Fundações 11 TCC - Ippl
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Ministério da Educação
TCC
Nº 2
2.FUNDAÇÕES.
1. Introdução
2. Estudo Geotécnico
3. Escolha do Tipo de Fundação
4. Tipo de Fundação
5. Fundação directa
6. Fundação Indirecta
7. Bibliografia
1. INTRODUÇÃO
As cargas que actuam sobre as edificações são distribuídas para o solo, este que por sua vez
tem de suportar todas as cargas existentes. O solo nem sempre apresenta resistência
suficiente para suportar estas cargas, houve então a necessidade de criar elementos que
possam suportar tais cargas a ponto de evitar possíveis rupturas ou até mesmo colapso da
edificação. Estes elementos são denominados por fundações.
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Fases do estudo:
1. Poços;
2. Trincheiras;
3. Sondagens rotativas;
4. Sondagens a trado;
5. Sondagens a percução (SPT).
Dos tipos de sondagens acima citados, estudaremos a sondagem a percução (SPT), também
conhecido como ensaio de simples reconhecimento.
A abreviatura SPT tem origem da sua designação em inglês (Standard Penetration Test),
que em Português quer dizer Ensaio de Penetração Padrão.
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Fig 1: Esquema do processo de sondagem
➢ Relativos à superestrutura;
➢ Edificações na vizinhança;
➢ Aspectos económicos;
4 TIPOS DE FUNDAÇÕES
1. Pré-fabricadas
2. Moldadas in loco
1. Betão Armado
2. Ciclópicas
3. Metálicas
4. Madeira
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4 FUNDAÇÕES DIRECTAS (RASAS OU SUPERFICIAL)
São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da
fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente a fundação é
inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação.
Principais características:
➢ A distribuição de carga do pilar para o solo ocorre pela base do elemento de fundação.
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Fig 4 – Bloco com face vertical. Fig 5 – Bloco com face escalonada (em degraus).
8. Descofragem e reaterro.
4.2 SAPATAS
Trata-se de um elemento de fundação em betão armado, com altura menor que o bloco de
fundações, contendo armadura suficiente para resistir aos esforços de tração. Pode ter
espessura constante ou variável e sua base, em planta, é normalmente quadrada, retangular
ou trapezoidal.
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4.2.1 Classificação das Sapatas
As sapatas podem ser classificadas quanto a rigidez e quanto a posição:
Quanto a rigidez:
De acordo com as seguintes expressões:
(𝑎−𝑎𝑝 )
Se h ≤ ⇒ sapata flexível
3
(𝑎−𝑎𝑝 )
Se h ˃ ⇒ sapata rígida
3
onde:
a é a dimensão da sapata na direcção analisada;
h é a altura da sapata;
ap é a dimensão do pilar na direcção em questão.
Sapatas flexíveis: São de uso mais raro, sendo mais utilizadas em fundações sujeitas a
pequenas cargas. Outro factor que determina a escolha por sapatas flexíveis é a resistência
do solo.
Sapatas rígidas: São comummente adoptadas como elementos de fundações em terrenos
que possuem boa resistência em camadas próximas da superfície.
Quanto à posição:
Sapatas isoladas: transmitem acções de um único pilar centrado, com secção não
alongada. É o tipo de sapata mais frequentemente utilizado. Tais sapatas podem apresentar
bases quadradas, rectangulares ou circulares, com a altura constante ou variando
linearmente entre as faces do pilar à extremidade da base.
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Fig 8 – Grupo de sapatas isoladas de um edifício em construção.
Campo de aplicação:
➢ Terrenos com características constantes;
Sapatas contínuas
São fundações sujeitas à acção de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo
de um mesmo alinhamento. Diferente das isoladas, são contínuas ao longo do perímetro das
paredes da edificação e apresentam um formato de viga. Esse tipo de sapata é muito
utilizado em edificações térreas em geral de cargas baixas e em muros
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Também chamada de "sapata corrida", é um tipo de fundação de fácil execução e de baixo
custo, usada em construções baixas. Pode ser executada com betão ciclópico (betão com
pedra marroada) ou com betão armado lançado em valas rasas escavadas manualmente no
terreno (máx. 50cm de profundidade). A execução segue o projecto arquitetónico, de acordo
com a direção das paredes da edificação.
Campo de aplicação:
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Sapatas agrupadas
É a união de várias sapatas por intermédio de uma viga de fundação.
Campo de aplicação:
Sapatas associadas
As sapatas associadas, também conhecidas como sapatas combinadas, são sapatas que
contêm mais de um pilar. São utilizadas, na maioria das vezes, quando há pilares muito
próximos ou quando as sapatas isoladas podem se sobrepor. Nestes casos, em que os pilares
são muito próximos ou que as sapatas isoladas podem se sobrepor, ao invés disto executa-
se apenas a sapata associada.
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Fig 13 – sapatas associadas (a – com três pilares; b – com dois pilares)
Importante ressaltar que, em alguns casos, as sapatas podem ser alavancadas, ou seja
quando surge a necessidade de entre duas sapatas executarmos uma viga de equilíbrio.
Nestes casos, essas sapatas com vigas de equilíbrio recebem a denominação de sapatas
alavancadas.
Fig 14 - Sapatas alavancadas (as duas sapatas estão ligadas através de uma viga, denominada de equilíbrio)
A sapata alavancada é utilizada em situações em que há a necessidade de equilibrar as duas
sapatas.
Quanto a solicitação
Ocorre quando a carga vertical do pilar passa pelo centro de gravidade da sapata
Em muitas situações práticas, as cargas verticais dos pilares são aplicadas excentricamente
em relação ao centro de gravidade da sapata.
3. Compactação do fundo;
9. Betonagem;
Quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70% da área coberta pela construção ou
quando se deseja reduzir ao máximo os assentamentos diferenciais. Recorre-se a esse tipo
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de fundação quando o terreno e de baixa. Este tipo de fundação envolve grande volume de
betão, e relativamente onerosa e de difícil execução.
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adequadas;
➢ Para cargas muito elevadas vindas da superestrutura e/ou solos fracos, pode tornar-
se a solução mais económica;
Campo de aplicação:
➢ As vigas de fundação ligam, os pilares entre si, substitui as sapatas quando as cargas
transmitidas pelos pilares são pequenas.
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5 FUNDAÇÕES INDIRECTAS (PROFUNDAS)
Fundação profunda: elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base
(resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma
combinação das duas, devendo a sua ponta ou base estar assente em profundidade superior
ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo igual a 3,00m.
5.1 ESTACAS
c) Compactação de terrenos.
De acordo com o material a ser utilizado, as estacas podem ser de madeira, de aço, ou de
betão.
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Figura 20 –a) Estaca de madeira b) Estaca de madeira
As estacas quando são executadas no local diz-se “moldadas in loco” ou “moldadas in situ”.
As “pré-moldadas” são aquelas executadas fora do local e que são transportadas para o local
desejado e posteriormente cravadas.
As estacas recebem esforços axiais de compressão. Esses esforços são resistidos pela reação
exercida pelo terreno sobre sua ponta e pelo atrito entre as paredes laterais da estaca e o
terreno.
Os blocos de coroamento das estacas são elementos maciços de betão armado que
solidarizam as "cabeças" de uma ou um grupo de estacas, distribuindo para ela as cargas
dos pilares e dos baldrames.
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Figura 22 - Bloco de coroamento sobre estacas
São feitas a trado, em solo sem água, de forma a não haver fechamento do furo nem
desmoronamento.
4. Lançamento do concreto
Ao contrário de outros tipos de estacas, que veremos adiante, as brocas só serão iniciadas
depois de todas as valas abertas, pois o trabalho é exclusivamente manual, não utilizando
nenhum equipamento mecânico. Inicia-se a abertura dos furos com uma cavadeira
americana e o restante é executado com trado.
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Figura 23 – Tipos de Trado
Figura 24 – Perfuratriz
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5.1.4 ESTACAS FRANKI
Coloca-se o tubo de aço (molde), tendo no seu interior junto à ponta, um tampão de betão
de relação água/cimento muito baixa, esse tampão é socado por meio de um soquete
(pilão) de até 4t; ele vai abrindo caminho no terreno devido ao forte atrito entre o betão
seco e o tubo e o mesmo é arrastado para dentro do solo. Alcançada a profundidade
desejada o molde é preso à torre, coloca-se mais betão no interior do molde e com o pilão,
provoca se a expulsão do tampão até a formação de um bulbo do betão. Após essa
operação descesse a armadura e betona-se a estaca em pequenos trechos sendo os mesmos
fortemente apiloados ao mesmo tempo em que se retira o tubo de molde.
5.2 TUBULÕES
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Campo de Aplicação:
Pode ser usado em terreno suficientemente coesivo e acima do nível de água, dispensando
o escoramento. O diâmetro depende da carga e do modo de execução, mas sendo aberto
manualmente, o diâmetro mínimo é de 70 a 80 cm, a fim de que, o poceiro possa trabalhar
livremente.
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Figura 28 - Execução da fundação em tubulão em terra. Figura 29- Execução da fundação em tubulão em
área submersa.
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BIBLIOGRAFIA
TECNOLOGIA II”
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