidades de formação e desenvolvimento
substanciais em princípios e diretrizes, nos aspec- dos trabalhadores de saúde frente às necessi-
tos organizativos e funcionais e nos aspectos de dades de saúde da população (BRASIL, 2009;
gestão e financiamento, em relação à sua versão BRASIL, 2018).
anterior de 2012. As modificações se comunicam
A Política Nacional de Humanização (PNH) foi
com a conjuntura de crise política e econômica em
lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, bus-
que se deram, marcada por uma série de ataques
cando produzir mudanças nos modos de gerir e
às políticas sociais, e estabelecem entraves para o
produzir cuidado nos serviços de saúde. A partir
cuidado em saúde que vinha sendo construído até
das demandas territorializadas de cada serviço
então (MELO et. al, 2018).
e tendo como referência experiências bem su-
Após a sua publicação, em 2017, a PNAB sofreu cedidas de humanização no âmbito do SUS, a
diversas alterações, sem o marco de uma nova PNH propõe o enfrentamento coletivo das rela-
revisão. A principal delas está relacionada ao ções de poder, trabalho e afetos entre os atores
modelo de financiamento da APS, que afetou do SUS (usuários, trabalhadores e gestores) que
O
rganizar e conduzir uma oficina implica de conhecimento, visto que não existe um conhe-
uma preparação prévia que vai além de cimento acabado e disponível para ser passado do
estrutura física, materiais e conteúdo educador para o educando. A posição de educan-
teórico. Durante a preparação dos manuais, bus- do deve ser ampliada, movendo-se da recepção
camos também nos basear em conteúdos que de informações ou reprodução de técnicas, ape-
apoiem a organização didático metodológica das nas, em direção ao pensar autêntico e à proble-
atividades. A seguir, dialogamos com esses con- matização da realidade sobre sua prática (SILVA;
teúdos de modo a permitir que a realização das EGRY, 2003; FREIRE, 2013; REIBNITZ, 2006).
oficinas se torne mais fácil e sirvam como um pon-
Logo, a formação e a qualificação de profissionais
to de partida para a condução de novas oficinas.
de saúde necessitam de mudanças nas práticas
educativas, com emprego de outras estratégias
FACILITAÇÃO de ensino e diferentes processos formativos
A Política Nacional de Humanização assinala que, (SILVA; EGRY, 2003). Considerando isso, este
para refletir sobre o processo de formação, é rele- manual instrutivo propõe para execução da ofi-
vante considerar o exercício prático de experimen- cina a presença de facilitadores(as), que têm a
tação. Com isso, a rede de serviços do SUS pode ser responsabilidade de mediar o processo de cons-
vista como espaço de formação e situações reais de trução de conhecimento. Em tal perspectiva,
seu cotidiano se tornam os principais pontos para guarda-se alinhamento com a abordagem de
este processo (BRASIL,2010b). aprendizagem significativa, a qual se caracteri-
za por uma prática que considera experiências e
Entretanto, muitas vezes as práticas educativas vivências anteriores dos profissionais e entende
utilizadas para formação de profissionais de saú- que o conhecimento deve ser construído e dialo-
de são dissociadas da realidade dos serviços, co- gado com a realidade (VIEIRA et al., 2020; FREI-
mumente pautadas em abordagens pedagógicas RE, 2013). Essa abordagem pedagógica possibili-
majoritariamente voltadas à transmissão de co- ta a valorização dos processos de trabalho, tendo
nhecimentos (SILVA; EGRY, 2003) ou tecnicistas, estratégias de ensino contextualizadas, partici-
com foco em produtividade e em estratégias mais pativas e focadas na transformação das práticas
objetivas e operacionais (SILVA; EGRY, 2003; AN- de assistência e gestão do SUS (VIEIRA et al.,
TUNES et al.,1999). Faz-se essencial entender 2020; FREIRE, 1969 e 2013; RIO DE JANEIRO,
que a educação não é sinônimo de transferência 2018/2019).
Quadro 1 - Sugestão de leitura básica e complementar para apoiar a facilitação das oficinas de educa-
ção permanente para Qualificação de Profissionais da Atenção Primária à Saúde
LEITURA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Humanização. Caderno HumanizaSUS 1 - Formação e intervenção. Brasília, DF: 2010:
Quadro 2 - Sugestões de adaptações para os recursos indicados para a realização das atividades pro-
postas para a realização da oficina com o tema de promoção da alimentação adequada e saudável e da
atividade física e práticas corporais.
Atividades que contenham leituras podem ser impressas e entregues ao fim do encontro.
Quando forem indicados vídeos ou podcasts, recomenda-se que sejam enviados por
e-mail ou aplicativos de mensagens.
O próximo tópico apresenta os módulos, realizadas isoladas ou, ainda, possam servir de
com suas atividades, os materiais necessários base para a inclusão do tema em outra oficina, ou
para a sua realização, e as referências biblio- até mesmo em grupos operativos junto aos usuá-
gráficas de cada um deles. As atividades são rios, mas o ideal, para o propósito de EPS, é que
numeradas de forma sequencial em cada mó- ela seja realizada integralmente.
dulo, a partir do número do módulo, sendo pos-
Sugerimos que você leia todo o material para
sível identificá-los ao longo da oficina, dando
conhecer a proposta da oficina, faça as leituras e
ênfase à importância da continuidade e ligação
buscas de outras referências sugeridas, se orga-
entre elas.
nize e coloque em prática essa oficina junto com
É possível que algumas atividades sejam a sua equipe!
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Ca-
dernos de Atenção Básica, n.3 - Educação Permanente. Brasília, DF, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cader-
nos de Atenção Básica, n.12 - Obesidade. Brasília, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Ca-
dernos HumanizaSUS, vol.1 - Formação e intervenção – 1. ed. – Brasília, DF: 2010b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Ca-
dernos HumanizaSUS, vol.2 - Atenção Básica – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília, DF: 2012a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes
de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília, 2013a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Políti-
ca Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília, DF: 2013c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cader-
nos de Atenção Básica, n.38 - Estratégias Para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica. Obesidade.
Brasília, 2014a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
Alimentar para a População Brasileira – 2. ed. Brasília, 2014c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estra-
tégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília, 2014d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Instrutivo Metodologia de traba-
lho em grupos para ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica. Brasília, DF. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019b.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43ª ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 54ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2013.
MALTA, D. C. et al. Fatores de risco relacionados à carga global de doença do Brasil e Unidades Federa-
das, 2015. Rev. bras. epidemiol, v. 20, supple. 1, p. 217-232, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.
br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00217.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2021.
RIO DE JANEIRO. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de Saúde. Superinten-
dência de Educação em Saúde. Bases para diálogos e reflexões em Educação Permanente em Saúde.
2018/2019, RJ. Disponível em: <https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?-
C=MTkzMTY%2C>. Acesso em: 28 abr. 2021.
SILVA, J. A. M.; PEDUZZI, M. Educação no trabalho na atenção primária à saúde: interfaces entre a edu-
cação permanente em saúde e o agir comunicativo. Saúde soc., São Paulo , v. 20, n. 4, p. 1018-1032,
2011. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000400018>. Acesso em: 28 abr.
2021.
Objetivos do módulo:
• Compreender a proposta de
trabalho da oficina;
• Fazer um pacto coletivo para os
encontros do grupo; Objetivos do módulo:
• Analisar as principais políticas Objetivos do módulo: • Reconhecer os diversos aspectos
públicas que apresentam
• Compreender o paradigma da que afetam o ato de comer e a
estratégias de controle e prevenção
alimentação adequada e saudável; comensalidade;
do excesso de peso;
• Resgatar o perfil alimentar e • Identificar e classificar os • Identificar os obstáculos presentes
nutricional e de atividade física do alimentos comumente presentes no território para uma alimentação
território de atuação das equipes de no cardápio das famílias do adequada e saudável;
Atenção Primária à Saúde (APS); território de atuação das equipes
de APS. • Propor estratégias para superação
• Esclarecer que o estigma
dos obstáculos considerando a
relacionado ao peso não é tolerado
organização do serviço de saúde.
nesse ambiente e esse tipo de
construção é iatrogênica para os
protocolos de cuidado em saúde
de pessoas com sobrepeso e
obesidade.
Objetivos do módulo:
Objetivos do módulo: Objetivos do módulo: • Analisar as possibilidades de
• Identificar as principais barreiras inserção das ações de Alimentação
• Refletir sobre as oportunidades
para uma vida fisicamente ativa; e Nutrição e de Atividade
que as cidades oferecem
Física e Práticas Corporais na
para reduzir ou prolongar
• Conhecer os diferentes conceitos APS considerando a prática
comportamentos sedentários e a
que envolvem Atividade Física e interprofissional das equipes como
prática de atividade física;
Práticas Corporais; espaço de promoção da saúde;
• Discutir questões relacionadas
• Conhecer e discutir sobre as • Refletir sobre os próximos passos
aos campos da alimentação
recomendações do Guia de para aplicação do que foi discutido
e atividade física e práticas
Atividade Física para a População em toda a oficina;
corporais.
Brasileira.
• Avaliar e encerrar a oficina.
4.1: Objetivos e
10 minutos programação do
5.1: Objetivos e 6.1: Objetivos e
módulo 4
10 minutos programação do 10 minutos programação do
módulo 5 módulo 6
4.2: Barreiras
30 minutos para uma vida
fisicamente ativa
6.2: Refletindo
4.3: Conceitos em sobre a promoção
40 minutos atividade física e 5.2: Cidade e da Alimentação
práticas corporais saúde: o que Adequada e
100 minutos
temos e o que Saudável e
4.4: Recomenda- queremos 120 minutos
da Atividade
ções do Guia de Física e Práticas
Atividade Física Corporais na APS
60 minutos para a População como prática das
Brasileira - Crianças, 20 minutos INTERVALO equipes
jovens, adultos e
idosos
20 minutos INTERVALO
20 minutos INTERVALO 5.3:
Desmistificando
4.5: Recomenda- 90 minutos questões em
ções do Guia de 6.3: Construindo
alimentação e 60 minutos
Atividade Física juntos
atividade física
para a População
60 minutos
Brasileira - Gestan-
tes, mulheres no
pós-parto e pessoas 6.4: Avaliação e
com deficiência 5.4: Encerramento 30 minutos encerramento da
20 minutos
do módulo oficina
4.6: Encerramento
20 minutos
do módulo
As atividades devem ser realizadas em um espaço amplo, que pode ser uma
sala ou outro espaço, em que todos os participantes possam ser acomodados
em cadeiras que estejam dispostas em formato circular ou meia lua. Antes da
oficina, organize o espaço com as cadeiras neste formato e deixe os materiais
que você irá utilizar acessíveis.
Para a condução da oficina, será muito importante que vocês estejam familia-
rizados com os materiais, os documentos e as políticas públicas que selecio-
namos para as atividades, por isso, organizem o tempo para ler os materiais e
conhecê-los melhor.
No início de cada módulo, listamos todos os materiais que vocês vão precisar
para a sua condução, e no decorrer do módulos inserimos links do site do proje-
to para acesso à alguns materiais. A maioria deles é de uso cotidiano, vocês po-
dem substituir os materiais por outros mais acessíveis e que possam cumprir
a mesma função. Organizar e separar os materiais antes da oficina é muito im-
portante para que vocês garantam a execução das atividades no tempo previs-
to e ajuda também a deixar a equipe mais segura ao longo da oficina. Recomen-
damos que, no primeiro módulo da oficina, sejam montadas e distribuídas aos
participantes pastas ou envelopes com os materiais que serão utilizados. Es-
ses materiais foram previstos por participante na lista de materiais, os demais
devem ser usados coletivamente e disponibilizados durante as atividades. Os
participantes devem sempre trazer esse kit para os encontros para armazenar
os materiais dos módulos seguintes.
Aproveite a leitura!
MÓDULO 1
Objetivos do módulo:
• Analisar as principais políticas públicas que apresentam estratégias de controle e prevenção do excesso
de peso;
• Resgatar o perfil alimentar e nutricional e de atividade física do território de atuação das equipes de
Atenção Primária à Saúde (APS);
• Esclarecer que o estigma relacionado ao peso não é tolerado nesse ambiente e esse tipo de construção
é iatrogênica para os protocolos de cuidado em saúde de pessoas com sobrepeso e obesidade.
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
• Fita adesiva;
• Distribuição de materiais.
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Crachás;
OBJETIVOS
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Fita adesiva.
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Inicialmente, pode ser difícil observar e/ou repreender essas falas, que estão
naturalizadas na nossa sociedade. Pode haver, inclusive, uma banalização
desse diálogo, uma tentativa de minimizar a importância dele. Mas, para que
o cuidado das pessoas sob responsabilidade das equipes seja respeitoso, é fun-
damental olhar para isso e refletir sobre as atitudes. Pode ser, inclusive, que os
próprios usuários tragam esse tipo de fala, se isso acontecer, é importante que
o profissional possa dialogar buscando desconstruir essa representação.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Momento 2 (20 minutos): Os participantes de cada grupo deverão trabalhar juntos para encon-
trar os pares e, após resolver o jogo da memória, passarão para a construção da linha do tempo.
Nesta etapa, as cartas deverão ser dispostas em ordem cronológica e a leitura do seu conteúdo
será feita conjuntamente. Dentre as políticas publicadas no mesmo ano não há ordem correta.
Momento 3 (20 minutos): Após todos os grupos terminarem a tarefa, será realizada uma
discussão a fim de explorar as principais características das políticas públicas trabalhadas,
que estão listadas a seguir.
Caderno de Atenção Básica com o objetivo de subsidiar os profissionais de saúde da atenção básica da rede
SUS, incluindo a Estratégia de Saúde da Família, na atenção ao paciente obeso, com ênfase no manejo alimen-
tar e nutricional. Apresenta abordagem integral e humanizada do paciente com excesso de peso, com enfo-
que na promoção da saúde e prevenção de outras doenças crônicas não transmissíveis, a fim de incluir nas ro-
tinas dos serviços de saúde da atenção básica a abordagem nutricional como uma prática efetiva e cotidiana.
Política apresentada com o propósito de melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca
da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira. A publicação está organizada em
diretrizes que abrangem o escopo da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde com foco na vigilância,
promoção, prevenção e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades, essas,
integradas às demais ações de saúde nas redes de atenção, tendo a atenção básica como ordenadora das ações.
Caderno de Atenção Básica que tem como objetivo subsidiar os profissionais de Saúde atuantes nos serviços de
Atenção Básica do SUS para o cuidado integral da pessoa obesidade, com ênfase no manejo alimentar e nutricional.
Tendo por pressupostos os direitos à saúde e à alimentação adequada e saudável, este documento aborda
os princípios e as recomendações de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira,
configurando-se como instrumento de apoio às ações de educação alimentar e nutricional no SUS e também
em outros setores.
Política que aponta a articulação entre políticas públicas para seu fortalecimento, reconhecendo que o setor
saúde não responde isoladamente ao enfrentamento dos determinantes e condicionantes da saúde e enfati-
zando a participação social e dos movimentos populares. Embora não aborde diretamente a obesidade, con-
sidera a alimentação adequada e saudável e a atividade física e práticas corporais como temas prioritários.
Documento que tem como objetivo trazer as primeiras recomendações do país para realização de atividade
física. As orientações foram elaboradas e divididas por ciclos da vida, considerando os domínios e contextos
nos quais se dá a prática no Brasil.
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no
Brasil 2021-2030
Publicação com diretrizes para a prevenção dos fatores de risco das doenças crônicas não transmissíveis no
Brasil e para a promoção da saúde da população com vistas a dirimir desigualdades em saúde. Em seu escopo
destaca a criação e o fortalecimento de políticas e programas intersetoriais, a estratégia de organização de
serviços em rede, a construção de governança de processos, a produção de informações direcionadas à to-
mada de decisão baseada em evidências, o controle social e a inovação na gestão, na pesquisa e nos serviços
de saúde. Tem por objetivo promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas,
integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de
risco, além de fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas. A elaboração do documento foi
coordenada pelo Ministério da Saúde e contou com colaboração de outros ministérios do governo brasileiro,
de instituições de ensino e pesquisa, de membros de organizações não governamentais, entidades médicas,
associações de portadores de doenças crônicas, entre outros.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
Atividade adaptada Considerando a natureza desta atividade e sua afinidade com o papel dos Agentes
da publicação Comunitários de Saúde (ACS), sugerimos que eles sejam convidados para partici-
“Manual instrutivo:
par desta atividade.
implementando
o guia alimentar O(a) facilitador(a) projetará as questões dispostas no quadro a seguir e os partici-
para a população
pantes deverão, após dialogarem no grupo, responder por meio de uma represen-
brasileira em
equipes que atuam tação (desenho, colagem, esquema, quadro, tabela, gráfico, mapa, etc.) utilizando
na Atenção Primária ao máximo os recursos disponibilizados na caixa de materiais. Estimule o grupo a
à Saúde” (BRASIL; usar a livremente a criatividade. A equipe deverá prestar atenção se a obesidade
UNIVERSIDADE DE aparece nas representações de forma estereotipada ou estigmatizante e, caso
SÃO PAULO, 2019). isso aconteça, deverá conversar com o grupo ajudando-o a encontrar novas for-
mas de ver e falar sobre as pessoas no território.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
BRASIL. Decreto nº 6.286, de 05 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 dez. 2007. p. 2.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 424, de 19 de março de 2013. Redefine
as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de
cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 20 mar. 2013. p. 23.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cader-
nos de Atenção Básica, n.12 - Obesidade. Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cader-
nos de Atenção Básica, n.38 - Estratégias Para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica. Obesidade.
Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
Alimentar para a População Brasileira, 2. ed. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
Nacional de Promoção da Saúde: PNaPS: revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006.
Brasília, DF, 2014.
2. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
CANELLA, D. S. et al. Ultra-processed food products and obesity in Brazilian households (2008-
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Gy88W3WwQGBKrRnXh/abstract/?lang=pt>. Acesso em: 19 fev. 2020.
MARTINS, A.P.B. et al. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta brasileira (1987-
2009). Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 47, n. 4, p. 656-665, 2013. Disponível em: https://www.scielo.
br/j/rsp/a/VxDyNppnrq8vv6jQtZfSsRP/abstract/?lang=pt. Acesso em: 19 fev. 2020.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em: 21
maio 2021.
Duração: 4 horas
MÓDULO 2
Objetivos do módulo:
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
Para isto, vamos conhecer e preencher o folder “Como está a sua alimentação?” produ-
zido e disponibilizado pelo Ministério da Saúde, refletindo, a partir dele, sobre crenças,
atitudes e práticas alimentares, além dos preconceitos sobre a alimentação das pessoas
com sobrepeso e obesidade que podem ser evidenciados na atividade. Em seguida, va-
mos conversar sobre o que é a alimentação saudável para os participantes e dialogar so-
bre essa construção e como ela pode refletir nas ações dos profissionais.
Fique atento aos materiais que precisam ser preparados, como os kits com as letras A,
B, C e D para cada participante, tarjetas de papel, cartolina no formato de nuvem. Neste
módulo também teremos alguns vídeos para serem exibidos e a atualização da apresen-
tação de slides.
Outro ponto muito importante, que deve ser feito antes do início da atividade, é a leitura
prévia dos textos e do folder que será utilizado neste módulo. O(a) facilitador(a) deverá
se familiarizar com as páginas 25 a 51 (Capítulo 2) e 53 a 89 (Capítulo 3) do Guia Alimen-
tar. As páginas específicas do Guia que serão utilizadas em cada atividade estão listadas,
e caso você não tenha exemplares do Guia, poderá imprimí-las.
Você deve afixar em local de fácil visualização o acordo de trabalho feito no primeiro mó-
dulo, que poderá ser retomado sempre que necessário. Lembre-se que as regras do acor-
do não são fixas, podendo ser alteradas na medida em que o grupo sentir necessidade.
• Pincel atômico;
• Fita adesiva;
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Lápis ou caneta.
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Pincel atômico;
• Fita adesiva;
OBJETIVOS
Momento 1 (20 minutos): A equipe irá fixar em um local central da sala, uma
cartolina com formato de nuvem, com a seguinte frase escrita acima dela:
“Alimentação adequada e saudável é: ”. Em seguida, irá distribuir as tarjetas
Atividade adaptada de papel e o(a) facilitador(a) solicitará que cada participante escreva uma
da publicação palavra que simbolize o significado de alimentação adequada e saudável para
“Manual instrutivo:
implementando o si. Dado o tempo para reflexão pessoal e escolha da palavra, os participantes
guia alimentar para a que forem concluindo a atividade deverão dirigir-se até a nuvem e fixar a sua
população brasileira tarjeta. Quando todos os participantes realizarem a tarefa, o(a) facilitador(a)
em equipes que atuam
deverá ler as palavras que foram fixadas na nuvem e estimular uma reflexão
na Atenção Primária
à Saúde” (BRASIL; coletiva sobre o que significa alimentação adequada e saudável a partir do que
UNIVERSIDADE DE foi expresso na nuvem.
SÃO PAULO, 2019).
O(a) facilitador(a) deve explorar o tema, fazendo uma síntese do que foi diag-
nosticado no grupo e dialogando com os princípios que orientaram a constru-
ção do Guia Alimentar e sua definição de alimentação adequada e saudável,
localizando junto com os participantes a página 08 do documento:
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
Atenção: Ao preparar esta atividade, é importante que o(a) facilitador(a) e equipe busquem uma grande varie-
dade de marcas e produtos ao selecionar as embalagens a serem utilizadas. Nosso norte é a diretriz exposta no
Código de ética e de conduta do nutricionista.
“Art. 59 É direito do nutricionista fazer uso de embalagens para fins de atividades de orientação, educação alimentar e nutri-
cional e em atividades de formação profissional, desde que utilize mais de uma marca, empresa ou indústria do mesmo tipo de
alimento, produto alimentício, suplemento nutricional e fitoterápico e que não configure conflito de interesses.” (CFN, 2018)
Caso a seleção de embalagens feita apresente muitos produtos da mesma marca, é possível complementar com
as imagens, usando marcas variadas. Isso também dá pistas sobre o acesso à variedade de marcas e produtos.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Fita adesiva;
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
• Esclarecer dúvidas;
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
Atividades de dispersão
O objetivo das atividades de dispersão é dar continuidade ao trabalho proposto, preparar para
o próximo módulo e manter o vínculo do participante com as temáticas da oficina. Após esse
módulo, o trabalho proposto é:
a) Assistir ao vídeo “Alimentação Saudável: Muito além dos nutrientes | Maria Laura
Louzada - USP Talks #33” produzido por USP Talks. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=2GSlOgoi928 - Duração: 18 minutos
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
Alimentar para a População Brasileira, 2. ed. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
CAMPOS, S. S. et al. Num relance de olhar... a estigmatização das pessoas gordas: do passado aos dias
de hoje. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto [S.l.], v. 14, n. 3, dez. 2015. ISSN 1983-2567. Dis-
ponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/19951>. Aces-
so em: 27 jul. 2021.
HART, L. M.; FERREIRA, K. B.; AMBWANI, S.; GIBSON, E. B.; AUSTIN, S. B. Developing Expert Consen-
sus on How to Address Weight Stigma in Public Health Research and Practice: A Delphi Study. Stigma
& Health, v. 6, n. 1, p. 79-89, 2021. Disponível em: <https://psycnet.apa.org/record/2020-79654-001>.
Acesso em: 21 maio 2021.
3. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
MONTEIRO, C. A. et al. Dietary guidelines to nourish humanity and the planet in the twenty-first
century. A blueprint from Brazil. Public Health Nutr, v. 18, n. 13, p. 2311-2322, 2015. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26205679/>. Acesso em: 19 fev. 2020.
MOUBARAC, J. C. et al. Food Classification Systems Based on Food Processing: significance and impli-
cations for policies and actions: a systematic literature review and assessment. Curr Obes Rep, v. 3, n.
2, p. 256-72, 2014. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26626606/>. Acesso em: 19 fev.
2020.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em:
21 maio 2021.
MÓDULO 3
Objetivos do módulo:
- Propor estratégias para superação dos obstáculos considerando a organização do serviço de saúde.
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
Outro ponto muito importante, que deve ser feito antes do início da atividade,
é a leitura prévia dos textos que serão utilizados neste módulo. O(a) facilita-
dor(a) deverá se familiarizar com as páginas 91 a 102 (Capítulo 4) e 103 a 123
(Capítulo 5) do Guia Alimentar. As páginas específicas do Guia que serão utili-
zadas em cada atividade estão listadas, e caso você não tenha exemplares do
Guia, poderá imprimí-las.
• Guia Alimentar para a População Brasileira (páginas 122 e 123) - 1 cópia por
participante;
a) uma mulher está em seu trabalho e pede comida por delivery no celular. Re-
cebe o entregador na rua com sua refeição, leva à copa, e come à mesa com
seus colegas, enquanto conversam.
d) uma família de 6 membros, sendo avô, avó, pai, mãe, tia e criança, comendo
à mesa e conversando assuntos agradáveis.
f) uma família de 4 membros, sendo mãe, pai, filha bebê e filho de 7 anos, co-
mendo à mesa. Enquanto a mãe come e auxilia a filha a comer, o filho come as-
sistindo desenho no celular, e o pai fica atento ao telejornal na TV ao lado.
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
a) uma mulher está em seu trabalho e pede comida por delivery no celular.
Recebe o entregador na rua com sua refeição, leva à copa, e come à mesa
com seus colegas, enquanto conversam;
d) uma família de 6 membros, sendo avô, avó, pai, mãe, tia e criança,
comendo à mesa e conversando assuntos agradáveis;
f) uma família de 4 membros, sendo mãe, pai, filha bebê e filho de 7 anos,
comendo à mesa. Enquanto a mãe come e auxilia a filha a comer, o filho
come assistindo desenho no celular, e o pai fica atento ao telejornal na TV ao
lado;
OBJETIVOS
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
Atividades de dispersão
O objetivo das atividades de dispersão é dar continuidade ao trabalho proposto, preparar para o próxi-
mo módulo e manter o vínculo do participante com as temáticas da oficina. Após esse módulo, o traba-
lho proposto é:
a) Ler a página de blog “Princípios da alimentação saudável”, por Panelinha. Disponível em:
https://www.panelinha.com.br/blog/alimentacaosaudavel/principios-alimentacao-saudavel
b) Assistir ao vídeo “Conheça o Guia de Atividade Física para População Brasileira”, produzido
pelo Ministério da Saúde.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=60csscuuPKY - Duração: 31 segundos
c) Refletir sobre quais as barreiras que impedem uma vida fisicamente ativa. Durante a
semana, observar em seu território quais os maiores obstáculos relatados pelos usuários e
percebidos por você.
b) Livro “Na cozinha com as frutas, legumes e verduras”, publicado pelo Ministério
da Saúde. Disponível em: https://www.fsp.usp.br/lcsoabcpaulista/wp-content/
uploads/2021/08/na_cozinha_frutas_legumes_verduras.pdf
REFERENCIAL TEÓRICO4
ALBERGA, A. S.; EDACHE, I. Y.; FORHAN, M.; RUSSELL-MAYHEW, S. Weight bias and health care utili-
zation: a scoping review. Prim Health Care Res Dev, v. 20, p. 1-14, 2019. Disponível em: <https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6650789/>. Acesso em: 21 maio 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
Alimentar para a População Brasileira, 2. ed. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
4. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em:
21 maio 2021.
SCAGLIUSI, F. B.; DA ROCHA PEREIRA, P.; UNSAIN, R. F.; DE MORAIS SATO, P. Eating at the table,
on the couch and in bed: An exploration of different locus of commensality in the discourses of Brazi-
lian working mothers. Appetite, v. 103, p. 80-86, 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
gov/27041092/>. Acesso em: 21 maio 2021.
Duração: 4 horas
MÓDULO 4
Objetivos do módulo:
- Conhecer e discutir sobre as recomendações do Guia de Atividade Física para a População Brasileira.
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
Outro ponto muito importante, que deve ser feito antes do início da atividade,
é a leitura prévia dos textos que serão utilizados neste módulo. O(a) facilita-
dor(a) deverá se familiarizar com as páginas 7 a 10 (Capítulo 1); 11 a 33 (Capí-
tulos 2 a 5) e 38 a 50 (Capítulos 7 e 8) do Guia de Atividade Física. As páginas
específicas do Guia que serão utilizadas em cada atividade estão listadas, e
caso você não tenha exemplares do Guia, poderá imprimí-las.
• Pincel atômico;
• Fita adesiva;
• Caixas de som;
• Blocos autoadesivos.
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Pincel atômico;
• Fita adesiva.
OBJETIVOS
• Discutir as principais barreiras relatadas pela população assistida para uma vida
fisicamente ativa;
• Refletir sobre a relação entre as barreiras para vida fisicamente ativa e condições
socioculturais, econômicas, ambientais, entre outras, do território.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Momento 1 (5 minutos): Ao iniciar a atividade, o(a) facilitador(a) irá fixar uma nuvem
confeccionada em cartolina, com a seguinte frase escrita: “Principais barreiras para uma
vida fisicamente ativa”. Em seguida, resgatará a atividade de dispersão orientada no mó-
dulo anterior, solicitando que os participantes relembrem quais barreiras para uma vida
fisicamente ativa foram observadas no território.
Momento 3 (20 minutos): Quando todos os participantes realizarem a tarefa, o(a) facili-
tador(a) deverá ler as palavras que foram fixadas na nuvem e estimular uma reflexão co-
letiva sobre os fatores que dificultam a prática de atividade física, apontando que existem
diversos fatores individuais, coletivos, ambientais, culturais, econômicos e políticos que
facilitam ou dificultam uma vida mais fisicamente ativa. O(a) facilitador(a) comentará
os resultados e abrirá para discussão. É importante que a equipe se atente para possíveis
comentários que apresentem ideias estereotipadas, estigmatizantes e culpabilizantes,
como preguiça e falta de força de vontade, e discuta criticamente os mesmos.
MATERIAL NECESSÁRIO:
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
a) Atividade física
b) Práticas corporais
c) Exercício físico
d) Comportamento sedentário
Resposta correta: Atividade física.
a) Atividade física
b) Práticas corporais
c) Lazer
d) Exercício físico
Resposta correta: Práticas corporais.
a) Práticas corporais
b) Comportamento sedentário
c) Lazer
d) Exercício físico
Resposta correta: Lazer.
a) Lazer
b) Práticas corporais
c) Exercício físico
d) Lazer
Resposta correta: Exercício físico.
a) Exercício físico
b) Lazer
c) Esporte
d) Práticas corporais
Resposta correta: Esporte.
a) Atividade física
b) Práticas corporais
c) Comportamento sedentário
d) Esporte
Resposta correta: Comportamento sedentário.
Momento 2 (10 minutos): O(a) facilitador(a) distribuirá aos participantes e conduzirá a leitura das pá-
ginas 7, 8 e 9 do Guia de Atividade Física, podendo convidar algum participante para ler em voz alta.
Nessas páginas serão abordados os domínios para a prática de atividade física (no tempo livre, no des-
locamento, no trabalho ou estudo, e nas tarefas domésticas); intensidade da atividade física (leve, mo-
derada e vigorosa); e capacidades físicas (aptidão cardiorrespiratória, força, flexibilidade e equilíbrio).
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Blocos autoadesivos;
• Caixas de som.
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
No café mundial os participantes serão divididos em 4 grupos, e cada grupo deve escolher um anfi-
trião. O(a) facilitador(a) deverá distribuir um capítulo do Guia de Atividade Física para cada grupo
e orientar que os grupos terão 10 minutos para discutir as recomendações e informações do Guia,
preenchendo a folha sulfite e os blocos autoadesivos com informações e desenhos. Passados os
10 minutos, o anfitrião deverá permanecer fixo em seu grupo, enquanto os outros irão passar para
o grupo seguinte.
Cada anfitrião terá o papel de atualizar os novos convidados sobre as principais ideias da roda-
da anterior, e para isso a folha sulfite com informações preenchidas pelos participantes da rodada
anterior é essencial. É importante que todos os participantes passem por todos os grupos, assim
ocorre naturalmente o fenômeno da “polinização cruzada”, isto é, a conexão de ideias entre os
participantes.
A sala deve estar preparada para permitir o funcionamento desta metodologia. Distribua as cadei-
ras em 4 pequenos grupos, garantindo, se possível, um suporte para que o anfitrião faça o registro
das discussões. Busque deixar espaço de circulação entre as cadeiras para a troca de pessoas.
Cada grupo terá como tema um dos capítulos do Guia de Atividade Física abordados na atividade:
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Caixas de som.
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Caso não seja possível reproduzir os áudios, a equipe pode fornecer aos gru-
pos os relatos impressos.
– Olá, Aline, seja bem-vinda! Meu nome é Cláudia e trabalho com edu-
cação física. Poderia me contar sobre sua rotina bem detalhadamente,
para eu entender como posso ajudar?
– Olá, obrigada! Bom, minha rotina mudou agora de horário, mas con-
tinua parecida. Acordo às 5h e tomo café da manhã – normalmente um
leite com achocolatado, pão de forma com margarina e suco de caixi-
nha. Vou para o trabalho, sou secretária em uma empresa, onde fico
quase o tempo todo sentada, atendendo telefonemas, organizando
agendas no computador, marcando reuniões, etc. Almoço a marmita
que levo, e saio do trabalho às 15h. Agora venho aqui para o grupo, e
com o fim de tarde mais livre conseguirei me organizar melhor. Ainda
cuido da casa, faço a limpeza, e o jantar para meu marido, que chega do
trabalho mais tarde. Duas vezes por semana durmo na casa de minha
mãe, que tem idade avançada e alguns problemas de saúde. Aos finais
de semana, eu e meu marido gostamos de assistir TV, jogar videogame
e aproveitar para dormir bastante, já que andamos muito cansados e
não dormimos bem durante a semana.
– Certo, deu para conhecer um pouquinho do seu dia a dia! E você tinha
o hábito de praticar algum exercício físico?
– Desde que saí da escola não fiz mais nada, nem sei como começar!
– Estamos aqui para lhe ajudar! Vou lhe passar algumas orientações e
em seguida você vai passar com o nutricionista, tudo bem?
– Combinado!
A enfermeira orienta Silvia quanto à pega correta, e ela já sente uma me-
lhora na amamentação de Gabriel. Juntas, elas folheiam o Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, e Andreia diz que esse docu-
mento, disponível na internet, traz informações atuais e confiáveis sobre
alimentação. Enquanto conversavam, Andreia comenta:
– Você comentou que sente falta das caminhadas, o que acha de ten-
tarmos organizar a rotina para retomar esse cuidado com você? Já ouvi
outras pessoas comentando sobre o leite fraco, mas na verdade o exer-
cício físico é recomendado nessa fase da vida também.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
• Elucidar dúvidas;
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
b) Assistir ao vídeo “A Cidade é Um Processo, Faça Parte Dele! Laura Sobral, TEDxSaoPaulo”. Disponí-
vel em: https://www.youtube.com/watch?v=1RdTZZ46d1M Duração: 10 minutos
c) Observar no território da sua unidade quais as possibilidades para uma vida fisicamente ativa. As
ruas são bem pavimentadas? Há ciclofaixa? As praças têm academia ao ar livre? Onde mais é possí-
vel praticar atividade física e práticas corporais?
4
2
•••
Para saber mais
Esses materiais são destinados àqueles que querem se aprofundar no assunto, explore livre-
mente os materiais sugeridos.
• Podcast Saúde Brasil, do Ministério da Saúde, que trata de diversos temas relacionados à
alimentação, atividade física e saúde. Disponível nas principais plataformas de streaming.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
CARVALHO F. F. B.; GUERRA, P. H.; LOCH, M. R. Potencialidades e desafios das práticas corporais e
atividades físicas no cuidado e promoção da saúde. Motrivivência, v. 32, n. 63, p. 1-19, 2020. Disponível
em: <https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e71546>. Acesso em: 10 jul. 2021.
DING, D. et al. The economic burden of physical inactivity: a global analysis of major non-communicable
diseases. Lancet, v. 388, n. 10051, p. 1311-1324, 2016. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
gov/27475266/>. Acesso em: 19 fev. 2020.
GUTHOLD, R. et al. Worldwide trends in insufficient physical activity from 2001 to 2016: a pooled
analysis of 358 population-based surveys with 1·9 million participants. Lancet Glob Health, v. 6, n. 10, p.
1077-1086, 2018. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30193830/>. Acesso em: 19 fev.
2020.
5. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
LEE, I-M. et al. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analy-
sis of burden of disease and life expectancy. Lancet, v. 380, n. 9838, p. 219-229, 2012. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22818936/>. Acesso em: 19 fev. 2020.
OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diminuindo diferenças: A prática das políticas so-
bre determinantes sociais da saúde: documento de discussão. Conferência mundial sobre determi-
nantes sociais da saúde. Rio de Janeiro, 2011.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
TUDOR-LOCKE, C. et al. A step-defined sedentary lifestyle index: <5000 steps/day. Appl Physiol Nutr
Metab, v. 38, n. 2, p. 100-114, 2013. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23438219/>.
Acesso em: 19 fev. 2020.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em:
21 maio 2021.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global action plan on physical activity 2018-2030: more
active people for a healthier world. Genebra, 2018.
MÓDULO 5
Objetivos do módulo:
- Refletir sobre as oportunidades que as cidades oferecem para reduzir ou prolongar comportamentos
sedentários e a prática de atividade física;
- Discutir questões relacionadas aos campos da alimentação e atividade física e práticas corporais.
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
• Fita crepe;
• Placas de cartolina nas cores verde, amarelo e vermelho (um kit por
participante).
Atividades
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Fita crepe;
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Momento 3 (40 minutos): Cada grupo deverá apresentar sua seleção e dis-
cutir quais equipamentos estão disponíveis ou eles gostariam que estivessem
disponíveis em seu território. É importante refletir se tais equipamentos são
acessíveis e confortáveis também para pessoas com excesso de peso e pes-
soas com deficiência. Após as apresentações, será discutido no grande grupo a
influência da cidade e sua zeladoria para a realização de atividade física e práti-
cas corporais pela população.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Placas de cartolina nas cores verde, amarelo e vermelho (um kit por
participante);
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Elementos e situações básicas que necessitamos na vida cotidiana, como alimentação, mora-
O governo não dia, educação, saúde, transporte, saneamento básico, trabalho remunerado e lazer é direito
de todos e dever do Estado, segundo a Constituição de 1988 e suas emendas constitucionais.
tem obrigação de Para garantir que estes direitos sejam efetivados é dever do Estado implementar políticas. Sen-
implementar políticas do assim, o governo tem obrigação de implementar políticas que melhorem as condições de
que melhorem as vida cotidiana para garantir dignidade à vida humana.
condições de vida
cotidianas Referência:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Centro Gráfi-
co, 1988.
Referência:
De acordo com o guia alimentar para a população brasileira, esses alimentos são justamente
o oposto de alimentos saudáveis, por serem classificados como ultraprocessados. Além dis-
so, o Guia Alimentar recomenda que as pessoas desenvolvam mais suas habilidades culinárias,
ou seja, cozinhem mais! Cozinhar é uma forma de preservar as tradições culinárias brasileiras,
além de nos proporcionar mais autonomia e evitar que os indivíduos sejam reféns dos ultrapro-
cessados. Convém para a indústria alimentícia a disseminação da informação que alimentos
ultraprocessados são mais práticos, acessíveis e mais baratos. Porém, no Brasil eles ainda são
mais caros se comparados a uma alimentação saudável baseada em comida de verdade. É o
que diz um estudo brasileiro ao apontar que preferir preparações culinárias a alimentos ultra-
processados pode ser mais vantajoso economicamente. Tal estudo utilizou dados da pesquisa
de orçamento familiar e estimou o preço por caloria de acordo com os grupos de alimentos
consumidos nos domicílios brasileiros. O grupo dos alimentos in natura e minimamente pro-
cessados apresentou preço médio equivalente a R$2,28 a cada 1000kcal, enquanto alimen-
tos com maior grau de processamento (como os ultraprocessados) apresentaram preço
Alimentação saudável é
de R$2,40/1000 kcal. O grupo com menor preço por caloria foi o de ingredientes culinários
cara. (R$0,64/1000 kcal), que incluem alimentos como sal, óleos, gorduras e açúcares. Ao associar
o preço médio resultante de alimentos in natura e minimamente processados aos ingredientes
culinários – ambos os grupos necessários para preparações culinárias – o resultado encontrado
foi de R$1,56/1000 kcal, custo significativamente menor se comparado à média de preço veri-
ficada para os ultraprocessados. Assim, concluímos que há uma vantagem econômica em pre-
parar refeições em comparação à substituição por ultraprocessados. Outro estudo também
demonstrou que os alimentos saudáveis possuem um preço médio de R$ 4,69/kg enquanto os
não-saudáveis, de R$ 6,62/kg. Contudo, a pesquisa alerta que os alimentos ultraprocessados
vem sendo cada vez mais barateados no país e se continuar assim (e não houver intervenções
políticas) em 2026 o custo dos alimentos não saudáveis e os saudáveis se tornaria igual. E ainda
pior, em 2030 a comida saudável teria valor médio de R$ 5,24/kg, enquanto os ultraprocessa-
dos de R$ 4,34/kg. Alimentos ultraprocessados em países como Estados Unidos e Reino Unido
já são mais baratos do que alimentos saudáveis e não é à toa que nesses países há altos índices
de consumo desses alimentos, sendo muito mais frequente na alimentação dessa população
do que na dieta dos brasileiros (pelo menos por enquanto). Há uma vantagem no Brasil, pois o
tradicional arroz com feijão ainda é a base da dieta brasileira, que além de rica nutricionalmen-
te é uma composição relativamente barata.
É válido também destacar que quando necessário comer fora de casa, sugere-se optar por le-
var a comida de casa para o trabalho ou comer em restaurantes a quilo, que são opções mais
saudáveis e mais baratas.
Dica: Para refletir mais sobre o tema ouça o Podcast “Alimentação saudável é cara?” do “Saúde Brasil”, pro-
duzido pelo Ministério da Saúde, que trata a questão do custo dos alimentos e como se planejar para adquirir
alimentos saudáveis de forma mais acessível.
Alimentação saudável é
cara. Referências:
CLARO, R. M. et al. Preço dos alimentos no Brasil: prefira preparações culinárias a alimentos
ultraprocessados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 8, e00104715, 2016. Disponível
em: <https://www.scielo.br/j/csp/a/ZFnnYXybrMfLXMTL7dthckw/?lang=pt>. Acesso em:
28 abr 2021.
MAIA, E. G. et al. What to expect from the price of healthy and unhealthy foods over
time? The case from Brazil. Public Health Nutr, v. 23, n. 4, p. 579-588, 2020. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31937385/>. Acesso em: 28 abr 2021.
A obesidade é um problema de saúde pública, que afeta mais de 25% da população brasileira,
segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Trata-se de um problema complexo,
com causas multifatoriais, que extrapolam fatores biológicos e individuais, envolvendo a inte-
gração de componentes históricos, sociais, econômicos, políticos e culturais, que reverberam
nas escolhas alimentares, na disponibilidade e no acesso aos alimentos. Consequentemente, o
Pessoas que não enfrentamento da obesidade exige ações transdisciplinares, que transcendem o manejo sim-
conseguem emagrecer plista da responsabilização individual, voltadas puramente ao controle da dieta e exercício físi-
co, e que muitas vezes estigmatiza e culpabiliza os indivíduos, destacando-os como únicos res-
não têm força de ponsáveis por este problema complexo de diversas causas. Neste sentido, os profissionais de
vontade para mudar seus saúde têm importante papel nessa reflexão, compreendendo o fenômeno da obesidade tam-
hábitos alimentares e bém a partir de seus determinantes sociais, evitando o olhar biomédico centrado. Além disso,
praticar exercício físico a obesidade influencia a construção da identidade daqueles que ela acomete, podendo afetar
sua saúde psíquica, em decorrência dos julgamentos negativos e depreciativos que podem so-
regularmente. A solução frer de outras pessoas, inclusive de familiares, amigos, membros da comunidade, profissionais
é fechar a boca e se de saúde e decorrentes das mídias. Julgar que pessoas com sobrepeso ou obesidade ou ainda
mexer mais! sedentárias “não são atrativas ou inteligentes”, “possuem baixa produtividade no trabalho”,
“não têm força de vontade” ou “são preguiçosas” são crenças estigmatizantes que podem le-
var essas pessoas a sofrerem com diversas questões, inclusive de ordem emocional, como de-
pressão, baixa autoestima e ansiedade, além das questões sociais, pois indivíduos que sofrem
com o estigma de seu peso podem ter suas relações sociais enfraquecidas ou até submetidas
ao isolamento.
SILVA, A. T. et al. Fatores associados à ocorrência de lesões durante a prática de atividade física
em academias ao ar livre. Rev Bras Med Esporte, v. 22, n. 4, p. 267-271, 2016.Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbme/a/Y3hFKTmgrQWvVCf8c3mMGrt/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 28 abr 2021.
ACAD BRASIL. Revista ACAD Brasil. Ano 22 - 1ª edição - março 2020 - N° 88. Disponível em:
<https://www.acadbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/03/edicao-88.pdf>. Acesso
em 03 ago. 2021.
ACT Promoção da Saúde. Política Tributária do Cigarro no Brasil Tendências recentes, desa-
fios atuais e caminhos a seguir. Nota sobre Política, 2020a. Disponível em: https://actbr.org.
br/uploads/arquivos/UIC_Brazil-Policy-Note_Port_v2.0%281%29.pdf . Acesso em: 28 abr
2021.
ACT Promoção da Saúde. Tributação de bebidas adoçadas: bom para a economia, bom para
a saúde, bom para a sociedade. ACT Promoção da Saúde e Organização Pan Americana da
Saúde, 2020b.
NAFALSKI, G.; RAMOS, D.; MEYER, L. F. Mapa do Universo Temático da Obesidade no Bra-
sil. In: Painel Brasileiro da Obesidade. Ciclo 2020/2021. São Paulo: Instituto Cordial, 2021.
Referências:
IBGE. Pesquisa nacional de saúde 2019: informações sobre domicílios, acesso e utilização
dos serviços de saúde: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro, 2020.
SALLES-COSTA, R. et al. Gênero e prática de atividade física de lazer. Cad. Saúde Pública, v.
19, suppl 2, 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csp/a/gTNYpkFPbHcwXCvtdt-
j4N4k/?lang=pt>. Acesso em: 28 abr 2021.
VIGITEL 2019: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas em Inquéri-
to Telefônico. Brasília, 2019.
Referências:
LACERDA, E. M. A.; LEAL, M. C. Fatores associados com a retenção e o ganho de peso pós-
-parto: uma revisão sistemática. Rev. bras. epidemiol, vol. 7, n. 2, p. 187–200, 2004. Disponível
em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/pJygSYDFKz4ChgjNjPtYnJG/?lang=pt>. Acesso em:
28 abr 2021.
para se manter ativo CROCHEMORE-SILVA, I. et al. Promoção de atividade física e as políticas públicas no com-
fisicamente do que quem bate às desigualdades: reflexões a partir da Lei dos Cuidados Inversos e Hipótese da Equidade
Inversa. Cad. Saúde Pública, v. 36, n. 6, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/cs-
vive na periferia p/a/8wfS4JsfmXNfwpKQCSN3jxd/?lang=pt>. Acesso em: 28 abr 2021.
CRUZ, M. S. et al. Barreiras à prática de atividade física no tempo de lazer em adultos residen-
tes em área de baixo nível socioeconômico do sudeste brasileiro. Rev. bras. ativ. fís. saúde, v.
23, 2019. Disponível em: <https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/13461/10917>. Acesso
em: 28 abr 2021.
MIELKE I. et al. Diferenças regionais e fatores associados à prática de atividade física no lazer
no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde-2013. Rev. bras. epidemiol., v. 18, 2015.
Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/rbepid/2015.v18suppl2/158-169/>. Aces-
so em: 28 abr 2021.
JAIME, P.C. et al. Diálogo sobre ultraprocessados: soluções para sistemas alimentares sau-
dáveis e sustentáveis. 2021. Disponível em: <https://www.fsp.usp.br/nupens/wp-content/
uploads/2021/06/Documento-Dia%CC%81logo-Ultraprocessados_PT.pdf>. Acesso em: 28
abr 2021.
KHANDPUR, N. et al. Choosing a front-of-package warning label for Brazil: a randomized, con-
trolled comparison of three different label designs. Food Res Int., v. 121, p. 854-861, 2019. Dis-
ponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31108818/>. Acesso em: 28 abr 2021.
• Falta de tempo: exercer um trabalho que não permita tempo livre suficiente para in-
cluir uma atividade de lazer e com horários que não possibilitem a prática de atividade
física antes ou depois do expediente em locais seguros; acumular tarefas ao longo do
dia como cuidado da casa, filhos, idosos.
somente da força Além disso, um estudo de revisão sistemática sobre barreiras para a prática de atividade físi-
de vontade e auto- ca no lazer de brasileiros, demonstrou que para adultos outros fatores são impeditivos para a
prática de atividade física, tais como: clima inadequado, a falta de companhia, o cansaço físi-
organização das pessoas co e falta de interesse. Já para idosos, as principais barreiras identificadas foram: o ambiente
insuficientemente seguro, a falta de companhia, as limitações físicas e o medo de se lesionar
(VIEIRA & SILVA, 2019).
Dica: Para refletir mais sobre o tema leia reportagem: “O Ranking das Capitais Brasileiras Amigas da Ati-
vidade Física”, que discute múltiplos aspectos que podem potencializar ou dificultar a prática da atividade
física.
Referência:
VIEIRA, V. R.; SILVA, J. V. P. da. Barreiras à prática de atividades físicas no lazer de brasileiros:
revisão sistematizada. Pensar a Prática, v. 22, 2019. Disponível em: <https://www.revistas.
ufg.br/fef/article/view/54448>. Acesso em: 28 abr 2021.
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
• Esclarecer dúvidas;
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
RESULTADOS ESPERADOS
a) Ler a publicação “Guia de Atividade Física para a População Brasileira: recomendações para
gestores e profissionais de saúde”, elaborado pelo Ministério da Saúde. Disponível em:
https://www.fsp.usp.br/lcsoabcpaulista/wp-content/uploads/2021/06/guia_atv_gestores.pdf
b) Observar em seu território quais ações de alimentação e de atividade física e práticas corporais são
feitas, ou já foram feitas. Quais os pontos positivos e as fragilidades que elas apresentam?
REFERENCIAL TEÓRICO6
ALBERGA, A. S.; EDACHE, I. Y.; FORHAN, M.; RUSSELL-MAYHEW, S. Weight bias and health care utili-
zation: a scoping review. Prim Health Care Res Dev, v. 20, p. 1-14, 2019. Disponível em: <https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6650789/>. Acesso em: 21 maio 2021.
6. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
ANDRADE, Douglas Roque. Políticas recentes de promoção da atividade física no setor da saúde no
Brasil. Revista Corpoconsciência, Santo André, v. 15, n. 2, p. 2-6, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
HART, L. M.; FERREIRA, K. B.; AMBWANI, S.; GIBSON, E. B.; AUSTIN, S. B. Developing Expert Consen-
sus on How to Address Weight Stigma in Public Health Research and Practice: A Delphi Study. Stigma
& Health, v. 6, n. 1, p. 79-89, 2021. Disponível em: <https://psycnet.apa.org/record/2020-79654-001>.
Acesso em: 21 maio 2021.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em:
21 maio 2021.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global action plan on physical activity 2018-2030: more
active people for a healthier world. Genebra, 2018.
Duração: 4 horas
MÓDULO 6
Objetivos do módulo:
• Refletir sobre os próximos passos para aplicação do que foi discutido em toda a oficina;
DURAÇÃO ATIVIDADE
20 minutos INTERVALO
Também sugerimos o uso de uma música e uma dança circular para o encer-
ramento. Então é importante ouvir a música, avaliar se ela faz sentido para
você nesse encerramento ou escolher outra que faça. Se você não conhece a
dança circular, tem um material aqui que pode ajudar a usar esse recurso.
• Canetas;
• Caixa de som;
Atividades
Atividade 6.1 - OBJETIVOS E PROGRAMAÇÃO DO
MÓDULO 6
• Leitura dos objetivos e programação do módulo 6.
MATERIAL NECESSÁRIO
OBJETIVOS
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
3. Definição de metas;
4. Divisão de responsabilidades;
Estudo de caso 1
Cibele, 13 anos, é encaminhada para o grupo de escuta (acolhimento inicial)
de crianças e adolescentes da UBS Vila Mampituba, com os profissionais do
NASF, Ricardo, Terapeuta ocupacional (TO), Francine, Psicóloga, e Rosa, en-
fermeira da equipe Saúde da Família. Segundo relato em prontuário da Márcia,
a ACS, a menina sofre bullying na escola. No dia do grupo, compareceram cin-
co usuários: três meninos de 11, 12 e 15 anos, encaminhados por apresentarem
problemas de comportamento na escola, uma menina, de 12 anos, por evasão
escolar e Cibele. Ao chegar no grupo, Cibele, que só compareceu após muita
insistência da sua avó, se depara com um colega de turma do colégio, Bruno,
um de seus agressores. Ela fica tímida e muito desconfortável ao se apresen-
tar. O TO Ricardo ensina um jogo de cartas para que eles joguem e quebrem
o gelo, enquanto vão conversando sobre os motivos pelos quais foram enca-
minhados para aquele grupo. Cibele, aos poucos, vai ficando mais confortável
e relata que só sai de casa com a avó, que a criou, pois sua mãe foi morar em
outra cidade assim que ela nasceu.
Estudo de caso 2
Pedro, assistente social, e Mônica, fisioterapeuta, ambos do NASF, foram para
a UBS Primavera se encontrar com a ACS Talita, para quatro atendimentos do-
miciliares agendados. O bairro em questão é considerado perigoso e de alta
vulnerabilidade, com muitas subidas e calçadas esburacadas, então solicita-
ram que o motorista da unidade os levasse até o local. Ao retornarem para a
UBS, fizeram os registros das visitas nos prontuários. O registro abaixo é da
visita feita à Glenda.
Glenda nasceu em uma cidade do interior do Ceará, onde adorava jogar vô-
lei e queimada na pracinha do centro e pegar fruta no pé. Ela se mudou para
São Paulo quando tinha 15 anos. Naquela época, começou a trabalhar na casa
de uma família limpando e cozinhando, e trabalhou lá até os 18 anos, quando
engravidou. Depois do primeiro filho teve mais dois, e não trabalhou fora por
mais 15 anos, quando se divorciou. Após o divórcio, Glenda passou a trabalhar
como faxineira, mas os muitos quilos que ganhou ao longo desses anos a atra-
palhavam. Ela começou a ter dores nas costas e nos joelhos, mas só parou de
fazer faxina porque começou a ter labirintite e ficou com medo de cair de lu-
gares altos enquanto os estivesse limpando. A falta de trabalho faz com que
suas condições financeiras sejam muito limitadas. Ela depende do Programa
Bolsa Família e de algumas cestas básicas que de vez em quando recebe da
assistente social do CRAS. A situação de precariedade e insegurança contribui
para seu quadro de depressão, o que reforça a dificuldade em trabalhar e per-
der peso. Com relação à perda de peso, ela se acha um “caso perdido”, pois já
se consultou com nutricionistas e médicos, mas ela nunca consegue seguir as
orientações por sair muito caro e por não gostar dos alimentos sugeridos. Já
tentou também diversas dietas da internet, mas sentia muita fome.
Estudo de caso 3
Você vai ler o registro de informações colhidas após atendimento compartilha-
do do médico da UBS Vila Bom Jesus e psicólogo do NASF sobre o adolescente
Cássio, 11 anos, estudante, por queixa do avô de situação de isolamento social.
Cássio sempre foi muito apegado ao pai, mas no último ano ele foi visitá-los só
uma vez. De acordo com seu Cléber, a mãe de Cássio, Luciana, não tem tempo
para conversar com o filho e ele não se abre com o avô. Luciana trabalha em
dois empregos (supermercado e farmácia), sai muito cedo de casa e quando
volta é apenas para o jantar. Seu Cléber morava sozinho e costumava almoçar
na marmitaria perto de sua casa. Com a vinda da filha e netos, a filha começou
a pagar algumas despesas.
Como seu Cléber não sabe cozinhar (sabe passar café, que geralmente acom-
panha com bolacha salgada ou pão de forma) e Luciana não tem tempo, ela
traz do supermercado pratos rápidos e práticos, semi-prontos ou compra pre-
sunto e queijo para fazer lanche no jantar.
Seu Cléber costumava ir duas vezes por semana para uma praça próxima a sua
casa para fazer Lian Gong e jogar dominó com os amigos. Lá costuma ter sem-
pre atividades acontecendo para diversos públicos, desenvolvidas pelos pro-
Estudo de caso 4
Observação: Entregar ao grupo, junto com este estudo de caso, os primeiros
dois tópicos do Capítulo 6 do Guia de Atividade Física: Educação Física Escolar:
‘Por que incentivar a participação dos estudantes nas aulas de educação física?
(página 34)’ e ‘Quais são as recomendações para as aulas de educação física?
(página 35)’.
A gerência da UBS Empatia convocou uma reunião conjunta das duas equipes de
Saúde da Família e os profissionais do NASF para iniciar a organização da Sema-
na Saúde na Escola, cujo tema mobilizador é a prevenção da obesidade infanto-
-juvenil. A enfermeira Helena, gerente da UBS Empatia, começa a reunião.
Helena pontua:
• 14% dos alunos afirmaram não ter tido aula de educação física na sema-
na anterior;
RESULTADOS ESPERADOS
MATERIAL NECESSÁRIO
• Canetas.
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Momento 4 (10 minutos): O(a) facilitador(a) abrirá o espaço para que os par-
ticipantes que quiserem comentar sobre suas metas.
RESULTADOS ESPERADOS
• Dança circular.
MATERIAL NECESSÁRIO
• Caixa de som;
OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Atividades de dispersão
Para finalizar o trabalho da oficina, sugerimos que ouçam o episódio do podcast Canal Saúde que se
Comunica, com o tema “Profissionais da Atenção Primária à Saúde e o enfrentamento do sobrepeso e
da obesidade”. Esse episódio vai ajudar a consolidar os pontos aprendidos nesta oficina e pode ser um
bom suporte para relembrar esses conceitos na rotina de trabalho.
O Canal Saúde que se Comunica (disponível nas principais plataformas de streaming), apresenta tam-
bém episódios de cobertura jornalística sobre o desenvolvimento do projeto Apoio e Análise para a
Implementação das Ações na Atenção Básica da Linha de Cuidado para Sobrepeso e Obesidade nos
Municípios do Grande ABC Paulista, que deu origem a este material.
REFERENCIAL TEÓRICO7
ALBERGA, A. S.; EDACHE, I. Y.; FORHAN, M.; RUSSELL-MAYHEW, S. Weight bias and health care utili-
zation: a scoping review. Prim Health Care Res Dev, v. 20, p. 1-14, 2019. Disponível em: <https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6650789/>. Acesso em: 21 maio 2021.
7. As portarias aqui citadas são as “originais”. Atualmente, o MS organiza suas normativas em por-
tarias de consolidação, que recebem sempre a versão mais atual legislação. Por isso, caso seja ne-
cessário fazer uma busca pela legislação atual, sugerimos buscar as portarias de consolidação do
Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
Alimentar para a População Brasileira, 2. ed. Brasília, DF, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Políti-
ca Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde; Universidade de São Paulo. Manual instrutivo: implementando o guia
alimentar para a população brasileira em equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde. Brasília,
DF, 2019.
HART, L. M.; FERREIRA, K. B.; AMBWANI, S.; GIBSON, E. B.; AUSTIN, S. B. Developing Expert Consen-
sus on How to Address Weight Stigma in Public Health Research and Practice: A Delphi Study. Stigma
& Health, v. 6, n. 1, p. 79-89, 2021. Disponível em: <https://psycnet.apa.org/record/2020-79654-001>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RAUBER, F., JAIME, P. C. Políticas públicas de alimentação e nutrição voltadas ao sobrepeso e obesidade.
In: JAIME, P. C. (Org). Políticas públicas de alimentação e nutrição. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
PAIM, M. B.; KOVALESKI, D. F. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo
gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde Soc, v. 29, n. 1, e190227, 2020. Dis-
ponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 21 maio 2021.
RUBINO, F. et al. Joint international consensus statement for ending stigma of obesity. Nat Med, v. 26,
p. 485-497, 2020. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41591-020-0803-x>. Acesso
em: 21 maio 2021.
ULIAN, M. D. et al. “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body
perceptions and weight-related discriminations. Saúde Soc, v. 29, n. 4, e180313, 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pF4yBzLqmJyVxQFnn7j4rGL/abstract/?lang=en>. Acesso em:
21 maio 2021.
Agradecimentos
Agradecemos a todos os especialistas que se dedicaram a analisar o protocolo das
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MOMENTO 1 (5 minutos):
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DIDÁTICAS
MOMENTO 1 (7 MINUTOS):
• Ler a reportagem “Construção de ciclovias em São Paulo incentiva uso de bicicletas”, produzida pela Agência
FAPESP. Disponível em: https://agencia.fapesp.br/construcao-de-ciclovias-em-sao-paulo-incentiva-uso-de-
bicicletas/27977/
• Assistir ao vídeo “28º webinar FSP-USP “Obesidade e estigma”, produzido pela Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y40so4cFz9g - Duração: assistir
até o minuto 33 ou mais
ATIVIDADE DE DISPERSÃO
• Durante a semana, observar os hábitos alimentares dos usuários em seu território.
» Quais refeições normalmente são feitas (café da manhã, almoço, jantar, lanches intermediários)?
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
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MOMENTO 2 (5 minutos):
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• Papel flip chart ou cartolina; • Conduzir uma exposição dialogada sobre os grupos
de alimentos – Feijões, Cereais, Raízes e Tubérculos,
• Canetas hidrográficas Legumes e Verduras, Frutas, Castanhas e Nozes, Leite
coloridas; e Queijos, Carnes e Ovos e Água - presentes no Guia
Alimentar;
• Tarjetas com a classificação
• Identificar as refeições comumente dos alimentos segundo • Orientar os grupos a categorizar os alimentos listados
consumidas pelas famílias atendidas nível de processamento de acordo com os grupos de alimentos;
pelas equipes; (“in natura ou minimamente
processados”, “óleos, • Distribuir um conjunto de tarjetas com os grupos de
• Analisar a composição das refeições
gorduras, sal e açúcar”, alimentos para cada grupo.
presentes no território segundo nível
“processados” e
de processamento dos alimentos;
___:___h Dinâmica ultraprocessados”) - 1 kit por
2.5 DOS ALIMENTOS À grupo;
• Reconhecer os grupos de alimentos do cardápio, MOMENTO 3 (35 minutos):
às REFEIÇÃO
adotados pelo Guia Alimentar; classificação
• Tarjetas com os grupos
dos alimentos • Orientar que os relatores de cada grupo façam a
___:___h de alimentos (“Feijões”,
• Discutir como a combinação dos e exposição apresentação do cardápio identificado. Esse momento
alimentos pode ser feita na forma de “Cereais”, “Raízes e
(70 min) dialogada é para tirar dúvidas e estimular os participantes
refeições saudáveis; Tubérculos”, “Legumes
e Verduras”, “Frutas”, a pensarem opções alternativas alinhadas com a
“Castanhas e Nozes”, “Leite e proposta do Guia Alimentar. É essencial que esse
• Valorizar os alimentos in natura
Queijos”, “Carnes e Ovos” e debate seja feito à luz das condições existentes
e minimamente processados e
“Água”) - 1 kit por grupo; naquela comunidade, sem julgamentos e críticas por
preparações culinárias regionais
parte da equipe em relação ao modo como são feitas as
como parte de uma alimentação
• Fita adesiva; escolhas das refeições.
saudável culturalmente apropriada.
• Computador e projetor.
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MOMENTO 1 (7 MINUTOS):
• Assistir ao vídeo “Alimentação Saudável: Muito além dos nutrientes | Maria Laura Louzada - USP Talks #33”
produzido por USP Talks. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2GSlOgoi928 - Duração: 18
minutos
• Ouvir o episódio de podcast “Superalimentos” produzido pelo canal Prato Cheio. Disponível nas principais
ATIVIDADE DE DISPERSÃO plataformas de streaming. Duração: 19 minutos. Disponível em: https://prato-cheio.simplecast.com/episodes/
superalimentos-DkQzG0oE
• Durante a semana, observar sua forma de comer em casa e no trabalho, e também de sua família. A alimentação é
feita em companhia ou sozinho? A refeição é preparada em casa, ou a alimentação é feita em restaurantes – quais
tipos de restaurante?
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
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• Levantar os questionamentos:
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MOMENTO 1 (7 minutos):
• Ler a página de blog “Princípios da alimentação saudável”, por Panelinha. Disponível em: https://www.panelinha.
com.br/blog/alimentacaosaudavel/principios-alimentacao-saudavel
• Assistir ao vídeo “Conheça o Guia de Atividade Física para População Brasileira”, produzido pelo Ministério da
ATIVIDADE DE DISPERSÃO
Saúde. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=60csscuuPKY - Duração: 31 segundos
• Refletir sobre quais as barreiras que impedem uma vida fisicamente ativa. Durante a semana, observar em seu
território quais os maiores obstáculos relatados pelos usuários e percebidos por você.
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
MOMENTO 2 (5 MINUTOS):
___:___h
• Discutir as principais barreiras • Distribuir tarjetas de papel e solicitar que cada
relatadas pela população assistida • Tarjetas de papel em branco; participante escreva uma a três palavras que
às
para uma vida fisicamente ativa; representem as barreiras percebidas. Os participantes
• Pincel atômico;
___:___h que concluírem a atividade deverão fixar a sua tarjeta
• Refletir sobre a relação entre as de papel na nuvem.
4.2 BARREIRAS PARA UMA • Cartolina recortada em forma
(30 min) barreiras para vida fisicamente • Discussão
VIDA FISICAMENTE ATIVA de nuvem;
ativa e condições socioculturais, MOMENTO 3 (20 MINUTOS):
econômicas, ambientais, entre • Fita adesiva.
outras, do território. • Quando todos realizarem a tarefa, ler as palavras que
foram fixadas na nuvem e estimular uma reflexão
coletiva sobre os fatores que dificultam a prática de
atividade física, apontando que existem diversos
fatores individuais, coletivos, ambientais, culturais,
econômicos e políticos que facilitam ou dificultam uma
vida mais fisicamente ativa;
ESTRATÉGIAS
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MOMENTO 7 (3 MINUTOS):
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
ESTRATÉGIAS
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DIDÁTICAS
• Compreender as recomendações
dos capítulos 7 e 8 do Guia de • Guia de Atividade Física
Atividade Física; (páginas 38 a 50) - 1 cópia por MOMENTO 5 (10 MINUTOS):
___:___h 4.5 grupo;
• Discutir suas possibilidades de • Após a reprodução e discussão de todos os relatos,
às • Discussão
RECOMENDAÇÕES DO GUIA DE aplicação nos territórios de atuação • Relatos em áudio ou conduzir uma discussão sobre as recomendações
de relatos de
ATIVIDADE FÍSICA – GESTANTES das equipes; impressos; do Guia de Atividade Física para todos os públicos,
___:___h casos
MULHERES NO PÓS-PARTO E estimulando os participantes a compartilharem como
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA • Sensibilizar os profissionais sobre a • Caixas de som. as ações são realizadas em seus territórios e como o
(60 min)
abordagem de pessoas que tenham Guia pode auxiliar no aprimoramento destas.
questões sobre o peso ou a imagem
corporal.
MOMENTO 1 (7 MINUTOS):
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• Assistir ao vídeo “A Cidade é Um Processo, Faça Parte Dele! Laura Sobral, TEDxSaoPaulo”. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=1RdTZZ46d1M Duração: 10 minutos
ATIVIDADE DE DISPERSÃO
• Observar no território da sua unidade quais as possibilidades para uma vida fisicamente ativa. As ruas são bem
pavimentadas? Há ciclofaixa? As praças têm academia ao ar livre? Onde mais é possível praticar atividade física e
práticas corporais?
MÓDULO 5
ESTRATÉGIAS
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
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• Placas de cartolina nas cores • A cada afirmação, o participante que discordar, ou que
verde, amarelo e vermelho; votar contrário à maioria, é convidado a expressar sua
___:___h
• Debate com opinião e debater com os demais.
• Despertar a reflexão crítica • Computador e projetor;
às 5.3 DESMISTIFICANDO dinâmica das
sobre questões relacionadas à
QUESTÕES EM ALIMENTAÇÃO E cores: verde,
alimentação e nutrição, e à atividade • Apresentação digital.
___:___h ATIVIDADE FÍSICA amarelo e
física e práticas corporais. MOMENTO 2 (60 MINUTOS):
vermelho
(90 min) • Exibir uma afirmação por vez e abrir para respostas
e diálogo do grupo. Atenção ao tempo, ao todo há 13
afirmações, caso use todas, terá menos de 5 minutos
para cada uma.
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MOMENTO 1 (7 MINUTOS):
• Ler a publicação “Guia de Atividade Física para a População Brasileira: recomendações para gestores e
profissionais de saúde”, elaborado pelo Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.fsp.usp.br/
lcsoabcpaulista/wp-content/uploads/2021/06/guia_atv_gestores.pdf
ATIVIDADE DE DISPERSÃO
• Observar em seu território quais ações de alimentação e de atividade física e práticas corporais são feitas, ou já
foram feitas. Quais os pontos positivos e as fragilidades que elas apresentam?
ESTRATÉGIAS
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MOMENTO 1 (5 MINUTOS):
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MÓDULO 6
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TEMPO ATIVIDADE OBJETIVOS ATIVIDADE MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES PARA FACILITADORES(AS)
DIDÁTICAS
• Escutar o episódio do podcast Canal Saúde que se Comunica, com o tema “Implementação de atividades de
ATIVIDADE DE DISPERSÃO promoção da alimentação adequada e saudável e da atividade física e práticas corporais no planejamento de grupos da
Atenção Primária à Saúde”.
b)
d)
f)
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
PROCESSADOS PROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
ULTRAPROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS
CASTANHAS E NOZES
LEITE E
QUEIJOS
CASTANHAS E NOZES
VERDURAS E LEGUMES
LEITE E
QUEIJOS
VERDURAS E LEGUMES
VERDURAS E LEGUMES
LEITE E
QUEIJOS
VERDURAS E LEGUMES
VERDURAS E LEGUMES
CARNES E
OVOS
VERDURAS E LEGUMES
CASTANHAS E NOZES
CARNES E
OVOS
CASTANHAS E NOZES
VERDURAS E LEGUMES
CARNES E
OVOS
VERDURAS E LEGUMES
VERDURAS E LEGUMES
CARNES E
OVOS
VERDURAS E LEGUMES
VERDURAS E LEGUMES
CARNES E
OVOS
VERDURAS E LEGUMES