Cvi 122160

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

444 I SÉRIE — NO 16 «B. O.

» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013

Portaria n.º 23/2013 REGULAMENTO DO PLANO DE


DESENVOLVIMENTO URBANO DE PILÃO CÃO
de 28 de Março
CAPITULO I
Preâmbulo: Disposições Gerais
Artigo 1º
O Município de São Miguel, através dos seus órgãos Âmbito de aplicação
competentes, aprovou e submeteu a este Ministério, para 1. O presente Plano de Desenvolvimento Urbano de Pilão
efeitos de ratificação, o Plano Desenvolvimento Urbano Cão, adiante designado PDU-PC, elaborado segundo as
de Pilão Cão. disposições legais, estabelece o regime de uso, ocupação e
transformação do solo no âmbito da área de intervenção.
O Plano Desenvolvimento Urbano enquanto instru-
2. A área a que se aplica o presente Regulamento é a
mento de ordenamento que rege a organização espacial
delimitada na planta de ordenamento.
de parte determinada do território municipal é o plano
Artigo 2º
urbanístico de natureza regulamentar e de grau inferior
Vinculação
ao Plano Director Municipal. Este PDU foi objecto de
uma profunda e detalhada análise técnica multidisci- 1. A elaboração, apreciação e aprovação de qualquer
plinar que constatou a sua conformidade em termos de plano, programa ou projecto, bem como o licenciamento
conteúdo material e documental, a sua compatibilidade de qualquer operação de parcelamento, obra de urbani-
com outros instrumentos de gestão territorial em curso zação, obra de construção civil ou acção que implique a
de elaboração, e com os já aprovados, mostrando-se igual- ocupação, uso ou transformação do solo, com carácter
mente cumpridas todas as formalidades e disposições definitivo ou precário, na área abrangida pelo PDU-PC
legais aplicáveis. rege-se pelo disposto no presente Regulamento.
2. As disposições do presente Regulamento têm natu-
Assim, reza de Regulamento administrativo e é indissociável da
planta de ordenamento.
Vistos os pareceres emitidos pelas entidades públicas Artigo 3º
implicadas e competentes em razão da matéria; Validade
O Plano de Desenvolvimento Urbano de Pilão Cão vi-
Ao abrigo das competências que são conferidas pelo nº
gora por um período de 12 (doze) anos, contados a partir
6 da Base XVII, conjugada com a Base XIV, todas da Lei
da sua entrada em vigor.
de Bases do Ordenamento do Território e Planeamento
Artigo 4º
Urbanístico, aprovada pelo Decreto-Legislativo nº 1/2006,
Dinâmica do Plano
de 13 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Legislativo nº
6/2010, de 21 de Junho. O Plano de Desenvolvimento Urbano de Pilão Cão pode
ser objecto de alteração, suspensão e revisão nos termos
No uso da faculdade conferida pela alínea b) do ar- do diploma em vigor pertinente a matéria.
tigo 205º e pelo nº 3 do artigo 264º da Constituição da Artigo 5º
República; Conteúdo documental
1. O Plano Desenvolvimento Urbano de Pilão Cão é
Manda o Governo de Cabo Verde, pelo Ministro do constituído pelas seguintes
Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, o
a) Relatório;
seguinte:
i) Planta da situação existente;
Artigo 1º ii) Esquema de desenvolvimento;
iii) Planta de ordenamento e condicionantes; e
Ratificação
b) Regulamento.
É ratificado o Plano Desenvolvimento Urbano (PDU) 2. O conteúdo material do Plano contempla os seguintes
de Pilão Cão cujo Regulamento, planta de zonamento elementos:
e planta de condicionantes são publicados em anexo à a) Condicionantes e servidões: no território do PDU-
presente Portaria, dela fazendo parte integrante. PC são observadas as disposições referentes a
protecções, servidões constantes da legislação
Artigo 2º em vigor e do presente Regulamento,
nomeadamente as assinaladas nas plantas
Entrada em vigor de ordenamento/zonamento e condicionantes:
i) Zonas de Risco: zonas de duvidosa segurança
A presente Portaria entra em vigor na data da sua
geotécnica;
publicação.
ii) Zonas de Protecção: Ribeiras e eixos principais
Gabinete do Ministro do Ambiente, Habitação e Orde- de água e património cultural
namento do Território, na Praia, aos de Março de 2013. iii) Servidões de infra-estruturas públicas e da
– O Ministro, Emanuel Antero Garcia da Veiga. orla marítima.
I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013 445

b) Classe de espaços: a área abrangida pelo Plano 3. A Câmara Municipal pode proceder à legalização
está dividida nas seguintes classes e categorias de construções efectuadas ilegalmente, sem licença de
de espaço, de acordo com as delimitações construção, comprovadamente edificadas antes da entrada
constantes da planta de ordenamento: em vigor do Plano de Desenvolvimento Urbano e que
i) Espaços canais e equipamentos, nomeadamente obedeçam, cumulativamente, aos requisitos seguintes:
espaços canais e infra-estruturas viárias, a) Satisfaçam a legislação aplicável ao licenciamento
espaços canais de infra-estruturas técnicas e municipal de obras particulares;
equipamentos técnicos;
b) Não prejudiquem, de forma grave, quer o
ii) Áreas não edificáveis, nomeadamente, interesse público quer o ordenamento do
agro-silvo-pastoril, verde de protecção de território municipal;
enquadramento, costeiras; e
iii) Áreas edificáveis, nomeadamente: c) Não prejudiquem a capacidade construtiva das
aglomerado rural, habitacional mista, urbana parcelas confinantes; e
estruturante e equipamentos sociais. d) Cumpram o definido nos demais diplomas
Artigo 6º vigentes pertinentes a matéria.
Plano Detalhado
Artigo 9º
1. Nas áreas edificáveis, e particularmente nas zonas
Realização do plano
de expansão promover-se-á a elaboração do Plano Deta-
lhado da zona de Ponta Bacio de forma a: 1. A administração municipal formula programas sec-
a) Garantir a inserção da edificação no meio urbano toriais, anuais e plurianuais, que constituem o guia de
e na paisagem; actuação urbanística municipal no quadro de realização
do PDU-PC;
b) Adaptar e pormenorizar as disposições contidas
neste PDU; 2. Estes programas incidem sobre as seguintes matérias:
c) Definir as características arquitectónicas e a) Habitação: definindo as acções a desenvolver
técnicas a que devem obedecer as construções, pelo município, pelos órgãos de administração
as infra-estruturas, os equipamentos e os central e pelos particulares na construção
espaços exteriores; e na recuperação de alojamentos, para um
d) Servir de base a elaboração de projectos e ao período determinado de tempo, de acordo
licenciamento de obras; com os diferentes programas e esquemas de
e) Que as suas definições sejam constitutivas de financiamento público da habitação
direitos urbanísticos; e b) Espaços verdes: definindo o faseamento da sua
2. O PD pode redefinir os parâmetros urbanísticos realização;
salvaguardando os usos definidos nas classes de espaços c) Infra-estruturas: definindo as diferentes obras de
deste PDU. arruamento e vias, redes de saneamento básico,
Artigo 7º
de distribuição de energia e iluminação pública,
Cedência de áreas dotacionais a serem realizadas por iniciativa do município;
1. Os proprietários de terrenos cedem gratuitamente
d) Aquisição de terrenos: estabelecendo os terrenos
à Câmara Municipal as parcelas destinadas a áreas do-
a adquirir necessários à realização do PDU-
tacionais, de acordo com o plano, projecto ou norma apli-
PC e dos diferentes programas sectoriais.
cável, nos termos da lei em vigor pertinente a matéria.
2. Os terrenos dotacionais cedidos à Câmara Municipal 3. A Câmara Municipal regula o faseamento e a execução
são afectos especificamente à finalidade prevista no pla- dos trabalhos de urbanização, adoptando o processo ad-
no, projecto ou norma aplicável. ministrativo mais conveniente em cada caso, de acordo
com a legislação em vigor, de forma a garantir uma con-
3. O cedente tem direito de reversão sobre as parcelas
veniente execução das orientações do PDU-PC.
cedidas nos termos dos números anteriores sempre que
sejam afectas a fins diversos daqueles previstos no plano, CAPÍTULO II
projecto ou norma aplicável, nos termos da lei em vigor.
Disposições Especificas
Artigo 8º
Emissão da licença de utilização Artigo 10º

Concluídas as obras e após vistoria da Câmara Municipal, Aplicação supletiva


a mesma emite o alvará de licença de utilização, nos termos Na ausência de outros planos urbanísticos, as disposições
da legislação vigente e das seguintes condições adicionais: gerais e específicas têm aplicação directa.
1. Após levantamento do estaleiro e limpeza da área, re- Artigo 11º
movendo os materiais, entulhos e demais detritos que se
hajam acumulado no decorrer da execução dos trabalhos; Medidas preventivas

2. Após a reparação de quaisquer estragos ou deterio- 1. Até que o PD, referido no artigo 6º, entre em vigor, a
rações que possam ter sido causados em equipamentos e título de medida preventiva, a Câmara Municipal interdita
infra-estruturas públicas ou noutros edifícios. a criação de novos lotes na área circunscrita pelo PD.
446 I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013

2. Nas áreas não abrangidas por Planos Detalhados, 3. Todas as actividades que sejam sujeitas a legislação
a Câmara Municipal pode licenciar obras, procedendo a: específica relativa à autorização de instalação não ficam
a) Estudos urbanísticos sumários que garantam isentas de uma apreciação de incompatibilidade com base
o alinhamento das fachadas e cércea das nos critérios definidos nos pontos anteriores, podendo a
construções contíguas, para os casos de Câmara Municipal inviabilizar instalação de qualquer
integração urbana; e actividade, bem como contra-ordenar a respectiva licença
de utilização.
b) Planos de loteamentos, para situações onde os
Artigo 14º
estudos sumários não são suficientes para uma
boa integração dos lotes no contexto urbano. Actividade comercial e actividade industrial
Artigo 12º
1. Os pisos destinados a comércio, em construções
Infra-estruturas de habitação uni ou multifamiliar, são exclusivamente
1. É condição imperativa de edificabilidade, seja qual admitidos em rés-do-chão ou cave.
for o tipo ou utilização do edifício, a existência de acesso
2. Quando o piso destinado a comércio ou armazém se
público por via de perfil não inferior a 3m (três metros).
localize na cave do edifício, admite-se uma profundidade
2. As infra-estruturas a construir pelos requerentes máxima de 4m (quatro metros).
ficam preparadas para a ligação às redes públicas exis-
tentes ou que vierem a ser instaladas. 3. O edifício quando integra instalações comerciais em
rés-do-chão ou cave está igualmente sujeito aos afasta-
3. Todas as redes de infra-estruturas, incluindo os mentos definidos no artigo 12º deste Regulamento.
ramais de ligação, são obrigatoriamente colocadas no
subsolo, à excepção das redes de infra-estruturas eléctri- 4. Devem cumprir-se para a construção de instalações
cas e telecomunicações, quando devidamente autorizadas comerciais as condições de estacionamento definidas no
pelas entidades competentes. artigo 20º deste Regulamento.
4. Na remodelação ou alteração das redes de infra- 5. Nos edifícios com acesso por arruamentos com
estruturas existentes deve considerar-se o disposto no largura inferior a 5m (cinco metros) só é permitido o
número anterior. uso habitacional, em casos excepcionais, devidamente
5. A rede de circulação rodoviária e de peões é ordenada justificados, a Câmara Municipal pode permitir o uso
e hierarquizada de acordo com as funções e caracterís- comercial de pequenas unidades.
ticas das vias. 6. O licenciamento das unidades comerciais de dimensão
6. As vias públicas e ou acessos devem garantir boa relevante fica dependente do cumprimento da legislação
visibilidade, permitir a circulação de veículos especiais, específica em vigor e da avaliação do seu interesse social
facilitar operações de carga, descarga, manutenção e económico por parte da Câmara Municipal e é precedido
de edificações ou estacionamento e permitir, em boas pela apresentação de um relatório.
condições, as manobras dos veículos de protecção civil e
7. A localização das unidades industriais e de arma-
recolha de lixo.
zenagem é limitada aos locais indicados na planta de
7. Sem prejuízo do regime legal em vigor, a configura- ordenamento:
ção da rede rodoviária, incluindo a implantação e dimen-
sionamento das vias e cruzamentos, pode ser reajustada a) Não são permitidas a construção, ampliação ou
em função dos estudos de engenharia de tráfego e de renovação de estabelecimentos anteriormente
arruamentos, sem alterar o conceito da rede estabelecida. localizados em áreas residenciais; e
Artigo 13º b) As unidades industriais devem ainda dar
Área habitacional cumprimento aos condicionalismos estipulados
1. As áreas predominantemente habitacionais desti- na legislação específica.
nam-se preferencialmente à localização de habitação, 8. As estações de serviço e as oficinas de reparação
sem exclusão da localização de outras actividades, de- de veículos automóveis não podem ser instaladas, quer
signadamente comércios e serviços, desde que estas não em construções de raiz quer em espaços preexistentes
prejudiquem ou criem condições de incompatibilidade adaptados, se causarem manifesto prejuízo às habitações
com o uso preferencial. ou outras actividades próximas, no que diz respeito à
2. Considera-se que existem condições de incompati- comodidade, à segurança e à salubridade, ou se os res-
bilidade sempre que a legislação específica o imponha e pectivos acessos não estiverem previstos, prejudicando
quando as actividades mencionadas: a fluidez do trânsito.
a) Dêem lugar a ruídos, fumos, cheiros, resíduos ou, 9. Não são permitidas a construção, ampliação ou re-
de um modo geral, prejudiquem as condições novação de estabelecimentos anteriormente localizados
de salubridade; em zonas residenciais.
b) Perturbem as condições de trânsito ou de 10. O estabelecimento de unidade obriga a adopção das
estacionamento, nomeadamente com medidas tecnologicamente mais modernas no que res-
operações de carga ou descarga ou com peita ao cumprimento das regras de segurança, como no
incomportável tráfego de pesados; e que respeita à protecção do meio ambiente, recuperação
c) Acarretem graves riscos de incêndio ou explosão. de gases e controlo das descargas de efluentes líquidos.
I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013 447
Artigo 15º 2. A execução de espaços verdes de acordo com o fim
Lixeiras e parques de sucata a que se destinam é da responsabilidade das entidades
É proibida a instalação de lixeiras, parques de sucata que se indicam:
e depósito de material de qualquer tipo, nomeadamente a) As estruturas verdes são da responsabilidade da
entulho em qualquer área do perímetro deste plano. Câmara Municipal ou do promotor, através
Artigo 16º de protocolo a estabelecer entre as partes;
Alojamentos de animais b) Os espaços verdes de enquadramento e as áreas
Nos espaços urbanos não são permitidos alojamentos exteriores dos lotes são da responsabilidade
para animais, excepto galinheiras, coelheiras e similares, do promotor; e
desde que devidamente instaladas nos lotes destinados a c) Os espaços verdes interiores aos lotes são da
moradias e com parecer favorável do delegado de saúde. responsabilidade do proprietário do lote.
Artigo 17º 3. Os percursos pedonais públicos são na totalidade
Alinhamentos e cérceas da sua extensão arborizados e serão previstos acessos
1. Nas áreas de construção com precedentes constru- a deficientes sempre que os desníveis existentes o justi-
tivos estruturados por acessos existentes, sejam arru- fiquem, através de rampas e outras soluções, de acordo
amentos, estradas ou caminhos municipais, e para os com a legislação em vigor.
quais não existam planos específicos de ordenamento, 4. Nos espaços para utilização pública devem ser
as edificações a licenciar são definidas pelo alinhamento criados áreas, devidamente arborizadas e equipadas, de
existente das fachadas. forma a proporcionar uma vivência urbana eficaz, sendo
2. Os andares recuados não podem exceder a cércea a que nestas áreas é colocado mobiliário urbano, em pas-
estabelecer em cada caso nos artigos específicos de cada seios pedonais bem dimensionados, bem como em espaços
uma das zonas de edificabilidade. públicos e de recreio.
3. É permitido o aproveitamento de vãos de telhado, 5. Os espaços de recreio juvenil e infantil são equipados
desde que a inclinação da cobertura não exceda um plano com áreas de jogo e equipamento infantil.
inclinado com 30º (trinta graus) que passe pela intersecção Artigo 21º
entre a fachada e a laje de tecto do último piso. Acessibilidade aos espaços públicos

4. As capacidades construtivas definidas neste Regu- 1. A construção de espaços públicos, nomeadamente,


lamento podem ser ajustadas em áreas de tecido urbano edifícios públicos, equipamentos colectivos, espaços
existente, quer se trate de colmatação, construção, am- verdes de recreio e as vias públicas, devem obedecer a
pliação ou substituição de edifícios, em que são respei- normas técnicas específicas, designadamente através da
tados os alinhamentos e cérceas dominantes do conjunto supressão das barreiras urbanísticas e arquitectónicas
em que se inserem, não sendo invocável a existência de que permitam o normal acesso das pessoas com mobili-
edifícios que excedam o alinhamento e a cércea domi- dade condicionada.
nante do conjunto. 2. As instalações, edifícios e equipamentos e outros
Artigo 18º espaços mencionados no número anterior, já construídos
Empenas e em construção que não garantam a acessibilidade das
pessoas com mobilidade condicionada têm de ser adapta-
As empenas dos novos edifícios e as resultantes do
dos no prazo de 5 (cinco) anos, para assegurar o normal
acréscimo de pisos a edifícios existentes são revestidas
acesso dessas pessoas.
com o material utilizado na fachada principal ou com
outro material de construção de boa qualidade, que asse- 3. Esta norma aplica-se de imediato aos projectos de
gure uma correcta integração urbanística e paisagística remodelação e ampliação de instalações, edifícios, estabe-
na sua envolvente. lecimentos e espaços referidos no número um que vierem
Artigo 19º
a ser submetidos a aprovação e ou licenciamento após a
entrada em vigor do presente diploma.
Anexos
4. Excepção a esta norma os casos que originem situa-
1. Os anexos, entendidos como dependências cobertas
ções de difícil execução, que exijam a aplicação de meios
não incorporadas no edifício principal e destinadas ao uso
económico-financeiros desproporcionados ou afectem sen-
particular das habitações, localizados em lotes não po-
sivelmente o património cultural, sendo que nesses casos,
dem, em qualquer caso, exceder 20% da área total do lote.
os organismos competentes para a aprovação definitiva
2. A Câmara Municipal pode consagrar excepções ao dos projectos podem autorizar outras soluções diferen-
disposto neste artigo, quando se trate de colectividades ou tes, de acordo com critérios a estabelecer, que devem ser
associações reconhecidas, que prossigam fins de interesse publicitados com expressa e justificada invocação das
público ou de assistência social. causas legitimadoras de tais soluções.
Artigo 20º
5. A aplicação destas normas a edifícios e respectivos
Tratamento paisagístico espaços circundantes que revistam especial interesse
1. Devem ser respeitadas as indicações constantes histórico e arquitectónico, designadamente os imóveis
deste Regulamento e definidas nas peças desenhadas classificados ou em vias de classificação, é avaliada caso
do Plano, nomeadamente serem criados espaços verdes a caso e adaptada às características específicas do edifício
envolventes dos edifícios de forma a enquadrar as cons- em causa, ficando a sua aprovação dependente de parecer
truções na paisagem global proposta pelo Plano. favorável da entidade responsável por essa classificação.
448 I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013
Artigo 22º 2. As ocupações nas diversas zonas, na totalidade ou
Estacionamentos em parte, devem ser sempre acompanhadas de estudo de
1. A criação de lugares de estacionamento dentro dos âmbito ambiental e paisagístico que respeitem a arbori-
lotes é obrigatória. zação e tratamento dos espaços não ocupados e descreva
as medidas de preservação ou de substituição do coberto
2. Sem prejuízo do estabelecido na lei, os planos de- vegetal, quando este exista.
talhados podem especificar os valores mínimos para os
diferentes usos. 3. A vegetação arbórea existente deve ser respeitada e
valorizada na implantação das infra-estruturas a criar.
Artigo 23º
Secção II
Publicidade visível
Zonas de Protecção
1. A colocação de publicidade visível de lugares públicos
Subsecção I
está sujeita ao licenciamento da Câmara Municipal, nos
Ribeiras e eixos principais de linhas de água
termos dos Regulamentos Municipais.
Artigo 26º
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a
Definição de ribeiras e eixos
publicidade não pode ser licenciada ou aprovada nos
seguintes casos: 1. São zonas de “ribeiras e eixos principais de água”, as
a) Quando prejudicar a circulação dos peões, áreas dos leitos normais e os leitos de cheia das ribeiras
designadamente dos deficientes; e cursos de água, ou seja o espaço de drenagem natural
das águas pluviais que como tal importa proteger.
b) Quando afectar a segurança das pessoas ou
das coisas, nomeadamente a circulação 2. Na ausência de legislação específica estabelece uma
rodoviária; faixa de 15m (quinze metros) a contar do bordo da ribei-
ra, quando o curso de água coincide com vale, ou do eixo
c) Quando apresentar disposições, formatos ou principal de escoamento, quando o curso de água não
cores que possam confundir-se com os de coincide com o vale, como zona de protecção.
sinalização de tráfego;
Artigo 27º
d) Quando causar prejuízos a terceiros; e Normas aplicáveis a ribeiras e eixos
e) Fora das áreas/zonas comerciais. 1. As zonas de ribeiras e eixos principais de águas são
3. Fica interdita a colocação de quaisquer elementos incompatíveis com a habitação ainda que ligada ao uso do
publicitários em coberturas, dispondo ou não de ilumi- solo, indústria pesada e ligeira, serviços/terciário, equi-
nação própria; e pamentos sociais, turismo, pequeno comércio, comércio
4. Nas fachadas dos estabelecimentos comerciais grossista, extracções minerais e pesca.
admitem-se anúncios desde que adossados ao plano de 2. Nas zonas de ribeiras e eixos principais de águas
fachada, ficando condicionada a sua colocação a prévia não são permitidas:
autorização dos serviços municipais competentes. a) Destruição do solo vivo e do coberto vegetal;
CAPÍTULO III b) Alterações da topografia do terreno e o derrube
Condicionantes Especiais e Servidões do coberto arbóreo;
Secção I c) Depósito de entulho de qualquer tipo; e
Zonas de Duvidosa Segurança Geotécnica
d) Instalação e depósito de materiais ou produtos
Artigo 24º inacabados.
Definição das zonas de duvidosa segurança geotécnica Subsecção II
São zonas de duvidosa segurança geotécnica as áreas Património Cultural
de risco em que é notória a instabilidade do solo, ao Artigo 28º
nível da morfologia do terreno e da sua constituição,
Definição das áreas de protecção
enquadrando-se nesta categoria os fortes declives tais
como falésias e ravinas propícios ao desabamento e des- 1. As áreas de protecção são aquelas em que é reco-
moronamento de parte ou da totalidade do solo, quer por nhecido o interesse histórico, cultural ou artístico do
apresentarem inconsistência das camadas e materiais património material e imaterial nele existente, por isso
de que o solo é formado, ou por apresentarem fracturas interessa preservar, sendo que enquadram-se nesta cate-
indiciadoras do mesmo risco ou ainda simplesmente pelo goria os sítios, conjuntos urbanos, edifícios, monumentos
declive que apresentam. ou objectos.
Artigo 25º 2. A classificação como bem cultural pode ser desenca-
Normas aplicáveis a zona de duvidosa segurança geotécnica deada pelo Estado, pela autarquia ou por qualquer pessoa
singular ou colectiva, nos termos da legislação vigente.
1. As zonas de duvidosa segurança geotécnica são
incompatíveis com a habitação ainda que ligada ao uso 3. Os bens classificados ou em vias de classificação
do solo, indústria pesada e ligeira, os serviços/ terciário, não podem ser demolidos, alienados, expropriados,
equipamentos sociais, turismo, o recreio urbano e rural, restaurados ou transformados sem parecer prévio da
pequeno comércio, comércio grossista, estabelecimento de entidade competente, nos termos da legislação vigente
infra-estruturas técnicas, as extracções minerais e pesca. e do presente Regulamento.
I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013 449

4. Na ausência de legislação específica, a faixa ou Subsecção II


cintura de protecção em torno património cultural varia Infra-estruturas públicas
segundo o nível e tipo e natureza de património: Artigo 32º
a) Nas zonas não urbanizáveis o afastamento Servidão non aedificandi
tem 25m (vinte e cinco metros) contados do
perímetro do equipamento; e 1. Nos termos do Decreto-Lei nº 22/2008, de 30 de
b) Nas zonas urbanas o afastamento é definido por Junho, que aprova o estatuto das estradas nacionais,
plano detalhado ou na ausência daquele, por constituem servidão non aedificandi as estradas nacio-
estudo específico para o efeito. nais e municipais.
Artigo 29º 2. Área de servidão de caminhos municipais: a faixa
Normas aplicáveis as áreas de protecção de 5m (cinco metros) non aedificandi adjacente aquela,
Estas áreas não apresentam incompatibilidades com contada a partir do eixo do mesmo.
outros usos, pois podem existir em qualquer lugar, na 3. Nas zonas urbanas o afastamento da faixa non ae-
medida que são resultado da vivência e interacção do dificandi é definido por plano detalhado.
homem com a natureza. Artigo 33º
Secção III Normas aplicáveis as zonas de servidão de infra-estruturas
Servidões
As zonas de servidão de infra-estruturas são incom-
Subsecção I patíveis com habitação ainda que ligada ao uso do solo,
Orla Marítima indústria pesada e ligeira, serviços/ terciário, equipa-
Artigo 30º mentos sociais, turismo, recreio urbano e rural, pequeno
Definição da área de orla marítima comércio e comércio grossista, aproveitamento agrícola,
florestal, extracções minerais e pesca.
1. É definida como sendo “os terrenos situados numa
zona considerada continuamente e no contorno de quais CAPÍTULO IV
quer baías estuários e esteiros, até 80 m (oitenta me- Classes de Espaço
tros), medidos do plano horizontal, a partir da linha das
máximas preia-mar”; Artigo 34º

2. Os terrenos referidos no número anterior pertencem Classificação


ao domínio público do Estado e, como tal devem merecer Constituem usos dominantes, compatíveis e incompatíveis
atenção e protecção especiais e, devem reger-se na base das classes de espaços, para classificação e qualificação do
dos princípios da inalienabilidade, da imprescritibilidade, solo, as definidas em conformidade com o disposto na
da impenhorabilidade e da desafectação.
Portaria 6 de 24 de Janeiro de 2011.
Artigo 31º
Secção I
Normas aplicáveis á orla marítima Espaços Canais de Infra-Estruturas Técnicas
1. Cabe à Câmara Municipal desenvolver as acções que Artigo 35º
considere necessárias para o estabelecimento dos pro-
Definição de espaços canais de infra-estruturas
gramas definitivos de ocupação destas zonas, bem como
todas as acções que conduzam à elaboração dos estudos Os espaços canais de infra-estruturas técnicas são
e projectos que assegurem a concretização e respectivas corredores que favorecem as ligações e suportam as redes
obras, de acordo com os objectivos expressos no Plano. de infra-estruturas técnicas no território.
2. As ocupações nas diversas áreas, na totalidade ou Artigo 36º
em parte, devem ser sempre acompanhadas de estudo de Normas aplicáveis aos espaços canais de infra-estruturas
âmbito paisagístico que respeite a arborização e trata-
mento dos espaços não ocupados e descreva as medidas 1. As áreas de espaços canais de infra-estruturas técnicas
de preservação ou de substituição do coberto vegetal, têm como uso incompatível a habitação ligada ao uso
quando este exista. do solo, a indústria pesada e ligeira, o estabelecimento
3. Na área da orla marítima, admite-se o licenciamento de equipamentos sociais, os serviços/terciário, pequeno
de intervenções, de apoio às actividades de turismo, comércio e grossista, turismo, recreio urbano e rural,
recreação, de lazer e de pesca desde que possuam um extracção mineira e pesca.
evidente interesse para o concelho, reconhecido pela
Câmara Municipal, e, cumulativamente: 2. Os espaços canais de Infra-estruturas de técnicas coin-
cidem com as áreas de servidão de infra-estruturas técnicas.
a) Não afectem negativamente as áreas envolventes,
quer do ponto de vista paisagístico quer da 3. A rede de circulação rodoviária e de peões é ordenada
sua utilização, podendo a Câmara Municipal e hierarquizada de acordo com as funções e características
exigir a elaboração de adequado estudo de das vias, conforme a seguir se define:
impacte ambiental e funcional;
a) Estrada nacional constitui a via rodoviária
b) Sejam criadas, a cargo dos interessados, todas as redes estruturante da circulação rodoviária que
e órgãos próprios de infra-estruturas necessárias
ultrapassa o âmbito de Pilão Cão e constitui
ao funcionamento autónomo da intervenção;
o principal eixo de ligação daquela às demais
c) Sejam executadas, a cargo dos interessados, todas localidades do município;
as infra-estruturas necessárias à construção,
incluindo a execução dos acessos viários à b) Estradas municipais constituem as vias
rede principal entendidos como necessários distribuidoras e de articulação no interior do
pela Câmara Municipal; núcleo urbano;
450 I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013

c) Caminhos municipais são vias de uso máximas preia-mar”, funcionam como área de equilíbrio
exclusivamente pedonal que atravessam paisagístico ambiental e dos ecossistemas marinho e
Pilão Cão e percorrem áreas de interesse terrestre.
paisagístico, de protecção ou reserva, com Artigo 44º
perfil variável nunca inferior a 1,5 metros de Normas aplicáveis a área costeira
largura; pavimento variável, admitindo-se
em terra batida. As áreas Costeiras têm como uso incompatível a habita-
ção, indústria pesada e ligeira, serviços/terciários, equipa-
d) O perfil transversal mínimo das vias é o definido
mentos sociais, turismo, recreio urbano, pequeno comercio
na planta de ordenamento, à escala de 1:7 500
e grossista, actividades agrícolas e extracção mineira.
Secção II
Artigo 45º
Áreas Não Edificáveis
Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis
Subsecção I
A edificabilidade quando compatível é admissível até
Área Agro-Silvo-Pastoril
um piso (R/chão).
Artigo 37º
Secção III
Definição da área agro-silvo-pastoril
Áreas Edificáveis
As áreas agro-silvo-pastoril, delimitadas na planta de
Subsecção I
ordenamento, distinguem-se pela sua menor capacidade
agrícola e pela aptidão para o desenvolvimento das acti- Aglomerado Rural
vidades de sequeiro e pastoreio. Artigo 46º
Artigo 38º Definição das áreas de aglomerado rural
Normas aplicáveis a área agro-silvo-pastoril 1. As áreas de aglomerado rural, correspondem aos
As áreas agro-silvo-pastoril têm como uso incompatível núcleos residenciais localizados na periferia dos centros
a indústria pesada, serviços/terciários, turismo, recreio dos aglomerados, delimitado na planta de ordenamento,
urbano, comércio grossista e extracção mineira. e que se caracterizam por serem áreas de grande indefi-
Artigo 39º
nição urbana onde subsiste a vivência rural.
Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis 2. A esta secção aplica-se o disposto no artigo 17º deste
Regulamento, com as devidas adaptações.
A edificabilidade quando compatível é admissível até
1 (um) piso (R/chão). Artigo 47º

Subsecção II Normas aplicáveis as áreas de aglomerado rural

Verde de Protecção e Enquadramento As áreas de aglomerado rural têm como uso incompatí-
Artigo 40º vel a indústria pesada, actividades florestais e extracção
Definição das áreas verde de enquadramento e protecção
mineira.
Artigo 48º
As áreas verdes de enquadramento e protecção, deli-
Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis
mitadas na planta de ordenamento, são faixas ou bolsas
de coberto vegetal de valor paisagístico, que servem para A edificabilidade quando compatível é admissível até
constituir áreas de enquadramento visual e paisagístico, 2 (dois) pisos (R/chão +1).
de protecção e de equilíbrio dos ecossistemas do lugar. Subsecção II
Artigo 41º Habitacional Mista
Normas aplicáveis as áreas verde de enquadramento e
Artigo 49º
protecção
Definição da zona habitacional mista
As áreas verde de protecção e enquadramento têm
como uso incompatível a habitação, indústria pesada e 1. A zona habitacional mista, corresponde aos núcleos
ligeira, serviços/terciários, equipamentos sociais, turismo, das proximidades dos centros, delimitados na planta
recreio urbano, pequeno comércio e grossista, extracção de Pilão Cão, caracterizado por ser a área urbana onde
mineira e pesca. predomina habitação.
Artigo 42º 2. A esta secção aplica-se o disposto no capítulo II deste
Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis Regulamento, com as devidas adaptações.
A edificabilidade quando compatível é admissível até Artigo 50º
1 (um) piso (R/chão). Normas aplicáveis a zona habitacional mista
Subsecção III As áreas habitacionais mistas têm como uso incompatí-
Área Costeira vel a indústria pesada, o recreio rural, comércio grossista,
Artigo 43º usos agrícolas, florestais, extracção mineira e pesca.
Definição da área costeira Artigo 51º
Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis
As áreas costeiras, sobrepondo-se à orla marítima,
abrangem toda a faixa de costa até 80m (oitenta me- A edificabilidade quando compatível é admissível até
tros), medidos no plano horizontal, a partir da linha das 2 (dois) pisos (R/chão +2).
I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013 451
Subsecção III CAPÍTULO V
Urbana Estruturante
Disposições Finais
Artigo 52º
Definição da área urbana estruturante Artigo 59º

1. A área urbana estruturante corresponde ao núcleo Omissões


central, delimitado na planta de ordenamento Pilão Cão,
Qualquer situação não prevista neste Regulamento
caracterizado por ser a área eminentemente urbana, onde
observa-se o disposto na legislação aplicável, incluindo o
se concentram os serviços e terciário.
Código de Posturas da Câmara Municipal de São Miguel.
2. A esta secção aplica-se o disposto no capítulo II deste
Regulamento, com as devidas adaptações. Artigo 60º

Artigo 53º Dúvidas


Tipologias e usos dominantes
Compete a Câmara Municipal a resolução das dúvidas
As áreas urbanas estruturantes têm como uso incom- que se suscitem na aplicação do presente Regulamento.
patível a indústria pesada, o recreio rural, comércio gros-
sista, usos agrícolas, florestais, extracção mineira e pesca. Artigo 61º

Artigo 54º Interpretação e aplicação


Índices e parâmetros urbanísticos aplicáveis
Para interpretação e aplicação do Plano Desenvolvi-
A edificabilidade quando compatível é admissível até mento Urbano de Pilão Cão, utiliza-se sempre a legislação
2 (dois) pisos (R/chão +2). em vigor pertinente a matéria.
Subsecção IV
Artigo 62º
Equipamentos sociais
Artigo 55º Consulta do Plano
Definição de equipamentos sociais
O Plano de Desenvolvimento Urbano de Pilão Cão,
1. As áreas de equipamentos sociais são áreas inseri- incluindo todos os seus elementos fundamentais, comple-
das no meio urbano e de uso exclusivo ao fim proposto e mentares e anexos, pode ser consultado pelos interessados
respectivos sistemas de apoios complementares, desig- na Câmara Municipal de São Miguel e na Direcção Geral
nadamente estacionamento de acordo com o artigo 22º do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano.
deste Regulamento.
Artigo 63º
2. As parcelas delimitadas na planta de ordenamen-
to, indicativas da instalação de equipamentos sociais, Entrada em vigor
existentes ou previstos, não podem ter função diversa O presente Plano entra em vigor na data da sua pu-
da definida senão quando tal seja justificado por Plano blicação no Boletim Oficial.
Director Municipal.
Artigo 56º ANEXO
Condições especiais de construção
As áreas de equipamentos sociais têm como uso incom-
patível a indústria pesada e ligeira, serviços/terciários,
turismo, o recreio rural, comércio grossista, agrícolas,
florestais, extracção mineira e pesca.
Artigo 57º
Dimensão dos lotes e condições de construção
A edificabilidade é admissível até 2 (dois) pisos (R/
chão +1).
Artigo 58º
Projectos
1. Compete à Câmara Municipal, em conjunto com a
Administração Central, a definição caso a caso do tipo
de equipamento a instalar, em acordo com os programas
regionais de construção de equipamentos colectivos.
2. Quando da realização dos equipamentos referidos no
número anterior, estes devem obrigatoriamente conter
áreas de estacionamento no interior da zona nas propor-
ções de uma viatura/ 100 m² (por cem metros quadrados)
de área de construção.
3. Deve ser previsto o tratamento dos espaços livres
exteriores, sendo obrigatória a arborização de passeios,
interiores de quarteirão e outros espaços livres, mesmo
que residuais.
452 I SÉRIE — NO 16 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 28 DE MARÇO DE 2013
PLANTA ENQUADRAMENTO

ANTE-PROJECTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO URBANO


PILÃO CÃO

- Limite do PDU (340ha)

- Limite do PD (46.7ha)

N
Proposta

Desenho

Coord. Arq./Urb.: João Vieira


Equipa:
Fase
ANTE-PROJECTO Escala nº

Aprovado Homologado
Data
Com. Acomp Pres. CM Ass. Mun. Governo
06/06/07

O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Emanuel Antero Garcia da Veiga

I SÉRIE

BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

Endereço Electronico: www.incv.cv

Av. da Macaronésia,cidade da Praia - Achada Grande Frente, República Cabo Verde


C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
Email: [email protected] / [email protected]

I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.

Você também pode gostar