Transporte Aquaviário - Trabalho 02 - Propostas & Soluções
Transporte Aquaviário - Trabalho 02 - Propostas & Soluções
Transporte Aquaviário - Trabalho 02 - Propostas & Soluções
Macapá – AP
2023
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
BRUNO DANTAS
EDILAN LOPES LACERDA
ISRAEL DIAS PIRES
JONIHSON MORAES DIAS
Macapá – AP
2023
RESUMO
Este trabalho de campo analisou a área do Igarapé da Fortaleza, que fica na divisa dos
municípios de Macapá e Santana, no estado do Amapá, na região localizada na amazônica
brasileira, buscamos uma proposta que viesse a propor uma nova solução urbanística que
proporcionasse uma harmonia entre a atividade econômica existente no local (levando em
consideração à venda de pescado, crustáceos e açaí principalmente) com o meio natural. A
metodologia utilizada nesta proposta para sanar ou até mesmo amenizar considerando a
humanização do ambiente utilizado pelos cidadãos que trabalham na localidade, baseou-se
primeiramente em um diagnóstico simplificado da área de estudo, devido a tempo proposto para
a realização do trabalho. Os dados do diagnostico foram feitos através de levantamentos in loco
e entrevistas com alguns moradores e também com pessoas que moraram ou trabalharam no
referido portuário. A segunda etapa foi um levantamento bibliográfico do arcabouço conceitual
e propostas de designer que venham a atender o ambiente com planejamento ambiental, que
serviu de inspiração para a etapa final: a proposição de um terminal portuário com enfoque
ecológico, o “Terminal Hidroviário do Igarapé da Fortaleza”, com espaços mais humanizados
para o acolhimento dos trabalhadores, como a pesca artesanal de camarão e extrativismo de
açaí.
ABSTRACT
This field work analyzed the area of Igarapé da Fortaleza, which is on the border of the
municipalities of Macapá and Santana, in the state of Amapá, in the region located in the
Brazilian Amazon, we sought a proposal that would propose a new urban solution that would
provide harmony between the existing economic activity in the place (mainly taking into
account the sale of fish, crustaceans and açaí) with the natural environment. The methodology
used in this proposal to remedy or even mitigate considering the humanization of the
environment used by citizens who work in the locality, was based primarily on a simplified
diagnosis of the study area, due to the proposed time for carrying out the work. The diagnostic
data were made through on-site surveys and interviews with some residents and also with
people who lived or worked in the aforementioned port. The second stage was a bibliographical
survey of the conceptual framework and designer proposals that would serve the environment
with environmental planning, which served as inspiration for the final stage: the proposition of
a port terminal with an ecological focus, the “Terminal Hidroviário do Igarapé da Fortaleza”,
with more humanized spaces for welcoming workers, such as artisanal shrimp fishing and açaí
extraction.
Importante informar que muitos dos trabalhadores desta atividade ficam na própria
embarcação ou residem na localidade em habitações improvisadas. Portanto, a necessidade de
intervenção urbana na área é eminente, sendo assim propõe-se a construção de um “Terminal
Hidroviário Flutuante”, onde em sua estrutura teria box para comercialização dos produtos dos
produtos, banheiro social e restaurante popular, toda essa estrutura seria coberta com telhas tipo
sanduiche de zinco para assegurar necessidades básicas dos usuários do no porto.
Terrenos de marinha são as áreas que contornam as ilhas, as margens dos rios e das
lagoas, em uma faixa de 33 metros, contados a partir da posição da linha de preamar-média
de 1831, desde que nas águas adjacentes se faça sentir a influência de marés com oscilação
mínima de cinco centímetros.
Através da imagem acima percebe-se que a margem do Igarapé que está dentro da APA
encontrasse afetada por moradias, galpões de transportadoras, pequenos pátios de carga e
descargas e outras benfeitorias em funcionamento e que mantem nesse local um importante
papel na economia e no meio social.
Vale ressaltar que a Embrapa Amapá foi solicitada a estudar, planejar e orientar ações
para uso sustentável dos recursos visando a geração de renda em com a conservação do
ambiente. Solicitou ajuda à Embrapa Amapá para planejar e orientar ações para o uso
sustentável dos recursos visando a geração de renda e em consonância com a conservação do
território.
A lei complementar 002/2006. PMS em seu artigo em sua subseção Vll , Art. 56, cria
a Zona de interesse Portuário, caracterizada pelo diversos uso de atividades portuárias com
objetivos de:
Nesse contexto fica evidente o interesse municipal em propor políticas públicas que
fomente o Desenvolvimento econômico social através de infraestruturas portuária. Pontua-se
que nessas áreas já se encontram empresas, transportadoras, distribuidoras e comércios
operantes que movimentam a economia.
a) Construções de uma área portuária única com viabilização para pequenas e medias
embarcações;
Para alcançar esse objetivo, deve-se buscar a conscientização ambiental por parte da
população residente no entorno do porto do igarapé da fortaleza, mostrando através de
programas de educação ambiental, a importância de se buscar o desenvolvimento econômico
causando o mínimo de impacto ambiental.
Nesse sentido, é fundamental que a comunidade local mantenha uma relação de uso e
emprego de atividades comerciais, que respeitem o plano de manejo da unidade de conservação,
com vistas a compatibilizar o desenvolvimento econômico com a conservação da
biodiversidade local.
4.5 - Orientação às populações dos distritos no manejo dos recursos naturais e controle das
atividades agrícolas, extrativas e pesqueiras
É preciso que haja por parte do poder público orientação técnica para a comunidade do
local que utiliza os recursos naturais como forma de obter seu sustento. Programas de extensão
rural para orientação da comunidade é essencial, possibilitando dessa forma a dinamização da
economia local, contribuindo para o aumento da produção e renda e segurança alimentar.
Logo, a permanente avaliação do sistema de infraestrutura, com vistas a buscar cada vez
mais eficiência e melhorias para a comunidade é fundamental. Deve-se ainda buscar
alternativas viáveis para o saneamento ambiental, que atualmente de certa forma inexiste no
local de estudo, reflexo das condições inadequadas do próprio estado.
Deve-se ainda buscar a articulação com a entidade estadual responsável pela execução
dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, para implementar os programas
relativos à adequação do saneamento ambiental.
4.7 - Direcionamento prioritário dos incentivos ao setor produtivo para atendimento das
necessidades locais.
PLANO DE DIRETRIZES:
1.0. Estudos Preliminares:
a. Realizar estudos de demanda de tráfego para determinar a quantidade de veículos e
passageiros que utilizarão a interligação.
b. Avaliar os benefícios socioeconômicos esperados, incluindo impactos no turismo,
comércio, desenvolvimento regional e acesso a serviços básicos.
1.7. Acessibilidade:
a. Projetar a interligação terrestre levando em consideração a acessibilidade para todos os
usuários, incluindo pedestres, ciclistas e pessoas com mobilidade reduzida.
b. Construir calçadas, ciclovias e passarelas ao longo da rodovia, garantindo a segurança e
a comodidade de todos.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As discussões a respeito da sustentabilidade ambiental crescem no cenário mundial,
garantir a sobrevivência de ecossistemas e atender as demandas do crescimento populacional
acelerado e seu consumo desenfreado tem se mostrado uma equação difícil de equilibrar. No
presente trabalho propõe-se a construção de um Terminal Hidroviário é projeto viável para
melhorias no local, atendendo técnicas ambientalmente responsáveis que intencionam dar um
start no processo de balanceamento desta equação: desenvolvimento e meio ambiente.
TAKIYAMA, L. R., et al. Qualidade das Águas das Ressacas das Bacias do Igarapé da
Fortaleza e do Rio Curiaú In: TAKIYAMA, L. R., SILVA, A. Q. da (orgs.). Diagnóstico das
Ressacas do Estado do Amapá: Bacias do Igarapé da Fortaleza e Rio Curiaú, Macapá-AP,
CPAQ/IEPA e DGEO/SEMA, p.81-104. 2003.